Criminalidade
22 Agosto, 2008
Alguém tem estatísticas que demonstrem um alegado aumento da criminalidade nas últimas 3 semanas? No último ano?
76 comentários
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Alguém tem estatísticas que demonstrem um alegado aumento da criminalidade nas últimas 3 semanas? No último ano?
Não aconteceu em Portugal mas é na mesma um video elucidativo.
Assalto,com agressão fisica, a uma mulher idosa num elevador
http://www.wnbc.com/news/17225295/detail.html?dl=mainclick
Ver video do lado direito da página
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ehehe
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São os resultados directos da utilização de sniperes. Estes, em vez de terem efeitos dissuasores como nos garantiam, têm efeitos de espicaçar ainda mais os criminosos.
Ou se calhar são os meios de comunicação estão mais atentos a casos de criminalidade. Modas.
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Aumento de noticias conta?
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Abafadas.
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««Aumento de noticias conta?»»
Óbvio que não. Aumento da frequência de notícias sobre X não implica aumento da frequência de X.
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A questão é da violência dos crimes cometidos. Isso é que se está a tornar assustador.
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««A questão é da violência dos crimes cometidos. Isso é que se está a tornar assustador.»»
Os crimes violentos estão a aumentar? O que é que dizem as estatísticas?
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Por enquanto ainda não levei nenhum tiro nem facada, portanto não há qualquer criminalidade neste país.
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O Rui Pereira tem. Ele depois apresenta o Estudo, que vai encomendar, para analisar os números.
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João, pode brincar se quiser. O que eu sei é que eu voltei da Africa do Sul há 6 anos e pela primeira vez tenho uma sensacão de “dejá vu”.
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««João, pode brincar se quiser. O que eu sei é que eu voltei da Africa do Sul há 6 anos e pela primeira vez tenho uma sensacão de “dejá vu”.»»
Eu não estou a vrincar. Estou a pedri-lhe que me demonstre com estatística que houve um aumento de criminalidade. As suas sensações subjectivas não me dizem nada. Não emprenho de ouvido.
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com o empobrecimento do país os assaltos vão aumentar exponencialmente e a concorrência entre ladrões será feroz. alguns serão assaltados depois dos assaltos que acabaram de efectuar.
para o ministro das policias a culpa é do psd
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Ó Sam, com o empobrecimento do país os ladroes vao mas é roubar para outro país. Nao compensa o esforço do crime.
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As minhas sensações precedem as estatísticas. É esta também a minha experiência. E quando vejo os pruridos morais todos do João em relação ao assalto ao BES, sei que é por ser uma situação inusitada em Portugal. Se fosse mais comum, se chegasse a uma situação de extrema inseguranca, já se estaria nas tintas para os direitos daqueles que tao levianamente põem em perigo a vida dos outros.
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««As minhas sensações precedem as estatísticas. É esta também a minha experiência.»»
??
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Foi assim que começou na Africa do Sul. O crime a aumentar de dia para dia, de mês para mês, as estatísticas são tiradas muito depois. Aqui só não acontecerá isso porque há muitos menos potenciais criminosos e porque a polícia parece conseguir controlar a situação.
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tina Diz:
22 Agosto, 2008 às 11:16 pm
Aqui só não acontecerá isso porque há muitos menos potenciais criminosos
A imigração sem qualquer controlo vai-se encarregar de encher o país de potenciais criminosos
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Tem a policia. Cada vez que ocorre um crime ,( e a policia tem conhecimento , claro), os tipos preenchem para lá uns papelinhos na esquadra, que depois irão pro departamento de estatistica geral . Não sei se tratam os dados ao mês ou trimestre , mas disponibilizam-nas se as pedirmos. Claro que a esta altura do campeonato terá de pedi-las de concelho em concelho .
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Tina,
Já reparou até que ponto a sua posição sobre a criminalidade é irracional? Tem alguma estatística que demonstre um aumento de criminalidade em Portugal? Não tem. Parece ter apenas a tese não comprovada que as suas sensações têm valor científico. Acha mesmo que “sensações” podem ser levadas a sério como indicador de criminalidade?
