Ajuste directo
17 Abril, 2009
Assente a poeira da discussão em torno da lei do ajuste directo, as catacumbas da 2.ª Série do Diário da República* vão-lhe dando vida diariamente. Vinte edifícios públicos, a começar pelo edifício sede do Ministério das Finanças, vão ver melhorada a sua eficiência energética sem concurso.
Os custos de cada um deles deverão estar disponíveis, em breve, neste endereço.
* A Lei, num artigo epigrafado “transparência”, obriga à publicação simultânea destes despachos no DR e no Portal da Internet dedicado aos Contratos Públicos. Mas este último serviço simplex só estará disponível em breve.
8 comentários
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Tudo isto é legal, na entoação brasileira que é mais expressiva.
Onde estará o catch da larva corruptiva?
Nos procedimentos prè-ajuste. Como aparecem as empresas que concorrem a estas coisas? Há possibilidade de cambão, com os responsáveis pela escolha?
Estes resistirão sempre ao encanto da prenda natalícia que em alguns casos é norma corrente e legal ( entoar à brasileira)?
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Está na altura de fazer alguma coisa! Está na altura de dizer basta!
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a entoação brasileira neste caso é mais comunidade europeia, mas para haviar jogo qualquer poste ou comentário legau serve.
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Claro que esta posta só por acaso saiu nesta sequência, aparentemente em consonância, na mesma harmónica.
Como na mesma onda harmónica estão umas dúzias de blogs sem eira nem beira, os tratamentos medicamentosos do cordeiro pascal, numa sexta-feira de jornal nacional, judiciosamente palma-se a pressão, candidamente o monteiro do reino prepara a caçada real.
É a ordem ou o caos?
Deus não joga aos dados.
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A entoação brasileira de legal é “lêgau”.
É “gira”. É “funny”.
As coisas lêgais, giras, engraçadas, têm graça para quem têm.
Nós outros dizemos que são ilegais…
E eles riem-se ainda mais! Qui lêgau!…
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E faltou-me terminar com a última frase, com que o José encabeça os comentários:
“Tudo isto é legal, na entoação brasileira que é mais expressiva.”
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Meus caros, já fiz parte de inúmeros júris de concursos de obras públicas, por isso posso assegurar-vos que a diferença entre uma grande parte dos concursos públicos tradicionais e o chamado ajuste directo, na prática é irrelevante.
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