Import-export
6 Janeiro, 2009
Uma sinagoga foi atacada em França. Se o alvo fosse outro falar-se-ia de terrorismo. Como se trata duma sinagoga não se chega a tanto. Mas o mais interessante é esta frase do Le Figaro: “Plusieurs voix craignent «l’importation » du conflit israélo-palestinien sur le territoire français.” Mas quem está a importar? O import-export sempre serviu para muita coisa mas não propriamente para designar atentados terroristas, desculpabilizar os seus autores e distribuir irmamente as culpas
33 comentários
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Ainda há pouco tempo um cemitério muçulmano (de soldados senegaleses que morreram na Primeira Guerra Mundial) foi atacado, também em França.
Em França há muitas coisas que são atacadas (até os automóveis de franceses…), não somente sinagogas.
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Apos o debate, recorreu-me as sondagens, recorreu-se a um naipe de jornalistas e aos partidos politicos.
A ditadura Socratina, proibiu, quer-me parecer, o PS não foi ouvido por imposição da ditadura.
Eu gostava de ouvir, o que tinha para dizer, o PS, partido maioritário
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Ainda bem que o Luís Lavoura chamou a atenção para esse facto. lembra-se dos títulos no mesmo Figaro:
«Un cimetière est profané tous les trois jours»
E também se lembra deste:
«Incendie criminel dans une mosquée à Lyon»
Um bocadinho diferente do tratamento agora dado a este ataque à sinagoga, em que as vítimas do ataque acabam por ser incluídas na pandilha do import
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o comentário 3 é meu
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Absolutamente revelador.
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1. Condeno.
2. Gostava no entanto de saber: qual a diferença entre Mesquitas, em Gaza, ou Sinagogas em Paris.
3. Dispenso o argumento de que em Gaza dão guarida a homens e armas do HAMAS. As mesquitas na Europa formam e acolhem os terroristas da Al-Qaeda e multiplicam-se tranquilamente. Até na de Lisboa andaram os de Londres e de Madrid.
4. Deixem-se de maniqueismos. Há coisas que nem merecem discussão. Curioso: alguns dos que atacam os cemitérios judeus estão agora ao lado de Israel. Confuso? O mundo não é a preto e branco.
5. Repita-se. Condene-se. Sem ses.
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os anos 50 criaram a república islâmica de frança.
em 1971 num curso de DEA na école normale vivi na cité do bd jourdan. já então era notória a actividade da “arabada” a partir da casa de marrocos onde vivi 8 dias. a xenofobia não era só contra os judeus. um colega da tunísia dizia «eu sou africano, os outros são pretos. eu não ‘dava’ a minha irmã a um preto». as palavras portuguesas que sabia dizer eram preto e marrano.
aguentem-se. a racaille não são só os politicos
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“Em França há muitas coisas que são atacadas (até os automóveis de franceses…), não somente sinagogas.”
Por momentos passou-me pela cabeça que os que atacam sinagogas são os mesmos que queimam automóveis. Mas não deve ser. Um caso deve ser apenas uma resposta ao ataque às mesquitas e o outro é uma reacção compreensível às pressões sociais que afectam os jovens.
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Os automoveis em dezembro subiram 26%.
Foi de preço?
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“2. Gostava no entanto de saber: qual a diferença entre Mesquitas, em Gaza, ou Sinagogas em Paris.”
Metaforicamente, diria que é a mesma diferença que há entre Ingleses em Londres e Uzbeques em Carregal do Sal.
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Eh, segundo a helenamatos e o caa em França devia atacar-se os que atiram pedras, não os prepotentes invasores dos mísseis e dos canhões. Gente subservientemente injusta, sem carácter, que só vê o mais forte e tratante, busha ou judeu, onde quer que vá.
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uma reacção compreensível às pressões sociais que afectam os jovens
a outra, compreensível reacção às pressões belísticas, assassinas, dos canhões.
