Memória
30 Maio, 2009
A propósito do comunicado do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas sobre a TVI espero que tenha havido debate e quorum. Coisa que não existiu quando fizeram sair um comunicado sobre o processo Casa Pia. Não sei como funciona agora o Conselho Deontológico mas sei como funcionou porque o integrava aquando do processso Casa Pia e não esqueci como foi aprovado o comunicado sobre o Processo Casa Pia : chegou por mail algures no meio do Verão aos membros do Conselho Deontológico e estava implícito que fosse unanimemente aprovado. Não foi porque me recusei a votá-lo. Mas não só. Até eu ter batido com a porta dificilmente podia ter sido aprovado porque nunca não houve quorum. O que sucedeu depois não sei.
Helena, o link não funciona e tem gralha em “porque nunca não houve quorum”
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Refiro-me ao suposto link “comunicado Casa Pia”
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Isso foi na Europa? É que parece uma coisa assim tipo norte de África.
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As “correias de transmissão” a funcionar…
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enfim…. o pivô deve ser tipo papagaio e cara de pau
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E havia quem não concordasse com o comunicado da casa pia? O que dizia oo comunicado? A Helena Matos não concordava com o comunicado?
Qual era mesmo o comunicado?
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e porque é que o tal deontológico só se pronúnciou agora. já lhe deviam ter sacado a carteira profissional hà bués, mas coragem, só depois daquela porra implodir.
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Foi deontológico que disse?
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O que a televisão realiza ao seu nível simplista é o mesmo que a imprensa faz a um nível por vezes mais subtil e para um público mais desperto. Para ter razão, precisamos, pois, de dispor de uma audiência ou de ver corroborada a nossa opinião por uma instância. Ter razão é um problema de comunicação, em que a arte de persuadir não tem importância por comparação com o lugar e o canal que permitiu que a mensagem atingisse o público.
Georges Picard
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O que é que se podia esperar dos Orgãos do Jornalísmo, organismos ainda mais politizados que alguns partidos? Até têm um programa na RTP pago com dinheiro da CGD e acham tudo normnal. É Estado, o PS que está em todo o lado.
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Ó Helena Matos, cada cavadela, sua minhoca.
Não me decepcione mais.
Comprou a sua carteira de jornalista no Centro Comercial da Mouraria?
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não há chafurdice na roubalheira?
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Quem por aqui anda a dar piadas aos do PSD cavaquistas deveriam perquntar-se porque é que os socialistas honestíssimos tipo socrates “nacionalizaram os prejuízos” e se meteram no BPP.Estou á espera do resultado final mas já sei no que vai dar.Quem é cumpridor lixa-se…
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Fica-se a saber que dona fmatos já fez parte do CDSJ.
Parabéns.
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Também não sabia. É aproveitar para perguntar o que pensa a Helena da MGM.
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GMM, MGG, não, MMG.
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Li agora o Maradona e……
Gaita
O Maradona é muito, mas mesmo muito, alías muitíssmo duro para a Leninha
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Isto não passa de um parecer do conselho deontológico do PS no sindicato, a rogo do Grande Irmão.
Espero que a MMG continue, e mostre a verdade que esses canastrões escondem, antes de entrarmos todos numa ditadura pura e dura, à la moda de Dom Sócas!
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Uma senhora muita seria e credível, disso não há duvida…os outros não são
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Fotógrafos rigorosamente vigiados no Congresso do PS
Na manhã seguinte à abertura do Congresso do PS, em Espinho, um assessor socialista
mostrava-se radiante com a estratégia seguida para não terem deixado entrar os fotógrafos
na zona reservada aos congressistas, na grande área do pavilhão. O que até hoje, em
democracia, sempre aconteceu em todos os congressos de todos os partidos.
O resultado estava estampado nas páginas dos jornais da manhã de sábado: ali estavam as
imagens neutras, bonitas, todas iguais, que davam a ver de frente o chefe projectado no
grande vídeo-hall, a dimensão espectacular do congresso, sem haver fotografias
intencionais que pudessem pôr em causa a solenidade da abertura.
