Poderes ocultos (2)
29 Janeiro, 2009
Como é possível que o comunicado da PGR diga que a carta rogatória do Serious Fraud Office não contém “nenhum facto juridicamente relevante que acresça aos factos conhecidos e investigados pelas autoridades portuguesas, nem contém nenhum elemento probatório considerado válido e que justifique uma alteração da posição tomada nos comunicados anteriores” se este documento oficial coloca o actual primeiro-ministro português numa lista de suspeitos de crimes de corrupção e tráfico de influências?
31 comentários
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Porque não coloca?
Afinal onde é que dizem na carta rogatória que Socrates é suspeito? Leu o texto nalgum lado. O que diz não é que a carta pede elementos que possam indicar que facilitou, pediu ou recebeu?
Tem a certeza?
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“O gabinete britânico para fraudes graves escusou-se hoje a comentar notícias segundo as quais teria pedido às autoridades portuguesas para apurar se José Sócrates “facilitou, pediu ou recebeu” dinheiro para licenciar o Freeport.” diz o publico
A carta se calhar não diz que as pessoas facilitaram, pediram ou receberam, pede elementos que possam comprovar isso. Ou seja factos relevantes? Quais?
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Ver noticia da tvi http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1037794
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Anónimo n.º 1,
«Porque não coloca? Afinal onde é que dizem na carta rogatória que Socrates é suspeito? Leu o texto nalgum lado.»
Evidentemente, só li o que surgiu na comunicação social. Em que acredito apesar dos ataques desesperados do obcecado do ‘situacionismo’.
Mas se usar a mesma táctica de S. Tomé para fundamentar a sua descrença, faça favor de avançar com aquilo que sabe…
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“Segundo as notícias, uma carta rogatória enviada pelas autoridades britânicas à Procuradoria-Geral da República diz que José Sócrates se reuniu, em Janeiro de 2002, com três representantes do Freeport: Sean Collidge, presidente da Freeport, e Charles Smith e Manuel Pedro, sócios de uma empresa contratada para licenciar o centro comercial de Alcochete.”
Mas este facto não era já de 2005 da denuncia anonima?
Qual é o facto relevante da carta rogatória?
O facto relevante é a carta rogatória em si e ela ter ido parar aos jornais e os jornais dizerem que Socrates é o suspeito principal. Quer dizer .. uaauuu.. os ingleses não comentam.
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A noticia da tvi é esquisitam pois tinha ideia que Candida Almeida ontem na radio tinha dito que receberam a resposta dos ingleses e a carta rogatória. Mas se calhar confundi.
Parece que a senhora cai dar hoje nova entrevista na tv. Isto é uma festa.
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O
PGR
foi
almoxar.
Não é bandeira
verde,
nem vermelha,
nem amarela.
É
aos
quadrados.
Tipo Boavista.
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O desesperado esforço do socretinismo para defender o indefensável é mais que evidente.
Estou neste momento a ver a D. Cândida na RTP-1 e o sentimento que me assalta é de dó.
Como é possível que toda esta gente, supostamente inteligente, se tenha vergados ao interesses de um indivíduo com o curriculum do falso engenheiro?
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“Mas se usar a mesma táctica de S. Tomé para fundamentar a sua descrença, faça favor de avançar com aquilo que sabe…!”
Não sei absolutamente nada. Mas o que sei é que não me acredito em nada que os jornais dizem e que querem que eu fique a saber à força. Andam há mais de uma semana a contar a mesma história começamdo por falar num ministro depois nos advogados, depois o primo e o tio, depois o PM, depois enfim e finalmente a carta de que sabiam desde o principio, não? Tudo a mesma coisa contada aos bocadinhos só para me convencerem? E depois a coisa ibterminavel se é legal ou ilegal, 3 dias antes ou depois, se foi rapido ou se esteve parado, se a Quercus e a EU. Obrigado contem a historinha a outro.
