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Concorrência entre aeroportos?

9 Dezembro, 2008
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Já sabemos que Sócrates e Lino não querem ouvir falar em tal coisa e nem pensar em autonomizar os 3 aeroportos do Continente.

Mas, curiosamente, não é na “liberal” América que ela existe, pelo menos dentro das grandes urbes. São empresas públicas, a funcionarem em regime de monopólio, que têm a seu cargo a gestão dos principais aeroportos de New York, Los Angeles, Chicago, Washington ou Houston.

Onde existe efectiva concorrência entre aeroportos é, pasme-se, em… Moscovo. Da competição entre os aeroportos de Domedodovo (entregue há alguns anos à gestão privada) e de Sheremetyevo (que continua público), têm resultado mais companhias aéreas a servir a cidade, mais voos, mais rotas e tendência para a descida das tarifas.

Bem perto da sua amada Finlândia, um bom exemplo que Sócrates podia seguir.

37 comentários leave one →
  1. Spartakus's avatar
    9 Dezembro, 2008 10:28

    O Sócrates na Finlândia nem para cantoneiro. Estão a exigir demasiado ao engenheiro, caramba.

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  2. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    9 Dezembro, 2008 10:30

    É claro que, quando existem muitos aeroportos numa mesma megalópole, como em Moscovo, pode haver concorrência entre eles.

    Já é mais duvidoso que possa haver concorrência efetiva entre aeroportos situados a centenas de quilómetros de distância uns dos outros, os quais servem, em geral, populações diferentes.

    Uma vez que passei por Moscovo fiz de táxi o percurso entre Sheremetievo e Vnukovo (dois dos aeroportos de Moscovo). Durou para aí meia hora. É claro que dois aeroportos a meia hora de distância podem competir pelos mesmos passageiros.

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  3. rxc's avatar
    rxc permalink
    9 Dezembro, 2008 10:30

    Não conheço profundamente a Finlândia, tão amada pelo nosso primeiro-engenhoso, mas tenho quase a certeza de que o chefe do nosso governo, se o fosse nesse país, já se teria demitido por inúmeras vezes, coberto de vergonha, com os “casos” que juncam o seu percurso académico, profissional e político…É que por lá, ao que parece, gostam pouco de chico-espertos e de tiranetes com ilusões de grandeza.

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  4. Luís Lavoura's avatar
    Luís Lavoura permalink
    9 Dezembro, 2008 10:34

    Que eu saiba, a maior parte dos aeroportos dos EUA, embora sendo públicos, pertencem a empresas municipais. Ou seja, por exemplo, os aeroportos de Pittsburgh e de Philadelphia pertencem a empresas diferentes – o primeiro pertence ao município de Pittsburgh, o segundo ao de Philadelphia.

    Nestas condições, os aeroportos podem atuar em concorrência uns com os outros, uma vez que são geridos por empresas diferentes.

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  5. catala's avatar
    catala permalink
    9 Dezembro, 2008 10:42

    via portuense

    Voar de Lisboa…
    por Jack Soifer

    Na minha coluna de 18/12/06, denunciei sobre o título “Ota à toa até 2030” os erros de cálculo daquela aventura. O certo, como que se faz na União Europeia, era usar a pista de Montijo e ali fazer um terminal para low cost e carga, ao custo de uns 200 milhões de euros, em vez de 4 mil milhões.

    Após entrevistar especialistas do sector, afirmei que o número de aterragens não aumentaria, mas sim o de passageiros por aterragem. Agora, só a TAP anuncia o corte de 150 voos por dia, a TUI 15%. Sugeri, o que foi feito, mangas e um novo terminal para Portela.
    Hoje o título seria “Alcochete à toa até 2040” ou “Alcochete mata o turismo”. O consórcio que ficará com a ANA, para obter o capital necessário e emprestar o restante, terá que aumentar as actuais tarifas.

    Huelva, na Andaluzia, fará uma aerogare que levará os 30% de turistas que hoje aterram em Faro e para lá vão, mais os 30% dos que ficam pelo Sotavento algarvio.
    Vigo fará tudo para atrair os que hoje, do Porto para vão para o Minho. As taxas em Lisboa e Funchal aumentarão para compensar estas perdas. Lisboa perderá turistas.

