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Populismo electrónico *

26 Setembro, 2008
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O ‘Magalhães’ foi anunciado, largamente, como um projecto novo e português. Ora, não é uma coisa nem outra. Como já disse, trata-se da segunda versão do Classmate PC, vendido desde 2006, sobretudo em países do terceiro mundo.
Mesmo em política, apregoar como novo um produto que já está no mercado há anos e como nacional um bem que por cá apenas recebeu o logótipo, o revestimento e o baptismo, tresanda a publicidade enganosa.
Mais ainda: quando um político se lança em pré-campanha eleitoral a oferecer bens aos eleitores, normalmente diz-se que essa conduta revela um populismo descarado. Foi o que se chamou a Valentim Loureiro quando andou em Gondomar a dar electrodomésticos. Agora, com Sócrates a presentear computadores às crianças, o que será?

* CM, 25.IX.2008

67 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Winston Smith permalink
    26 Setembro, 2008 11:52

    Muito bem.

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  2. josé Manuel Faria's avatar
    26 Setembro, 2008 11:55

    Compra de eleitores, tipo Valentim.

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  3. Augusto Emilio's avatar
    26 Setembro, 2008 11:59

    Eu apostaria na Playstation, teria com certeza mais utilidade. Parece-me que grande parte dos computadorres do futuro vão acabar no mercado negro ou no lixo, mas haverá com certeza uma pequena percentagem com utilidade para o que, no final das contas, o podiam pagar, mas que justifica todo o investimento e o sangrar do contribuinte em mais um delirio tecnológico.

    Bem-haja!

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  4. Augusto Emilio's avatar
    26 Setembro, 2008 12:05

    Ainda sobre este assunto, vi ontem o António Costa na Cavalgadura do Circo a meter os pés pelas mãos. Não sei se haverá criatura mais cartilaginea e politiqueira a debitar o lhe gravam, mas sei que pegando neste senhor e dando-lhe um programa como comentador televisivo, a solo, era de fazer sombra aos Bloco Fedorento.

    Bem-haja!

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  5. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 12:05

    Eu já disse que não faço por menos do que um frigorifico com “frost”!

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  6. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    26 Setembro, 2008 12:15

    “Agora, com Sócrates a presentear computadores às crianças, o que será?”

    Música para pategos.

    O verdadeiro Magalhães aqui :

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  7. Desconhecida's avatar
    26 Setembro, 2008 12:17

    Boa, CAA.

    Lobo Xavier foi devastador, ontem na “Quadratura do círculo”.

    Pena que Loboa Xavier goste tanto de dinheiro, já que o CDS/PP prceisava de um Indivíduo como ele, e não o tretas que lá está.

    Depois do “carro eléctrico em massa em 2.010”, os “150.000 postos de trabalho”, o “Via CTT”, as “Cidades digitais” e o embuste do “desemprego a baixar”, o que mais virá da parte do “Engenheiro” dos mamarrachos de Porto da Carne?

    No Brasil há a “Rainha da Sucata”. Portugal tem o “Rei do Embuste”.

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  8. P's avatar
    26 Setembro, 2008 12:17

    Mais populista e antipedagógico, são os 500 euros para ditos alunos referência.

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  9. MFerrer's avatar
    26 Setembro, 2008 12:25

    Mas que dor de cotovelo ( até ia a escrever outra coisa,mas felizmente enganei-me!) que anda por aí!
    DDC e miopia.
    Vão perguntar aos putos, aos pais e às escolas.
    Vão ver as novas Escolas.
    As novas bibliotecas.
    Os novos equipamentos.
    Os novos pavilhões.
    Vão à noite ver os cursos para adultos.
    Vão dar uma volta!
    MFerrer

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 12:40

    Prémios aos bons alunos é de aplaudir que de sociólogos e psicólogos andamos nós cheios e fartos…

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  11. Luis Moreira's avatar
    Luis Moreira permalink
    26 Setembro, 2008 12:50

    Mas ele não terá um curso sério de propaganda? O homem sabe coisas que nem me passam pela cabeça.Agora vejam, o que será o povinho a ver as crianças a entrar lá em casa com um computador debaixo de braço e a fazer umas brincadeiras para gáudio dos avós .

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  12. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    26 Setembro, 2008 12:57

    Excelente, a comparação entre Sòcrates e Valentim.

    Mas concordo com Augusto Emílio: teria sido melhor uma Playstation. Para a maior parte das crianças e pais, o Magalhães será uma total inutilidade. Pela simples razao de que não têm internet em casa. Nem impressora, Nem scanner. E, para quem nada disso tem, só um computador serve de muito pouco.

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  13. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    26 Setembro, 2008 13:05

    Os ladrões de telemóveis estão a reciclar os métodos para adaptação ao Magalhães, com incidência na roupa, estilo gabardine que vai passar a ter bolsos do tamanho do Magalhães.

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  14. O Silva's avatar
    O Silva permalink
    26 Setembro, 2008 13:08

    “vendido desde 2006, sobretudo em países do terceiro mundo.”

    Humm… Alemanha, Estados Unidos, Grécia, Itália….são tudo países de 3º mundo…. Se calhar anda tudo a falar sem saber!

    Dêem uma vista de olhos http://www.classmatepc.com/whereToBuy/index.htm

    Como formador de Cursos EFA (pesquisem na net para ver o que é), na área das novas tecnologias, é interessante e bastante proveitoso que os formandos tragam os seus portáteis e-escola, com os seus trabalhos para sua utilização na formação. Deixou de haver esquecimentos de trabalhos, e o aproveitamento melhorou em muito.