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Com um simples poste se vê que o Joao Miranda não deve ter sido assalto nos ultimos, não vive numa zona má, não costuma andar de transportes nem passear ah noite (por lisboa por exemplo) caso contrario ja’ se tinha apercebido do obvio e nem sequer tinha escrito este post. Enfim, eu quando vivia alheado de tudo tambem achava exagero, agora nem por isso..
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««Com um simples poste se vê que o Joao Miranda não deve ter sido assalto nos ultimos, não vive numa zona má, não costuma andar de transportes nem passear ah noite (por lisboa por exemplo) caso contrario ja’ se tinha apercebido do obvio e nem sequer tinha escrito este post. Enfim, eu quando vivia alheado de tudo tambem achava exagero, agora nem por isso.»»
Ou seja, o F acha correcto que se usem experiências pessoais para determinar tendências nacionais. Mais uma posição irracional. É importante que elas sejam expressas. Percebe-se melhor como funciona o discurso demagógico sobre criminalidade.
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Por acaso as experiencias pessoais de quase toda a gente com quem falo vão no sentido de que a criminalidade é cada vez maior.Talvez seja apenas uma coincidencia. Talvez eu ande a falar com as pessoas erradas….tenho que começar a falar mais com pessoas de esquerda.
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João, alguma vez antes, ouviu tanto sobre assaltos à mão armada, hijackings e roubo a multibancos? É essa violência de que eu estou a falar. Não me venha dizer que foi sempre assim. E o que eu também queria dizer, que já não tem que ver com o post, e por experiência de ter vivido no país mais violento do mundo, é que não há coitadinhos desesperados. O que há são criminosos que se aproveitam da fragilidade dos meios policiais. Se a polícia for forte, ninguém se atreve em primeiro lugar, os coitadihos desesperados desaparecem todos. O que aconteceu no BES foi importante para passar a mensagem. Se a polícia não entrar a matar, então muitos inocentes morrerão antes disso. E haverá muitas mais situações em que infelizmente a polícia não terá controlo, hijacking, etc.
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As experiências pessoais (neste caso sobretudo) demonstram-nos o quão perto esta’ a tal realidade que as vezes vemos ah distancia, agora que ate tenho carro reconheço que deixei de sentir muito do medo que tinha ao andar a horas normalíssimas de metro ou comboio durante o verão. Desde ja’ lhe garanto que não sou o único a sentir o mesmo, isto quem fala de verão falar do resto do ano ah noite. Conheço dezenas de pessoas que são assaltas e ja’ nem sequer apresentam queixa, não conta para a estatística, por isso de que vale ela ? O sentimento de medo de que falo não se ganha ao olhar para uma estatística, o medo vive-se e ele anda por ai.
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««João, alguma vez antes, ouviu tanto sobre assaltos à mão armada, hijackings e roubo a multibancos? »»
Todos os Verões e todos os períodos pré-eleitorais. Só a falta de memória ou a memória selectiva é que pode levar alguém a acreditar que este fenómeno é novo em Portugal. Quase todos os Verões há um pico de notícias sobre criminalidade.
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“demonstrem um alegado aumento da criminalidade nas últimas 3 semanas?”
Não tenho números e não sei se estatisticamente aumentaram. Nem me interessa muito se a variação foi de mais ou menos 0,5%, 5% ou 10%.
Mas que os gatilhos andam mais leves porque se lêem/ouvem mais relatos de tiros efectivamente disparados não tenho grandes duvidas. E, lamentavelmente, não é de há 3 semanas para cá.
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««Se a polícia não entrar a matar, então muitos inocentes morrerão antes disso. »»
Bem, o que temos visto é a polícia matar pessoas que, em termos legais, se presumem inocentes. O último foi um miúdo de 13 anos. Ficamos todos muito mais seguros, não lhe parece?
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««As experiências pessoais (neste caso sobretudo) demonstram-nos o quão perto esta’ a tal realidade que as vezes vemos ah distancia»»
Bastaria pensar um pouco na teoria das probabilidades para perceber que nao se podem tirar tendências nacionais de experiências pessoais. As experiências pessoais só por acaso é que representam a média da população.
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««Mas que os gatilhos andam mais leves porque se lêem/ouvem mais relatos de tiros efectivamente disparados não tenho grandes duvidas.»»
Só posso concluir que o seu processo de formação da opinião não é muito rigoroso. A percepção que se obtém a partir de notícias tem grandes probabilidades de estar errada. Basta que se atravesse um período em que as notícias sobre criminalidade mereçam mais destaque.