    Desde 2004 que alerto para a crise: no Avezinha em 11/11/04, 28/04/05 e 13/10/05; no Jornal de Negócios em 04/06, 31/07 e 03/10/06. É só estudar os ciclos económicos, usar as fórmulas dos Nobeis e ouvir os empresários do sector.

    O aeroporto no campo de tira vai matar metade do turismo e criar 120 mil desempregados. Para o lobi do betão é óptimo ter a mão de obra barata e importar 81% dos 6 mil milhões que os pobres terão que pagar em impostos e outros poucos em caras taxas aeroportuárias.

    A obra ocupará dois durante quatro anos. E depois? A alternativa ainda é um terminal em Montijo, como as funcionais aerogares de Nykoping, Hahn e Marselha 2.

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  6. Luis Melo's avatar
    9 Dezembro, 2008 10:49

    Claro que é possível haver concorrência entre o aeroporto de Lisboa e do Porto. Principalmente quando se fala em TGV (sou contra). Os 2 aeroportos ficariam tão “perto” que faria todo o sentido concorrerem entre si… não é Engº Sócrates?

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  7. -pirata-vermelho-'s avatar
    -pirata-vermelho- permalink
    9 Dezembro, 2008 11:38

    Off side & Off topic!

    Os aeroportos portugueses não vão conhecer o crescimento de volume de carga e passageiros indicado.
    O esforço deveria ser aplicado ao desenvolvimento de ‘hubs’ secundários – Porto, para a metade norte e Galiza e Lisboa para a metade sul.
    Se assim não for -e na península, Madrid será sempre o ‘hub’ primário- perderemos para Vigo ou outro, no norte, e para Málaga e Sevilha…

    Nem Ota, nem Alcochete. Tal como no caso do comboio-dos-miliões (que deveria ser preterido a favor de uma nova e optimizada ligação por comboio pendular) com uma parte menor dos custos deveria proceder-se à melhoria consolidada e ampliação adequada daqueles dois aeroportos -pont’final-

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  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Dezembro, 2008 11:48

    Olha os russos!
    Conhecem os avioes russos e a maravilha dos aeroportos? lololol
    Isto é aó para rir.

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  9. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Dezembro, 2008 11:51

    Os privados aqui em Pt não vão funcionar. É tudo uma mesma ” mafia” ou ” secreta” que anda aos caídos e ocupa os lugares todos, rouva, mete no bolso e paga salários minimos. Mais valia serem todos trabalhadores do estado que ao menos é mais às claras.

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  10. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    9 Dezembro, 2008 12:01

    aquilo depois começa a dar prejuízo e o que fazem? lá vai o xubsidio do estado.

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  11. Desconhecida's avatar
    ordralfabetix permalink
    9 Dezembro, 2008 12:51

    “aeroportos situados a centenas de quilómetros de distância uns dos outros, os quais servem, em geral, populações diferentes.”

    O problema é que muitos dos utilizadores de um dos aeroportos (Porto) tem, à força, de ser servido por outro aeroporto (o de Lisboa).

    Porque pelo facto de não haver concorrência não existem voos directos para a maior parte dos destinos desde o Porto. O que obriga as populações do Norte a precisaram de voos de ligação. Em LIsboa, se viajarem na TAP. Claro que há os irredutiveis que dizem ligações em Lisboa “JAMAIS”. Até porque geralmente só servem para ficar sem malas.

    Há companhias aéreas interessadas em expandirem o número de destinos a partir do Porto. Como contrapartida querem pagar menos taxas. A ANA tem recusado. Porquê? Para servir melhor a população que utiliza o aeroporto? Não. Para ter mais receitas? Também não, porque isso levaria a um muito maior número de passageiros no Sá Carneiro. Para servir a TAP e a ANA que também gere o Aeroporto de Lisboa.

    Por isso é que para o Norte é importante ter uma gestão privada no Sá Carneiro. É tão simples. E por isso mesmo tanta gente tem tentado complicar.

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  12. LR's avatar
    9 Dezembro, 2008 12:56

    Luís Lavoura,

    “Já é mais duvidoso que possa haver concorrência efetiva entre aeroportos situados a centenas de quilómetros de distância uns dos outros, os quais servem, em geral, populações diferentes.”

