“Inimigo de si mesmo”
26 Maio, 2009
«Marinho Pinto não é ingénuo – após Sócrates ter elegido Manuela Moura Guedes e a TVI como seus inimigos figadais, sabe bem que ir esse canal descompor a jornalista tresanda a frete pessoal ao primeiro-ministro. Marinho Pinto conseguiu aquilo que nem o ministro Santos Silva imaginaria nos seus sonhos mais ‘controleiros’», ontem, no Correio da Manhã.
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43 comentários
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BLASFÉMIAS 
Marinho Pinto sempre foi um palrador, um daqueles animadores de serviço inventados pela comunicação social. Se não lhe estendessem o microfone a toda a hora ele hoje continuaria a ser um advogado de província, sem todo este foguetório mediático sempre atrás de si.
Inventaram-no, agora aturem-no.
E acho patético que alguns venham agora dizer que ele mudou para pior o comportamento depois de ser eleito. Estava na cara que a sua eleição iria dar nisto: sound-bite, provocação barata, insinuação sem nome, colagem a estes e aqueles, populisto demagógico, etc.
Os advogados, em geral, deviam reflectir profundamente sobre uma classe – a sua – que elege um indivíduo destes para seu bastonário. É um síntoma: não se queixem.
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Vítor Costa,
Não concordo.
MP era um polemista que teve um importante papel ao denunciar a nudez da Justiça e, sobretudo, de muitos dos seus sacerdotes-pontifícios.
Mas este (caso TVI) já é o 2.º frete a Sócrates, após o artigo no Boletim da OA.
De homem que dizia a verdade sem pejo sentou-se ao lado dos serventuários do poder como José Miguel Júdice.
Já aconteceu com muito boa gente antes e acontecerá com muitos mais depois.
Desta vez, tenho pena.
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«Os advogados, em geral, deviam reflectir profundamente sobre uma classe – a sua – que elege um indivíduo destes para seu bastonário. É um síntoma: não se queixem.»
Essa reflexão deveria ter sido feita quando elegeram Júdice e o seu bloco de interesses para Bastonário.
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o pinto é um provocador, um camisa parda tipo enst rohm, um mastim lançado por forças obscuras que correm o risco de não poder controlá-lo, o problema do pinto é não conseguir libertar-se de si mesmo e da triste figura que faz com as contradições e a tagarelice à flor da pele. Desgraçada Ordem.
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O desordenado
Mário Crespo
António Marinho Pinto está para o PS de Sócrates como o estão Vitalino Canas, Augusto Santos Silva ou Pedro Silva Pereira. É um indefectível. Tal como Sócrates, Marinho Pinto vê em tudo o que o prejudica uma urdidura de travestis do trabalho informativo. Tal como Sócrates, o Bastonário dos Advogados vê insultos nos factos com que é confrontado. E reage em disparatado ultraje e descontrolo, indigno de quem tem funções públicas. Marinho Pinto na TVI foi tão sectário como Vitalino Canas ou Santos Silva e conseguiu o prodígio de ser mais grosseiro numa entrevista do que Sócrates foi na RTP e Pedro Silva Pereira na SIC. É obra. Marinho Pinto não tem atenuantes. Não trabalhou no Ministério do Ambiente de Sócrates e, que se saiba, não faz parte do seu núcleo duro. É pois de supor que não esteja vinculado ao voto de obediência cega que tem levado os mais próximos de Sócrates à defesa do indefensável, à justificação do injustificável e a encontrar razão no irracional. Não tendo atenuantes, Marinho Pinto tem agravantes. O Estado de direito delegou na Ordem dos Advogados importantes competências reguladoras de um exercício fundamental para a sociedade. O Bastonário tem que as exercer garantindo uma série de valores que lhe foram confiados pelos seus pares. O comportamento público do Bastonário sugere que ele está a cumprir uma bizarra agenda pessoal com um registo de regularidade na defesa apaixonada de José Sócrates e do PS. O que provavelmente provocou em Marinho Pinto o seu lamentável paroxismo esbracejante em directo foi a dura comparação entre as suas denúncias sobre crimes de advogados e os denunciantes do Freeport. Se a denúncia de irregularidades na administração de bens públicos é um dever, a atoarda não concretizada é indigna. O que o Bastonário da Ordem dos Advogados disse sobre o envolvimento dos seus pares nos crimes dos seus constituintes é