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“Basta que se atravesse um período em que as notícias sobre criminalidade mereçam mais destaque.”
Ou ler o Correio da Manhã há mais de 3 semanas. 🙂
Porque os relatos de assaltos são contínuos. Mas tiros disparados nem tanto. 🙂
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««Ou ler o Correio da Manhã há mais de 3 semanas. 🙂
Porque os relatos de assaltos são contínuos. Mas tiros disparados nem tanto. :)»»
Como é a leitura do Correio da Manhã pode permitir determinar tendências na criminalidade? O Correio da Manhã noticia crimes todos os dias, com tiros e tudo, desde há anos. Todos os dias há crimes para noticiar, o Correio da Manhã limita-se a preencher as páginas limitadas que tem com parte dos crimes do dia.
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O João não está a ser honesto. Hijacking é uma nova moda em Portugal. Assaltos a bancos, tão frequentes agora, também não me lembro de ter acontecido tanto antes…Quanto àquela do miúdo que morreu, foi azar, mas é mesmo assim, eles também tentaram atropelar o polícia e se o polícia tivesse morrido todos teriam achado natural, ninguém se mostraria tão indignado como com a morte do miúdo. Havendo esta inversão de valores, então é natural que a criminalidade aumente.
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http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=345926&page=0
“O director do Observatório de Segurança disse hoje que a criminalidade violenta «chegou para ficar e conquistar terreno» em Portugal, com grande capacidade de organização e qualidade de meios, tal como já acontece no resto da Europa.”
Será que este Sr terá números ou está falar de cor? Talvez seja porque só agora lhe ligaram a TVCabo no escritório? E logo nas férias, já foi azar! 😉
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««O João não está a ser honesto. Hijacking é uma nova moda em Portugal.»»
E o que é que isso prova? Não lhe parece natural que os criminosos mudem frequentemente de táctica?
«« Assaltos a bancos, tão frequentes agora, também não me lembro de ter acontecido tanto antes…»»
Como é que sabe que não acontecia? O facto de não se lembrar não prova que não acontecia. Para além do mais, a criminalidade muda com o tempo. Há épocas em que se assaltam bancos, há outras em que se trafica droga. Olhar para o crime da moda e ignorar os crimes que deixaram de estar na moda não é propriamente uma forma racional de analisar a criminalidade.
««Quanto àquela do miúdo que morreu, foi azar, mas é mesmo assim, eles também tentaram atropelar o polícia e se o polícia tivesse morrido todos teriam achado natural, ninguém se mostraria tão indignado como com a morte do miúdo.»»
A questão é que o miúdo é inocente até prova em contrário. O “azar” não é desculpa. Eu não fico mais seguro se a actuação da polícia propiciar esse tipo de azares.
«« Havendo esta inversão de valores, então é natural que a criminalidade aumente.»»
Qual inversão de valores? A única inversão de valores que eu detecto é a valorização da polícia enquanto grupo de repressão de cidadãos que são inocentes até prova em contrário.
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««Será que este Sr terá números ou está falar de cor?»»
A verdade é que os tais números não foram revelados. O que tem sido revelado são números parciais que nada provam.
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Doe, esqueceu-se de acrescentar isto que é tão importante para as estatísticas do João
“A criminalidade organizada de qualidade e com profissionalismo está a aumentar. Em termos estatísticos não deve ter reflexos, mas estão a surgir cada vez mais situações», disse o General Garcia Leandro em declarações à agência Lusa.”
Viu João, as minhas sensações estavam certissimas.
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Quando levar 2 balázios nas trombas pode ser que acorde para a realidade…
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««“A criminalidade organizada de qualidade e com profissionalismo está a aumentar. Em termos estatísticos não deve ter reflexos, mas estão a surgir cada vez mais situações»»»
Mas onde é que estão os dados que demonstrem essas afirmações? Isso é uma opinião do General Garcia Leandro que ele não justifica com dados. É um achismo. Só demonstra falta de rigor e profissionalismo. Curiosamente, este tipo de falta de rigor é típico dos próprios responsáveis das instituições públicas, o que é ainda mais preocupante.
