Pseudo-declaração de não-interesse
Pela primeira vez (e espero que única) concordo bastante mais com o Pedro Picoito (sobretudo aqui) do que com o João Miranda (sobretudo aqui e aqui) A isenção não é dever de quem escreve opinião – pelo menos a mim, em blogues ou em qualquer outro lugar onde fale ou escreva nunca tal me passou pela cabeça. E a vida privada de quem escreve opinião não releva para a avaliação que desta se deve fazer. A opinião é valorada por aquilo que vale enquanto tal e deve ser combatida com razões contrárias e não com argumentos perigosamente próximos dos ad hominem.
Falar em conflito de interesses a propósito de Fernanda Câncio escrever a sua opinião – como sempre o fez – é um equívoco que desloca o fulcro do problema. Todos os que fazem opinião, não só em Portugal mas em toda a parte, têm relações, inimizades, negócios, cismas, paixões assolapadas, ódios de estimação, que em algum momento (ou em quase todos) vão constituir assunto a comentar. Não julgo isso mal desde que seja assumido. Ainda por cima, não me parece que Fernanda Câncio esconda quer as suas opiniões quer a relação que preocupa tanta gente. E era só o que faltava estarmos a combater a primeira questão por causa da segunda.

A isenção é um dever PONTO
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acho que teve um momento de lucidez. o ad hominem era escusado, cheira a crespo.
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««A isenção não é dever de quem escreve opinião»»
CAA,
Se a isenção não é dever de quem escreve opinião, qual é o valor da opinião (como este post) que é dada nesse pressuposto?
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ad persona. Ad hominem é qualquer argumento que vise as pessoas em geral.
Não pode existir debate sobre pessoas concretas em vitimizações pessoais que não seja entre “pessoas” e contra elas, no caso de as próprias mencionarem terceiros de forma directa.
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CAA,
Ou dito de outa forma, porque é que os leitores haveriam de levar a sério este post se o próprio autor admite que é normal escrever opinião sem se fazer uma análise imparcial e desapaixonada da questão em discussão? O que impede o leitor de concluir que o post foi motivado por relações, inimizades, negócios, cismas, paixões assolapadas ou ódios de estimação?
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Ad hominem tornou-se um chavão de quem desconhece o seu significado.
É como dizer-se que é “maxismo” mero estigma de nomes- mero sofisma lógico.
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Este assunto ainda vai dar direito a convocatória de manif por sms e desagravo público.
Já cheira mal tanto choradinho quando o que sucedeu foi da estrita responsabilidade de quem se colocou a jeito e por gosto próprio.
Ninguém obrigou ninguém a estas rábulas. E, em entrando figuras públicas com estatuto tão elevado, há que perceber que não existe “vida privada de papeis sociais” intocável.
Porque nada disto é íntimo- é apenas a resposta ao uso da vida privada na esfera pública mas de modo encapotado quando esse uso é pouco conveniente.
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“A opinião é valorada por aquilo que vale enquanto tal”
O valor de A é o valor de A.???
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O que o Pedro Picoito escreveu parte de um erro e mentira base- A vida social da f. e papel de companheira/namorada do PM da nunca foi privada, do mesmo modo que o facto de se ter um filho ou um marido não é questão íntima cuja nomeação seja tomada por devassa.
Penso é que parece haver algum preconceito e distinção entre ser-se namorada ou companheira e esposa oficial.
Mas então esse complexo é da responsabilidade de quem o tem. E quem tem esse complexo e não coloca no mesmo patamar de legitimidade familiar uma parceria dessas, não pode falar em falta de respeito em relação aos outros.
Aos que se limitam a ler os jornais e a nunca terem visto um desmentido desse papel social e familiar fotografado e noticiado com o conhecimento e autorização de ambos.
Não foram paparazzi indiscretos que vieram agora, como se fosse novidade, dizer nos jornais que f. é namorada do PM. Até constava da página da wikipédia e tal é do âmbito público desde que o “namorado” chegou a PM.
(antes é que nunca se tinha falado nisso e nem a f. andava na tv a toda a hora).
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CAA
Não concordo.
Uma opinião é uma opinião sobre determinado assunto. Quando a opinião é pública e publicada esta deverá configurar uma “ética ou moral” do opinador que inevitavelmente, na minha opinião, (aqui concordo com o Miranda), não deve conflituar com determinados interesses. A opinião está, inevitavelmente, conspurcada. Falta de respeito, no mínimo, pelos outros.
Descredibiliza, no mínimo, o opinador.
Deverá Judite de Sousa participar num trabalho jornalístico no canal onde trabalha sobre o Presidente da autarquia de Sintra que é o seu marido? Se não é proibida (deveria sê-lo pela próprio patrão) ela mesmo deveria dizer que “não”. Há claramente uma falta de ética profissional (e pessoal).
