Amadorismos
Paulo Rangel: “Caso Freeport não belisca legitimidade de Sócrates“.
Qual delas? A política? O que significa defender que “… a investigação judicial não pode pôr em causa a governabilidade” para, logo a seguir, se concluir que “… Sócrates não é digno de confiança política“?
Será que os dirigentes deste PSD esperam que os eleitores os percebam por entre as filigranas do seu macro-raciciocínio e agendas políticas sobrepostas? O caso Freeport esgota Sócrates quanto à confiança política mas o processo não pode afectar a governabilidade? Que disparate contraditório é este? Acham que não mas concluem que sim, logo juram que antes pelo contrário? Mas para quem é que estes senhores falam? Apenas uns para os outros ou pretendem realmente chegar ao cidadão comum?
Seria melhor que estes restos do PSD se organizassem antes de fazerem de ‘J. Migueis Júdices’ do regime de um modo tão patente.

É a aquilo a que chamam falar verdade mas aldrabando
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Surpreende, vindo de quem vem.
Mas são afirmações deste jaez que justificam plenamente o “…eles são todos iguais”.
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Chamem a inquisição espanhola!
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A condenação política é feita nas eleições, que ainda não tiveram lugar.
Se exige a condenação, como advogado de uma das partes, está no seu direito, como outros o terão com sinal contrário.
A campanha pré-eleitoral dos políticos tem destas coisas.
Então os políticos que são do FCP, estão em grande.
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Esta declaração de Paulo Rangel é, no mínimo, confusa:
– a confiança no primeiro-ministro no caso freeport não foi beliscada?
– uma coisa é o julgamento “político” outra coisa é o judicial (isto percebi e concordo)
– a confiança e legitimidade institucional do primeiro-ministro está intacta ?!?!
Aqui, confesso, não percebo muito bem: se Paulo Rangel se refere ao voto, claro que até ao fim do mandato esta equipa governamental tem a legitimidade do voto que (infelizmente) lhe foi dado. Mas, pergunto, essa confiança é irreversível aconteça o que acontecer no mandato?
Nesse caso, Pedro Santana Lopes não deveria ter visto a confiança política ser-lhe retirada, uma vez que possuía uma sólida maioria parlamentar! Em última análise, também Richard Nixon se deveria ter mantido na presidência!
Julgo que os políticos lucravam mais se falassem uma linguagem perceptível!!
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Mas…….. quem é que elegeu o Santana para nosso 1º ??
Estes santanistas ainda espumam ….. Daaaaaaaaaasssssssssssseeeee !
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Hipocrisia.
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Cinco alunos (entre os 15 e 16 anos) foram hospitalizados por “fadiga muscular” devido a “praxes terrivelmente violentas”.
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Give Me Five
Recordo-lhe que Santana Lopes foi eleito, sucessivamente, para vários cargos em que, mais que a camisola política, o critério mais importante era mostrar obra e ir de encontro às expecativas das poopulações
– foi isso que fez enquanto Secretário de Estado da Cultura (por interposta maioria e não por voto directo)
– enquanto Presidente da CM da Figueira da Foz
– e Presidente da CM de Lisboa
Quem votou para ter Santana como seu autarca? Pessoas de todos os quadrantes políticos que reconheceram em Santana capacidade de liderança e de realizar obra.
A sua pergunta foi “quem é que elegeu o Santana para nosso 1º ??”
R: Algumas pessoas (cerca de 29% dos portugueses – pouco). Mas julgo que hoje seriam muitas mais porque, entretanto, muitos já se devem ter arrependido de terem votado no Pinócrates.
Nessa matéria a minha consciência está tranquila.
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Quando é que foi eleito para 1º ministro !!!!
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29% de portugas, valem 29% de portugas.
Para deixar a CML como deixou, vou ali e já venho…
A uníca competência que lhe vejo é a de papar garinas, de resto um faxo de 1ª grandeza e tenho dito !
Nem o Cavaco o pode ver !! ….. Por isso estamos conversados !
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Pensando simplesmente, seria de esperar que os partidos da oposição pedissem a demissão do PM e exigissem eleições antecipadas.
Mas como a perspectiva da economia nos próximos meses é muito negra e o tempo não é de conveniências a estratégia obriga a melhor “maré”, por isso é que a líder do maior partido da oposição deveria evitar em usar a retórica da verdade, pois que a verdade e a autenticidade são conceitos com alguma sobreposição. O divórcio entre as pessoas e estes políticos é evidente penso mesmo que estamos a caminhar para dois mundos o da politica e o real que apenas pontualmente convergirão.
