Prós e Contras (1)
1 Junho, 2009
Carlos Pinto de Abreu nem ia muito mal até ao momento em que – vá-se lá saber porquê! – resolveu atacar Marinho Pinto à conta de um dos seus melhores momentos: a denúncia de tortura de Leonor Cipriano. Um bom exemplo de quem se espalha ao comprido logo no início do debate por falta de contacto com a realidade.
O dr. Cabrita, de Faro, cumpriu o dever de ofício formal de dizer o óbvio ao mesmo tempo que o nega com o seu próprio caso: lamentou, espantosamente, que se “esteja ali” a discutir assuntos que os advogados deveriam debater “em privado”. Tudo bem – só resta saber o que faz ali o próprio dr. Cabrita…
23 comentários
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talvez as vozes contra a sede do conselho da ordem da Madeira não seja exctamente contra a actual sede, mas sim o “palacete” que o conselho distrital tentou comprar.
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Comprar com que dinheiro?
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Mais uma vez!Os supra sumos,contra o dr.MARINHO PINTO.
dr.MARINHO PINTO FORÇA…
A maioria dos portugueses está consigo.
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«A maioria dos portugueses está consigo»
Mas ele é bastonário dos vinte e tal mil advogados ou está prestes a candidatar-se a um cargo político?
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E isso era mau…sr.caa?
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De repente, fez-se luz: o problema do Marinho Pinto é que não conhece o Estatuto da Ordem dos Advogados. Desde quando é que o direito de preferência dos Advogados lhes permite passar à frente de grávidas nas repartições públicas? Além do que, pensem comigo: os advogados fazem-se pagar à hora. Pessoalmente, acho mais agradável passar um dia na Segurança Social do Areeiro a ler um bom livro que no escritório a elaborar peças processuais. Atendendo a que isso implicaria que o meu constituinte me pagasse um dia inteiro de trabalho para eu ler um livro, acho que, se calhar, pensando melhor, o pessoal prefere que o advogado, no exercício do seu mandato (e não quando trata das suas questões pessoais), passe à frente na fila. É disso que se trata.
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Cara Sofia, supondo que estão vinte pessoas na bicha, pressupõe que o tempo dessas vinte pessoas tem um valor inferior ao do advogado que chega lá e é logo atendido.
Desculpe mas é uma presunção do caraças!
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#6 – deve ser luz de vela
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O Marinho Pinto está a denunciar, e bem, o que todos já sabemos, os privilégios e as relações pouco transparentes de alguns gabinetes de advogados e das suas relações incestuosas com o poder. E isso dói a algumas pessoas que farão tudo para o desacreditar. Espero que aguente até ao fim em nome de um país democrático e civilizado. Bem haja.
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O Marinho Pinto está a denunciar, e bem, o que todos já sabemos, os privilégios e as relações pouco transparentes de alguns gabinetes de advogados e das suas relações incestuosas com o poder. E isso dói a algumas pessoas que farão tudo para o desacreditar. Espero que aguente até ao fim em nome de um país democrático e civilizado. Bem haja.
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#9
O que é que o Bastonário denunciou exactamente? É que se há “suspeitos” estes não se podem defender sem saber que o assunto é com eles. Não seria mais consequente o Bastonário dizer logo ao que vem ou calar-se para sempre?
Por outras palavras, o que é que as declarações incendiárias do Bastonário contribuiram para melhorar o estado da justiça?
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O dever do bastonário é alertar a opinião pública e apelar à intervenção reguladora/disciplinadora dos poderes do nosso país.
Talvez a Sofia devesse ler o que Vital Moreira escreveu no Público há poucos anos sobre as Ordens para perceber (melhor) o que está em jogo.
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#12
Caro JM,
Se consultar o Estatuto da Ordem dos Advogados descobrirá que o Bastonário tem poderes para mandar instaurar processos disciplinares contra qualquer advogado, por infracções aos seus deveres deontológicos.
É o que se pede de um Bastonário consequente. Se sabe do que está a falar, denuncie – eu, por mim, agradeço; se não sabe, os bitaites não se coadunam com o cargo que ocupa e, sobretudo, por é disso que se trata, não faz nada pela justiça.
Basta ver pelos comentários que o discurso do Bastonário consegui assegurar a opinião pública que não podem confiar nos advogados. Além de ser uma ideia tão estúpida quanto dizer que todos os padeiros são porcos, eu não percebo o que é que esta desconfiança sobre a classe que, para mais, ele representa ajuda a credibilizar a justiça?
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Cara Sofia Ventura: concordo em pleno. Sobretudo, com a percepção de que este discurso incendiário está a cativar e a iludir a maioria dos portugueses.
