Yuppies ou Bambos? *
Os analistas económicos, segundo os próprios, trabalham sobre dados extraídos da realidade, ancorados em leis científicas, formulando cenários que, sem possuírem garantias de certeza, ainda assim, têm a pretensão de estarem em contiguidade com a verificação concreta dos factos futuros.
Só isso pode explicar que pessoas, instituições e até Estados coloquem nas suas mãos quantias substanciais.
Se alguma coisa a actual crise veio provar é que as previsões dessa gente nem sequer conseguem alcançar os mínimos de exactidão dos meteorologistas (cerca de 15 dias): na verdade, quando me lembro do que diziam alguns dos mais conceituados gurus da economia há apenas dois meses concluo que é melhor compará-los a outra classe profissional: a dos astrólogos.

Oh CAA,
Mas, quer que lhe fale em:
– Pareceres jurídicos por encomenda?
– “Buracos” de Lei a pedido?
– Processos em Tribunal mal construidos, e que levam ao perdão de determinadas “Figuras Públicas”?
– Inconsistências sistemáticas no “corpo legislativo”?
– Quer mais?
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Um bom analista económico começa sempre por perguntar o signo do interlocutor.
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Basta ver as diversas TV’s !
Uma data de cientistas que dizem coisas que não servem para coisa nenhuma !!
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Desde há uns sete, oito anos, temos assistido neste país, a uma ascenção mediática (e não só) de gente ligada à ecomomia: ecomomistas, banqueiros, jornalistas, anlistas, dealers, etc, etc. Alguns, tornaram-se quase pop-estrelas. Deram-lhe rédea solta.
São editados quatro ou cinco jornais “económicos”.
Ocupam espaços nobres nas televisões e presumo que também nas rádios.
Comecei a desconfiar dessa gente há cerca de dois anos.
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The Economist Has No Clothes
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RXC
A ser verdade este artigo, então não vivemos num país de lideres incapazes mas num mundo de gente incapaz.
Este mau hábito geral de tornar um dogma aquilo que determinadas sumidades vomitam é algo q continuo a não perceber?
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It’s all smoke and mirrors…É como a dança das cadeiras; enquanto há música todos dançam, o pior é quando pára.
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quando a emagadora maioria dos economistas foi incapaz de prever uma crise que ameaçava esmagar o proprio sistema está tudo dito sobre a solenidade das opinioes.
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o Prof Medina Carreira disse ontem o que pensava dos aldrabões que desgovernam. o povo gosta de ser enganado. bom proveito
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e contudo… não conseguimos viver sem eles…
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Costumo comparar os economistas com os metereologistas; com uma diferença de vulto: os primeiros fazem previsões para amanhã; os segundos fazem “previsões” para ontem!
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Para mim, vale tanto uma opinião de um “Guru” Financeiro, como o comentário do Sr. que me serve a bica todas as manhãs!
A única coisa que os separa é o “verbo” porque ao nível de futurologia valem o mesmo.
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e no entanto 90% dos blogs falam de economia furiosamente, cada um com mais certezas que o outro.
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Dos astrólogos… e dos sociólogos, caro CAA.
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Sobre o poder mediático dos economistas, aqui há uns anos recortei um pequeno artigo do Público que guardei. Não sei dele, mas lembrei-me há uns dias atrás, por causa desta girândola de vaticínios.
Fui procurar na net e digitei: The economist garbage men. Lembrava-me que o artigo falava nos homens do lixo e na revista. Pois aqui, está mais um milagre da Net. Em poucos segundos, tenho não só o artigo mas informações complementares. Aqui fica, tirado daqui.
O artigo tem uma moral implícita
An experiment from The Economist, titled, “Garbage In-Garbage Out: Economic Forecasting, The Accuracy of the Dustmen’s Predictions,” puts the need for anticipation in perspective:
In 1984, a questionnaire was sent to four ex-Finance Ministers, four Chairmen of multinational firms, four students at Oxford and four London Dustmen (referred to in the U.S. as Garbage men).
