E se Sócrates aceitar? *
Ferreira Leite (MFL) quis inaugurar um novo modelo de oposição. Contrariando todas as experiências que tiveram êxito nas democracias modernas, julgou que lhe bastavam algumas discordâncias pontuais com o Governo e contrastar com o estilo do primeiro-ministro para convencer os eleitores: “Não é papel da Oposição dar alternativas“, ajuizou há tempos. Consequentemente, o PSD afunda-se nas sondagens, perde a voz e a relevância.
Agora, MFL mudou de táctica e defende a baixa dos impostos como resposta à crise – o que se afigura tão contra-natura como se Jardim exigisse menos autonomia regional!
Ainda desafiou Sócrates para um debate. Considerando as aptidões respectivas nesses domínios, hesito na classificação desse repto como insensato ou suicida.

A angústia do espaço em branco??? Está um buraco enorme. Vejam isso.
Mesmo assim, o Sócrates fugiu. Ou dela ou da TVI. Igual, parece.
Bom fim de semana e viva o Tintin para desopilar.
Sparatakus.
Alguém conhece ” este ” sargento? Obrigado.
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a obsessão anti-MFL continua para o súbdito do medíocre menezes.
candidato a caudatário do manto imperial do manequim armani
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Agora obrigam-nos a ir à sub-cave para comentar.
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um debate seria bem vindo. adoro ver 2 mulheres na peixeirada
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A verdade é que tenho muitas dúvidas que Sócrates aceite um frente a frente, devidamente moderado.São tantos os ziguezagues que não será dificil encostá-lo à parede.
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Desconfio que a especialidade do Sócrates não é o frente a frente.
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OS comunas chegaram, a cheirar a bagaço.
Ate fiquei “droga”
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A Av da Boavista, para quem não lhe é familiar, vai desde a Praça da Bovista, ate ao Castelo do Queijo ou a Foz.
Era um mar vermelho.
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rotunda da boavista, sff
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Quanto ao debate, a situação é a habitual: quem ‘está por baixo’ pede debates com quem ‘está por cima’ – pois não tem nada a perder.
E quem ‘está por cima’ recusa-os – pois não tem nada a ganhar.
A acusação que vem depois («Ele tem é medo de discutir!») pode até ser verdadeira, mas rapidamente cai no esquecimento e não dá votos.
Já umas tantas “barracadas” que sucedessem no debate (dadas por quem ‘está por cima’) nunca mais esqueceriam.
Tal como MFL (ao pedir o debate), Sócrates (ao recusá-lo) fez o que qualquer político experiente, no seu lugar, faria.
E ainda teve o requinte de mandar um “ajudante” responder por ele, uma forma bem conhecida de desvalorizar o nível do adversário.
Nada disso é novo, em política. E explica porque é que o cavalheiro está no lugar em que está e – queiramos ou não – lá continuará…
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de qualquer das formas o que é que o slb tem a ver com a politica? será que a manela vai voltar a fazer o mesmo que ha 6 anos atras quando aceitou acçoes da slb sad como garantia de pagamento das dividas fiscais?
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nem sempre concordo com o que o Valente Pulido debita, mas ontem, na mesma TVI deixou o assunto em pratos limpos: os debates políticos sobre a economia do país fazem-se na AR e se a sra. em questão não é deputada da nação é porque não está interessada nisso, os lugares de administradora com salários chorudos interessaram-lhe mais e nem a direcção do partido lhe interessava apenas foi empurrada por alguns que também não estão interessados nisso, e que nem tem de que se queixar! plenamente de acordo com VPV!
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Olhe que a avenida da Boavista não começa na rotunda da Boavista, mas no fim da rua da Boavista, esquina da rua do Conde.
Com essa falta de rigor, só lá vão com a ajuda dos do costume.
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Meus caros concidadãos e blasfémias. O verdadeiro debate hoje deveria ser entre o liberalismo clássico (primazia do indivíduo) e a liberalismo colectivo (que nós como Portugueses fomos infelizmente criados ou educados…)
Ouvir um debate entre dois papagaios do liberalismo colectivo, não vai elucidar nada, nem dar num debate de substância…
A verdade é que há uma falta de confiança em nos como Portugueses gerado pela imagem criada pelo Estado Histórico e Real.
