Se Sócrates conseguisse apanhar os ricos
Manuela Ferreira Leite explicou a coisa bastante bem. Mesmo que fosse possível identificar os ricos e não apenas os que se declaram ricos, mesmo que os ricos não se pusessem a andar daqui para fora, mesmo que a perseguição dos ricos não causasse o empobrecimento generalizado, nada se conseguiria de positivo para a classe média. Por uma razão elementar: os tais ricos são uma minoria tão pequena que tem que ser a classe média a sustentar o estado social. Quem paga o grosso dos impostos em Portugal é a classe média e vai continuar a ser assim durante muito tempo.
Seja como for, o que não falta neste mundo são locais dispostos a acolher o dinheiro dos ricos. Tal como não faltam locais interessados em atrair todas as pessoas com capacidade para produzir riqueza. Portugal não deseja ser um desses países. Continuará o seu caminho do empobrecimento relativo.

Isso tudo é só por causa do raio das deduções. Muito se indignam em defesa das deduções dos ricos. E muito se indignam quando aumentam os rendimentos aos pobres. É uma coisa terrível.
GostarGostar
««Isso tudo é só por causa do raio das deduções.»»
Mas se é só por causa do raio das deduções, como é que um valor tão insignificante pode ajudar a classe média a pagar menos impostos?
Por outro lado, há pessoas que não gostam de ser tratadas como vacas leiteiras que os políticos espremem em período eleitoral. Por isso, não espere dos ricos demasiado patriotismo.
GostarGostar
“Quem paga o grosso dos impostos em Portugal é a classe média”
Se calhar porque os ricos, além de ricos fogem aos impostos em bancos suspeitos com ilhas caimao e etc. Tudo legal se calhar, mas é feio.
GostarGostar
“…é que um valor tão insignificante pode ajudar a classe média a pagar menos impostos?”
Para diminuir impostos, a receita tem de vir de qualquer outro lado. Pode ser pouquito mas se juntar a isso o fim das offshores e se juntar a isso o fim de muita outra coisa injusta e mal feita.. lá chegará. Agora não é preciso andaren aí todos aflitos no bota-abaixo a esta coisa que ninguém é burro para não saber que isto é campanha eleitoral. Se continuam no bota-abaixo depois vai continuar a idiotice de permitir deduções fiscais absurdas e desnecessárias a quem sinceramente não precisa.
GostarGostar
««Se calhar porque os ricos, além de ricos fogem aos impostos em bancos suspeitos com ilhas caimao e etc. »»
Se calhar sim. E depois? Como é que isso contribui para a felicidade da classe média?
GostarGostar
«« Agora não é preciso andaren aí todos aflitos no bota-abaixo a esta coisa que ninguém é burro para não saber que isto é campanha eleitoral. »»
Ou seja, é demagogia pura, mas quem criticar está no bota-abaixo. Ok.
GostarGostar
Se calhar ainda não perceberam que quanto mais dinheiro eu tiver no bolso mais vou gastar. Que se no final do mês tiver € 500,00 diponiveis posso colocar 300 no banco ( poupança ) e vou gastar os outros 200 em traquitanas. Com isto consigo duas coisas, minorar a necessiadade de endividamento externo, e aumentar a produção/importação de bens, que por sua vez aumenta o numero de empregos ( menos despesa social e mais consumo ) e de impostos cobrados!
Isto não significa que a classe média e os ricos não sejam averiguados inspeccionados, que haja descriminação contributiva em função dos rendimentos etc., não podemos é continuar a ser esmifrados.
Nos anos 80 refilavamos que não existia classe média, hoje queremos esmifrar a dita classe média que cada vez está mais pobre!
Mantem a galiha depois chorem!
GostarGostar
“Ou seja, é demagogia pura, mas quem criticar está no bota-abaixo. Ok.”
eheheh não era bem isso que queria dizer. O que queria dizer é que não era preciso botarem abaixo a ideia de alterar as deduções que os ricos podem fazer e que andam a perseguir os ricos, que vão ficar todos pobres, etc. Podem botar abaixo à vontade que isso seja para diminuir os impostos da classe média. Não sei se me faço entender, mas enfim, também não estou nos meus dias.
Mas gostei desta notícia, o PP espanhol encostou às docas um militante que se esqueceu de declarar o que recebeu do bpp de portugal via ilhas caimão em 2005 e não o deixa concorrer na galiza. Fantástico. Cá nunca acontece nada disto e parece que a operação furacão vai ser escondidinha para ninguém saber.
GostarGostar
A dita classe média votou PS.Tem o que pediu.É masoquista.
