Assobiar para o lado *

Há qualquer coisa de muito estranho neste País – João Cravinho, que foi várias vezes ministro e ocupou outros cargos de altíssima responsabilidade, denunciou lógicas de conluio, de compadrio, de tráfico de influências, como regra nas relações entre o poder político e algum poder económico (sempre muito bem encostado ao Estado), e, no entanto, quase ninguém parece atribuir importância ao caso.
Alguns textos em jornais, uma ou outra discussão avulsa, e pronto, tudo parece acabado, não se fala mais disso…
As autoridades de investigação, ultimamente tão aceleradas em dar credibilidade às declarações mais inauditas, não parecem conceder qualquer atenção a Cravinho: há corrupção boa e má.
Este é, talvez, o facto mais revelador do estado do regime.

Na mouche.
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É um bocado anedótico certos políticos darem imensa importancia a Cravinho, parabenizarem Cravinho, é o maior, mas depois nem concordam com o que ele propoe para resolver o problema, estao contra e votavam contra e até estao mais a favor das medidas propostas pelo governo. Enfim… se calhar sao parvinhos para rimar com cravinhos.
Deve ser existem politicos corruptos e corruptos politicos, os que aplaudem tudo que seja do contra politicamente desde que a coisa nao vá para a prática.
É tudo mas é, é louco. É a loucura! A loucura! lol
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Em sociologia de esquerda, esse fenómeno tem um nome feio: ANOMIA. Parecido com anemia e que sugere uma doença grave do organismo. Neste caso social.
No ISCTE, parece que não o estudam. As preocupações são de outro género. Por exemplo, como conquistar e manter o poder.
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.. Ou seja há os que nao assobiam para o lado, mas assim que a coisa fosse para colocar em prática, desatavam a patear.
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Um dos maiores problemas de Portugal é não se assumir como um país profundamente corrupto, como faz o líder da Associação de Municípios, e logo nesse ramo. Na verdade, em Portugal existem os corruptos, os que seriam corruptos como os que criticam se estivessem em posição de o fazer, e depois existem os outros, que me parece não serem a maioria. Talvez o mal de Cravinho seja não estar na Câmara Municipal do Porto. Aí sim, seria ouvido com honras de Estado, por uma polícia judiciária e um Ministério Público que se habituaram a espremer os outros para obter a medalha da maneira mais fácil. Infelizmente, essa maneira só funciona quando alguém quer falar e sente que a justiça está do seu lado, que não é o que se passa, nem passará. Não lhes é exigido muito trabalho. Basta irem por esse país fora e verem como bombas de gasolina são construidas à porta de escolas quando a distância mínima são 500m e depois ir ver os papéis. Quem os escreveu, quem os assinou, quem os aprovou, quem os encobriu. Só que não podem, nem querem. Aliás, de um país que aceita ser governado por um PM com um curso da f-escolinha, não se pode esperar outra coisa que são seja isto. E pior, agora já ninguém tem vergonha de o ser.
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Anomia, é aplaudir Cravinho só por mencionar a corrupçao mas fazer o que ele propoe é que .. também nao querem.. Balha-me nossa xenhora! Que sao é doidos.
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Por exemplo, para começar:
Haverá uma única câmara municipal, neste país anómico, em que os técnicos, com destaque para arquitectos e engenheiros, não ganhem por fora da tabela, alguma coisa mais do que o mero ordenado de 1500 euros, com projectos e assessorias várias a empreiteiros e particulares, na construção de casas e empreendimentos imobiliários?
Alguém duvida disto que fica escrto? Preciso repetir? Aí vai então:
Haverá uma única câmara municipal, neste país anómico, em que os técnicos, com destaque para arquitectos e engenheiros, não ganhem por fora da tabela, alguma coisa mais do que o mero ordenado de 1500 euros, com projectos e assessorias várias a empreiteiros e particulares, na construção de casas e empreendimentos imobiliários?
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Como é que se combate esta coisa, este fenómeno alargado, alastrado ao tecido social mais profundo ( linguagem de esquerda)?
