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Da guerra sem sentido

11 Julho, 2009

O Estado português há anos que participa do esforço de guerra e de ocupação militar do Afeganistão. Totalmente à margem da sua Constituição e com a conivência e cumplicidade dois últimos presidentes que juraram fazê-la cumprir mas que se esforçaram por negar valor à  palavra dada.

O actual governo socialista, a meros dois meses de terminar funções, decide que é chegado tempo de aumentar o esforço de guerra, enviando  forças de combate para aquele território. Sem que exista qualquer relação com Portugal, ou que estejam em causa interesses ou ameaças a portugueses, sem que se veja qual verdadeiramente o interesse da nossa participaçao nessa guerra alheia que não seja obeceder a decisões tomadas por comandos militares de outros países, num esforço mercenário que é tão só um luxo terceiro mundista e indigno.

195 comentários leave one →
  1. 11 Julho, 2009 11:21

    O Estado português há anos… que faz parte da NATO.
    Da nato e do patronato.

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  2. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:23

    “O Presidente da República presidiu à reunião do Conselho de Estado, convocada para analisar a presença de Forças Militares Portuguesas no Afeganistão.” pr

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  3. Acção Directa permalink
    11 Julho, 2009 11:25

    No ponto mas como quase tudo no País não deve ser para o povinho perceber.

    Passionaria.

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  4. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:27

    Sem que exista qualquer relação com Portugal

    bem…Portugal é membro da NATO

    o Conselho de Segurança da Nações Unidas deu mandato à NATO para intervir no Afeganistão através da International Security Assistance Force (ISAF) no sentido de garantir e promover a segurança, estabilidade e desenvolvimento do pais

    a relação é obvia

    a alternativa seria nós sairmos da NATO e assim já não tinhamos reponsabilidades e obrgações como membros da NATO

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  5. 11 Julho, 2009 11:27

    A propósito do Afeganistão, vale sempre a pena recordar algumas sábias palavras:

    Alexandre o Grande, quando entrou por ali adentro há mais de 2300 anos, disse: «Esta terra pode conquistar-se, mas não se pode controlar».

    Séculos mais tarde, Eça, em «Cartas de Inglaterra», recorda que o Afeganistão é do tamanho da França; refere o esforço militar dos ingleses em 1848, e goza com a repetição dos erros (dos mesmos…) em 1880.

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  6. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:31

    Bolas, até me assustei. Isto é o Arrastão, por momentos pensei que tinha vindo ao Blasfémias.

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  7. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:33

    “O Presidente da República convocou para hoje, às 18h00, o Conselho Superior de Defesa Nacional. Em Junho, reuniu o Conselho de Estado para analisar, precisamente, a presença militar portuguesa no Afeganistão, tendo os conselheiros manifestado-se favoravelmente.” expresso 09-07-09

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  8. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:39

    International Security Assistance Force (ISAF) is a NATO-led security and development mission in Afghanistan established by the United Nations Security Council on 20 December 2001 as envisaged by the Bonn Agreement.

    All NATO members have contributed troops to the ISAF, as well as some other partner states of NATO. The numbers are based in part from the NATO;[11] when more recent numbers are available they are given.

    ISAF is also being backed by the 90,000 troops of the Afghan National Army and 80,000 Afghan policemen, who are described by the British Ministry of Defence as “fully equipped and trained”.

    Summary of major troop contributions (42 nations, 13 March 2009):

    United States – 26,215
    United Kingdom – 9,100
    Germany – 3,465
    Canada – 2,830
    France – 3,300
    Italy – 2,850
    Poland – 2,000
    Netherlands – 1,770
    Turkey – 1,300
    Australia – 1,090
    Romania – 860
    Bulgaria – 820
    Spain – 780
    Denmark – 750
    Czech Republic – 580
    Norway – 598
    Belgium – 650
    Hungary – 370
    Sweden – 290
    Croatia – 280
    Slovakia – 230
    Lithuania – 200
    Portugal – 180
    Macedonia – 170
    Latvia – 160
    New Zealand – 150
    Albania – 140
    Estonia – 140
    Greece – 140
    Finland – 110
    Azerbaijan – 90
    Slovenia – 70
    United Arab Emirates – 25
    Singapore – 20
    Ukraine – 10
    Luxembourg – 9
    Iceland – 8
    Ireland – 7
    Jordan – 7
    Austria – 2
    Bosnia and Herzegovina – 2
    Georgia – 1
    Philippines – 7

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  9. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 11:43

    Ó 8
    Onde anda a internacionalista China?Olha que eles é que sabem resolver injustiças …

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  10. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 11:43

    “O actual governo socialista, a meros dois meses de terminar funções, decide que é chegado tempo de aumentar o esforço de guerra, enviando forças de combate para aquele território.”
    não foi o governo que decidiu, mas sim o csdn convocado pelo pr após decisão favorável do ce. não é muito complicado de entender, mas a ideia é malhar no governo.

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  11. 11 Julho, 2009 11:44

    Falta saber porque é que Portugal contribuiu com 180 militares
    e a Irlanda com 7.
    Será por os irlandeses serem mais católicos?

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  12. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 11:45

    Ó 8
    A china nas barbas do afeganistão e nada contribui porquê?É para poder continuar a colonizar à vontade?