A política em portugal é pensada pelo Louçã e pelos outros internacionalistas de esquerda e o Sócrates limita-se a aplicá-la.
Agora queixam-se do desemprego.Não têm dinheiro para lhes pagar(não deve demorar muito tempo).Mas temos em reserva centenas de milhar de “trabalhadores” a viver em bairros socias, que alguém pagou, a receber RSI que alguém paga, a saúde , a educação.Quem são?Os trabalhadores que não tinham pátria mas já têm… e com muito vagar para andarem a encher-nos de descendentes.Pobres claro está.
Portanto isto se ainda não foi para a bancarrota vai ir…
E a classe média alta que sempre dobrou a espinha a estes aventureiros tipo António Costa que nos inundaram de pobres do mundo vai pagar não só com os seus ricos vencimentos, como com as sua pensõezinhas de luxo.Que é para a próxima não serem tão cobardes a dizer amen e a julgar que não lhes iriam ao bolsinho…
Serão os funcionários trabalhadores por conta de outrem que vai pagar a africanização.E acho muito bem.Saquem-lhes as massas acima dos 3000 euros por mês para distribuir aos pobres que importaram.Idem nas pensões.Há que acabar com as estrondosas diferenças salariais entre rico e pobres.Sócrates pá paga, dá o exemplo e saca aos outros malandros que não querem a justiça social…
GostarGostar
Quatro considerações que penso importantes:
1) Que diminuir deduções fiscais aos mais ricos é uma questão de justiça social que faz mais sentido numa altura de crise onde outras medidas mais extraordinárias foram tomadas;
2) Que este facto per si melhora a vida da classe média é eleitoralismo (quando muito pode motivar a classe média por aplicação de justiça social);
3) Que preferia que o governo mexesse nos escalões do IRS em conjunto com as deduções. Aliás, ainda não percebo porque se fala em escalões se se poderia falar de percentagem variável consoante o rendimento de cada um. Que escalões fossem acrescentados para rendimentos mais altos seria, também, uma medida interessante;
4) Que estamos reféns de ameaças ou especulações sobre o que os ricos irão fazer caso sejam “apertados”. Não podemos legitimar oposição a estas medidas anunciadas com eventuais fugas à ética dos nossos ricos. É errado e perverso.
Resumindo: Acho difícil em plena crise económica justificar a vitimização dos ricos quando o que está em causa são medidas (incompletas) de justiça social. Isto, claro está, eleitoralismos à parte.
GostarGostar
Dantes trabalhava até Maio para pagar impostos. Com o (B)uraco (P)leno de (N)ada e afins parece que vou trabalhar até Junho para o mesmo fim.
Compreendo o rebuçado de Sócrates porque lhe importa hastear bandeiras para as eleições que se avizinham. Mas também vejo que é um daqueles rebuçados feitos com uma fina casca de chocolate e oco por dentro que nem satisfaz nem chega para estragar os dentes.
Acho triste que um primeiro-ministro me atire areia aos olhos. Para pagar de olhos fechados?
GostarGostar
Calma. Só é rico quem tiver mais de 4 milhões.
Eu não tenho.
GostarGostar
Com 60% a dizer que vão votar esquerda só resta ao Sócrates acabar com o sigilo bancário e meter lá um virus tipo DCCI a sacar… isto em complemento do tecto máximo de 3ooo euros que alguém receberá de vencimento ou pensão.O resto vai tudo para combater as injustiças.Até porque muitas reuniões familiares e casamento há a fazer.Portanto pobres a caminho é coisa que nunca lhes vai faltar.Temos que ser solidários.Ganahr menos para outros ganharem mais.
Vejam a MP almeida a dizer que estava mal paga com 3800 euros.Ficará sem 800 para a redistribuição…
Digam lá se o plano não é bom…
GostarGostar
E depois não digam que sou radical…
GostarGostar
Se Socrates conseguisse apanhar os ricos, teria conheçado por não simular o preço de aquisição de um andar na Heron Castilho e pago o competente IMT (ou SISA, na altura).
GostarGostar
O conceito de “rico” é um mito indispensável à dinâmica social. Se na realidade existem ou não ricos, é outra questão, interessante, sem dúvida, mas enganosa. A verdadeira questão é saber em que medida a riqueza dá poder, designadamente político, e saber que meios pode o Estado usar para nos obrigar a produzir mais (partindo do princípio de que o chicote da escravatura já está desactualizado). Justiça social? Marx rir-se-ia desse mito. Para ele, Economia e Moral eram precisamente a mesma coisa.
