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Modelar (II)

12 Novembro, 2008
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1. Privatização total das Escolas.
2. Programas exclusivamente definidos pelas Escolas.
3. Instituição do cheque-ensino.

Contratação, gestão e avaliação de recursos, são assuntos de mera intendência que a Escola trataria de gerir como qualquer empresa o faz no dia a dia. Só num país totalmente estatizado e centralizado é que temas destes ocupam a agenda mediática durante meses.

118 comentários leave one →
  1. João Ramiro's avatar
    João Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 09:58

    Uma solução a ter em conta.

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 10:02

    Tal como as coisas vão na escola pública, com uma estratégia de caos que a esquerda da esquerda da esquerda (como gosta de se ver) aplaude nas ruas, e que a direita aplaude nos salões excitada com a possibilidade do poder, a escola pública começa a estar madura. Madura para a grande solução. Privatizar a escola pública. Exportar os problemas para outras quintas. O Estado paga e os privados fazem, porque fazem melhor. E os privados sabem melhor como lidar com sindicalistas e activistas. E têm as mãos mais livres para os açoites que um Estado inábil a defender os trabalhadores não sabe impedir.
    E assim se ajeita a escola pública a um projecto de grande liberalização que nunca conseguiu vingar – mas que talvez agora possa regressar triunfante, com a ajuda dos sindicatos e dos professores que pensam poder parar o mundo”.
    Palavras sábias. Para reflexão dos professores…

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  3. Desconhecida's avatar
    João Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 10:03

    Tal como as coisas vão na escola pública, com uma estratégia de caos que a esquerda da esquerda da esquerda (como gosta de se ver) aplaude nas ruas, e que a direita aplaude nos salões excitada com a possibilidade do poder, a escola pública começa a estar madura. Madura para a grande solução. Privatizar a escola pública. Exportar os problemas para outras quintas. O Estado paga e os privados fazem, porque fazem melhor. E os privados sabem melhor como lidar com sindicalistas e activistas. E têm as mãos mais livres para os açoites que um Estado inábil a defender os trabalhadores não sabe impedir.
    E assim se ajeita a escola pública a um projecto de grande liberalização que nunca conseguiu vingar – mas que talvez agora possa regressar triunfante, com a ajuda dos sindicatos e dos professores que pensam poder parar o mundo”.
    Palavras sábias. Para reflexão dos professores…

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  4. LF's avatar
    12 Novembro, 2008 10:08

    Vocês são loucos.
    Liberalizar o quê ? Todas as escolas ?
    Acabar com o ensino público ?
    Ficar tudo entregue a colégios da Opus Dei ?

    Em que é que, em termos de educação, os privados demonstraram ser melhores ?
    Nas universidades ? Na independente ? Na Moderna ?

    Nunca tinha visitado este blog e devo dizer que estou chocado com a vossa ideologia, que eu achava ter sido já enterrada lá pelos anos 90 do século passado.

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  5. David Mendes's avatar
    12 Novembro, 2008 10:24

    Uma questão a ter em conta?
    Se os professores não querem trabalhar, podem muito bem dar o lugar aos mais novos, eu não me importo de ser avaliado e de fazer o trabalho que os professores não querem fazer, pena é que pelo facto de só ter terminado a licenciatura à um ano, não tenho direito a colocação. De qualquer das formas não baixei os braços e parti para o mestrado, aposto na minha valorização, também vivo o drama da falta de tempo, porque trabalho e estudo. O que os professores querem é mama. Tratem é de apostar na sua educação, porque eles estavam era mal habituados.

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  6. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 10:25

    LR,

    Sinceramente, acho que deve viver num país diferente daquele em que vivo!

    Não que ache as suas propostas más. Mas, porque as acho irrealizáveis, já que toca em “vacas sagradas”!

    Não há como as “abater”.

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  7. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 10:28

    “Em que é que, em termos de educação, os privados demonstraram ser melhores ?
    Nas universidades ? Na independente ? Na Moderna ?”

    Tem na razão, em relação às Universidades que menciona.

    Contudpo, esqueceu-se de referenciar uma das melhores Escolas do país, que não é pública: a Universidade Católica. Goste-se ou não, é uma das melhores do país. Aliás, a Católica é a única Escola portuguesa referenciada pelo ranking internacional do Financial Times, em relação a Escolas de Gestão.

    Quanto a Escolas Secundárias privadas, nem tudo o que existe de privado e de bom, é da Opus!

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  8. Toninho Saloio's avatar
    12 Novembro, 2008 10:31

    Os prof. são vão todos emigrar para a Madeira.

    Portugal esta aberto e agradece

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  9. Toninho Saloio's avatar
    12 Novembro, 2008 10:38

    Julga, que a liberalizão, trazia melhores proventos para os professores?.

    Isso queria eu, assim não tinha de pagar ás fanchonas e fanchonos, dar-lhe aquilo, que o estado a mim não me garante nem me paga…reformas a 100%? esta bem esta

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  10. eff's avatar
    eff permalink
    12 Novembro, 2008 10:41

    “3. Instituição do cheque-ensino. … Só num país totalmente estatizado e centralizado é que temas destes ocupam a agenda mediática durante meses.”

    Nos EUA, esses temas não ficam na agenda mediática meses, são rapidamente rejeitadas pelo mainstream. Toda a gente sabe que essas propostas servem apenas para tentar esticar à direita o limite do que é razoável sequer discutir. Não é para levar a sério.

    Vocês só parecem loucos, mas há aí lógica de propaganda.

    E mais, tudo isso tresanda a medo dos arrivistas que possam vir da escola pública roubar lugares confortáveis. Eles que vão para trolhas e sopeiras, que os vossos putos vão para colégios de gente de bem.

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  11. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 10:45

    O post é tão idiota que nem merece discussão.

    Mas já agora onde é que existem MASSAS (dinheiro)?

    O Sistema Nacional de Educação é constituído por: Sector público, privado e cooperativo.

    O sector privado, para conseguir sobreviver, recebe avultadas verbas do dinheiro do Estado. Quer pela via de injecção de verbas do ME quer por mil e uma vias inderectas.

    Se assim já é, gostava de perguntar a tão excelsa cabeça, quem paga o tal “privado”,já que mesmo com o que existe temos que ser todos nós (contribuintes) a pagar o “privado”?

    Pura idiotice.

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  12. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 10:48

    Exactamente.

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  13. Toninho Saloio's avatar
    12 Novembro, 2008 10:48

    Podia equacionar-se, o estado abrir concurso internacional, para gerir com toda a liberdade ( somos pela
    liberdade, ou não somos ?) os programas e os conteudos

    Começava-se com 10% da escolas no 1º ano, no 2º ano mais 10%, assim sucessivamente.

    A politica fica fora da escola

    Não me parece que ganhe adpetos

    A nossa juventude e o País agradece.

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  14. psicossomatico's avatar
    psicossomatico permalink
    12 Novembro, 2008 10:50

    Que irritacao ver gente que nao sabe ler nem fazer contas. O’ anabela, ‘o alma, o dinheiro com o cheque ensino ‘e o mesmo que agora ‘e utilizado! Que idiota. Precisa que lhe facam um desenho? arre porra

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  15. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 10:52

    “Só num país totalmente estatizado e centralizado é que temas destes ocupam a agenda mediática durante meses.”

    Eles já nem dão conta.

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  16. h5n1's avatar
    h5n1 permalink
    12 Novembro, 2008 11:02

    Em Portugal, a luta de classes está reduzida praticamente às escolas.

    Num país de serviços, com trabalho temporário, a recibos verdes, sem indústria e sem proletariado a sério, é natural que os sindicatos se agarrem ao que resta para poderem sobreviver.

    Por isso não admira que todas as forças político-mafiosas se atirem à escola e aos professores como pedófilo a carne fresca.

    A educação tem sido o alvo da ideologia eduquesa desde há 33 anos.

    Em nome da escola pública tem-se colonizado todo o processo educativo, ora com os afectos,ora com o igualitarismo, ora com as competências, ora com a avalição ao estilo empresarial.

    A Nomenklatura fez da escola o seu laboratório perverso de engenharia social.

    Não admira que agora chova todo o tipo de dejectos sobre a cabeça de quem se arrisca nesse pântano denominado de escola inclusiva.

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  17. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 11:02

    È preciso começar por algum lado, o ensino como esta, gasta-se o dinheiro e não se vê obra, é mais os dias que a insatisfação é latente.

    A minha opinião é que tem de haver um divorcio.

    Pode começar por aqui.

    Este governo, quer manter o negocio em seu poder, mas, algum virá

    Pagamos e o resultado nada.

    O Ingles é incentivado nas crianças? nem nos adultos.

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  18. causavossa's avatar
    12 Novembro, 2008 11:04

    Assino parcialmente e recomendo!

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  19. Aurora's avatar
    12 Novembro, 2008 11:05

    A ideia é:

    -Quem tem unhas toca guitarra?

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  20. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 11:11

    Toda a gente sabe quais são as boas e as más escolas, pelo menos os que têm filhos em idade escolar já procuraram saber. Naturalmente que eu, como pai, gostaria de ter o meu filho numa boa escola. Infelizmente para mim e sobretudo para o meu filho, isso não é possivel a menos que o inscreva numa escola privada!

    É logico que haverá sempre escolas, tal como existem universidades, que ensinam e as que distribuem canudos mas é para distinguir umas das outras que deverão servir os exames nacionais.

