Com excepção da iniciativa dos cidadãos tudo é feito com o apoio de dinheiros públicos,incluindo as grandes negociatas entre o Estado e os grandes grupos económicos.Só é pena que o LR não critique estes negòciozinhos…
É um espectáculo muito caro (10 milhões de euros), mas ao invés das corridas de automóveis, não se paga para entrar. Basta ir à margem do Douro. Há imensa gente a quem basta chegar à janela, para ver.
Há mesmo quem alugue janelas.
És mesmo um palhaço de merda se fosse em Lisboa não te queixavas. O Lisboa/Dakar deu lucro “comó” caralho não?
Palhaço, eu não fui vêr porque evito confusões, mas assisti na televisão e adorei, só tu é que ficaste ressabido. O que preocupa os Portugueses, são outros gastos não estes. Se os tiveres no sitio não apagas este comentário palhaço de merda.
É da minha vista ou a seguir a esta posta veio o João Miranda lamentar que o Estado não tenha querido entrar com dinheiro para construir uma avião? Por um lado não somos rápidos a dar o guito, por outro damos demais…
É muito difícil contentar-vos, assim!
LR:
Que feio, que nojento, como é no Porto é circo e custa dinheiro público. Eu queria ver a hotelaria e a restauração a patrocinar os milhões e milhões gastos nos Lisboas Dakar, que lá fora são só Dakar, e não falemos de obras públicas.
Normalmente, um modelo negócio que não consegue cobrar bilhetes é um negócio de negócio com problemas. Veja-se as centenas de start ups da internet que faliram.
“Normalmente, um modelo negócio que não consegue cobrar bilhetes é um negócio de negócio com problemas. Veja-se as centenas de start ups da internet que faliram.” @JoaoMiranda
Ui não vá por aí….
de facto centenas faliram como faliram centenas noutros modelos de negócio, outra por outros lado são hoje colossais empresas como por exemplo Google, Yahoo, FaceBook, Myspace, etc, etc, etc…
O modelo da Internet e do OpenSource são o caso provado que podem existir negócios rentáveis sem ser na modlidade utilizador/pagador!
No desporto podia dar-lhe alguns exemplos: Ciclismo, Ralies, atletismo de estrada, etc…
Não vá por aí.
Até o jornal anti-Rui se desdobra em elogios.
Qualquer cidade actual gerida por pessoas deste século e não do século do Salazar disputa estes eventos.
Quando o senhor for presidente da Câmara já pode reservar este dinheiro para arranjar os urinóis públicos.
Acho piada aos que chamam avionetas, depreciativamente, a estes bichinhos que andam aí a 400 kms/h, rodopiando com uma beleza digna de ginástica artística.
Este, é um evento que será visto, em directo ou em diferido, em muitos países. Por milhões de potenciais turistas para as duas cidades e para o Norte.
O Porto e Gaia serão (re)conhecidos. Beneficiarão e muito, com tamanha publicidade.
É dinheiro público bem aplicado !
Queira Vc., com calma, avaliar os prós e contras do acontecimento. Os prós serão avultados e muitos mais.
A Red Bull Air Race e um grande barrete. Quem ve um aviao ve todos. Dai que nao vislumbre o interesse de quem se presta a passar horas ao Sol, em pe, a espera que comecem as passagens dos avioes. Pequeninos, Que proporcionam belas fotos, mas apenas pela beleza da ribeira do Porto e do Douro.
A unica justificacao para ogrande afluxo de publico, para alem do marketing da SIC e o facto de ser de borla. Sabe-se que o portugues nao resiste a uma borla,
“Quem vê um avião vê todos”, não é bem assim.
Isso nem na F1 acontece com os carros, apesar de que no RedBull há muitos mais imponderáveis.
Ainda que os aviões sejam quase todos iguais, os pilotos, os pilotos são de diversas nacionalidades, e seres humanos, não máquinas.
O problema é capaz de ser mais geográfico. Se fosse na foz do Tejo, já seria porreiro.