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Quando se ataca judeus, os jornalistas ocidentais tratam logo de arranjar logo mil e uma desculpas para os criminosos. Quando o ataque se dirige aos muçulmanos é um ai Jesus! Os criminosos são logo apelidados de terroristas, racistas, islamofobos, etnocentristas e o diabo a quatro. Helena, sabe-me dizer qual a razão para isto ser assim? O que é que os judeus têm assim de tão odioso? Tem que haver uma razão para um tratamento tão assimétrico. O que será?
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Celestine dixit:
Eh, segundo a helenamatos e o caa em França devia atacar-se os que atiram pedras,
Qual quê, coitados, não estão a fazer mal nenhum, a maior parte das pedras nem acertam em ninguém. Deviam era dar-lhes formação profissional, ensinar-lhes técnicas para melhorarem a pontaria.. Realmente, há quem não compreenda os jovens.
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“O que é que os judeus têm assim de tão odioso?”
Construíram uma democracia liberal com uma economia viável, no meio de dezenas de utopias socialistas falhadas. Não é odioso?
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“Construíram uma democracia liberal com uma economia viável, no meio de dezenas de utopias socialistas falhadas. Não é odioso?”
Sinceramente não percebo como uma coisa tão boa como é uma democracia liberal gera um sentimento de repulsa tão grande na maioria das pessoas. Ainda por cima em jornalistas que por definição são os melhores informados. Porque será que ainda sonham com utopias socialistas? Acaso as democracias liberais com economias viáveis não resolvem os problemas das populações. O que é que esta gente quer mais?
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Sabes JCD, pus-me a pensar com os meus botões, e acho que se calhar a maioria das pessoas não gosta é de ver os mais fortes a esmagar os mais fracos. Na história do David e Golias, tomar o partido do David está inscrito no genoma do homem. Só um demente é que não o fará.
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E é uma democracia partidaria, essa é que essa.
Merece todos os meus respeitos
“Morra” quem se negue
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«Acaso as democracias liberais com economias viáveis não resolvem os problemas das populações.» – Precisamente. Em Israel vivem milhares de palestinianos com direitos políticos e uma qualidade de vida várias vezes superior à daqueles que vivem em Gaza e na Cisjordânia. Territórios que para o caso de não saber não são democracia liberal alguma. Em Gaza o Hamas pretende instituir uma república islâmica e na Cisjordânia a Fatah administra um regime que faz parecer os ditadores doutros paragens homens honestos.
Acrscednte-se que os palestinianos nunca tiveram estado algum. Tal como a Israel foi-lhes atribuído um Estado e um território em 1948. Os países árabes não aceitaram. Já agora procure saber o que se passa com o Egipto neste conflito. E com a Jordânia
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O comentário anterior é meu
Helena Matos
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Nah JCD, o problema mesmo é o facto de eles serem Judeus. Para os ressabiados que se auto-masturbam escrevendo posts com maisculas essa é que é a grande questão…
Até serve de substituto á pilula azul, cada vez que tem oportunidade de espalhar a peçonha e as mentiras habituais sobre esta situação.
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“Acrscednte-se que os palestinianos nunca tiveram estado algum.”
O comentário anterior é meu
Helena Matos
Neste espaço, dito liberal, tem-se lutado contra o estado!
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Precisamente. Em Israel vivem milhares de palestinianos com direitos políticos e uma qualidade de vida várias vezes superior à daqueles que vivem em Gaza e na Cisjordânia.
Os colonos judeus é que vivem nas terras que tomaram aos seus habitantes, com a água, as casas e a liberdade dessa gente, que colonizam. E já dantes mataram Cristo, como hoje ainda fazem. Além de que até te cospem na cara.
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olhe! aqui na minha terrinha não faz muito tempo limparam os crucifixos das campas talvez porque a imprensa sabe de fonte segura que não foi nenhum grupo terrorista de Belmonte (sede freguesia) ninguém falou ou escreveu, melhor até eu só agora falo… Santa Expiroqueta dai-nos tino!