    Por isso tal como MFerrer, diz no seu comentario (nº9) acho que é uma grande dor de cotovelo…que anda por ai

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  15. FMS's avatar
    26 Setembro, 2008 13:24

    Este LL é demais. Devemos então ofertar internet, scanners, impressoras e tudo aos coitadinhos, não é? Para que não ficassem a ganhar aos “monkeys with ties”, teríamos também “piglets with gadgets”…

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  16. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 13:49

    Portugueses são os que menos sabem o que fazem os filhos na net

    Estudo europeu revela ainda que pais sabem menos sobre tecnologia que os filhos

    Portugal é, a par da Polónia, o único em 21 países europeus onde os pais portugueses
    menos conhecem o que os seus filhos fazem on-line, segundo um estudo europeu a que a Lusa
    teve acesso.

    O estudo comparado do Projecto Eu Kids Online, a apresentar sexta-feira no Luxemburgo,
    teve a participação de uma equipa portuguesa coordenada pela professora Cristina Ponte,
    da Universidade Nova de Lisboa.

    A divulgação destes dados surge na semana em que o governo português distribuiu cerca de
    três mil computadores portáteis «Magalhães» a alunos do primeiro ciclo de Norte a Sul do
    país, com a garantia de que os equipamentos têm instalado um sistema que permite aos pais
    controlar sítios visitados pelos filhos.

    Segundo o estudo, Portugal é também, a par da Polónia, o país onde as crianças e jovens
    portugueses utilizam mais as novas tecnologias do que os adultos, um dado que, segundo
    Cristina Ponte, revela uma necessidade urgente de formação tecnológica dos pais.

    «Estes dados reclamam uma maior atenção das políticas públicas de promoção das
    tecnologias digitais, que forneçam informação para uso dos novos meios em segurança, nos
    lares, sob pena de se perpetuar o fosso digital entre gerações e entre crianças com
    diferentes recursos socioeconómicos», considera a investigadora.

    Esta primeira tentativa sistemática de comparar resultados europeus sobre a experiência
    de crianças e jovens na Internet, financiada pela Comissão Europeia (Safer Internet
    Plus), permitiu também concluir que as crianças portuguesas acedem mais na escola do que
    em casa.

    No entanto, a tendência é para o aumento do acesso em casa.

    Estes dados reforçam resultados revelados por outros estudos recentes. O jornal Público
    divulgou um trabalho da investigadora Célia Quico, da Universidade Nova de Lisboa, onde
    era referido que os jovens portugueses já dão mais valor à Internet e ao telemóvel do que
    à televisão.
    http://www.diario.iol.pt/tecnologia/estudo-pais-internet-ultimas-noticias-iol-magalhaes/995309-4069.html

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  17. blogdaping's avatar
    blogdaping permalink
    26 Setembro, 2008 13:50

    Este pessoal tá como a avó Nélita… tão cá uns queixinhas…
    A dor de cotovelo é tão grande que até os comícios cheios de malta lhes fazem cóceguinhas !!!
    Lembram-se dos comícios do Nosso Presidente aqui há atrasado ??
    Nessa altura o que era ?
    Era o bom povo que sabia o que queria….Chiça !!!!

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  18. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 13:51

    “Lobo Xavier foi devastador, ontem na “Quadratura do círculo”.”

    Foi uma das melhores quadraturas de sempre. JPP foi excelente na argumentação e Costa fez o seu papel. Triste, mas fê-lo. Só lhe faltou cantar o “avé, avé” de Fátima. Qualquer entidade pública que tem de fazer um concurso público por causa de 5.000 euros deve estar agora a quastionar-se se o tem de fazer para comprar 500.000 computadores.

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  19. Desconhecida's avatar
    Confrade permalink
    26 Setembro, 2008 13:52

    Ainda nao percebi como custam 50€, se na FNAC apareceram a 285! Afinal como é?

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  20. anónimo's avatar
    26 Setembro, 2008 13:54

    A Escola do Sr. Magalhães

    O Sr. Magalhães foi em tempos um personagem muito interessante da minha terra natal. Funcionário público, não era rico mas interessava-se pela leitura, facto que o levava a emprestar os jornais que recebia e os livros da sua pequena biblioteca àqueles que se queriam informar e cultivar. Tinha também um jardim, que chegou a acolher plantas de muitas partes do mundo.

    Mas, este escrito vem a propósito de outro Magalhães, o já famoso portátil Magalhães, que não sei se foi beber o nome ao deputado desse nome, a algum cinzento burocrata, ou mesmo ao famoso circo-navegador Fernão de Magalhães.

    Uma professora das minhas relações enviou-me um e-mail, onde se mostrou indignada, por ter recebido na sua sala de aula os benévolos distribuidores desta aberração politiqueira.

    Indignada, porque os contemplados não foram os seus melhores alunos, os mais capazes e empenhados, mas sim os piores, os que nada pagam ao sistema, os do escalão dito “A”, os tais pretensos carenciados, os mesmo que só se deslocam à escola porque esta tem almoço e lanche e os pais recebam os generosos subsídios do Estado, que juntos aos negócios que possuem lhes permitem comprar os belos carros em que se passeiam e outros luxos que ostentam. Houve famílias destas que receberam vários computadores. É claro que há excepções, como em tudo.

    Na sala daquela professora os seus bons alunos, geralmente filhos daqueles que preenchem a declaração de impostos e dela não podem fugir, choraram, sentiram-se confusos e alvo de uma injustiça. Provavelmente não serão mais os mesmos e o país com as suas politiquices demagógicas é que irá pagar a factura.

    Na sua pressa em exibir o chorudo brinde, o governo e o ministério esqueceram-se de que os alunos alvo desta medida são os mesmo que ainda não receberam os manuais de que tanto necessitam para trabalhar.

    Este país que premeia a burrice e a bandalhice é o mesmo que solta os criminosos.

    Que eu saiba, só em Portugal é que os melhores alunos das escolas públicas não são acarinhados nem premiados com bolsas de mérito e outros prémios de incentivo.

    Estes alunos podem não ser capazes de aprender a ler e a escrever, nem se interessar por fazê-lo, mas têm um portátil no qual nunca saberão mexer.