o equivalente aos desabafos ébrios tipo: “são todos uns ladrões” ou “carrada de gatunos”. Elaborações interessantes e de bom-tom, se proferidas meio deitado num balcão de mármore entre torresmos e copos de três. Presumo que a Ordem dos Advogados não seja isso. Nem sirva de câmara de eco às teorias esotéricas do Bastonário de que a Casa Pia foi uma Cabala para decapitar o PS ou que o Freeport é uma urdidura politico-judicial-jornalistica. Se num caso, um asilo do Estado com crianças abusadas fala por si, no outro, um mega centro comercial paredes-meias com a Rede Natura, tem uma sonoridade tão estridente como o grito de flamingos desalojados. A imagem que deu na TVI foi de um homem vítima de si próprio, dos seus excessos, do seu voluntarismo, das suas inseguranças e das suas incompetências. Marinho Pinto tentou mostrar que era o carrasco do mensageiro que tão más notícias tem trazido a José Sócrates. Fê-lo vociferando uma caterva de insultos como se tivesse a procuração bastante passada pelo Primeiro Ministro para desencorajar e punir este jornalismo de pesquisa e denúncia que tantas e embaraçosas vezes tem andado à frente do inquérito judicial. E a verdade é que sem o jornalismo da TVI não havia “caso Freeport” e acabar com Manuela Moura Guedes não o vai fazer desaparecer.
In JN, 25/05/2009
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E ninguém o mete na ordem?
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100% de acordo.Mário Crespo tem um artigo fantástico.
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Caro CAA,
Se eu disser que alguns médicos têm práticas impróprias com a industria farmaceutica, o CAA admite.
Se eu disser que alguns engenheiros das camaras são corruptos o CAA não recusa.
Se eu disser que alguns advogados não são honestos, o CAA até pode acreditar.Agora, uma verdade vinda do Bastonário,o CAA não admite.Aceita até que a MMG lhe chame bufo.
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Por alguma razão MP dá grandes elogios ao governo, defende Sócrates no “freeport”-(embora não possa conhecer o processo), alinhou nessa farsa da cabala da Casa Pia ( apesar dos processos contra as “alegadas” vítimas estarem a ser ganhos por estas…).
O único sector onde faz críticas contundentes é na justiça e ao ministro!
A negociata está á vista!!!
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Ninguém lhe chamou bufo.
Ele é que chamou bufos aos dos MP por terem relatado as pressões.
E ela então perguntou-lhe se ele não era bufo também.
E isto depois de ele ter relatado tudo e mais alguma coisa acerca de colegas.
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#8 V.s viram mesmo a entrevista?
Se viram e ouviram para que é que insistem em dizer uma mentira?
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Concordo em absoluto com o artigo do CAA.
Não creio é que Marinho Pinto tenha alguma vez sido o cavaleiro andante que muito boa gente apregoa. A verdade é que o estilo de Marinho Pinto fez escola em Portugal há alguns anos e serviu a algumas pessoas – lembro Maria José Morgado, Saldanha Sanches e outros – para se alçarem nas respectivas carreiras a cargos mais significativos e bem remunerados. Dito de outra forma, o estilo foi escolhido por ser recompensador em termos profissionais. É preciso lembrar que durante muito tempo a justiça, para além de cega, foi surda e muda. Não havia comunicados da PGR, a presença de magistrados nos meios de comunicação social era nula, e isto atenta uma certa compreensão da função e da reserva que lhe era inerente. A partir do momento em que tal silêncio se tornou insustentável e se achou que a justiça se teria de abrir à sociedade iniciou-se um processo no qual certas figuras – entre as quais Marinho Pinto – alcançaram um prestígio que não tinha, nem tem, a mínima tradução no seu desempenho profissional. Ainda hoje isso acontece. Tal prestígio passa apenas pela visibilidade que alcançam e pelo discurso feito de frases bombásticas que agrada às massas. Mas qualquer um faz isso, não é preciso especial coragem, nem tal tem quaisquer custos, bem pelo contrário. Não há especial mérito nisso, nem é, pois, preciso inventar um mítico passado em que as pessoas eram puras e depois se venderam. Já se tinham vendido há muito quando escolheram uma estratégia de carreira assente em discursos populistas e presenças mediáticas doentias.