GostarGostar
««Que estamos reféns de ameaças ou especulações sobre o que os ricos irão fazer caso sejam “apertados”. Não podemos legitimar oposição a estas medidas anunciadas com eventuais fugas à ética dos nossos ricos. É errado e perverso.»
Ou seja, deve-se apertar com os ricos, mesmo que isso implique fuga de capitais e empobrecimento do país. Lembro que a transferência de riqueza para o estrangeiro e a emigração ainda não são ilegais. Ainda …
GostarGostar
Quanto mais impostos os ricos pagarem mais pobres ficamos todos. O que o Sócrates deveria fazer era diminuir os impostos aos ricos e aumenta-los aos que menos têm. Desta forma Portugal dava um salto em frente.
GostarGostar
sou pobre de dinheiro e saúde.
se fosse rico não tinha o meu dinheiro nesta pocilga nacional-socialista
GostarGostar
Em tempo: aditamento ao comentário # 16. Declaração de interesses: não sou rico.
GostarGostar
” Lembro que a transferência de riqueza para o estrangeiro e a emigração ainda não são ilegais. Ainda …”
Creio que já fazem isso na mesma e ainda por cima deduzem tudo aquilo que podem por cá.
GostarGostar
O truque do PS e já agora qualquer Governo funciona sempre: Quando as coisas correm mal tratar de lançar os Portugueses uns contra os outros.
E os Portugueses são tão parvos que caiem sempre repetidamente. Desde que possam sacar a outrém
vão sempre atrás.
Alguém acha aqui legítimo tirar 30-40% do que é produzido por alguém num ano?
GostarGostar
Eu ja basei do covil. Agora so vou ai de vez em quando matar saudades e comprar produtos no mercado negro.
GostarGostar
Dizem que Portugal é o país europeu que tem a maior discrepância entre os que mais e menos têm. Mas a verdade é que para termos um crescimento razoável do PIB essa discrepância ainda tem que aumentar mais.
GostarGostar
Para mim no entanto a situação ideal seria eliminar praticamente todas as deduções para toda a gente e baixar os impostos para todos. E simplificar tudo. E ser só um imposto. E acabar com o imposto sobre imóveis já agora e outros taxas que tais. Fazer uma revolução fiscal.
GostarGostar
«O que o Sócrates deveria fazer era diminuir os impostos aos ricos e aumenta-los aos que menos têm.»
O que o Sócrates deveria fazer era diminuir os impostos de forma generalizada para todos. E acabar com os negócios de amigo como os ajustes directos. Para bastar a audácia e trabalho a quem pretender tornar-se rico.
GostarGostar
Dizem-nos que sem modelo social toda a Europa teria sido comunista e muitos dos nossos empresários nunca o teriam sido ou andariam pelo Brasil lambendo as feridas como alguns cubanos de Miami.
Dizem-nos que se os nossos empresários soubessem de história perceberiam que não podem abusar das facilidades, que a paz nunca é definitiva e que a Europa nunca viveu muitos anos sem convulsões sociais. Dizem que saberiam que o segredo do sucesso social e económico da Europa reside na distribuição da riqueza, na gestão dos conflitos através de processos de diálogo, numa distribuição minimamente equitativa dos benefícios do desenvolvimento.
Tretas.
GostarGostar
E o ideal seria arranjar um modo em que a pessoa não tivesse que declarar absolutamente nada. Era chapa ganha, imposto pago. E estava resolvido. Nada de fugas nem altos impostos. O dinheiro que se poupava em papeletam computadores, fincionários, etc… seria uma coisa estrondosa.
GostarGostar
# 27. Isso não foi copiado de um artigo do Mário Soares?
GostarGostar
Aliás o que é importante para uma sociedade composta por indivíduos não invejosos é o nível de bem estar de cada um, e não a sua situação relativa. A desigualdade de rendimentos é uma medida relativa e como tal tem pouca aptidão em medir o bem-estar da sociedade. Ou seja, pouco importa que o rendimento esteja concentrada na mão de poucos se o nível de bem-estar dos outros for alto – como é o caso de Portugal. Assim, see a parcela pobre da população tem um alto nível de bem- estar e tem acesso a oportunidades, então qual o problema dos ricos serem muito ricos?
GostarGostar
“Para diminuir impostos, a receita tem de vir de qualquer outro lado.
Há outra maneira, mas dessa raramente se lembram.
“Só é rico quem tiver mais de 4 milhões.”
Em Portugal, o escalão máximo do IRS começa logo por volta dos 62.000€, mas acima de 17.000 € de rendimento anual já paga 35% de taxa marginal. O conceito de rico tem vindo a mudar. Hoje, rico, é todo aquele a quem o estado quer sacar mais uns cobres.