    Não sei se o portátil ainda estará inteiro daqui por uns dias ou se não foi vendido na feira da ladra aos tais infelizes que não tiveram direito a recebê-lo, pois muitos dos que declaram os parcos rendimentos ao fisco, contam os tostões.

    Não sei que resultados, para além dos estatísticos, é que um computador produzirá em crianças de 6 anos ou 7 anos, que mal sabem ler e contar. Pela minha parte continuo a acreditar na tabuada e na ardósia e, claro, na escola do senhor Magalhães, que infelizmente já não se encontra entre nós.

    José Rosa Sampaio
    educar.wordpress.com/

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  21. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 14:05

    Confrade (19),

    “Ainda nao percebi como custam 50€, se na FNAC apareceram a 285! Afinal como é?”

    Não se paga 50 Euros, isso é que era bom! As pessoas têm que assinar um contrato com uma operado em que se pagam obrigatoriamente mensalidades (á operada da rede).

    Na Fnac são exactamente os mesmos, “magalhães”, mas não há qualquer contrato com uma operadora de redes e as pessoas podem optar livremente até por cartão, como no carregamento dos telemóveis. Na prática, os custos devem ser idênticos. Mas o serviço na Fnac deve ser muito melhor e dar muito mais garantias.
    Quanto ao chamado sof educativo é uma grande tanga. Nenhum professor com esse nome no 1º ciclo vai utilizar aquilo. E há muito melhores programas que os professores dispõem e utilizam de acordo com as suas programações com alunos mais velhos.

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  22. CAA's avatar
    26 Setembro, 2008 14:06

    «Foi uma das melhores quadraturas de sempre.»

    Não vi. Estive num grande debate sobre a regionalização sobre que escreverei depois.

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  23. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 14:12

    CAA (22),

    Dizem que sim. Parece que Lobo Xavier esteve muito bem…

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  24. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 14:17

    A GRAVIDADE DESCONHECIDA DO “MAGALHÃES”

    Quando nalgumas escolas de outros países se ensaiou a utilização de computadores em sala de aula, os resultados foram tão maus que os programas foram abandonados e os computadores retirados das escolas.
    Por cá, sabendo-se já destes péssimos resultados nas crianças e jovens, são a coroa de glória de uns papalvos que estão a fazer dos portugueses uns fantoches ou marionetes.

    Agradeço que divulguem. E aconselhem.

    “Uma das vozes mais ativas contra o uso dos computadores por crianças e adolescentes é a de Valdemar Setzer, professor titular aposentado – mais ainda ativo – do departamento de Ciência da Computação da Universidade de São Paulo (USP).

    Quais são os seus principais argumentos contra o uso de computadores na educação?

    Eu uso um argumento que talvez seja único, pois provavelmente ninguém mais usa: o computador força um tipo de pensamento matemático, lógico-simbólico, que não é próprio para a criança e mesmo o adolescente. O computador também força uma linguagem formal, estrita.
    (…)
    O computador e a internet exigem muita maturidade e autocontrole. Eles representam um ambiente totalmente fora do contexto de maturidade e cultural da criança.
    (…)
    O sr. acredita que a incorporação da tecnologia pela educação é um processo irreversível?

    Não existe nada irreversível quanto à atividade humana. Isso depende de nós mesmos. Infelizmente, se a ignorância continuar, a tendência será essa. Será cada vez mais difícil encontrar escolas que não usam computadores na educação. Provavelmente só sobrarão as escolas Waldorf. No meu artigo contra o projeto Um Laptop por Criança, eu menciono alguns estudos estatísticos mostrando que, quanto mais crianças e jovens usam um computador, pior o rendimento escolar.

    Menciono também um artigo que saiu no jornal The New York Times mostrando que cinco escolas nos EUA acabaram com o programa de cada aluno ter seu computador, pois ficou claro que isso prejudica o rendimento escolar, não traz benefícios e o custo é altíssimo. Assim, tenho ainda alguma esperança de que a razão e o bom-senso acabem prevalecendo, e escolas e pais terminem com o uso de computadores por crianças e adolescentes.

    Ver
    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/gravidade-desconhecida-do-magalhes.html

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  25. Ibn Erriq's avatar
    Ibn Erriq permalink
    26 Setembro, 2008 14:29

    Anabela, não estará, porventura, a misturar alhos com bugalhos?

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  26. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    26 Setembro, 2008 14:47

    anabela Diz:
    26 Setembro, 2008 às 1:49 pm
    “Portugueses são os que menos sabem o que fazem os filhos na net…”

    “Segundo o estudo, Portugal é também, a par da Polónia, o país onde as crianças e jovens
    portugueses utilizam mais as novas tecnologias do que os adultos…”

    Afinal quem precisa mais do Magalhães são os pais. Não tarde o Sr. Albino da CONFAP vem aí reclamar.

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  27. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    26 Setembro, 2008 14:48

    Correcção: “tarda”

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  28. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 14:48

    “Ainda nao percebi como custam 50€, se na FNAC apareceram a 285! Afinal como é?”

    O processo é o mesmo das camionetas de Cabeceiras de Basto que apareceram em Lisboa cheios de velhotes a comemorar a vitória de António Costa. É o homem da Regisconta que trata de tudo.