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Cândida de Almeida está a dizer coisas espantosas na RTP1. Disse que os ingleses lhe pediram coisas que ela( nós) lhes tínhamos pedido…
Ou seja, pedimos mal e com deficiências.
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O que Cândida de Almeida está a dizer é qualquer coisa que mostra o DCIAP que temos: qualquer coisa de obsoleto.
O último comentário é meu
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Os ingleses querem é apanhar o “bife” que sacou umas coroas (neste caso libras) à fortuna da Rainha. De caminho dão uma ajudinha ao Socras, que vai ser a vitima ideal para ganhar maioria. A final os favores são para se pagar, e o favor que o PM fez no caso da Maddie não podia ficar esquecido.
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Bem me parecia que tinha ouvido bem na radio. Até tinha dito que o que estavam a fazer era cruzamento dos dados. Já deviam ter recebido os inglese e mandaram os dos portugueses. Deve ter sido isso. Não entendo aquela noticia da tvi,. Enfim é mais uma.
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Helena Matos está muitíssimo bem, agora mesmo, na RTPN.
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são 30 furos abaixo de cão
os comentários dos bufos do largo dos ratos
porque querem ignorar os factos
além disso o tio está xéxé e lembra-se, o sobrinho não
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Já só falta acusarem o PM de terrorista e mandarem-o para Guantanamo enquanto aquilo está aberto.
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bufos do largo dos ratos..
se calhar est´-me a chamar bufo do largo dos ratos, mas não interessa. O que sei e o que vejo é que me querem convencer que Socrates é culpado. E com tal eu desconfio. Obrigadinho. Fiquem com a historinha e os tansos que a engulam.
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A Cândida Almeida explicou:
A expressão “suspeito de…”, usada na carta rogatória enviada pelos ingleses, é transcrita da carta rogatória enviada pelos portugueses em 2005, no contexto do conteúdo da carta anónima recebida em 2004.
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Ainda por cima! O suspeito é uma transcrição.. e ainda dizem que não é uma campanha? 🙂
então as manchetes todas a dizer que Socrates era o suspeito dos ingleses!
estão a ver como o que querem é convencer da culpa e não saber a verdade nem fazer jornalismo?
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Polícia inglesa forneceu informação e material às autoridades portuguesas, na sequência de uma carta rogatória da procuradoria do Montijo, datada de 2005.
A TVI sabe que foi mesmo enviado material com dados bancários relacionado com as contas do Freeport, o que vem contradizer o que ainda ontem disse a procuradora Cândida Almeida. A procuradora garantiu publicamente que as autoridades portuguesas continuam à espera, há 4 anos, da resposta da polícia inglesa.
E foi a Polícia Judiciária que, pelos vistos recolheu material considerado relevante para os ingleses, na investigação feita por cá. A TVI sabe que a polícia inglesa tem como principal suspeito José Sócrates, e que baseia essas suas convicções em provas recolhidas em Inglaterra, mas também numa lista de e-mails extraídos de computadores apreendidos pela Polícia Judiciária.
http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=1037794
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Piscoiso disse
29 Janeiro, 2009 às 9:49 pm
Já só falta acusarem o PM de terrorista e mandarem-o para Guantanamo enquanto aquilo está aberto.
Quem devia estar há muito em Guantanamo eras tu, pá, com esses comentários socretinos, logo idiotas, claro.
O que vale é que já estás mais que topado.
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O que Cândida de Almeida está a dizer é qualquer coisa que mostra o DCIAP que temos: qualquer coisa de obsoleto. – José
Parece-me a mim como leigo que esta entrevista é um desastre para a PGR e para a investigação. Não vejo a necessidade da mesma e só vejo desvantagens na sua transmissão televisiva. Cabia à PGR ser o mais curta possível nas declarações, limitando-se ao óbvio (“está em curso uma investigação, ninguém foi ainda constituído arguido”). Ao invés, não sei por que razão (amadorismo?), a procuradora encarregue do caso está a dizer praticamente tudo sobre a estratégia da investigação, as suspeitas existentes, as provas reunidas, etc…
É caso para dizer que se o tio de Sócrates quiser, ainda vai a tempo de fugir para a China, como o filho.:)
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Há, meste momento, mais desatino do que serenidade, no triângulo Rua Braamcamp/Rato/S.Bento.
