Afinal de quem é a culpa?
2 Novembro, 2008
Já sabemos que das imperfeições do mercado e do capitalismo selvagem que por aí grassa. Mas será que os reguladores ignoravam que o BPN estava há muito em pré-falência? Irão Constâncio, Teixeira dos Santos (ex-presidente da CMVM) e Teixeira dos Santos (actual ministro das finanças) manter as auras da inocência de meninos de coro e da infalibilidade dos omniscientes?
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18 comentários
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BLASFÉMIAS 
É fantástica a lata com que o Constãncio vem falar do BPN.
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E não seria melhor tentar saber quem é que fazia ilegalidades no bpn?
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Quando é para dizerem que os tesos vão ficar mais tesos, estão sempre prontos. Com o contrário, sai o velho tapa, tapa que é por aí que entra o frio. Qualquer artista sabe gastar a massa dos outros, arranja-la e fermanta-la é do catano!
Quando é que, os gajos da história, a fazem quanto ao investimento nos últimos 100 a 150 anos? Seria uma bela tese de doutoramento e se se aproximar da realidade é chumbo certo.
Epá
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Tu sabes melhor ? ou és chico esperto?
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Não sei, mas se ficava mais barato ao estado assegurar a garantia bancária aos depositantes , não entendo como não se deixa falir o banco se o principal problema foi ilegalidades! Agora a CGD vai ficar também com os problemas lá do banco insular? Espero que alguém saiba fazer contas por aqueles lados e tomem a decisao correcta. Depois se outro banco falir ainda vão fiar sem sineiro para ajudar. Pode ser que a AR chumbe ou o presidente da republica vete. Mas eu só mando bitaites que sou totalmente ignorante na matéria.
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Pois sou, tá-se mesmo a ver, nã é? Vai cozer meias.
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O que acho uma palermice aqui é tentar saber se a culpa é do regulador e não estar mais preocupado com as ilegalidades cometidas pelo banco que até está cheio de administradores que são politicos!
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Não há nada de muito especial salvo nas soluções atrapalhadas que tentam resolver a Crise.
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Eis o que predisse o crash de 1929 baseado no crash de 1870, a “bolha hipotecária, mortgage buble, a insolvência do Fredie Mae&Mac etc.
O “Dutch Tullip Crash” (1624-1636) repete-se sucessivamente:
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Os preços dos Bens, Produtos e Serviços são artificialmente puxados para cima pelo Crédito Fácil provocando a corrida dos investidores. O Dinheiro vem durante um tempo. Depois disso os “insiders” saiem rápidamente.
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Mas nas Instituições Financeiras e Finanças Publicas/Impostos há mais alguma coisa além e acima disso. A Onda de Kondratiev que dura cerca de 50 a 70 anos. Está em todas as Economias Nacionais onde o Crédito existe.
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Estas Ondas expandem-se e contraem-se lentamente. Para cada um dos ciclos duma Onda de Kondratiev, “uma estação do ano”. Diferentes ideais de investimento governam durante cada uma destas Estações de Negócios. Cada ciclo dura cerca de 10 a 20 anos. Raras pessoas têm sensibilidade para predizerem estas mudanças de ciclo. Nestas mudanças de “estação de negócios” quem não alterar a sua estratégia de investimento e poupança sofrerá percas enormes.
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A actual onda de Kondratiev – a “Primavera” – começou em 1948 com a reforma monetária. O Crédito é garantido com muita prudência. A inflação era minima. Os Estados, as Finanças Publicas/Impostos, lançaram as bases dos Direitos Sociais dos Cidadãos na Europa incluindo Portugal.
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O “Verão”, ciclo de crescimento começou em 1966. As actividades de Crédito estavam em crescimento nas pelo lado positivo Os Estados, as Finanças Publicas/Impostos em consequência começaram a enriquecer e reforçaram os Direitos Sociais dos Cidadãos na Europa incluindo Portugal.
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O “Outono” começou em 1980, ciclo da maturidade. O Tempo ideal para as transacções com papel-moeda, tais como Bolsa, “Bonds issues” e também todo o tipo de transacções de propriedades. A fixação dos seus preços dependia apenas da disponibilidade de mais Crédito. A Especulação, Riqueza vendendo papéis sem produzir nada, gerou os novos Bilionários do Estados acompanharam, as Finanças Publicas/Impostos acompanharam os novo Bilionários de papel com todos os abusos, vicios e exotismos Politicos que acarretou e teima continuar.