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  29. MFerrer's avatar
    26 Setembro, 2008 14:50

    O Luis Lavoura devia dedicar-se a isso : À lavoura.
    Como nada sabe de uma e de outra coisa escreve sobr eo Magalhães. Só por nada saber é que o ataca. Também não vou a ser eu que lhe vai explicar o que contém. Vá procurar. Informe-se. Olhe que mesmo para plantar nabos deve haver necessidade d eos destinguir das batatas!
    MFerrer

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  30. MFerrer's avatar
    26 Setembro, 2008 15:01

    Anabela diz:
    “Não se paga 50 Euros, isso é que era bom! As pessoas têm que assinar um contrato com uma operado em que se pagam obrigatoriamente mensalidades (á operada da rede)” Se o que diz fosse verdade, vc tinha razão. Como é falso,mentira, boato, filhadaputice, vc fica a fazer a figura que merece: a de tonta! Quem é que lhe paga para ser obscena? E mentirosa? Já pensou fazer uma tabela de preços em função dos serviços?
    Anónimo # 20:
    Vc anda solto? olhe que o que escreve lhe garante esse direito!
    Olhe que a tal professora sua amiga é uma idiota que não sabe o que diz: Então os computadores Magalhães que são maus – como estes comentadores doizem – estão ase r destribuidos aos alunos das classes mais baixas? aos indigentes? em vz dos filhos dos Srs Drs? Primeiro claro que é falso, mentira e filhadaputice, mas se fosse verdade, era uma discriminação em favor dos que nada têm. E, claro, vc está contra. Já entendemos. Está sempre contra.
    MFerrer

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  31. Pedro Tomás's avatar
    26 Setembro, 2008 15:01

    Já cheira a bafio este desancar no “Magalhães”,só que não tem a percepção do impacto desta iniciativa é que se entretêm a arranjar defeitos.
    500 mil unidades destes computadores distribuídos pela crianças do 1º ciclo mexe com muitas famílias, muitas delas tem agora pela primeira vez um computador em casa, podem apelidar esta distribuição massiva de computadores de “populista”, dizer que o computador é da Noruega e cheira a Bacalhau, mas não conseguem retirar o mérito e o pioneirismo desta iniciativa.

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  32. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 15:14

    Olhão – são aceites detergentes, papel higiénico, clips e agrafos

    Escola Básica pede donativos aos pais
    Numa circular, a coordenadora da Escola Básica 1 nº4 de Olhão, pede aos pais e encarregados de educação “donativos em dinheiro, que ficará ao critério de cada um, ou então géneros”. Papel higiénico, detergentes, panos, esfregões, vassouras, esfregonas, baldes, sacos de lixo, clips, agrafos, pioneses e tonner de impressora fazem parte da longa lista entregue, que nem esquece o pedido de ajuda para pagar “a conta do telefone”.

    “É uma vergonha, quando sabem que a maioria dos pais é gente pobre”, queixa-se a mãe de uma das alunas. Maria da Luz denuncia o “grave abandono do estabelecimento de ensino, da responsabilidade da Câmara de Olhão, que se limita a enviar 300 euros, de três em três meses, quantia que não permite o normal funcionamento”.

    A escola não tem refeitório, o que obriga os alunos a terem de ir comer, acompanhados por uma auxiliar, à escola secundária, situada a 500 metros. “Os miúdos são obrigados a atravessar a perigosa Estrada Nacional 125 e, quando chove, porque a edilidade recusa um autocarro, ficam sem comer, ou apanham uma molha”, diz Maria da Luz, que se queixa ainda “do tecto danificado, que leva a que chova nas salas de aula”.

    Os pais vão reunir e, se nada for feito, “fecharemos a escola a cadeado”, garante Maria da Luz.

    Francisco Leal, presidente da Câmara Municipal de Olhão, mostrou estranheza por estas queixas.

    “A Junta de Freguesia tem a responsabilidade de apetrechar as escolas básicas e ninguém me falou em falta de material ou de um autocarro”, garante o autarca, que lembra os seis milhões de euros que a autarquia tem disponíveis para o apetrechamento das escolas. “Realizámos, recentemente, um forte investimento na escola do Largo da Feira e a EB 1 nº4 vai ter um refeitório e uma sala de apoio, já adjudicados”, garante. A utilização do refeitório e de uma sala de apoio alugada são “uma situação provisória”.

    PORMENORES

    Números

    A EB1 n.º 4 tem 302 alunos e 16 professores, funcionando com turnos de manhã e de tarde.

    Aspecto

    Escola tem um bom aspecto exterior. O interior denota graves deficiências estruturais.
    http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=71096DF8-44A4-41F5-835E-28397C241B82&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E

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  33. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 15:18

    Pedro Tomás,

    Tenho a sensação que você não vai estar cá para explicar o impacto dentro de três anos.
    Também tenho a sensação que você não é capaz de indicar o nome de uma única pessoa (uma) que saiba informar sobre o abandono do Infocid, nem daquelas magníficas instalações de captação de energia das ondas no Douro, do início desta legislatura. Foram só uns milhões. Baixe-se que está a passar o primeiro avião a sair da fábrica de Beja.

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  34. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 15:19

    Pelo que fui informada por professores esta notícia não é verdade no que diz respeito 1º ciclo. Pagam-se mensalidades no caso do 1º ciclo.

    O DN Online avisa : algumas das ofertas do programa e-escolas implicam encargos altos por 36 meses. A compra de portáteis através do programa “e–escolas” pode não ser bom para quem quer evitar encargos a prazo. É que, ao contrário do recém-lançado “e-escolinhas”, no 1.º ciclo – em que não é obrigatório aderir a uma das ofertas de Internet das operadoras aderentes -o “e-escolas” implica a permanência, por 36 meses, num plano que dependendo do escalão de rendimentos e da opção de acesso custará de 180 e mais de 1200 euros só em mensalidades.

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  35. blogdaping's avatar
    blogdaping permalink
    26 Setembro, 2008 15:21

    Há aqui pessoal que não percebe bem como é, a questão dos preços etc… e tal !

    Talvez fosse melhor venderem-lhe um “Magalhães” a 50 Euros e pronto, acabava-se com as perguntas do menino “Tonecas”

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  36. Desconhecida's avatar
    Mialgia de Esforço permalink
    26 Setembro, 2008 15:22

    anabela Diz:
    26 Setembro, 2008 às 3:14 pm
    Olhão – são aceites detergentes, papel higiénico, clips e agrafos

    O que interessa saber é se já têm o Magalhães!