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Quanto à competência de “papar garinas” não me posso pronunciar, porque não conheço essa qualidade de PSL. O que posso reconhecer é que o felicito pelo saudável bom gosto que essa opção comporta.
Relativamente à obra deixada na CML – interrompida pelo “affaire” Barroso – julgo que os lisboetas terão possibilidade de comparar a obra de PSL com a do actual autarca. Não acha? Vão comparar um túnel, creches e jardins de infância e uma renovação do parque escolar (em 2 anos e meio) com um voto de pesar pela situação de Gaza, o aluguer da Avenida da Liberdade para quem a possa pagar, o Terminal de contentores de Alcântara e uma falsa ideia do que é ser autarca …
Quanto ao facto de Cavaco ser o barómetro para rotular PSL disto ou daquilo, julgo que o artigo da “má moeda” que desenvolveu (à volta da famosa Lei de Gresham) deve ter um erro de data, pois tudo o que escreve se aplica na perfeição ao momento presente – com uma diferença: Cavaco agora é PR, tem que ser “politicamente correcto” e quer ser reeleito
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10,
«Quando é que foi eleito para 1º ministro !!!!»
No nosso sistema constitucional, ninguém o é. Formalmente.
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Mas que grande confusão!!!
Como é que os vamos compreender no meio destas divagações e zigue zagues ?
mfm
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se não se provar nada do que tem insinuado e afirmado sobre o socrates/freeport, o caa demite-se de alguma coisa?
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16,
«se não se provar nada do que tem insinuado e afirmado sobre o socrates/freeport, o caa demite-se de alguma coisa?»
Eu não estou convicto da culpabilidade de ninguém.
Apenas julgo que a investigação tem de continuar e ser a sério – o que não tem acontecido.
Fiquei surpreso e atónito (e desconfiado) com as atitude do PGR e de Cândida Almeida que pareciam querer desculpar o PM antes da investigação ser digna desse nome e de existirem inculpações algumas.
Também, a atitude de Sócrates, de SS e quejandos, tem-me realmente despertado desconfianças – torpedear a investigação (a haver) com atoardas de ‘campanha negra’ e ‘poderes ocultos’ parece ser um modo ‘ínvio’ de fazer com que a Justiça não chegue a lado nenhum.
Assim se a sua fé se confirmar não me demito de nada (nem tenho de onde) mas fico contente porque passaram a existir certezas onde antes só estavam dúvidas.
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#17 caa isso é o ponto de vista do rangel dito de outra maneira
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Mr. CAA, 17
E se juntarmos ao que refere, as recentes nomeações para o Eurojust…
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CAA,
Um dos seus melhores “posts” de sempre.
Claro. Conciso. Objectivo.
O Regime abaula, dia-a-dia. Aparece Eduardo Lourenço a pedir ao PS que seja dinâmico, e que em Novembro a situação poderá ser de pré-revolta social.
Almeida Santos pré-anuncia que Alegre vai mesmo formar o “seu” Partido.
A aliança de interesses do Centrão, que vai de Dias Loureiro, Jorge Coelho, Pina Moura, Júdice, Jorge Neto, Pinto Balsemão, Nuno Vasconcellos, Angelo Correia, José Lello, ou Machete, está em pânico, pois se o Regime cai, novos líderes vão emergir da multidão tumultuosa.
Seria excelente que o PSD nas próximas eleições ficasse com 20%, e os restantes Júdices marchassem para o PS (Partido Sócrates, e não o Partido Socialista). Mais vale ficar pequeno, mas mais objectivo e menos ligado a interesses.
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“A condenação política é feita nas eleições, que ainda não tiveram lugar”.
Quanto a este raciocínio, faz-me lembrar os que defendem Berlusconi, porque tendo o voto do Povo, pode ser corrupto à vontade. Aliás, tal como Isaltino, Felgueiras ou Valentim.
É o novo obscurantismo.
O Valentim dá frigoríficos. Sócrates dá “Magalhães”. Chavez dá terra aos que dizem que não têm terra, mas depois nada fazem!
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O CAA em relação a Sócrates no Freeport, faz lembrar o Pedro Vasconcelos em relação a Pinto da Costa no Apito Dourado.
O que é preciso é agitar a águas para não deixar esquecer.
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J, e vc o que é que dá para levar a água ao seu moinho?
