Prós e Contras (2) – Rogério Alves
1 Junho, 2009
Após 40 minutos de programa já é possível concluir que o ex-bastonário é o grande adversário de Marinho Pinto. Com uma retórica firme, elegante, politicamente doseada, sem laivos de rancor nas suas acusações, distingue-se dos detractores habituais de Marinho Pinto por muitas léguas de inteligência e de talento verbal. Ele é o anti-Marinho Pinto, no sentido de se situar nos antípodas dos valores do actual bastonário mas quase parecer aos (muito) mais desprevenidos como amparando as mesmas coisas mas somente com um “estilo” distinto – nada mais errado, evidentemente…
74 comentários
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Desculpem o fora de contexto, que procuro evitar, mas atendendo a que o assunto já por aqui foi diversas vezes abordado, creio que isto tem que ser divulgado. Sintam-se à vontade para apagar este comentário se assim entenderem.
http://fliscorno.blogspot.com/2009/06/solar-para-os-primeiros-61-mil.html
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gosto do marinho
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o ralves é só conversa da treta, enquanto lá esteve não fez ponta de corno. tem piada e é inteligente em proveito próprio.
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Bem razão tem o senhor, estimado CAA.
Nos meandros da justiça nacional, o Dr. Rogério Alves é conhecido pelo “filho do polícia”.
Aos que ainda recordam aquela figura de estudante da primeira fila envergonhado, o “caixa-de-óculos” que era o único a saber a lição e nunca jogava futebol no recreio, subreveio um tipo desembaraçado que, ao longo dos anos e com o apoio doas televisões, lhe têm trazido fama e uma fortuna colossal.
Assim, de pálido “filho do polícia” temos agora um rapaz muito bem relacionado com os escritórios dos grandes negócios, defendendo-os com aquele ar de humilde.
É tudo fantasia – e como bem esclarece o CAA, o Dr. Rogério Alves é uma toupeira matreira, que está a construir a sua recandidatura ao cargo de bastonário.
Digo eu…
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o que divide os advogados? (é o tema)
perguntem ao Karl (o Marx) e ele recomendará leituras sobre luta de classes.
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Só entrei agora e comecei logo a aprender. Desconhecia essa cena do “Direito de Preferência”.
Até fiquei envergonhado comigo próprio, ao lembrar-me de uma cena há algum tempo numa bicha dos CTT, onde me encontrava, quando entra de rompante um cavalheiro com ar decidido e autoritário, sem qualquer respeito pelos outros, afastou quem estava a ser atendido e exigiu perante a empregada um atendimento rápido, o que conseguiu, saindo de seguida perante uns apupos.
Por respeito para com a caixa não digo o que lhe chamei.
Agora sei que talvez lhe devesse chamar advogado.
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rogerio alves ja lava a cara. Ele ja diz o que deve ser o bastonario, ja tenta conciliar.
piscoiso desta vez tens razao. Ele ta à espreita.
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Concordo em absoluto com a maior parte dos conteúdos definidos pelo Sr. Bastonário e penso até que o estilo, embora por vezes inflamado, tem o impacto que de outra forma não o consegueria…
Alguém, para além obviamente dos srs advogados, discorda que é uma afronta e uma injustiça que eu (sem estar “grávido”, ser deficiente ou idoso) se tiver que ir tratar de assuntos pessoais a uma repartição de finanças tenho que faltar ao emprego (coincidência de horários)e logo ficarei sem receber essas horas, terei que, como manda o civismo, tirar uma senha e aguardar a minha vez (que pode ser de horas…) e que de repente chegue um sr. advogado, que está no seu trabalho (não terá falta nem diminuição de retribuição,..) e passe à frente de todos os comuns mortais que já lá estão??? Mas porquê??? Que poder, legitimidade ou condição tem este cidadadão a mais do que eu??
Srs advogados, há Deus no Céu e comuns mortais na terra, com profissões diversas, mas nenhumas “superiores” e com direitos preferenciais…O sr advogado é mais em quê do que o sr.Pedreiro???
Os benefícios que querem são insultuosos para a maior parte das pessoas que trabalham honradamente e que não se vale disso para tentar ser mais importante do que ninguém…Tenham mas é juizo, façam melhor o vosso o trabalho e deixem-se de snobismos…
Mais uma vez, Grande Sr. Bastonário, que tenta colocar as coisas onde elas devem estar (infelizmente acho que não vai conseguir…)
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Piscoiso,
Tinha escrito isto noutro post. Transcrevo para aqui:
“De repente, fez-se luz: o problema do Marinho Pinto é que não conhece o Estatuto da Ordem dos Advogados. Desde quando é que o direito de preferência dos Advogados lhes permite passar à frente de grávidas nas repartições públicas? Além do que, pensem comigo: os advogados fazem-se pagar à hora. Pessoalmente, acho mais agradável passar um dia na Segurança Social do Areeiro a ler um bom livro que no escritório a elaborar peças processuais. Atendendo a que isso implicaria que o meu constituinte me pagasse um dia inteiro de trabalho para eu ler um livro, acho que, se calhar, pensando melhor, o pessoal prefere que o advogado, no exercício do seu mandato (e não quando trata das suas questões pessoais), passe à frente na fila. É disso que se trata.”