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E nem concordo com o artigo do Crespo.
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5,
“Les bons esprits…”
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Como não sou advogado não tenho condições para proceder a uma avaliação do Dr. Marinho Pinto enquanto Bastonário da respectiva Ordem, no entanto tenho o prazer de o conhecer e de ter assistido a algumas intervenções públicas de sua autoria, nomeadamente debates e conferências. A impressão que retenho é que é um homem frontal que não se coíbe de dizer o que pensa. É verdade que tem o seu “quê” de provocador mas é rigorosamente verdadeiro que nunca vi ninguém desmentir o essencial das suas afirmações.
Assisti a famigerada entrevista. Não foi um dos melhores momentos do Dr. Marinho Pinto. Achei-o excessivamente nervoso embora as provocações da mulher do Senhor José Eduardo Moniz, tivessem sido absolutamente gratuitas e com um objectivo evidente de o denegrir.
O Dr. Marinho Pinto está a pagar a factura de ter posto os dedos em várias feridas e – muito especialmente – por ter questionado a forma como alguns bolsos têm sido recheados. Foi talvez esse o seu maior “crime”: o não ter tido a subtileza suficiente para perceber que há touros que não se devem pegar pelos cornos mas sim sujeitá-los a várias faenas e golpes de “Verónica”.
Talvez o Dr. Marinho Pinto não tenha razão na forma como está a lidar com as trapalhadas internas da Ordem, mas tem-na toda em relação às acusações que proferiu em relação à mulher do Senhor José Eduardo Moniz, da mesma forma que a terá em relação a muitas outras que tem produzido.
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“…um mega centro comercial paredes-meias com a Rede Natura, tem uma sonoridade tão estridente como o grito de flamingos desalojados.”
Com esta, o Crespo ultrapassou-se a ele próprio. Mas é melhor não adiantar conversa, porque o homem é jornalista (daqueles sem agenda) e quem ousar criticá-lo a ele ou à MMGuedes arrisca-se a ser acusado de qualquer coisa, tal e qual como os milhares de pessoas que deram apoio ao Marinho Pinto por tudo quanto foi blogue, tudo gente com agendas bizarras…
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TEAM “MARAVILHA do PS”
1- Magalhães – Guarda-Redes e antigo jogador português que se passou à equipa de Castela FC. Foi despedido por D. Manuel I (grande treinador!) e vende hoje computadores. É conhecido como o “Frango”.
2 – Jaime Silva – Lateral direito e agricultor nas horas livres. Nunca apareceu aos treinos. Recusa-se a jogar e diz que nada percebe do assunto. Não recebe os fundos comunitários a que tem direito. Quer mudar de vida.
3 – Santos Silva – defesa central trauliteiro – Diz que gosta de malhar na direita. Sabe-se agora, que gosta mesmo é de malhar seja no que for. Pena é ser tão mau jogador. Aguarda transferência em Outubro.
4 – Jorge Coelho – defesa central trauliteiro – É dele a assustadora frase: «Quem se mete com o PS leva!». As constantes expulsões de que foi vitima levaram-no à saida da equipa. É hoje empresário de jogadores e não pretende regressar ao activo.
5 – Manuel Alegre – lateral esquerdo (põe a rir qualquer ala direito que lhe faça frente e os seus colegas de equipa também). É um veterano que se perde em fintas sem objectivo definido.