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Piscoiso
Acaso viu ontem a excelente reportagem de José Manuel Mestre sobre a cronologia do caso “Freeport” (ontem na SIC)? Viu a teia de relações estabelecida entre governantes que depois passaram a dirigentes da Freeport e associados das empresas que estavam ligadas ao grupo?
ESQUECER? Cada vez se sabe mais … E o que se sabe não é nada belo …
Suponho que “deixar esquecer”, como diz, fosse vantajoso (talvez perceba as suas razões), mas aqui há muito mais que pessoas: há todo um regime que pode estar em causa e, mais importante que isso, um país que definha porque sente que não pode confiar naqueles que o deveriam dignificar
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«#17 caa isso é o ponto de vista do rangel dito de outra maneira»
Não, não é.
Além do mais, eu não sou dirigente de nenhum partido da Oposição – e julgo que as oportunidades de chutar à baliza não devem ser recusadas quando são oferecidas.
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Escrituras no prédio onde Sócrates mora com valores divergentes.
O método do Público é simples: pega-se num tipo de situação que se sabe existir por aí; percorre-se a vida de um cidadão que se quer perseguir até encontrar um ponto onde eventualmente poderia ter ocorrido essa situação; juntam-se alguns elementos que sugerem que esse cidadão a perseguir poderia, se fosse o caso, estar envolvido numa situação dessas; dá-se nome ao cidadão; embrulha-se tudo e publica-se, com muita fé na falta de espírito crítico da maioria dos leitores. E dos eleitores. O Público aplica esse método, com persistência, ao cidadão José Sócrates. É o método cobarde de sugerir sem afirmar nada de realmente criticável, confiando em que a imprecisão da reprodução e a nebulosa da má-língua transformem num crime aquilo que, preto no branco, não é nada. O método do Público, que é um método de fazer política, é um método cobarde. Sujo. É o método de “se não podes vencer com as armas democráticas, mata a democracia se for preciso”. E depois queixam-se da má fama da política. E não se queixam dos políticos frustrados disfarçados de jornalistas?
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A ganda Socrates.
Dá-lhes com as tralhas
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Sobre o caso Freepot:
1 . Sócrates, politicamente, está bastante fragilizado — e muitos militantes do PS sabem e sentem que assim é !
2 . Sócrates, como PM, soube criar “fortalezas” à volta do seu passado político-social.
3 . “Em terra de cegos”…
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Ainda há dias Ana Gomes falava do CENTRÃO e do bloco central de interesses que visava esconder coisas incómodas. Aí está!
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/02/presumido-inocente-e-diferente-de.html
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Gonçalo, não vi o programa, mas o que refere sobre a teia de relações é o vulgar de Lineu, seja qual for o Partido no poder, seja qual for o país, uns mais do que outros, evidentemente.
Afinal qual é o ideal do seu regime, onde não há compadrios?
Será com seres humanos?
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Muito bem. A dissonância cognitiva é uma das doenças que atinge quem vive no aquário da política e estou a dar o benefício da dúvida para mais esta quadratura do círculo.
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Vou Dormir, 26:
Com esse paleio (so)cretino, só te desejo um sono eterno.
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Piscoiso
De acordo consigo na primeira parte do escreveu – infelizmente para nós, portugueses, enquanto povo.
O meu ideal de regime deve ser isso mesmo: ideal. Mas uma coisa lhe digo: se os grandes responsáveis políticos continuarem a afirmar uma coisa e o seu contrário uns meses depois, julgo que mais que o regime, é a própria saúde do país que está em questão.
O que não posso é compactuar – seja qual for o Partido – com uma situação de inevitável derrotismo perante o problema e dizer que devemos andar todos caladinhos para que não nos despeçam ou para que não se “faça muitas ondas”.
Quer exemplos: os processos disciplinares instaurados pelo Ministério da Educação a quem discorda DESTA avaliação e os processos que a DREN, Margarida Moreira, se prontificou a abrir a todos os que violassem a lei – a avaliação, claro.
Esse é o tipo de postura de um país que desiste de ter ambição e que vive, como o político de quem fala este “post” já disse, num ambiente de “claustrofobia democrática”
Não é este o país que quero para mim e para os meus filhos. Quero um país em que possamos saír à rua e respirar um ar puro que não esteja fétido de mediocridade
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Piscoiso 30
Não existem países perfeitos nem seres humanos perfeitos, mas existem fasquias abaixo das quais um PM não pode funcionar. Nixon percebeu isso muito bem e demitiu-se. Também existia uma faculdade “A independente” que baixava a fasquia da exigência , por isso é que já não funciona.