    Os aeroportos de Miami, Atlanta, Houston, Dallas-FortWorth e Charlotte competem entre si pelo tráfego de e para a América Latina; os aeroportos de Detroit, Boston, New York/JFK, New York/Newark, Washington/Dulles, Chicago o’Hare, Philadelphia e Atlanta concorrem entre si pelo tráfego de e para a Europa; os aeroportos de Vancouver, Seattle, Portland, Chicago, San Francisco e Los Angeles, competem entre si pelos passageiros de e para a Australasia; os aeroportos de Londres Heathrow, Paris/CDG, Frankfurt, Amsterdam, Munich e Milan/Malpensa, lutam entre si pelo tráfego de e para a América do Norte e Extremo Oriente.
    Quaisquer dos aeroportos inseridos nos grupos supra, distam entre si centenas e até milhares de kilómetros.

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  13. fado alexandrino's avatar
    9 Dezembro, 2008 13:28

    Porque pelo facto de não haver concorrência não existem voos directos para a maior parte dos destinos desde o Porto.

    Mas o senhor quer um avião com dez pessoas a voar para Milão, por exemplo?

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  14. Desconhecida's avatar
    9 Dezembro, 2008 14:39

    Os aeroportos em Portugal, dá anualmente muito dinheiro, ja estamos habituados que queiram comer a carne e nada de ossos.

    Qualquer governo que fizer privatização da ANA, ex Direcção Geral da Aeronautica Civil, alienar uma westrutura do estado, que dá dinheiro, é crime publico.

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  15. LR's avatar
    9 Dezembro, 2008 14:48

    Artolas,

    “Qualquer governo que fizer privatização da ANA, ex Direcção Geral da Aeronautica Civil, alienar uma westrutura do estado, que dá dinheiro, é crime publico.”

    Ok, então destaquem o aeroporto Sá Carneiro que, dizem, dá prejuízo. Há privados interessados em geri-lo.

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  16. LR's avatar
    9 Dezembro, 2008 14:57

    Fado Alexandrino,

    “Mas o senhor quer um avião com dez pessoas a voar para Milão, por exemplo?”

    Você nem parece quelimanense. Pode haver massa crítica que justifique rotas com frequência baixa (menos que diária). E a questão é sobretudo política: desde há vários anos, a TAP cancelou rotas directas a partir do Porto apenas para desviar tráfego por Lisboa e assim criar congestionamento artificial para justificar um aeroporto megalómano. Mas por nós a TAP até pode sair totalmente do Sá Carneiro. Deixem-nos ficar com a gestão do aeroporto, que outras companhias virão e teremos cada vez mais e melhores rotas.

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  17. Desconhecida's avatar
    ordralfabetix permalink
    9 Dezembro, 2008 15:22

    “Mas o senhor quer um avião com dez pessoas a voar para Milão, por exemplo?”

    Eu não quero nem tenho de querer.

    Já a Ryanair quer lançar novos destinos a partir do Porto. Não me parece que queiram voos com dez pessoas. E se quisessem era problema deles.

    PS: O Porto Milan da Ryanair não me parece que tenha dez passageiros por voo. Se assim fosse a Ryanair acabava com ele. Como acabou com o Porto Estocolmo.

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  18. Johnny Maynard's avatar
    Johnny Maynard permalink
    9 Dezembro, 2008 15:32

    Pois

    Agora é a Finlândia ??
    Atão, e a Irlanda ???

    Pois

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  19. JB's avatar
    9 Dezembro, 2008 15:53

    Catala
    A questão, não devia ser a constante no título deste Post – “Concorrência entre aeroportos”
    Devia ser parar para pensar, coisa pouco habitual neste sítio.
    A sua ideia, consta de entre as modalidades do estudo da ANA para o futuro do/s aeroporto/s da grande Lisboa (ANA, 1944).
    Isso, antes de um cérebro iluminado (e encadeado pelo seu próprio brilho), ter descoberto a Ota (Cravinho).
    Já viu que o desperdício com o «combóio dos milhões», permitiria fácilmente optimizar a actual linha do Norte (passageiros), complementada pela linha do Oeste (passageiros e carga)?
    Who cares?

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  20. SG's avatar
    9 Dezembro, 2008 17:42

    16.

    APOIADO!

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  21. fado alexandrino's avatar
    9 Dezembro, 2008 17:54

    Você nem parece quelimanense.