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Se pessoas como o Sr.Marinho Pinto,como a Sra.Clara Ferreira Alves,como o Sr.Miguel Sousa Tavares ou como o Sr.Ricardo Cardoso,tivessem algum poder,de certeza que se viveria muito melhor em Portugal
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se bem entendi o Dr Marinho Pinto quer aprovar novo estatuto da ordem sem ouvir os advogados,isto é inconcebivel e vem na esteira da prepotencia dos dirigentes deste País.
se bem entendi o sr Dr Marinho Pinto quer aprovar um novo estatuto da ordem sem ouvir os advogados,isto é inconcebivel e vem na esteirs do autoritarismo e prepotencia dos digentes neste País.
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Não, não é inconcebível- resulta da lei que o possa fazer. Já agora, era de fazer uma sondagem para saber quantos advogados foram ouvidos para a aprovação dos últimos estatutos…
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17,
Todos, até ofereceram próteses para os surdos.
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“Talvez disse
1 Junho, 2009 às 11:18 pm
talvez as vozes contra a sede do conselho da ordem da Madeira não seja exctamente contra a actual sede, mas sim o “palacete” que o conselho distrital tentou comprar.”
– Sim e cuja compra o actual Presidente do Conselho da Madeira foi dos maiores opositores considerando o projecto ruinoso por todas as condições agravantes… Felizmente e apesar das sucessivas tentativas de sabotagem por parte do ex-Bastonário Rogério Alves e dos “colegas” de Coimbra, Lisboa, Porto, Cª e Ldª… teve que ser o Marinho e Pinto a resolver com seriedade e ponderação o assunto… E isso incomoda muita gente.
Achei graça ao Cabrito de Faro dizer que não têm sede…sim só têm um prédio inteiro e mais de 400.000€ para obras na sede que nunca foram feitas
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#18
Correcção, eram dispositivos para comunicação telepática
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Considero que usam demasiados adjectivos, ideias e slogans que não dão grande credibilidade ao cidadão comum para realmente se sentir seguro em pedir ajuda a um advogado. Com a verdade, a procura de soluções, o colocar os pontos nos “is” e o dar lugar à mudança é que se constroi um futuro saudável. Será que ainda não conseguem distinguir o que é verdade e mentira? Quem é o corrupto e o não corrupto? É, apenas uma questão de valores e criar um “estilo humanizado”. Como cidadã comum distingo perfeitamente os Advogados que podem ou não fazer a nossa confiança mediante a sua prática diária se é ou não corrupto. Pessoalmente, quando tive de recorrer a um Advogado por questões laborais, a minha confiança inicial tornou-se em desconfiança, tendo que acabar por desistir, pois, conforme decorreu o processo o Sr. Advogado não me deixou grandes hipóteses de poder continuar. E, o pouco valor monetário a que tinha direito receber “quase” não acabou todo nos “bolsos” do advogado. Para esse advogado era apenas uma “cidadã comum e que não compreendia o seu trabalho”. Não dignificou nada a classe. E, será que para muitos não se sentirem incomodados não se deva denunciar abertamente as situações “corruptas”?. É melhor deixar estar como estava? Nunca ouvi o Sr. Bastonário referir-se a todos da classe, nem a violar os estatutos ou a não cunprir com o programa proposto. Inclusivé, o Dr. Pinto de Abreu, Dr. Rogério Alves e Dr. Cabrita não dignificaram também nada a classe ao fazerem acusações e insinuações sem serem fundamentadas. Como é que se compreende que estas atitudes tenham começado desde os 1ºs dias da eleição do Bastonário. A argumentação foi “muito pobre” para quererem a demissão do Bastonário. Não é com um estilo de hipocrisia sob a máscara de simpatia e tolerância (máscaras que caem rapidamente com a prepotência de quem gosta de mandar calar porque não quer ser interrompido e interrompe constantemente quando não lhe agrada a contra-argumentação).
Os meus parabéns ao Sr. Bastonário e representantes dos Conselhos Distritais da Madeira e Açores. Continuem com força e perseverança.
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“se bem entendi o Dr Marinho Pinto quer aprovar novo estatuto da ordem sem ouvir os advogados,isto é inconcebivel e vem na esteira da prepotencia dos dirigentes deste País”
O Conselho Geral do Bastonário tem toda a legitimidade para o fazer. Decorre directamente do Estatuto da OA, não exigindo este a auscultação dos colegas. Os representantes dos conselhos distritais, excepto os das regiões autónomas, desde o primeiro dia que recusaram a estar presentes nas reuniões propostas pelo e com o Bastonário. Do alto da sua arrogância achavam que tinham o direito – que não têm – de ter assento permanente no Conselho Geral e voto executivo. Foderam-se portanto.
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Pois,fornicaram-se
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