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#4 O comentário do saloio representa muito do que é o sentimento de inveja nacional.
Rogério Alves não tem, nem mais nem menos mérito por ser filho de um polícia.E o facto de ter sido um aluno bem comportado e interessado, e de não ter jogado á bola também não lhe retira mérito. Pois se ganha bem ainda bem, desde que com trabalho honesto.
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7 queria dizer saloio
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da forma como foi descrita, essa coisa do “Direito de Preferência” só pode ser anticonstitucional.
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Para TODOS os efeitos, Rogério Alves foi o homem que, enquanto bastonário (e isso não é irrelevante) se tornou advogado de defesa do casal McSatan, e PASME-SE!!! obteve uma obscura reunião com o Procurador Geral da República no momento em que o dito McCasal ia ser constituído arguido.
Esquecer isso é, quanto a nós, muito grave.
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bis
Cara Sofia, supondo que estão vinte pessoas na bicha, pressupõe que o tempo dessas vinte pessoas tem um valor inferior ao do advogado que chega lá e é logo atendido.
Desculpe mas é uma presunção do caraças!
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13,
Não foi o único, curiosamente, ali há mais…
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Sra Sofia Ventura, espero sinceramente, pelo bem dos cidadãos comuns, que a sra não seja advogada…se for, está certamente na profissão errada e demostra clamente que o sr. bastonário tem razão! A sra é certamente a maça pobre que tanto se fala…então prefere estar a ser bem paga,por hora,por um cidadão honrado que precisa dos seus serviços, e estar a ler um bom livro em vez de estar a trabalhar para a quilo que lhe pagam?? Tenha vergonha, enquanto profissional e ser humano!
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#16
Caro Arrumador, até ver, sou uma cidadã tão honrada como outro qualquer. Já que não me fiz entender, esclareço que o que disse é que os advogados, como muitos profissionais, são pagos à hora, se não existisse o direito de preferência, isso implicaria que um cidadão tão honrado como eu (até ver) teria de me pagar um dia inteiro de trabalho para eu não fazer nenhum – daí que, contrariamente à propaganda no meu Bastonário (já viu o seu azar?), seja a favor do direito de prefeência de atendimento dos advogados (que, para que se saiba, os solicitadores também têm previsto no seu estauto).
PS: Se opto por exercer ou não o direito de preferência que me assiste, são outros 500 que não lhe dizem, em absoluto, respeito. Mas não deixa de ser curioso o número de gente tão declamatoriamente honrada deste país. Devem ser as tais viuvas virgens de que fala o meu Bastonário.
Cumprimentos.
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“Cara Sofia, supondo que estão vinte pessoas na bicha, pressupõe que o tempo dessas vinte pessoas tem um valor inferior ao do advogado que chega lá e é logo atendido”.
Não Piscoiso,
O que eu disse é que o advogado no exercício das suas funções vais pedir ao constituinte que lhe pague o tempo que gastou numa repartição pública, a resolver assuntos do seu interesse. O tempo que o advogado ali fica sai caro a alguém.
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Cara Sofia,
Parace-me que tal como referiu, o seu cliente já lhe está a pagar e bem para estar a resolver os seus assuntos e talvéz o de outros…e acha, digamos razoável, a mim deixarem de me pagar e vir a senhora que está a ser paga e ainda me passar à frente e ter os seus assuntos resolvidos primeiro do que os meus??? É esta a noção que tem de cidadania e de igualdade de direitos??? E os seus 500 de utilização do direito de preferência dizem-me respeito e muito, sempre e desde que interfiram com os meus direitos de ser tratado com igualdade perante os meus semelhantes enquanto seres humanos ..Parece-lhe que esta argumentação é suficiente, ou enquanto advogada ainda considera que tem mais direitos do que eu enquanto arrumador?
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O sargento Marinho, tem o mérito de mandar uma bocas para acordar as tropas. O oficial Rogério, vai observando os recrutas de longe, chama atenção o sargento para dar um ar de bom militar aos seus soldados. Os restantes, deu para entender estavam todos de serviço, todos tinham missões para cumprir, daquelas que em nada alteram a ordem, do quartel.
É claro que os soldados sabem como sempre souberam que se querem obter uns dias de licença
é com o sargento que contam e nunca com o oficial. Assim se justifica que em momentos de revolta no quartel, os soldados tomem o partido do sargento.
Se há falta de ordem na ordem, perguntem ao oficial, ele melhor que ninguém sabe dizer quem é o comandante geral da revolta.
VIAVA PORTUGAL
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“Parece-lhe que esta argumentação é suficiente, ou enquanto advogada ainda considera que tem mais direitos do que eu enquanto arrumador?”
