Colaterais – II
29 Abril, 2009
A existência de várias duplas-candidaturas (locais/europeias), pode querer significar que afinal não existiam mesmo mulheres em número suficiente, interessadas na política.
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11 comentários
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BLASFÉMIAS 
Ou que as que existem não são suficientemente competetentes.
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ou acham que o local de trabalho fica muito distante de casa, ou os maridos não deixam, ou não querem deixar os maridos, ou…
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Sem dúvida que não as há, pelo menos em número suficiente para cumprir a Lei da Quotas.
Ou que a Lei das Quotas não tem sentido.
Ou que há mulheres que são duplas candidatas porque já sabem que perderão uma das eleições.
Ou que há partidos que não respeitam a ética na política e candidatam a mesma pessoa para dois tachos diferentes…
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Não.
Acontece que quer as mulheres quer os homens que estão solidamente ancorados nos partidos não estão desejosos que apareçam caras novas.
Pode por azar aparecer um(a) fulano(a) igual aquela senhora que ganhou um concurso de cantorias numa televisão inglesa e de que agora não me recordo, e dentro em breve ninguém, o nome.
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#4 apenas passou uma fase, Susan Boyle.
Já agora, como machista moderno tenho a dizer que a lei das quotas foi a maior vitória dos machistas modernos em PT, assim podemos sempre dizer que elas só lá estão pq nós criamos uma lei para isso, vulgo, pq nós deixamos..
A segunda maior foi meter a MFL como líder do PSD, assim a malta percebe que as mulheres n servem para governar isto….
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É compreensível que as mulheres evitem ser aviltadas por campanhas de adversários políticos sem ética, recorrendo aos mais baixos ataques, escudados numa justiça lenta e ineficaz (em termos de timings políticos).
A minha tia Peng, leva sempre um escarrador para assistir ao Jornal Nacional de sexta-feira na TVI.
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#6 – a minha tia manela está a treinar com escarrador de pedal, mas ainda não consegue sincronizar a abertura da tampa com a escarreta, o que provoca alguns problemas ao nível do maxilar inferior e do reboco maquilhante, que requer atenção permanente do tradutor da marmeleira.
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Desde que instalaram computadores nos parlamentos que tudo ficou mais difícil para quem não consegue operar maquinaria com mais botões que um fogão.
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Nem as há interessadas nem as há interessantes. Vou a Itália e já volto.
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claro que o Gabriel tá a ser mto “soft”… Ele, como nós, sabemos que é o medo de perder tacho. Como as C.M. vão ser difíceis de ganhar, há que manter o exílio político dourado, pago como luxo, no P.E. Simples.
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Não lhe passou pela cabeça que às mulheres não lhes agrada a maneira de fazer política dos partidos? Detestamos nódoas , como sabe. Vergonha era o que sentiria ao dar a cara por um partido ,por qualquer um dos que puxam lustro às cadeiras do parlamento.
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