Saltar para o conteúdo

Dos erros de diagnóstico aos “remédios” que matam

24 Fevereiro, 2009
by

A crise está a fazer ruir por completo o paradigma sócio-económico em que vivemos desde o pós-guerra e que formatou toda a nossa forma de agir e de pensar. Do cimo do seu pedestal, os dirigentes políticos recusam-se a entender a desagregação em curso e as respectivas causas, insistindo em receitas antigas, preocupados que estão com a compra de votos, a sua única razão de ser. Esta análise do GEAB é bem elucidativa (bolds meus):

(…) Contrary to what political leaders and their central bankers seem to believe worldwide, the problem of liquidity that they are striving to solve by means of historic interest rate drops and unlimited money creation, is not a cause but a consequence of the current crisis. It is in fact a problem of solvency which is digging « black holes » where liquidities disappear, whether we call these holes bank balance sheets, household debt, corporate bankruptcies or public deficits. In consideration of the fact that a conservative estimation of these “ghost-assets” reaches already USD 30,000-billion, our team considers that the world is now facing a situation of general insolvency affecting in the first place the most indebted countries and organizations (public or private) and/or those depending most on financial services.

A distribuição de milhões a que se assiste quotidianamente em vários países – em Portugal sempre precedida de muita fanfarra e foguetório – não passa, na maioria dos casos, da transferência e delapidação de recursos daqueles que cada vez têm menos para actividades em clara contracção, insolvência ou ineficiência – vg, a banca ou o sector automóvel, em Portugal também as renováveis ou a Qimonda:

The difference between a crisis of liquidity and a crisis of solvency can appear rather technical and in the end not very decisive concerning the evolution of the current crisis. However it is not a simple academic dispute; indeed, according to the answer to that question, the actions taken by governments and central banks will either be useful or utterly useless, if not dangerous.

A simple example can help to understand what is at stake. If you meet a temporary problem of cash, and if your bank or your family agrees to lend you the money you need to cross over that difficult path, their effort is mutually beneficial. Indeed, you can resume your activity, you can pay your employees and yourself, your bank or your family get their money back (with an interest in the case of the bank), and the economy in general benefited from a positive contribution. But if your problem is not due to a question of cash-flow but to the fact that your activity has ceased to be profitable and will never be again because of new economic conditions, then the effort made by your bank or family becomes all the more dangerous that it was substantial. Indeed, in all likelihood, your first call for funds will soon be followed by more calls, always matched with promises (honest ones we suppose) that difficult times are about to be over. The more your bank or your family has lent you (and therefore the more it would lose if your activity is stopped) the more willing they will be to continue helping you. However if the situation worsens, and it will if it comes from a problem of profitability, there is a moment when the limits are reached: on the one hand, your bank will decide that there is more to lose in keeping supporting you than in letting you down; on the other hand, your family ends up with no money left because you have siphoned its entire savings. Then it appears clearly to everyone not only that you are insolvent or bankrupt, but that you dragged down with you your family or your bank. You have thus dealt a severe blow on the economy around you, including on your close relatives.(…)

Esta fuga para a frente em que todos os governos insistem, mais não fará do que acelerar a desagregação do sistema monetário e financeiro em que ainda vivemos. A começar porventura pelo colapso do dólar, cada vez mais papel falso, cada vez menos uma reserva de valor. Nenhum sector (a começar pelos Estados, desde sempre as entidades financeiramente mais irresponsáveis) ficará imune à insolvência e tudo será posto em causa, a começar por aquilo que consideramos mais intocável, o nosso direito à reforma:

(…) According to LEAP/E2020, this simple example illustrates perfectly the situation prevailing today throughout the entire global financial system, a large part of the world economy and all the economic players (including States) who based their growth on debt in the past years. The crisis translates and magnifies a problem of global insolvency. The world is becoming aware of the fact that it is a lot poorer than it used to believe in the last decade. And 2009 is the year when all the economic players must try to assess their real level of solvency, knowing that many assets are still losing value. Moreover a growing number of investors no longer trust the traditional instruments and indicators of measurement. Quoting agencies have lost all credibility. The US Dollar is just a fiction of international monetary unit and many countries are striving to get away from it as quickly as possible. Thus, quite rightly, the entire financial sphere is suspected of being a giant black hole. Concerning companies, no one can tell if their order books are reliable because in every sector customers cancel their orders or just stop buying, even when prices are discounted, as indicated by dropping retail sales in the past few weeks. Concerning States (and municipalities), slumping fiscal revenues are likely to result in even higher deficits and then bankruptcies. As a matter of fact, Russian billionaires, Gulf oil-monarchies, Chinese commercial Eldorados, all the “golden-egg geese” of companies and financial institutions of the planet (namely European, Japanese and North-American ones) turn out to be insolvent or hardly solvent. The question of the solvency of the US federal State and federated states (as well as of Russia or the United-Kingdom) is beginning to be asked by some big international media; as well as the question of the solvency of large capital-based pension funds, major players in this past twenty years’ globalised economy.

25 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2009 15:22

    Diagnósticos há muitos. Criticar medidas há ainda mais. E as soluções ?

    Gostar

  2. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 15:23

    LR,

    Qual é o problema? Só um:

    – Todas as gerações de adultos com mais de 25 anos, deixam a maior hipoteca às gerações vindouras. Só por isso, Você, eu e todos os que têm mais de 25 anos devemos SOFRER na pela a maior devastação do Século XXI. Nós não fizemos nada, para inverter a corrupção galopante dos Corpos Dirigentes dos Estados, das Auditoras, das Entidades Reguladoras, das Élites empresariais e culturais. Todos quiseram comer à farta. Venham agora os Robespierre, cortar as cabeças das Rainhas Antonietas. Já. Nós merecemos. N
    os aquiescemos e agora temops que pagar o preço muito elevado, de deixarmos um mundo e um Portugal de rastos, por décadas.

    Gostar

  3. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 15:26

    “Diagnósticos há muitos. Criticar medidas há ainda mais. E as soluções ?”

    O que irá dizer o Goebbels Tuga no Congresso de Espinho? Que inventonas vai o Propagandista vender? Que o BPP afinal já não tem risco sistémico, quando há 30 dias, tinha? Que o BPN tem risco sistémico, por causa do financiamento do SIRESP? Que o Estado não vai poder acudir ao falido BCP? Que mais dirá o Joseph?

    Gostar

  4. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    24 Fevereiro, 2009 15:39

    ««Diagnósticos há muitos. Criticar medidas há ainda mais. E as soluções ?»»

    O caro anónimo consegue avaliar se as soluções propostas funcionam? Ou ficará contente se lhe derem uma “solução”, mesmo que ela depois se revele desastrosa?

    Gostar

  5. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 15:41

    Será esta a solução, que todos nós vamos pagar?

    Portugal emite 4 mil milhões com “spread” de 135 pontos base
    Portugal vai emitir 4 mil milhões de euros em dívida, de acordo com o Société Générale, uma das cinco instituições financeiras contratadas para colocar as obrigações. A dívida tem uma maturidade de dez anos.

    De acordo com a mesma fonte, citada pela Bloomberg, o Estado irá pagar um “spread” de 135 pontos base nesta emissão, acima da taxa “swap” correspondente à maturidade. Hoje, a taxa está nos 3,39%.

    Assim, Portugal irá pagar um juro anual de 4,74%, nesta que é a segunda emissão feita pelo Estado depois da Standard & Poor’s ter revisto em baixa a notação atribuída à dívida nacional, para “A+”.

    No início deste mês, o Estado efectuou uma emissão de 750 milhões de euros, pagando um cupão de 3,35%, para dívida com maturidade em 2015.

    http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=355876

    Gostar

  6. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 15:43

    Portugal já paga um spread de 1,35%. Portugal está a pedir emprestado dinheiro a 4,74, quando a Euribor a 3 meses está abaixo de 2,0%.

