Saltar para o conteúdo

Grandes frases do regime:

10 Agosto, 2008

«Ainda por cima, a verdade é que, por um lado, as SCUT’s se pagam a si próprias em termos orçamentais: dão mais receitas ao orçamento do que custam em despesa orçamental.»

João Cravinho, 2006

20 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Pêndulo permalink
    10 Agosto, 2008 15:23

    Ou seja, as concessionárias pagam tanto de IRC e IVA como o Estado lhes paga a eles.
    Sendo o presidente de uma data de SCUT e da AENOR, Luís Parreirão Gonçalves, ex-secretário de Estado das obras públicas e da Administração Interna, dos governos Guterres que lançaram as SCUT, o colega de partido-partido com quem agora negoceia as contrapartidas pelo alterar dos contratos firmados…pelo mesmo partido- Cravinho não o poderia ter avisado que não se metesse a presidente de empresas destinadas à falência?

    É este o mesmo Cravinho que é apresentado como paladino do combate à corrupção?

    Gostar

  2. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    10 Agosto, 2008 15:30

    Pêndulo
    Não se preocupe. As empresas podem ir à falência, mas o presidente não vai.

    Gostar

  3. Desconhecida's avatar
    Aldina permalink
    10 Agosto, 2008 15:38

    Ele lá sabe o que andou a fazer, quando estava na manjedoura. Agora come ração e da boa!

    Gostar

  4. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    10 Agosto, 2008 15:54

    Esta frase é uma grande frase mas encobre mais do que explícita.Quererá dizer que quem fica a perder é quem já paga impostos? Bem, é um dos talentos socialistas.Quem paga impostos está sempre tramado.E que belos empregos eles arranjaram para si próprios.

    Gostar

  5. Desconhecida's avatar
    Eu ou outro, tanto faz permalink
    10 Agosto, 2008 16:20

    Para quem não percebe e para quem faz de conta:
    É evidente que o acréscimo de riqueza que os Empresários (notem o E maiúsculo) podem criar(e em alguns casos até criam) potenciado pelo acréscimo de condições que as SCUTS vieram criar em tantans regiões antes sem acessos ou com acessos absolutamente inadequados, cria, em termos de receita directa e indirecta do Estado (noossa) muito mais do que aquilo que poderiam render em portagens se fosse esse o seu único e mesquinho objectivo.
    As acessibilidades não são um instrumento de receitas mas sim uma ferramenta para alavancar as economias.
    E quem o não percebe….
    enfim

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    10 Agosto, 2008 17:02

    “É evidente que o acréscimo de riqueza que os Empresários (notem o E maiúsculo) podem criar” (…)

    PODIAM criar se não estivessem tão ocupados a pagar as “alavancas” todas que o querido Estado cria em nome deles mas cujos grandes, e tantas vezes únicos, beneficiados são os que “abnegadamente” as encomendam e depois dirigem… Por um preço, obviamente… 🙂

    Gostar

  7. Pedro Braz Teixeira's avatar
    10 Agosto, 2008 17:13

    Este Cravinho é um talento desperdiçado, que está a fazer muita falta aos Malucos do Riso.

    Gostar

  8. MJRB's avatar
    10 Agosto, 2008 17:17

    A verdade nua e crua para que os “idiotas úteis” do regime e o povo-NADA mais uma vez a saboreiem.

    Votem, continuem a votar no carrasco…

    Gostar

  9. MJRB's avatar
    10 Agosto, 2008 17:20

    De vez em quando, João Cravinho revela “umas coisas”….mas, gaita(!) volta a Londres com “a consciência tranquila”.
    Obviamente Londres é muito melhor do que Lisboa, também para estes casos.

    Gostar

  10. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    10 Agosto, 2008 17:24

    5 – a questão é que Cravinho diz explicitamente “orçamentais” !Receitas e Despesas!

