Atacar as causas
24 Fevereiro, 2009
Ron Paul propõe aqui um mecanismo preventivo para as chamadas crises cíclicas do capitalismo, tão singelo quão eficaz: extinguir o Banco Central e regressar ao padrão-ouro.
Será que Vital Moreira concorda? Ou defenderá banqueiros centrais virtuosos e omniscientes?
45 comentários
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Só há um problema com um provável retorno ao padrão-ouro. Os senhores que lucram com o modelo actual não estão dispostos a largar o seu osso sem sangue.
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VMoreira defende “o seu”.
Dinheiro “na mão” é mais seguro, “virtuoso” e…”omnipresente”
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Oh Mr. LR,
O seu FCPorto hoje está “azarado”…. Lisandro agora mesmo falhou um golo “de caras”, Helton “fez aquilo”…
Calma !
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Bão, o home não pode dizer que apoia porque os primos além Atlântico metem na lista de estados terroristas toda a gente que não tem um Banco Central.
Mas nós somos uma empresa recicladora de crises e recolectora de catástrofes: disponibilizamos padrões e até paradigmas alternativos prontos a utilizar (basta juntar água). Um dos mais procurados é o Padrão-Vital: mede-se a riqueza de um país pelo número de Vitais que peroram semanalmente em Público (o grau de riqueza do país é inversamente proporcional).
Entrementes continuamos a expandir a nossa empresa e estamos à procura de colaboradores de ambos os sexos, jovens licenciadas de talento recusadas pela PT, desempregadas de longa duração e outras descartáveis, para um callcenter de luxo que vamos abrir em offshore numa República de Bananas. Terá de ser offshore porque o serviço que pretendemos oferecer é justamente descascar bananas e isso só fora da alçada do longo braço da lei portuguesa.
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O Padrão Ouro é artificialismo com a agravante de estar ligado a uma matéria prima e não está ligado de maneira nenhuma ao estado e dimensão da economia. A emissão de moeda/dívida deve estar ligada á dimensão da economia e o valor da sua relação deve estar na Constituição assim como o valor máximo e total de impostos e taxas que o Estado pode cobrar.
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Caro MJRB,
É verdade, hoje vimos um FCP assaz perdulário. Eu, se fosse o PC, cortava um mês de salário ao Helton por “aquilo” (acontece aos melhores, mas nós não estamos habituados) e meio mês ao Lisandro pelos golos falhados (tem a atenuante de ter marcado 2). Por causa daqueles 2 tipos vamos ter uma 2ª mão muito problemática.
Mas enfim, haja esperança.
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Padrão-ouro (e prata, etc) mas com reservas de 100% para os depósitos à ordem e notas emitidas. Sem isso os ciclos mantêm-se.
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Caro Lucklucky,
“O Padrão Ouro é artificialismo com a agravante de estar ligado a uma matéria prima e não está ligado de maneira nenhuma ao estado e dimensão da economia.”
Para além do ouro, pode considerar outras matérias primas como a prata e os diamantes. Mas sou sensível à sua escassez a prazo. Uma alternativa consistiria em estipular reservas de caixa a 100% para os depósitos à ordem.
“(…) e o valor da sua relação deve estar na Constituição assim como o valor máximo e total de impostos e taxas que o Estado pode cobrar.”
500% de acordo, desde que o valor seja plafonado a um nível decente. Digamos que um máximo de 20% do PIB.
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O regresso ao ouro é mau para o nosso país. Da maneira como as coisas estão provavelmente, um destes dias, vamos descobrir outra vez que alguém andou a vender as reservas e a especular com o guito. O problema maior seria no entanto se regressássemos ao Padrão-Mãe. É que quem tem uma mãe tem tudo mas D. Henriques começou a História a correr com a mãe. Deixou-nos desvalidos.
Ligar a emissão de moeda á dimensão da economia e limitar o valor máximo e total de impostos e taxas que o Estado pode cobrar podia ser interessante se alguém tivesse um critério válido para saber quanto pesa uma economia. Aliás estes critérios fazem-me sempre muita confusão. A mesma que me faz alguém pretender que a Economia é uma cioência exacta. Por exemplo se as acções de uma nação imperial se venderem para a China como fortune cookies aquela coisa incha. Neste sentido o que isso acaba por significar é que a emissão de moeda está dependente do número de porta-aviões. Ora não foi exactamente assim que chegámos onde estamos? Se o fixarem na Constituição o que impede de rever posteriormente o número em alta? Alguém pode impedi-lo sem ser acusado de ingerência externa?
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LR,
Amanhã lá terá a Europa mais um “rally”, graças a wishfull thinking dos Americanos.
O Bernanke aparentemente, disse que a recuperação se iniciaria no final de 2009, e pronto…..os mercados recuperaram.
Não passa de uma mera recuperação técnica.