A sua argumentação não me parece nada satisfatória. O que é que arrumador propõe, que o seu advogado lhe apresente uma nota de honorários de €500 por ter passado 5 horas na segurança social a tratar dos seus assuntos?
Olhe que isso não parece nada honrado! Aliás, está visto que os comentadores do Blasfémias ou são altamente sugestionáveis ou são todos voluntários. É louvável o vosso desapego ao dinheiro. Eu, infelizmente, não faço parte da “elite de Lisboa” e tenho de trabalhar. Voluntariado só mesmo no tempo que possa restar depois de cumpridas todas as obrigações e pagas as contas.
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Muito boa noite. Eu nada tenho a ver com advogados, porque sou médico. Sempre se disse que sao duas profiçoes muito bem representadas.
– Bom dia como está o Sr. Dr.
Mas eis que soa o alarme. Alguem, mais, o Bastonário, diz que alguns da classe sao corruptos, poucos, mas existem.
Homem q é homem e q foi eleito pela classe, nao pode dizer isso sobe a pena de “brejeiro”, mal formado e que até ousa desafiar “travestis” que conduzem JornaisNacionais”.
Srs.Drs. quem julgam voçes que sao?
Uma Corja de amigos que aprenderam na Universidade a ser castos e puros?
Se assim fosse voces teriam muitas cadeiras nos Seminários.
Voces, Sao todos bom rapazes. O T4 e o Audi ou BMW é demais importante. O resto há que fazer o que o mestre diz.
Pela parte que me toca a minha classe tb tem muito a mudar. (Nao me importva de ter na Ordem um Marinho).
Mas pelo menos o meu dia a dia é tentar fazer com q muitos tenham um bom a m a n h ã.
P.S. eu tenho um Porsche 911 GT2
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Relativamente ao direito de preferência é tão simples quanto isto: um cidadão normal dirige-se a repartições de finanças ou conservatórias uma vez por ano (vá lá, duas) para tratar de assuntos pessoais; um advogado dirige-se a esses locais diariamente, em trabalho, ao serviço do cliente que o contrata.
Para o cidadão comum a espera nas repartições e conservatórias é um contratempo sentido uma vez (vá lá, duas) por ano; para o advogado é um drama diário traduzido na perda de várias horas de trabalho, vários dias por semana, traduzido em espera nesses locais. Se relativamente a acções de partilha são necessárias visitas a várias conservatórias e repartições de finanças, então, se tornam necessárias várias visitas, desejavelmente completadas na mesma manhã ou tarde, está o caldo entornado.
O princípio de igualdade significa tratar de forma igual o que é igual e de forma diferente o que é diferente. Evidentemente, o bastonário não tem inteligência para perceber isto.
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Correcção:
Se, então, relativamente a acções de partilha são necessárias visitas a várias conservatórias e repartições de finanças, desejavelmente completadas na mesma manhã ou tarde, está o caldo entornado, porquanto o advogado terá previsivelmente de esperar duas horas em cada local. Provavelmente terá de perder dois dias na tarefa. Como é evidente, nenhuma profissão resiste a tanto tempo improdutivo.
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Cara Sofia só respondeu à última pergunta e MAL…
E não será bom refletir sobre o restante conteudo do meu comentario!!!
Adeus o programa acabou,amanha tenho que ir para a fila das finanças,por isso vou descansar…
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#23.
Um cozinheiro de um restaurante vai diariamente a um supermercado às compras. Devido a essa frequência e porque os clientes têm de ter o almoço pronto ao meio dia,os cozinheiros deviam ter direito de preferência nos supermercados.
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os cozinheiros deviam ter direito de preferência nos supermercados.
Se o cozinheiro comprar em quantidade não tem descontos? Não é isso uma violação do princípio da igualdade?:)
A ideia é perceber que situações diferentes merecem tratamentos diferentes. Tão só isso.
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O que é que os descontos têm a ver com o direito de preferência?
Se como diz “as situações diferentes merecem tratamentos diferentes”, para justificar o direito de preferência, isso implicaria que numa bicha de uma qualquer repartição, fossem analisados todos os casos dos cidadãos que estão na bicha, para os dispor de acordo com a prioridade do Deus das ordens.
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Se como diz “as situações diferentes merecem tratamentos diferentes”, para justificar o direito de preferência, isso implicaria que numa bicha de uma qualquer repartição, fossem analisados todos os casos dos cidadãos que estão na bicha, para os dispor de acordo com a prioridade do Deus das ordens. – Piscoiso
As mulheres grávidas e os deficientes têm atendimento preferencial nos autocarros, por exemplo. Vê alguma dificuldade logística nessa discriminação?
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Acha que um advogado é um deficiente?
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Coitados dos advogados, a maior parte vive do estatuto do passado.