6 – Mário Soares– Trinco. O velho capitão. Deriva para a esquerda e não protege a direita. Uma figura de um passado que não se quer recordar. A sua patética candidatura às presidenciais é disso prova cabal.
7 – Mário Lino – Médio sem posição(anda por aí entre a Ota e o TGV). Conhecido como “Jamais, Jamais!”. Perdeu toda a importância na equipa.
8 – Vital Moreira – Médio estratega. Transferido de outro clube em péssimas condições, é um jogador veterano que parece hesitar entre a revolução proletária e a Europa capitalista. Com ele a equipa não vai a lado algum.
9 – Júlio Monteiro – Ponta de Lança (dispara em todas as direcções). Conhecido por ter marcado vários auto-golos nos últimos meses.
10 – José Sócrates – (Zézito). O incontestado médio centro a perder importância na equipa todos os dias. Depois de um início de época promissor arrasta-se dentro de campo. Vinha marcado por muitas lesões que omitiu (Independente; Cova da Beira; Freeport, etc.). Agarra-se demasiado à bola e fala-se na saída em Outubro para vender computadores.
11 – Marinho Pinto – O coxo! (foi oferecido no princípio da época mas ninguém o quis). Jogador violentíssimo é conhecido pelas muitas e merecidas tareias que levava em Coimbra, dadas pela malta do Rugby. Marcado por isto, faz do futebol um apelo à barbárie. Considera-se um génio: todos os outros o acham abominável, mas calam-se com medo de represálias. Felizmente que Manuela Moura Guedes não teve medo da figurinha o colocou no seu lugar.
MASSAGISTA – “Fátinha” Felgueiras – depois de estagiar no Brasil, regressou com coragem para junto do seu “Poabo” do PS!
TREINADOR – Aníbal Cavaco Silva – O grande responsável por esta equipa. Não sabe coisa alguma sobre os seus jogadores e não quer saber. Destaca-se por um ensurdecedor silêncio e a sua continuidade como técnico é mais do que questionável.
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«A impressão que retenho é que é um homem frontal que não se coíbe de dizer o que pensa»
Enquadra o seu papel de paladino de Sócrates nisto?
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Melusine tem razão: «ninguém lhe chamou bufo.», é uma mentira que insistem em fazer a passar… MMG confrontou-o com afirmações suas.
Deixem-me até dizer-vos que não apreciando o modo como MMG apresenta e entrevista o Jornal da TVI, desta vez esteve bem e foi incrivelmente inteligente, pois, quase nem falou, deixou que o entrevistado se espetasse por si mesmo.
Concordo, em pleno, com os artigos de CAA e de Mário Crespo.
Partilho da exacta opinião expressa no comentário por José Barros.
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Não concordo com o Crespo porque também se arma em parvo com a diabolização das críticas deste a tudo e mais alguma coisa.
Primeiro, o Júdice dizia igual e chamou pior aos pares, segundo, muito do que ele diz é verdade.
E nas verdades que acerta, não acertariam muitos outro, pois também é disso que os grandes tubarões vivem.
Parafraseando a piada seca do José Barros, ontem no Portadaloja:
««Os bancos, assim como os escritórios de advogados, fazem o seu papel, que é fazer lobby e tratar dos seus interesses»
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Estimado CAA:
Certíssimo no seu comentário, concretamente em 2.
Marinho Pinto é alguém desassombrado, que merece a atenção dos populares. Foi eleito democraticamente pelos seus pares, na sua segunda sujeição ao voto, tendo sido o segundo classificado na primeira eleição com uma votação significativa. É um homem convicto e empenhado e diz verdades apenas sussurradas nos corredores da Justiça.
Duas coisas fazem levantar desconfiança sobre si: os seus modos deselegantes, e o seu cego apoio a Sócrates.
O primeiro só o prejudica a si próprio e à sua imagem perante o público e seus pares. Por outro lado, alguns gostam.
O segundo, é manifestamente suspeito: porquê este apoio cego e empenhado, na defesa de Sócrates, mesmo perante as evidências que os factos relevam?
