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Felizmente que não fomos nós aqui no Blasfémias a dizer isto

13 Janeiro, 2009

As escolas profissionais privadas, porque visam o lucro, têm que ser capazes de colocar os alunos no mercado de trabalho. E, porque têm fundos, conseguem ter convénios, proporcionar estágios na Alemanha, comprar materiais no valor de milhares de euros e contratar técnicos que asseguram a qualidade da formação. Qual é a capacidade das escolas públicas para fazerem isso? Zero.” – declarações dum professor do ensino profissional público. (PÚBLICO 12 de Janeiro)

30 comentários leave one →
  1. hexagonista permalink
    13 Janeiro, 2009 09:42

    Pois, a Helena Matos não deve ter sido. Esta’ mais preocupada a escrever tristes comentarios carregados de demagogia sobre as manifestações contra o lento genocidio cometido todos os dias pelo Estado de Israel.

    Sua neocon de trazer por casa.

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  2. hora-porra permalink
    13 Janeiro, 2009 09:54

    a maçonaria criou a escola oficina do largo da graça esquina da rua voz do operário. encontra-se em ruinas por falta de coragem de voltar a formar operários especializados na republica socialista da universidade indepedente (sócrates, vara, etc)

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  3. Acção Directa permalink
    13 Janeiro, 2009 10:03

    Lapidar. Sem comentários. Valha-me a Virgem…e a escola ” democrática e inclusiva “. Quero o cheque-de-ensino, JÁ!

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  4. caramelo permalink
    13 Janeiro, 2009 10:06

    Sim, Acção Directa, com o cheque ensino todos os miúdos deste país vão ter estágios na Alemanha, material de milhares de contos, incluindo MAC’s coloridos, e sobretudo saída profissional assegurada, coisa que obviamente as escolas públicas não podem dar. Estes posts e comentários conseguem ser ainda mais hilariantes do que o Bruno Aleixo.

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  5. helenafmatos permalink
    13 Janeiro, 2009 10:10

    4 – Obviamente porquê? Não têm custo de instalação, não têm problemas para pagar ao pessoal. Quel é o problema?

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  6. lucklucky permalink
    13 Janeiro, 2009 10:27

    Já toda agente sabe que a escola pública acabou. É um depósito de crianças que destrói os melhores nivelando tudo por baixo. Fujam enquanto podem! estamos a caminhar para o paraíso Chavista:

    ——————————-
    +101000(0.1 milhões) Mortos no “Genocídio” dos venezuelanos nos últimos 10 anos. Chavez no poder triplicou o número de assassínios, 2007 teve 13000-18000(According to judicial police records, there were 13,156 murders in 2007, another 1,579 deaths for “resisting authority,” and a further 4,264 fatalities “under investigation,” giving a total of 18,999 violent deaths.)

    http://www.economist.com/displaystory.cfm?story_id=11750858

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  7. caramelo permalink
    13 Janeiro, 2009 10:36

    Helena, as crianças das escolas privadas pagam directamente do seu bolso o material de milhares de contos, os estágios na Alemanha e tudo o que for necessário para lhes assegurar êxito na sua vida profissional (resta saber se proporcionalmente têm melhores resultados nas saidas e na vida profissional do que os das públicas, mas isso é outra história). Da mesma forma que qualquer pessoa têm à sua disposição, se o puder pagar, tratamentos médicos de luxo num hospital privado, com quarto individual e com três médicos permanentes à cabeceira (mais uma vez, se o tratamento é melhor do que nos públicos, é outra história).

    As grande maioria das crianças que frequentam o ensino público não têm dinheiro para pagar isso. O dinheiro vem do orçamento do Estado e não dá para tantos luxos. “obviamente” é por isso.
    Mas parece que o cheque-ensino iria mudar isso tudo, não é? Como eu já disse, se assim for, ó meus amigos, eu sou o mais fervoroso defensor do cheque-ensino. Venha ele!