    Façam um paralelismo e pensem na propaganda do Joseph.

    Gostar

  7. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 15:47

    Latvia debt rating cut to ‘junk’
    Riga, February 24 – Latvia on Tuesday became the second European Union nation after Romania to receive a “junk” level credit rating after Standard & Poor’s reduced its rating on the crisis-hit nation.

    S&P cut its rating to BB-plus/B, which is below investment grade, from BBB-minus/A-3. The outlook was negative. S&P also put neighbours Estonia and Lithuania on CreditWatch, with negative implications.

    http://www.ft.com/cms/s/d8fbc068-0284-11de-b58b-000077b07658,Authorised=false.html?_i_location=http%3A%2F%2Fwww.ft.com%2Fcms%2Fs%2F0%2Fd8fbc068-0284-11de-b58b-000077b07658.html&_i_referer=http%3A%2F%2Fwww.ft.com%2Fhome%2Feurope

    Gostar

  8. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2009 15:51

    LISBON, Feb 24 (Reuters) – Stocks in Portugal’s largest listed bank, Millennium bcp, slumped over 10 percent on Tuesday to a new record low on concerns about low capital ratios and exposure to Poland, traders and analysts said.

    ‘There are worries that, sooner or later, BCP will have to carry out a cash call while the exposure to the Polish market, where the currency is under pressure, is another factor weighing on the stock that is not yet totally priced in,’ said one trader.

    BCP stock was down 6.1 percent at 0.58 euro at 1145 GMT, up from a low at 0.5570. The DJ Stoxx banking sector index was down 1.4 percent, while the borader market in Lisbon was 1.9 percent in the red.

    Chief executive Carlos Santos Ferreira said last week the bank had no plans to carry out a cash call, but it may issue up to 1.2 billion euros of debt.

    ‘BCP is short of capital compared to its domestic and european peers,’ said Jacoba Garcia, an analyst with Fox-Pitt Cochran Caronia in Lonon, who has an ‘underperform’ rating on the stock with a price target of 0.69 euro.

    JP Morgan last week cut its price target by 18 percent to 0.58 euro, underlining concerns about future earnings, capital ratios and the bank’s heavy exposure to Poland, whose zloty currency has been plunging lately.

    http://www.forbes.com/feeds/afx/2009/02/24/afx6087072.html

    Gostar

  9. rés-vés's avatar
    rés-vés permalink
    24 Fevereiro, 2009 15:58

    os asnos politicos que nos desgovernam são incapazes de estabelecer uma terapêutica eficaz.
    ficam-se pelas mézinhas do tempo da “estercoterapia”
    todos os dias desaparecem as pequenas e médias emprezas afogadas em dívidas suas e do estado
    portugal continua a importar 80% dos alimentos para os que ainda podem sustentar o vício de comer

    Gostar

  10. DSC's avatar
    DSC permalink
    24 Fevereiro, 2009 16:04

    a solução passa por deixar cair tudo o que está em insolvência e não a andar a injectar milhões para que a forma se mantenha, quando é o conteúdo que está podre. Deixar de injectar milhões para os ter quando for realmente necessário.

    Preparem-se porque é uma questão de tempo. E quando chegar, e milhões estiverem lançados no desespero, muito por custa de uma forma de estar na vida facilitada por sucessivos governos, bancos centrais e banca internacional a última bolha que falta estoirar estoira. É a pior delas todas porque é a bolha social. Tempos conturbados prevejo eu. Espero estar redondamente enganado.

    Gostar

  11. José Silva's avatar
    24 Fevereiro, 2009 16:13

    Caro LR,

    Não andará um pouco atrasado e desnorteado ?