Deixem lá o direito de preferência aos homens! É o que lhes vai restando…
Ah, se matarem um advogado em exercicio de funções o homicidio é qualificado. lol
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Acha que um advogado é um deficiente? – Piscoiso
O Piscoiso é advogado? Se não for, tem a sua resposta.
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Caro Tolstoi,
Errou o alvo – acontece aos mais distraídos…
Eu não sei quem é o pai do Dr. Rogério: apenas me limito a contar-lhe o que se diz nos corredores dos tribunais (agradeço-lhe que não ponha na minha boca, coisas que eu não disse, como fazem outros tontos…).
Por outro lado, tente lá contraditar aquilo que eu quiz referir e que todos, mesmo os mais desatentos, perceberam): que Rogério Alves é um parvenu e arrivista (já alguma vez tinha ouvido o nome dele), e que se serviu dos seus cargos na Ordem dos Advogados para se auto-promover comercial e financeiramente (mais escamdalosamente no caso MacCain), e que todos os que com ele estiveram na OA o acusam de os ter atraiçoado (veja o que José Júdice disse dele (“gangster”), e o que agora Marinho Pinto pensa (boicotador activo).
Se isto não lhe chega para perceber o perfil que eu quiz evidenciar, meta lá a sua falsa modéstia, como a de Rogério Alves, onde o senhor quizer, e que os milhares que facturou e tem facturado enquanto membro da Ordem, segundo a sua ingenuidade, são o granjeio honesto de um simples, mas a recompensa notória de quem se vendeu aos média e de quem “subiu” na vida à custa de muitos empurrões e algumas traições.
Estimado Tolstoi: talvés no seu entender, Rogério Alves, como Dias Loureiro e o Coelhone, e as suas avultadissimas fortunas tenham sido ganhas com “trabalho honesto” só porque para si eles tiveram origens humildes, como o senhor é livre de entender, mas olhe que maior cego é aquele que não quer ver…
Digo eu…
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Lamento imenso, mas quem paga a advogados para lhe tratar de assuntos nas finanças e segurança social não é o cidadão “comum” mas antes gente ligeiramente mais abastada. O argumento dos honorários é um falso argumento. Quem ler os comentários da S. Ventura (até parece uma santa) fica a pensar que o interesse dos advogados é que os seus honorários sejam os mais baixos possíveis para “poupar” os clientes. Pois…
O senhor José Barros tem uma ideia ainda mais peregrina. Coitados dos advogados que têm de ir às repartições várias vezes por semana, e até por dia. Coitados porque têm de trabalhar. A cegueira vai ao ponto de quando os argumentos que usam são aplicados a outras “classes” (Se bem que para ele parece que Classe só existe uma) são contrapostos com exemplos espatafúrdios tipicos de quem ganha a vida a desconversar. Para quem não entre na sua discussão abstracta o senhor Barros reserva o insulto.
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Pena é que do estilo do excelso ex-Bastonário pouco mais se possa retirar do que um sorriso esboçado a espaços pela fina ironia…porque conteúdo e críticas concretas ao actual Bastonário foram limitadas ao seu estilo.
Sempre que instado pelo actual Bastonário a concretizar as acusações veladas que ia fazendo, como por exemplo o desrespeito pelos orgãos da Ordem dos Advogados, o Dr. Rogério Alves refugiou-se na sua retórica, evitando o confronto directo de ideias e perspectivas. Assim como todos os outros 2 colegas que o acompanhavam.
Ora para confrontar estilos façam-se Assembleias Gerais…mas com uma ordem de trabalhos cujo objecto seja permitido por lei 🙂
Para tempo de antena já será suficiente o que semanalmente tem na SIC.
O que choca mais em tudo isto é a forma como divergências ideológicas e políticas se tornaram nitidamente pessoais.
talvez daí o desempenho menos conseguido do Dr. Carlos Pinto de Abreu…
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Mas algum destes saloios e arrumadores já contou o dinheiro ao Dr. Rogério Alves?
Mas o que é para estes tipos uma fortuna colossal?
Mas donde é que esta gente saiu? O que faziam eles das suas tristes vidas antes de haver caixas de comentários?
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Fico triste senhores, e nisto só li os primeiros comentários mas escuso-me a ler o resto porque provavelmente dirão o mesmo mas com outras palavras.
Que percebem vocês da Ordem afinal, qui ça da advocacia em si como uma profissão de prestigio?
Que sabem vocês do trabalho desenvolvido pelos Bastonários (todos eles) ou e pelo Dr. Rogério Alves durante o seu mandato no CDLisboa. Ignorantes de boca cheia é o que são. Acusem-se e mostrem-se se covardes não são ou mantenham a vossa ignroância à distancia de quem quer saber algo mais do simples acusações.
Melhores cumprimentos a todos os respeitosos senhores.
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Essa da perferência é engraçada. Há anos e anos que está no estatuto, que é uma lei e que devia, enquanto tal, ser conhecida por todos. Por isso quem não sabia tinha o dever de conhecer.