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  21. Aurora's avatar
    12 Novembro, 2008 11:25

    Eu comecei a trabalhar e se quis subir na vida, matriculei-me, á noite, numa escola privada, cujos professores sairam duma escola privada, conceituada.

    Fiz o 7º ano, 3 em 1, 6º e 7º e admissao ao Instituto, o qual conclui 5 anos depois.´

    Fui la encontrar muitos na mesma situação.

    A escola publica, façam o sacrificio, mas evitam-na.

    Ganha-se vicios como por exemplo:

    O chamado o Drº fallha 2 dias, ja náo se recupera, na privada,o assistente falha o mesmos dias, dá-se aulas suplementares, ao sabado e ate no domingo.

    Quem disse que não é poss

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  22. Aurora's avatar
    12 Novembro, 2008 11:27

    Quem disse que não é possiveL?

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  23. josé manuel faria's avatar
    12 Novembro, 2008 11:34

    1. Privatização total dos Hospitais.
    2. Actos médicos exclusivamente definidos pelos Hospitais.
    3. Instituição do cheque-ensino.
    4. Formação Médica exclusivamente em Hospitais Privados.
    5. Utentes avaliadores dos Médicos
    Quem disse que não é possível.

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  24. berto's avatar
    berto permalink
    12 Novembro, 2008 11:41

    Ok, privatize-se a escola. Depois é só exigir do estado uns € por cada aluno que como é de prever serão sempre insuficientes. E depois a desculpa pelo mau ensino será porque o estado não paga e patatipatata…
    Ah, mas hão-de sempre existir escolas para as quais o dinheiro não será problema. A Opus Dei, a maçonaria, as fundações da treta logo terão as melhores escolinhas para os filhotes dos seus acólitos que pagam bem e ainda recebem do estado.
    E depois a escola como instituição privada logo tratará de colocar à distância os indesejáveis tais como ciganos, pretos, mulatos, brazucas e afins.
    Um espanto, a futura escola privada!

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  25. João Sebastião's avatar
    João Sebastião permalink
    12 Novembro, 2008 11:46

    Quem tentar fazer qualquer análise qualitativa do universo escolar sem ter em conta a realidade social de quem frequenta esses estabelecimentos de ensino está a querer comparar situações não comparáveis!
    A criação de escolas de elites (tal como condomínios e centros comerciais e todo o tipo de estruturas que evidenciem de forma obscena as diferenças sociais e promovam a exclusão) só servem para criar uma sociedade desigual e infelizmente violenta.
    As elites não têm de praticar esmola, mas não se deviam isolar, pois de nada lhes servirá o status se não houver um equilibrio em toda a estrutura social!

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  26. Aurora's avatar
    12 Novembro, 2008 11:50

    Este Governo lançou “cheque dentista”.

    Abrange crianças. por agora.

    Se correr com normalidade, se os Pais,se entretanto, em concluio com os dentista, ficaram com o dinheito e mandam as malvas os dentes da pequenada, se nada disso acontecer, então – podemos dizer tudo é possível

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  27. MFerrer's avatar
    12 Novembro, 2008 11:52

    MAGNÍFICO POST.
    RESUME TODO UM PROCESSO EM QUE ANDA A FINGIR DE DEMOCRACIA E DE DIÁLOGO QUEM APENAS VISA O DESAPARECIMENTO DA ESCOLA PÚBLICA. EXCELENTE!
    QUAIS AS RAZÕES APRESENTADAS?
    A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DA DEMOCRACIA E DE, PELA PRIMEIRA VEZ, A ESCOLA PÚBLICA TER SIDO CONFRONTADA COM A NECESSIDADE DE TER RESULTADOS E DE SE DEVER ORGANIZAR DE FORMA AUTÓNOMA COMO NUNCA SE TINHA VISTO.
    É FALSO QUE HAJA AGORA QUALQUER EXCESSO DE CONTROLO PELO MINISTÉRIO. BEM PELO CONTRÁRIO, SÓ AGORA AS ESCOLAS TÊM VERDADEIRA AUTONOMIA PARA SE ORGANIZAREM. E OS PROFESSORES PARA SE AUTO-AVALIAREM! O RESTO SÃO NUVENS D EFUMO INTOXICANTE!
    NÃO QUEREM?
    POIS NÃO. FICA CLARO QUE PREFEREM A DIRECÇÃO DA 5 DE OUTUBRO. E A IRRESPONSABILIDADE!
    AS FAMOSAS GRELHAS DE AVALIAÇÃO SÃO TODAS DA AUTORIA DAS ESCOLAS E DAS SUAS DIRECÇÕES. SÃO MAL FEITAS? SÃO EXAGERADAS?. TALVEZ OS SINDICATOS DVESSEM IR FALAR COM OS CONSELHOS EXECUTIVOS E EXIGIREM O CUMPRIMENTO DA LEI E NÃO O SEU PSEUDO CUMPRIMENTO PELA VIA DAS COMPLICAÇÕES.
    CAMA-SE A ISTO VENDER DIFICULDADES PARA COMPRAR FACILIDADES ( PRIVATIZAÇÕES DE ESCOLAS DE GENTE RICA )
    MFerrer

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  28. João Sebastião's avatar
    João Sebastião permalink
    12 Novembro, 2008 11:57

    Não gostava de deixar passar a oportunidade de referir que com a qualidade das instituições de supervisão nacionais, a privatização do ensino seria campo fértil para o florescimento de centenas de estabelecimentos, BPN, Modernas, Independentes e outros que tais…
    Os hodpitais também deverão ser totalmente privatizados…os pobres e os indigentes, bem como os remediados que não podem pagar um seguro de saúde não merecem ser tratados pois não dão lucro…
    Tenho vergonha de viver num país e numa sociedade tão egoísta e desumana!
    País vergonhoso onde a justiça também já é elitista…

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  29. Oed's avatar
    12 Novembro, 2008 12:00

    Bom dia. Quanto ao segundo ponto, parece-me que seria uma questão de tempo até que as escolas acordassem entre si um programa de ensino. Até por uma questão de progressão no sistema desde o Básico até ao ensino superior. Obrigado.

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  30. Desconhecida's avatar
    Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 12:05

    Vão mas é trabalhar.

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  31. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 12:06

    Falsas questões para quem gosta de baralhar (os sindicatos brain-washers):

    – “A ministra não pode ignorar tantos milhares de vozes.” – Ao contrário dos tempos do PREC, algo que é repetido por 150.000 pessoas, não é (nem se torna) obrigatoriamente verdade.
    – “Um professor de química não pode avaliar um de música” – Os professores embora de áreas diferentes, partilham todos da mais fundamental competência: a pedagogia. Uns serão bons pedagogos outros maus. Ninguém os vai avaliar sobre o que sabe de Física Quântica.
    – “A Moderna, as universidades privadas?!?!” – Não estamos a falar de universidades. Até ao 12º ano, o ensino privado funciona melhor. Tem melhores notas, forma melhores indivíduos, tem melhores valores. No ensino privado, os professores não têm um comportamento mais infantil que os próprios alunos.
    – “A Avaliação não está bem estruturada.” – Nenhuma avaliação é perfeita desde o início. Só quem nunca trabalhou com objectivos anuais é que não consegue perceber isso.
    – “Ensinar é uma tarefa que não permite avaliações, como a de um investigador” – quando a tarefa de um investigador é procurar no éter, no desconhecido e a de um professor é passar conhecimento previamente adquirido. Palermice total.

    Avaliar e não conseguir ser avaliado, é talvez a maior desonestidade intelectual existente.

    E por último: a resposta mais fácil é sempre “ah, o blogue (a ministra, o comentador, o autor, etc etc etc) é desonesto porque mete nojo, porque é tendencioso, porque isto ou por aquilo. A resposta mais difícil é por oposição: “a minha proposta é que se fizesse antes assim…” mas a essa, os professores não estão habituados.

    A concretizar-se a perspectiva do post: chegará o dia em que os professores terão de procurar emprego como os seus colegas do privado. Aí serão avaliados, como todos os outros profissionais do seu país. E não: ser professor não é uma arte. Requer como todas as profissões (bem executadas) uma dose de criatividade. Uma dose de empenho e outra de competência. Não é em nada diferente da maior parte das carreiras existentes. Não é. Mesmo que se repita durante meses, aos magotes.

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  32. Diz o Roto ao Nu's avatar
    12 Novembro, 2008 12:09

    Um ensino longe dos comuinistas e da igreja, pelo ensino, que melhor serve a liberdade, intelectualidãde e o respeito do cidadão.

    Servirem-se de nós para atingir os interesses corporativos é que não

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  33. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 12:11

    Quais as diferenças entre um Professor e um Formador?

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  34. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    12 Novembro, 2008 12:12

    É a única solução para combater a mediocridade e a constante queda da qualidade de uma sistema moralmente e políticamente corrupto. E são todos afectados com o sistema actual incluíndo os privados.