Os fotógrafos, guardados por um assessor, foram autorizados a deslocarem-se ao meio do
pavilhão, junto a uma câmara que dava de frente Sócrates a discursar. Puderam lá estar
três rigorosos minutos, e voltaram escoltados de novo pelo assessor, para o lado mais
distante do palco. No futebol está-se mais perto da baliza oposta do que ali durante a
oratória de Sócrates.
A domesticação da imprensa visual funcionou. O Congresso foi visto de costas, não havia
expressões de militantes enfadados, não se sabia onde estavam ministros e companhia, não
havia retratos de conversas aos ouvidos, de olhares, de bocejos. Visto do alto da
bancada, a mais de 100 metros de distância, Sócrates mal se via, encandeados que estavam
os fotógrafos pela imagem gigantesca reflectida pelo video-hall. Melhor do que na Coreia
do Norte, onde Kim Jong II consegue transformar a sua ridícula pequenes num homem
aumentado a pantógrafo, de imagem fixa em tecnicolor comunista.
http://www.instantefatal.blogspot.com/2009/03/fotografos-rigorosamente-vigiados-no.html
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sábado, 19 de Abril de 2008
Lusa governamentalizada à força
O conselho de redacção (CR) da Lusa revela que a direcção de informação (DI) da agência serviu
directamente os interesses noticiosos do gabinete do primeiro-ministro quando o PÚBLICO noticiou os projectos assinados por José Sócrates no distrito da Guarda. Na altura, a Lusa divulgou um único parecer jurídico, que foi “trazido em mão à Lusa por um assessor do primeiro-ministro e entregue ao director de informação”, Luís Miguel Viana. Não foram noticiados comentários de outros juristas sobre esta matéria. Além disso, Viana “acrescentou numa notícia uma citação de um blogue favorável ao primeiro-ministro” (Causa Nossa, de Vital Moreira),
ignorando a “multiplicidade de posições divergentes” sobre o assunto na blogosfera. Mais nenhum blogue foi citado. Os dois casos, segundo um comunicado conjunto da última reunião do CR com Viana, contrariam a “obrigação de isenção, objectividade e independência da Lusa”. Recorde-se que Viana foi escolhido para a direcção da Lusa pelo gabinete do primeiro-ministro. Como qualquer político, Viana inclui no comunicado justificações para todas as acusações do CR.
A situação na Lusa é grave. Nos últimos meses, a DI transferiu ou afastou das suas funções jornalísticas cinco dos seis membros do CR, o que prefigura uma perseguição político-laboral de que não há memória no país em dezenas de anos. Um membro do CR transferido afirmase “penalizado por delito de opinião” colectivamente expressa dentro da “estrita competência de um órgão dos jornalistas” consignado na lei. Ele compara a situação ao que viveu antes do 25 de Abril. Houve mais “transferências compulsivas”. Nos últimos meses, dos sete redactores de áreas da política nacional só um ficou no cargo: Pedro Morais Fonseca, precisamente o jornalista que acompanha o PS e o Governo e de cujas notícias, digamos assim, nem o Governo nem o PS têm razões de queixa.
Alguns jornalistas saíram ou estão para sair da agência em consequência deste ambiente que o CR define como de “intimidação”. Como é próprio do autoritarismo, os atropelos às regras institucionais sucedem-se, caso do recurso a estagiários e nomeações sem pedidos de parecer. Viana afirmou há pouco tempo que a Lusa tinha “jornalistas a mais”, mas mete agora mais chefes que a redacção considera desnecessários. O controle orçamental das despesinhas (do tipo “poupar no papel higiénico”), quer em Lisboa, quer na delegação no Porto, atinge a asfixia, mas entretanto Viana propõe a entrada de dois amigos com a categoria de subdirectores para poderem manter os mesmos salários que auferiam antes, com custos que devem aproximar-se dos 200 mil euros anuais (a DI custa cerca de meio milhão de euros por ano). Há jornalistas que se referem a este tipo de comportamentos e declarações da direcção como “a Mentira”.