Segundo, em virtude do simplex, também existem vários actos que os advogados podem realizar na internet que não estão acessíveis ao cidadão comum ( caso não tenham cartão unico). Como por exemplo contituir uma sociedade, fazer um registo online. O fundamento da preferência no atendimento é o mesmo. A igualdade está em tratar o que é diferente de forma diferente. Não é um previlégio, é uma ferramenta necessária.
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Não percebo muito bem para que servem os advogados. Não se pode viver sem eles?
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Parece que o homem do Licor Beirão prescindia de advogados e defendia-se ele próprio nos tribunais. Chegou à conclusão de que os advogados só atrapalhavam.
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Marinho Pinto tem razão na generalidade do que diz. Parece-me óbvio que só uma pessoa com aquele perfil poderia dizer o que tem dito. Atire-se o homem borda fora mas não o que ele tem dito.
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«Não percebo muito bem para que servem os advogados. Não se pode viver sem eles?»
Quase todas as ditaduras o tentaram. Algumas, a espaços, tiveram êxito. Mas quando a liberdade regressou, os advogados estavam na primeira fila.
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37,
Não sei se as injúrias me eram dirigidas. Em caso afirmativo estariam deslocadas: dou a cara e debato os temas sobre que falo em qualquer lugar e com qualquer responsável.
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“Parece que o homem do Licor Beirão prescindia de advogados e defendia-se ele próprio nos tribunais. Chegou à conclusão de que os advogados só atrapalhavam.”
Também acho engraçado e caricato isso, das excepções à regra nascem as grandes individualidades não? Anos a fio reclusos ocupam o tempo que passam detidos a ler os Códigos e bem ou mal quando chegam a Tribunal enterram-se cada vez mais quando pedem o dom da palavra parecendo os mesmos que tiraram o curso de advocacia “expresso” através do Tratado de Bolonha, serviu apenas para constatar uma realidade.
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O problemas das Sofias, dos Barros, etc é a perda dos direitos adquiridos.
As razões (as justificações) para manterem esses privilégios são balofas, demagógicas e acima de tudo “altruístas”.
A Bem dos Clientes.
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#45
Folgo em saber que o Olhão resolveu dar-me razão nas minhas críticas ao Bastonário.
Passo a explicar: ontem o meu Bastonário, presidente da minha Ordem profissional, a quem mandatamos para nos representar enquanto classe e para contribuir, com o trabalho todos nós, para a edificação da justiça, conseguiu que o debate acabasse com uma clara vitória sua (é certo – os demagogos são, por definição, grandes mestres da manipulação), o que redunda em dois efeitos imediatos:
a) a convicção generalizada na opinião pública que os advogados, que representa, são uma corja cheia de privilégios que não querem perder (parece que o Sr. Fernando Madrinha acha que isto é bom- se calhar é);
b) o descrédito total na justiça que é feita de uma corja de insteresseiros.
Sumariando, a justiça saiu claramente a ganhar, está visto. Não vejo como, mas o problema deve ser comigo.
Esse ideia de o Bastonário ser rigoroso e consequente deve ser um delírio que me assolou por momentos e deve estar já já a passar.
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#46
Cara Sofia
Espero que o ódio não lhe turve a razão!
Se o Bastonário foi demagogo, como qualificar a Oposição?
O Bastonário tem afirmado, e a mensagem tem passado na opinião pública, que alguns advogados, que alguns juízes, que…
Que a justiça não anda bem, é voz corrente. Mas afirmar que a culpa é do Bastonário, não me parece, de todo, sério.
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O Bastonário foi eleito democraticamente. Penso eu.
Logo, está mandatado pela maioria dos “sócios”.
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#48
Piscoiso, correndo o risco de me repetir, o facto de hitler ter sido democraticamente eleito não faz dele um democrata.
#47
A oposição foi pouco eficaz. Por exemplo, o Bastonário levantou a suspeita acerca da assessoria da RAV, porque não sabe quais os critérios que learam à selecção daquele escritório de advogados. Muito bem, mas se não sabe isso não faz, automaticamente, supor que houve tramóia. Se não sabe e quer saber, vá-se informar. Depois, se apurar alguma irregularidade, denuncie. Até lá, fico sem saber que razão, que não o facto do magalhães e Silva ser seu opositor, justifica que tenha suspeitas que lança sem consequência ao vento.
Mais, faz isto a pretexto da adjudicação não ter sido precedida de concurso público. Pois bem: o que estava em causa era assessoria técnica (jurídica). A Ordem dos Advogados, durante o mandato deste Bastonário, pagou já principescamente à sociedade do Dr. Sérvulo Correia (mais elite que isto não há) por um (ou mais, não sei) pareceres jurídicos. Contratou a sociedade do Dr. Sérvulo, pasmem-se, por ajuste directo.
Pela mesma ordem de ideias, e na medida em que são também as minhas quotas que patrocinam o pagamento detes serviços, eu podia, com a mesma legitimidade, perguntar ao Dr. Marinho Pinto, porquê a sociedade do dr. Sérvulo Correia e não outra e insinuar que houve tramóia.