    No sistema actual:

    -A destruição dos bons alunos pelos maus num programa ideológico do Ministério da Educação.
    -A destruição dos alunos médios pelos maus num programa ideológico do Ministério da Educação.
    -Não há outros métodos de ensino em competição logo não há hipóteses de evolução, nem a escolha de melhores práticas.
    -Não há liberdade de escolha. Logo não há recompensa aos melhores.
    -Não há informação com qualidade. Logo não se sabe quem são os melhores.
    -Destruição do incentivo para ser melhor e querer mais. Quer em professores e alunos.
    -O Ministério encarrega-se de destruir a pouca informação com qualidade que existe que permitiria a um sistema menos mau se autocorrigir. último exemplo os recentes exames. Já começou há décadas quando se acabou com o 0-20 e entrou o 0-5 na classificação destruído o incentivo para passar do 10 ao 13.
    -A maioria está a fazer um frete devido á falta de esímulos e recompensa destruído os poucos que restam com vontade.
    -Poucas semelhanças entre escola Vs o mundo do trabalho e o futuro.
    -Lentidão, o Ministério como monstro ideológico que tem procurado anular o feedback não tem meios para reagir a o que quer que seja.
    -Custos. Portugal gasta tanto apesar de mais pobre que muitos países mais ricos. Os resultados são paupérrimos e dentro de pouco tempo nem os resultados teremos.

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  35. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 12:27

    Depois de ver as imagens de Fafe, de ter por sinal andado de metro no dia da manif e ouvido algumas das festividades das rapariguitas de salto alto que “iam p’ra manif.” e de ter ouvido o Mário Nogueira a explicar que não devia haver quotas para as notas dos professores… fiquei muito mais descansado. Por ter os filhos em colégios privados, quero dizer.

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  36. Desconhecida's avatar
    Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 12:32

    Pois mas os colégios privados não são para todas as carteiras… É necessário mudar tudo isto. Porque a educação deve de ser para todos, e eu concordo que estes professores tem de começar a trabalhar mais e protestar menos. Sr. Omazumba se os colégios privados são bons, o mesmo não se pode dizer das universidades privadas, porque são um antro de corrupção e cunhas, que prestam maus serviços.

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  37. Desconhecida's avatar
    Alberto Mendes permalink
    12 Novembro, 2008 12:37

    Uma proposta similar.
    http://gabastigio.blogspot.com/

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  38. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 12:41

    Concordo plenamente Ramiro. Gostaria imenso de ver os meus filhos no ensino público porque partilho da sua ideia de ensino para todos, mas para o seu bem (deles) não os coloco lá.

    Aliás Ramiro, já reparou que as universidades públicas estão cheias de alunos que vieram do ensino privado e vice-versa. É curioso não é? Ou seja, financiamos uma escola que apenas alimenta com alunos as tais universidades privadas que (com a honrosa excepção da Católica) são todas de qualidade duvidosa.

    Temos por um lado pais que se empenham até aos 18 anos dos seus filhos, que posteriormente entram nas universidades públicas. E por outro lado pais que conservam os seus filhos na escola pública e se empenham depois para que os miúdos tenham um diploma como os outros, mesmo que tirado na Moderna ou afins (poderia ser um ipod, umas calças de marca, ou qq coisa dentro do género).

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  39. MFerrer's avatar
    12 Novembro, 2008 12:44

    -DESCULPEM, AGORA SEM ERROS …-

    MAGNÍFICO POST.
    RESUME TODO UM PROCESSO/PROJECTO EM QUE ANDA A FINGIR DE DEMOCRACIA E DE DIÁLOGO QUEM APENAS VISA O DESAPARECIMENTO DA ESCOLA PÚBLICA. EXCELENTE!
    QUAIS AS RAZÕES APRESENTADAS?
    A PRÓPRIA EXISTÊNCIA DA DEMOCRACIA E DE, PELA PRIMEIRA VEZ, A ESCOLA PÚBLICA TER SIDO CONFRONTADA COM A NECESSIDADE DE TER RESULTADOS E DE SE DEVER ORGANIZAR DE FORMA AUTÓNOMA COMO NUNCA SE TINHA VISTO.
    DE SE LIGAR À COMUNIDADE(QUE É ISSO? NÓS SOMOS PROFESSORES!)
    É FALSO QUE HAJA AGORA QUALQUER EXCESSO DE CONTROLO PELO MINISTÉRIO. BEM PELO CONTRÁRIO, SÓ AGORA AS ESCOLAS TÊM VERDADEIRA AUTONOMIA PARA SE ORGANIZAREM. E OS PROFESSORES PARA SE AUTO-AVALIAREM! O RESTO SÃO NUVENS DE FUMO INTOXICANTE!
    NÃO QUEREM RESPONSABILIDADES?
    POIS NÃO. FICA CLARO QUE PREFEREM A DIRECÇÃO DA 5 DE OUTUBRO. E A IRRESPONSABILIDADE!
    AS FAMOSAS GRELHAS DE AVALIAÇÃO SÃO TODAS DA AUTORIA DAS ESCOLAS E DAS SUAS DIRECÇÕES. SÃO MAL FEITAS? SÃO EXAGERADAS?. TALVEZ OS SINDICATOS DEVESSEM IR FALAR COM OS CONSELHOS EXECUTIVOS E EXIGIREM O CUMPRIMENTO DA LEI E NÃO O SEU PSEUDO CUMPRIMENTO PELA VIA DAS COMPLICAÇÕES.
    CHAMA-SE A ISTO VENDER DIFICULDADES PARA COMPRAR FACILIDADES ( PRIVATIZAÇÕES DE ESCOLAS DE GENTE RICA, OS OUTROS QUE SE DANEM! )
    MFerrer

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  40. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 12:46

    # 33

    Muitas.

    O professor é um “arquitecto” ou “obreiro” de seres em formação para adultos. São os grandes construtores da Arquitectura Social com a sua imensa diversidade e colorido.

    Um Professor é um mestre. Sempre.

    Há muitas diferenças. Não há um “tipo de professor”. O Ensino tem uma das mais elevadas preparações técnicas que existem. Mas na prática tem de ser um artista.
    Em cada momento recria e cria nas salas de aulas modos de ser, de fazer, de conhecer únicos.

    O exercício do Professorado é a mais bela e nobre Arte de uma Democracia adulta.

    Como se constata, Portugal não é uma Democracia adulta.
    Ninguém imaginaria um país de uma Democracia Ocidental, madura, o espectáculo kafquiano de uma população permitir que um qualquer louco de um governo se atire aos seus “mestres” (professores)? Aos construtores da sociedade.

    Nota: Podem-se ter tantos estilos imaginados de professores e de Ensino/ Educação, quantas as cabeças de cada português. E também sistemas de Educação e tal.
    Os professores, enquanto profissionais altamente especializados para o trabalho inerente à profissão, seguem as cartas deontológicas e éticas da profissão para além de todos os prescritivos da política educativa Nacional.

    Um formador não é um construtor social. Não é um “mestre”.

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  41. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 12:54

    # 17

    “È preciso começar por algum lado, o ensino como esta, gasta-se o dinheiro e não se vê obra, é mais os dias que a insatisfação é latente.”

    Se há obra que se vê é justamente a do Ensino!
    Para quem não é cego, claro.

    Então quem constroi as bases de tudo tudo tudo não são os professores?????????????????

    Repare nas MUDANÇAS operadas na sociedade portuguesa neste 30 anos. Elas foram, em grande parte fruto de quê?

    Do “divino espírito santo” ou dos PROFESSORES?

    A ESCOLA (PARA TODOS) é a MAIS BELA ESTRADA de LIBERDADE do NOSSO (ainda) regime democrático.

    Sem Escola não há regime democrático.

    Este ataque deste (des)governo é UM ATAQUE FEROZ AO CORAÇÃO DA AINDA MUITO JOVEM DEMOCRACIA PORTUGUESA!!!!

    É um golpe de Estado constituicional.

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  42. Porfírio Silva's avatar
  43. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    12 Novembro, 2008 13:06

    Era necessário é que os professores não fossem uns lu´ticos esquizofrénicos completamente maluqinhos alucinados tipo anabelas!!! É incrível! lol

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  44. Francesco's avatar
    Francesco permalink
    12 Novembro, 2008 13:09

    Gostem ou não, as teorias do Darwin estavam certas e aplicam-se a toda a sociedade. É uma ilusão pensar que podem fugir ao “Darwin”.

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  45. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 13:20

    #41

    Já perguntou a algum professor universitario, que ensine alunos de 1º ano, o que ele acha das “MUDANÇAS operadas na sociedade portuguesa neste 30 anos”?

    O que está em causa não é um ataque aos professores mas todo um sistema de ensino que depende dos humores de uma ministra.

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  46. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 13:25

    e de um programa de computador que coloca os professores nas escolas!

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  47. h5n1's avatar
    h5n1 permalink
    12 Novembro, 2008 13:26

    A escola inclusiva é o maior embuste do eduquês e um crime contra a humanidade.

    Há escolas em que um único aluno indisciplinado aterroriza tudo e todos a ponto de os restantes encarregados de educação terem de retirar os seus filhos para os colocarem noutras escolas (noutras públicas com a declaração de moradas falsas, ou nas privadas).

    Conheço um caso em que as turmas de uma EB1 estão neste momento reduzidas a 5 ou 6 alunos, porque os restantes foram retirados pelos EE, perante a impotência e a permissividade de um sistema educativo que obriga qualquer criatura a frequentar a escola, mesmo que isso implique a agressão diária aos colegas e docentes e a imposição de um reinado de selvajaria.

    Neste caso extremo, estamos perante a evidência e o resultado de uma política abstrusa que prefere castigar a maioria dos alunos e docentes, a ter que lidar com casos de indisciplina patológica e declarar que a escola inclusiva é uma abstracção criminosa construída nos gabinetes de uma Nomenklatura imoral.