Será que o Dr. Marinho Pinto quer ir mais longe do que a Ordem dos Advogados, e se está apenas a servir desta para tramplim a algo mais alto: quer ser Presidente da Répública?
Digo eu…
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Marinho e Pinto é um advogado de vão de escada, isto é, de quinta categoria (porque não há mais baixa…) e, no entanto, houve quem fizesse dele bastonário da Ordem. Eu não.
Isto diz bem do estado a que este pobre país chegou.
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É preciso meter na ordem o bastonário da Ordem.
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http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2009/05/outdoors-ca-do-jardim-vital-moreira.html
…
Estamos a transformar-nos no INATEL da Europa.
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Oh, deixa-o lá arder!
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Contestar e tornar-se incómodo foi sempre umas das estratégias mais certeiras para chamar a atenção dos poderes. Daí a ser amaciado vai um passinho. É só ter uma certa sensibilidade para perceber quando se deve deixar-se seduzir.
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Carlos Abreu Amorim não é ingénuo – após Sócrates ter elegido Manuela Ferreira Leite e o PSD como seus inimigos figadais, sabe bem que no seu blogue descompor a dirigente partidária tresanda a frete pessoal ao primeiro-ministro. Carlos Abreu Amorim conseguiu aquilo que nem o ministro Santos Silva imaginaria nos seus sonhos mais “malhadores”.
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baseado nas previsões eleitorais para este ano, não estou a ver como é que a manela vai pagar os favores e fretes a estes crespos, monizes, belmiros e quejandos.
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Caro CAA,
Eu admito que o Dr. Marinho Pinto possa parecer um paladino de Sócrates. Admito…mas também admito considerar – como ele considera – que uma carta anónima forjada entre polícias e políticos, carta essa que alegadamente dá início a uma investigação, representa uma prática muito pouco consentânea com o normal funcionamento das instituições num Estado de Direito. Eu julgo – e ressalvo o facto de não ter a informação toda – que o Dr. Marinho Pinto não colocou em causa a necessidade de investigação factual. Parece-me é que se insurgiu, sobretudo, contra duas coisas: a “questão da carta” e o calendário, no mínimo estranho, da investigação.
Se o posicionamento em relação a essas matérias é fruto de uma qualquer táctica política, parece-me pouco inteligente. Pouco inteligente tendo em conta o calendário. Pouco inteligente tendo em conta as várias “entourages” em conflito. Sinceramente não me parece que o Dr. Marinho Pinto seja pouco inteligente….
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Gosto imenso de Mário Crespo, mais do que escreve do que das entrevistas que faz. Mas, neste caso em particular, Mário Crespo demonstra exactamente o que aponta a Marinho Pinto, embora de sentido contrário.
Manuela Moura Guedes pode ser a face que apresenta as reportagens da TVI que o PS mais gostaria que nunca fossem feitas, quanto mais vistas, mas qualquer semelhança com um jornalista é mera coincidência.
MMG demonstra, semana após semana, que não sabe entrevistar e que não consegue conter a sua ânsia de protagonismo, interrompendo sistematicamente os entrevistados e debitando continuamente opiniões e juízos de valor.
Marinho Pinto será tudo o que Mário Crespo escreveu. Mas, na passada sexta-feira, o que MP disse a MMG foi certeiro e merecido.
MMG não é melhor jornalista porque explora o filão “anti-Sócrates” e MP nem sempre diz coisas que os interlocutores não mereçam ouvir.
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Estimado CAA:
Lendo os comentários que antecedem (e outros anteriores), podemos concluir com facilidade que quem defende o Eng.º Sócrates, passou a gostar do Dr. Marinho Pinto desde o artigo desajustado na revista da Ordem dos Advogados, e a idolatrá-lo com a confrontação a Manuela Moura Guedes.