Nós como projecto, como povo, como nação é a questão primordial…
Humildade, lucidez e coragem podem fazer a diferença…
Mais do que auto-estradas, projectos megalómanos… o essencial é o substrato…
O substrato somos todos nós, o investimento tem de ser em nós, nos nossos queridos filhos, os nossos netos… NOS PORTUGUESES
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O chico do 15, 16, 17 é do quadrante “intelectual” made in Portugal, aberto a debate e opinião de outros (não quero insultar a palavra “intelectual”, desculpa intelectual)… um Portugal com Chicos destes há de chegar muito longe…
Respeito e humildade… meu caro…
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“o que se afigura tão contra-natura como se Jardim exigisse menos autonomia regional!”
A única resposta á crise é precisamente baixar os impostos e retirar o estado da educação, banca, jornalismo e muita outra economia. Qualquer coisa que não seja isso é um Roubo Geracional.
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lucklucky:
Se as coisas fossem assim tão simples você já tinha ganho um Nobel. Estude mais e debite menos lugares comuns.
Comentário nº 6
Parabéns! Apesar do seu comentário não acrescentar nada à resolução do problema, tem pelo menos a virtude de ser inteligente no meio de tanta parvoíce que se lê neste blogue.
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As coisas até são bastante simples, trata-se das gerações actuais roubarem as próximas algo que já tinha sucedido com as que vieram do 25 de Abril. As futuras já não poderão explodir a dívida pública, ter défices de mais de 5% etc. para viverem fora das suas posses. Pior terão de pagar o serviço da dívida.
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SPEND SPEND….
http://www.openeurope.org.uk/media-centre/pressrelease.aspx?pressreleaseid=96
New research shows EU spending 2.4 billion euros a year on propaganda
26 December 2008
Open Europe has published new research which shows that the European Union is spending billions of euros a year promoting itself and its central aim of ‘ever closer union’. In 2008 alone, it spent more than 2.4 billion euros. That is more than Coca Cola spends on advertising each year, worldwide.
As well as a sophisticated information and communication strategy designed to ‘sell’ the EU and its political message, the EU also spends billions of euros a year on efforts to engender a common European culture and citizenship, with the explicit aim of increasing people’s attachment to the EU project.
The EU pours hundreds of millions of euros a year into think-tanks and lobby groups which promote its policies and campaign for further EU integration, and many of its efforts are directed very deliberately at young people.
In the book, “The hard sell: EU communication policy and the campaign for hearts and minds”, Open Europe shows how EU information policy is geared not towards providing neutral, balanced information, but towards trying to convince people to support EU integration.
It reveals how even the most innocuous-sounding cultural projects funded by the EU are designed to promote European integration, and argues that, at best, all this is an enormous waste of time and money.
Please click here to read “The hard sell: EU communication policy and the campaign for hearts and minds”:
Click to access hardsell.pdf
Please see below for the Executive Summary only.
Open Europe Director Lorraine Mullally said:
“Taxpayers should not be footing the bill for vain PR exercises to make us love the European Union. This senseless spending on dubious and silly projects has got to stop.”
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e-ko said
“(…) os debates políticos sobre a economia do país fazem-se na AR (…)
Pura perda de tempo. Qualquer que seja a pergunta, a ideia ou o repto a resposta do Grande Timoneiro na AR é a mesma de há 3 anos para cá.
“Quando vocês lá estiveram….”
Claro que o PS nunca lá esteve antes de Sócrates “o impoluto” e o Guterres do pântano nunca existiu.
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Sr. Primeiro Ministro
Se não tem medo do que andou a fazer durante este tempo todo e dada a situação económica grave que o país vive… por favor aceite o debate!!!!
Como cidadã pagadora de impostos exijo ser esclarecida!!
Para situações excepcionais ( a crise grave que atravessamos )é imperativo que o aceite para o esclarecimento do POVO PORTUGUES que sofre de iletracia…mas nunca foi burro!!!
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Não há nada a fazer! A cegueira do Dr. Amorim e o ódio que nutre à Dr.ª Manuela Ferreira Leite não tem fim: antes criticava porque não falava; agora critica porque a Senhora quer debater com o «intocável» e «génio das finanças d´aquém e d´além mar em África» José Sócrates!
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De qualquer forma, deixou Sócrates em “sentido”.
Mas, gostaria de ver um debate entre Sócrates e Louçã. Seria um baile de economia ao “Engenheiro”.
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Mr. CAA,
Começo a reconhecer-lhe mérito no que há meses perscrutou em relação a MFLeite.