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Normalmente, aqui no Blasfémias, o Estado, por definição, é mau. No caso de Israel, é virtuoso. Nada a apontar. Nem uma critica que seja, uma única, à forma como o Estado de Israel trata os seus cidadãos. Os palestinianos e árabes que vivem em Israel devem estar imensamente agradecidos e é tudo. E nem uma critica à forma como Israel se comporta no recente conflito. Tudo perfeito, suponho. Aliás, todos os que dentro e fora de Israel criticam, por exemplo, os obstáculos ao auxilio humanitário em Gaza são anti-sionistas e estão a fazer o frete ao Hamas…
O máximo que se consegue aqui é ouvir-se é que noutros lados é muito pior ou que noutros lados quem critica seria morto. Seria engraçado que utilizassem esse critério do “noutros lados é pior”, em qualquer circunstância, em relação a qualquer país ou governo. Acho que 90% dos posts do blasfemias não existiriam.
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O Euroliberal revela uma grande dificuldade para encontrar, e aceitar, a sua identidade. Um bocadinho de meio-termo talvez o ajude a sair do buraco: o prazer de tentar melhorar a vida com paciência e perseverança. Uma das facetas mais curiosas deste Deficiente Mental, é o seu masoquismo, que cheira a remendo de mau pagador. Os seus comentários têm sempre um tom de arruaça e provocação chocarreira, que reflecte o que tem sido a boçal prática dos blogues de esquerda.
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Existem pessoas que são feitas umas para as outras. A coisa é melhor organizada do que se pensa. Estes pares são postos no mundo para se integrarem e reproduzirem as mesmas ideias. É o caso do Euroliberal e do Batatoon!
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ingénuo Diz:
6 Janeiro, 2009 às 1:27 pm
“…Para os ressabiados que se auto-masturbam…”
Os que se auto-masturbam são pecadores como os que se auto-suicidam.
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Wellcome, Ms Helenafmatos! Pelo menos eu não a lia há uns tempos.
Os seus posts corajosos, certeiros e perspicazes vêm dar mais qualidade àquela (muita) que já existia.
E novamente, uma espinha cravada na garganta (não do Cunhal) da sectária e doentiamente pró-islâmico-paleolítica comunicação social.
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Vocês têm mesmo vistas curtas.
Não percebem nada do ser humano.
Só de economia na medida de levar caça a casa. De egoismo cego pela xenofobia.
Caçadores.
A culpa é sempre dos outros. Dos diferentes.
Sem o saberem são muito mais parte do problema do que julgam.
Mas como foi dito acima o Homem tende a por-se ao lado do David.
Quando apoiam uma guerra de exterminio sem sentido têm sempre de colocar isso na mesa, sob pena de não perceberem porque a não ganharam.
Esta guerra não é sequer por território ou segurança. É por energia. A xenofobia cega.
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Revoltas a sério é na China:
são os trabalhadores explorados agora desempregados sem apoio social.
http://www.asianews.it/index.php?l=en&art=13868
E também:
http://www.asianews.it/index.php?l=en&art=13948
http://www.asianews.it/index.php?l=en&art=13834
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Modus operandi da pandilha-palestiniana-de-resistência aos sionistas-maus-da-fita-do-costume:
“Israeli forces shelled the UNWRA-run school in Jebalya killing 40 Palestinians in response to mortar fire from the building.
There were secondary blasts from explosives cached inside.
(…)
Their firing stations are often located in schools. One huge explosives and weapons arsenal was uncovered next door to Shifa hospital in Gaza City. Hamas terrorists force small children to accompany them on combat missions.
The Palestinian death toll from Israel’s 11-day offensive is estimated in Gaza at 633 with thousands of injured overwhelming the hospitals. Yet Hamas continues to shoot rockets and missiles into Israel – 40 by Tuesday evening, half concentrated on Sderot.“
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