COm uma investigação tipo mani pulite. A arrasar. Preparada com dezenas de polícias e magistrados encarregados de auditar, investigar empresas, ouvir empresários e particulares, permitir a denúncia dos particulares, sem consequências, como se fez na Itália com os arrependidos da Mafia.
Só isto, seria uma revolução social. Por isso mesmo, náo se faz. Seria imediatamente apodade de fundamentalismo e mais perseguida que qualquer acção da ASAE.
E no entanto, a corrpução é tão evidente, tão abrangente e tão perniciosa que seria necessária tal coisa.
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Nem a MIzé vai ouvir o Cravinho??
Ora bolas…. ela que é tão preocupada com estas coisas, tadinha anda tão ocupada com outras que já não tem tempo
Nem o ministério publico tem recursos pois já os gastou todos com o fcp e o boavista.
Agora deve estar a reler o livro da senhora dona Carolina, para apresentar recurso ao recurso do recurso.
Vida custa costa….
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e já agora..porque não xerocar o parabenizar?
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A Mizé não tem que ouvir nada nem ninguém, porque já falou e escreveu vezes sem conta do assunto. O marido idem, mas este anda mais associado aos fautores da grande corrupção, mesmo que não se dê conta. Pareceres e coisa e tal e tal e coisa, ajudam a amolecer o bestunto espicaçante.
Quem tem de ser ouvido, é a consciência colectiva, sob a forma de opinião generalizada de que estamos sob o signo da desgraça, por este caminho.
Quem deve contribuir para isso, são os jornais, em primeiro lugar. A tv é para as estrelas e as entrevistas ao poder do entretimento.
O problema é que uma denúncia isolada aqui; outra acolá, não leva a lado algum.
O Paulo Morais, pode falar à vontade porque já ninguém o teme. E isso é dramático.
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Talvez tenha percebido mal, mas há dias alguém dava conta que num dos processos de Fátima Felgueiras uma das testemunha abonatórias seria uma pessoa com o mesmo nome do juiz que foi acusado por alguns de ser quem a avisou que era necessário fugir porque ia ser presa. Quem o disse parecia bastante convencido. Confesso que me ficaram profundas dúvidas, porque se isso porventura fosse verdade, estaríamos já ao nível da capital Angolana.
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Este é, talvez, o facto
mais revelador do estado do regime:
há corrupção boa e má.
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Para os amigos tudo.
Para os inimigos nada.
Quanto aos restantes … cumpra-se a lei.
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Ninguém dá importância ao que Cravinho diz porque o que ele diz não merece que se lhe dê importância.
Cravinho “foi várias vezes ministro e ocupou outros cargos de altíssima responsabilidade” e estará numa posição privilegiada para denunciar casos concretos de corrupção. Tanto quanto sei, nunca o fez.
Enquanto deputado, Cravinho preparou um “pacote anti-corrupção”. Na véspera de esse “pacote” ser discutido e votado, Cravinho saiu do Parlamento para ocupar um tacho… perdão, um cargo internacional de nomeação política. Tiveram que ser outros (alguns dos – ou representantes dos – corruptos que esse “pacote” visava?) a defender as propostas legislativas de Cravinho. O resultado foi o que se viu.
Agora, Cravinho vem dizer generalidades (banalidades?) de que toda a gente tem noção mas sem contribuir com um nome que seja para identificar um caso concreto dos que afirma se multiplicam.
O que Cravinho diz não merece que se lhe dê importância porque são palavras inconsequentes de um hipócrita que não quer ajudar a resolver nada, apenas quer parecer que está do lado dos que acham mal que o problema exista.
Ou sabe de casos concretos que fundamentam as suas palavras e não se percebe (ou talvez se perceba) porque não os denuncia ou não sabe de casos concretos e as suas palavras não passam da expressão do que toda a gente diz. Em qualquer dos casos mais valia ficar calado.
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Estes “socialistas” têm de ser corridos do poder. O socialismo a sério colocava o País no lugar certo.