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“A única inversão de valores que eu detecto é a valorização da polícia enquanto grupo de repressão de cidadãos que são inocentes até prova em contrário.”
Pois, e ainda nem sequer chegámos à situacão de ter que provar, altura em que só 3 em cada 10 crimes chegam a tribunal e 2 têm de ser anulados por falta de provas ou pesquisas ilegais, resultando que só 1 criminoso em cada 10 é condenado. Entretanto sobram pelo menos 9 inocentes mortos.
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««Quando levar 2 balázios nas trombas pode ser que acorde para a realidade…»»
Porque é que insistem em dar razão ao post de forma tão evidente? Quer dizer que a posição de alguém sobre a criminalidade depende do facto de ser vítima de criminalidade?
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“Isso é uma opinião do General Garcia Leandro que ele não justifica com dados”
Claro que se justifica, ele falou na qualidade da actuação e não quantidade, é por observação da realidade.
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««Pois, e ainda nem sequer chegámos à situacão de ter que provar, altura em que só 3 em cada 10 crimes chegam a tribunal e 2 têm de ser anulados por falta de provas ou pesquisas ilegais, resultando que só 1 criminoso em cada 10 é condenado. Entretanto sobram pelo menos 9 inocentes mortos.»»
Não percebi. Está a defender que os cidadãos devem ser condenados mesmo quando há falta de provas? A Tina em vez de exigir que a polícia se substitua aos tribunais punindo presumíveis inocentes, devia exigir que a polícia seja competente e reúna as provas necessárias para condenar quem de facto cometeu crimes. O que a Tina faz é o mesmo que a populaça. Quer que a polícia linche cidadãos suspeitos.
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««Claro que se justifica, ele falou na qualidade da actuação e não quantidade, é por observação da realidade.»»
Onde estão os dados?
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««Viu João, as minhas sensações estavam certissimas.»»
Isto é divertido. A Tina tenta justificas as suas sensações com as sensações do General Garcia Leandro. Mas onde é que estão os dados numéricos que demonstrem o que quer que seja?
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Os penalistas apontavam aqui há uns anos 3 finalidades às sanções penais que vou exprimir em palavras simples: 1) pagar pela culpa 2)ameaçar potenciais criminosos 3) recuperar o delinquente. Alguma coisa disto o nosso sistema legal, judiciário e penitenciário faz? E mais, as estatísticas não me dizem nada: as « cifras negras» da ciminalidade ( o que não passa pelo crivo oficial, por medo de represálias face à inoperância da Justiça) é notoriamente assustador. E isto é já um facto notório, como se diz em Direito.
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Sabe o que o hijacking significa João? É que os assaltantes preferem apontar uma pistola à cabeça do proprietário e levar o carro. Enquanto dantes tentavam roubar o carro, sem haver confronto pessoal. Esta mudança de táctica implica um aumento no nível de violência.
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“Isto é divertido. A Tina tenta justificas as suas sensações com as sensações do General Garcia Leandro.”
Pois, tanto o General Leandro como eu achamos que ontem estava mais frio do que hoje. Ambos tivemos que usar um casaco à noite e hoje não, mas se calhar estávamos errados, temos de verificar o termómetro.
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O Ministro anuncia que há mais crimes tendo estatísticas que dizem o contrário! segundo informação de JM !
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“Quer que a polícia linche cidadãos suspeitos.”
Depende de quão suspeito. Se esse cidadão estiver armado no meio de inocentes, ou tentar fugir, quero.
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Este aumento de noticias sobre a insegurança, é identico a história do telemóvel q a professora tirou à aluna. Até esse dia, parecia q n não havia indisciplina nas escolas, depois, todos dos dias pareciam casos de agressões e violencia. Algum tempo depois o problema ficou resolvido porque deixou de aparecer nas noticias.
É como a crise. Desaparecerá se deixaram de falar nela.
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««Depende de quão suspeito. Se esse cidadão estiver armado no meio de inocentes, ou tentar fugir, quero.»»
E suponho que confia na polícia para avaliar o grau de suspeição. Nesse caso, devíamos dispensar os tribunais. É uma perda de tempo e de dinheiro.
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««Sabe o que o hijacking significa João? É que os assaltantes preferem apontar uma pistola à cabeça do proprietário e levar o carro. Enquanto dantes tentavam roubar o carro, sem haver confronto pessoal. Esta mudança de táctica implica um aumento no nível de violência.»»