Ao invés, quem não simpatiza com Sócrates, considera que o Dr. Marinho Pinto lhe está a fazer um enorme frete, servindo-se do púlpito que aquela Ordem lhe faculta, e a facilidade com que este monta um espectáculo de feira, quando vê um microfone.
A que é que tudo isto irá levar?
A nada.
Como sempre, em Portugal, nada vai acontecer.
A incompetência do Ministério Público nacional, a cobardia das polícias, e o silêncio dos “jornalistas”, na sua maioria simpatizantes deste PS ou porque estão dependentes de algum interesse finançeiro, irá certamente fazer com que as coisas se esqueçam – pois certamente que irão aparecer “outros” e “novos” casos.
Correm pelos media tantos casos relacionados com Sócrates e os seus familiares, que não podemos deixar de ficar espantados e receosos, e que talvéz expliquem porque é que ele se agarra tão desesperadamente ao poder.
Por muito sectário que se queira ser, só um cego voluntário e politicamente empenhado, é que dirá que nada se passou de anormal em relação aos negócios de Sócrates e dos seus familiares.
Vou-me referir apenas à mãe dele, pessoa reputada de muito humilde e pobre e que merece toda a dignidade por ter criado os seus filhos com sérias dificuldades: o desaparecimento da escritura de compra da sua casa milionária; de como é que esta, apesar da sua pouca instrução, pagou essa casa através de uma “off-shore”; e de como é que tendo feito descontos para a segurança social até aos 65 anos, com base num vencimento mensal de 250 euros, tem agora uma reforma desta mesma Segurança Social de 3.500 euros mensais?
Confesso que me sinto confuso com tudo isto. Por muito menos suspeitas, já muitos puseram os seus altos cargos à disposição. Ora Sócrates desespera em se manter no seu alto cargo – com que fim?
Enfim…lamento tudo isto.
Digo eu…
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É no mínimo estranho e flagrantemente coincidente que Marinho Pinto tenha dito que a “reabertura” do Freeport se deve mais a agendas eleitorais do que ao real apuramento da “verdade” processual e que agora tenha aceite ir à TVI e não tenha feito, previamente, a sua “declaração de interesses” no início da entrevista.
Ao ter usado esta arma de arremesso quando se sentiu acossado por Moura Guedes (que muito bem o interpelou perguntando se não estava preocupado com os problemas da “sua” casa), Marinho Pinto provou que a sua coragem é muito circunscrita …
Se Marinho Pinto pensa tudo isso que disse do jornalismo da TVI porque foi lá … porque se sujeitou ao “interrogatório” que sabia que Moura Guedes lhe ia fazer?
PORQUE SABIA MUITO BEM AO QUE IA E PÔS-SE A JEITO
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Não se perca mais tempo com o energúnemo. Esperamos ve-lo apafrinhar o casório lá mais para a frente, boa oportunidade para proclamar a sua diatribe contra todos os reaccionários que não apoiam o casamento dos homosexuais. 10% de votos não é cifra para despezar. A seu tempo lhe será retribuído?
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Quem tem medo de Manuela Moura Guedes?
A peixeirada entre Manuela Moura Guedes e António Marinho Pinto não foi um momento edificante, é certo. Mas convinha que ela não fosse aproveitada para alimentar o desejo mal escondido de muito boa gente: acabar de vez com o Jornal Nacional de sexta-feira e enviar Moura Guedes de volta para a prateleira da TVI. Os defensores do Portugal compostinho certamente aplaudiriam a decisão, com o argumento de que “aquilo não é jornalismo”. Só que o País ficaria a perder. Porque apesar do sensacionalismo e da ocasional falta de rigor do seu Jornal Nacional – que deve ser apontado quando ocorre, se necessário aos gritos, como fez Marinho Pinto -, há ali um desejo de incomodar, de denunciar, de escarafunchar, de meter o nariz nos podres do poder que a comunicação social portuguesa precisa como de pão para a boca.