Ten years later the predictions were compared to the actual results and the British Garbage men outperformed the ex-Finance Ministers and the Oxford students while equaling the foresight of the multinational business executives on a number of key economic predictions. (The Economist, June 3, 1995)
The garbage men did a better job of anticipating what would happen than the government officials and Oxford students. Knowing what things are going to look like in advance can help you make the right decisions. Anticipation is natural. Everyone does it every day.
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A moral é:
Devemos confiar mais nos almeidas do que nos santanas.
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Perdão, Lopes. Silvas. Borges. And so on
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Os “almeidas” merecem todo o meu respeito e muita admiração.
E, para além das merecidas férias, só não trabalham nas noites de Natal e de Ano Novo.
Nos restantes dias e noites, aturam, limpam, levam, a porcaria que “produzimos”.
Cumprimento um “almeida” com respeito e sem favor. Abomino políticos profissionais indigentes e que nada mais sabem fazer do que chupar o tutano dos cidadãos desprevenidos.
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E entre almeidas e santos, quem devemos seguir? Um cherne, como alvitrava o O´Neill? Ou um pinto calçudo?
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Après deux jours dans le vert, les Bourses européennes ont à nouveau dévissé, mercredi 15 octobre. La Bourse de Paris a terminé en baisse de 6,82 %, à 3 381 points. A Francfort, le Dax cède 6,49 % à 4 861 points. (AFP)
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Sobre os economistas:
http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2008/jul/09/economics.globaleconomy
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A este propósito (a capacidade de previsão e os ‘especialistas’), já ouviram falar num livro chamado “Cisne Negro”?
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Por falar em pinto calçudo, uma parábola, do tempo em que os animais falavam,roubada na net. Curiosamente, a moralidade da história, dá-me uma ideia sobre os motivos de sermos actualmente governados por outro pinto calçudo:
Era uma vez um pinto, muito bonito, com penas compridas nas pernas que faziam lembrar umas calças amarelas.
Um dia achou um saco de moedas no quintal e pensou levar o saco ao rei. Assim fez. Andou, andou, até que encontrou um rio que o impedia de passar e não teve outro remédio senão beber-lhe a água toda. Continuou a andar e, de repente, surge-lhe uma raposa. Como esta o não queria deixar passar o pinto calçudo não teve outra solução senão engolir a raposa inteirinha.
Lá conseguiu, por fim, o nosso pinto, chegar ao Palácio. Pediu para falar com o rei e entregou-lhe o saco de moedas. O rei nem agradeceu e mandou fechar o pinto na capoeira e este, sentindo-se ofendido por não lhe ter sido dada nenhuma honraria, começou a cantar:
_ Qui quiri qui qui, quero o meu saco de moedas já aqui, qui quiri qui qui, quero o meu saco de moedas já aqui. Como não lhe levaram o saco, lançou fora a raposa que tinha engolido e esta comeu todas as galinhas.
Furioso o rei ordenou aos criados que pusessem o pinto calçudo numa fogueira.
_ Qui quiri qui qui, quero o meu saco de moedas já aqui, qui quiri qui qui, quero o meu saco de moedas já aqui, voltou o pinto a cantar, como ninguém lhe ligou e começando já a sentir o calor do fogo, lançou fora toda a água do rio que tinha bebido e apagou a fogueira.
O rei, muito zangado, pois a água corria por todo o palácio, deu ao pinto calçudo o saco de moedas e ordenou-lhe que se fosse embora, o que ele fez, imediatamente, saltitando de contente com o saco debaixo da asa, pensando, pelo caminho, que é bom ter sempre qualquer coisa que nos defenda das dificuldades, que podem surgir, muitas vezes, quando menos se esperam.
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Mais um exemplo de que explicando do modo certo toda a gente entende:
O mercado de acções numa outra versão
Estava-se no Outono e os índios de uma reserva americana perguntaram ao novo chefe se o inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um chefe índio mas da era moderna ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo, no entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.
Mas como também era um lider prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou:
-‘O próximo inverno vai ser frio?’
-‘Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio’ respondeu o meteorologista de serviço.
O chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico:
-‘Vai ser um inverno muito frio?’