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  8. caramelo permalink
    13 Janeiro, 2009 10:38

    O Lukiluke consegue o prodígio de meter o Chavez na conversa e ainda o prodígio maior de falar em “genocidio” de venezuelanos.

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  9. 13 Janeiro, 2009 10:42

    “As grande maioria das crianças que frequentam o ensino público não têm dinheiro para pagar isso. O dinheiro vem do orçamento do Estado e não dá para tantos luxos”.

    Aqui é que o Caramelo está absolutamente enganado.

    O dinheiro do Orçamento de Estado dá para pagar a “derrapagem” de 228% da Casa da Música, e as derrapagens do CCB, da Expo-98, das auto-estradas, etc.

    O Estado tem muitíssimo dinheiro.

    Aliás, basta ver o sucesso que vai ser o Novas Oportunidades, em termos de resultados finais, face às centenas de milhões de euros que custa. A começar na imensa publicidade.

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  10. helenafmatos permalink
    13 Janeiro, 2009 10:44

    9 – quanto custa ao estado cada aluno no ensino profissional público?

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  11. Acção Directa permalink
    13 Janeiro, 2009 10:44

    #7.

    Terá toda a razão. O problema é que ESTA escola pública não serve, não presta.
    Como o modelo.

    Das 2, 3…

    Tramados estão os nossos filhos. Não sei se o cheque ensino resolve tudo. Melhor do que isto, será. Qualquer coisa é melhor do que ISTO. E, no limite e não menos importante, dá-me liberdade de escolha.

    Apenas. ( Eu defendo a escola pública. Mas, em absoluto outra totalmente diferente escola pública ).

    Spartakus.

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  12. Vítor permalink
    13 Janeiro, 2009 12:06

    Uma escola inclusiva nunca poderá ser comparada com uma escola profissionalizada. São de naturezas diferentes. Uma existe (em teoria) para proporcionar ensino para todos e a outra para proporcionar (em teoria) melhor ensino.

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  13. Helena Matos permalink
    13 Janeiro, 2009 12:38

    «Uma escola inclusiva nunca poderá ser comparada com uma escola profissionalizada.» – Estamos a falar de ensino profissional em escolas públicas e privadas. Quem são os inclusivos e os profissionalizados?

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  14. 13 Janeiro, 2009 13:15

    Felizmente ele há professores que dizem o que lhes vem às cabecinhas que, sabemos, não primam pela qualidade do recheio.
    Só um descabelado é que se põe a comparar o incomparável. E o atrevimento destas afirmações apenas concorre com a ignorância que as suporta. Ensino Profissional Privado? Com quantos alunos?
    Em que cidades? Qual é a taxa de retenção? Qual a “rentabilidade” por aluno entrado?
    E, finalmente, quem é que paga essa coisa?
    Não me venham dizer que ali funciona a democracia, os profs são admitidos mediante concurso, as escolas têm aquecimento e refeições e que não é o contribuinte que paga isso tudo. De uma forma ou de outra? Directa ou indirectamente?
    Tenham paciência!
    MFerrer

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  15. rxc permalink
    13 Janeiro, 2009 13:22

    A escola inclusiva é tendencialmente nivelada por baixo. A mediocridade será por isso tolerada e até fomentada, sendo que hoje em dia, os alunos mais desprezados e negligenciados são os que se destacam pela sua performance acima da média (basta ver o “apoio” que o ME lhes dá).
    A oferta de ensino público profissionalizante aparece hoje como uma Via Verde para completar um qualquer curso de secundário, dando-lhes umas (fracas) luzes numa qualquer área profissional, com abominação total pela componente teórica (é quase tabu dar alguma explicação mais académica sobre as matérias constantes nos curricula desses cursos, que os coitadinhos ficam logo transtornados). Tem de ser tudo prático e imediato, sem pensar muito, que o fim do ano está quase aí e o que interessa é diplomar mais uns quantos. E esta juventude já está a bater à porta das Universidades e politécnicos (antigas escolas comerciais, que em seu tempo tanta boa gente formaram, hoje com ilusões de grandeza), a exigir outro canudo, bastam 3 anos para serem doutores!