    Nasci em Coimbra.

    Vamos lá a ver uma coisa.

    É claro que a Ryanair pode fazer um voo com uma frequência inicial muito baixa e esperar que ela vá aumentando o mesmo se aplicando a outras companhias.
    Mas quando uma ou outra e mais outra low-cost resolverem mudar o hub para outro lado qualquer por falta de massa crítica, quem é que fica com a batata quente na mão?

    A TAP não se pode meter nestas aventuras.
    O que seria natural é terem voos alternadamente se assim a frequência o justificar com inicio ora no Porto ora em Lisboa.

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  22. LR's avatar
    9 Dezembro, 2008 18:15

    Fado Alexandrino,

    “Nasci em Coimbra.”

    Mas como viveu em Quelimane, esperava que fosse menos “centralista”…


    É claro que a Ryanair pode fazer um voo com uma frequência inicial muito baixa e esperar que ela vá aumentando o mesmo se aplicando a outras companhias.
    Mas quando uma ou outra e mais outra low-cost resolverem mudar o hub para outro lado qualquer por falta de massa crítica, quem é que fica com a batata quente na mão?”

    A Ryanair pretendia montar uma base no Porto e ainda não o fez porque a ANA se recusou a dar-lhes bonificações nas taxas aeroportuárias. Se eles pretendiam montar uma base (hub) é porque consideram haver um potencial de negócio não explorado. Houvesse gestão privada do aeroporto – na qual a Sonae e a Soares da Costa já manifestaram interesse – e talvez já a base estivesse concretizada. E se o aeroporto Sá Carneiro é deficitário, como a ANA e Mário Lino afirmam, não se percebe porque não “transferem” tal défice para os privados.

    “A TAP não se pode meter nestas aventuras.
    O que seria natural é terem voos alternadamente se assim a frequência o justificar com inicio ora no Porto ora em Lisboa.”

    A TAP pode fazer o que muito bem entender, mesmo sair totalmente do Porto. Mas passem a gestão do aeroporto para a esfera local, que ela seria rapidamente substituída por outras companhias e com vantagem para os utilizadores.

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  23. fado alexandrino's avatar
    9 Dezembro, 2008 19:38

    não se percebe porque não “transferem” tal défice para os privados.

    Não quero ser casmurro, mas é exactamente por isso.
    Quando tudo corre bem os privados são maravilhosos, se correr mal o actual “prejuízo” multiplicado por cem passa para os ombros de quem?
    A confiança que se pode ter numa low cost deve ser, cautelosamente, muito perto do zero.

    Como sabe a DETA fazia o lógico, ou seja tinha uma linha LMarques-Beira-Quelimane-Nampula e retorno e nunca lhe passou pela cabeça fazer um ligação Beira-Jo’burg.

    Enfim este é um assunto que junta muita paixão.
    Obrigado por me recordar a maravilhosa Zambézia!

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  24. LR's avatar
    9 Dezembro, 2008 20:08

    Fado Alexandrino,

    A DETA nunca teve uma rota directa Beira-Johannesburg, porque talvez não arranjasse 10 passageiros por semana.
    O meu ponto é que um aeroporto é um equipamento que se vende e a ANA só se preocupa em vender o aeroporto de Lisboa. Se olhar para as estatísticas da ANA, verifica que nos últimos 3 anos o Sá Carneiro cresceu mais do que qualquer aeroporto nacional. Isso aconteceu devido fundamentalmente às low cost que abriram novas rotas e provocaram no Porto um boom turístico como nunca teve. E se abriram rotas, é porque viram aí uma oportunidade de negócio. E insisto, uma gestão local do Sá Carneiro poderia potenciar ainda mais este efeito de atracção do Porto.
    Obviamente que o transporte aéreo está muito dependente da conjuntura económica e irá descer nos próximos anos. Mas isto não retira o potencial turístico da Região Norte que estava (e ainda está) muito inexplorado.

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  25. PMS's avatar
    9 Dezembro, 2008 23:22

    “São empresas públicas, a funcionarem em regime de monopólio, que têm a seu cargo a gestão dos principais aeroportos de New York, Los Angeles, Chicago, Washington ou Houston.”