-‘Sim,’ responderam novamente do outro lado, ‘O inverno vai ser mesmo muito frio’.
Mais uma vez o chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional:
-‘Vocês têm a certeza que este inverno vai ser mesmo muito frio?’
-‘Absolutamente’ respondeu o homem ‘Vai ser um dos invernos mais frios de sempre.’
-‘Como podem ter tanto a certeza?’ perguntou o chefe.
O meteorologista respondeu ‘Os índios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos.’
É assim que funciona o mercado de acções.
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MJRB:
“Abomino políticos profissionais indigentes e que nada mais sabem fazer do que chupar o tutano dos cidadãos desprevenidos”.
Deve ser por isso que é amigo íntimo do BB.
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CAA,
agora que largou a religião, lançou-se definitivamente na cruzada contra os economistas 🙂
Olhe, há uma vasta literatura sobre o assunto. Mas recomendo-lhe um autor que você decerto adora: João César das Neves. No seu livro “55 perguntas sobre a economia do nosso tempo” tem um capítulo dedicado ao assunto. Começa assim:
“Toda a gente sabe que as previsões em Economia são das mais falíveis que existem. Muito piores que as da meteorologia ou da medicina, às vezes até parece que a realidade se diverte a fazer o contrário do que os economistas afirmaram que seria provável acontecer.”
A sua angústia prende-se com o facto de existir uma noção de que uma disciplina para ser considerada ciência tem de conseguir previsões infalíveis (tipo Física).
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José,
Alexandre O’Neill, sempre !
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Nem na Física há previsões infalíveis, porque, que se saiba, ainda ninguém controla o factor tempo.
Se o CAA insurge-se contra a falibilidade dos economistas, aconselho-o vivamente a contactar videntes.
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Pois. Mal por mal, um fugitivo, pode sempre regressar. Com a vida economicamente arrumada, sem precisar de esquemas e com a política na veia, pode ser que agarre.
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Jon Stewart, do Daily Show – 700 mil milhões de dólares para os Bancos
Jon Stewart, do Daily Show, fala-nos do plano do secretário das Finanças, Henry Paulson, no valor de 700 mil milhões de dólares, para salvar a finança americana. Pelo meio, uma breve mas brilhante análise da situação por George Bush. Um curto vídeo que nos arranca um bom par de gargalhadas e que termina numa toada arrepiante:
Stewart: Com Wall Street em ruínas, o secretário Frankensteiniano das Finanças, Henry Paulson, correu a ajudar com um plano brilhante. Um plano governamental de 700 mil milhões de dólares para resgatar a indústria financeira. 700 mil milhões do vosso dinheiro.
Bem, 700 mil milhões de dólares é imenso dinheiro, será que o Paulson vai aceitar? Sim ele aceita mas só sob certas condições. Para o secretário Paulson aceitar o nosso dinheiro, as decisões dele têm de ser, e passo a citar:
– Não consultáveis e mantidas em sigilo, e não podem ser analisadas por qualquer tribunal ou organismo administrativo.
Ouçam, antes de darmos a um funcionário sinistro que nem sequer foi a votos 700 mil milhões de dólares para fazer o que lhe apetecer, há uma coisa que devem saber. Este guru financeiro foi apanhado de surpresa.
(Entrevista de Paulson na Fox News a 16 de Março deste ano – 2008):
Paulson: tenho imensa confiança no nosso mercado financeiro, nas nossas instituições financeiras, os nossos mercados são resistentes, são flexíveis. As nossas instituições e os bancos de investimento são fortes.
Stewart: Isto é que é ter visão! É a cabeça de Aquiles dele. Para mais informações vamos falar com o nosso analista John Oliver. Oliver, obrigado por estares connosco. Isto é espantoso… Um exemplo espantoso… Para esta Administração depois do Katrina, depois do Iraque…
Oliver: A prisão de Guantánamo?
Stewart: Sim, isso também nos colocou numa situação difícil…
Oliver: E a politização do sistema judicial?
Stewart: Sim, preocupante.