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#49
A comparação a Hitler é, no mínimo, infeliz – é certo que andava por lá um tipo de bigode, rosto comprido, muito queixinhas e que invocou ( ad nauseam) a sua “legitimidade democrática” mas não consta que fosse o bastonário… Começa-me é a parecer que o problema se resolvia facilmente, acabando com a instituição ( com a ordem, obviamente, não com a advocacia) – afinal de contas, advogados por cá existem há já muitos anos; a ordem é que só tem oitenta, mais coisa menos coisa, e ainda não se percebeu muito bem a respectiva utilidade.
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#49.
Lá porque Hitler foi eleito democraticamente, perde a legitimidade democrática quem for eleito.
Ou melhor, acaba-se com a democracia por causa do Hitler, para que os hitlerianos tomem o poder.
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O Bastonário é um Homem de uma grande seriedade, um ser humano de valores e princípios que mto admiro. Querer calar essa voz é querer liquidar a nossa voz também. O que se passou ontem no programa é verdadeiramente indigno. Bastava olhar para a cara da “malandragem”…
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#
Não está mal visto, não senhor- é uma ideia para a resolução da gripe suína: mata-se toda a gente, assim ninguém é infectado…
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#51
Vá lá, Piscoiso. Desonestidade intelectual da sua parte é que não.
O Piscoiso disse que não percebia tanta contestação a alguém democraticamente eleito; eu respondi-lhe que a legitimiodade democrática dos governantes não depende, apenas, da sua eleição.
Não lhe disse que os governantes eleitos perdem, por isso, qualquer legitimidade, pois não? Vá lá deitar o olho outra vez, sff.
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#54
Já agora- e quais são as razões para o dito ter perdido a “legitimidade democrática”?
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#54.
Olhe que não. Compreendo perfeitamente a contestação e a legitimidade que também lhe assiste. Não satisfará os seus interesses, ainda que minoritários.
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#55
Remeto para o que disse aqui:
«Sofia Ventura disse
2 Junho, 2009 às 12:51 pm
#8
Presumo que seja comigo e que se refira a isto:”Acima de tudo, não admito ao Dr. Marinho Pinto, Bastonário ou não, que me passe um atestado de menoridade mental: foi eleito para nos representar, o que em qualquer sistema democrático implica prestar contas aos seus eleitores”
O blá blá blá dos direitos adquiridos não são para aqui chamados. Aliás, essa é a ideia que, desonestamente, o Bastonário quer passar quando, de facto, as divergências internas não têm nada que ver com “privilégios” dos advogados (vd. a questão da incompatibilidade com o mandato para deputado que é consensual e o Bastonário gosta de fazer de conta que é uma bandeira sua; a mentira de que o direito de preferência no atendimento de repartições públicas se sobrepõe ao atendimento de grávidas, deficientes, idosos, etc).
O problema dos advogados que se lhe opõe tem a ver com o funcionamento autocrático que se instalou na Ordem.
Exemplos:
1. Acabou-se com a prática dos Conselhos Distritais poderem assistir às reuniões do Conselho Geral;
2. Promoveu-se o estragulamento financeiro dos Conselhos Distritais, não disponibilizando verbas que lhes eram destinadas por autêntico costume (que é, também, fonte de direito) – paraece que em beja a EDP cortou a luz a (penso que) uma delegação;
3. O Bastonário assume agora que quer extinguir os Conselhos Distritais (medida que não sufragada por não constar do seu programa eleitoral);
4. Sintomaticamente – e importa ter presente que os presidentes dos Conselhos Distritais e o Conselho Suprior são TAMBÉM eleitos directamente pelos advogados – o Bastonário disse numa entrevista, confrontado com a posição dos órgãos da Ordem, que [sic] “os órgãos do Ordem sou eu”.
E o Estado era o outro, acrescento eu.»
ou aqui:
«Folgo em saber que o Olhão resolveu dar-me razão nas minhas críticas ao Bastonário.
Passo a explicar: ontem o meu Bastonário, presidente da minha Ordem profissional, a quem mandatamos para nos representar enquanto classe e para contribuir, com o trabalho todos nós, para a edificação da justiça, conseguiu que o debate acabasse com uma clara vitória sua (é certo – os demagogos são, por definição, grandes mestres da manipulação), o que redunda em dois efeitos imediatos:
a) a convicção generalizada na opinião pública que os advogados, que representa, são uma corja cheia de privilégios que não querem perder (parece que o Sr. Fernando Madrinha acha que isto é bom- se calhar é);
b) o descrédito total na justiça que é feita de uma corja de insteresseiros.
Sumariando, a justiça saiu claramente a ganhar, está visto. Não vejo como, mas o problema deve ser comigo.
Esse ideia de o Bastonário ser rigoroso e consequente deve ser um delírio que me assolou por momentos e deve estar já já a passar.»