Esqueci-me deste pormenor: os afectos (ou não), mas no caso, muitos mais afectos do que parcas repulsas, que o Porto e Gaia obtém, com este evento. Afectos “de fora” e por certo orgulhos dos residentes e da região.
As cidades ou se posicionam, ou quedam-se pelo esquecimento. Ontem e hoje, o Porto e Gaia impuseram-se ! Não duvide.
Seria muito interessante, também para si, saber quantos milhares desses espectadores são oriundos do Sul, do Centro, do Norte, e de Espanha.
Muitos, muitos milhares.
Tem a certeza? Já viu a conta de exploração do evento?
Note-se que eu não tenho nada contra este ou qualquer outro evento. Só não aceito que seja financiado com dinheiros públicos. Quando um determinado negócio não é viável, inventam-se benefícios algo imateriais, que todos garantem ser enormes mas nunca quantificados (os “afectos” – palavra sua – a atracção de turistas, as imagens televisivas que correm mundo) para justificar o financiamento pelo contribuinte.
Se fosse na foz do Tejo nao tinha sequer o unico encanto que tem, Repetindo-me:apenas pela beleza da ribeira do Porto e do Douro.
Quem ve um ve todos,mesmo. Os avioes passam um a um e fazem todos as mesmas manobras. Na TV ainda se veem diferentes angulos, a cara dos pilotos, os tempos de passagem. Ao vivo, nas finais, depois de 6 horas ao Sol, em pe, sabe-se que o A ganhou ao B pelas colunas de som.
Inesquecivel. Por nao meter esquecido e que fui la o ano passado e nao me voltam a apanhar.
Por certo não foram nem serão imateriais as consequências deste evento para o Porto, Gaia e o Norte.
Em 2007, estiveram, creio que 800.000 pessoas, nos dois dias.
Ontem e hoje, cerca de 1.000.000.
Quantidades muito significativas e entusiasmantes. Que deixam “rasto”, no imediato, na área da restauração. E no futuro ? — precisamente afectos e apetências diversíssimas para com os “cenários” do espectáculo.
Não descuremos, Mr. LR, os muitos milhões, em Portugal e no Mundo, que viram o evento nas televisões, ou o irão ver em diferido.
Localidade que não se projecte regional ou internacionalmente (e são estes os casos Porto, Gaia e o Norte também via Red Bull Air Race), fenece. Obviamente os dinheiros públicos, se bem aplicados, como é o caso, ou nas reconstituições históricas em Santa Maria da Feira, as noites de ópera em Óbidos, as exposições em Serralves, a música na Casa, o festival do marisco no Algarve, não só proporcionam merecidos momentos formativos ou sociais às populações, como também reprojectam patrimónios e atraem apetências.
Quanto aos custos: que se saiba, foram repartidos pelas duas câmaras e pelo Ministério da Economia e Turismo. Os dois municípios, dos maiores do país, não podem, nem devem “gastar” 250.000 Euros/cada, na sua projecção internacional ?
Gaia e Porto “gastam” mal esse dinheiro ao verem-se nos próximos tempos e anualmente integradas no circuito internacional da RBAir Race, no qual estão importantes cidades doutros países, e por tal, reconhecidas e “faladas” ? Porto, Gaia e o Norte, zonas de turismo pela excelência, não merecem nem necessitam desse investimento ?
Bem, vamos supor que o evento permite à cidade atrair mais 20.000 turistas estrangeiros (distribuidos entre o evento e o próximo ano).
Um turista permanece em média 2 noites, e gasta 125€/dia. A taxa de IVA é 20%. Vamos ignorar efeito em IRC.
Portanto: 20000*2*125*20% = 1 milhão de euros
Portanto, se o evento captar 20000 turistas estrangeiros, o Estado arrecadará 1 milhão de euros em impostos, tendo gasto um total de 900.000€ (Turismo de Portugal + Câmaras Municipais).
Bem, a mim parece-me que 20000 é um número razoável dado o número de espanhóis que vi neste fim de semana, e tendo em conta a forte publicidade internacional (cujo custo-equivalente é de alguns milhões de euros).