Manuela Moura Guedes não é a pivot com que eu mais gosto de acompanhar o jantar. No entanto, ainda sei distinguir o estilo do conteúdo. O facto de ela despejar o frasco da demagogia por cima de todos os textos que lançam as peças, sempre com aquele tonzinho de “isto é tudo uma corja”, não significa que as notícias do Jornal Nacional, em si, não sejam relevantes. Hoje em dia nós aguardamos pelo telejornal de Moura Guedes como no tempo do cavaquismo aguardávamos pelo Independente. Ora, esse “deixa cá ver de que forma é que eles vão estragar o fim-de-semana ao primeiro-ministro” é de uma enorme importância num país como Portugal, cuja cultura democrática está ligeiramente acima da da Venezuela e o Governo tem um poder absolutamente excessivo sobre as nossas vidas.
Dir-me-ão que aquilo é desequilibrado e injusto. Muitas vezes, sim. Tal como o Independente. E para dirimir os excessos existem tribunais. O próprio Independente foi condenado em vários processos – mas o seu papel foi inestimável. É que o que está em causa não é a nossa identificação com aquele tipo de noticiário. É, isso sim, a defesa da sua existência num país onde o primeiro-ministro diz que um dia feliz é um dia em que o seu nome não sai nos jornais, lapso freudiano bem revelador do seu desejo de silenciar. As intervenções histriónicas de Manuela Moura Guedes estão à vista de todos, e por isso ela está sujeita a ser criticada da mesma forma que critica. O que não está à vista de todos – e por isso é bastante mais perverso – são os jornalistas que calam, que não arriscam, que se retraem com medo das consequências. O Jornal Nacional tem muitos defeitos, mas pelo menos tem uma independência e uma capacidade de incomodar que advém da mais preciosa das liberdades: a das empresas que têm sucesso, dão dinheiro, e não precisam dos favores do Estado. Em Portugal, infelizmente, isso é um bem raro. Convém proteger os casos que existem.
http://www.dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1244039&seccao=Jo%E3o%20Miguel%20Tavares&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
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O Mário Crespo não é aquele que uma vez fez uma “reconstituição” da prisão de Pedro Caldeira a bordo de um avião nos EUA?
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O que eu gostava de saber, são as razões concretas das pessoas que escreveram que, o Bastonário se portou mal, fez figuras tristes, não esteve à altura do cargo que exerce etc., etc.
Já revi a entrevista 3 vezes, e o que encontrei foi o brio profissional de alguém que sabe como ninguém o estado da justiça em Portugal e decidiu partir pedra aproveitando o lugar que ocupa. E, cereja em cima do bolo, NÃO INVENTA nem FLOREIA.
Como a maior parte dos advogados sabem não é qualquer um que chega a bastonário, e este foi eleito pela maioria dos advogados. Dos seus eleitores não fazem parte “advogados” como Júdice ou Serra Lopes. E outros da mesma laia. Marinho Pinto demonstra uma coragem inaudita, completamente em choque com o status quo vigente na sua classe, bem como o status de muitas e variadas iluminárias que têm os palcos reservados só para si.Em choque portanto com o “deixa andar”, com os “brandos costumes”, com o “estado geral de bovinidade” e com a vergonha quotidiana da nossa comunicação social. Marinho Pinto diz aquilo que alguns pensam mas não têm a coragem de dizer(como aliás várias pessoas aqui escreveram).
Quem displicentemente afirma que o bastonário não tem condições, eu digo que Marinho Pinto têm todas as condições.Tem apoio de um grande número de advogados. Aqueles que sabem que o seu Bastonário tem razão e que querem que a Justiça em Portugal seja JUSTA e igual para TODOS. Marinho Pinto conhece bem as injustiças diárias cometidas sobre as pessoas. Conheçe “de cór e salteado” os favorecimentos a quem tem poder económico e político. Sabe demasiado bem da promiscuidade existente entre o legislador e o juíz. E sabe de olhos fechados que muitos juízes por serem mal preparados uns, e déspotas outros, NÃO APLICAM a justiça que juraram aplicar. Quantos de vós já se sentiram injustiçados em tribunal ou conhecem alguém próximo que o tenha sido?