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  48. RM's avatar
    12 Novembro, 2008 13:32

    os anjos (Mário Nogueira) tb mentem…. 🙂

    “SPRC admite que acusação da Fenprof à DREC não corresponde à verdade”
    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1349753&idCanal=58

    e logo assim desmentido por um camarada…

    🙂

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  49. RM's avatar
    12 Novembro, 2008 13:37

    pergunto-me ainda pq é que as escolas são obrigadas a deixar realizar-se no seu interior reuniões de sindicatos!
    têm dinheiro para autocarros e bandeirinhas e não têm para alugar uma sala de vez enquando?

    não percebo..

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  50. Desconhecida's avatar
    Raskolnikov permalink
    12 Novembro, 2008 13:48

    Depois do que se tem visto na banca, só posso dizer uma coisa: Mais privatizações? Não, obrigado!

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  51. Desconhecida's avatar
    Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 13:48

    É natural que os professores também tenham vontade de protestar, os Pilotos da FAP tiram as suas licenças à conta do estado e depois ameaçam sair para a aviação civil, o que é que o governo faz? Aumentam os salários, e os outros oficiais de funções similares, não tem o mesmo direito? Os médicos prestam maus serviços nos hospitais públicos, nos privados são profissionais de excelência… Os ministérios e os demais departamentos públicos estão cheios de gente incompetente que pouco ou nada faz… é natural que a juntar a isto tudo, se juntem os professores, porque pouco ou nada querem fazer. Vivemos num país de facilidades. Basta.

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  52. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 13:52

    Anabela,

    Presumo que seja Professora.

    Imagino o que quer dizer quando refere que um “Professor é um Mestre”.

    Agora, esqueça o conceito ou “axioma”, e vá para a realidade e o que tem?

    Tem Professores, que o são, porque não arranjam mais nada para ganhar a vida. E são tantos, tantos.

    Tem Professores, que o são, porque dominam os conteúdos, mas não os sabem transmitir. São tantos, tantos.

    Tem Professores, que o são, porque sabem falar. Mas, sabem pouco sobre o que falam. São tantos, tantos.

    O que resta? Alguns Professores, que o são, por empenho, dedicação e conhecimento. São poucos, poucos.

    É triste? É. Mas, é verdade.

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  53. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 13:58

    Não houve ninguém que tivesse aconselhado o PM a não se meter na boca do lobo?

    Os professores trabalham com jovens e crianças e neste momento SABEM de realidade vivida nas escolas que os estão/vão prejudicar. Aos seus alunos.

    Os professores entraram em COMBATE. Tocaram-lhes nos SEUS ALUNOS E NO ÃMAGO DA RAZÃO DA ESCOLA – PROFESSORES E ALUNOS.

    Tornaram-se “galos/galinhas” de combate. Ninguém os segura mais.
    Ninguém.

    Os professores JÁ estão em combate!

    Saltaram das “trincheiras” onde estavam meio “escondidos”.
    Ninguém os detem.

    Quanto mais tocam nos seus alunos, mais eles combatem.

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  54. Pato's avatar
    Pato permalink
    12 Novembro, 2008 14:05

    “Só num país totalmente estatizado e centralizado é que temas destes ocupam a agenda mediática durante meses.”

    – Só num país onde há indivíduos muito presunçosos e armados ao pingarelho se encontram indivíduos muito presunçosos e armados ao pingarelho (e armados em liberais) com coragem para propor a privatização total das escolas! Falando a sério, só aí reside o mal, é que eles estão a falar a sério!

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  55. Desconhecida's avatar
    Ramiro permalink
    12 Novembro, 2008 14:07

    Anabela, que bonita poesia faz você… Já pensou que existem muitos jovens acabadinhos de sair da faculdade que gostariam de ser professores, mas não podem? lutam todos os dias nos seus empregos e no final do dia voltam para as faculdades para fazer o seu mestrado? Eu sou um deles… Se os professores não gostam de trabalhar ou da sua entidade patronal, tem uma solução, peçam a demição e procurem as condições de trabalho que pretendem, pois é, só não o fazem porque sabem que estão agarradinhos à “Teta”.

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  56. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 14:14

    # 52

    Como pode compreender tenho tido grandes lutas dentro das próprias escolas.

    “Tem Professores, que o são, porque não arranjam mais nada para ganhar a vida. E são tantos, tantos”

    Não pode. Sabe porquê?
    Vou contar-lhe um episódio.

    Há uns meses uma amiga minha colocou-me essa questão. E eu perguntei-lhe se ela fazia a mínima ideia do era a profissão docente. Trabalhar dia após dia, meses, anos com crianças e jovens.
    Respondeu-me o seguinte: há muitos anos teria ido fazer uma substituição (dar aulas) num colégio prestigiado “Sao João de Brito – Liboa”. Tinha colocado a hipótese de puder seguir o Ensino. Experimentou. Três semanas. Num colégio seleccionadíssimo de alunos.
    Tirou de imediato as suas conclusões: NUNCA. Era uma verdadeira chatice, canseira trabalhar com dezenas/centenas de jovens, por dia.

    Respondi-lhe que ela própria me tinha dado a resposta.
    É impossível alguém que não sinta algo “mais” se dedicar ao professorado.
    É das profissões mais duras, difíceis, mal remuneradas e com problemas de colocação terríveis, durante anos seguidos. É muito escritinada socialmente.
    E os adultos “perdoam”. Os jovens NÃo perdoam. A alguém que não tenha “esse algo mais” que dá sentido ao “ser professora”.

    Percebe?

    Não é uma profissão vulgar.

    Tenho experiência de outros contextos e garanto-lhe que a docência é a profissão mais dura e difícil de abraçar.

    Há professores que lhe dão um ar exterior mais ligeiro, digamos. Mas, na escola TUDO muda de figura. Simplesmente, não pode ser de outra maneira. E os professores são muito ferozes para os seus colegas. Ui, muito, muito. Ficam “enformados” no caldo cultural das escolas. Não se lhes permitem veleidades nenhumas.

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  57. Desconhecida's avatar
    Raskolnikov permalink
    12 Novembro, 2008 14:18

    Ramiro:

    Não te ensinaram no mestrado que «demissão» não se escreve «demição»?
    Pede a «demição» como tu escreves, e vai trabalhar seu analfabeto!

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  58. anabela's avatar
    12 Novembro, 2008 14:18

    # 55

    Tem á disposição um “estágio” numa qualquer escolado país. Pode escolher. Talvez um dia/semana bastasse para ficar caladito (a).

    Sugestão: não siga o Ensino!

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  59. Omazumba's avatar
    Omazumba permalink
    12 Novembro, 2008 14:26

    A Anabela é comovente. Jack Sparrow nos Piratas das Caraíbas não diria melhor.
    Infelizmente a realidade é bem diferente do que o discurso eloquente que acabou de fazer. Nas oportunidades que os professores tiveram de defender os alunos, nunca o fizeram. Agora que lhes mexem no rótulo de “Muito Bom” ficam todos indignados.

    Anabela, um conselho: este blogue não é sindicalizado, eu compreendo que esteja habituada aos cartoons e asneiradas do Umbigo, mas aqui é um bocadinho diferente. A Anabela tem uma posição que 1,5% da população também tem e depois há a outra posição.. que 98,5% da população tem.

    Mesmo dando o desconto que você é mestre (ou supra-sumo ou outra coisa qualquer que queira chamar aos professores) e o resto da miserável população não o é, porque são só engenheiros, médicos, investigadores, políticos, gestores, etc, etc. vai ser dificil de ter razão só porque insulta. Talvez com uns ovos…talvez (daqueles que você tinha vontade de atirar, mas não pode.)

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  60. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 14:31

    «ficar caladito (a)»

    esse é sempre o objectivo.

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  61. Desconhecida's avatar
    candidato a professor permalink
    12 Novembro, 2008 14:46

    Exstem muitos candidatos a professores que não se importam de submeter às exig~encias de avaliação. Quem não está bem no ensino público que se mude!

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  62. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 14:48

    “A Anabela tem uma posição que 1,5% da população também tem e depois há a outra posição.. que 98,5% da população tem”.

    Cuidado, que as contas podem não ser só estas.

    Relembre-se que os Pais são muito culpados pela miséria que é a Educação em Portugal!

    Os pais depositam os alunos nas Escolas. É verdade.

    Os professores são parte do problema.

    Nas sociedades mais avançadas, os professores são respeitados, o que não acontece na generalidade do ensino em Portugal.

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  63. Miguel's avatar
    Miguel permalink
    12 Novembro, 2008 14:48

    A proposito das escolas privadas, quantas não serviram para que alunos mediocres fizessem o secundario. Ou subissem notas no final do secundario para puderem aceder a cursos aos quais nunca conseguiriam atravez do publico? No Porto o caso dos externatos é qualquer coisa de morrer a rir… qualidade? pois.

    “Aliás, a Católica é a única Escola portuguesa referenciada pelo ranking internacional do Financial Times, em relação a Escolas de Gestão.”

    E no entanto nem os proprios recursos sabe gerir. O que se passa na Catolica do Porto é outra anedota.

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  64. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 14:51

    “E no entanto nem os proprios recursos sabe gerir. O que se passa na Catolica do Porto é outra anedota”.

    Oh meu Caro,

    Quer que lhe conte o que se passa nos Politécnicos? E na Universidade do Minho? E no ISCTE? E no ISEG?