Não sei qual é a sua base para os 20.000. Mas faça 2 ou 3 eventos deste género por ano e tire a Ryanair do Porto e terá uma queda líquida de turistas superior a 200.000/ano. E já agora, não deixe de comparar o “investimento público” no Red Bull (os tais 900.000, que serão sempre mais se incluir as facilidades logísticas com a cedência de equipamentos municipais) com a “importação” da Ryanair para o Porto (nulo ou quase).
À sua “conta de exploração”, sugiro uma alternativa: “entregar” anualmente os 900.000 euros aos munícipes de Porto e Gaia via baixa de impostos e eles que o invistam ou gastem da forma que entenderem. Aposto que no longo prazo o efeito sobre o crescimento económico seria superior, independentemente de tal acontecer no sector turístico ou noutro qualquer ou de haver aumento de receitas fiscais (indicador este que deveríamos preocupar-nos sempre em minimizar).
Quando oiço amigos do Porto ou familiares de Guimarães a debitar asco pelos “mouros”, atiro-lhes sempre com o osso da “mania da perseguição”, que em Lisboa a maioria é de minhotos, alentejanos, beirões, etc. Depois, volta e meia, lá leio ou oiço catilinárias como esta, que em apenas 14 palavras (em média) reduzem a nada qualquer esperança de acabar com as caganças “sulistas, elitistas e liberais”. E pronto, lá tenho mais uma vez de reconhecer que tanta gente, entre família e amigos, não terá toda a razão mas tem montes de razões para não gramar o provincianismo lisboeta.
Interessante. No Euro 2004 terao estado em Portugal centenas de milhares de adeptos. Alguns ficaram bem mais que duas noites. O evento durou um mes.
Estudos realizados na altura mostraram que houve um acrescimo de 440.000 pernoitas, proporcionando 680 milhões de euros de receitas e a criação de mais 4.500 postos de trabalho no sector de turismo.
So em IVA 136 milhoes de euros. Para alem de que durante um mes o pais ganhou notoriedade junto dos milhares de milhoes de telespectadores de todo o Mundo. Se calha,r desses milhoes mais algumas dezenas de milhares visitaram o pais.
Dos 995 milhoes investidosso 10% foi suportado pelo Estado. Porque se fala entao tanto nas despesas que tivemos com o Euro 2004?
E que dizer de noticias como esta?
“Miguel Frasquilho recordou que os dois grandes eventos Expo98 e Euro2004 trouxeram ambos um salto em número de turistas nos anos em que decorreram e que a procura turística e as receitas do sector continuaram a crescer nos anos seguintes à sua realização.No entanto, o deputado social-democrata manifestou-se “visceralmente contra” qualquer ideia de construção de novos Estádios para o Mundial2018, “
«Em 2004, as dormidas na hotelaria recenseada registaram um crescimento homólogo de 0,8%. Este
acréscimo deveu-se principalmente aos nacionais (4,5%), já que as dormidas dos estrangeiros não
residentes evidenciaram uma quebra, de -0,9%.»
“De acordo com os resultados preliminares publicados recentemente pelo INE relativamente à actividade turística em Junho de 2004, os estabelecimentos hoteleiros classificados registaram cerca de 3,4 milhões de dormidas o que representou um decréscimo de 0.4% relativamente a Junho de 2003.”
Bate certo com o que diz. Mas:
“Em Junho de 2004, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira registaram diminuições significativas no número total de dormidas, respectivamente -15.7% e -8.9%, relativamente ao período homólogo de 2003. Em termos positivos, é de destacar o Norte, com uma variação positiva de 29.8% e Lisboa e o Centro, também com variações positivas de 27% e 21.4%, respectivamente. É de salientar que estas regiões correspondem àquelas onde o Euro 2004 teve maior impacto.”
“porque não foram 995 milhões.”