“Não podemos legitimar oposição a estas medidas anunciadas com eventuais fugas à ética dos nossos ricos. É errado e perverso”
Pobrezinhos mas honrados. Salazar (esse grande engatatão) dizia o mesmo.
“Quanto mais impostos os ricos pagarem mais pobres ficamos todos.”
Quanto mais impostos pagarmos, ricos ou pobres, mais pobres ficamos todos.
“O que o Sócrates deveria fazer era diminuir os impostos aos ricos e aumenta-los aos que menos têm. Desta forma Portugal dava um salto em frente.”
Portugal dava um salto em frente se a criação de riqueza fosse promovida em vez de taxada, se os agentes económicos tivessem confiança no estado, na máquina fiscal e na justiça, se a criação de emprego não fosse tão absurdamente penalizada, se o estado soubesse ser poupadinho para que todos pagassem menos impostos.
GostarGostar
Amorim despede cento e tal? Retire-se imediatamente a nacionalidade portuguesa a Amorim e nacionalize-se o seu património. Acusação formal: traição à pátria. Putin está cheio de razão: os oligarcas encheram-se e cospem na mão de quem os alimenta. Para os políticos sobra a revolta nas ruas. Os ricos que paguem a crise!
A Dona Manela confunde a classe maioritária com a que detém a maioria do capital. É da idade. Esta já não vai a lado nenhum e aliás está completamente sózinha no partido. Nem as tarefas mais básicas consegue que lhe façam. Desliguem a máquina. E os outros todos não farão melhor.
A classe média foi coisa que durou pouco. Em contrapartida a venda de barcos de recreio classe de luxo não sofre quebra. No fim desta “crise” teremos uma centena de empresas a dominar o mundo e a escravidão assegurada. Podemos dizer adeus à boa vida por muitos anos. Eles bem avisaram que seria o choque e o terror mas como de costume estava tudo a ver a bola. Foi no fundo o que o sucedâneo de engenheiro quis dizer ao defender a nova ordem económica mundial no fórum da OIT. Um capataz, portanto …
GostarGostar
“Amorim despede cento e tal? Retire-se imediatamente a nacionalidade portuguesa a Amorim e nacionalize-se o seu património. Acusação formal: traição à pátria. Putin está cheio de razão: os oligarcas encheram-se e cospem na mão de quem os alimenta. Para os políticos sobra a revolta nas ruas. Os ricos que paguem a crise!”
Olha que grande ideia! Assim Portugal enriquecerá num instante, nacionalizando as empresas dos ricos. Não sei como é que ainda ninguém se lembrou disso.
GostarGostar
Comment #17:
“Ou seja, deve-se apertar com os ricos, mesmo que isso implique fuga de capitais e empobrecimento do país. Lembro que a transferência de riqueza para o estrangeiro e a emigração ainda não são ilegais. Ainda …”
João, continuo a afirmar. Esse tipo de argumentação tem implícita uma chantagem que de facto já é praticada. Assim esse argumento cai duas vezes: a primeira por ser chantagem e a segunda por estar consumada.
Comment #22:
“Alguém acha aqui legítimo tirar 30-40% do que é produzido por alguém num ano?”
Não se diabolize os impostos mas antes a falta de bom senso na sua aplicação. Sem querer, por oposto, divinizar os modelos escandinavos, estes assentam em alta tributação mas, em paralelo, num uso sensato (do ponto de vista social e económico) desses impostos. Mas aqui entramos na divisão essencial sobre o papel do estado.
GostarGostar
Estabelecendo o máximo de 3000 euros por mês de vencimento(o resto seria para combater a pobreza) imaginem quanto por exemplo a família Soares não ajudaria a combater a pobreza gritante… e a combater as injustiças.Ainda poderiam importar mais unspobres que ficariam como os outros de reserva para futuras faltas de mão de obra que tanto incomodaram as esquerdas…
GostarGostar
«…mesmo que os ricos não se pusessem a andar daqui para fora, mesmo que a perseguição dos ricos não causasse o empobrecimento generalizado…»
«Seja como for, o que não falta neste mundo são locais dispostos a acolher o dinheiro dos ricos.»
Existem pelo menos dois tipos de riqueza: a riqueza passiva que não serve de base ao investimento e a riqueza activa, a que produz riqueza para o país, ao mesmo tempo assegurando o aumento dos indíces da empregabilidade.