    Sabe o que são “Professores catedráticos”? No Privado ou no Público?

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  65. Desconhecida's avatar
    campeão permalink
    12 Novembro, 2008 14:56

    As escolas publicas hà muito que deixaram de ser locais de formação e de transmissão de conhecimentos !
    Neste momento são “antros” de indisciplina e de “deformação” civica como convem ao socialismo afim de se perpetuar no poder ! Para isso esse socialismo combate a função de professor , que transmite conhecimentos e exige que estes sejam absorvidos ; destroi a disciplina e desvaloriza o aproveitamento , tudo à custa de 5000 euros por aluno vindos dos nossos impostos.
    As escolas deveriam concorrer umas com as outros para angariar alunos (clientes), o que pressuporia a liberdade de escolha que neste momento não existe porque vivemos em socialismo, onde o deus “estado” escolhe por nós!
    Neste momento as escolas publicas são antros de vicio e de “show off” , onde apenas uma pequenissima parte do tempo é dedicada ao ensino tempo este que sobra depois das burocracias , festas de comemoração ( S. Martinho, natal , verao etc) e festas de entregas de pseudo diplomas de novas oportunidades ( perdidas).

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  66. Desconhecida's avatar
    Joaquim permalink
    12 Novembro, 2008 14:56

    “Professores catedráticos”? num politécnico?
    Professores catedráticos há por aí muitos ainda, e os que não são fazem-se passar por isso. Mas quem está dentro do ensino sabe que os professores universitários são pagos para dar aulas e investigar, e depois publicam em nome pessoal ou de outras instituíções… querem lá saber da universidade para alguma coisa

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  67. Desconhecida's avatar
    Joaquim permalink
    12 Novembro, 2008 14:58

    é frequente ver um professor universitário a trabalhar num projecto particular, durante o seu horário de trabalho, sim porque por ser catedrático, não quer dizer que tenha isenção de horário.

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  68. LR's avatar
    12 Novembro, 2008 15:05

    Curioso. Ao fim de mais de 60 comentários, ainda ninguém explicou porque não funcionaria a mudança que eu sintetizei em apenas 3 pontos.

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  69. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 15:08

    Miguel (61)

    «A proposito das escolas privadas, quantas não serviram para que alunos mediocres fizessem o secundario. Ou subissem notas no final do secundario para puderem aceder a cursos aos quais nunca conseguiriam atravez do publico? No Porto o caso dos externatos é qualquer coisa de morrer a rir… qualidade? pois.»

    Julgo útil os dados seguintes, retirados do JN:

    «Mais de 30% das escolas dão notas finais nas disciplinas superiores em mais de 2% em relação às conseguidas nos exames pelos alunos. Em 21 estabelecimentos as classificações variam mesmo em mais de 3% – e desses 19 são públicos.»
    http://jn.sapo.pt/Dossies/dossie.aspx?content_id=1035753&dossier=Ranking%20das%20Escolas%20Secund%E1rias

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  70. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    12 Novembro, 2008 15:12

    LR, apresenta um programa de três linhas e quer contra-argumentos? Você é ambicioso 😉 Comece por desenvolver o primeiro ponto: o da privatização. Os custos para uma familia pobre seriam cobertos por instituições de caridade? Desenvolva lá o seu “projecto” e depois falamos.

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  71. Miguel's avatar
    Miguel permalink
    12 Novembro, 2008 15:24

    atraves… peço desculpa

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  72. goodfeeling's avatar
    goodfeeling permalink
    12 Novembro, 2008 15:39

    Privatizar a escola pública é um assunto de somenos. A polémica é pouca ou quando muito marginal. è coisa que aparece logo após manisfestações de professores, ou exames nacionais, ou coisa assim, logo que notícia do nosso péssimo sistema de ensino pairam no ar.

    A questão de fundo será a seguinte:
    se o privado é a solução apra tudo (ensino, ciência, saúde, economia, e o mal provêm sempre do público, porque não fez, não viu, não deixa fazer, só gasta, é corrupto, porque não pensar em grande e privatizar o ESTADO. não as quintinhas do Estado, mas a própria assembleia da républica, com ministros e deputados inclusivé, e quiçá mais arrojado, o presidente da républica.
    Sigam-me na minha ideia, e vejam que acabavam logo uma data de problemas:
    produtividade: acabavam-se os trabalhadores do estado, esses improdutivos – inclusivé os deputados e ministros.
    transparencia: a mesma que há numa empresa privada, dentro dela, pois já não tinha que esconder nada ao Estado.
    Leis: não seriam produzidas leis que prejudicassem o Estado enquanto empresa (processos de dumping, ou outros que prejudiquem a propria empresa não são permitidos, nem legais)
    Gestão: para além do BPN, há alguma empresa interessada em ir á falência
    Crise: sempre houve… sem diferenças. despedimentos: já viram algum deputado despedido? podia ser uma boa altura.
    Banca-rota, falência: haveria outro estado/banco a financiar as perdas. Algum país soberano não ia deixar que Portugal fosse o Burkina-Faso da Europa.

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  73. goodfeeling's avatar
    goodfeeling permalink
    12 Novembro, 2008 15:47

    O João Miranda anda a fazer escola:

    “Curioso. Ao fim de mais de 60 comentários, ainda ninguém explicou porque não funcionaria a mudança que eu sintetizei em apenas 3 pontos.”

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  74. Zé's avatar
    permalink
    12 Novembro, 2008 15:58

    “Curioso. Ao fim de mais de 60 comentários, ainda ninguém explicou porque não funcionaria a mudança que eu sintetizei em apenas 3 pontos.”

    1 – O sector privado em Portugal é um embuste. Tudo quanto é colégio privado recebe subsídios do estado ou teria que fechar as portas.

    2 – Se cada escola definisse o seu programa algumas seriam melhores que outras. Acontece que os resultados das piores não seriam imediatamente revelados pelo que se estaria a condenar imensos jovens a pagar pela desonestidade de professores e directores. Comprar educação não é o mesmo que comprar batatas, em que posso de imediato escolher outro merceeiro.

    3 – O cheque ensino não é garante de nada. A escola privada pode perfeitamente recusar alunos que não sejam da etnia correcta, da religião correcta, do grupo socio-económico correcto.

    É engraçado que por detrás de todas as ideias “liberais” e/ou de direita esteja uma cada vez menos disfarçada vontade de manter o conceito de classe votando milhares de pessoas à condição de servos de uma suposta elite.

    Eu ainda consigo acreditar na boa vontade de alguém de esquerda. Agora da direita, caramba. Apenas vejo uns a protegerem o queijo e outros a berrar e gritar para ver se os deixam também comer uma fatia.

    O meu único consolo, é que mais década, menos década, com mais direitos espezinhados ou menos direitos espezinhados, a calçada da concorde voltará a ficar vermelha…

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  75. goodfeeling's avatar
    goodfeeling permalink
    12 Novembro, 2008 16:04

    Entre escola publica e privada, alguém sabe onde se pode obter uma lista dos sítios onde os politicos e gestores públicos fizeram o liceu. talvez se poção tirar algumas ilações.

    Ainda me lembro de há algum tempo atrás de muita boa gente se vangloriar de estudar no Liceu Camões ou Passos Manuel. De onde virão os líderes do futuro, será que serão melhores? É que a geração actual de líderes? é uma treta…

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  76. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 16:06

    #74

    Conhece alguém dessa elite que ainda tenha filhos na escola publica?

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  77. Desconhecida's avatar
    12 Novembro, 2008 16:09

    “Entre escola publica e privada, alguém sabe onde se pode obter uma lista dos sítios onde os politicos e gestores públicos fizeram o liceu. talvez se poção tirar algumas ilações”.

    Talvez o “possa” esclarecer: o PM tem os filhos no Colégio Alemão (consta que este estabelecimento de ensino privado não é controlado pela Opus Day).

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  78. Zé's avatar
    permalink
    12 Novembro, 2008 16:12

    @76

    Não percebo a pergunta. Será que percebeu o que escrevi?

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  79. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    12 Novembro, 2008 16:30

    #78

    Então eu faço a pergunta de outra forma, se voce fosse a “elite”, como acha que seria mais facil controlar os seus “servos”? Tendo de escolher/comandar 2000 directores de escola ou apenas 1 ministro?

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  80. DA's avatar
    12 Novembro, 2008 17:12

    Omazumba – 38

    Temos por um lado pais que se empenham até aos 18 anos dos seus filhos, que posteriormente entram nas universidades públicas. E por outro lado pais que conservam os seus filhos na escola pública e se empenham depois para que os miúdos tenham um diploma como os outros, mesmo que tirado na Moderna ou afins

    Passe os olhos pelos rankings das escolas e, nos 50 mais, repare nas escolas que apresentam maiores diferenças entre as notas internas e as notas de exame. São todas PRIVADAS.

    Aqui no Porto, todas as privadas inflacionam as notas, à excepção de grande colégio universal, claro que eles saem beneficiados no acesso ao superior.

    Experimentem retirar as notas internas do cálculo da média de acesso, e os veríamos os resultados.

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  81. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    12 Novembro, 2008 17:18

    DA,

    «Passe os olhos pelos rankings das escolas e, nos 50 mais, repare nas escolas que apresentam maiores diferenças entre as notas internas e as notas de exame. São todas PRIVADAS.»