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#10 e pode entrevistar a patroa do marido?
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Mesmo na informalidade social, o uso de racionalidade e argumentação válida prevalece em relação à esfera do privado dos interesses, quanto mais em “opinião pública e publicada” que permite partilha com um domínio alargado de leitores.
Há conflito de interessses. Claramente.
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Conflito de interesses não haverá. Mas há falta de vergonha na cara.
E isso, sim, é um problema.
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JoaoMiranda disse
12 Abril, 2009 às 7:05 pm
CAA,
Ou dito de outa forma, porque é que os leitores haveriam de levar a sério este post se o próprio autor admite que é normal escrever opinião sem se fazer uma análise imparcial e desapaixonada da questão em discussão? O que impede o leitor de concluir que o post foi motivado por relações, inimizades, negócios, cismas, paixões assolapadas ou ódios de estimação?
O velho problema de Miranda, não distingue máquinas de pessoas, Quer uma razão desapaixonada como se não fossem as paixões, desejos e vontades, mesmo que aparentemente destituídas de razão lógica, o motor do mundo e o que nos distingue de um automóvel.
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Pois, esse é um problema da leitura “científica” de algo que não é científico e cujos resultados também não são passíveis de lei.
Nada disto tem a ver com direitos ou falta de direitos; com impedimentos ou falta de impedimentos- mas com consequências de “topete”.
E nem é uma mera questão jornalística- é muito mais uma questão de falta de bom-senso.
Não imagino sequer qualquer estratégia política a defender benefícios de tamanho disparate.
Os textos no jornal tornaram-se anedota de tal modo foram excessívos; e esta última participação televisiva tinha de dar o resultado que deu.
Mas é um facto que antes disto, também deu frutos, e tudo há-de ter as suas compensações. As participações televisivas costumam se muito bem pagas e todos os que alinharam na farsa são igualmente farsantes.
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««O velho problema de Miranda, não distingue máquinas de pessoas, Quer uma razão desapaixonada como se não fossem as paixões, desejos e vontades, mesmo que aparentemente destituídas de razão lógica, o motor do mundo e o que nos distingue de um automóvel.»»
Isso foi um argumento para refutar o que escrevi ou foi uma reacção apaixonada e desprovida de qualquer lógica ao que eu escrevi?
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Grave mesmo é o tal mega-processo à sociedade civil, passado pelo cidadão PM, na qualidade de cidadão que nada tem a ver com o PM. Com direito a anúncio feito por gabinete de PM, que nada tem a ver com PM, já que se informou que o processo é feito por um outro indivíduo com o mesmo nome do PM mas que é apenas cidadão.
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Boa reacção do JM.
Neste caso, com maquinismo ou sem ele- o JM está certo.
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Não sei nem me interessa o que seja uma opinião. O que há são enunciados mais ou menos afastados da verdade, por um lado, e enunciados não verificáveis por outro. Os segundos correspondem a perguntas mal feitas que implicam na impossibilidade de se encontrar as respostas. Se eu me apetecer dissertar sobre a minha mãe ninguém tem nada a ver com isso. a terceiros só interessa poder avaliar a veracidade das minhas afirmações e não as razões porque as faço. a falsa questão da “opinião” vem do facto de mentes atrofiadas não conseguirem discernir da veracidade de um raciocínio e por isso se socorrerem de métodos indiciários: “se X tem razão para mentir então ele deve estar a mentir”.
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Erro lógico tem o texto do P. Picoito que diz que não quer saber se f é ou não é namorada do PM.
Como se o que ela escreve nos jornais ou diz na tv fosse feito em função do que ele acha.
E, se ele desconhece que essa relação, então deve viver noutro planeta.
Do mesmo modo que parece desconhecer que ser-se namorado ou esposa, ou marido, não são situações privadas que a sociedade não possa saber, sob pena de estar a devassar a vida de cada um.
Nesse caso, até os casamentos deviam ser clandestinos e ser-se pai ou mãe, coisa de tal modo íntima que nem deveria constar no BI.
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Claro que é uma reacção desprovida de qualquer lógica ao que escreveu. Racionalmente, analisando o que escreve, não tenho a pretensão de o fazer mudar, nem, suponho, o João Miranda ao responder-me espera que eu me arrependa do que disse. A sua resposta foi, como esta minha, um acto gratuito e desprovido de lógica ou ambição. Fernanda Câncio, ao menos, ambiciona algo ao escrever o que escreve. Se o consegue ou apenas se torna ridícula, como se torna a meus olhos, é outra história.
Porém todos, Fernanda, eu e o João cá andamos a agir sem lógicas binárias.
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Não concordo de maneira nenhuma com o post.