Este último “investimento” mediático do PPD não resultou. Finou-se. Sócrates, muito bem, mandou Santos Silva responder de forma acertada.
Será que MFLeite não “dá mais” ? Tempo não lhe faltou para se impôr como alternativa a Sócrates…
Mas note: LFMenezes também não é solução. Estrebucha, fala, escreve, mas não convence como putativo PM.
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Luke :
Isto
“As coisas até são bastante simples, trata-se das gerações actuais roubarem as próximas algo que já tinha sucedido com as que vieram do 25 de Abril. As futuras já não poderão explodir a dívida pública, ter défices de mais de 5% etc. para viverem fora das suas posses. Pior terão de pagar o serviço da dívida.”
não permite saltar para a conclusão de que o estado se deve retirar da saúde, da educação e sei lá mais o quê. Porque não observa o que se passou nos países que fizeram essa transformação (compare a situação ao fim de dez anos apenas)? Aqui no blog abundam argumentários fáceis e queixas de gente que nunca fez outra coisa que não fosse viver à conta do estado. Venham para cá, que aprendem num instante. Não é por acaso que a percentagem de gente que vem estudar para os states e depois regressa à base com o rabinho entre as pernas é tão avassaladora…
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6. Zenóbio said
10 Janeiro, 2009 às 12:34 pm
Desconfio que a especialidade do Sócrates não é o frente a frente.
Este comentário merece um prémio. É, certamente, digno do sofista grego que imortalizou o nome que usa como pseudónimo.
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Sócrates não tem tomates para discutir com Manuela Ferreira Leite sobre economia. Além disso, só de olhar para a cara dela eles até regelavam. Mas aquilo que é central é que Sócrates é muito ignorante em questões económicas.
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10. C. Medina Ribeiro
(…E ainda teve o requinte de mandar um “ajudante” responder por ele, uma forma bem conhecida de desvalorizar o nível do adversário.)
O problema aqui é que o «adversário» persiste em não conhecer o seu lugar.
Se o PSD fizesse parte de algum tipo de coligação com o PS, em termos da “governance”, ou tivesse estabelecido um eventual “pacto de regime”, em que as posições fossem contraditórias, fazia sentido vir para a praça pública discutir perante os portugueses os pontos de colisão, para estes se pronunciarem através dos vários meios disponíveis para o efeito.
Não sendo o caso, MFL terá que aguardar pela campanha que se avizinha para as eleições legislativas para debater com JS (aquele que está previsto vir a ser o seu homólogo), na qualidade de candidata à chefia do executivo, mandatada pelo seu respectivo partido.
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Você não tem emenda, CAA.
É mesmo um caso perdido.
Ora, vá mas é levar onde levam as galinhas!
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12. E-Ko
E vão dois!
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O PSD tudo tenta.
Agora é a moda da realização das eleições legislativas com as autárquicas.
Eu ainda não ouvi o Sr. Presidente da República pronunciar-se sobre isso, apesar de os algozes de certa comunicação social já estarem a antecipar o cenário da luta intestina que estará a ser travada entre estas duas individualidades.
Sangue, muito sangue já corre lá para os lados do Palácio de Belém…
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“E explica porque é que o cavalheiro está no lugar em que está e – queiramos ou não – lá continuará…”
Carlos Medina Ribeiro,
Veremos. E se continuar, será ainda…..pior para Portugal. Apanharemos a situação, mais tarde, em cacos mais pequenos.
É a vida, dizia o Padrinho de Donas.
Ás vezes, quanto pior, melhor!
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Em caso de uma eventual demissão do Governo, o Presidente da República tem direito a um hiato menor entre a convocação e a data das eleições, 50 dias.
Ou seja, também essa ‘arma’ de que José Sócrates teoricamente dispõe para evitar que legislativas e aurtárquicas ocorram no mesmo dia tem prazo limitado, porque a partir de determinado momento Cavaco Silva poderá de qualquer modo marcar eleições antecipadas e locais para uma só data.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=122564
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Pois
My God
No que isto se tornou
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Se fosse óbvio que Sócrates arrasasse MFL num debate o perito em propaganda Sócrates teria aceite imediatamente.Se não aceitou é porque tem medo.E agora andam os habituais prosélitos do Sócretinismo com os seus aliados da oposição interna do PSD a tentar disfarçar o cagaço do Grande Lider.