Mas quem lhe disse que os ladrões que agora fazem carjacking dantes se limitavam a roubar carros sem ameaças? Quem lhe garante que os assaltantes que fazem carjacjing não são ex-traficantes de droga ou assassinos profissionais? Cada ver me impressiono mais com as suas análises. Então é assim que forma opinião?
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««Pois, tanto o General Leandro como eu achamos que ontem estava mais frio do que hoje. Ambos tivemos que usar um casaco à noite e hoje não, mas se calhar estávamos errados, temos de verificar o termómetro.»»
Mas é esse o seu argumento? Sensações subjectivas? Não é por acaso que toda a gente tem a sensação que o aquecimento real existe, mesmo que as variações de temperatura em causa nem sequer sejam detectáveis pelos sentidos. As percepções humanas são facilmente influenciáveis. Como é que através de percepções se consegue detectar variações da criminalidade da ordem dos 20% ao ano (se tanto)?
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Nunca tinha observado um tão grande grau de anormalidade nos comentários a um post, não sei como é que o João tem paciência para ripostar.
Fazem-se odes à liberdade, mas parece que neste país ninguém sabe o que é liberdade. Toda esta gente viveria muito mais satisfeita num regime em que o estado conferisse a uma polícia autoridade total.
Ridículo.
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Valia a pena enumerar todos os disparates que a Tina disse, estou certo que o João seria capaz, com o seu espírito super-analítico.
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O João até pode vir a meter a pata na poça quando, na eventualidade de serem revelados dados, se mostre objectivamente que a criminalidade aumentou nas semanas recentes. Mas tem toda a razão em levantar a questão: Portugal não está mais perigoso porque a TVI revela mais casos, ou a Tina e o General se sentem mais inseguros.
Quem esfrega as mãos de contente são os partidecos de extrema direita. Nada poderia vir mais a calhar à oposição do que uma ‘onda’ de crime, especialmente para CDS’s, PNR’s e demais, que vão exigir mais meios para a polícia, mais liberdade para atirar, fronteiras fechadas, aumento de penas, maior facilidade de prender preventivamente, etc.
Portugal tem saudades de Salazar.
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Anónimo cobarde dos comentarios 55 e 56, v.a.n.c.
“Mas quem lhe disse que os ladrões que agora fazem carjacking dantes se limitavam a roubar carros sem ameaças? Quem lhe garante que os assaltantes que fazem carjacjing não são ex-traficantes”
João, carjacking é um fenómeno relativamente recente em Portugal. Bem, tenho de ir dormir. Boa noite
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O JM prefere mirambolar pelas questões enquanto meio pais anda a ser vitima da precariedade da justiça / policia, depois existem sempre sujeito como o JM que sentadinhos no seu sofa’ tentam falar de coisas que não lhes atingem directamente, ate’ o fazeram fique caladinho e quieto, porque eu sei o que eh viver em alguma segurança, tenho-a porque tenho os meios e a profissão que a permite a maioria nem por isso. Onde esta’ a sua consciência, prefere ficar alheado no dados ou ouvir/sentir o povo?
Acha que alguem tem interesse em sentir-se assim? Preferia dar uma larga margem de manobra, mas mesmo aos meus amigos estrangeiros aconselho calma nas situações. Sobretudo por causa da realidade ao qual não estão habituados, a esta ta impunidadade, alimentada por srs como o JM. Acho que a sua opinião eh muito valida, so’ não e’ real, tendo em conta o que se passa.
Aposto que um sr colonista não vive na brandoa nem tem de andar 1 hora de transportes publicos. Um dia quando fizer isso (nos dias de hoje) vai perceber 😉 Ate’ la’, não o considero como uma opinião valida. Desse tipo e’ facil.
E’ que ja’ chega de ray charles sem dom para a musica.
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existem por ai alguns erros mas eu ando sem grandes paciências para correcções de posts, eh tudo pelo instinto e este teclado manhoso de telemovel.
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Estou a pedir-lhe que me demonstre com estatística
There are three kinds of lies; lies, damned lies and statistics.
Benjamin Disraeli
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“Quando levar 2 balázios nas trombas pode ser que acorde para a realidade…”
Esta frase não deve ter sido muito bem pensada.