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Para quem apoia tudo o que Sócrates (e não só) faz e diz a propósito do caso:
LEMBRAM-SE DUM POLÍTICO ITALIANO (E SOCIALISTA) CHAMADO BETTINO CRAXI ?
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Qual derrotismo, Gonçalo?
Por achar que o Governo e o Ministério da Educação têm legitimidade para decidir sobre a política da educação?
Que os processos disciplinares não são legítimos a quem não acatar o que é estipulado?
Se quer outra política vote noutro Partido. Se não ganhar as eleições terá de se sujeitar democraticamente.
Ou não será democrata?
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Que vergonha de declaração! A política está abaixo de canil.
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Cara MJRB
Um insigne amigo do Dr. Mário Soares
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Mr. Piscoiso, 30
Não, não é “vulgar” !
O Caso Freeport não é “nornal” !
Eu, já há semanas aqui escrevi: será mais fácil Fátima alugar um espaço para muçulmanos, do que um ministro (e muito menos um PM) ser inculpado e condenado por corrupção. Não lhe parece, Mr. Piscoiso ?
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Mr. Gonçalo Marques,
Exactamente, e que o defendeu (a Craxi) até ao limite do defensável.
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“Limite do defensável” e… do “indefensável”
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CAA,
Nada como trocar umas palavras ao que outro disse, “interpretá-las” com muita má-fé e apresentar o resultado do “cozinhado” como se fosse o que foi realmente dito.
Paulo Rangel disse, textualmente:
«Não misturamos justiça com política. Uma coisa é a legitimidade institucional do primeiro-ministro ou a confiança institucional que nele se pode ter e essa continua a ser total. Outra coisa é a fiabilidade política ou o valor da confiança política»
Estas palavras são (ou deviam ser) claras.
Meras suspeitas, não provadas em tribunal, não abalam a legitimidade institucional do cargo nem o exercício da governação. O Primeiro-Ministro, enquanto instituição, não deve ser contestado por causa dessas suspeitas, uma vez que não foi provado em tribunal nenhum acto ilícito. A instituição continua a merecer toda a confiança dos outros órgãos de soberania.
Por outro lado, o que já se sabe sobre este caso em concreto abala a confiança na pessoa que ocupa o cargo de Primeiro-Ministro. Essa pessoa não merece confiança política.
Por outras palavras, a pessoa não merece confiança mas não se contesta a legitimidade para ela continuar a exercer o cargo. Até se provar o acto ilícito, mantém-se a legitimidade obtida nas urnas.
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Piscoiso
“o Governo e o Ministério da Educação têm legitimidade para decidir sobre a política da educação”
Têm se o rumo que estiverem a traçar for correcto e não é. Antes de sujeitarem os Professores aos ditames arbitrários das Direcções Regionais e da 5 de Outubro deverão fazer tudo para criar bom ambiente de trabalho nas escolas e promoverem o mérito – não o afunilamento da carreira docente (porquê? poupança de dinheiro)
As escolas não têm laboratórios, materiais de trabalho à altura, a indisciplina grassa como um cancro por um estatuto do aluno cobarde e voltamos a uma situação bem portuguesa: o Governo acorda tarde para o problema e, pressentindo as eleições, vai dando saltinhos para trás para enganar os imberbes!
Para mim democracia não é sujeitar quem discorda de mim a um processo disciplinar sumário: é reconhecer, em primeira análise, que pode haver justeza nos argumentos do outro.
E, Piscoiso, sobretudo isto: não meter a cabeça na areia quando se percebe que o mundo está a deesabar
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Caro(a) MJRB, se acha que o poder judicial não é independente do poder político, estamos em dissonância.
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Quanto às declarações de Paulo Rangel,
É um posicionamento correcto. O que disse de anormal em Democracia ?
Sócrates foi já arguido ou réu ? Foi culpabilizado e punido ? — não foi. Nada, nadinha.
(Presunção de inocência deve valer para todos…tal como a Justiça).
Mas politicamente, Sócrates está abalado.
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Cara MJRB
Essa (in)defensabilidade é insondável … como os desígnios divinos …
Razões que a razão (des)conhece
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Pois, não se fosse arguido não obtia nova maioria.
Esta de acordo
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Mr. Piscoiso, 45
DEVIA SER, MAS NÃO É !