    Está enganado.
    Veja a notícia que mais acima eu linko, do JN:

    «Este ano, só aparecem 12 privadas entre as 50 escolas com maior discrepância entre as classificações. Metade desses estabelecimentos são no Porto – além do Externato Lumen, o Colégio Liverpool, o Externato D. Duarte, o Externato Académico, o Externato Augusto Simões F. Silva e o Colégio Ellen Key; e dois são no estrangeiro – a Escola Portuguesa na Guiné-Bissau e o Instituto Diocesano de Formação João Paulo II.»

    (nota: a notícia discretamente não indica o nome das 38 escolas públicas que mais inflacionam os resultados divergindo dos exames)

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  82. Zé's avatar
    permalink
    12 Novembro, 2008 17:24

    @79

    Como suspeitava, não percebeu patavina do que escrevi. Mas assumo que a culpa é minha, porque posts escritos à pressa durante uma pausa não serão lá muito conseguidos. É claro que, até ver, não há ninguém a puxar cordeis ao estilo do Cancer-Man dos X-Files. Mas é preciso olhar, já agora com honestidade, para lá do umbigo e verificar quem ou que grupos as politicas do Partido “Socialista” beneficia.

    Em suma é muito simples, olhem para os ultimos 40 anos e verifiquem quais os grupos que estão melhor e quais os que estão pior. E quais as razões de fundo para isso.

    O pior cego continua a ser o que não quer ver.

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  83. LR's avatar
    12 Novembro, 2008 17:47

    Caramelo,

    “LR, apresenta um programa de três linhas e quer contra-argumentos? Você é ambicioso 😉 Comece por desenvolver o primeiro ponto: o da privatização. Os custos para uma familia pobre seriam cobertos por instituições de caridade? Desenvolva lá o seu “projecto” e depois falamos.”

    O eterno argumento dos pobrezinhos e dos coitadinhos. Ao fim de mais de 30 anos de socialismo eles não param de aumentar.

    Mas leu o meu 3º ponto? Está implícito que a atribuição do cheque-ensino seria para todas as famílias com filhos em idade escolar. Está igualmente implícita a consagração de total liberdade de escolha da escola por parte das famílias. Diga-me onde é que há discriminação das famílias pobres.

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  84. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    12 Novembro, 2008 18:00

    “Está implícito que a atribuição do cheque-ensino seria para todas as famílias com filhos em idade escolar.”

    “Está igualmente implícita a consagração de total liberdade de escolha da escola por parte das famílias.”

    Tipo, um gajo de Fafe pode ir, com o chequezito, colocar o filho no Colégio Alemão, em Lisboa? Cool… LR, eu digo-lhe de todo o coração que sou o mais possivel a favor dessa medida.

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  85. LR's avatar
    12 Novembro, 2008 19:26

    Zé,

    “1 – O sector privado em Portugal é um embuste. Tudo quanto é colégio privado recebe subsídios do estado ou teria que fechar as portas.”

    Tem a certeza? Auditou todas as escolas privadas do país?

    “2 – Se cada escola definisse o seu programa algumas seriam melhores que outras.”

    So what? Não acontece já isso e com programas uniformes?

    “Acontece que os resultados das piores não seriam imediatamente revelados pelo que se estaria a condenar imensos jovens a pagar pela desonestidade de professores e directores.”

    E os exames de acesso às universidades não seria suficiente para testar a qualidade do ensino de cada escola?

    “Comprar educação não é o mesmo que comprar batatas, em que posso de imediato escolher outro merceeiro.”

    Se tiver liberdade de escolha (que hoje não tem) pode de imediato escolher outra escola.

    “3 – O cheque ensino não é garante de nada. A escola privada pode perfeitamente recusar alunos que não sejam da etnia correcta, da religião correcta, do grupo socio-económico correcto.”

    É possível que algumas escolas fizessem isso e é um direito que lhes assiste. Mas tem a certeza que todas actuariam assim? É que uma entidade privada pretende acima de tudo maximizar o número de Clientes.

    “É engraçado que por detrás de todas as ideias “liberais” e/ou de direita esteja uma cada vez menos disfarçada vontade de manter o conceito de classe votando milhares de pessoas à condição de servos de uma suposta elite.”

    Diga-me onde é que há uma segregação de classe na proposta que fiz. Pelo contrário, o actual sistema, em que os pais têm de se sujeitar à escola da sua área de residência, é de facto segregacionista. Quem vive num bairro social, está condenado a pôr os filhos na escola local, onde impera a violência de gueto e de exclusão característica dos bairros.

    “Eu ainda consigo acreditar na boa vontade de alguém de esquerda. Agora da direita, caramba. Apenas vejo uns a protegerem o queijo e outros a berrar e gritar para ver se os deixam também comer uma fatia.”

    De boas intenções está de facto o mundo cheio. Mas já ouviu falar de vícios privados e públicas virtudes?

    “O meu único consolo, é que mais década, menos década, com mais direitos espezinhados ou menos direitos espezinhados, a calçada da concorde voltará a ficar vermelha…”

    Sonhar com os amanhãs que cantam não é crime…

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  86. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    12 Novembro, 2008 19:48

    A Suécia tem cheque ensino. Quando o Partido Social Democrata voltou ao poder tentou acabar com a liberalização feita pelos conservadores. Não conseguiu pois a população resistiu.

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  87. zé's avatar
    permalink
    12 Novembro, 2008 20:56

    “Tem a certeza? Auditou todas as escolas privadas do país?”

    Todas não, mas sei de bastantes casos para poder extrapolar. E fora do ensino ainda são mais flagrantes neste país de capitalistas subsidiados.

    “E os exames de acesso às universidades não seria suficiente para testar a qualidade do ensino de cada escola?”

    Se um aluno com boas notas não entrasse a escola privada devolveria o montante das propinas aos pais?

    “Se tiver liberdade de escolha (que hoje não tem) pode de imediato escolher outra escola.”

    De imediato? Como é que eu vou saber se o ensino ministrado ao meu filho é o mais correcto ou não? Só se houverem exames nacionais e não exames elaborados pela própria escola. É isto que defende?

    “Mas tem a certeza que todas actuariam assim? É que uma entidade privada pretende acima de tudo maximizar o número de Clientes.”

    Para isso existiriam os pólos. Ou não sabe de escolas privadas em Lisboa muito bem cotadas cujos pólos noutras cidades, que apenas servem para captar subsídios, têm classificações miseráveis no ranking de escolas?

    “Diga-me onde é que há uma segregação de classe na proposta que fiz. Pelo contrário, o actual sistema, em que os pais têm de se sujeitar à escola da sua área de residência, é de facto segregacionista. Quem vive num bairro social, está condenado a pôr os filhos na escola local, onde impera a violência de gueto e de exclusão característica dos bairros.”

    É claro que existe uma segregação. Porque você não defende o fim das políticas de exclusão que mantêm a existência de guetos. O gueto esse pode existir a escola pública é que não.

    “De boas intenções está de facto o mundo cheio. Mas já ouviu falar de vícios privados e públicas virtudes?”

    Já sim senhor. Até fizeram uma série com isso, o Ballet Rose, salvo erro.

    “Sonhar com os amanhãs que cantam não é crime…”

    Não sonho com amanhãs, olho para a História e de seguida olho para o Presente. Não é preciso ser comunista para isso, coisa que não sou. Nem socialista e muito menos anarquista.

    O que não sou é um pulha egoísta. Como muitos que ainda têm a coragem de lhe chamar filosofia. Objectivismo, tá bem tá…

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  88. LR's avatar
    12 Novembro, 2008 22:16

    Zé,

    “Todas não, mas sei de bastantes casos para poder extrapolar. E fora do ensino ainda são mais flagrantes neste país de capitalistas subsidiados.”

    Os casos que cada um de nós conheça não são relevantes para fazer estatística ou extrapolação. Dê-me números, médias a nível nacional e que sejam de fonte credível. E a culpa de existirem capitalistas subsidiados é do Estado, que lhes concede os subsídios.

    “Se um aluno com boas notas não entrasse a escola privada devolveria o montante das propinas aos pais?”

    Se o aluno tem 15 na prova de acesso, mas a Faculdade exige um mínimo de 16, deveria ter estudado mais. O ensino de qualidade tem de ser selectivo, não quanto a classes sociais, raças ou credos, mas quanto a competências demonstradas.

    “De imediato? Como é que eu vou saber se o ensino ministrado ao meu filho é o mais correcto ou não? Só se houverem exames nacionais e não exames elaborados pela própria escola. É isto que defende?”

    Defendo exames de acesso efectuados por cada Faculdade. Mas enquanto pai, você tem a obrigação de monitorar em permanência a qualidade do ensino da escola onde tem o(s) seu(s) filho(s). Deve acompanhar as actividades lectivas, falar com os professores, ir a reuniões de pais, analisar os programas das cadeiras. Se não se acha capaz de fazer isto sozinho, apoie-se em quem sabe. É você que tem de velar pelos seus interesses e não estar à espera que outrém o faça.

    “Para isso existiriam os pólos. Ou não sabe de escolas privadas em Lisboa muito bem cotadas cujos pólos noutras cidades, que apenas servem para captar subsídios, têm classificações miseráveis no ranking de escolas?”

    Repito, a culpa em haver subsídios é exclusivamente do Estado.

    “É claro que existe uma segregação. Porque você não defende o fim das políticas de exclusão que mantêm a existência de guetos. O gueto esse pode existir a escola pública é que não.”

