Medo
22 Setembro, 2008
O Gráfico mostra a taxa de aprovação de George W Bush desde que foi eleito. Os 3 picos de popularidade (11 de Setembro, início da guerra no Iraque, captura de Saddam Hussein) têm uma característica comum: estão relacionados com o medo. Quando esse factor não está presente, o eleitorado não gosta de Bush, provavelemente porque quem tem medo abdica facilmente do seu espírito crítico e das suas convicções habituais.
23 comentários
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Confirma-se a teoria de que o 11 de Setembro foi obra de Bush.
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Mas o gráfico também mostra que a banalização da estratégia do medo, vai reduzindo a sua eficácia. À medida que se avança no tempo, os picos cada vez o são menos.
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Zé Bonito,
Não sei se se pode concluir isso. Parece-me é que o “grau de medo” varia, não se pode compara a captura de Saddam com o 11 de Setembro, por exemplo.
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Espero ver aqui em breve um gráfico destes para o Sousa, mais conhecido por socrates. Ah! E outro para o Silva, mais conhecido por cavaco. Talvez quando alguém se decidir a investigar a manipulação que se faz nesta espécie de país das chamadas sondagens – outra explicação não pode haver para cair a pique a popularidade do governo e manter-se a do partido que o compõe.
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Mas há picos não assinalados que ultrapassam os assinalados.
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“Espero ver aqui em breve um gráfico destes para o Sousa, mais conhecido por socrates.”
O gráfico do Sousa é este. Linha descendente com picos sempre que aparece, fala, faz promessas/anúncios (ainda que cheios de falsidades), quando há uma sondagem ou quando manda calar a JS sobre temas como o casamento gay. Nesses momentos o povo tem medo de voltar ao passado e pimba.
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E o gráfico acaba em começos de 2007, porque se continuasse, vinha p’ra baixo das abcissas.
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volto a relembrar o notável artigo do VGM sobre as eleições americanas na passada 4ª feira
http://dn.sapo.pt/2008/09/17/opiniao/felizmente.html
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“…11 de Setembro, início da guerra no Iraque, captura de Saddam Hussein) têm uma característica comum: estão relacionados com o medo…”
Caro JM
E qual era o medo no pico correspondente à re-eleição ?
Éra fobia ao Ketchup ?
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Caro JM
Era interessante sobrepor nesse mesmo período um grafico semelhante em relação ao Congresso.
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“…11 de Setembro, início da guerra no Iraque, captura de Saddam Hussein…”
Eu nunca relacionaria estas datas com o Medo.
Pelo contrário elas estão, isso sim relacionadas, com a Coragem, com a Redenção, com a Determinação de prevalecer.
Por isso o que esse gráfico demonstra é o reconhecimento dos Americanos que nesses momentos cruciais tem o lider adequado.
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Já dizia Lactâncio – “Quando o medo está presente, não há lugar para a sabedoria.”
E repare-se como as piores decisões foram tomadas exactamente nos períodos de maior intensidade de medo.
Disse também Eisenhower, sobre o mesmo assunto – “Aqueles que agirem como se as defesas da liberdade residissem na supressão, na suspeita e no medo confessam uma doutrina que é estranha à América.” Hoje é mais números, digo eu.
Esta é uma das fraquezas do espírito humano, reagir com muito maior intensidade ao medo do que ao amor ou à compaixão. Mas medo sempre houve… hoje não temos mais medo do que os romanos ou do que durante a guerra fria. O que temos é um esvaziamento da razão (racionalidade), não é um aumento do medo, aquilo que hoje assistimos.
Os demagogos aproveitam esse medo para prometerem segurança em troca de renúncias à liberdade. W. Bush é um demagogo. A resposta ao porquê dos demagogos se safarem é-nos dada por Thomas Jefferson que disse – “Os erros de opinião podem ser tolerados quando se dá liberdade à razão para os combater”. Mas que americanos hoje querem saber de Jefferson´s e outros fundadores? Quem diz americanos diz outros quaisquer.
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A unica coisa que consegure esclarecer este gráfico que presenta o post é que talvez de nao ser a Iraq War (até um 15%) acrescentou o Bush a sua popularidade talvez ele nao conseguira ser reeleito.
Mas isso ja é outra historia e outra hipótese. Talvez é que os votantes americanos (como algún deu por aquí a entender) nao gostava tanto do ketchup. Curiosso. Coisa sempre de ter bons tomates…
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E é mais uma vez com o medo que estão a tentar aprovar um plano absolutamente ridículo para “salvar” os mercados financeiros.
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Medo ?
No primeiro caso (11 de Setembro), Bush subiu certamente pelos enormes receios e ansiedades, por superior e anunciada protecção.
Aquando da invasão do Iraque, e sobretudo pela captura de SHussein, pela incontida excitação e sentimento triunfante.
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Já dizia Platão: “quem tem cu tem medo”
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Portista Portuense Português:
Tem toda a razão.
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O Churchill ganhou a guerra e foi despedido…
Eu vejo mais picos que 3 mas joão Miranda não nos diz nada sobre eles. Acho interessante que a captura de Saddam seja = Medo, se Bin Laden fosse apanhado também seria o Medo?
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Lucklucky,
Relacionado com o medo. Tanto pode ser por existir medo como por esse medo ter sido reduzido ou por existir uma expectativa que o medo será reduzido.
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Mr. João Miranda,
O medo, de redução em redução (segundo a sua apreciação), nunca mais sairá do medo, mesmo que este fosse aniquilado de vez !
…E se aniquilado de vez, ainda estrebucharia, reerguer-se-ia, até se ver ao espelho e tal o medo, desmaiaria — até o medo tem medo do medo !
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curioso que agora já se começem a ver algumas pessoas a lavar as mãos desta longa trapalhada
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provavelemente porque quem tem medo abdica facilmente do seu espírito crítico (…)
provavelmente?
Ai, que bem lhe fica a humildade, quanta mais certeza tem!
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é uma ideia em voga nos sectores de paranóia anti USA. Deveri ser ao contrário no 9/11, pq W. foi “culpado” da barbárie. A leitura é, sem dúvida, outra. No 9/11 soube coordenar uma resposta credível. As outras datas representam vitórias, o contrário do medo. E se há povo ocidental k não manifesta medo é o USA.Comparado com UE ocidental, é o dia da noite. Até é um insulto este título, sabendo-se k os europeus viveram em liberdade nos últimos 50 anos à custa dos USA.
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