Explicando: devia ser, pela Constituição e pelas Leis que separam poderes; MAS NÃO É, quando manobrado, “solicitado” e…deferente.
E é precisamente isto(!) que tem acontecido(!!) nos últimos anos !!! — parcimonioso para com quem, culpável, detém poder que, se abalado, possa colocar em causa o regime !
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No dia em que os homens valarem dinheiro o Paulo Rangel vai para trocos
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Gonçalo, desculpe lá mas há por aí alguma demagogia.
““o Governo e o Ministério da Educação têm legitimidade para decidir sobre a política da educação”
Têm se o rumo que estiverem a traçar for correcto e não é. ”
E quem é que decide o rumo correcto?
O Gonçalo?
“Para mim democracia não é sujeitar quem discorda de mim a um processo disciplinar sumário: é reconhecer, em primeira análise, que pode haver justeza nos argumentos do outro.”
Democracia é também o respeito por quem foi eleito. Claro que esses cargos não resultam de eleições mas de carreirismo, cuja alteração implica grandes reformas, que como é sabido, são obstaculizadas pelos interessados.
Compreende-se, por exemplo, que os professores não queiram ser avaliados.
Há alguém que queira.
O resto é diversão.
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Piscoiso,
O que dou eu? Verdade. Apenas e só.
A Democracia, tal como Churchill a entendeu, só tem futuro, se for tendo a sua “desinteria” ciclica. De outra forma, o esterco transforma o corpo em cancro ou putrefacção.
Quer mais o quê, em relação a Sócrates:
1. Uma Licenciatura obtida de forma enviesada, ou não? Mas, para que quis o homem obter uma porcacria de uma Licenciatura, obtida numa Universidade de “vão de escada”? Para se chamar “Engenheiro””?
2. Os projectos de Porto da Carne são dele ou não são? Que lindos projectos? Assinou-os ou fê-los? Era ao mesmo tempo funcionário da C.M. da Covilhã, e dirigente partidário, não há então, coisas incongruentes?
3. A ligação ao Professor Morais, que afinal não conhecia, mas parece que fez com que fosse nomeado para o Ministério, é verdade ou não?
4. Como é que alguém que nunca foi mais do que funcionário público, consegue comprar um T2, na Rua Brancaamp, com 182 m2? O dinheiro veio de onde?
5. Freeport, ou Freepor, como é que um Ministro aprova um projecto de tal dimensão em 3 dias, quando o Governo já era de gestão? O sobrinho do Tio, que é da Neurónio manda-lhe um e-mail, e parece que o Tio também quer ganhar com o negócio, ou não?
6. Diz que nunca conheceu Manuel Pedro, mas depois aparece um Fax, em que Manuel Pedro o trata por tu, ou não é assim?
7. Um Secretário de Estado faz uma cadeira numa Licenciatura, sem nunca ter ido a aulas ou feito testes, entretanto envia por Fax ao Reitor, o trabalho, ou não é assim?
Mais há e haverá. Mas, não bastará isto, para mostrar que na política não basta ser SÉRIO, tem que se PARECER sério.
Evidentemente que os portugueses serão co-responsáveis por tudo isto, a partir de Outubro se continuarem a votar nele.
Mas, é importante perceber porque é que a América votou num preto, filho de um Queniano. Apenas e só pela “moral issue”. A Administração Bush fez tudo de acordo com a Lei, mas a Halliburton, as armas de destruição maciça e outros pecados, pagaram-se caro. Apesar de Obama só ter tido 53% dos votos….
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Mr. Gonçalo Marques, 47
“Desígnios” muito, mas muito, terrenos !…
(O apelo à Divindade só ocorreu depois de desaires, de poderes perdidos e sobretudo após o desastre na Jamba…).
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“Claro que esses cargos não resultam de eleições mas de carreirismo, cuja alteração implica grandes reformas, que como é sabido, são obstaculizadas pelos interessados.
Compreende-se, por exemplo, que os professores não queiram ser avaliados.
Há alguém que queira.
O resto é diversão”.
Este pensamento resulta da ressaca, ou não?
Quem é que não quer ser avaliado? Os Professores? Ou parte deles? Parece que no Consulado Guterees havia um sistema de avaliação de Professores, que entretanto foi anulado. Porque é que não se substituiu o que se anulou?
Quem é que cria grandes obstáculos à responsabilização directa dos Eleitos? Sabe em que Deputado votou? Ou quando vota para o Parlamento, vota para eleger o PM? O PM resulta do voto dos Deputados.