A primeira, na maior parte das vezes, está representada por património, quase sempre degradado, ou é fruto da especulação bolsista e/ou imobiliária, ou então, é obtida a partir da gestão dos “dossiers” dos fundos comunitários, e, por isso mesmo, trata-se de uma riqueza acumulada de uma forma especulativa, sem bases sólidas. Esses ricos podem ir-se embora à vontade, não fazem cá falta nenhuma. Inclusiva e tendencialmente chamam a si todo o tipo de tráfico de âmbito económico-financeiro, e depois lá vão os contribuintes ter que custear a optimização do sistema securitário de combate a esse tráfico.
Quanto ao segundo tipo de riqueza, a que está ligada ao investimento propriamente dito, daquilo que é supostamente conhecido dos investidores portugueses, não existe o perigo de eles direccionarem os seus investimentos para fora do país. É que em nenhum outro país se apoia tanto os empresários como no nosso; apoio do ponto de vista financeiro e também do ponto de vista da concorrência, em que, dada a burocracia existente na aprovação de novos projectos de investimento, os investidores estrangeiros pensam duas vezes antes de virem investir para Portugal.
GostarGostar
Manuela Ferreira Leite explicou a coisa bastante bem.
O quê? Bastante bem? Aquilo mais foi um engalinhar, engalinhar da coisa, que ao fim se perguntava a gente, o que é que ela quis dizer? Sim, que é que a dita senhora quereria pois dizer?!
GostarGostar
Ó liberais pá, falta tema é?
Que tal discutir a política educativa da Tatcher, o estado a que isso levou o ensino público inglês e a constatação actual de que o ensino privado no RU só vai sobreviver com a intervenção directa do estado?
Que tal debater magnífica posição da economia russa sob a égide da economia de mercado auto regulada na era pré-Putin?
Que tal estudar a influência do brilhante mercado de capitais na consolidação das empresas cotadas na bolsa portuguesa e sua correlação com situações de quase monopólio?
Que tal comentar o mecanismo de perpetuação da capacidade de acumular mais valias à pala da parasitagem da vasta maioria da população com base em pressupostos culturais que são propagandeados como se de leis naturais e incontornáveis se tratasse (a dependência da evolução da competição, por exemplo)?
Que tal debruçarem-se sobre a epistemologia do vendedor de pacotilha e sua relação com
E por fim o tema de eleição: “Por uma sociedade sem estado e livre … de pseudo liberais”.
GostarGostar
O problema de Portugal não é a intervenção do estado na economia mas antes o controle do estado por alguns grupos financeiros que criam mecanismos para que não possa surgir concorrência. São esses grupos que manipulam os governos de forma a perpetuar uma estrutura neo-feudal na sociedade portuguesa. O 25 de Abril ainda não se fez na economia.
GostarGostar
Sócrates pá: arrasta tudo que for vencimento ou pensão acima de 3000 euros /mês.Para combater a pobreza e a discriminação pá.Estás a ver com existem montes e montes de ricos?
GostarGostar
“O problema de Portugal não é a intervenção do estado na economia mas antes o controle do estado por alguns grupos financeiros que criam mecanismos para que não possa surgir concorrência.”
Novo axioma: Se num diagrama de Pareto, a primeira causa representar metade do total das ocorrências, devemos ignorá-la e tentar resolver as outras.
GostarGostar
JCD:
Na coluna da esquerda do diagrama coloque “peso dos grupos “tradicionais” no sistema de “facilitação” na economia portuguesa” e atribua-lhe (cálculo por baixo) 80%. Pegue em seguida na tábua de engomar e lance-se pela curva abaixo. Tenha fé: talvez o balanço seja suficiente para o ajudar a transpor a fronteira espanhola. Mas para isso alije a carga neo-liberal que, tal com a estatizante, não lhe vai ser de grande utilidade no futuro.
GostarGostar
Francesco, 20:
“Declaração de interesses: não sou rico”.
Os meus sentidos pêsames.
(Eu, por acaso, até sou. Com muito gosto e invejinha geral 🙂 Eheheheheheh!!!).
GostarGostar
Manuela Ferreira Leite infelizmente é a prova provada de que o liberalismo não tem futuro em Portugal. Todas as poucas medidas liberais que tem avançado cavam mais um fosso na sua sepultura política. É pena.
GostarGostar
“If I were a rich man…”
GostarGostar
39.
Muito bem, Pedro Pires.
GostarGostar
o que já parece pouca sorte é que, quando os ricos deixaram de ser ricos, o PM fala em retirar-lhes mais algum para ajudar os pobres. É o que dá andar em contra-ciclo. Esta crise é a mais brutal redistribuição de riqueza de que há memória. Os pobres usufruiram da casa, carro, viagens, plasma, etc, que agora não vão poder pagar e os ricos têm um problema. Insolúvel.
GostarGostar
Master of propaganda.
GostarGostar