Um debate que valeu a pena (com adenda)
27 Setembro, 2008
Ver este resumo: Regionalização não é possível «sem a não-hostilidade do PSD».
ADENDA: ver também aqui (com resumos das intervenções em vídeo)
12 comentários
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Ver este resumo: Regionalização não é possível «sem a não-hostilidade do PSD».
ADENDA: ver também aqui (com resumos das intervenções em vídeo)
Vindo de Vital Moreira está inquinado à partida, pelas razões que o fazem dizer isto. Continuamos a tratar do país como se estivéssemos a jogar cartas.
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“Vale sempre a pena quando a alma não é pequena” !
Pois vale, mas pode não ser Vital.
Vital Moreira e João Cravinho obviamente estão no seu direito de defender a Regionalização. Tal como outros estão contra e outros ainda, expectantes pelas justificações para tal (des)centralização administrativa e política.
Não sou contra UMA Regionalização.
Mas estou neste momento visceralmente contra os profissionais da política que por indicação partidária ou corporativista, assumiriam funções, seguidos ávidamente (vampirescamente !) por interesses que não os verdadeiramente colocáveis ao serviço do desenvolvimento das populações, dos patrimónios, das culturas, da economia, das finanças, dos mercados.
Culpa de quem ? — da “classe” política medíocre, banal, sem idéias, quando não, corruptível.
Com que obrigação, o PPD, com ou sem MFLeite, há-de ser consensual e convergente com o PS nesta “matéria” ? Será inculpado por concluir de modo diferente ? E quiçá inviabilizar a Regionalização ?
O conceito democrático de VMoreira está de novo tão extremado que não admite “hostilidades” ao PS, às pretensões do PS ? É o PS o único detentor da “razão” para evitar o “desastre” previsto por VM-o-cozinheiro da “receita” Regionalização ?
Tudo, mas mesmo tudo, terá de ser muitíssimo bem explicado para convencerem os portugueses: Como. Para quê. Com que meios. Administradas por quem.
Venha o referendo, o mais rapidamente possível para desligar “a máquina” de vez ! É esta “máquina” politico-partidária e corporativista que me preocupa e fará com que vote NÃO !
Convençam-me do contrário se conseguirem.
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MJRB,
As suas críticas à classe política – que partilho, em parte – deveriam ter em linha de conta que esta se formou e vivificou no Estado centralista em que estamos.
Era o que faltava antecipar as críticas à Regionalização com base nas críticas à classe política que se fez em ambiente centralista…
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«Tudo, mas mesmo tudo, terá de ser muitíssimo bem explicado para convencerem os portugueses: Como. Para quê. Com que meios. Administradas por quem.»
Concordo.
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Mr. CAA,
Não só no “Estado centralista” (Lisboa, entendo-o e pontualmente concordo consigo) essa perigosa(!) classe política surgiu e criou raízes. Também noutras regiões (Porto incluído), bastará estarmos atentos aos usos e abusos de poderes camarários e…regionais.
Seria muito oportuno, necessário mesmo, sabermos antes do Referendo, QUEM e com quem, vai administrar as regiões. Eu sei que esta minha proposta é inviável, ilusória.
Uma outra questão que me assalta sempre que penso na hipótese Regionalização: como, accionada por quem, com que meios e critérios, que filosofia subjacente, para a implementação duma apetência pela cultura e Conhecimento contemporâneos ?
Muito eu gostaria de participar num ou mais debates para colocar esta questão aos futuros “administradores”…
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Sim, há preocupações de corrupção, clientelismo etc. Tal qual como sem Regionalização. Mas se fossem essas preocupações as decisivas, nem havia sistema actual nem futuros:
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http://en.wikipedia.org/wiki/Decentralization
http://en.wikipedia.org/wiki/Regionalism_(politics)
http://en.wikipedia.org/wiki/Regional_state
http://en.wikipedia.org/wiki/Regions
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mais amplo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
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Sr. MJRB:
” Não sou contra uma regionalização.
Mas estou neste momento visceralmente contra os profissionais da política que por indicação partidária e corporativista, assumiriam funções, seguidas ávidamente (vampirescamente!) por interesses que não os verdadeiramente colocáveis ao serviço das populações, dos patrimónios, das culturas, da economia, das finanças, dos mercados”.
Será, então, que o actual sistema administrativo difere do quadro que aqui pintou e é um despartidarizado modelo de virtudes? É para os que estão em funções, sem qualquer nível superior hierárquico que os coordene, que o governo deve continuar a descentralizar? Não lhe parece que sem se atirar uma pedrinha ao charco nada se muda, ou agita?
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Penso que a regionalização é um assunto muito sério para o qual o país e as regiões não estão ainda preparados. Penso também que é uma utopia a realização de um referendo nesta matéria, na medida em que não acordamos de manhã “regionalizados”, depois de termos, na véspera, respondido afirmativamente através do voto.
O processo que irá assegurar a autonomia das regiões poderá ir tendo lugar por fases, através da descentralização de poderes. Penso que esse processo acabou de ter início com a gestão dos equipamentos e meios humanos do ensino básico por parte das autarquias. A ver vamos os resultados; parece que hoje a coisa não começou bem lá para os lados de Cinfães…
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Já dei para esse pditório da regionalização.
Por favor, não me chateiem nos próximos 50 anos (pelo menos…).
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peditório, é claro.
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Eu não era regionalista. Hoje sou. Tudo por causa do JMiranda e do CAA.
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CAA, sei que terá mais que fazer, mas pegue lá nisto “comme il faut” se faz favor. É bem um exemplo da necessidade de Regionalizar este país. http://bolonhado.blogspot.com/2008/09/paradoxos.html
A minha indignação, prejudica o discernimento necessários. A Estrutura de missão do douro ( organismo desconcentrado!) não sabe o que está a fazer, é mais um desperdício. A sério! Veja lá, sff!
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