Todos sabemos que CAA é absolutamente isento nas suas opiniões, excepto quando escreve sobre o PSD, quando escreve sobre o FCP, quando escreve sobre a Câmara do Porto, a regionalização, sobre os outros comentadores,a Câmara de Gaia, o Benfica, o trânsito e a cultura da batata.
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Este Melusine é o fim da picada. Não sabe Latim, mas vem para aqui cagar sentenças nessa matéria.
“Ad hominem” está 100% correcto, porque “ad” pede acusativo e “hominem” é o acusativo de “homo/hominis”.
“Ad persona” está 100% errado, porque o acusativo de persona é “personam” (“persona/personae”).
Não vá o sapateiro além da chinela…
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João,
O que eu quis transmitir, acima de tudo, é que a isenção não é um princípio-parâmetro que se aplique a quem faz opinião. A opinião vale pelo seu conteúdo e não pela equidistância em que é gerada.
Aliás, no pressuposto em que estás a colocar a questão ninguém é isento. Nem mesmo tu – és liberal até ao tutano (e ainda bem), possuis pré-compreensões acerca de inúmeras matérias que costumas tratar Sempre muitíssimo bem). Não és bacteriologicamente puro nas opiniões que transmites (e ainda bem), por muito que te esforces.
Outra questão é a do conflito de interesses. Só que essa eventualidade parece-me deslocada, i.e., não ter cabimento em textos de opinião. Para além de que me parece afastada pela transparência. Ou seja, TODOS, amigos, inimigos, adversários e aliados, sabem que Câncio tem uma relação com Sócrates. E, ainda assim, esta dá a sua opinião publicamente – i.e. estimou as consequências acerca da credibilidade daquilo que diz sobre assuntos que envolvem directamente José Sócrates. Quero dizer que, provavelmente, será a própria a desvalorizar a interferência da relação na formação da sua opinião. E a sujeitar-se às múltiplas reacções de quem julga que tudo o que Câncio pensa é fruto da relação que tem.
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# 21: mas não percebo- isso serve para quê? para se concordar com o JM que defende que estas coisas não são gratuitas, existindo incompatibilidade em se fazer passar um discurso por neutro quando se é parte interessada?
A forma como o JM chega a esta conclusão é outra coisa mas, perante isto, ou se concorda com esta posição ou com a inversa.
Não existe meio termo. E a lei não vem ao caso. Vem apenas uma resposta a uma vitimização. Até por que antes da notícia do Expresso já muito se tinha escrito.
A f só se manifestou, desviando a questão para uma notícia um tanto manhosa. Mas isso foi estratégia de vitimização dela- que soube fazer seguir a cenoura para o local onde ainda podia ganhar uns pontos.
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Melusine
Ficaria espantada com a quantidade de países em que se ririam de si se começasse a preencher a folha azul de trinta e cinco linhas com este relambório: “Fulano, filho de Beltrana e de Cicrano, nascido em …”. Na verdade rir-se-iam de si só pelo facto de preencher a folha azul …
Se a Câncio não quisesse que se soubesse não aparecia todas as semanas em locais públicos com o seu amigo. Se têm alguma coisa a dizer sobre as afirmações produzidas pela Câncio refutem-nas. Deixem-se de metadiscursos sobre o que disse o gajo que falava da opinião da filha da cabeleireira.
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«Ou seja, TODOS, amigos, inimigos, adversários e aliados, sabem que Câncio tem uma relação com Sócrates ».
Nesse caso está a desdizer o post do Pedro Picoito que afirma o oposto.
O Pedro Picoio partiu do princípio que ninguém sabe, nem tem de saber porque esse é que é o assunto tabu e exclusivo a proteger da dita “vida privada” da f. agora devassada por colegas de profisão.
O disparate foi este.
Nada disto foi devassado – foi noticiado sem desagravo dos próprios e foi-o de há muitos anos a esta parte. Desde que ele chegou a PM.
Agora que seja do conhecimento de TODAS as pessoas que assim é, e que a f estava na tv a fazer de cara-metade no lugar de jornalista/comentadora isenta de um caso que envolve o PM, duvido.
Se fosse tão claro também não achava que ainda tinha por aí fresta aberta para agit prop pessoal.
E nem a própria CCS também teria convidado para o mesmo.
Esta historieta vive de quem tem tirado partido da ambiguidade da situação- e é claro que tudo tem um preço- incluindo as situações dúbias.
Não se pode sempre tirar dividendos sem levar com preço em troca quando se toma os outros por parvos.
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««Outra questão é a do conflito de interesses. Só que essa eventualidade parece-me deslocada, i.e., não ter cabimento em textos de opinião.»»