Parece que nao. Segundo o Tribunal de Contas, e citando a Lusa:
[ 2005/12/20 | 18:57 ] EditorialLusa
“O Tribunal de Contas anunciou hoje que o custo global dos seis projectos públicos do Euro 2004 foi de 445 milhões de euros, sendo que três quartos foram gastos na construção dos novos estádios de futebol. O valor dos estádios elevou-se a 323,5 milhões de euros e o número de lugares criados atingiu aproximadamente 180.500, refere um relatório de auditoria sobre o Campeonato Europeu de Futebol, realizado em Portugal no ano passado. “
BLASFÉMIAS
Com excepção da iniciativa dos cidadãos tudo é feito com o apoio de dinheiros públicos,incluindo as grandes negociatas entre o Estado e os grandes grupos económicos.Só é pena que o LR não critique estes negòciozinhos…
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É um espectáculo muito caro (10 milhões de euros), mas ao invés das corridas de automóveis, não se paga para entrar. Basta ir à margem do Douro. Há imensa gente a quem basta chegar à janela, para ver.
Há mesmo quem alugue janelas.
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Se for a dividir por 900.000 espectadores é barato
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Acho muito barato (eu não assisti!)
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Não seja hipócrita, se está realmente preocupado com os dinheiros públicos, deixe lá as minudências.
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És mesmo um palhaço de merda se fosse em Lisboa não te queixavas. O Lisboa/Dakar deu lucro “comó” caralho não?
Palhaço, eu não fui vêr porque evito confusões, mas assisti na televisão e adorei, só tu é que ficaste ressabido. O que preocupa os Portugueses, são outros gastos não estes. Se os tiveres no sitio não apagas este comentário palhaço de merda.
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É da minha vista ou a seguir a esta posta veio o João Miranda lamentar que o Estado não tenha querido entrar com dinheiro para construir uma avião? Por um lado não somos rápidos a dar o guito, por outro damos demais…
É muito difícil contentar-vos, assim!
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ò mete nojo, porque é que alguns mete nojos deste país têm que transformar tudo numa guerra norte/sul?
Será isso sinónimo de alguma coisa?
Agora que já se perdeu no tempo a máxima no “Porto trabalha-se em Lisboa Passeia-se”?
Olhe, eu ficaria mais contente se o evento tivesse ocorrido em Viana do Castelo! Mesmo que o Estado entrasse com 1 Milhão de Euros 😉
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“Se for a dividir por 900.000 espectadores é barato.”
Então deveriam ser os 900.000 espectadores a pagar integralmente os custos.
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Às vezes penso que neste pobre país é impossível fazer-se alguma coisa grande sem dinheiro público…
Mas neste caso não vejo como se conseguiria cobrar bilhetes.
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Ó caro LR, vc está zangado por não foi na sua terra?
Eu vim de lá à pouco e vim dar uma espreitadela ao blasfemias, pois sabia que aqui alguém (leia-se LR ou Jmiranda) ia ser do contra…
Então tome lá para vc ficar um bocadinho mais chateado…
Secretário de Estado classifica como “acto normal” subsídio de dois milhões a Tiago Monteiro
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1326532&idCanal=56
A Lagos Sport recebeu um subsídio de 400 mil euros
http://dn.sapo.pt/2008/01/09/desporto/decisao_sobre_futuro_dakar_duas_sema.html
Veja na página 3, 3 mil euros para andar a passear..
Click to access ACTAde18deDezembrode2006.pdf
E para terminar…LR, arranje outro tema de conversa para o blog…
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LPedroMachado,
“Mas neste caso não vejo como se conseguiria cobrar bilhetes.”
Quem são os principais beneficiados com estes eventos? Principalmente a indústria hoteleira e de restauração. Eles que patrocinassem.
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O Silva,
“Ó caro LR, vc está zangado por não foi na sua terra?”
Por acaso até foi.
“E para terminar…LR, arranje outro tema de conversa para o blog…”
Você não paga impostos, pois não?
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LR:
Que feio, que nojento, como é no Porto é circo e custa dinheiro público. Eu queria ver a hotelaria e a restauração a patrocinar os milhões e milhões gastos nos Lisboas Dakar, que lá fora são só Dakar, e não falemos de obras públicas.
