Por outras palavras, nem as falências são, em condições normais, sinal de falhas de mercado nem a Fannie Mae e o Freddy Mac eram empresas privadas a operar em condições normais, mas sim mecanismos de intervenção estatal na economia que fracassaram.
Fracassos do intervencionismo
10 Setembro, 2008
Para perceber exactamente o que é isso do capitalismo, vale a pena ler este post de André Azevedo Alves:
Fannie Mae e Freddy Mac: mais dois fracassos do intervencionismo
Se a a recente operação federal de tomada de controlo directo da Fannie Mae e do Freddy Mac serve para demonstrar alguma coisa, será como evidência de que o intervencionismo estatal na economia tende a auto-alimentar-se, com os falhanços de intervenções iniciais a servirem de justificação para novas intervenções por parte dos governos.
11 comentários
leave one →
O pior é que os exemplos de intervenção no Bear Sterns e na Freddie Mac e Fannie Mae, estão a levar à ideia de que o Estado é que deve assumir sempre os prejuízos, e ontem notou-se isso em New York, com as acções da Lehman Brothers (4º maior banco de investimentos americanos), a cairem num dia 47%.
Se a Lehaman cair. A seguir poderá ser a sacrossanta Merril Lynch. E depois, será o Citi?
São caminhos perigosos, estes de intervenção. Mas, a questão é que a alternativa poderia ser um crash generalizado de 35% num só dia. E os efeitos nefastos daí resultantes, é que deixam os Bancos Centrais e o poder político em pânico, e assim pereferem intervir. Antes. que o pânico os derrube….
GostarGostar
A coérência segundo JPP
JPP acha muito bem o silêncio deste PSD vejamos o que escrevia em DEZ de 2007 no dia 24:
“É só uma questão de tempo até os jornais começarem a perguntar onde está o PSD, onde está Menezes, onde está a oposição vinda do partido que é suposto “liderá-la”, que não se vê em parte nenhuma. O PP, o PCP e o BE, nalguns casos mesmo alguns raros dissidentes do PS socrático, têm criticado o Governo, enquanto o PSD passa entre as sombras, ou ficando pura e simplesmente silencioso, ou murmurando umas críticas de circunstância que ninguém ouve, ou, em muitos casos, concordando com o Governo e o PS
GostarGostar
medalha de ouro em ginástica discursiva: André Azevedo Alves!
GostarGostar
Sim, claro…, a culpa é sempre do estado. É sempre estado a mais, qualquer que seja o problema, qualquer que seja o país. Isto começa a parecer-se com a cassete do PCP….
GostarGostar
A Fannie Mae e o Freddie Mac são tão “mecanismos de intervenção estatal” como o Fed…
Os ácidos deviam ter muita estrica…
GostarGostar
Aqui fez sentido.
GostarGostar
««A Fannie Mae e o Freddie Mac são tão “mecanismos de intervenção estatal” como o Fed…»»
Não sei de ninguém que defenda o contrário.
GostarGostar
È inegável que o capitalismo é um sistema cheio de virtudes. Mas transforma-lo numa espécie de religião, à semelhança do que agora fazem os ambientalistas a respeito do aquecimento global, é de uma profunda insensatez. É que no capitalismo puro, onde o Estado não intervém na alocação de recursos , ocorre uma descomunal e iníqua concentração de riqueza, gerando por isso desigualdades completamente inaceitáveis. Negar isto é entra na esfera dogmática, própria das religiões. Até é possível que a intervenção do Estado no sentido de uma distribuição mais equitativa da riqueza reduza a taxa de crescimento. Mas essa disfunção é mínima quando comparada com as que o capitalismo puro e duro e gera.
GostarGostar
A Socialismo Democrata Americano bate no fundo.
“Trying to defend the mortgage giants, Paul Krugman of the New York Times recently wrote, “What you need to know here is that the right — the WSJ editorial page, Heritage, etc. — hates, hates, hates Fannie and Freddie. Why? Because they don’t want quasi-public entities competing with Angelo Mozilo.”
The Fannie Mae Gang
http://online.wsj.com/public/article_print/SB121677050160675397.html
Sim esse Paul Krugman tão adorado por certos quadrantes cá no rectângulo.
GostarGostar
oops! este link é o correcto: http://online.wsj.com/article/SB121677050160675397.html
GostarGostar
http://en.wikipedia.org/wiki/Government_sponsored_enterprise
The government sponsored enterprises (GSEs) are a group of financial services corporations created by the United States Congress. Their function is to enhance the flow of credit to targeted sectors of the economy and to make those segments of the capital market more efficient and transparent. The desired effect of the GSEs is to enhance the availability and reduce the cost of credit to the targeted borrowing sectors: agriculture, home finance and education.[citation needed] Congress created the first GSE in 1916 with the creation of the Farm Credit System; it initiated GSEs in the home finance segment of the economy with the creation of the Federal Home Loan Banks in 1932; and it targeted education when it chartered Sallie Mae in 1972 (although Congress allowed Sallie Mae to relinquish its government sponsorship and become a fully private institution via legislation in 1995). The residential mortgage borrowing segment is by far the largest of the borrowing segments in which the GSEs operate. Together, the three mortgage finance GSEs (Fannie Mae, Freddie Mac and the 12 Federal Home Loan Banks) have severaltrillion dollars of on-balance sheet assets.
GostarGostar