CAA,
É ético um colunista usar uma coluna regular para defender uma posição em que tem interesse familiar ou económico?
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João,
«Ou dito de outa forma, porque é que os leitores haveriam de levar a sério este post se o próprio autor admite que é normal escrever opinião sem se fazer uma análise imparcial e desapaixonada da questão em discussão? O que impede o leitor de concluir que o post foi motivado por relações, inimizades, negócios, cismas, paixões assolapadas ou ódios de estimação?»
Esse é um bom argumento. Quase sempre estará correcto em relação ao que escrevo. Neste caso, porém, não.
Discordo do que diz o Picoito em 90% das situações. Não o conheço nem o quero conhecer. Considero-o o lídimo representante do tipo de pensamento que fez da direita portuguesa a mais estúpida da Europa (a mais iliberal, também), agora, seguida de muito perto pela espanhola de Rajoy/Rouco.
Ao contrário, concordo quase sempre com o que tu dizes. Para mim és o melhor bloguer português, de muito longe. Coma lógica da tua argumentação, já me convenceste mais vezes do que gostaria de admitir.
Neste caso, repito, não. Dei por mim a achar mais razão no Picoito, a quem desdenho.
É uma merda, pá…
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Eu ficaria era espantada se em algum outro país havia uma PM com uma namorada semi-clandestina que depois entra em desagravos da sua honra e nem direito a ser assumida por ele tenha.
Isso sim- isto é provincianismo à selva africana. Todos fazem de tudo- de dono de motel e de tarefeiro, de PM e de cidadão; de cara-metade e de quem trata a cara-metade por “O Senhor Primeiro Ministro” – como se acabasse de se espojar no chão e mascarado de outra pessoa diferente.
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Pode-se dar toda a razão a alguém ou nenhuma sem precisar de invocar simpatias ou antipatias.
Bastaria justificar logicamente os argumentos.
O PP pode ter a maior das razões mas usou de argumentos que caem por si.
Usou do argumento que este caso é clandestino e falar nesta relação familiar/pessoal é uma devassa à vida privada de uma pessoa.
Isto é que não tem ponta por onde se pegue.
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PEQUENO INTERVALO PUBLICITÁRIO
Terá Pat Buchanan algum conflito de interesses?
Why Europe Won’t Fight
By Patrick J. Buchanan
“No one will say this publicly, but the true fact is we are all talking about our exit strategy from Afghanistan. We are getting out. It may take a couple of years, but we are all looking to get out.”
Thus did a “senior European diplomat” confide to The New York Times during Obama’s trip to Strasbourg.
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João,
«É ético um colunista usar uma coluna regular para defender uma posição em que tem interesse familiar ou económico?»
Se o facto for conhecido – melhor, se não for capciosamente escondido – não me parece que seja uma questão reveladora de falta de ética. Muitas vezes, na nossa imprensa e em toda a parte, vejo textos de opinião que ostentam uma espécie de ‘declaração de interesses’. Ainda esta semana, J.M Fernandes fez isso no Público.
Eu nunca o faria. Mas por uma questão de algum bom senso e de bom gosto.
Mas defendo o FCP de que sou sócio. E os valores da cidade onde nasci. E a família política onde, às vezes, me sinto. E os autores dos livros que fiz meus. E ataco quem detesto. Até quem nunca me fez mal mas destratou amigos meus. E arremeto contra gente cujos valores são totalmente distintos dos meus e julgam o amiguismo e o compadrio como uma forma natural de existir (saem qualquer consciência da ilicitude).
Não sou isento, portanto. Nem tu, João, que, com as devidas proporções, também fazes semelhante.
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O que penso é que nenhuma opinião consegue ser uma análise cientificamente neutra e, usando a expressão do CAA, “bacteriologicamente pura”. É inerente ao opinar o nosso contexto presente e passado. Não me parece que seja de condenar F. C. pelo acto de opinar como opinou. Coisa diversa é achar que a sua opinião expressa publicamente não tem o menor interesse e seria hilariante não fosse o caso de ser esta corja que consegue formatar um povo de baixa cultura.
Em suma, tem o direito de opinar assim sobre o caso sendo namorada de Sócrates, tal como tem o direito de opinar sobre feminismo apesar de ter vagina.
Concordo absolutamente com o/a Melusine quando diz “A f só se manifestou, desviando a questão para uma notícia um tanto manhosa. Mas isso foi estratégia de vitimização dela- que soube fazer seguir a cenoura para o local onde ainda podia ganhar uns pontos.”
Estamos aqui a discutir esse assunto quando o importante é se houve ou não favores.