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Normalmente, um modelo negócio que não consegue cobrar bilhetes é um negócio de negócio com problemas. Veja-se as centenas de start ups da internet que faliram.
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“Normalmente, um modelo negócio que não consegue cobrar bilhetes é um negócio de negócio com problemas. Veja-se as centenas de start ups da internet que faliram.” @JoaoMiranda
Ui não vá por aí….
de facto centenas faliram como faliram centenas noutros modelos de negócio, outra por outros lado são hoje colossais empresas como por exemplo Google, Yahoo, FaceBook, Myspace, etc, etc, etc…
O modelo da Internet e do OpenSource são o caso provado que podem existir negócios rentáveis sem ser na modlidade utilizador/pagador!
No desporto podia dar-lhe alguns exemplos: Ciclismo, Ralies, atletismo de estrada, etc…
Pense um pouco mais antes de escrever!!!!
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Não vá por aí.
Até o jornal anti-Rui se desdobra em elogios.
Qualquer cidade actual gerida por pessoas deste século e não do século do Salazar disputa estes eventos.
Quando o senhor for presidente da Câmara já pode reservar este dinheiro para arranjar os urinóis públicos.
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Acho piada aos que chamam avionetas, depreciativamente, a estes bichinhos que andam aí a 400 kms/h, rodopiando com uma beleza digna de ginástica artística.
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Mr. LR,
Este, é um evento que será visto, em directo ou em diferido, em muitos países. Por milhões de potenciais turistas para as duas cidades e para o Norte.
O Porto e Gaia serão (re)conhecidos. Beneficiarão e muito, com tamanha publicidade.
É dinheiro público bem aplicado !
Queira Vc., com calma, avaliar os prós e contras do acontecimento. Os prós serão avultados e muitos mais.
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“Quem são os principais beneficiados com estes eventos? Principalmente a indústria hoteleira e de restauração. Eles que patrocinassem.”
Boa ideia caro LR, sugiro que vá de porta em porta aos restaurantes do Porto pedir uma comparticipação. Portugal inteiro agradecer-lhe-ia.
Boa sorte 🙂
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A Red Bull Air Race e um grande barrete. Quem ve um aviao ve todos. Dai que nao vislumbre o interesse de quem se presta a passar horas ao Sol, em pe, a espera que comecem as passagens dos avioes. Pequeninos, Que proporcionam belas fotos, mas apenas pela beleza da ribeira do Porto e do Douro.
A unica justificacao para ogrande afluxo de publico, para alem do marketing da SIC e o facto de ser de borla. Sabe-se que o portugues nao resiste a uma borla,
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“Quem vê um avião vê todos”, não é bem assim.
Isso nem na F1 acontece com os carros, apesar de que no RedBull há muitos mais imponderáveis.
Ainda que os aviões sejam quase todos iguais, os pilotos, os pilotos são de diversas nacionalidades, e seres humanos, não máquinas.
O problema é capaz de ser mais geográfico. Se fosse na foz do Tejo, já seria porreiro.
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Mr. LR,
Esqueci-me deste pormenor: os afectos (ou não), mas no caso, muitos mais afectos do que parcas repulsas, que o Porto e Gaia obtém, com este evento. Afectos “de fora” e por certo orgulhos dos residentes e da região.
As cidades ou se posicionam, ou quedam-se pelo esquecimento. Ontem e hoje, o Porto e Gaia impuseram-se ! Não duvide.
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Seria muito interessante, também para si, saber quantos milhares desses espectadores são oriundos do Sul, do Centro, do Norte, e de Espanha.
Muitos, muitos milhares.
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MJRB,
“É dinheiro público bem aplicado!”
Tem a certeza? Já viu a conta de exploração do evento?
Note-se que eu não tenho nada contra este ou qualquer outro evento. Só não aceito que seja financiado com dinheiros públicos. Quando um determinado negócio não é viável, inventam-se benefícios algo imateriais, que todos garantem ser enormes mas nunca quantificados (os “afectos” – palavra sua – a atracção de turistas, as imagens televisivas que correm mundo) para justificar o financiamento pelo contribuinte.