    Olhe que o resistir.info dos marxistas, também está a usar as mesmas fontes : http://resistir.info/crise/geab_32.html

    Gostar

  12. LR's avatar
    24 Fevereiro, 2009 16:29

    José Silva,

    “Olhe que o resistir.info dos marxistas, também está a usar as mesmas fontes”

    So what? As questões levantadas pelas “fontes” são ou não actuais e pertinentes?

    Gostar

  13. José Silva's avatar
    24 Fevereiro, 2009 17:30

    Caro LR,

    Quem é que está mais alavancado ? As famílias, as empresas, os bancos ou ou estados ?

    Com um limite de deficit a 3% julgo que os Estados não estarão tão mal assim…

    Gostar

  14. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2009 17:31

    O caro anónimo consegue avaliar se as soluções propostas funcionam? Ou ficará contente se lhe derem uma “solução”, mesmo que ela depois se revele desastrosa?

    JM, eu nem sequer opinei sobre soluções, há muita coisa que me cheira mal e me parece um passo para o abismo. Mas também me faz um bocado de confusão simplesmente nada fazer, todos nós nas nossas vidas, das coisas mais simples às complexas tomamos decisões para o futuro com vista a amortecer qualquer coisa de mau que tenhamos pela frente. Certamente que haverá algo que se possa fazer e esteja correcto, com vista ao menos a minimizar certos problemas mais graves.

    Gostar

  15. Desconhecida's avatar
    24 Fevereiro, 2009 17:41

    “Com um limite de deficit a 3% julgo que os Estados não estarão tão mal assim…”

    Também é dos que acreditou nos 3% do déficit, do Joseph?

    Esqueça. Os 3% estão cheios de: desorçamentação, diferimento de dívidas e outros truques contabilisticos.

    E não se esqueça, que há todo um Portugal em decadência, e que precisa de ser reabilitado (hospitais, tribunais, escolas, tudo a cair…..), e que não se reflecte nas contas.

    Gostar

  16. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    24 Fevereiro, 2009 18:51

    “Com um limite de deficit a 3% julgo que os Estados não estarão tão mal assim”

    Além do que J disse, não se esqueceu a dívida publica?

    Gostar

  17. LR's avatar
    24 Fevereiro, 2009 19:15

    José Silva,

    “Com um limite de deficit a 3% julgo que os Estados não estarão tão mal assim…”

    A 3% ao ano, para que percentagem irá a dívida? Tente você adoptar idêntica estratégia para as suas finanças pessoais e sem demonstrar um crescimento sustentado da sua actividade e verá ao fim de quanto tempo lhe cortam o financiamento.

    Gostar

  18. Fernanda Valente's avatar
    24 Fevereiro, 2009 19:22

    Bem, penso que a finalidade deste post é desincentivar o investimento público das grandes obras de infra-estruturas.

    O Estado vê-se obrigado a emitir dívida pública porque não pode pura e simplesmente “assobiar para o lado” perante os elevados índices de desemprego e a requalificação tão necessária, por ex., do parque escolar, do parque hospitalar, etc. Qualquer governo sensato faria o mesmo; é que não existe outra saída.

    Quando se faz a apologia aos mercados livres, à liberalização da economia e do sistema financeiro sem qualquer tipo de regulação, o resultado encaminha-se para a especulação financeira que deu no que deu no nosso país e no mundo inteiro.

    Acredito que salvar os bancos foi uma medida tomada em linha com as directivas europeias, da qual o nosso governo não podia fugir, de modo a neutralizar o efeito dominó. Acabar com as prestações sociais, levar-nos-ia em breve aos ratios da “qualidade de vida” dos países africanos, onde, como se sabe, as pessoas sobrevivem com menos de um euro por dia, sem acesso às mínimas condições de higiene, sub-nutridas, vulneráveis a todo o tipo de doenças e a viver na rua.

    Não viabilizar as grandes empresas produtoras ou industriais, antecipando o seu encerramento, significaria mais subsidiação social, menor colecta de impostos. E essas empresas podem vir futuramente a ser viáveis com a “requalificação” das suas linhas de produção. As linhas de montagem e/ou produção, assim como o know-how, não são “activos” passíveis de serem desperdiçados, assim como os operários especializados aos quais as empresas deram formação, assumindo os respectivos custos.