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CAA,
Uma coluna regular num jornal envolve uma relação de confiança com o leitor. Existe um contrato implícito. Aquilo que distingue uma coluna de uma conversa de café é que a coluna deve resultar de um esforço intelectual (o que inclui um esforço de objectividade e racionalidade). O colunista está obrigado a defender um dado interesse. Este interesse inclui a reputação da coluna, a reputação do jornal, uma determinada visão do mundo, respeito pela verdade etc. Interesses pessoais não devem ser abordados porque podem entrar conflito com este interesse. Não interessa se entram ou não, ou se o colunista se deixa influenciar. Por uma questão de precaução, o conflito de interesses deve ser evitado.
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Pifas,
Câncio e Sócrates são obrigados a esconderem-se? Nem são obrigados a tal nem a declarar o seu amor aos quatro ventos (coisa que começaram a fazer depois do Freeport para, suponho, dar uma “face humana” e intimidade com todos nós a Sócrates)
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JoãoMiranda disse
12 Abril, 2009 às 8:27 pm
CAA,
Uma coluna regular num jornal envolve uma relação de confiança com o leitor. Existe um contrato implícito. Aquilo que distingue uma coluna de uma conversa de café é que a coluna deve resultar de um esforço intelectual (o que inclui um esforço de objectividade e racionalidade).
Portanto quando CAA escreve sobre futebol está a quebrar a confiança dos leitores? É que a paixão clubística não assenta em racionalidade, caso contrário não teríamos o SLB e o SCP com disseminação por todo o Portugal.
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O que Picoito quis concerteza dizer é que se está a discutir a questão numa base pessoal. Como de costume. Há uma alergia a discutir ideias e não é só na Primavera. Agora deixemos a caixa ao CAA e ao Miranda para se bajularem sôfregamente.
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Pifas
Mas de Câncio e Sócrates provêem ideias ou mera sede de poder e vaidade pessoal que chega ao inebriamento?
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é caso para perguntar quais são os critérios para se ser considerado ISENTO.
querer qualificar/quantificar a isenção é um trabalho difícil e joão miranda é um exemplo (para o bem e para o mal) com os seus artigos no DN.
por exemplo, consideramos joao miranda isento, ou não, quando nas suas crónicas (no DN, para já não falar no Blasfémias) critica tudo o que cheira a PS, PC, BE ?
não está no seu direito em ser não-isento? ou, a um sujeito sem partido dá-se-lhe o direito de ser considerado isento?
por favor, não atirem areia para os olhos das pessoas com o argumento do conflito de interesses.
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«(coisa que começaram a fazer depois do Freeport para, suponho, dar uma “face humana” e intimidade com todos nós a Sócrates)»
Do Freeport? então logo a seguir à campanha eleitoral quando apareciam juntos e com os filhos dele em viagens de férias era o quê?
E quando é que o Sócrates começou a “assumir” essa intimidade na proporção dos escritos ao Dreyfus e coisas no género?
Alguma vez a levou a uma reunião de representantes de Estado?
Alguma vez a nomeou como “sua namorada”.
Eu nunca li nada disso. Aqueles textos à Zola até pareciam mais coisa de soror mariana- sem correspondência para nada.
Isto nunca foi um assumir à Snu com Sá Carneiro.
É mesmo o oposto de qualquer coisa que se conheça- daí que esse espaço vazio do que nem tem nome, nem se sabe, “é e não é” seja propício a tirar partido jornalístico em defesa de caso que a f, se fosse apenas jornalista, não teria mais informação que a que sai nos jornais.
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Miranda
Quando por vezes leio o que escreve estou-me nas tintas para o facto de você ser de Letras ou de Ciências, hetero ou homo, do Porto ou do Benfica, branco ou preto, do sul ou do norte: apenas me interessa o texto em si. Se você achar que para eu perceber o texto tenho de conhecer algo da sua biografia terá de fazer o favor de estabelecer essa ligação expressamente no texto. Num mundo multicultural essa é a regra do jogo da comunicação.
Quanto à sua reputação ela tem o prazo de validade que medeia entre um artigo e o próximo. A reputação do media que o suporta idem. Estas verdades simples já entraram no atrasado jornalismo português pelo menos desde o tempo do Miguel Esteves Cardoso no Independente. Depois disso houve retrocessos e Paulo Portas não terá sido o menos responsável poir esse facto.
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Melusine,
V. parece estar excessivamente informado acerca das intimidades do nosso primeiro-ministro.
Ataque-lhe as ideias, se as encontrar, e as políticas, as que tem e as que nunca anunciou, mas deixe a vida privada do eng. em paz.
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#29.
Assino por baixo de :
“É uma merda, pá…”
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Pedro Picoito escreveu: «Fernanda Câncio tem razão. O que é privado é privado, a não ser que seja um crime. E as opiniões merecem ser combatidas pelo seu valor facial, não pelas supostas intenções. Mesmo que ela nem sempre siga esta regra.»