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“Se fosse na foz do Tejo, já seria porreiro.”
Se fosse na foz do Tejo nao tinha sequer o unico encanto que tem, Repetindo-me:apenas pela beleza da ribeira do Porto e do Douro.
Quem ve um ve todos,mesmo. Os avioes passam um a um e fazem todos as mesmas manobras. Na TV ainda se veem diferentes angulos, a cara dos pilotos, os tempos de passagem. Ao vivo, nas finais, depois de 6 horas ao Sol, em pe, sabe-se que o A ganhou ao B pelas colunas de som.
Inesquecivel. Por nao meter esquecido e que fui la o ano passado e nao me voltam a apanhar.
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Mr. LR,
Por certo não foram nem serão imateriais as consequências deste evento para o Porto, Gaia e o Norte.
Em 2007, estiveram, creio que 800.000 pessoas, nos dois dias.
Ontem e hoje, cerca de 1.000.000.
Quantidades muito significativas e entusiasmantes. Que deixam “rasto”, no imediato, na área da restauração. E no futuro ? — precisamente afectos e apetências diversíssimas para com os “cenários” do espectáculo.
Não descuremos, Mr. LR, os muitos milhões, em Portugal e no Mundo, que viram o evento nas televisões, ou o irão ver em diferido.
Localidade que não se projecte regional ou internacionalmente (e são estes os casos Porto, Gaia e o Norte também via Red Bull Air Race), fenece. Obviamente os dinheiros públicos, se bem aplicados, como é o caso, ou nas reconstituições históricas em Santa Maria da Feira, as noites de ópera em Óbidos, as exposições em Serralves, a música na Casa, o festival do marisco no Algarve, não só proporcionam merecidos momentos formativos ou sociais às populações, como também reprojectam patrimónios e atraem apetências.
Quanto aos custos: que se saiba, foram repartidos pelas duas câmaras e pelo Ministério da Economia e Turismo. Os dois municípios, dos maiores do país, não podem, nem devem “gastar” 250.000 Euros/cada, na sua projecção internacional ?
Gaia e Porto “gastam” mal esse dinheiro ao verem-se nos próximos tempos e anualmente integradas no circuito internacional da RBAir Race, no qual estão importantes cidades doutros países, e por tal, reconhecidas e “faladas” ? Porto, Gaia e o Norte, zonas de turismo pela excelência, não merecem nem necessitam desse investimento ?
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Bem, vamos supor que o evento permite à cidade atrair mais 20.000 turistas estrangeiros (distribuidos entre o evento e o próximo ano).
Um turista permanece em média 2 noites, e gasta 125€/dia. A taxa de IVA é 20%. Vamos ignorar efeito em IRC.
Portanto: 20000*2*125*20% = 1 milhão de euros
Portanto, se o evento captar 20000 turistas estrangeiros, o Estado arrecadará 1 milhão de euros em impostos, tendo gasto um total de 900.000€ (Turismo de Portugal + Câmaras Municipais).
Bem, a mim parece-me que 20000 é um número razoável dado o número de espanhóis que vi neste fim de semana, e tendo em conta a forte publicidade internacional (cujo custo-equivalente é de alguns milhões de euros).
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Caro PMS,
Não sei qual é a sua base para os 20.000. Mas faça 2 ou 3 eventos deste género por ano e tire a Ryanair do Porto e terá uma queda líquida de turistas superior a 200.000/ano. E já agora, não deixe de comparar o “investimento público” no Red Bull (os tais 900.000, que serão sempre mais se incluir as facilidades logísticas com a cedência de equipamentos municipais) com a “importação” da Ryanair para o Porto (nulo ou quase).
À sua “conta de exploração”, sugiro uma alternativa: “entregar” anualmente os 900.000 euros aos munícipes de Porto e Gaia via baixa de impostos e eles que o invistam ou gastem da forma que entenderem. Aposto que no longo prazo o efeito sobre o crescimento económico seria superior, independentemente de tal acontecer no sector turístico ou noutro qualquer ou de haver aumento de receitas fiscais (indicador este que deveríamos preocupar-nos sempre em minimizar).