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Há uns tempos houve um concurso público para fechar uma circular em volta de Lisboa, e o vencedor foi a empresa que ficou em sétimo lugar. Apareceu nos jornais. Alguém viu o PM, a PJ, a oposição, a AR? Nada. Zero. Silêncio.
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“O socialismo a sério colocava o País no lugar certo”
O socialismo nunca deu certo em lugar algum.
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Todos sabemos dos casos concretos, porque eles são tão evidentes que nem adianta começar a enumerar.
Um pobre diabo, vindo das berças, com uma mão atrás e outra à frente, entra no partido certo, nas comissões certas, nas deputações mais acertadas e chega ao poder. Político, autárquico, real e concreto. Aquele que se basta com uma palavra e nem precisa de assinaturas comprometedoras. O poder de grupo restrito de certos amigalhaços de longa distância, muitas vezes da mesma terra e criação.
Um indivíduo destes- e há dezenas deles, nos dois principais partidos- é um predador em potència- e há dezenas deles em actividade corrente.
Toda a gente que se ponha um pouco a pensar, como é que um indivíduo que nunca ganharia mais de 2500 euros por mês, numa emprego qualquer, nessas circunstâncias, consegue amealhar um pecúlio em pouco tempo que lhe permite comprar uma casa que agora vale mais de 1 um milhão de euros, tem depósitos de dinheiro em lugar escondido, como se comprovou nos casos que se conhecem.
Mesmo assim, escapa sempre, com uma simples desculpa: estou inocente. Os outros que provem que não.
E é assim que a lei funciona.
O que Cravinho pretendia, numa das suas medidas mais tímidas, mas mais eficazes, era inverter esse ónus de prova diabólica. Fazer com que certos indivíduos que nada tendo de seu e chegando ao poder político com uma mão atrás e outra á frente, são obrigados, passados poucos anos, a dar a ex-mulheres pensões faraminosas de milhões de euros e repartir bens de milionário.
E ainda por cima, querem continuar no poder ou recandidatar-se aos mesmos cargos. Sem a mínima ponta de vergonha que seja.
Serão estes que Cravinho precisa de nomear?
Para quê? Não são conhecidos de toda a gente?!!
O problema é que o discurso desses corruptos de alto coturno, ilude a maior parte das pessoas. Perderam a vergonha há muito tempo e por isso, todo o mundo lhes pertence.
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O caso SIRESP é exemplar das dificuldades no combate à corrupção. Estude-se o caso, vejam-se as conexões, leia-se nas entrelinhas e perceba-se porque é que esse combate é um combate perdido, nos tempos que correm, com as pessoas que estão.
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O 24 Horas, anda a publicar há uns meses, as declarações de políticos apresentadas no Trib. Constitucional. Na maior parte dos casos que vou lendo, verifico que os visados, são pessoas relativamente modestas, de classe média, com rendimentos moderados e com empréstimos hipotecários.
Dão um belo retrato da nossa sociedade política, das aparências. E no entanto, sabemos como as coisas podem ser diferentes do que parecem.
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Corrigindo:
Fazer com que certos indivíduos que nada tendo de seu e chegando ao poder político com uma mão atrás e outra á frente, são obrigados, passados poucos anos, a dar a ex-mulheres pensões faraminosas de milhões de euros e repartir bens de milionário, fazer com que esses indivíduos justificassem o velho ditado: quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vêm…
No caso, é mais, quem cabritos e cabras tem, de onde é que lhe vieram? E obrigá-los a demonstrar por a+b. Com papéis e testemunhos e investigação aberta.
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O que não significa que muito do que diz Cravinho não faça sentido…
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Lembram-se do Bragaparques?
E do “Zé” da Câmara de Lisboa, que nunca mais falou no caso, nem sequer no túnel do Flopes?
Não há nada a fazer. Ou se aceita. Ou se emigra.
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A mesma entidade lança o concurso,tem o dinheiro,toma a decisão,tem os técnicos,controla a obra, esperamos o quê? Que sejam santos?