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“não permite saltar para a conclusão de que o estado se deve retirar da saúde, da educação e sei lá mais o quê. Porque não observa o que se passou nos países que fizeram essa transformação”
É claro que sim. Onde vai você buscar o dinheiro para tal coisa se não endividamento e hipotecar gerações futuras. Nessa altura serão forçadas ao mais extremo liberalismo. Segundo, onde há liberdade de escolha que permite a descoberta e recompensa das melhores e mais eficientes práticas? Certamente não neste sistema.
“Aqui no blog abundam argumentários fáceis e queixas de gente que nunca fez outra coisa que não fosse viver à conta do estado.”
Hmm suponhamos que é verdade então isso quer dizer que são corajosos , como trabalhadores comunistas que trabalham numa empresa privada e protestam contra o Capitalismo não é?
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A velha está completamente esclorosada.
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Janita
No porto não existe Praça da Boavista
O que o amigo quer dizer chama-se PRAÇA MOUSINHO DE ALBUQUERQUE, vulgarmente chamada Rotunda da Boavista.
Bê-se que num é do Puerto carago!
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Vasco Pulido Valente, Diletantismo, hoje no Público. Na íntegra!!
«A dr.ª Manuela Ferreira Leite “desafiou” o eng. Sócrates para um debate na televisão sobre política económica. Augusto Santos Silva rejeitou imediatamente a ideia. O primeiro-ministro, disse ele, debate com a oposição na Assembleia da República e em mais parte alguma; e não é culpa do Governo que a dr.ª Ferreira Leite não seja deputada. Por muito que nos custe, Augusto Santos Silva tem razão. Excepto em campanha eleitoral, nenhum primeiro-ministro aceitou até hoje o género de proposta que Ferreira Leite resolveu fazer. E nenhum a deve aceitar. Não se põe de parte, ou subalterniza, um órgão de soberania por causa da conveniência ou do estatuto de um qualquer indivíduo. O regime precisa de mais dignidade, não precisa de menos. E o destino do país não se pode decidir entre uma telenovela e um concurso.
A situação de Manuela Ferreira Leite não é, de resto, única. Que me lembre, antes dela, Marcelo Rebelo de Sousa e Pedro Santana Lopes (por um tempo) também ficaram de fora. Isto em certa medida mostra o amadorismo ou, se quiserem, o diletantismo das grandes personalidades do PSD. Mas não só delas. Desde o princípio que não houve coragem para estabelecer, como em Inglaterra, a regra simples de que os membros do Governo (do primeiro-ministro para baixo) e das direcções dos partidos saíam obrigatoriamente da Assembleia. E o resultado foi que a Assembleia se tornou, em grosso, um repositório de mediocridades, colectivamente subordinada aos privilegiados que de facto mandam. O deputado médio é hoje um triste figurante, sem influência e sem prestígio e, sobretudo, sem futuro.
Pior ainda: os governantes, tanto do PS como do PSD, vêm vulgarmente de um pequeno círculo de notáveis da universidade, das profissões, do alto funcionalismo e do sector privado. São gente que não quis sofrer o anonimato e o tédio do Parlamento, que traz sempre consigo uma deformação corporativa e que, às vezes, representa interesses privadíssimos. Depois da última derrota do PSD, a dr.ª Manuela Ferreira Leite escolheu, salvo erro, trabalhar num banco. [o espanhol Santander Totta] Estava no seu direito. Mas não está agora no direito de exigir que o eng. Sócrates, por puro masoquismo, a compense de uma escolha errada. A política é mais do que uma profissão, é uma vocação de serviço. Quem se reserva para servir na forma e nos termos que lhe agradam diminui a política e não merece uma especial simpatia.»
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Porque carga de água José Socrates teria de ter um tete a tete com a Nelinha?
Por acaso ainda há alguém que se lembre que o seu mentor (Cavaco) se recusou a um debate quando era PM com Antonio Guterres, quande este era lider da oposição?
O problema é com Sócrates. Eu cá por mim mandava-a dar uma volta ao bilhar grande.
Sá Noronha
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a qualidade dos candidatos do PSD
Gonçalo Amaral é candidato do PSD
O actor João de Carvalho concorre à Câmara de Vila Franca pelo PSD
Amanhã, a assembleia do PSD da Área Metropolitana de Lisboa deverá votar os nomes de 17 dos 18 candidatos a apresentar nos concelhos da região.
Cecília do Carmo – locutora da RTP 2 candidata do PSD a Amadora
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