    Mas quando e onde é que me viu a defender a continuação de políticas de exclusão? A escola pública que temos é um dos factores que ajuda a perpetuá-la. Outro é a filosofia inerente aos bairros sociais, que concentra os necessitados num local onde nada mais existe do que habitação social, criando os guetos. Guetos que a esquerda quer perpetuar, pois imagina ter ali um permanente exército eleitoral.

    “Já sim senhor. Até fizeram uma série com isso, o Ballet Rose, salvo erro.”

    Aconselho-o a ler “A fábula das Abelhas” de Bernard de Mandeville.

    “Não sonho com amanhãs, olho para a História e de seguida olho para o Presente. Não é preciso ser comunista para isso, coisa que não sou. Nem socialista e muito menos anarquista.

    O que não sou é um pulha egoísta. Como muitos que ainda têm a coragem de lhe chamar filosofia. Objectivismo, tá bem tá…”

    Então analise melhor a história e veja quais os países que atingiram melhor situação de bem estar, material e não só. Por sinal aqueles que mais infestados estão de capitalistas, especuladores, pulhas egoístas e outros seres repelentes.

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  89. Tiago Moreira Ramalho's avatar
    12 Novembro, 2008 22:30

    Vocês, “teóricos do liberalismo” sabem tão pouco daquilo que se pretende de uma economia capitalista. Para lhe dar uma dica: numa economia completamente liberal, em ultima instancia, haveria ensino, mas nunca haveria escolas 😉

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  90. Levy's avatar
    Levy permalink
    12 Novembro, 2008 23:42

    5 – David Mendes

    Uma vez que não aprendeu na licenciatura, espero que no mestrado lhe ensinem que se escreve “há um ano” e não “à um ano”.

    Esta-se mesmo a ver que agora os professores mais velhos iriam sair e dar o seu lugar a um recém licenciado, só porque ele “acha” que os mais velhos gostam de mama e não querem trablhar.

    Tem um belo futuro como bufo, ou como moralista.

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  91. DA's avatar
    12 Novembro, 2008 23:45

    Gabriel Silva,

    Referi-me às escolas que estão no topo do ranking, com melhores médias nos exames.

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  92. zé's avatar
    permalink
    13 Novembro, 2008 00:00

    “Então analise melhor a história e veja quais os países que atingiram melhor situação de bem estar, material e não só. Por sinal aqueles que mais infestados estão de capitalistas, especuladores, pulhas egoístas e outros seres repelentes.”

    Analise você, ou não sabe que os países nórdicos são os que têm o melhor índice de desenvolvimento humano?
    Porque se se estava a referir aos ee.uu, trata-se de um país onde 45 milhões de pessoas (já devem ser mais) não têm acesso a cuidados de saúde.
    Claro que isso para si devem ser peanuts. Em relação ao resto quase nada é passível de resposta porque só discuto religião até um certo ponto.

    Em relação à sugestão, por acaso já li, e uma das poucas coisas em que concordo com o Adam Smith é que a obra é um disparate. Claro que o Hayek, tão querido deste espaço, lá foi pegar no vilão. É que é sempre bom ter justificações filosóficas para se agir como um facínora.

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  93. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Novembro, 2008 01:13

    cheque ensino: a arte do estado subsidiar os colégios privados

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  94. Desconhecida's avatar
    Maria permalink
    13 Novembro, 2008 05:42

    # 93,
    ou cheque ensino: a arte do estado financiar as Escolas Publicas.

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  95. eff's avatar
    eff permalink
    13 Novembro, 2008 08:14

    Ah, a Suécia tem vouchers, mas parece que:

    “The only major change the new Social Democratic government instituted after 1994 was to prohibit extra fees beyond the value of the voucher – this measure was designed to counteract social segregation in the private schools.” (wiki, claro)

    Os detalhes, sempre os detalhes. E é sempre preciso ler com cuidado a propaganda destes luso-fachos-perdao-libertarios.

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  96. LR's avatar
    13 Novembro, 2008 08:25

    Zé,

    Explique-me p.f. o que tem de facínora propôr a privatização total das escolas.

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  97. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 08:47

    # 96

    Diga-me: há alguma coisa que seja PRIVADA em Portugal?

    Que raio de liberais.

    A teta do Estado, quer você dizer.

    Os actuais “privados” do Ensino VIVEM TOTALMENTE NA MAMA DO ESTADO. Todos. Quer mais?!

    Pensava que EXIGIA (como bom liberal) que MESMO ESTES deixassem de o ser.

    Que liberais estranhos.

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  98. LR's avatar
    13 Novembro, 2008 08:58

    Anabela,

    Leu a posta? A instituição do cheque-ensino pressupõe a redução a zero de todo e qualquer financiamento a qualquer escola e a canalização do mesmo para o utilizador. Que depois escolheria livremente a escola. É assim tão difícil de entender?

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  99. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 09:50

    # 98

    NÃO SOMOS INGÉNUOS. POIS NÃO?

    Em que país vive? Na Finlândia?

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  100. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    13 Novembro, 2008 09:51

    LR

    é assim tão difícil de entender que possa haver quem ache que o Estado deve providenciar a educação mesmo para os alunos que ninguém quer receber? E que mesmo esses devem ter condições (que não teriam no seu sistema, pois as suas escolas não receberiam suficientes cheques ensino)?

    Resultado do cheque ensino: os mais ricos iam para as mesmas escolas que vão agora, mas agora quem pagava era o Estado, os mais pobres iam para as mesmas que vão agora, mas agora com as escolas a receberem menos dinheiro.

    Não me interprete mal, consigo perceber (sem ironia) a sua noção de justiça: todos recebem igual e todos lutem pela mesma oportunidade.

    Tenha é a simpatia de aceitar que os cheques ensino não serão todos iguais para as instituições privadas. Na hora de escolher continuarão com os mesmos alunos que têm, com os quais têm obtidos bons resultados e prestígio, e que lhes irão providenciar prestígio no mercado de trabalho (porque quando se é mais rico e com mais contactos já se entra um pouco à frente no mercado de trabalho…), ou acha que algum colégio privado irá aceitar alunos que pareçam ter menos capacidades?

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  101. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 09:56

    Nem no Reino Unido a “coisa” funcionou!!! Estive à conversa com dois professores ingleses. A sociedade está toda espatifada. Têm é uma economia forte que vai aguentando e subsidiando.
    Na Holanda, a desgraça é total. Aliás, holandeses (quadros e professores) estão a AVISAR-NOS de NUNCA nos engodarmos como eles foram.

    Quanto mais “por cá”.

    Os países eslavos, Noruega e Finlândia, não cairam nessa.

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  102. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 10:00

    Os rankinks são a forma de publicidade mais escandalosa que existe. Fraudulenta, mesmo. Quanto mais se insiste na palhaçada dos “rankinks” maior a selecção dos alunos nesses colégios que de privados nada têm e que se dão ao luxo de escolher (TOTALMENTE) os alunos que os frequentão.

    Jogo sem regras. Assim, qualquer um ganha.

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  103. anabela's avatar
    13 Novembro, 2008 10:01

    frequentam

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  104. Zé's avatar
    permalink
    13 Novembro, 2008 10:22

    “Explique-me p.f. o que tem de facínora propôr a privatização total das escolas.”

    Acho que a Anabela já o explicou muito bem. De resto é apenas mais uma machadada nos mais fracos, desta vez destinada a impedir a mobilidade social, tão alardeada nos ee.uu. Sabe-se hoje que o mito do engraxador que chega à presidência de um banco não passa disso mesmo: um mito.

    Apenas um reparo que me ocorreu. A direita diz que a esquerda (alguma) é pueril porque acredita na bondade intrínseca dos homens. O que será a direita quando acredita que, num mundo livre e desregulado, quem tem poder irá sempre agir correctamente?

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  105. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    13 Novembro, 2008 12:18

    Zé, o LR já explicou que todos vão ter um cheque e educação nas escolas privedas que escolherem. Caramba, já é má fé contestar a ideia. Eu acho uma maravilha.

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  106. Zé's avatar
    permalink
    13 Novembro, 2008 12:31

    Vai ser uma maravilha sim.
    Até lhe dizerem com palavras açucaradas “o seu filho é demasiado burro para esta escola” ou “o seu filho não se integrará no meio”.
    Penso na “saúde privada” e o que se passa no vosso eldorado e tremo de pensar na educação apenas por privados.

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  107. Desconhecida's avatar
    Bruno permalink
    13 Novembro, 2008 12:52

    A instituição do cheque ensino não obriga as escolas privadas a aumentar o numero de vagas! Logicamente que estas aumentariam os preços face ao aumento da procura e na pratica quem actualmente frequenta o privado pagaria mais caro e quem frequenta o publico continuaria no publico mas com a possibilidade de escolher onde.