Um trabalhador da agência denuncia que está em curso na Lusa “a maior e mais violenta operação de ocupação” de um órgão de comunicação social “já vista desde Junho de 1974″. Entraram na agência 11 pessoas para ocupar o topo da informação: o director e os três adjuntos, um dos dois chefe de redacção, quatro editores (política, país, lusofonia e agenda) e dois editores adjuntos (sociedade e país). Este assalto pelo exterior foi dirigido às “áreas politicamente mais sensíveis” e que permitem uma maior influência política sobre a orientação (como a agenda) e a produção noticiosa. O assalto “atinge todas as áreas que realmente interessam ao controlo político e aos interesses instalados”. A tomada da Lusa por este grupo “foi um assalto violento”, pois “não houve um projecto”, não houve diálogo, pedagogia, mobilização. Pelo contrário, “o assalto foi quezilento, cheio de polémicas, de ameaças, de processos
disciplinares”. Foi “à força”. Este quadro de violência sistémica, de autoritarismo e nepotismo há muito tempo vem sendo relatado por jornalistas da Lusa, que se sentem coarctados e ofendidos profissionalmente, mas que é ignorado pelos media em geral, pelos agentes políticos e da sociedade civil e pela ERC.
O autoritarismo, o atropelo às regras e a propaganda governamental só podem acontecer de forma tão desbragada porque Portugal tem uma ERC criada em conluio pelo Bloco Central e que serve mais para dar cobertura ao que o Governo e o Bloco Central pretendem do que para efectivamente regular a favor da liberdade. A esmagadora maioria dos jornalistas da Lusa, tal como em qualquer outro órgão de informação, não se move por fazer fretes ao Governo ou por fazer notícias contra o Governo. Apenas quer escrever notícias. Mas nem o Governo, nem a ERC, nem a administração nem a direcção de informação da Lusa os deixam fazer notícias descansadamente e em liberdade.
´
* Público
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Sabia que …
OS PORTUGUESES CONFIAM NOS PROFESSORES
A sondagem da Visão revela que os Portugueses confiam nos professoreses e arrasam os políticos e outros intrometidos.
Os portugueses consideram a Educação essencial para ter melhores salários, culpam os alunos e os governantes pelo insucesso do sistema e gostariam de estudar mais.
Fonte: Visão (28-05-2009).
http://www.educar.files.wordpress.com/2009/05/visao28mai09.jpg
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Regista-se que desta vez, contrariamente ao que se passou na manif dos 100 mil e em contradição com as palavras do director-nacional da PSP, a polícia soube contar.
http://www.fliscorno.blogspot.com/2009/05/mas-policia-ja-sabe-contar.html
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O que se passa é que a polícia deixou de ter controle sobre a criminalidade e tem mais vagar agora para contar manifestantes.
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Jerónimo Santa Fé: Você leu a notícia ou limitou-se a ler o título. O que MFL diz é que: “A comparticipação nacional está sujeita a regras que obrigam a uma grande contenção da despesa.”.
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O tio Balsemão tem de pagar os favores ao Sócrates, por causa do BPP, etc. Paga, zé povo!
O Expresso e a SIC estão ao ataque. Começou com a «ordem do tio» pró ataque aos professores, passando pelo próprio PSD e já vai no PR.
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Cheira-me que estes «conselhos deontológicos» e «ERC» e quejandos vão à vidita muito em breve.
As pessoas estão a ficar MUITO fartas que as tomem POR ESTÚPIDAS … vai daí … vai dar m****.
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Entretanto … manda atacar a TVI.
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Os portugueses confiam nos professores.
Claro que confiam….em deixar os seus filhotes num espaço mais ou menos confinado,mais ou menos controlado, em que responsabilizam os profs pela educação que eles deveriam dar.Aposto que até achariam bem que os meninos dormissem lá á guarda dos profs.
Depois é ver o nível de interesse e acompanhamento que dão aos seus filhos na escola. Tanto confiam que nem lá aparecem mais. O prof que eduque.
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A ERC abriu concurso para 4 juristas. Vai aumentar o número de contraordenações.
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O que è isso do conselho deotologico de um sindicato, ainda por cima dos marrecos dos jornalistas (andam todos dobrados)?
Esses gajos são empregados so sr.silva e fazem o que lhe mandam, depois são as parvoices do costume.
Fizerem uma abrilada vai para 35 anos, para resultados merdosos
como conselhos deontologicos?
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O jornalismo, a avaliar pelas amostras, é uma bandalheira, não é?
Nuno
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