Depois esclareceu nos comentários “, não porque seja “namorada” de Sócrates (coisa que não sei nem quero saber)”. E foi a partir daí que considerou devassa tocar-se nessa proximidade que gera conflito de interesses.
O CAA diz que está 90% de acordo com o P. Picoito ao mesmo tempo que afirma que não existe conflito de interesses porque TODA A GENTE sabe que ela é namorada do PM- pergunta- de onde derivam então os argumentos de acordo em 90% com quem argumentou o inverso?
……….
Eu não estou informada de mais nada do que está quem já os viu fotografados nos jornais e leu a página da wikipédia antes de ser apagada por ordem da própria (no seguimento do escândalo do canudo).
Pelo contrário- o CAA é que parece que sabe mais do que eu- já que afirma que TODA A GENTE sabe que é essa a relação que têm.
Eu apenas deduzo que quem se deixa passar por namorada há anos (segundos os jornais desde 2001- e nunca nenhum deles intrepôs processo a algum jornal por ter noticiado isto- é alguém que tem proximidade particular e bem pessoal, como não tem qualquer jornalista, ou qualquer cidadão normal que não seja familiar ou amigo tão próximo.
Seria o mesmo que acusar meio mundo de se ter andado a dizer que o Sarkozy namorava a Carla Bruni.
Depois ele assumiu e casou- não escondeu nunca nem ela andou a cantá-lo publicamente. Aliás, calou-se e deixou-se de cantigas mal assumiu o papel de mulher de chefe de Estado.
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a ad sopeiram masturba-se com calhandrice e novelas tellado.
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Quem comenta não tem que ser isento. Mas é preciso que se saiba quais os seus interesses. E há interesses que são incompatíveis com o comentário
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/04/etica-na-politica-como-no-jornalismo.html
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E eu não preciso de atacar ideias (até nem sei como se atacam ideias- já que as ideias não são coisas nem pessoas) e muito menos numa questão onde não entram ideias mas papeis sociais.
Essa mania que tudo tem de ser explicado por clubismo ideológico é o cancro da falta de ética pública (da tal famosa ética republicana que só serve para se exigir aos rivais).
As coisas têm de valer por si mesmas. Um acto ou é digno e legítimo, ou o não é, independentemente de tudo o resto.
Neste caso eu apenas classifico os actos do “nim” do sou jornalista- logo posso- como “topete”.
E mais- acrescentei que a farsa é da responsabilidade de todos os que dão tempo de antena e entram neste jogo de faz-de-conta.
Quanto ao direito da f opinar, pode opinar como qualquer cidadão- farta-se de opinar em tudo quanto é sítio e até tem megafones mais poderosos que qualquer “homóloga”.
Não devia era fazê-lo como se “não fosse” como se estivesse no mesmíssimo lugar que qualquer pessoa que não é íntima do PM.
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45
Não me deixei de cantigas. Até editei recentemente um álbum.
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o corner virou peixaria
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“Se a isenção não é dever de quem escreve opinião, qual é o valor da opinião (como este post) que é dada nesse pressuposto?”
É o valor que lhe dá quem a lê. É o valor da liberdade de opinião.
O Miguel Sousa Tavares é isento? Não. É um homem impulsivo, de paixões. E no entanto as suas colunas de opinião são bastante apreciadas. Mesmo as que revelam uma total (e assumida) falta de isenção: as suas crónicas sobre futebol em “A Bola”.
“porque é que os leitores haveriam de levar a sério este post se o próprio autor admite que é normal escrever opinião sem se fazer uma análise imparcial e desapaixonada da questão em discussão?”
Muitos podem levar a sério, outros não. E se souberem que o autor do post tem algum interesse ou paixão no tema em questão certamente darão o devido desconto. Por isso há autores mais crediveis e outros menos crediveis.
Por exemplo o CAA a falar de bola não é muito credivel. Mas também o JM tem partis pris em relação a certos temas. Como Obama ou o aquecimento global. Quando lemos algum texto de JM sobre esses temas sabemos que JM não é isento. E depois? Deverá ser JM ser impedido de escrever sobre Obama? Não. Pelo contrário. Porque a sua opinião é livre. E é a sua. E só ele a pode dar.
Por isso também a Fernanda Câncio é livre de opinar sobre Sócrates.
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“Aliás, calou-se e deixou-se de cantigas mal assumiu o papel de mulher de chefe de Estado.”
Nope. A Carla Bruni editou um álbum já depois de casada com Sarkozy.E inclusive dedicou-lhe uma canção: “Tu est ma came”. E ainda recentemente Obama ofereceu-lhe uma guitarra.
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Se o JM tivesse interesses em qualquer refinaria poluente que quisesse aprovada, ou coisa idêntica, não era isento em defender que a mesma não provocava poluição.