    Nesse caso, tem uma empresa por área metropolitana. O que é mais concorrência do que a do modelo de monopólio privado do Governo

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  26. PMS's avatar
    9 Dezembro, 2008 23:33

    “Mas quando uma ou outra e mais outra low-cost resolverem mudar o hub para outro lado qualquer por falta de massa crítica, quem é que fica com a batata quente na mão?”

    Se cada aeroporto tiver a sua gestão autónoma, haverá mais hipótese do aeroporto ao lado conseguir captar a rota em causa. Em termos nacionais mantemos o número de rotas

    Se a gestão for comum, ganha Madrid e Vigo e perdemos todos nós.

    “A confiança que se pode ter numa low cost deve ser, cautelosamente, muito perto do zero.”
    Porquê? Até hoje, a TAP que não é low-cost, não trouxe quaisquer benefícios ao país. Apenas serviu para aumentar a nossa perificidade. Anseio pelo momento em que a Ryanair comece a fazer rotas internas. Finalmente teremos serviço público em condições.

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  27. PMS's avatar
  28. fado alexandrino's avatar
    10 Dezembro, 2008 00:11

    Anseio pelo momento em que a Ryanair comece a fazer rotas internas

    Pois pode esperar sentado.
    A única rota interna com alguma viabilidade Lisbo-Porto com a chegada do TGV vai desaparecer e lá se vão mais uns vos do Porto para fora.

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  29. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Dezembro, 2008 03:28

    Caro PMS,

    “Nesse caso, tem uma empresa por área metropolitana. O que é mais concorrência do que a do modelo de monopólio privado do Governo”

    É verdade. Mas se já é desejável a concorrência dentro das áreas metropolitanas, então ela é indispensável ao nível de um país.

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  30. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    10 Dezembro, 2008 03:34

    Caro “Quelimanense”,

    “A única rota interna com alguma viabilidade Lisbo-Porto com a chegada do TGV vai desaparecer e lá se vão mais uns vos do Porto para fora.”

    E quem lhe garante que o preço da viagem no TGV (se não for altamente subsidiado) será inferior à tarifa de uma low cost?
    Já agora, espero que esperemos todos sentados pela chegada do TGV. E bendita seja a crise se impedir a execução dos mega-projectos.

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  31. fado alexandrino's avatar
    10 Dezembro, 2008 09:23

    Anónimo Diz:
    10 Dezembro, 2008 às 3:34 am

    Repare que o que vai matar essa ligação aérea nem serão preços, mas sim a saída do pax para Lisboa em …Alcochete, enquanto que o outro sai mesmo em Lisboa.
    Quem é que ir de avião, para depois chegar em comboio?

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  32. LR's avatar
    10 Dezembro, 2008 12:02

    Fado Alexandrino,

    Mas quem lhe garante que irão construir Alcochete? Como eu acima disse, bendita crise, se inviabilizar tais megalomanias.

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  33. PMS's avatar
    10 Dezembro, 2008 12:19

    “A única rota interna com alguma viabilidade Lisbo-Porto com a chegada do TGV vai desaparecer e lá se vão mais uns vos do Porto para fora.”

    Esperemos que a liberalização interna chegue antes do TGV. Já chega de subsidiar uma empresa deficitária como a TAP através do monopólio interno (nem assim dá lucro!).

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  34. fado alexandrino's avatar
    10 Dezembro, 2008 13:54

    Como eu acima disse, bendita crise, se inviabilizar tais megalomanias.

    Pois pode perder as esperanças.
    Até podem vir duas crises, Sócrates nunca recuará.
    É preciso lançar uma obra de regimen, tipo Alqueva ou Sines.
    Se assim não for quem o irá recordar daqui a trinta anos.

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  35. LR's avatar
    10 Dezembro, 2008 16:16

    Fado Alexandrino,

    Pois é, meu Caro, o nosso problema é aceitarmos o triste fado, a fatalidade das obras de regime para que uns ignorantes tipo Sócrates fiquem na história. Falta-nos de facto capacidade de revolta.

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  36. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    10 Dezembro, 2008 17:28

    Esta parelha que berrava OTA e acabou em Alcochete, vai continuar a berrar as suas ideias idiotas, mas vai ser cilindrada
    por uma coisa que se chama finança e que os vai deixar a falar sózinhos, acerca de emprestimos, para fantasias sem sentido!

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