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Ainda estou á espera dos numeros, das estátísticas.
Alem disso só temos as primorosas declarações dum senhor general do gabinete de segurança (não do observatório) que tanto diz barbaridades como “verosémel” como a propósito do carro aberto a bomba que “temos de nos habituar”.
Além do mais ele já foi fazendo a preparaçao das contas dizendo que os anos anteriores foram excepcionalmente calmos pelo que ( a despeito daa alterações do codigo penal que desvalorizou dezenas de crimes)…..também temos de nos habituar ás suas pérolas.
O resto são evidencias, ou seja, não é pelo facto de se noticiar mais ou menos estas situações que elas exitem aumentam ou diminuem.
O exemplo dado da noticia da agressão da aluna á professora é sintomático.Até essa noticia, pais e encarregados de educaçao sabiam umas “coisitas” e faziam de conta que nao, professores calavam-se sistematicamente, deixando apenas meia duzia de colegas enfrentar o “monstro”, ministerio da educaçao assobiava para o ar, apesar de, justiça lhe seja feita, o PGR insistir nela.A violencia na escola começou no dia seguinte ao da noticia, ou pelo menos a sensaçao seja ela de Tinas ou de generais.
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A violencia na escola começou no dia seguinte ao da noticia, ou pelo menos a sensaçao seja ela de Tinas ou de generais.
Está enganado.
Em termos de estatística (o que aliás está em discussão no post) começou nesse dia.
Dantes era zero.
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Obrigado pela correcção hehehe…. isso foi nas estatisticas publicadas no dia seguinte hehehehe
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fado alexandrino Diz:
“Está enganado. Em termos de estatística (o que aliás está em discussão no post) começou nesse dia.”
As etnias que andaram aos tiros na Quinta da Fonte não têm grande tradição em colaborar com a policia.
Assim arrisco, embora sem qualquer estudo cientifico certificado por organismo internacionalmente reconhecido, avançar com a minha duvida acerca de ter sido apresentada qualquer queixa formal sobre o assunto nos locais apropriados.
Portanto, em termos estatísticos, o O.K. Corral @ Quinta da Fonte, provavelmente, nunca aconteceu. Right? 😉
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arrisco, embora sem qualquer estudo cientifico
Não é preciso.
Aqui houve um crime público (claro que só após a televisão ter mostrado as imagens) e assim a polícia a contragosto lá teve que levantar o auto.
Se as televisões não tivessem mostrado, João Miranda podia dizer que segundo as estatística na Quinta da Fonte o crime é zero!
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Talvez nao tenha aumentado a criminalidade estatisticamente, mas a sua qualidade mudou nos últimos tempos: há mais criminalidade muito violenta, temos vindo a assistir a crimes de um calibre inexistente em Portugal até agora.
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È, eu também acho que há estatísticas criminosas, lá isso há. Principalmente quando servem para esconder o lixo debaixo do tapete.
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João Miranda, gabo-lhe a paciência para ter respondido (bem) a todas estes disparates. Efectivamente ficou por responder: “Há dados estatísticos para provar que há aumento de criminalidade nas últimas 3 semanas?”
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jaime roriz Diz:
23 Agosto, 2008 às 8:41 pm
Não ficou não senhor.
Queira consultar o post-sobre-o-mesmo III
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É claro que os media empolam a questão. Provavelmente viviam-se tempos mais perigosos nos tempos da guerra dos 100 anos…
Mas …
Sabe uma coisa? Eu tenho uma estatística fiável. A que faço todos os dias na rua, nos transportes públicos, etc, onde se narram os casos pessoais. Mas não lha revelo. Em vez disso faço uma aposta: daqui por 1 ano analisamos os dados. Se as coisas estiverem bem mais negras … você fecha o blog! Que me diz? Como vê sou generoso. E você não merecia porque sabe perfeitamente qual é a qualidade dos dados, a fiabilidade dos métodos e a independêndia política de quem publica os números. E isto aplica-se aos trabalhos dos nossos supostos “cientistas” também.
Eu devia simplesmente devolver-lhe a pergunta: tem estatísticas que permitam provar que não houve um aumento nos últimos 6 meses de roubos a caixas multibanco? E conhece algum semestre em que a violência da especulação sobre o petróleo tenha feito mais vítimas? Dá conta de um ano em que tenha havido mais situações de alarme social desde o fim da época bombista em que eram assassinados padres de esquerda e empresários de direita?