    E eu pergunto-me: estamos a preparar de forma séria e rigorosa o nosso futuro enquanto sociedade com este ensino facilitista e imediato?

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  16. 13 Janeiro, 2009 13:37

    “porque visam o lucro, têm que ser capazes de colocar os alunos no mercado de trabalho”

    ??? Que baboseira comunista. E vocês ainda replicam e perdem tempo a discutir isso.

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  17. 13 Janeiro, 2009 14:33

    “Poucas estatísticas são mais falíveis que as do sucesso escolar, antes de mais porque é um conceito impossível de quantificar. O primeiro impulso é para se associar a noção de sucesso escolar às classificações dos alunos. Contudo, estas assentam num equívoco que até agora não foi resolvido por nenhum governo e que o actual veio agravar. Até há 20 anos, as classificações estavam directamente relacionadas com as aprendizagens. Contudo, com o advento da escola inclusiva, o paradigma tem vindo a alterar-se progressivamente. Actualmente, as classificações, sobretudo, até ao 3º ciclo e nos cursos profissionalizantes, não reflectem apenas as aprendizagens dos alunos, centrando-se também na sua progressão, de acordo com as suas possibilidades e capacidades.
    Ora, entre estas duas realidades vai um abismo e não pode haver estatísticas sérias se não sabemos o que estamos a medir. O conceito de escola inclusiva é incompatível com a existência de exames, sobretudo, nacionais. Por sua vez, os exames nacionais constituem um instrumento independente de avaliação dos alunos e é hoje consensual que devem existir. Há aqui uma contradição que não pode deixar de ser urgentemente resolvida.
    O mundo empresarial exige uma escola onde haja aprendizagens efectivas e padronizadas, de forma a que os futuros trabalhadores ou empresários possam competir num mercado cada vez mais globalizado. Neste paradigma, os exames são a cereja em cima do bolo, permitindo aferir de forma padronizada essas aprendizagens.
    Contudo, o País também exige que não haja exclusão e abandono escolar, o que só é possível numa escola onde cada um possa aprender ao seu ritmo, tendo em atenção o contexto, social, cultural e familiar do aluno. Ora, se cada um aprende ao seu ritmo, as aprendizagens não podem ser padronizadas e, portanto, também não pode haver exames, que, por definição, avaliam conhecimentos-padrão.
    O actual sistema de ensino vive nesta ambiguidade, o que lhe vale a acusação, merecida, de facilitista. A culpa não é dos alunos nem dos professores, mas da indefinição do modelo de sistema de ensino. Se um professor privilegia os alunos com mais dificuldades, terá necessariamente de diminuir o grau de exigência das matérias a leccionar. Consegue assim combater o abandono escolar e obter sucesso estatístico, mas as aprendizagens, com o nível e profundidade desejadas, não são realizadas. O nívelamento por baixo prejudica os alunos com maiores capacidades, que se queixam e com razão.
    Ao invés, se um professor tenta nivelar o nível de ensino por cima, de forma a garantir um ensino de qualidade, privilegia os melhores alunos e conduz os piores alunos a maus resultados estatísticos (embora o ensino ministrado possa ser de qualidade). Consegue assim dar uma boa preparação a uma parte dos alunos que conseguem acompanhar o ritmo da formação, mas obtém insucesso estatístico, porque alguns alunos não corresponderam à exigência das aprendizagens. Queixam-se os alunos com mais dificuldades e com razão.