Eu já vi um juíz decidir contra a lei, absolvendo o réu. E fiquei com a sensação de que ele decidiu assim, por deconhecer a lei(!). Nesse julgamento, houve quem dissesse que o juíz assim decidiu, para deliberadamente favorecer uma Câmara Municipal que, por seu lado, não lhe interessava que o réu fosse condenado (a sê-lo seria condenado a uma mera e simbólica indeminização) porque era um importante construtor civil do concelho…
Eu conheço um outro juíz que em conversa de salão afirmou que num julgamento, quem decidia era ele e que decidia como entendia, não dando grande importância a detalhes como “acusação”, “defesa”, “provas” e “testemunhos”.
Uma “empresa” de advogados propôs ao sindicato do qual sou sócio, um pacote de serviços jurídicos onde se incluía o ensino aos associados, da maneira de deixar de pagar em definitivo, TODAS as multas de trânsito. Essa “empresa” tem o sugestivo nome de Via Legal(!!!) e a proposta foi aceite…(!?!??!).
O Bastonário Marinho Pinto NÃO É um cidadão como outros, que ocupam lugares de responsabilidade na nossa sociedade ou que têm funções com poder decisório, sobretudo os que têm funções públicas. NÃO e NÃO. Marinho Pinto é um homem que presa a sua consciência moral, não se deixando violentar nos seus valores morais mais fundamentais. Verdade e Justiça. E, aproveitando o lugar que ocupa não faz mais do que a sua Ética e Moral obrigam como Bastonário da Ordem dos Advogados.
O tempo das vacas sagradas está cada vez mais próximo do fim. Ainda por cima das vacas sagradas que cheiram mal porque não se lavam. Aquelas que se sujam quase todos os dias na corrupção, na mentira, na manipulação, na omissão e na distorção deliberada das palavras e dos factos.
Por alguma razão Rogério Alves (anterior bastonário)não se juntou ao “coiro” dos que aviltam o actual. Ele também sabe que Marinho Pinto tem razão.
P.S. Dá-me vontade de rir as frases que dizem que o Bastonário está a fazer um frete ao governo. A quem escreve isso, sugiro que abram um pouco mais os olhos. Marinho Pinto não faz fretes a ninguém.
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Mário Crespo tem um artigo fantástico.
O que ele queria era ter a fama da MMG e poder entrevistar o bastonário.
Para isso ainda vai ter que fazer muitas plásticas.
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“já é o 2.º frete a Sócrates, após o artigo no Boletim da OA.”
É o lóbi gay no seu melhor!
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e quem é o gay?
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A Manuela Moura Guedes não combate o Sócrates, porque tem um estilo tão odioso que divide antipatias com o Sócrates em vez de reuni-las contra ele.
No lugar do Marinho Pinto eu faria ainda pior do que ele fez. E se o CAA me acusasse de fazer um frete ao Sócrates, eu teria de desafiá-lo para um duelo à moda antiga.
Ao contrário do que pensa o CAA, não há só dois lados: o do Sócrates; e o contrário. Há, pelo menos, 3 lados: o meu; o da MMG; e o do Sócrates. Em qual dos 3 está o CAA?
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Sr. CAA, desculpe a franquesa mas este post é um exercício de cinismo. 90% das pessoas que conheço reprovam o o tipo de jornalismo (?) de MMG. A grande maioria deles não votou nem votará Sócrates. O facto de reprovarem o estilo (?) de MMG faz deles paladinos de Sócrates. A realidade é o que é, nem sempre é possivel tolda-la á nossa vontade.
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Lendo o artigo e os comentários fico com a sensação que:
MMG é ‘grande’ porque clama contra os poderes instituidos denunciando as injustiças e os podres da nossa sociedade. Já Marinho Pinto é ‘pequeno’ porque calam contra os poderes instituidos denunciando as injustiças e os podres da nossa sociedade.
Em que ficamos?
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Serão figadais em Gaia. No resto do país os inimigos são fidagais.Manias…
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