Se algum indivíduo for acusado de ter qualquer acto ilícito, não vai ser o pai ou a mãe a fazerem de jornalistas para explicarem que o mesmo nada tem a ver com o assunto e por aí fora.
O problema de interesses é este- não se trata de ser isento de ideias mas de não se ser juiz em causa própria ou na qual se tem por natureza afectividade se sobrepõe.
Mas, qualquer pessoa o pode fazer, se conseguir publicar artigo de comentário em jornal- assinando que é na qualidade de pai, ou parente ou interessado próximo, ou directo que o faz.
Agora o que é gozar com o pagode é fazer-se de conta que nem interesse pode existir, porque não é sequer das relações semelhante pessoa.
E chamar devassa a quem diga que há incompatibilidade de interesses.
É assim tão difícil perceber a diferença?
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O exemplo da Carla Bruni vem a propósito de ser a própria f que passa o tempo a minimizá-la, comparando-se-lhe.
E trata a Bruni como uma subserviente que até anda de sapatos baixos só para o Sarkozy não parecer mais pequeno que ela.
Isto é que me parece projecção demasiado óbvia em fantasmas de compensação de “liberdade feminina” à falta do reconhecimento amoroso.
Seja como for, procure-se exemplo de namorada de chefe de Estado que faz de jornalista a defendê-lo em caso de imbróglio de ilícitos.
Eu não conheço. Quem acha normal e natural- faça favor de dar exemplos.
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Isto até tem um outro nome- sempre se chamou desagravo.
Um desagravo não é uma coluna de opinião nem de informação- é exclusivamente isto- limpar a honra ferida de alguém próximo que considerou vítima de outrem.
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Para que esse desagravo tivesse a menor consistência jornalística em que se justificava o escrito ou opinião profissional era preciso que se informasse os motivos pelos quais havia agravo e de quem fazia a perseguição infundada.
Ora isto só foi feito por alegorias descabeladas à Dreyfus e depois por achincalhamento disparatado dos próprios colegas de profissão- os tais que “plantam as notícias”; os tais que desconhecem os códigos deontológicos (que nunca a própria).
E percebe-se que o que motivou o artigo a dar para o foleiro do Expresso foi isto- foi um desagravo em resposta ao agravo profissional por se preferir “limpar agravos do poder”.
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Isenção como a da nanda
Que critica quem manda
Não se deixando enrolar
Por palavras venenosas
E outras artes maliciosas
Demonstra a delícia
Que é uma mulher com perícia
No centro da notícia
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Concluindo : só pessoas sem partido e simpatias , interessadas unicamente em que saiamos do buraco em que nos meteram , deviam ter a opinião publicada nos jornais. O resto pode ser metido num qualquer livro de ficção. Claro que os jornais passavam a 1/4 do tamanho , mas também ..prosa de encher chouriços não interessa por aí além.
O único opinador que leio com respeito , e até não sou do clube dele , é Frei Bento Dominguez. Sério.
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Porque os jornais estão em baixa? se calhar é por isso mesmo. Ficção por ficção , a agatha é mais divertida. Não há seriedade. Um interesse específico pessoal por detrás. Clubite. Não há opiniões que não puxem a brasa a sardinha deles. Pagar para isso é assim um bocado tótó. Mais barato os blogues.
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O cão do Obama é português e o Primeiro ministro apoia-o. Parece-me que há aqui uma inversão do ónus da declaração de interesses. Temos também um cherne português na Europa e um presidente do Eurojust português. Cá para mim o mundo tá f ….
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#60 alçar a perna na casa branca não é para todos.
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O cão do Obama é português
Não, é americano.
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Ah pois , convém apoiar o burroso para que ele se mantenha longe..quem sabe o tipo vinha e unia o psd. os mediocres morrem de medo uns dos outros. por isso vivem em bando.
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Para o lequinhas small caps que se julga latineiro.
A diferença entre um argumento ad hominem e um argumento ad personam
aqui .
O pormenor da declinação estar errada não invalida que o corrector não perceba a diferença lógica e intencionalmente abusiva.
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não vou fazer copy paste, a ideia é esta: o CAA diz, relativamente ao joãomiranda, que este se pronuncia SEMPRE MUITO BEM sobre as matérias que aborda. Logo, ou o joão miranda é um Deus omnipotente ou o CAA terá, necessariamente, que rever os critérios de avaliação. Digo eu.
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Dinis,
Leia melhor, por favor.
Disse, no comentário n.º 29, que «concordo quase sempre» com o João Miranda. O caso vertente será um dos ‘quases’.
Donde, nem o JM terá natureza divina, por enquanto, nem eu serei forçado a rever coisa alguma.