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Acabou.
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Estamos no “INVERNO” da onda de Kondratiev que começou em 1948. Com um dado real novo, uma nova competitividade mundial que necessàriamente arrasta um poderoso reajustamento planetário que envolve os interesses nacionais e/ou continentais em que cada um se defende.
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A saída do “black hole” para abreviar e não agravar perigosamente os 10/20 anos de Inverno é o “Liberalismo Avançado com os Direitos Sociais dos Cidadãos” e “Muito mais Economia e menos Finanças” (suspensão do IRS, IRC e IMI bem como Amnistia Fiscal Completa). A forte resistência compreende-se. É o estrebuchar num Inverno que teima ser Outono e não pode ser Primavera.
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No caso especial Português, não se pode perder tempo preciosissimo em utopias. As Tesourarias das Empresas Economicas e “Sociais” (Familias) estão exangues não sustentando o cumprimento de novos Creditos Bancários seja a que juros fôr nem empenhar-se com mais Dividas Fiscais. A menos que se queira acabar no Crash sem apelo nem agravo.
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Anónimo (7),
Mas porque não se permitiu que o mercado sancionasse esses administradores (e também os accionistas) via falência? Seria bem mais profilático.
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O Banco de Portugal perguntou; a Administração do BPN, respondeu. E ficou tudo por aqui. Agora o rombo são 360 milhões de euros, só em Cabo Verde, e um regulador que está “surpreendido”.
De facto, com reguladores destes, podemos confiar que nunca mais voltaremos a ter crises…
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=338972
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Face ao que acaba de ser publicamente revelado por Costa na SIC Notícias, de que o Banco de Portugal sabia do estado e funcionamento deste banco há muitos anos, não resta outro caminho a Vitor Constâncio senão o da porta da rua. Manter uma pessoa destas à frende do BdP nesta fase do problema é um suicídio. A ser verdade, Constâncio tem tanta responsabilidade como os próprios gestores do banco. A maneira como estão a tentar colar a imagem do PSD ao banco como se fosse o banco do PSD é típico de gente rasteira, mas curiosamente já não o fazem ligando Constâncio ao PS.
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“…via falência?”
A resposta a essa pergunta também eu gostava de saber. À partida não me parece a melhor solução nacionalizar o banco se ficava mais barato garantir apenas os depósitos. Será que temiam um contágio ao resto do sistema financeiro por o bpn deter posições noutros bancos, ou por outras razões? Quero dar o beneficio da dúvida de que a decisão que tomaram é a mais correcta, pois à partida não parece nada.
E não entendo como é que irregularidade de administradores, lavagem de dinheiro? e ainda ninguém é acusado de nada?
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“publicamente revelado por Costa na SIC Notícias..”
mas esse é jornalista e o que é que ele sabe? Nada, manda bitaites. Que o banco tinha problemas .. isso devia saber. Agora sabia que o banco cometia ilegalidades e que escondia o banco insular?!?
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se não sabiam uma coisa é mais que certa. Não merecem os salários que ganham no banco de Portugal. No outro dia diziam que ganhavam mais que Bernanke da fed. Please… né!
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A culpa é dos Auditores, TOC`s, ROC`s que elaboram, e validadam contas dos Balanços e Demonstrações de Resultados das instituições de credito.
Ou é há vontade do freguês manipulando o valor dos papeis, ou são uns meros incompetentes.
A ciência exacta dos numeros é um total descredito com interpretes destes.Como se deve margem á interpretação, iso devis ser para o Direito … não para numeros .UMA VIGARICE.
Viram o Constâncio a responder “tava tudo auditado, parecia tudo bem”.
Acreditar em quê agora ??? UMA VERGONHA !!!!!!!!
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Caro LR,
Vce não se livra de estar a tentar branquear a administração do BPN, preocupando-se em atirar sobre todo o Constâncio que mexa!
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Mas também é justo referenciar que LR não está sózinho nesta velha questão de desviar as atenções dos verdadeiros culpados. O CDS também já se veio atirar contra os reguladores esquecendo os administradores. Administradores que, pelo que se sabe, pertencem quase todos á mesma família política. Mas isso é um pormenor.
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Portela Menos 1,
“Caro LR,
Vce não se livra de estar a tentar branquear a administração do BPN, preocupando-se em atirar sobre todo o Constâncio que mexa!”
Leu o que escrevi acima? Defendo que se deixasse falir o BPN.
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