Já viram nos jornais ou na Justiça alguma entidade que lança concursos públicos ser, no seu todo,posta em causa? nunca! Escolhem quem não entra no sistema por opção ou porque o próprio sistema não deixa!perguntem aos jornalistas que eles sabem muito acerca disso!
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“Lembram-se do Bragaparques? E do “Zé” da Câmara de Lisboa, que nunca mais falou no caso, nem sequer no túnel do Flopes?”
Os problemas na CML desapareceram no dia das eleições. No dia anterior era um caos de tal ordem, que nem deinheiro para rolos de papel higiénico havia. Agora há vida. Até arranjaram um largo e um jardim, avisava há dias um jornal. Já só falta o resto.
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Caso Bragaparques:
Leiam as transcrições das conversas do Domingos de Braga, publicadas há uns tempos. Está lá tudo, sobre a pequena corrupção endémica e invencível.
Em Braga, o presidente é presidente há dezenas de anos. Chegou a haver um blog de anónimos ( todos cobardes pela certa e segundo certas concepções de cobardia que por aqui andam, por vezes), onde se denunciavam inúmeros desmandos.
Em Braga há PJ, MP, cidadãos.
Nenhuma pessoa, minimamente atenta, duvida da existência de corrpução na autarquia. O CDS em tempos, ( há vários anos, já), denunciou esquemas de corrupção. O processo, foi para a PJ, para o MP e por lá anda, a recolher indícios.
Segundo consta os indícios, brotarão espontaneamente das auditorias do IGAT…
Ninguém leva a sério uma coisa destas.
Logo, não adianta nomear, apontar, indicar pessoas.
É preciso, antes disso e acima de tudo, resolver atacar o polvo, numa operação mãos limpas a sério e com princípio meio e fim. Será uma das mais complexas investigações de sempre em Portugal, se abranger as principais autarquias.
E servirá de exemplo para a restantes. Deverá envolver vontade política de quem de direito ( ministério da Justiça, como aconteceu no caso FP25). Mas como isso, é como esperar por sapatos de defunto, podem já ir rezando o responso pelo combate á corrupção.
Estive a ler o artigo de Alfredo José de Sousa ( antigo presidente o Tribunal de Contas e um indivíduo sério), em que louva os esforços do PS pela nova legislação de prevenção da corrupção.
Até me ri. Alfredo José de Sousa, não conhece algumas autarquias, pelos vistos. Nem a dimensão do fenómeno.
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O Estado,mais as empresas públicas,mais 5/6 grupos económicos tomaram há muito a riquesa do país nas suas mãos.Com Salazar já era assim, chamava-se “condicionamento” industrial.Eram os mesmos.As obras públicas fazem o resto.Dá para o pessoal que está á mesa.Perguntem aos jornalistas e aos políticos que eles sabem! São eles que escondem o que não interessa e tornam público o que ataca o sistema.
façam uma auditoria ao património dos funcionários públicos e camarários cujo vencimento é conhecido!Não dá para entender! Vem de onde,a massa? Porque é que o PS não quer que o a riquesa seja escrutinada?
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Anónimo nº 2,
«É um bocado anedótico certos políticos darem imensa importancia a Cravinho, parabenizarem Cravinho, é o maior, mas depois nem concordam com o que ele propoe para resolver o problema…»
Não atinjo o ‘anedótico’…
Concordo com o diagnóstico, discordo da terapêutica. Concordo que a doença existe mas entendo que o remédio proposto é mau – qual é a anedota?
Enão julgar que o Cravinho faz bem em denunciar a sedimentação da corrupção no agir dos políticos é ter de, coerentemente, concordar com tudo que o autor do diagnóstico (um dos) proponha???
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José,
Sem discordar do que diz, julgo que a corrupção mais grave está ao nível da Administração Central e não da Local. É bom não confundir amendoins com bala de canhão…
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O meu ponto era que está a ficar incompreensível que um PGR afirme publicamente dar crédito a um livro de uma sra. de nome Carolina Salgado, dizendo às TV’s que “há ali coisas que Te~de ser investigadas” e depois ficar nesta apatia cúmplice quando João Cravinho diz aquilo que disse publicamente.