Triângulo “dumas bermudas” com centro em Alcochete.
E não há, parece não haver “G”PS que consiga retirar Sócrates do “trânsito” alcochetense…
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José Barros,
«Parece-me a mim como leigo que esta entrevista é um desastre para a PGR e para a investigação.»
Uma vez mais, completamente de acordo.
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Ouvi só depois o resumo dessa entrevista. Achei que foi importante pois desmascarar alguma ds coisas que já suspeitaca como essa da semantica do suspeito que para o caso nem interessa pois vai dar ao mesmo. Mas nao gosto que me tentem convencer que Socrates é que é o suspeito dos ingleses e culpado e que foi tudo ilegal e mal feito e etc.
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COMUNICADO
1. Em 13 de Março de 2007, um ilustre Advogado denunciou ao Senhor Procurador-Geral da República um crime de falsificação de documento autêntico, envolvendo a licenciatura em engenharia civil na UNI – Universidade Independente de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
2. O Senhor Procurador-Geral da República nomeou, por despacho de 30 de Abril de 2007, a Procuradora-Geral Adjunta Maria Cândida Almeida para dirigir o respectivo inquérito e a Procuradora-Adjunta Carla Dias para a coadjuvar.
3. No decurso do inquérito foram determinadas e realizadas vinte e nove diligências, das quais vinte e sete inquirições, duas buscas e recolha de variada documentação proveniente da Câmara Municipal da Covilhã, Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Direcção-Geral do Ensino Superior, Inspecção-Geral do Ensino Superior e Ordem dos Engenheiros.
4. Da análise conjugada de todos os elementos de prova carreados para os autos resultou não se ter verificado a prática de crime de falsificação de documento autêntico, p. e p. pelo art.º 256º, n.º 1 e n.º 3, do Código Penal, na modalidade de falsidade em documento, ou de crime de uso de documento autêntico falso, p. e p. pelo citado preceito, n.sº 1, al. c) e 3, envolvendo a licenciatura em engenharia civil de José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
5. Em consequência, determinou-se o arquivamento dos autos nos termos do art.º 277º, n.º 1, do Código de Processo Penal, por despacho exarado em 31 de Julho de 2007.
A PROCURADORA-GERAL ADJUNTA
__________________
(Maria Cândida Almeida)
A PROCURADORA-ADJUNTA
___________________
(Carla Dias)
http://www.pgr.pt/portugues/grupo_soltas/noticias/COMUNICADO.pdf
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«…se este documento oficial coloca o actual primeiro-ministro português numa lista de suspeitos de crimes de corrupção e tráfico de influências?»
Coloca?
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CAA,
O segredo para engonhar a coisa e não se chegar a lado nenhum está num comentário do Dr. Rogério Alves:
“o PGR não irá fornecer dados que não julgue pertinentes e que não saia fora do âmbito da legislação portuguesa”
Será que ele estava a pensar na impossibilidade ( na lei portuguesa ordinária e neste caso em particular) de levantar o sigilo bancário e do secretismo a todo custo dos movimentos de capitais de e para Offshores?
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Errata : onde se lê “que não saia fora do âmbito”dever-se-á ler “que saia fora do âmbito”
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CAA:
Uma retratação ou errata ou seja o que fôr depois das declarações de Cândida Almeida, não?
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«Uma retratação ou errata ou seja o que fôr depois das declarações de Cândida Almeida, não?»
Não.
Só se for o «seja o que fôr»…
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