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  37. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 15:23

    Por que razão a RTP nos seus momentos de publicidade não fez referência às comunicações?

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  38. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 15:25

    Encargos mensais do e-escolas podem chegar aos 34.9 euros

    Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento
    O DN Online avisa : algumas das ofertas do programa e-escolas implicam encargos altos por 36 meses. A compra de portáteis através do programa “e–escolas” pode não ser bom para quem quer evitar encargos a prazo. É que, ao contrário do recém-lançado “e-escolinhas”, no 1.º ciclo – em que não é obrigatório aderir a uma das ofertas de Internet das operadoras aderentes -o “e-escolas” implica a permanência, por 36 meses, num plano que dependendo do escalão de rendimentos e da opção de acesso custará de 180 e mais de 1200 euros só em mensalidades.

    Para os alunos abrangidos pelos escalões 1 e 2 da Acção Social Escolar (ASE), correspondentes ao escalão 1 do “e-escolas”, a compra é vantajosa: basta assegurar uma mensalidade de 5 euros, durante 36 meses, totalizando 180 euros, para que o computador fique definitivamente na sua posse sem mais encargos. Também apetecível é a oferta para o escalão 3 da acção social escolar (ASE) – alunos que, não sendo elegíveis para apoios como manuais e refeições comparticipadas, ainda pertencem a agregados familiares cujos rendimentos são baixos. A estes – que o site do “e-escolas” classifica de 2.º escalão -, as tarifas das operadoras implicam uma mensalidade de 15 euros, que se traduz num custo total de 540 euros pelo computador e acesso à Internet durante três anos.

    Planos até 34,9 euros mensais

    Mais variável é a oferta do que o e-escolas considera “3.º escalão” que, na realidade, não corresponde a qualquer índice da ASE. Aqui, além de pagarem 150 euros pelo equipamento, os aderentes ficam comprometidos com uma mensalidade mínima de 17, 5 euros, o que significa um custo mínimo de 780 euros incluindo o portátil. Mas esta factura pode chegar até aos 1406,4 euros se a escolha cair na opção de Internet mais cara: 34,9 euros.
    Comentário
    As vantagens do Plano Tecnológico da Educação vão em primeiro lugar para as operadoras de serviços de Internet. O aviso está dado: os portáteis inseridos no programa e-escolas vêm amarrados a um contrato de prestação de serviços de Internet, durante 36 meses, que pode ascender à quantia de 34,9 euros mensais. Numa altura em que as famílias se encontram profundamente endividadas, graças ao conto do vigário dos bancos e das seguradoras, é altura de reflectirmos um pouco na espiral de encargos financeiros que cada família é capaz de suportar.

    http://www.profblog.org/2008/09/encargos-mensais-do-e-escolas-podem.html

    Uma vergonha!!!
    Quero partilhar convosco uma situação únuca e execrável. Sou professora do 1.º ciclo há 29 anos e nunca assisti a uma situação destas. Terça-feira foram distribuídos na minha turma 7 computadores Magalhães num universo de 16 crianças. As 9 crianças ainda hoje não compreendem porque é que este governo as excluiu. A promessa do Sr. Presidente da Câmara de fazer chegar hoje os restantes ainda torna maior a vergonha. Os alunos que não receberam os computadores não têm o escalão A ou B, logo os pais têm que os comprar. Esta PROPANGA não deveria ter prevenido as crianças que não têm o Escalão A ou B? Alguém imagina como estão estes “excluídos”? Ainda hoje o desânimo nestes inocentes é preocupante. Por mais que tentemos inventar mil e uma formas de os confortar, não conseguimos. Espero que os psicólogos, pais , associações… e demais entidades se debrucem sobre o assunto.

    Sem identificação, porque eles andam por aí e agora ao passarmos para as autarquias será ainda muito, mas muito pior
    http://www.blogger.com/comment.g?blogID=3200789965596288971&postID=1274616804177558983

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  39. Anónima's avatar
    Anónima permalink
    26 Setembro, 2008 15:47

    A Quadratura de ontem foi excelente.
    Por um lado, porque Lobo Xavier e Pacheco Pereira puseram a nu o embuste “Magalhães”.
    Por outro, porque ficou clara para toda a gente a completa falta de coluna vertebral de António Costa, que parece feito de gelatina.

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  40. anónimo's avatar
    26 Setembro, 2008 15:54

    O governo socratino no País das Maravilhas
    Era uma vez um País (das maravilhas) onde havia um governo que estava a um ano de eleições, e cujo primeiro ministro tinha um sonho. Era um “sonho em grande”, que se traduzia na ambição de continuar a ser primeiro ministro depois das tais eleições.

    Ora, como a maior parte das contas que o primeiro ministro e os seus especialistas de propaganda e marketing tinham feito no início da legislatura tinham saído furadas, restava ao governo uma bandeira – o “sucesso escolar”.

    Vai daí, o governo (quase todo o governo) andava a correr seca e meca distribuindo, num dia cheques de 500€, noutro computadores da Intel a pataco e, noutro ainda, anunciando que brevemente todos os alunos teriam sucesso escolar garantido até ao final da escolaridade obrigatória, desde que estivessem matriculados num estabelecimento da rede pública.

    Era uma vez (numa cidade real desse País das Maravilhas) um professor que trabalhava com alunos reais, que tinham dificuldades reais para cumprir o currículo das maravilhas. Com computadores da Intel distribuidos a pataco, ou sem computadores da Intel distribuidos a pataco. Porque estes alunos reais viviam no seu quotidiano situações que nada tinham a ver com a propaganda e a retórica dos governantes que continuavam a viver no País das Maravilhas.