É o Mundo ao contrário…
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CAA
Não se deve mexer na barriga do burro quando está a comer.Dá coices! Todos sabemos e já foi mais que demonstrado ,e não venham com a estória do provar porque não é disso que se trata.Provar é para a justiça. Há que mudar o sistema,os intervenientes e o controle.Não podemos ter deputados que fazem as leis de manhã e que as aplicam á tarde em proveito dos seus clientes.Não podemos depender de funcionários que vendem dificuldades para cobrar facilidades.Porque é que tudo depende de autorização de técnidos que a mais das vezes foram companheiros de carteira dos técnicos privados?Exija-se mérito e responsabilidade!Quem fizer borrada deve levar pela medida grossa
.Há que cumprir o que está determinado.Exigir autorização central dos poderes públicos resolve alguma coisa? Se se cobrar responsabilidade e a justiça funcionar as coisas melhoram muito.
Veja-se o exemplo do prédio no Largo do Rato.Estamos a discutir agora quando os promotores já têm a garantia que se vai fazer,se não pedem uma indemnização milionária!!!Tudo feito nas costas das pessoas!
Quem são os responsáveis?Quem autorizou? O que ganharam com isso?Estão todos na CML.É só investigar!
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Também concordo com a sua opinião implícita, a de que o PGR, em geral, adora dizer coisas, e numa maioria das vezes diz coisas a mais, mas decerto que o Carlos Abreu Amorim terá levado em consideração que “as coisas” escritas por (ou em nome de) Carolina Salgado serão bastante mais concretas do que as generalidades proferidas por João Cravinho – Quem? Como? Quando?
Se considera que o PGR “assobia para o lado”, é defensável reconhecer que o faz em relação a “bojardas mandadas para o ar”…
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O problema de Cravinho é que diz que há corrupção, mas não concretiza, não apresenta provas, não denuncia. Or5a, os tribunais, a polícia precisam de provas para actuar. O bastonário Marinho também afirmou que há currupção, mas, quando foi chyamado ao MP, não foi capaz de apresentar uma única prova! Fantástico! É evidente que o MP teve de encerrar a acusação…por falta de provas!
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«lógicas de conluio, de compadrio, de tráfico de influências, … … ninguém parece atribuir importância ao caso» – sobre João Cravinho.
E ele, o muito poderoso ministro da construção, quando tutelava a JAE, deu alguma importância à dita?
Ou um certo general engenheiro que por ali passou, não tendo cartão do PS, quando falou de «corrupção», não lhe merecia qq credibilidade?
Que quer este Cravinho?
Mais um nome da bela lista de reformados que regem os melhores lugares dependentes do Estado nas EP. Este Cravinho, em Londres.
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De duas uma:
ou estamos quase todos –e este quase é significativo e importante– a delirar presumindo que houve e continua a haver mega-corrupção,
ou então,
nunca houve nem há mega-corrupção, porque os indiciados por Cravinho, Morgado ou Sanches, jantam ou almoçam (às vezes) no restaurante onde estamos. Por coincidência, no mesmo restaurante, esclareci.
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Mr. CAA,
Absolutamente de acordo com o que escreveu no comentário 31.
Conheço alguns “cavalheiros” que não podem ouvir o número “31”, ripostam logo: “31 ? Hummm? 31 ? Quem é que me arranjou um 31 ?”
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Esse Cravinho é o tal que defende à outrance o aeroporto na Ota.
Alguém adivinha porquê? 🙂
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Dasse,
O aeroporto na Ota, seria TAMBÉM uma obra DO PARTIDO SOCIALISTA DA QUAL ALGUNS SOCIALISTAS (uns quantos AUTARCAS INCLUÍDOS) iriam usufruir dividendos pessoais. Investiram em terrenos. Perderam tudo. Surgiram AVC’s….