Se a AIG falir, coitados dos bancos e Seguradoras Europeus.
É um earthquake, 8 escala de Richter.
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Caro e Mr. LR,
Não vos será fácil no Dragão. Forlan e Aguero são temíveis, mas se Lucho “engatar” e aprimorar o remate, e se CRodriguez fizer um jogo tão bom como o de hoje, o Lisandro encarrega-se do resto e com Hulk (quem é que no FCPorto descobriu esta pérola ?) “matam” o jogo.
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Acabar com Bancos Centrais? Porquê? Não houve 1929? Não foi J.P.Morgan que engendrou um certo tipo de Federal Reserve?
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J,
“O Bernanke aparentemente, disse que a recuperação se iniciaria no final de 2009, e pronto…..os mercados recuperaram.”
Não sei se terá sido por isso ou se por ele ter tb afirmado que não se justificaria a nacionalização de bancos.
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o Ron Paul e os nossos Blasfemos atentos à vacinação.Injecta-se mais do mesmo que nos levou ao estado actual com a esperança que o vírus morra com o hospedeiro.Mas, no entretanto, há gente de carne e osso a ficar no desemprego e na miséria.Para os nossos neo-liberais é preferível tornar a ter a doença!Daqui a uns anos, estamos na mesma situação.
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“Uma alternativa consistiria em estipular reservas de caixa a 100% para os depósitos à ordem.”
A pessoa que fizer isso acaba com a lenda que mais papalvos cativou desde a do El Dorado: a da inesgotável capacidade de criar riqueza no capitalismo; colocará centenas de milhões de pessoas de regresso a uma agricultura de subsistência; fará regressar a guerra a territórios como a Península Ibérica e a Europa Ocidental; verá concerteza a mão direita pregada na secretária antes de ter tempo de assinar a lei.
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Sobre o jogo em Madrid, o FCP até fez o melhor resultado desta jornada europeia, dos clubes visitantes. No total, só Arsenal fez melhor com um escasso 1-0 em Londres à Roma.
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Mr. Piscoiso,
O FCPorto hoje esteve “azarado”. Podia ter ganho por 4.
Jogou bem (jogão do CRodriguez), resultado apesar de tudo razoável.
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Luis Moreira,
Percebo-o, mas está a esquecer-se de umas quantas coisas:
1. As entidades reguladoras não regularam nada. Nem SEC (CMVM), nem FED (BdP).
2. O capitalismo não aprendeu nada com os casos Enron/Arthur Anderson e Worldcom.
A essência do sistema financeiro está correcta. O que não funcionou foi o completo “assobiar” de todos, desde os accionistas nas Assembleias Gerais, às Auditoras, Agências de Rating, Revisores de Contas, Autoridades Monetárias e de Supervisão.
Ou acha, o Luis Moreira, que o BdP não sabia o que se passava no BPN (à escala nacional)? Até veio escrito hà anos na Exame….
Falava-se de Norte a Sul sobre a inexistência de Clientes nos balcões do BPN; falava-se na teia de empresas e esquemas; falava-se de tanta coisa….
O capitalismo só está em “roda livre”, porque as Autoridades não funcionaram, nem funcionam….
Repare que até o triste Parlamento português, está a “descobrir” mais do que o BdP…..
O que é que se passou, afinal? Todos jogam bridge uns com os outros! Evidentemente, que houve e há muita gente a ganhar rios de dinheiro, sem justificar o que ganham…..a começar nas Entidades Reguladoras.
Depois, porquê que o Oliveira e Costa é o único que está na cadeia? Cadê os outros? Ou o Costa fez tudo sózinho?
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Mr. LR
e
Mr. Piscoiso,
O pior, para o FCPorto, ocorrerá em finais de Março ou em Abril, devido a uma decisão administrativa.
“Rebentará” uma “guerra” que perdurará durante razoável tempo. O futebol em Portugal, os adeptos, os espectadores, os clubes, nada ganharão com essa previsível decisão.
Pessoalmente, lamento desde já.
(Afinal…há quem dê o dito-por-não-dito, e queira estar na Champions via “secretaria”, e não por meritória classificação…)
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“O futebol em Portugal, os adeptos, os espectadores, os clubes, nada ganharão com essa previsível decisão.”
E qual é a decisão que prevê, se não é indiscrição?
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20,
Prevejo o FCPorto arredado da Champions 2009/10.
Substituído pelo clube que ficar em 2º.
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É impressão minha, ou quando da crise de 1929 vigorava… o padrão-ouro?
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Os benfiquistas continuam a sonhar alto.