    Esse professor trabalhava com crianças para quem a escola era o oásis em que se refugiavam das agruras da pobreza e da miséria (material, mas também moral). Alunos cujos pais sofriam o problema do desemprego e dos salários de miséria. Filhos de famílias desestruturadas e muitas vezes sem dinheiro para garantir as necessidades básicas de alimentação, vestuário e saúde e higiene.

    Por isso, quando o tal professor ouvia nos noticiários “reportagens” que eram autênticos tempos de antena do governo, ou lia afirmações como: “este «é um projecto para preparar as crianças para o futuro» de modo a que o país tenha «uma juventude mais bem preparada que as outras juventudes da Europa».” , ou: «O computador com ligação à Internet permite o acesso à grande biblioteca global, onde reside o essencial do conhecimento e da informação» , a sensação de náusea ficava insuportável e apenas lhe vinha à ideia uma adaptação de um título de um filme – Este país não é para gente séria.

    Porque ficava por explicar que, mais do que uma oportunidade para as crianças e jovens deste país real, quem iria retirar um lucro efectivo com a distribuição dos computadores eram as operadoras de Internet, que veriam aumentar exponencialmente o número de clientes. Mas também, no caso do “magalhães”, a Intel e a Microsoft que combatiam, com o auxílio do governo do País da Maravilhas, o One Laptop Per Child de Nicholas Negroponte.

    http://www.fjsantos.wordpress.com/2008/09/25/o-governo-socratino-no-pais-das-maravilhas/

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  41. anónimo's avatar
    26 Setembro, 2008 16:03

    Alguém perguntou aos professores que trabalham com os alunos nas escolas, sobretudo no 1º ciclo, se o «magalhães» seria útil no trabalho com os alunos? Na maioria das “mãos” aquilo vai-se espatifar nos primeiros dias. Obviamente. Basta entornar um líquido por cima do dito cujo. Pifa. Estamos mesmo a ver na mairia dos lares portugueses que o “brinquedo magalhães” vai para a sucata em três tempos.

    Misturar “negócios chorudos” com crianças e escolas é MESMO muito muito mau e totalmente perverso
    http://www.diario.iol.pt/tecnologia/magalhaes-intel-olpc-socrates/977089-4069.html

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  42. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 16:08

    SE FOSSE SÓ PAPEL HIGIÉNICO

    É (muito) interessante verificar que os pais não sabem que as escolas do 1º ciclo de gestão de “sucesso municipal” não têm dinheiro. Nalguns casos, nem papel higiénico! Até o papel higiénico das escolas do 1º ciclo era comprado pelos professores do seu magro salário mensal. Sobre esta matéria, reparem no desconhecimento que esta mãe manifesta…

    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2008/09/se-fosse-s-papel-higinico.html

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  43. Pedro Tomás's avatar
    26 Setembro, 2008 16:10

    Tantos comentários do “bota abaixo”, tanto argumento para simplesmente dizer mal.
    Bom mesmo para alguns era que o acesso ás novas tecnologias fosse restrito a uma “elite” bem pensante!
    Neste País quem faz acaba sempre por levar com os moralistas do costume, pelos vistos a Manela é que faz bem, está calada…

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  44. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    26 Setembro, 2008 16:36

    Enfim, se em vez de Magalhães,
    lhe tivessem dado o nome de SáCarneiro,
    já era porreiro.

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  45. Desconhecida's avatar
    Confrade permalink
    26 Setembro, 2008 16:54

    Obrigado pelos esclarecimentos relativamente ao preço da máquina! E o tal contrato fica em quanto por mês?

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  46. Pedro Tomás's avatar
    26 Setembro, 2008 17:06

    O contrato é opcional. Irra!

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  47. Desconhecida's avatar
    26 Setembro, 2008 17:14

    “Enfim, se em vez de Magalhães,
    lhe tivessem dado o nome de SáCarneiro,
    já era porreiro”.

    Parace que a sua Tia Felismina lhe disse para respeitar quem não está cá!

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  48. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    26 Setembro, 2008 17:30

    Expliquem-me qual foi o concurso publico para a compra destes computadores?
    Ou o Socrates anda a renar com o dinheiro dos contribuintes, para fazer a campanha eleitoral dele? p+ouco honesto em toda a linha, não è português, já se vende vai para anos no terceiro mundo, e è uma tralha que os miudos em 6 meses, dizem ao pai que querem algo como o primo tem, porque isto não dá nada!
    Já agora ao Socrates onde está a velocidade da internet neste país? vai dar uma volat de carro pelo país e vai experimentando
    a resposta da internet!

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  49. Pedro Tomás's avatar
    26 Setembro, 2008 17:39

    Magalhães para adultos lançado à meia noite
    Depois de conquistar as escolas, o portátil Magalhães vai surgir no mercado em duas versões destinadas a um público adulto e para as crianças não abrangidas pelo e.escolinhas, pouco habituado a lidar com as novas tecnologias. Os Magalhães «Descobrir» e «60 Minutos» vão chegar às lojas Fnac hoje à meia noite.

    http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=110718

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  50. MFerrer's avatar
    26 Setembro, 2008 17:47

    Tem razão J,
    seria uma desconsideração chamar Sá carneiro a um computador para ascrianças.
    Já viram bem o nível desta discussão?
    Todos contentes porque a direita em pânico, resolveu desancar na destribuição dos 500.000 computadores. estão de facto em pânico com a Nova Escola e a encomenda da Anabela é como chover no molhado. Os pais, os alunos, os professores estão entusiasmados com esta nova ferramenta de trabalho. Os vesgos querem discutir a escola do passado, a que nada tinha. Engraçado que nunca antes se queixaram de que as escolas abandonadas no cimo das serras e muitas outras não tinham papel higiénico. Também para quê? Muitas havia que nunca tiveram casa de banho. E quando é que se puseram a gritar com essa situação? A sua honestidade tem destas coisas: É intermitente. Fica desligada assim que o PS chega ao governo!
    Agora que estão a ser remodeladas, alindadas,com iluminação, com transportes, com refeitórios, com segurança, com equipamento de ponta, com computadores para todos os professores ( já não falam disso?), para todos os alunos, é que vêm dizer que está tudo mal?
    E uma pitada de honestidade?
    Sobre o ridículo dopreço da ligação à Net: Na escola é grátis em todas as salas de aula. Em casa dos alunos depende do seu escal~~ao social.
    par aos portáteis vulgares de 150 €, a Net é a preço de saldo e de acordo com a Tabela do fornecedor. O Governo não tem nenhuma rede própria de internet para dar às Escolas ou aos professores. Pode e fez um acordo especial com um servidor.
    Só não vê quem não quer ou tem alguma encomenda do tipo da que faz palrar o JPP, ou o LXavier.
    MFerrer