    Como se vê, a coexistência do ensino inclusivo, centrado no aluno, com o ensino padronizado, centrado nos conteúdos programáticos, na mesma turma, não produz resultados optimizados e a sua manutenção pressupõe um preço a pagar pela sociedade, que terá sempre de ser tolerante com os resultados estatísticos. Contudo, o que vimos nestes últimos três anos é que o País está sujeito ao primado das estatísticas, numa obcesão, nem sempre salutar, de ficar a par dos valores médios da União Europeia.
    Sendo assim, há que tirar ilacções: se o País quer resultados maximizados, terá de separar os dois tipos de ensino, seja a nível de escola ou de turma. A indefinição do actual sistema não satisfaz nem governos, nem alunos, nem professores, acabando estes por ser injustamente responsabilizados por resultados que são uma consequência do próprio sistema. Criar escolas de nível não me parece possível em termos de aceitação social, restando assim a hipótese de formação de turmas de nível dentro da mesma escola.
    A ideia igualitarista de que todos os alunos têm capacidade para aprender as mesmas matérias durante um ano lectivo é uma ficção. Não há estratégias, professores ou políticas educativas que consigam contornar esta impossibilidade. E quando, por vezes, nalgumas escolas ditas modelo se fala em grande sucesso, estamos a falar de sucesso estatístico conseguido com medidas paleativas. Em Educação, não há milagres.
    Queixa-se o Ministério da Educação de que os resultados escolares dos alunos são muito inferiores à média europeia. Em primeiro lugar, porquê tanta estranheza e incomodidade? Por acaso, a economia portuguesa está ao nível da União Europeia? A indústria? A agricultura? A Justiça? O sistema de saúde? Ora, se todos os sectores do País têm índices abaixo da média da União Europeia, porque carga de água a Educação haveria de ter índices iguais ou melhores?
    Naturalmente, os níveis de desenvolvimento são sempre condicionados pelo contexto e pela herança do passado. Os pais dos nossos alunos têm habilitações médias iguais aos do resto da União Europeia? Portugal continua com 9% de analfabetismo, flagelo que nos países do Norte da Europa foi erradicado há 100 anos! As condições de vida dos alunos portugueses são iguais às dos alunos da União Europeia? A verdade é que muitos alunos portugueses continuam a vir para a escola mal alimentados, mal vestidos e a viver em casas abarracadas, sem qualquer dignidade e conforto. A assistência na saúde dos alunos portugueses é igual à da média da União Europeia? Ora, Portugal não tem sequer uma rede de saúde mental a nível nacional. As crianças e jovens portugueses com problemas comportamentais e de saúde mental, e muitos são, ou não fossem também os mais maltratados da Europa, esperam meses por uma consulta que, geralmente, nem sequer tem continuidade. Ou, pura e simplesmente, nem sequer têm assistência.
    Quem conhece a realidade educativa em Portugal sabe que estas são as reais causas do insucesso escolar. É raríssimo um aluno de classe média, com uma família equilibrada e pais que lhe dêem a devida atenção, ter maus resultados escolares. Se dúvidas houvesse de que o problema do ensino não passa pela qualidade do corpo docente, esta simples constatação desmontaria tal tese.
    Mário Lopes (In http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=3b1be272-e05b-4e57-ae03-7719058cb703&edition=89)

