Fantasias
20 Outubro, 2008
A comunicação social portuguesa tem passado a ideia de que a União Europeia, com Sarkozy à frente, vai liderar o Mundo na reforma dos mercados financeiros. Há apenas um pequeno problema: na Europa Continental não existe nenhuma bolsa que pese mais de 10% da capitalização bolsista da bolsa de Nova Iorque (ver dados compilados pelo Pedro Arroja aqui). A Europa Continental nesta coisa das bolsas não conta. Os americanos continuarão a ditar as regras do jogo.
19 comentários
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Ninguém acha estranho que Sarcozy e Barroso andem todos atarefados em conversas com Bush a dizerem que querem reunioes antes de Dezembro com Bush, blablá e daqui a menos de 1 m€s já nem Bush lá está e é outro?
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“Os americanos continuarão a ditar as regras do jogo.”
Até quando?
CONFIRMED: U.S. GOV’T WILL COLLAPSE BEFORE SUMMER 2009; WILL REPUDIATE NATIONAL DEBT; ISSUE NEW CURRENCY AND DEVALUE “OLD DOLLARS” BY 90%
http://halturnershow.blogspot.com/
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O USA está de pantanas, com muita pena minha, daí, arranje-se outro protagonista. USA é insubstituivel.
A emigração, deu cabo da organizacão do estado e a seguir vai a europa a começar pela frança e a inglaterra.
Pois é.
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A seguir a Wall Street vem a Inglaterra, logo o Japão (ou viceversa), depois a França, a França? e onde pára a Alemanha? as bolsas da Alemanha? da China, Índia, Hong-Kong, Singapura?…
Sim, se nos repetem a cada passo que a Alemanha é a grande pagante da CE, como não é mencionada neste quadro de comparação de grandezas?
Desconfiado.
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Se calhar nem uns nem outros…
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vai ser um duelo de titãs, estas reunioes para a regulação mundial da finança.
È que os financeiros dos gorilas alfa da banca mundial(incluindo a Goldman chase) teem um poder descomunal, e vão usar concerteza a sua enorme influencia (bilderberg por ex) para que se mude alguma coisa para ficar tudo na mesma.
Mas vamos ver..
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Anónimo (1)
«e daqui a menos de 1 m€s já nem Bush lá está e é outro?»
Daqui a 15 dias (4 de Novembro), são as eleições.
O novo presidente toma posse a 20 de Janeiro.
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“O novo presidente toma posse a 20 de Janeiro.”
OH desgraça! Não tinha essa ideia! Assim já entendo.
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“Em quarto está França ($2.4 triliões)”
2.4/20 > 10%
Convém mais rigor nas contas
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Exactamente pelo facto de nós, europeus, possuirmos menos representatividade nos mercados financeiros, não quer dizer que não possamos tomar a iniciativa de promover uma cimeira alargada no sentido da definição de um novo sistema de regulação. Nunca a quantidade foi sinónimo de qualidade.
Por outro lado, parece que o antídoto gerado pelos europeus com a assinatura de Gordon Brown, de combate à crise financeira, está a obter melhores resultados do que o “avançado” pelo plano Paulson.
Então e os mercados asiáticos não contam? Singapura, Hong Kong, China … e também, Rússia, Austrália, Brasil, Canadá…
Será que todos estes juntos não chegam à capitalização bolsista do mercado norte-americano?
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««2.4/20 > 10%
Convém mais rigor nas contas»»
Faz uma diferença do caraças.
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Uma notícia preocupante:
“O HSBC estima que a Reserva Federal (Fed) dos EUA possa cortar os juros de referência para os 0% em meados de 2009 com a economia a entrar em recessão. Iam Morris, economista-chefe do HSBC considera que os esforço feitos pelas autoridades norte-americanas não serão suficientes para evitar uma recessão nos EUA e isso levará a uma política mais agressiva por parte da Fed.”
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A União Europeia é a some dos seus países e das suas bolsas.
O facto de nenhuma bolsa individual superar 10% da de Nova Iorque, não implica que a soma delas todas (da União Europeia) não se compare a Nova Iorque.
Logo, se toda a União Europeia em conjunto adoptar certas regras, isso terá certamente influência sobre Nova Iorque.
Se…
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Quem usa a palavra “trilião” (ou triliões) provavelmente não sabe o que está a falar, já que se soubesse, sabia que a palavra não tem significado universalmente aceite ou, dito de outra maneira, a palavra em inglês “trillion” pode não ser traduzida por “trilião”.
O problema com o trilião é como com o “billion” que se traduz habitualmente como “milhar de milhões”.
José Simões
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De facto, ” a Europa Continental nesta coisa das bolsas não conta”…e, dirão alguns, a avaliar pela situação actual, ainda bem (quer dizer, menos mal) para ela!!!!
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Isto faz-me lembrar aqueles que escreviam sobre a “teoria do decupling”. Isto é, agora os BRIC’s e a União Europeia, juntamente com os Árabes, iriam acabar com a influência Americana e em particular com a pujança do dólar.
Só gente ansiosa. Aliás, bastou os EUA apanharem uma constipação para que algumas Bolsas, como a de Xangai ou a de Moscovo apanharam autênticas pneumonias.
O DOW, o S&P 500 e o Nasdaq 100, foram dos Indíces que menos sofreram por ora! Sobretudo se comparados com as restantes bolsas, pequenas grandes ou médias.
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Parafraseando um antigo seminarista :
Quantas Divisões tem a UE ?
Não é ridiculo andar a ver quem é mais forte ? Se os EUA ou a UE . O umbigo do mundo.
Não serão os fdp dos chantagistas da OPEP , que volta não volta quando não dá para mais um palácio em marmore , lá baixam a produção para aumentar os lucros … como hoje já pensam fazer.
Quando se vê fome no mundo não se vê nadita de auxilio destes trastes. Os sacos de cereais têm a referência da USAID ou não têm ?
Ora …
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Eurocentrismo já foi chão que deu uvas .Agora dá é palheta sem sentido.
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Dizes, pois, caro Miranda, que em comparação somos pouco ricos, a Europa e mais nós cá portugas? Mas por uma vez ao menos não há a perder muito, por uma vez estamos então safos.
E coitado de quem numa semana, num dia apenas, se não numa hora, ou menos, perde milhões do que tinha. A menos que a tempo se haja bem prevenido.
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