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  51. hajapachorra's avatar
    26 Setembro, 2008 17:52

    ”Computadores” e lâmpadas de baixo consumo. O grandecíssimo beócio ontem mandou-me cinco para casa! Obrigadinho pá, mas eu queria era deixar de ser chulado no Irs. Um governo que se põe a ‘dar’ lâmpadas só podia ser chefiado por um falso engenheiro e ter à mesa outros homúnculos como os desprezíveis Lino, Pinho ou camafeus como a D. Milú.

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  52. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    26 Setembro, 2008 17:54

    Caro J, o Fernão de Magalhães também já morreu.

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  53. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 18:01

    Está visto que hoje há horas extraordinárias na central de propaganda socretina.

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  54. CAA's avatar
    26 Setembro, 2008 18:24

    «… a direita em pânico, resolveu desancar na destribuição dos 500.000 computadores. »

    Ok. Mas se alguém numa das 3 camapnhas eleitorais de 2009 resolver dar torradeiras, TV’s ou máquinas de café, espero a melhor compreensão da esquerda corajosa.

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  55. CAA's avatar
    26 Setembro, 2008 18:25

    digo ‘campanhas’

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  56. Desconhecida's avatar
    26 Setembro, 2008 18:35

    “seria uma desconsideração chamar Sá carneiro a um computador para ascrianças”.

    J e Piscoiso,

    Então para isso, coloquem lá o nome do “tal”, o “Pai”, o que agora é admirador do Chavismo e é contra o Alter-Globalização: Mário Soares.

    Esse sim, é alguém “intocável”! A começar pela bela Fundação, com muitos e largos fundos.

    Deixem lá os mortos….que ainda vos incomodam. dizem que o Soares ainda está vivo e já tem nomes de “Ruas”.

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  57. Desconhecida's avatar
    Rex Noster Liber Est permalink
    26 Setembro, 2008 18:38

    A sua análise demonstra como temos “evoluído”: antes eram frigorificos; agora são computadores.
    Como diz o Povo: “Tudo na mesma, como a Lesma”.

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  58. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    26 Setembro, 2008 19:16

    E como é que levavam o frigorífico para as aulas ?

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  59. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 19:37

    «Magalhães»: empresa sem relação contratual com Governo

    Não houve concurso público porque a distribuição dos computadores é financiada pelos operadores móveis

    A empresa JP Sá Couto está a montar o novo computador portátil «Magalhães» sem ter qualquer relação contratual com o Governo português, esclareceu esta sexta-feira à Lusa fonte oficial do Ministério das Obras Públicas.

    Em declarações à agência noticiosa, fonte oficial do Ministério tutelado por Mário Lino disse que o «Governo não mantém qualquer relação contratual com a JP Sá Couto», realçando que o Executivo «promoveu e apoiou a distribuição dos computadores “Magalhães” numa lógica de apoio à indústria nacional, ao ensino e à modernização tecnológica».

    A mesma fonte explicou que não houve concurso público porque a distribuição dos computadores é financiada pelos operadores móveis que, enquanto entidades privadas, não são obrigadas a recorrer a este procedimento.

    A relação entre o Governo e a empresa portuguesa JP Sá Couto foi debatida quinta-feira no programa da SIC Notícias «Quadratura do Círculo», entre o administrador da Sonaecom António Lobo Xavier e o presidente da câmara de Lisboa, António Costa.

    Fundo para a Sociedade de Informação

    A iniciativa «e-escolinhas», que consiste na distribuição de 500 mil computadores «Magalhães» aos alunos do primeiro ciclo a um preço abaixo do custo de venda ao público (285 euros), à semelhança das restantes iniciativas que têm passado pela distribuição de computadores nas escolas, é financiadas pelo Fundo para a Sociedade de Informação, suportado pelas contrapartidas financeiras dadas pelos operadores móveis no âmbito da atribuição das licenças UMTS, segundo disseram à Lusa fontes do sector.

    As quatro operadoras que ganharam as licenças UMTS (tecnologia de terceira geração móvel) – Vodafone, TMN, Optimus e ONI Way, esta última entretanto extinta, – pagaram no conjunto cerca de 450 milhões de euros pelas licenças, mas assumiram junto do Governo compromissos da ordem dos 1.300 milhões de euros.

    Em 2006, o governo de José Sócrates decidiu mesmo criar um grupo de trabalho designado GT-UMTS, presidido pela ANACOM, para «assegurar o acompanhamento do cumprimento das obrigações assumidas» pelos operadores UMTS, refere a resolução do Conselho de Ministros 143/2006.

    Nessa resolução, refere-se também que as operadoras assumiram compromissos, que fazem parte integrante das respectivas licenças, «cujo valor global excede os 1.300 milhões de euros».

    A decisão do Governo apontava para a criação de um fundo que pudesse financiar, recorrendo às contrapartidas financeiras dadas pelos operadores, a «realização de projectos orientados de acordo com as prioridades definidas pelo Governo».

    O Executivo pretendia assim garantir «uma aplicação mais eficiente dos recursos financeiros a alocar ao desenvolvimento e promoção da sociedade da informação».