E, já agora, sabe se este ano ardeu uma área maior ou menor que no ano passado?
Olhe à sua volta. Largue as provetas onde os estudos são condicionados e simplificados através da redução da variáveis em causa. As pessoas não se comportam assim e as sociedades muito menos. E não, já disse que não lhe dou as estatísticas. Faça você o trabalho de casa se quiser.
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Boas noites,
vejo que, aqui, a grande maioria defende a tese de que a criminalidade, sobretudo a violenta, tem aumentado nos últimos anos. Pois bem, o facto de o carjacking, por exemplo, ter aumentado não significa que a criminalidade tenha aumentado, aliás a realidade é que a criminalidade violenta, no seu geral, em 2007 foi 10,5% menor que em conta 2006 (ver e ). Porém, os media noticiaram mais esse fenómeno em 2007 (e a criminalidade diminuiu!!!). (portanto Tina, afinal as suas impressões não estão certissimas_aumenta um indicador, diminuem 3 ou 4, por exemplo_ criminalidade diminui).
Ora daqui podemos retirar algumas conclusões, mas tendo em conta o que aqui tem sido dito, julgo que a principal será : um aumento dos relatos noticiosos não significa necessariamente um aumento da criminalidade, antes pelo contrário no nosso caso concreto. A criminalidade tem sido sim cada vez mais organizada e complexa (aspecto qualitativo), contudo tem havido uma tendência de diminuição deste fenómeno (aspecto quantitativo).
Não sejamos ingénuos, não se esqueçam do “clima de terror” que os media instauraram em paises como os EUA (de nada valia o Presidente anunciar que a criminalidade tinha diminuido, os americanos “sabiam” o que viam na TV…crimes e violência a toda a hora), não se esqueçam também que por cá existe uma “ditadura das audiências/vendas”, não se esqueçam do enorme poder dos media na formação da opinião pública, não se esqueçam da mediocridade de muitos media portugueses…
Quanto às sensações/impressões, elas realmente são relevantes, mas somente para cada um de nós que as temos, não sendo elemento conclusivo ou cientifico que nos permita obter certezas ou factos irrefutáveis. E cara Tina, para si esteve mais frio, todavia para mim esteve mais calor. Depende do local onde se está e até do organismo da pessoa. Tal como a criminalidade, a temperatura não se reduz a sensações universais.
PS – Alguém falou em pessoas de esquerda ou ideias de esquerda. Gostava muito de perceber como se consegue resumir qualquer debate de ideias numa palavra (esquerda/direita). Para mais, já não faz sentido falar em ideias de esquerda ou direita, pois não existe, neste momento, uma dicotomia assim tão acentuada e definivél. E não falo só do panorama português. Para mim existem pessoas com ideias boas ou más, fantasiosas ou exequiveis. Ideias de direita, esquerda…desconheço o que isso seja… E quer tenhamos o CDS (dito de direita) ou o BE(dito de esquerda) no poder, o que interessa é que levem a cabo políticas inteligentes e “boas” para o país, quer sejam “aquelas tais de esquerda ou as outras tais de direita”.
PS 2 – Alguém falou que para saber se a criminalidade aumentou é necessário viver em locais menos apraziveis e andar de transportes públicos. Bem esses requisitos são realmente fantásticos, ainda para mais porque venho a descobrir que preencho ambos (vivo a 80 metros do centro do Intendente…sim, aquele das rusgas e do tráfico de droga e prostituição, caminho pelas ruas de Lisboa e ando todos os dias nos transportes públicos). Ainda assim, concluio (e pelos vistos “muito validamente”) que a criminalidade não tem aumentado (porque há dados que o comprovam e pelos dois requesitos atrás descritos e que preencho). A realidade é que vivemos diferentes realidades e nenhuma delas pode ser imposta a outra, como tal, nenhuma é o retrato fiél do todo (cada uma é um seu fragmento).
Cumprimentos.