Eu não compreendo porque é que os líderes partidários não querem círculos uninominais. Nessa altura, morriam os Pastores, pois ficavam sem rebanho!
Quem é que não quer reformas?
Que reformas fez o PS (Partido de Sócrates) para pôr a Justiça a funcionar melhor?
Passaram 4 anos, o que foi feito?
Em 13 anos, tivemos 4 anos de Partido de Sócrates e 6 anos de Partido de Guterres. Quem é responsável pelo Estado da nação?
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52#
A sua propaganda, em vez de 7, poderia ter 70 parágrafos, que talvez dessem mais votos ao seu Partido e Churchil talvez ficasse mais descansado na tumba por tanta desinteria.
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Piscoiso
O rumo correcto deve, antes de mais, estar de acordo com o que é proposto aos eleitores no Programa Eleitoral:
p. 42 do Programa Eleitoral do XVII Governo Constitucional:
P: “Apostar em mudanças estruturais, para conseguir a educação de qualidade para todos”
R: Onde está isso? No inflacionamento (forçado pelo Ministério e pelas Direcções Regionais) das notas de Matemática (exemplo claro denunciado pelo Professor Nuno Crato) e também do Português
Avaliação de um Professor com base no número de reprovamentos? Quem chumbar mais também é chumbado!
Uma política de impedimento do progresso definido por uma cota de 33% de Muito Bons e Excelentes … Oh, Piscoiso, faça-me um favor …
E depois a paixão da Educação Central esbarra em certos preconceitos como este:
p. 45 “ainda durante a próxima
legislatura, introduziremos medidas que permitam descentralizar gradualmente (para
as escolas individualmente ou em agrupamento por áreas ou municípios) o sistema de
recrutamento e colocação por concurso público e obedecendo a exigências comuns
estabelecidas, acompanhando e avaliando acções-piloto neste domínio”.
Dá sempre jeito chutar a bola para os Autarcas que, com o seu endividamento reduzido, vão com certeza poder cumprir este desiderato em que não foram tidos nem achados!
Isto é que é regionalização …
Mas veja o programa com os seus próprios olhos
Click to access ProgramaGovernoXVII.pdf
P.S – Tenha bem atenção ao excelente rol que o J (52) apresenta
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O Biscoito ainda não percebeu que sou contra o Centrão. O Biscoito é tonto, pois só vê, o FCP versus o SLB, tal como o PS versus o PSD, que são a mesma merda. O Biscoito é toito!
Já o sabíamos.
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J, 52
e Mr. Gonçalo Marques,
…E se juntarmos nessa lista as recentes nomeações para o Eurojust …
—————–
Mr. Piscoiso,
A cronologia do caso Freeport é elucidativa.
Mais nomes, cargos antes e depois, etc, etc, etc.
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Chegados aqui, resta-me aconselhá-lo a dirigir-se ao PS ou ao Governo, para responderem às suas perguntas, pois a minha defesa é tão só dos valores democráticos e não deste ou daquele Partido, seu programa e suas eventuais incongruências.
Passe bem.
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Quanto ao “J”, perdeu razão, descaindo para o insulto fácil.
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A propósito do filme quem quer ser bilionário alguns comentadores de cinema afloraram o tema das castas na Índia, então ninguém fala nas castas que o PS gerou
no nosso país. Pessoas que falam na moral republicana mas que souberam criar e gerir um sistema de poder e influência. Mário e João Soares, Almeida Santos, Vieira de Almeida, El Pina Moura, Fernando Gomes, Armando Vara e por fim mas não menos importante José Sócrates. Este último fechará a porta?
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Piscoiso
Obrigado pelos seus diligentes esclarecimentos. Dirigir-me a esses espaços não é propriamente para me esclarecer, mas para ser missionado e para tal não me disponho, sabe.
Prefiro a virginal e imediata observação da realidade. É mais eficaz que as palavras
Estou certo que a Democracia também lhe está grata por ser um seu incansável paladino
E, Piscoiso: “pois a minha defesa é tão só dos valores democráticos e não deste ou daquele Partido, seu programa e suas eventuais incongruências”
Olhe que disfarça bem (ou mal, depende da perspectiva), então …
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Mr. Piscoiso,
Por mim respondo-lhe (com simpatia, se quiser aceitá-la): Não tenho obrigação alguma, para ficar elucidado, que dirigir-me ao Largo do Rato nem a S.Bento. Quero (e todos os cidadãos livres de espartilhos partidários deveriam querer !) que a Justiça actue, independentemente dos cargos que qualquer cidadão detenha !