    A contribuição para o desenvolvimento da sociedade de informação era o critério mais importante na avaliação das candidaturas ao concurso público para atribuição das licenças UMTS, pesando 50 por cento.

    É no âmbito das contrapartidas a que os operadores móveis se vincularam por ocasião das atribuições das licenças UMTS que surgem as iniciativas «e.escola», «e.professor» e «e.oportunidades».

    A agência Lusa tentou apurar junto das operadores de telemóveis o valor das contrapartidas pagas pelas licenças UMTS, mas apenas a Optimus afirmou ter assumido um compromisso de investimento de 116 milhões de euros para o programa «e-escolas», que se tem traduzido na distribuição de centenas de milhares de computadores nos próximos anos.

    A última iniciativa do Governo, o programa «e.escolinha» insere-se também neste contexto.

    http://www.diario.iol.pt/tecnologia/magalhaes-computadores-governo-internet-iol-ultimas-noticias/995686-4069.html

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  60. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 20:07

    piscoiso (58),

    O frigorífico não cabia nas pastas das criancinhas. Só por isso. Na medida que o «magalhães» nada tem a ver com a escola. É uma forma de tentar comprar as cruzitas no boletim de 2009 via famílias das criancinhas. Estão a utilizar as escolas e as crianças para fazerem simples campanha eleitoral.

    É muito muito muito grave.

    No 1º ciclo um PC não pode ser utilizado nos primeiros anos (no mínimo 2/3 anos) simplesmente porque toda a manipulação conceptual ligada ás aprendizagens da leitura, escrita e cálculo não o permitem. E mesmo no 4º ano só coisas muito básicas e raras.

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  61. Desconhecida's avatar
    Mr. Hyde permalink
    26 Setembro, 2008 21:49

    Ao comparar os eletrodomésticos do Valentim aos computadores do Sócrates, CAA mostra um discernimento ímpar, não só na psicologia do adulto, mas também na psicopedologia. Para testar empiricamente a teoria amorinística, desloquei-me a uma escola do 1º ciclo, aqui em Vilamoura, e perguntei a um grupo de putos o que sentiam pela dádiva do “Magalhães”? A resposta foi unânime: “Gratidão! Pró ano vamos todos votar no Sócrates.”

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  62. Bocas's avatar
    Bocas permalink
    26 Setembro, 2008 22:41

    Se vocês não se calam, apanham com o Ferrer, que anda a cursar aqui para acessor (sim, com c) do “inginheiro”.
    Quem se mete com o Ferrer, leva, sabiam?

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  63. anabela's avatar
    26 Setembro, 2008 23:24

    “Mas Então Para Quê Tanto Ministro Aperaltado?

    sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=110764

    A empresa JP Sá Couto está a montar o novo computador portátil Magalhães sem ter qualquer relação contratual com o Governo português, esclareceu hoje à agência Lusa fonte oficial do Ministério das Obras Públicas.
    Em declarações à agência Lusa, fonte oficial do Ministério tutelado por Mário Lino disse que o «Governo não mantém qualquer relação contratual com a JP Sá Couto», realçando que o Executivo «promoveu e apoiou a distribuição dos computadores “Magalhães” numa lógica de apoio à indústria nacional, ao ensino e à modernização tecnológica».

    A mesma fonte explicou que não houve concurso público porque a distribuição dos computadores é financiada pelos operadores móveis que, enquanto entidades privadas, não são obrigadas a recorrer a este procedimento.”

    Mas então, e dando como boa esta informação, porque não aparecem os Directores ou representantes da TMN, Vodafone (no seu site nem tem espaço específico visível a anunciar a iniciativa) ou Optimus na entregas dos computadores?

    Se são eles que pagam tudo e se o acordo até foi firmado bem antes deste governo, porque é que temos de aturar o engenheiro, a senhora socióloga e os restantes abatanados quase todos os dias a entregar magalhões à miudagem e caixotões à juventude nos telejornais?

    http://www.educar.wordpress.com/

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  64. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    26 Setembro, 2008 23:53

    “Excelente, a comparação entre Sòcrates e Valentim.”
    Não é verdade.
    Valentim ofereceu umas dúzias de electrodomésticos do seu bolso.
    Aquilo que Sócrates oferece não lhe pertence, anda a oferecer o que não é dele.
    Vai buscar o dinheiro aos nossos impostos, subtraindo-o a necessidades porventura mais prementes.
    Tudo isto num negócio de que não sabemos nada! Ajuste directo, sem concurso público? E pode?

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  65. CAA's avatar
    27 Setembro, 2008 11:23

    «Ao comparar os eletrodomésticos do Valentim aos computadores do Sócrates, CAA mostra um discernimento ímpar, não só na psicologia do adulto, mas também na psicopedologia. Para testar empiricamente a teoria amorinística, desloquei-me a uma escola do 1º ciclo, aqui em Vilamoura, e perguntei a um grupo de putos o que sentiam pela dádiva do “Magalhães”? A resposta foi unânime: “Gratidão! Pró ano vamos todos votar no Sócrates.”»

    O Mr. Hyde quis ter graça mas não teve muita.
    Pior: carece de explicações acerca das vantagens políticas da utilização das crianças em campanhas eleitorais, embora aquelas não possam votar em lugar algum. Ou seja, Mr. Hyde só admite os efeitos directos e imediatos da propaganda política. É pouco…

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  66. CAA's avatar
    27 Setembro, 2008 11:24

    «Valentim ofereceu umas dúzias de electrodomésticos do seu bolso.
    Aquilo que Sócrates oferece não lhe pertence, anda a oferecer o que não é dele.
    Vai buscar o dinheiro aos nossos impostos, subtraindo-o a necessidades porventura mais prementes.
    Tudo isto num negócio de que não sabemos nada! Ajuste directo, sem concurso público? E pode?»

    Tem razão, bom ponto de argumentação que merece ser explorado.

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