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«Não satisfará os seus interesses, ainda que minoritários.»
Interesses de quem? Meus?
Ó meu Caro Piscoiso, contrariamente ao que possa pensar, os meus “interesses” não têm nada que ver com a minha ordem profissional. Há muito mais vida para além da Ordem, é que lhe digo.
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Cara Sofia,
49,
“…o facto de hitler ter sido democraticamente eleito não faz dele um democrata.” Que é o caso do Bastonário ou, não foi essa a intenção subliminar da referência?
Também o pagamento da quota não faz do sócio um democrata, pois não?
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#57
Vamos lá ao concreto das coisas
exemplo um- o Estatuto a tanto não obriga;
exemplo dois- o costume não é fonte de direito ( artigo 1 , 3 e 4 do Código Civil); os conselhos distritais têm receitas próprias (e, consta da última execução orçamental, que pelo menos os do continente ficarem com uns dinheiritos jeitosos); aquando do fim do último “consulado ” do conselho distrital do Porto, vieram a lume notícias que existiam gastos excessivos
exemplo três – Não percebi o alcance da medida, presumo que tenha a ver com a salgalhada do novo mapa judiciário; pois, é certo que não constava ( que eu me lembre) do programa eleitoral – de toda a forma, deve saber que não basta o bastonário querer para os mesmos serem extintos
quanto às “convicções generalizadas” da população sobre as excelsas qualidades morais dos advogados, elas vêm de há muito (lembor-me de que, quando comecei o estágio, o formador de Deontologia se apressou a contar a anedota dos “200 advogados no fundo do mar como um bom começo” como exemplo do que iríamos ter de aturar). Quem sofre atrozmente com isso, ou se vicia em Xanax, ou vai para monge.
PS – nada disto significa que esteja de acordo nem com a supressão dos conselhos distritais, nem com a “vulgata” que não vê nos mesmos qualquer função útil. Não posso é estar de acordo com saneamentos – o PREC já acabou há uns anos, e a mim ( pelo menos) não deixou saudades.
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#57
Já agora, quanto ao “atendimento preferencial”, e sua supressão – acha, verdadeiramente, que daí vem grande mal ao mundo?
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Boas tardes a todos,
Desde já condeno e discordo de ter havido dois lados como também o debate em si, são questões internas e que devem ser discutidas internamente, numa união e não como se fossem dois partidos à estalada com duas razões distintas. É mais do que óbvio que cada um dos senhores à de ter o seu “q” de razão, então porque não unir esforços, porquê gritar, porquê aquela palhaçada ontém, porquê? Onde fica a dignidade da Classe, onde se escondeu o prestigio? O qué feito do orgulho em exercer advocacia e poder marcar a diferença? Eu tenho a ligeira impressão que ontém todos se esqueceram disso.
Obrigado
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#61
Pessoalmente, não me aquece nem me arrefece. Só vou a repartições públicas tratar de assuntos próprios, pelo que não tenho direito de preferência.
Objectivamente, acho que se justifica a preferência (sobretudo, no interesse do cliente que paga a factura pelo tempo que lá se perde) e que a sua supressão é populismo demagógico puro e duro que, para mais, sai caro. Porque os que hoje aqui se insurgem contra estes “privilégios” da classe amanhã precisam de contratar um advogado que vai bater com os custados numa repartição e depois apresenta-lhe uma nota de honorários com x horas de “trabalho”, por conta da supreesão de tão injusta regalia.
Acho bem, sim Senhor.
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Cara Dra. Sofia,
Bem visto então deveriam ser criadas excepções, face ao EOA, que prevejam esta ou outra situação, e que os honorários não sejam contabilizados quando se espera num cartório notarial, repartição de finanças ou instituição semelhante.
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Se à espera de vez numa repartição só estiverem advogados, passa à frente quem?
Há uma hierarquia na Ordem?
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Bem visto… será por antiguidade ou número de cédula?
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#63
Ainda não descortinei uma boa razão para a não supressão do “privilégio” – ocorrem-me várias para a mesma, sobretudo o facto de a mesma ter caído em desuso
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Eu fiz a minha formação no CDL e para mim na altura esse Sr Rogério Alves era um funcionário da Secretaria, de tantas vezes que o lá vi no meio dos funcionários. Fiquei surpreendido quando fez parte de listas a presidente do CDL e mais tarde foi candidato e eleito bastonário. Esse Sr é alguem de dentro da O.A.,é de facto alguem com interesses instalados (compadrio da formação, etc) e que soube tirar partido disso.
Foi eleito bastonário, porque não se candidatou nenhum membro da aristrocracia da capital, então sobrava aquela espécie de funcionário interno, que conhecia o sistema por dentro e manobrava a máquina.
Nunca teve estofo ou ousadia para denunciar o que quer que fosse, porque não o podia fazer…altos valores se levantavam…os interesses da elite que o elegeu e os interesses dos C.D. da Ordem de que havia feito parte.