Passa, pela defesa dos valores Democráticos (e eu acredito que Vc. os defenda), também a exigência duma Justiça justa, imparcial e exemplar ! Independente de partidos, de governantes e de interesses ocultos !
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Não liguem ao Piscoiso. Está com os azeites por o SLB estar de rastos. Ser ele ainda acha que Rodrigues tem uma política para a Educação está tudo dito. E se pensa que vivemos em democracia neste fim de estação está confirmado o diagnóstico.
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“Quanto ao “J”, perdeu razão, descaindo para o insulto fácil”.
E o que é isto:
“A sua propaganda”? e “por tanta desinteria”?
Apesar de Cristão, não damos, nem daremos a outra face. Até porque, os próximos tempos serão mais duros.
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Mr. Piscoiso,
Vc. sabe que de vez em quando tenho relevado o seu humor british.
Por isso, e porque estamos na época carnavalesca, apetece-me dizer-lhe que tão habituado está aos bitaites políticos das suas tias, que sem eles e se perante casos melindrosos…quase claudica.
(Não leve a mal).
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Gonçalo, O seu remate
“Olhe que disfarça bem (ou mal, depende da perspectiva), então …”
traduz bem a sua demagogia.
Os vícios das classificações dos que não querem ser classificados.
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MJRB
Estou consigo mas para que tal aconteça tem de existir clareza: por exemplo Cândida Almeida ao ter assumido publicamente uma posição politica de apoio a um candidato do PS, sabia que um processo que envolvesse políticos dessa área a obrigaria ao afastamento voluntário do mesmo, para que dúvidas não existissem. De resto ainda estamos longe do ideal liberal da igualdade perante a justiça.
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Digo -por exemplo:
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Mr. MJRB, as minhas tias não têm clube nem Partido, nem religião.
Mas se discordam de A, do clube A1, este diz logo que elas são B do B1.
É o costume.
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Caro Piscoiso
Não é demagogia (não estou a fazer ninguém acreditar em algo falso). Estava apenas a fazer um balanço dos seus comentários pró-socráticos neste espaço – mas desculpe se foi erro de interpretação da minha parte e se, de facto, não escolheu nenhum dos lados e se mantém equidistante, retiro o meu “demagógico” comentário (no seu entender).
No meu caso, não tenho problema em ser classificado, porque já aqui revelei em que águas me movimento (e não são as ondulosas e enviesadas águas de J.M Júdice, Freitas do Amaral ou Basílio Horta) e julgo que os meus comentários são claros.
Sou do PSD (ainda que um heterodoxo e sobretudo, um dono das minhas ideias).
Um abraço carnavalescamente fraterno
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Sou do PSD (ainda que um heterodoxo e sobretudo, um dono das minhas ideias).
como equação está errada. politicamente não percebo.
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#70 eu sou mais para o gótico.
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A ganda Picoiso
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Agradeço e retribuo.
Já agora, dir-lhe-hei que quando o PSD estiver no poder, terei exactamente o mesmo discurso, mas depois não me venha dizer que defendo o seu Partido, porque na verdade a defesa que faço é a da vontade popular. Seja ela qual for.
Cumprimentos.
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Quer dizer um Juiz ou Juiza não pode apoiar este ou aquele candidato ou melhor, um juiz ou Juiza não pode ser candidato a PR ou a 1º Ministro ou presidente do ACP.
Que raio de democracia é esta
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Anónimo 71
É fácil: defendo os ideais da organização (PSD) independemente das pessoas que estão à frente dela. Posso discordar das linhas orientadoras da direcção mas lutar, dentro do partido, pela afirmação de ideias e prioridades diferentes – julgo que esta é a mais valia de uma militância heterodoxa. Não é preciso ser seguidista e “ortodoxo”.
Ser militante de um partido não nos retira (pelo menos não devia) o sentido da realidade e não nos obriga a concordar com o “chefe”.
Espero tê-lo ajudado a perceber o que quis dizer em cima
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#76 percebi. tinha entendido outra coisa e apeteceu-me embirrar.
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Voltamos aos tempos em que a Tenager vendia os predios para depois aluga-los.
Deus me livre
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Tolstoi, León (67)
Compreendo o distanciamento por si desejado de CAlmeida face ao (bastante complicado) processo, mas eu ficaria muito mais descansado, tranquilo e confiante na Justiça em Portugal, se durante todos estes anos (10 ? 20 ? 30 ? ou 4 !, no caso), tivesse constatado que há uma total independência de certos magistrados, do MP e da PGR face a quem detém poderes, sejam eles na banca, no futebol, nos organismos do estado ou…na política. TAL, NÃO ACONTECE !