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Mr. Piscoiso,
Não eu, não eu, a “sonhar alto” sobre esse caso…
Quem me dera que o SLBenfica vencesse no relvado…
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18-J completamente de acordo, por isso é que eu digo que em vez do antibiótico querem ficar pela vacina .O sistema é o mesmo com uns quantos anticorpos, até que daqui a uns anos tudo, no essencial, fica na mesma.É importante que esta crise sirva para trepar a outro patamar de exigência,transparência e responsabilidade.
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“500% de acordo, desde que o valor seja plafonado a um nível decente. Digamos que um máximo de 20% do PIB.”
Uma Constituição que respeite os direitos tem sempre a possibilidade da separação do território.
“Uma alternativa consistiria em estipular reservas de caixa a 100% para os depósitos à ordem.”
O Padrão Ouro e as reservas de caixa são coisas diferentes. Quanto ás reservas a 100% os bancos começariam a cobrar taxa para guardar o dinheiro, qual o sentido de um Banco guardar o dinheiro grátis? Como se diz não há almoços grátis. Se se quer mais segurança tem-se menos risco e menos crescimento. Qual o equilibrio certo ou menos errado é difícil dizer.
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Hehe… Reagan is Back!
http://www.politico.com/news/stories/0209/19232.html
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/northamerica/usa/barackobama/4800512/Barack-Obama-to-lift-America-with-upbeat-message-on-economy.html
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“Quanto ás reservas a 100% os bancos começariam a cobrar taxa para guardar o dinheiro, qual o sentido de um Banco guardar o dinheiro grátis? Como se diz não há almoços grátis. Se se quer mais segurança tem-se menos risco e menos crescimento. Qual o equilibrio certo ou menos errado é difícil dizer.”
Lucky:
O aumento da moeda não faz nada pelo crescimento, apenas a acumulação de poupança aplicada em investimento o faz.
Qualquer quantidade de moeda é suficiente – o importante é que a quantidade seja estável, todo o crescimento económicos traduz-se simplesmente na descida de preços.
Ainda assim, a diminuição dos preços fomenta a produção de mais ouro e prata atingindo-se um equilíbrio natural.
Quanto à questão das reservas de 100%, isso não só é uma questão contratual de direito civil (contrato de depósito é um contrato de guarda de valores) como em regime monetário livre, os bancos que emitissem notas e depósitos com reservas parciais seriam postos fora da concorrência por aqueles que emitem notas e DO com 100% de reservas (esta é uma tese que eu pretendo vir a defender em pormenor).
Quanto aos fees:
– sim, os bancos passariam a ser intermediários entre quem empresta ao banco (via “depósitos a prazo” – aqui sim) e quem quer emprestado do banco, cobrando uma margem.
– quanto aos depósitos à ordem, é verdade que o banco teria de cobrar um fee pelo serviço (ou empacotá-lo num serviço geral), mas ter em conta que:
* Por exemplo o fee do ETF de Ouro negociado em bolsa é de apenas 0,4% ao ano, num sistema geral de 100% de reservas o fee poderia ser até mais pequeno.
* Sendo o ouro/prata uma moeda estável, os preços tenderiam a descer ligeiramente (aumentado o poder de compra de quem tenha moeda em DO) com o crescimento económico, o que poderia com razoável certeza compensar o fee a pagar.
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proponho que voltemos à troca directa!
bastante mais eficiente para quem tem algo para trocar. O Ron que use preservativo em vez de ouro como medida preventiva!
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“É impressão minha, ou quando da crise de 1929 vigorava… o padrão-ouro?”
Sim e não.
Sim, tem teoria as notas e DO eram trocáveis por moedas de ouro a pedido.
Não .. porque na prática, durante os anos 20, já todo o sistema bancário apoiado pelo FED criado em 1913 (para esse efeito) emitia o que chamo objectivamente de “recibos falsos” (notas e DO) de moedas depositadas que não existiam, inflacionando assim a criação de moeda (notas e DO) e crédito, provocando a bolha (a “doença”) e depois a crise económica e bancária (a “cura”).
E depois agravada imensamente por intervencionismos absolutamente idiotas que prolongaram a recessão e com um desemprego médio entre 15% até 20% por uma década.
Padrão-ouro com emissão de notas sem a existência do ouro/prata (em si, duvidoso ou ilegal do ponto vista estrito de direito civil digamos, natural) respectivo provoca os mesmos ciclos e crises bancárias.
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“Ou defenderá banqueiros centrais virtuosos e omniscientes?”
E o LR, acredita em políticos virtuosos e omniscientes?
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“os bancos que emitissem notas e depósitos com reservas parciais seriam postos fora da concorrência por aqueles que emitem notas e DO com 100% de reservas”
CN, abra um banco!
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CN
V. Exa. soa razoavelmente certo enquanto as regras do jogo são as que subentende. Infelizmente as regras não são essas. Nunca foram. Leia mais literatura e menos “The Economist”. Verá com espanto como de repente tudo deixa de encaixar no lugar. É o primeiro passo para que alguma coisa passe a fazer sentido.