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  108. LR's avatar
    13 Novembro, 2008 12:56

    Anónimo (100) / Anabela / Zé,

    Façamos uma analogia com o mercado alimentar. Ao nível da oferta, temos basicamente hipermercados, supermercados e mercearias de bairro. Em cada escalão, mas principalmente nas mercearias, assistimos a alguma segmentação, principalmente ao nível da qualidade e dos preços: desde a mercearia fina com preços elevados, mas serviço personalizado e alguma exclusividade em alguns produtos, à mercearia mais humilde de bairro com preços mais baixos, mas também produtos de menor qualidade, tipo lojas dos 300. Estas últimas, estão em relativa extinção, pois não aguentam a concorrência dos hipermercados que faz preços relativamente baixos, mas com muito maior diversidade e qualidade de produtos. Isto é o mercado vital da alimentação a funcionar e ninguém pode honestamente afirmar que não existe oferta diversificada e para todos os gostos e bolsas. Cada uma destas empresas terá modelos mais ou menos sofisticados de gestão e de avaliação dos seus recursos humanos. Ignoramos se isto gera ou não conflitos internos, sabemos é que não põe em causa o fornecimento de bens alimentares aos consumidores.
    Eu gostaria é que vocês me fundamentassem essas vossas certezas no não funcionamento de um modelo como o que defendo: total liberdade de oferta, possibilidade de qualquer um poder criar a sua escola (poderíamos ter aqui uma boa oportunidade de negócio para vários professores), diversificação de níveis de ensino, de exigência, de programas, escolas mais ou menos selectivas, maior possibilidade de existirem escolas especializadas (para deficientes, por exemplo). Isto tudo com a vantagem de toda a potencial clientela ter o financiamento garantido através do cheque-ensino, algo que não acontece no mercado alimentar, que funciona mesmo sem a existência de qualquer “cheque-alimentação”.
    Haveria muito maior diversificação e todos ganhariam com isso. Quem não tivesse capacidade para frequentar um ensino mais abstracto, teria a hipótese de cursos de natureza mais técnico-profissional. Haveria naturalmente ensino mais elitista e mais popular, mais ou menos exigente, mais teórico ou mais técnico. Em qualquer escalão, sobreviveriam as escolas que melhores “ferramentas” fornecessem para integrar o mercado do trabalho. Estas seriam as melhores. Hoje são quase todas medíocres.
    Qual o risco da mudança. Só um conservadorismo atroz ou interesses instalados pode criar tamanhas resistências.

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  109. Zé's avatar
    permalink
    13 Novembro, 2008 15:46

    Nem conservadorismo atroz nem interesses instalados.
    Apenas conhecimento do meu País e das suas “elites”.
    E a noção do estado de grande parte da população nos países onde as palavras de ordem são “privatizar” e “desregular”.

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  110. LR's avatar
    13 Novembro, 2008 16:44

    Zé,

    Você há-de explicar-me o que o leva a acreditar que meia dúzia de burocratas – sejam eles de que partido forem – serão mais capazes e eficientes a gerir de forma centralizada todo um sistema de educação ou este funcionar gerido a nível local por múltiplos agentes económicos proprietários de escolas. Fazendo de novo a analogia com o sector alimentar, compare o seu funcionamento nos países ocidentais em que ele sempre foi gerido de forma descentralizada por privados e nunca houve escassez de produtos, com o dos antigos países de leste que definiam quinquenalmente a produção de ovos, carne e batatas e havia sempre racionamento de produtos e filas nas mercearias.
    Com o sistema de educação centralizado no Estado, você tem frequentemente “numerus clausus”, competências uniformizadas dado haver programas únicos, cursos sem saídas profissionais e ensino de baixa qualidade. Basta ver o nosso posicionamento nos diferentes rankings internacionais.
    Ao fim de 30 anos de “eduquês” e da desgraça que todos conhecemos, está o sistema todo pendente de uma questão corporativa como é a avaliação dos professores. Como eu disse na posta, num sistema privatizado isto não seria tema.
    Repito, numa situação calamitosa como a que temos, a mudança total de paradigma dificilmente seria para pior.
    Porquê tanto receio?

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  111. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    13 Novembro, 2008 20:30

    LR, tudo isto é muito bonito, mas eu acho qe falta aqui a opiniao de uma das partes interessadas: os investidores. Já pensou nas razões que levaram todos os paises sem excepção, num determinado momento da sua história,a garantir ensino público para todos? Pelo contrário, muito poucos fizeram o mesmo com a alientação, salvo casos extremos. É que o negócio das batatas não é o mesmo que o negócio da educação, qualquer empresário cm bom senso lhe dirá. Eu, se fosse investidor, viria aqui perguntar-lhe se acha que o tal cheque ensino dá mesmo para amortizar investimentos em supermecados e mercearias de educação pelo país fora e para pagar aos seus empregados. Note que, por exemplo, uma mercearia de educação não se basta cm o dono atras de um balcão. E que um supermercado de educação não se pode limitar a pagar aos seus professores o equivalente ao salário mínimo que recebem as meninas das caixas do Pingo Dcce. Quais são as suas contas, afinal? É que mudanças de paradigma não é para todos.

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  112. LR's avatar
    13 Novembro, 2008 21:40

    Caramelo,

    Já ouviu falar em valores padrão? É possível saber a propina média que as escolas privadas cobram. Poderia ser um critério para estabelecer o valor do cheque-ensino. E teríamos um valor quase 20% abaixo do custo médio por aluno das escolas públicas, algo mais do que 5.000 euros/ano. Ou seja, o Estado gastaria menos e poderia até baixar os impostos pelo montante da poupança.
    Quanto aos investidores, pode estar descansado que não faltariam. Se há procura para um determinado bem ou serviço, a oferta aparecerá inevitavelmente.

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  113. Desconhecida's avatar
    Maria permalink
    13 Novembro, 2008 22:26

    .
    Anabela, aprecio o seu voluntarismo, quiçá a sua “justiça social”, Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A Carta dos Direitos Humanos, a carta dos Direitos das Crianças. Que eu defendo. E sou RICO. Dei mais a Portugal que o estado a mim. Inveja dos outros ZERO. Para que perceba “Pensamento”.
    .
    A sua Lógica é uma “pescadinha de rabo na boca”. Eu explico-lhe: figura a sociedade como “um molho de moscas a voarem numa garrafa fechada”. Resultado, a sua propria revolta. Julgo que com mais auto-aprofundamento (suar mais um bocado os neurónios) rápidamente se libertará de “cassetes” e “garrafas fechadas”. Olhe a sua volta, não a sua terra-vila-cidade-Portugal, mas o Mundo que a cerca. Não a acho mal intencionada.

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  114. zé's avatar
    permalink
    13 Novembro, 2008 23:46

    “Porquê tanto receio?”

    Você não parece ter consciência do país em que vive e da classe empresarial existente.

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  115. LR's avatar
    14 Novembro, 2008 06:02

    Zé,

    A pouca riqueza que se cria neste país é por mérito da classe empresarial. Haja menos Estado, que eles farão mais e melhor.

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  116. Zé's avatar
    permalink
    14 Novembro, 2008 09:46

    LR,

    A pouca riqueza que se cria neste país é à custa de baixos salários, condições de trabalho miseráveis, horas extraordinárias não remuneradas, subsídios estatais, benefícios fiscais sem qualquer contrapartida, etc.

    Fique sabendo que modelos de gestão privada não me chocam, nem me choca uma maior flexibilização das relações laborais. Mas uma coisa é a Dinamarca, outra é Portugal.

    Por favor LR, saia lá do seu escritório e vá visitar o país real. Vá conhecer as pessoas que sustentam a “meritória classe empresarial”.

    Essa “classe empresarial” faz parte do problema, não da solução e na direita conservadora uns, os intelectuais, ainda não o perceberam e os outros, os caceteiros, sabem-no demasiado bem.

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  117. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    14 Novembro, 2008 10:00

    LR, a oferta aparecerá inevitavelmente? Insisto numa coisa que você ignora deliberadamente: o Estado assegura o ensino público porque a actividade nunca foi atraente para os investidores privados à escala que se pretende, ao contrário do comércio, com que você o compara. O valor médio por aluno que o Estado gasta é o necessário para manter uma função essencial que os privados nunca quiseram assumir.
    Faço-lhe uma pergunta: você compara o comércio com a educação. Mas sabemos que o comércio funciona perfeitamente sem food stamps, ou coisa parecida. Porque não funciona então o ensino privado sem o cheque-ensino? Onde está aqui a lei da oferta e da procura?

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  118. Sandra Matias's avatar
    Sandra Matias permalink
    14 Novembro, 2008 21:36

    Sou aluna do 12º ano. Os meus pais têm poucos recursos e só posso estudar porque existe o ensino público. Os meus pais , porque nasceram antes do 25 de Abril, nunca puderam estudar. Vou ser a primeira da família a ir para a universidade e agora falam em privatizar o ensino? Os privados é que são bons? E quantos alunos poderão aí estudar? Os filhos das elites?

    Sou a representante dos alunos no conselho pedagógico da minha escola e custa-me ver tanta gente ignorante a falar do que não sabe. Se sabem , porque são alunos ou professores, todos lhes caiem em cima, se não sabem dizem disparates em cima de disparates. Acompanhei no pedagógico a aprovação das fichas para avaliar os professores. Sabem de onde vieram? Do ministério! Sabem quem ditou as regras? O ministério! Sabem quem impôs aos professores que são coordenadores que têm que avaliar os colegas? O ministério! Onde está a autonomia? E vocês engolem tudo porque não querem ler, nem ouvir , nem ver…

    Informem-se e não envergonhem o país com tanta ignorância que aqui demonstram. Só sabem denegrir a imagem dos que trabalham e defendem a escola pública – uns professores são melhores do que outros, como os alunos, como os pais, como os governantes, como os jornalistas, como os «fazedores de opinião » e como tantos outros profissionais ! Sinto que estou num país de gente pouco informada mas que insiste em ter um minuto de fama num blogue qualquer…

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