O que torna o “sítio” perigoso, estagnável, entediante e irrecomendável para nele viver.
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Mr. Piscoiso, 69
Eu tenho constatado isso.
(Foi uma ironia minha nesta época carnavalesca).
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Joaquim Amado Lopes disse
“Meras suspeitas, não provadas em tribunal, não abalam a legitimidade institucional do cargo nem o exercício da governação.”
Sem duvida que como declaração de intenções é bonito, para não dizer poético. 🙂
O problema começa quando, acordando do sonho poético, voltamos à realidade portuguesa e sabemos haver processos, bem conhecidos, nos corredores da “justiça” portuguesa que chegaram aos 20 anos sem uma conclusão definitiva.
E 20 anos são 5 legislaturas.
Now what? 🙂
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“Meras suspeitas, não provadas em tribunal, não abalam a legitimidade institucional do cargo nem o exercício da governação.”
Meras suspeitas? Meras? Sobre o quê?
– Eu não participei no processo “fripór”, que foi da responsabilidade do ministério?
– Não participei em nehuma reunião?
– Se vir na rua um senhor que não conheço, não o reconheço?
– O que conta é o que diz o Ministério Público? (à data não havia nada)
– Eu nunca disse que o relatório era da OCDE e no site do PS já modificaram a página?
– Nomeações de relacionados com o processo para o Eurojust?
– Esvaziamento na PJ? Falta de meios?
E se Sócrates fosse membro do conselho de estado, como era?
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É certo que a condenação política ocorre nas eleições. É por isso que Isaltino e Felgueiras foram condenados.
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MJRB (79)
Só dei este exemplo porque é o caso em discussão, sem dúvida que tem razão em relação a muitos outros casos. Por isso eu referi que estamos longe do ideal da revolução liberal mesmo passado estes anos todos. No caso FP 25 de Abril se não
me engano, os únicos que acabaram condenados foram os que colaboraram com a Justiça. Penso que tal facto diz tudo.
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É isso mesmo quem colabora está tramado , vamos lá ver se o unico tramado não é o Bibi
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Concordo com o post.
O discurso de Rangel é conversa da treta.
É espantoso que o PSD não diga aquilo que é o “óbvio ululante”: se os socialistas exigiram a Sampaio que destituísse Santana, maito maior legitimidade tem o PSD para pedir a Cavaco que destitua Sócrates.
Aquilo que nos corredores da sede do PSD pode passar por uma jogada brilhante – queimar Sócrates no lume brando das notícias da TVI – pode muito bem ser aquilo a que o CAA chama falhar golos de baliza aberta.
É que Sócrates já conseguiu que a PGR o ilibasse publicamente e o cenário mais provável para o fim desta história é um arquivamento mal justificado, assinado por quem já se viu não parecer muito interessado em fazer investigação criminal. Se o PSD tivesse falado quando foi ensaiado o arquivamento do caso pelo PGR nas televisões, talvez a operação de branqueamento dos factos tivesse mais dificuldades em passar despercebida. Assim, parece cada vez mais provável que, não só Sócrates se safará, como terá boas hipóteses de chegar à maioria absoluta. Estando o país cada vez mais parecido com a Venezuela, não me admiraria.
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Li esta tralha toda e já me ia embora quando, de repente, me lembrei do #26 (Vou Dormir) e voltei só para lhe dizer que o método do Público é exactamente o do partido socialista. Desta vez, talvez ambos tenham falhado a estratégia e, por isso, haja uma hipótese mais forte de levar o PSD ao poder, com ou sem maioria.
O comentário anterior, de José Barros, merece uma referência muito especial. Quando escreve “parece cada vez mais provável que, não só Sócrates se safará, como terá boas hipóteses de chegar à maioria absoluta” está a qualificar o Povo Português de atrazado mental, em que estaria, como também escreve, cada vez mais parecido com a Venezuela.
Nuno
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87
há portugueses que detestam gente cobarde e bufa.
Se os cobardes e bufos ganharem o que pode acontecer e até é provável, ganham com batota. Suspeito de que serão capazes se conseguirem o poder.
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Quando alguém classifica o Povo Português de atrazado mental, por não votar com os que escrevem atrazado, só pode ser atrasado.
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