    A actual equipa governativa da Educação quer instalar um novo sistema de avaliação de desempenho de professores sem estarem definidos os resultados ou finalidades do trabalho dos professores, sem ter previamente definido o modelo do sistema de Ensino.
    Como se avaliam tecnicamente profissionais se não está previamente definido o que se pretende do seu trabalho?

    http://www.debatereducacao.blogspot.com/2009/01/o-chavo-avaliao-de-professores-visa-ou.html

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  18. 13 Janeiro, 2009 14:38

    Pressa no ensino profissional pode criar guetos de jovens

    12.01.2009, Natália Faria

    Até 2010, o Governo quer que metade dos jovens no secundário escolham as vias profissionais.
    Será depressa de mais?

    O Ministério da Educação não está a dar às escolas públicas as condições necessárias para garantir a eficácia dos cursos profissionais, dizem especialistas ouvidos pelo PÚBLICO agora que o ensino profissional faz 20 anos.
    Ler
    http://www.mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/2009/01/pressa-do-governo.html

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  19. Vítor permalink
    13 Janeiro, 2009 15:09

    Helena,

    Não quis ofender ninguém nem sequer insinuar que os professores do público não são profissionais.
    Apenas quis referir que a orientação é exactamente a mesma dos estabelecimentos de saúde e dos médicos particulares de renome. Os primeiros têm de tratar toda a gente, os segundos estão orientados apenas para o seu desempenho profissional, filtrando que doentes querem tratar por forma a melhorar a sua “taxa de cura”, dispensando para os seus assistentes todos os casos chatos e/ou passíveis de não obterem cura.
    Com a escola passa-se o mesmo, julgo. Não se podem culpar os professores do público por nivelarem por baixo o nível das aulas. De outra forma, não seria possível dar aulas a tanto troglodita que por aí anda e que tem lugar cativo na escola pública.

    Também não significa que surjam nichos de mercado como o ensino privado e que proliferam quão maior for a miséria no ensino público.

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  20. Vítor permalink
    13 Janeiro, 2009 15:18

    * correcção: “Também não significa que NÃO surjam…. e que PROLIFEREM…”

    A consequência (digo eu) no meio disto tudo é termos professores no privado que estão mais despertos para a necessidade de cumprirem objectivos, estabelecidos à cabeça e pelos quais têm de ser obrigatoriamente avaliados, enquanto no público as preocupações são de outra natureza, mais básicas e de primeira necessidade.

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  21. 13 Janeiro, 2009 15:24

    é acabar já com essas escolas profissionais privadas que fazem concorrência desleal à escola pública

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  22. 13 Janeiro, 2009 15:42

    Parece-me é que há muita gente que ainda não percebeu que o custo de um aluno no ensino público é elevado porque:
    1-Os professores do público estão nos últimos escalões da carreira, ao invés da esmagadora maioria dos privados ( e.g. ainda ontem fiquei estupefacto que um colégio supostamente “cinco estrelas” da linha de Cascais anda a contratar recem-licenciados bolonheses para tapar buracos…assim fica bem mais barato!)
    2-O material de apoio ao ensino das ciências exactas e experimentais é mais reduzido nos privados,os custos operacionais são mais baixos em termos de manutenção e consumíveis etc. ( conheço um colégio que nem aulas experimentais obrigatórias no Programa são leccionadas)
    3-A degradação do parque escolar tem custos bem mais elevados nas escolas públicas
    4-Já nem irei entrar nos pormenores das fichas de trabalho dadas a alunos sem dinheiro para livros, ou nos consumíveis relacionados com as limpezas, cantinas, etc.

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  23. 13 Janeiro, 2009 16:34

    Ou estas declarações, não sendo porventura integrais, estão fora do contexto, ou então a história está muito mal contada.

    Ambos os sectores de FP, privado e público, são financiados através de fundos públicos (FSE, etc.; cf. http://www.qren.pt/news_detail.php?lang=0&id=85). A maioria dos formadores saltita de um lado para o outro, entre CFP públicos e privados. Muitas das acções de formação em instituições públicas são geridas e prestadas por organizações privadas. A colocação dos formandos no mercado de trabalho (privado) obedece a incentivos (fiscais e/ou económicos) também eles públicos (cf. http://www.iapmei.pt/iapmei-leg-03.php?lei=25).

    De qualquer forma, pergunto eu: quais são os resultados da injecção diária de milhões de euros para FP, em Portugal, em ambos os sectores, desde finais dos anos 80?

    Zero. Isso sim, isso é que é zero. Ou muito poucochinho, vá lá.