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Quando oiço amigos do Porto ou familiares de Guimarães a debitar asco pelos “mouros”, atiro-lhes sempre com o osso da “mania da perseguição”, que em Lisboa a maioria é de minhotos, alentejanos, beirões, etc. Depois, volta e meia, lá leio ou oiço catilinárias como esta, que em apenas 14 palavras (em média) reduzem a nada qualquer esperança de acabar com as caganças “sulistas, elitistas e liberais”. E pronto, lá tenho mais uma vez de reconhecer que tanta gente, entre família e amigos, não terá toda a razão mas tem montes de razões para não gramar o provincianismo lisboeta.
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Portanto: 20000*2*125*20% = 1 milhão de euros
Interessante. No Euro 2004 terao estado em Portugal centenas de milhares de adeptos. Alguns ficaram bem mais que duas noites. O evento durou um mes.
Estudos realizados na altura mostraram que houve um acrescimo de 440.000 pernoitas, proporcionando 680 milhões de euros de receitas e a criação de mais 4.500 postos de trabalho no sector de turismo.
So em IVA 136 milhoes de euros. Para alem de que durante um mes o pais ganhou notoriedade junto dos milhares de milhoes de telespectadores de todo o Mundo. Se calha,r desses milhoes mais algumas dezenas de milhares visitaram o pais.
Dos 995 milhoes investidosso 10% foi suportado pelo Estado. Porque se fala entao tanto nas despesas que tivemos com o Euro 2004?
E que dizer de noticias como esta?
“Miguel Frasquilho recordou que os dois grandes eventos Expo98 e Euro2004 trouxeram ambos um salto em número de turistas nos anos em que decorreram e que a procura turística e as receitas do sector continuaram a crescer nos anos seguintes à sua realização.No entanto, o deputado social-democrata manifestou-se “visceralmente contra” qualquer ideia de construção de novos Estádios para o Mundial2018, “
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Ordralfabeletix,
«Em 2004, as dormidas na hotelaria recenseada registaram um crescimento homólogo de 0,8%. Este
acréscimo deveu-se principalmente aos nacionais (4,5%), já que as dormidas dos estrangeiros não
residentes evidenciaram uma quebra, de -0,9%.»
in «Estatisticas de Turismo, Ano 2004», INE.
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«Porque se fala entao tanto nas despesas que tivemos com o Euro 2004?»
porque não foram 995 milhões.
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Gabriel:
Cutando a Marktest:
“De acordo com os resultados preliminares publicados recentemente pelo INE relativamente à actividade turística em Junho de 2004, os estabelecimentos hoteleiros classificados registaram cerca de 3,4 milhões de dormidas o que representou um decréscimo de 0.4% relativamente a Junho de 2003.”
Bate certo com o que diz. Mas:
“Em Junho de 2004, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira registaram diminuições significativas no número total de dormidas, respectivamente -15.7% e -8.9%, relativamente ao período homólogo de 2003. Em termos positivos, é de destacar o Norte, com uma variação positiva de 29.8% e Lisboa e o Centro, também com variações positivas de 27% e 21.4%, respectivamente. É de salientar que estas regiões correspondem àquelas onde o Euro 2004 teve maior impacto.”
“porque não foram 995 milhões.”
Parece que nao. Segundo o Tribunal de Contas, e citando a Lusa:
[ 2005/12/20 | 18:57 ] EditorialLusa
“O Tribunal de Contas anunciou hoje que o custo global dos seis projectos públicos do Euro 2004 foi de 445 milhões de euros, sendo que três quartos foram gastos na construção dos novos estádios de futebol. O valor dos estádios elevou-se a 323,5 milhões de euros e o número de lugares criados atingiu aproximadamente 180.500, refere um relatório de auditoria sobre o Campeonato Europeu de Futebol, realizado em Portugal no ano passado. “
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