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O JM não será deus, mas a única clubite dele é o mercado. Toda opinião que não tenha a ver com mercado a gente pode ter em conta. Aliás , é sempre bem fundamentada. no que se refere a mercado já não. bué tendencioso. mas pronto ,do mal o menos.
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A Melusine, ou lá o que é, tem uma sorte do caraças…
Olha, se a cretinice matasse… Há muito estaria a fazer tijolo.
Chiça!
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Pois, o Deus é o mercado. JM um sacerdote.
E isto uma capela.
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O barakão terá nascido do outro lado do Atlântico mas é luso-descendente. Daí que haja razões para estarmos preocupados. Além do mais só foi escolhido porque não provocava alergias aos americanos (tal como o Durão). Convenhamos que não é grande critério.
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A propósito de mercado
Somos uma jovem e dinâmica empresa estabelecida no norte (pólo) e oferecemos serviços de consultoria aos senhores criadores na área da certificação de raças animais e na criação de regiões demarcadas.
Actualmente temos em processo de aprovação a Região Demarcada da Serra da Estrela (queijo e cães de grande porte), a RD de Portugal e Zona Marítima Adjacente (sardinha e cães hipoalergénicos) e a RD da Madeira (banana miúda e palhaços).
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Em teoria um artigo de opinião seria supostamente uma coisa diferente de uma reportagem que tem no minímo o dever de ouvir ambas as partes de um problema, mas uma vez que o jornalismo está estragado pelas reportagens “one sided” e notícias “one sided” na prática um artigo de opinião não difere de uma notícia. Como é tudo opinião o facto de a Fernanda Câncio escrever sobre assuntos familiares não é problema desde que se saiba essa relação e em todos os artigos essa relação venha explicita para os leitores. Como não há problema se um cientista trabalhar para uma empresa de tabaco e defender que o tabaco não causa cancro, se alguém pago pela industria petrolífera defender que não há aquecimento global. O que interessa são os factos cientificos ou os factos que a Fernanda Câncio expõe ou não.
Também não é surpreendente que a esquerda de que Fernanda Câncio faz parte tem sido a mais lesta a usar o tipo de argumentos da corrupção intelectual…George Orwell explica.
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Quem escreve “opinião” não tem, de facto, de ser isento. Mas é fundamental, em certos casos, para que o leitor conheça a sensibilidade do opinador que exista uma declaração interesses.
Acho que se a F. Câncio quer usar a sua coluna de opinião para fazer a defesa do Sócrates, a decisão (independentemente de podermos tê-la por boa ou má) é dela e da Direcção do DN; mas o jornal tem a obrigação de divulgar a proximidade da jornalista com o objecto da opinião, sob pena de se inviesar a leitura da crónica.
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Cara Sofia, como é que se afere a proximidade?
Moram na mesma rua?
Bebem uma bica juntos?
Vão para a cama?
Só cousas que mapoquentam.
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Pior que a tal senhora dona é outra senhora do direito penal luso: Fernanda Palma que passa todas as crónicas de Domingo no Correio da Manhã a glosar temas que lhe interessam e que por vezes contendem com situações vividas pelo marido na Administração Interna.
Fernanda Palma é uma espécie de Richelieu da actividade governativa na área da segurança e justiça. Tal como Vital Moreira o foi, mas muito, muito mais subtil e eficaz.
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«Cara Sofia, como é que se afere a proximidade?»
Bom Caro Piscoiso,
Parece-me certo e seguro que, se se partilha a cama com alguém, isso pressupõe mesmo alguma intimidade – que é um plus em relação à proximidade. Não lhe parece?
Por isso, por mais válida que seja a sua questão, no caso em análise é notoriamente despicienda.
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Fantástico, o João Miranda acabou de inventar a opinião “isenta”, que deve ser qualquer coisa como isto: ouve-se as diversas fontes, analisa-se a sua veracidade, e então, informa-se a opinião de forma isenta e objectiva. Parece que não era assim; que dizer o que se pensa ou tomar partido era um descrédito para o opinador e para o jornal. Está bem visto, João Miranda.
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“Por isso também a Fernanda Câncio é livre de opinar sobre Sócrates.”
Pode opinar sobre o Sócrates ou sob o Sócrates. Será uma questão de gosto ou de ocasião.
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# 62 ris-te de quê?
Da tua ignorância. Imagino que seja disso. Se não fosse analfabeto sabias que o nome melusine é do género feminino.
Para isso era preciso seres mais do que pseudo-corrector e conhecer um pouco de mitologia.
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72.
Lukiluki, uma coisa é uma opinião, outra coisa, bem diferente, é um artigo cientifico.
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melusina de quê? cronnenberg? o que é isso, cerveja da marmeleira?
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