    Gostar

  11. Carlos's avatar
    10 Agosto, 2008 18:45

    Esse Cravinho não é o mesmo que continua teimosamente a defender a OTA ?
    As SCUTs pagam-SE a si próprias. “Aquele SE” representa o “Zé pagante” que pagará o preço empolado das estradas mais outro tanto de juros à banca. No fim as Scuts pagaram-SE… melhor, pagámos todos por um preço várias vezes superior ao custo efectivo.

    Cravinho padece da “teimosia socialista”. Uma vez defendida uma borrada, é defender até ao fim! É por estas que Cravinho não convence quando vem com as suas preocupações com a corrupção.

    Gostar

  12. Desconhecida's avatar
    Miguel Lopes permalink
    10 Agosto, 2008 18:54

    “Ou seja, as concessionárias pagam tanto de IRC e IVA como o Estado lhes paga a eles.”

    Não…mas pergunte aí que alguém deve saber..

    Gostar

  13. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    10 Agosto, 2008 19:35

    Cravinho é cravo-de-cabecinha.
    De cabecinha!…

    Gostar

  14. Henrique's avatar
  15. Desconhecida's avatar
    O utilizador-pagador permalink
    10 Agosto, 2008 20:35

    São as externalidades, estúpido!

    Carlos, não quer pagar as vias? Trata-se disso com umas portagens à saída da sua porta para poder pagar logo ali o calço que vai gastar e a limpeza da rua que vai sujar. Depois é só pôr portagens de 100 em 100 metros de forma a imputar da forma o mais perfeita possível o custo de cada um. Tudo menos colectivismo!!

    Gostar

  16. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    10 Agosto, 2008 21:56

    “São as externalidades, estúpido!”

    So cute!… 😀

    E o balúrdio em carga fiscal que já é extorquido serve só para pagar os ordenados dos senhores que vão decidir onde cobrar mais a seguir ou ainda sobrará qualquer coisinha para aquilo que verdadeiramente é suposto eles pagarem? 🙂

    Gostar

  17. Bravo's avatar
    Bravo permalink
    10 Agosto, 2008 22:00

    Fontes Pereira de Melo,
    devia pensar do mesmo modo. Do ilustre Cravinho.
    Em 1892/93, o país na banca rota
    e a falta de crédito em Londres e Paris.
    Até um empréstimo em 1902, acabado de pagar em 2000.

    Gostar

  18. Desconhecida's avatar
    Aldina permalink
    10 Agosto, 2008 22:01

    Cravinho nomeou o Garcia doa Santos para presidente da JAE com a missão de “limpar” a zona, mas quando viu que ele ia dar uma vassourada nos seus amigos demitiu-o e o processo acabou.

    Gostar

  19. C. Medina Ribeiro's avatar
    10 Agosto, 2008 22:31

    Concorde-se ou não, a ideia de Cravinho está perfeitamente explicada no comentário das 4:20 pm, da autoria de “Eu ou outro, tanto faz”.

    Sendo (ou pretendendo ser) instrumentos de desenvolvimento de regiões desfavorecidas, as SCUT potenciariam a criação, nelas, de riqueza que, em boa parte, reverteria para o Estado. A ideia subjacente é que essa verba seria superior à das portagens que ficam por receber.

    Não sei se a presunção é correcta ou não. Decerto haverá quem o saiba. No entanto, situações dessas não têm nada de extraordinário (*).
    Note-se que a isenção de portagens nessas vias está condicionada ao índice de desenvolvimento das regiões que atravessam. Ou seja: uma vez cumprida a sua função, e havendo alternativas rodoviárias, as portagens deverão ser introduzidas.

    (*) Quando, p.ex., o IVA é mais baixo nas Regiões Autónomas do que no Continente, é algo de semelhante que ocorre.

    Gostar

  20. Desconhecida's avatar
    Doe, J permalink
    11 Agosto, 2008 15:26

    “(…)as SCUT potenciariam a criação, nelas, de riqueza que, em boa parte, reverteria para o Estado”

    O que é uma outra maneira de dizer que os cidadãos servem apenas para alimentar o Estado.

    Gostar

Deixe uma resposta para C. Medina Ribeiro Cancelar resposta