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Boas noites,
vejo que, aqui, a grande maioria defende a tese de que a criminalidade, sobretudo a violenta, tem aumentado nos últimos anos. Pois bem, o facto de o carjacking, por exemplo, ter aumentado não significa que a criminalidade tenha aumentado, aliás a realidade é que a criminalidade violenta, no seu geral, em 2007 foi 10,5% menor que em conta 2006 (ver http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=346299&visual=26&rss=0 e http://www.mai.gov.pt/data/documentos/%7B76D3C32A-9691-4456-AF6B-3F6B4EEA4392%7D_RASI2007_Versao-Parlamento.pdf). Porém, os media noticiaram mais esse fenómeno em 2007 (e a criminalidade diminuiu!!!). (portanto Tina, afinal as suas impressões não estão certissimas_aumenta um indicador, diminuem 3 ou 4, por exemplo_ criminalidade diminui).
Ora daqui podemos retirar algumas conclusões, mas tendo em conta o que aqui tem sido dito, julgo que a principal será : um aumento dos relatos noticiosos não significa necessariamente um aumento da criminalidade, antes pelo contrário no nosso caso concreto. A criminalidade tem sido sim cada vez mais organizada e complexa (aspecto qualitativo), contudo tem havido uma tendência de diminuição deste fenómeno (aspecto quantitativo).
Não sejamos ingénuos, não se esqueçam do “clima de terror” que os media instauraram em paises como os EUA (de nada valia o Presidente anunciar que a criminalidade tinha diminuido, os americanos “sabiam” o que viam na TV…crimes e violência a toda a hora), não se esqueçam também que por cá existe uma “ditadura das audiências/vendas”, não se esqueçam do enorme poder dos media na formação da opinião pública, não se esqueçam da mediocridade de muitos media portugueses…
Quanto às sensações/impressões, elas realmente são relevantes, mas somente para cada um de nós que as temos, não sendo elemento conclusivo ou cientifico que nos permita obter certezas ou factos irrefutáveis. E cara Tina, para si esteve mais frio, todavia para mim esteve mais calor. Depende do local onde se está e até do organismo da pessoa. Tal como a criminalidade, a temperatura não se reduz a sensações universais.
PS – Alguém falou em pessoas de esquerda ou ideias de esquerda. Gostava muito de perceber como se consegue resumir qualquer debate de ideias numa palavra (esquerda/direita). Para mais, já não faz sentido falar em ideias de esquerda ou direita, pois não existe, neste momento, uma dicotomia assim tão acentuada e definivél. E não falo só do panorama português. Para mim existem pessoas com ideias boas ou más, fantasiosas ou exequiveis. Ideias de direita, esquerda…desconheço o que isso seja… E quer tenhamos o CDS (dito de direita) ou o BE(dito de esquerda) no poder, o que interessa é que levem a cabo políticas inteligentes e “boas” para o país, quer sejam “aquelas tais de esquerda ou as outras tais de direita”.
PS 2 – Alguém falou que para saber se a criminalidade aumentou é necessário viver em locais menos apraziveis e andar de transportes públicos. Bem esses requisitos são realmente fantásticos, ainda para mais porque venho a descobrir que preencho ambos (vivo a 80 metros do centro do Intendente…sim, aquele das rusgas e do tráfico de droga e prostituição, caminho pelas ruas de Lisboa e ando todos os dias nos transportes públicos). Ainda assim, concluio (e pelos vistos “muito validamente”) que a criminalidade não tem aumentado (porque há dados que o comprovam e pelos dois requesitos atrás descritos e que preencho). A realidade é que vivemos diferentes realidades e nenhuma delas pode ser imposta a outra, como tal, nenhuma é o retrato fiél do todo (cada uma é um seu fragmento).
Cumprimentos.
(peço perdão por postar o mesmo conteúdo novamente, mas enganei-me na configuração do anterior)
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Caro LD,
Eu não estou a falar dos últimos anos, mas sim de 2007 para 2008. Nao estou a falar de quantidade mas sim de qualidade. Expliquei lá isso tudo mais acima. Pode parecer um período de tempo insignificante mas pode também ser o período que assinala a viragem no tipo de criminalidade praticada aqui, de home made para profissional.
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Caro JM:
Peça a um polícia competente que lhe explique a evolução das técnicas criminais e do grau de violência que, por consequência a acompanhou,par assim poder fazer alguns comentários, sem disparate.
PS.Mas peça a um operacional de polícia e não a um administrativo.
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