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Qual a diferença entre voltar a um padrão «estável» e estabilizar o valor da moeda constitucionalmente?
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júlia,
o primeiro valor é «real», no sentido que resulta da oferta e procura, portanto adaptando-se às circunstancias da economia e reflectindo o real valor para o efeito que se pretende, fixar o valor da divisa.
O segundo é fixado administrativamente, portanto, sem valor real, não passando de uma ficção, susceptivel não apenas de ser alterada consoante a vontade de quem a fixou inicialmente, mas sobretudo, correndo o risco de quem com tal moeda lidar atribuir-lhe valor diferente.
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“é «real», no sentido que resulta da oferta e procura”
A continuarmos a brincar com as palavras desta maneira o choque com a realidade vai ser um horror …
Quando se fala em mudança de paradigma não é por acaso, por muito que luminárias como Desidério pretendam o contrário. Não se encontram soluções a não ser que se passem a fazer as perguntas certas. Por exemplo: como compaginar o acesso universal aos bens essenciais com o actual estatuto de propriedade privada que se pretende generalizar a coisas como a água, o ar e a luz?
A forma de lidar com o problema da fome nunca foi satisfatória. O pressuposto de que criar riqueza dinamizando o actual sistema é a solução para a míngua se tivesse de dar resultado já teria dado. Trata-se apenas de uma variante da recompensa no mundo que há-de vir para manter os esfomeados em sossego.
Não foi o mercado que operou o milagre da multiplicação dos pães mas antes o desenvolvimento tecnológico, induzido simplesmente pela lei do menor esforço, algo de muito mais perene e universal do que o príncipio da competição.
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Luís Oliveira,
“E o LR, acredita em políticos virtuosos e omniscientes?”
Não, que a carne é fraca. Prefiro sistemas eficazes de checks & balances.
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“Não, que a carne é fraca.”
Se retirar a responsabilidade da política monetária ao Banco Central pensa que ela vai parar onde?
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Luís Oliveira,
Num regime de padrão-ouro, não é necessária qualquer política monetária.
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O padrão ouro é uma política monetária.
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Não é uma “política monetária” se for o resultado de escolhas livres.
Aliás podiam começar por aí, retirando todas as barreiras legais a que o ouro e prata tenham curso legal como moeda (e os depósitos à ordem e notas com 100% reservas também não uma “política” – resultam apenas do direito civil – contrato de depósito).
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“Não é uma “política monetária” se for o resultado de escolhas livres”
Traduzindo: se for imposta por um bando de iluminados.
Quando é que abre o seu banco? Até lhe dou uma ideia para um nome: “Banco 100%”. O slogan poderia ser: “Banco 100%, onde o seu dinheiro fica 100% parado!”
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“Traduzindo: se for imposta por um bando de iluminados.”
Luís, não deturpe a verdade histórica.
Foi um bando de iluminados que roubou o ouro das populações depositados nos bancos, anulou um contrato civil (as notas diziam o que um recibo deve dizer; vale x de ouro depositado) e impôs pedaços de papel sem qualquer valor.
“O slogan poderia ser: “Banco 100%, onde o seu dinheiro fica 100% parado!””
Moeda é isso mesmo. Um valor de troca, é mesmo para estar parado.
Se a pessoa o quer aplicado em vez de depositar à ordem concede crédito ao banco e este pode assim dar crédito a um terceiro. Desta forma, DO é um depósito civil – está parado mas 100% seguro.
Quem quer receber rendimento com a sua moeda, concede crédito ao banco por determinado prazo (DP) ou aplica em fundos, por exemplo.
A outra característica deste sistema natural (sem “imposições” seria assim) é que os bancos deixam de criar moeda do nada para conceder crédito.
A causa dos ciclos de bolhas especulativas e recessões, com crises bancárias.
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“Moeda é isso mesmo. Um valor de troca, é mesmo para estar parado.”
A questão mantém-se. Como diria o João Miranda, o que está à espera para convencer um investidor da genialidade da sua ideia e abrir um banco nesses moldes?
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O ouro e prata estão proibidos por lei (após terem sido roubados) a serem usados como curso legal.
Ainda assim, o investimento em moeda e barras está a explodir.
Suponho que esses investidores, que como eu, precisam de depositar essas moedas de ouro num cofre, não aceitam receber como talão de depósito um recibo que Existe a circular 20 vezes mais do que as moedas de ouro que realmente tem no cofre.
Você depositaria ouro as suas moedas num cofre que só teria 20% das moedas no momento exacto em que as deposita, correndo risco de se as primeiras 20% forem levantadas você fica sem moedas?
Sem sim, monto já um negócio de cofre com as suas moedas. Você dá-me 20 moedas e eu emito 20 recibos mais 80 e ponho-os a circular.
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