A terceira frente
«People ask me if this [Pakistan] is another Vietnam and I would say quite frankly there are many similarities … including, sometimes inadequacies in our own strategies», reconhece Richard Holbrooke, enviado especial da Administração Obama para o Paquistão.
A anterior adm. norte-americana andou a apoiar politicamente e financeiramente (mais de 10 mil milhões de dólares), o ditador Musharraf, tendo-se este dedicado a deixar terreno livre aos extremistas internos e externos, a destruir a credibilidade de toda e qualquer instituição civil e política do seu país, e deixando em herança um país em estado de quase total desagregação. A nova adm. Obama, tal como prometido na campanha eleitoral, pretende agora fazer do Paquistão a sua nova frente de batalha militar, de que os bombardeamentos e ataques militares que se tem sucedido serão apenas o início de uma intervenção em larga escala.
O anunciado reforço militar americano no Afeganistão, parte primeira para uma suposta «estratégia» de tenaz face aos talibans, é meramente a ignorância por parte da nova adm. do velho e sábio princípio militar: «never reinforce failure». E se para já Obama goza ainda da «boa imprensa» para as suas «acções colaterais» que se vão incrementando, chegará no entanto o tempo em que se constatará que o «change» prometido, ao invés de reduzir as guerras de duas para uma, afinal se aumentaram para três. Mas como tal também implicará mais despesa e maior déficit orçamental, certamente as forças ditas progresssitas continuarão a dar o seu apoio.

Toda a indústria pesada que suporta a máquina de guerra americana tem de continuar a produzir.
Se não for para o Afganistão arranja-se outro sítio, de preferência em local sem grande capacidade de resposta.
GostarGostar
Felizmente que os US são um país democrático !!!!
Olhem se fossem fascistas e de direita ?!
GostarGostar
“Se não for para o Afganistão arranja-se outro sítio, de preferência em local sem grande capacidade de resposta.”
No Alaska seria o ideal.
GostarGostar
Mr. Piscoiso, 1
É ‘isso’ tudo(!) e mais alguma coisa !…
GostarGostar
Mr Piscoiso
«o comlexo militar industrial», dito por um garnde americano.
General e Presidente: Eisenhower.
A bem da civilização ocidental, a bem do mundo livre.
Por supuesto.
GostarGostar
Acerca do Afeganistão, há uma afirmação bem antiga – de alguém que percebia desses assuntos de guerra:
Alexandre-o-Grande (séc. IV – AC), quando lá chegou e viu onde estava metido, desabafou: «É possível conquistá-lo, mas impossível controlá-lo!»
GostarGostar
“Toda a indústria pesada que suporta a máquina de guerra americana tem de continuar a produzir.”
“«o comlexo militar industrial», dito por um garnde americano.”
É impressionante a imbecilidade. Correlação não é Causa. Ou B-17 foram a causa da Segunda Guerra Mundial ?
Talvez devessem celebrar os Lideres da Al-Qaeda mandados ter com as 72 Virgens…
“A anterior adm. norte-americana andou a apoiar politicamente e financeiramente (mais de 10 mil milhões de dólares), o ditador Musharraf, tendo-se este dedicado a deixar terreno livre aos extremistas internos e externos, a destruir a credibilidade de toda e qualquer instituição civil e política do seu país, e deixando em herança um país em estado de quase total desagregação.”
Esse retrato já existia bem antes de Musharraf, o Ditadorzeco foi deixado subir ao poder sem sequer disparar um tiro porquê? Paradoxalmente foi a tomada de poder de Musharraf que colocou a instituições legais paquistanesas a trabalhar e a julgar as queixas contra o Ditador. A desagregação do País tem que ver com forças muito mais profundas na sociedade Paquistanesa e da questão presente que é o que é ser Muçulmano hoje. Essa tensão existe onde existem Muçulmanos. Devido á influência Inglesa até se pode dizer que é um local onde mais uma vez a cultura Ocidental está em conflito com o Islão mais extremista. O Islão mais extremista é bem capaz de ganhar porque tem o monopólio da violência social e tem mais convicção e isto é só o desabafo de alguém:
Sunday, April 19, 2009
Now after the passage of the so-called Nizam-e-Adl regulation in Swat and Malakand I understand fully the proverb “My enemy’s enemy is my friend”. I am a resident of Malakand and I have no shame in saying that I would want the US drones to now fly over my land and bomb the Taliban — after all since our own government and military are not willing to take them on, we have to turn to our enemy’s enemy.
http://www.thenews.com.pk/daily_detail.asp?id=173250
Osman Ali
Saidu Sharif
Quanto á NATO ou se consegue uma colaboração com qualquer líder qualquer que seja do Paquistão, ou então se se quer fazer tudo legal só resta declarar Guerra ao Paquistão.
GostarGostar