    O diagnóstico terá, portanto, que ser feito ao nível global e os remédios que estão actualmente a ser ministrados não passarão de paliativos, mas o factor tempo também é importante para que os problemas se revelem com maior clareza, a fim de se encontrar o antídoto certo.

    Gostar

  19. LR's avatar
    24 Fevereiro, 2009 19:26

    Anónimo (15),

    “Mas também me faz um bocado de confusão simplesmente nada fazer, todos nós nas nossas vidas, das coisas mais simples às complexas tomamos decisões para o futuro com vista a amortecer qualquer coisa de mau que tenhamos pela frente. Certamente que haverá algo que se possa fazer e esteja correcto, com vista ao menos a minimizar certos problemas mais graves.”

    E não lhe causa nenhuma confusão que um pseudo-iluminado tipo Sócrates (ou qualquer outro no seu lugar) ande para aí a distribuir milhões que inevitavelmente você terá de ajudar a pagar um dia? Não se sentiria mais confortável sem um tal encargo que lhe condicionará a possibilidade de “tomar decisões para o futuro com vista a amortecer qualquer coisa de mau que tenha pela frente”?

    Estou naturalmente a pressupor que faz parte dos “tansos” como eu que pagam impostos.

    Gostar

  20. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    24 Fevereiro, 2009 19:31

    ««Mas também me faz um bocado de confusão simplesmente nada fazer,»»

    Concorda que só se deve fazer alguma coisa se essa coisa tiver elevada probabilidade de sucesso?

    Ou defende que se deve fazer alguma coisa apenas porque temos que fazer alguma coisa?

    Gostar

  21. JoaoMiranda's avatar
    JoaoMiranda permalink*
    24 Fevereiro, 2009 19:34

    ««Com um limite de deficit a 3% julgo que os Estados não estarão tão mal assim…»»

    O limite de 3% é suposto ser o limite máximo ao longo do ciclo económico. O valor médio ao longo do ciclo deve ser zero. Nos últimos anos muitos Estado estiveram sistematicamente próximos dos 3% e estão acima do limite de 60% da dívida pública.

    Gostar

  22. anti-liberal's avatar
    anti-liberal permalink
    25 Fevereiro, 2009 05:42

    “O limite de 3% é suposto ser o limite máximo ao longo do ciclo económico. O valor médio ao longo do ciclo deve ser zero.”

    Segundo esse princípio, qualquer país vai à falência porque não tem qualquer desenvolvimento. Estagna.

    La Palice não diria melhor e, se calhar, foi por isso que os alemães o decapitaram…

    Por que é que há liberais?

    Nuno

    Gostar

  23. LR's avatar
    25 Fevereiro, 2009 09:11

    Anti-Liberal,

    “Segundo esse princípio, qualquer país vai à falência porque não tem qualquer desenvolvimento. Estagna.”

    Mas desde quando é que os Estados e respectivos défices são motor de desenvolvimento??? Tente na sua vida privada viver em permanente défice e em endividamento crescente e verá como se desenvolve…

    Gostar

  24. CN's avatar
    25 Fevereiro, 2009 09:44

    ««Mas também me faz um bocado de confusão simplesmente nada fazer,»»

    Deixar a economia liquidar investimento excessivos ou mal alocados, reafectar recursos, aumentar a poupança e diminuir o consumo… é fazer muita coisa.

    O intervencionismo o que tenta fazer é contrariar isso no sentido da economia “não fazer nada” para se ajustar.

    Assim, na verdade o intervencionismo o que faz é forçar “não fazer nada” enquanto piora as coisas.

    Gostar

Trackbacks

  1. A insistência no iluminismo « BLASFÉMIAS

Deixe uma resposta para Anónimo Cancelar resposta