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  24. lucklucky permalink
    13 Janeiro, 2009 17:31

    “O Lukiluke consegue o prodígio de meter o Chavez na conversa e ainda o prodígio maior de falar em “genocidio” de venezuelanos.”

    Tem alguma dúvida que estamos a caminhar para um tipo de situação com na América Latina? Dívida incomportável, Escola ineficiente, violência em crescendo e governo com tamanho poder para existirem episódios próprios do Estado Novo?

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  25. PimPamPum permalink
    13 Janeiro, 2009 17:55

    As escolas privadas profissionais, são um sorvedouro de dinheiro das famílias que todos os anos forma técnicos disto e daquilo com a expectativa de trabalho e depois os larga à sua sorte.
    Tenho cá em casa um caso desses…

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  26. Professor permalink
    13 Janeiro, 2009 22:10

    O Ensino Profissional, seja público ou privado, é todo financiado da mesma maneira, 50% de verbas provenientes dos fundos comunitários e 50% de verbas provenientes do Orçamento de Estado.

    Porque é que as escolas profissionais privadas têm mais verbas disponíveis?

    Não têm quadro de pessoal. Recorrem a formadores externos a recibos verdes. As públicas celebram contratos de o trabalho. O professor que falou ao Público é, muito provavelmente, dos que leva 2000 euros (líquidos) mensais para casa. Nas Escolas Profissionais privadas nem sequer há carreira.

    Resultado: nas privadas sobra mais dinheiro para outras actividades do que nas públicas.

    Solução: Maior Autonomia Financeira das escolas públicas. Devia ser esta a luta dos professores, mas não é, querem é salários altos para todos, que é precisamente o motivo da falta de verbas das escolas públicas.

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  27. 13 Janeiro, 2009 22:15

    # 26

    Não fale do que não sabe.

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  28. Professor permalink
    13 Janeiro, 2009 22:19

    Mais, a propósito do preço dos privados, mesmo nos melhores colégios não há professores com salários semelhantes aos do público em topo de carreira (3100 euros), quando chegam aos 15-20 anos de serviço são convidados a sair, e lá vêm eles para as escolas públicas. Consultem as listas de contratação de professores e vêm uma serie deles provenientes dos privados.

    Envelhecem, encarecem, toca a sair.

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  29. Professor permalink
    13 Janeiro, 2009 22:19

    anabela, o que escrevi que não corresponde à verdade? Factos?

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  30. 13 Janeiro, 2009 23:09

    A Fonte do ouro

    «As linhas de apoio aos mecanismos de seguro de crédito, com o objectivo de dinamizar a actividade económica e as exportações, foram lançadas hoje. O protocolo de dois mil milhões de euros, assinado entre o Governo e cinco seguradoras no âmbito do novo regime de seguro de crédito, é a primeira tranche de um total de quatro mil milhões.
    “O seguro de crédito “assume uma importância vital paras as empresas como instrumento essencial para as exportações, ao permitir cobrir o risco de não recebimento dos pagamentos de fornecimentos efectuados a clientes no estrangeiro por empresas portuguesas”.»

    Eis mais 4 mil Milhões que surgem do nada. Nunca vi o estado ter tantos mil milhões para distribuir e gastar. Nunca tanta disponibilidade de milhares de milhões para a saúde, educação, segurança social, cultura. (Ainda me lembre de recentemente fecharem museus por não haver dinheiro para contratar um guarda). O peso do estado era o principal responsável pela crise eterna que vivíamos. Cada funcionário publico, o vírus que infestava e corrompia a economia. Cada euro público gasto em politicas sociais, uma tragédia, mas agora cada milhão gasto com os privados passam a ser uma luz em direcção à salvação. Conseguiram finalmente aquilo que mais desejam, que o dinheiro público, os nossos impostos, sirvam para financiar o privado. Dinheiro que parecia não existir e que agora brota aos mil milhões todos os dias. Fantástico.

    http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2009/01/fonte-do-ouro.html

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