Não sei onde estão as dúvidas quando ao carácter ou oportunismo deste Sr…foi criado pelo sistema.
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# 33 Saloio
Já deu para perceber que não aprecia Rogério Alves; se quer que lhe diga não o pretendi defender nem tenho qualquer intenção de o fazer, só que os argumentos que usou, para o contestar não me pareceram os mais correctos; argumentos tipo: estudante que não joga à bola e que se senta na primeira fila. Também usar o que se diz nos corredores dos tribunais Como arma de arremesso tem que se lhe diga. Mais uma vez lhe digo que não tenho qualquer
Intenção de defender Rogério Alves e até admito que possa ter em muitos momentos tido comportamentos censuráveis mas parece-me que confundi-lo com Dias Loureiro é um bocado forçado, não acha?
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Sr. “Adv do sul a exercer no Norte”
Não seja ignorante senhor, não diga a ninguém que é advogado pois pode correr o risco de não acreditarem.
Sabe qual é diferença entre o Dr. Rogério e o senhor “adv do sul…”? Ele chegou a bastonário… democráticamente ao que julgo!
Quem fala da vida dos outros não tem vida própria ou tem inveja sempre me disseram isso.
Bom mas se é um advogado intrevencionista então explique-me porque nuna o vi numa manifestação pelo pagamento dos honorários em atraso? Eu não sou advogado e estive lá com os 45 advogados que se dignara a aparecer numa das manifestações, muita palra mas pouca uva senhor… mais uma vez peço-lhe, não seja ignorante.
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Sabem duma coisa, isto lembra-me algo e passo a citar uma comparação que me ocorreu!
No meio desta confusão gerada pelos Srs. Presidentes dos CD’s e Bastonário é claro que tinham de se ouvir e surgir umas vozinhas de fundo ou como costumo chamar treinadores de bancada. Lembra-me a mesma situação dos gangs e grupos de jovens delinquentes, basta abrir um a boca que os outros têem logo qualquer alarvidade a dizer ou pedras a atirar e batem mas, são muito bons em grupo mas sozinhos são uma nulidade.
A quem lhe servir a carapuça…
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Fiquei elucidadíssima quando o ex Bastonário disse que, quando foi eleito para o cargo, tinha ficado em 1.º e o actual Bastonário em último.
Só prova como os advogados souberam votar na continuidade para a “magnífica” justiça que existe no nosso país.
Como cidadã que anda a pé e nos transportes públicos gostaria de dizer que, o dito do último lugar é bem mais querido que o ex Bastonário Rogério… que gosta muito de se ouvir. Confesso que nem gosto dele, nem das suas ideias retrógradas, nem da maneira como se exprime ou se expreme? Agora estou confusa com o vocábulo…
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É um facto, mas diga-se, ara quem da história é conhecedor, que a origem da advocacia nasce nos primórdios julgamentos da grécia antiga em que não se chamava advogar mas sim filosofar, os advogados eram meros filosofos que se tentavam defender ou defendiam pelo dom da palavra. Logo Senhora Doutora ter o dom da palavra não é um defeito mas sim uma virtude de poucos, que apesar de 5 anos enfiados em livros e mais 3 em estágio pouco mais sabem que aquilo que aprenderam, simples teoria.
Eu gosto de me ouvir, e quem me quizer ouvir seja bem vindo a esta conversa.
No infeliz debate não vi ou ouvi qualquer alarvidade por parte do ex-bastonário Rogério Alves e concordo com muitas verdades do actual Bastonário contudo a abordagem não é de toda a mais correta nem prestigiante para a Classe ou é.
Pergunto-me porque exerce advocacia, porque escolheu a advocacia como profissão? Que postura tem V. Exa em Tribunal quando pretende fazer-se justiça? Será que apresenta realmente provas concretas ou simplesmente lança suspeitas e pensa ganhar casos assim? Desculpem a piadinha do fim mas não me contive.
E o melhor é que não sou advogado nem doutorado ams conheço e sei como funciona a Ordem, melhor do que muitos advogados, não é escandaloso?
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Caro Pedro:
Experimente licenciar-se e trabalhar na área. ou então mais fácil e menos trabalhoso, experimente uma formação para ser agente de execução, agora tão em voga.
Talvez ganhe uma visão um pouco mais aprofundada e uma opinião um pouco mais rigorosa e fundamentada acerca da carreira no Direito.
Ou talvez não…
Provavelmente não conhecerá muitos advogados ou pelo menos advogados dignos da profissão que exercem. Caso contrário evitaria proferir frases como “…ter o dom da palavra não é um defeito mas sim uma virtude de poucos, que apesar de 5 anos enfiados em livros e mais 3 em estágio pouco mais sabem que aquilo que aprenderam, simples teoria.”
O povo é sabio e diz “quem está fora racha lenha”.
Fácil é falar, difícil é fundamentar o que se diz.
Já agora, na Grécia Antiga não existiam advogados.
Cumprimentos
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