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31 é um número de grau. 33, outro. O Triste nunca passou desse patamar, no clube secreto. Nunca precisou.
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…enquanto Bruxelas aguentar as “pontas”, não haverá ameaça para o Regime, mesmo que a miséria aumente desmesuradamente e a emigração expurgue “os que estão a mais”.
Mas, nada é eterno. Não foi a I Republica, nem a II Republica. A III Republica também não será.
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José,
coment. 27,
Pontualmente de acordo consigo sobre a generalidade dos “casos”.
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José, com a suas intervenções dá vontade de descer da burra e montar um cavalo. Bem haja.
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Podiamos estar umas horas a postar sobre fenómenos de corrupção,neopotismo e tráfico de influências, muitos deles acobertados por leis feitas por medida.
Querem melhor exemplo que a morte anunciada da Operação Furacão?
Conseguem compreender agora a urgência da publicação do novo Código do Processo Penal, contra a opinião de magistrados, advogados e opinião pública? Urgência essa justificada pelas injustiças da prisão preventiva?
Pois a resposta aqui está, a razão de tal urgência – a operação Furacão vai desvanecer-se numa pequena brisa de prescrições e dilações.
Contra a vontade do PGR e com o aval do governo.
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Ideiafixa,
…isso é o que se chama uma “fixação” do pessoal legislador e jurista, com a caneta cheia de tinta pelo poder político para não perturbar a economia, os partidos e o Estado…
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Um velho amigo meu, pessoa que encara a vida com grande desencanto e olha para a política com extremo cinismo, costuma dizer:
«Não sei se está bem ou se está mal. Darei a minha opinião em função dos resultados…»
Neste caso, vejamos os resultados CONCRETOS da actual política, pondo-os em números:
QUANTOS CORRUPTOS ESTÃO PRESOS (ou o foram ultimamente)- “Zero” ou “Zero-vírgula-zero”?
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Mr. Carlos Medina Ribeiro,
Esta, custar-lhe-á a acreditar, mas é verdadeira: conheço um fulano, dono dum café que proporciona o CManhã e o DEconómico aos clientes, que guarda esses jornais à noite. Para os ler dois dias depois, “para saber se disseram verdades ou mentiras” !… E esta, hein ?
Há corruptos presos. Há, também, alguns corruptores detidos.
Uns, estão presos; outros, são detidos. Se “ficam” ou não ficam, eis a diferença.
Dentre os que efectivamente estão presos, parece que raia miúda. Aos tubarões, são-lhes lançadas redes rotas.
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Paredes. Vereador perdeu o lugar e logo ganhou concurso para técnico da câmara.
Manuel Fernando Rocha era até há pouco tempo vereador das Obras Particulares na Câmara de Paredes. Mas saiu. Celso Ferreira(PSD), presidente, logo garantiu que Manuel Rocha iria continuar no Urbanismo municipal. E assim é. Rocha venceu um concurso para técnico superior na área de gestão, batendo outros cinco candidatos. O júri incluía um vereador, um técnico municipal e um chefe de divisão da câmara.
O ex-vereador, agora técnico superior, fica com um contrato de 12 meses com um vencimento mensal ilíquido de 3000€.
In Diário de Notícias, Sábado, 2 de Agosto de 2008
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Mr. Eduardo Correia,
Nada a fazer.
Creio cada vez mais que a fraude, acorrupção, a corruptela, o favor, a cunha, o desenrasca, é mesmo genético. Dos portugueses.
Hábitos….ancestrais !
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E um tal Nazaré ( de quem já por aqui falamos em tempos), saiu da PT, mas ainda lá continua. Em espírito e com gabinete e mordomias salariais. É o que dizem os jornais.
Será verdade?
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Pois dizem dizem.até a Mizé diz……
o problema que se aponta é exactamente esse….
vão dizendo……
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Socrates assustou-se emandou o Cravinho, para Londres, se aquela estória tem continuado, ele não sabia quando parava……
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A tua coerencia e a tua melhor qualidade CAA.
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