Oliver: O secretismo draconiano?
Stewart: Sim, está bem. Onde quero chegar é ao seguinte, nunca pensei que houvesse outra área onde estes tipos conseguissem dar barraca.
Oliver: Eu sei. E não foi fácil. Foi como tentar encontrar a veia num viciado em falhanços.
Stewart: Então… Isto é… Eu compreendo, quando a veia morre é difícil… Então esta crise económica é, digamos assim, a cobertura de bosta no bolo de merda desta administração?
Oliver: Muito bem… Duas coisas: primeiro, essa metáfora teve classe. E, segundo, não os dês por acabados, Jon. Ainda falta muito até Janeiro (de 2009).
Stewart: Então achas que ainda há mais para vir? O que é que resta para eles… desconseguirem, digamos assim?
Oliver: Bem, vejamos… Ainda tens casa? Sim? Bem, então aí tens. Os teus filhos tomaram o pequeno-almoço hoje de manhã?
Stewart: Tomaram, tomaram um bom pequeno-almoço.
Oliver: E foi alguma coisa que encontraram na rua?
Stewart: Estás a dizer que o Presidente só vai ficar satisfeito quando os miúdos americanos comerem animais atropelados?
Oliver: Quando lutarem entre si pelos animais atropelados. Quando os animais atropelados forem o prémio para os mais fortes.
Stewart: Mas… Porquê?
Oliver: O legado Jon. Ouve, todos sabemos que ele nunca será lembrado como o melhor Presidente. Mas ainda pode, se se esforçar bastante…
Stewart: Ser o pior?
Oliver: Ser o último!
Vídeo legendado em português:
..
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Porque é que os economistas não são tão importantes como os almeidas?
Pois, para saber a resposta, pode ler-se aqui, online
E a resposta é a quadratura do círculo: os economistas sabem quase nada, mas o que sabem faz-nos falta.
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Nenhum guru conseguiria prever ha 15 dias as noticias de hoje
“JPMorgan divulgou uma queda de 84,5% no lucro líquido do terceiro trimestre deste ano”
António
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«Nem na Física há previsões infalíveis, porque, que se saiba, ainda ninguém controla o factor tempo.
Se o CAA insurge-se contra a falibilidade dos economistas, aconselho-o vivamente a contactar videntes.»
O que me irrita não é enganarem-se constantemente – é a enorme cara de pau que põem quando aparecem a garantir o contrário do que haviam jurado no dia anterior.
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O mais interessante é ainda haver quem teça loas a Bush e se escuse em colocar aqui comentários em postal, sobre Paul Krugman…
os neosqualquercoisa, estes dias, parecem os comunistas, depois da queda do muro: não sabiam para que lado virar. os portugueses, mal viram a luz de uma revolução potemkiniana, para depois o Ieltsin, agarraram-se à ideia como a última tábua de salvação. Afundaram-se, mas ainda andam com o bracinho de fora…
Os neoconsqualquer coisa, vai ser o mesmo.
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Para depor o Ieltsin queria dizer. Aquela coisa de Agosto de 89, ou assim, em que o PCP apareceu como o último partido estalinista da Europa. Um resquício da idade do gelo da Sibéria.
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«O que me irrita não é enganarem-se constantemente – é a enorme cara de pau que põem quando aparecem a garantir o contrário do que haviam jurado no dia anterior.»
Mas se de um dia para o outro os pressupostos mudam, o economista deveria ignorar esta mudança ou incorporá-la em nova análise…?
Em qualquer instância, parece-me tão óbvio… E a sua aplicabilidade é transversal a todas as áreas de actividade.
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Por isso é que o Pimenta Machado do Guimarães, era um grande economista: dizia que o que hoje é verdade,amanhã pode ser mentira.
Referia-se ao sistema económico da bola…mas haverá alguma diferença?
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Falhou a assinatura no caso do Pimenta, nas já vai.
José
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José,
Para quem trabalha diariamente com a banca, essa máxima tem aplicabilidade constante. São eles próprios que o dizem!
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Havia alguém que dizia (não me recordo quem) que os economistas foram uma invenção com o objectivo das previsões dos meteorologistas parecerem boas.
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Jon Stewart, do Daily Show – 700 mil milhões de dólares para os Bancos
Jon Stewart, do Daily Show, fala-nos do plano do secretário das Finanças, Henry Paulson, no valor de 700 mil milhões de dólares, para salvar a finança americana. Pelo meio, uma breve mas brilhante análise da situação por George Bush. Um curto vídeo que nos arranca um bom par de gargalhadas e que termina numa toada arrepiante:
Stewart: Com Wall Street em ruínas, o secretário Frankensteiniano das Finanças, Henry Paulson, correu a ajudar com um plano brilhante. Um plano governamental de 700 mil milhões de dólares para resgatar a indústria financeira. 700 mil milhões do vosso dinheiro.
Bem, 700 mil milhões de dólares é imenso dinheiro, será que o Paulson vai aceitar? Sim ele aceita mas só sob certas condições. Para o secretário Paulson aceitar o nosso dinheiro, as decisões dele têm de ser, e passo a citar:
– Não consultáveis e mantidas em sigilo, e não podem ser analisadas por qualquer tribunal ou organismo administrativo.
Ouçam, antes de darmos a um funcionário sinistro que nem sequer foi a votos 700 mil milhões de dólares para fazer o que lhe apetecer, há uma coisa que devem saber. Este guru financeiro foi apanhado de surpresa.
(Entrevista de Paulson na Fox News a 16 de Março deste ano – 2008):
Paulson: tenho imensa confiança no nosso mercado financeiro, nas nossas instituições financeiras, os nossos mercados são resistentes, são flexíveis. As nossas instituições e os bancos de investimento são fortes.
Stewart: Isto é que é ter visão! É a cabeça de Aquiles dele. Para mais informações vamos falar com o nosso analista John Oliver. Oliver, obrigado por estares connosco. Isto é espantoso… Um exemplo espantoso… Para esta Administração depois do Katrina, depois do Iraque…
Oliver: A prisão de Guantánamo?
Stewart: Sim, isso também nos colocou numa situação difícil…
Oliver: E a politização do sistema judicial?
Stewart: Sim, preocupante.
Oliver: O secretismo draconiano?
Stewart: Sim, está bem. Onde quero chegar é ao seguinte, nunca pensei que houvesse outra área onde estes tipos conseguissem dar barraca.
Oliver: Eu sei. E não foi fácil. Foi como tentar encontrar a veia num viciado em falhanços.
Stewart: Então… Isto é… Eu compreendo, quando a veia morre é difícil… Então esta crise económica é, digamos assim, a cobertura de bosta no bolo de merda desta administração?
Oliver: Muito bem… Duas coisas: primeiro, essa metáfora teve classe. E, segundo, não os dês por acabados, Jon. Ainda falta muito até Janeiro (de 2009).
Stewart: Então achas que ainda há mais para vir? O que é que resta para eles… desconseguirem, digamos assim?
Oliver: Bem, vejamos… Ainda tens casa? Sim? Bem, então aí tens. Os teus filhos tomaram o pequeno-almoço hoje de manhã?
Stewart: Tomaram, tomaram um bom pequeno-almoço.
Oliver: E foi alguma coisa que encontraram na rua?
Stewart: Estás a dizer que o Presidente só vai ficar satisfeito quando os miúdos americanos comerem animais atropelados?
Oliver: Quando lutarem entre si pelos animais atropelados. Quando os animais atropelados forem o prémio para os mais fortes.
Stewart: Mas… Porquê?
Oliver: O legado Jon. Ouve, todos sabemos que ele nunca será lembrado como o melhor Presidente. Mas ainda pode, se se esforçar bastante…
Stewart: Ser o pior?
Oliver: Ser o último!
Vídeo legendado em português:
…
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Que seca Digo, é preciso espalhar isso por todo o lado ?
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Esta náusea de CAA será reflexa às teorias de um arrojado Economista, que defendia serem os Juristas, especialmente os “Made in Coimbra”, os principais causadores dos males que nos afligem?
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