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  13. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 11:47

    A Ana Gomes irá certamente reeditar aquela de “nem mais um soldado para o Afeganistão”, tão defensora dos coitadinhos presos pela Cia que ela é não deve tolerar mais ingerências no afeganistão e nos mulhas…

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  14. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 12:17

    Piscoiso disse
    11 Julho, 2009 às 11:44 am

    Falta saber porque é que Portugal contribuiu com 180 militares
    e a Irlanda com 7.
    Será por os irlandeses serem mais católicos?

    a Irlanda não é membro da NATO

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  15. 11 Julho, 2009 12:18

    Apoiado. Quanto à NATO é preciso perguntar onde é que um membro da NATO corre perigo militar territorial por causa de uma mais do provàvel guerra civil se a NATO sair?

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  16. 11 Julho, 2009 12:27

    Ora bem. Não sendo a Irlanda da NATO será que manda para lá militares, para combaterem contra Nato ?

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  17. Fernando S permalink
    11 Julho, 2009 12:49

    “Sem que exista qualquer relação com Portugal, ou que estejam em causa interesses ou ameaças a portugueses, sem que se veja qual verdadeiramente o interesse da nossa participaçao nessa guerra alheia … ”

    A “relação” e o “interesse” é, conjuntamente e solidariamente com os aliados na NATO, contribuir para a luta contra forças que promovem e alimentam o terrorismo internacional !!

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  18. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 12:52

    Por mim deveriam ser recrutados todos os defensores dos direitos humanos, dos diferentes, dos bons acolhimentos, do sos racismo e serem enviados , sem armas para o afeganistão fazer o bem em vez de tropas a ameaçar os indígenas de lá…

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  19. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 12:53

    E, face à experiência demonstrada, a Ana Gomes era graduada em comandante da rapaziada…

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  20. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 12:57

    E se conseguisse regressar depois de espalhar por lá as boas obras e ter feito a justiça podia à vontade vir de burka que ninguém refilava…

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  21. Gabriel Silva permalink*
    11 Julho, 2009 13:11

    A pertença à Nato não implica obrigatoriedade de envio de tropas para um conflito que nada diz respeito, em primeiro lugar a Portugal, em segundo a qualquer dos seus aliados da nato e em terceiro, à própria nato.
    Aliás, vários membros da nato não enviaram para lá qualquer força ou mesmo já se retiraram, sem que tivessem «de sair da nato».

    A reunião (com conclusões secretas do Conselho de estado) ou da do Conselho de Defesa Nacional não podem substituir o que está expresso na Constituição: o envolvimento em combate das forças armadas portuguesas necessita de prévia declaração de guerra nos termos constitucionais.

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  22. ovigia permalink
    11 Julho, 2009 13:14

    hummm, o meu anterior post foi parar ao spam? ou é por ter links?

    thanks!

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  23. 11 Julho, 2009 13:16

    A alternativa seria mandar para lá “LUSITÂNEAS” produzir papoilas.

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  24. per caso permalink
    11 Julho, 2009 13:19

    É a vaidade socrática levada ao pico dos Himalaias.

    E tudo ali é mentira e arrogância, como tanto adoram os barrosos e socráticos, prontos sempre a entrar na foto, maxime entre os bandidos.

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  25. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 13:23

    Ó 23
    Não gosto nada de drogas , nem de drogados, nem de cocaleros, nem de cultivadores de papoilas.E muito menos de traidores.
    Para mim crime deve ter castigo.Os afegãos deixaram instalar lá os terroristas, casaram-se com eles, não os renegam.Devem ser tratados como criminosos cúmplices.Portanto se alguém quiser ganhar aquela guerra não é como diz a xuxa Ana Gomes com beijinhos e faz lá o que quiseres que a gente morre mas perdoa e cumprimos todos , mas todos os direitos humanos para vos darmos oportunidade de continuarem a lição anterior.Aquilo resolve-se a bomba de avião.Donde partir um tiro era logo uma de 500kgs em cima.Agora mandarem gajos para o matadouro sem conseguirem nada…
    O exemplo está na chechénia…

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  26. 11 Julho, 2009 13:42

    Ó #25.
    Primeiro é preciso definir o que é “terrorista”.
    Suponha que todos os afegãos se incluem nessa pretensa definição do opróbio.
    Faz-se uma limpeza étnica e repovoa-se com cidadãos da Nato.
    Pois.

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  27. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 13:43

    Eu por mim atribuirei culpa por cada morto em combate a quem faz ytrabalhos de sapa na rectaguarda a favor do inimigo

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  28. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 13:45

    26.Piscoiso disse
    11 Julho, 2009 às 1:42 pm
    Ó #25.
    Primeiro é preciso definir o que é “terrorista”.

    Olha pá não te estou a perceber.Basta aplicar o vosso critério de “colonialista” que ainda deve estar bem fresco na memória…

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  29. safadeenhu permalink
    11 Julho, 2009 13:47

    Morte a politica…viva a pornografia.
    safadeenhu.wordpress.com

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  30. 11 Julho, 2009 13:51

    #28. >i>”…vosso critério…”
    O meu critério é individual e não tem nada ver com colonialismo.
    Mas isso lhe dá prazer, até me pode chamar terrorista que é igual ao litro.

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  31. 11 Julho, 2009 13:56

    Tratar por tu os comentadores, em bom português, é uma tentativa de hierarquização paternalista que não escapa aos mais atentos.
    São os neófitos da net, onde não há hierarquias.

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  32. Francesco permalink
    11 Julho, 2009 13:58

    A tendência é para a NATO ir pouco a pouco substituindo o trabalho que a ONU devia fazer mas não faz (ver Carta, “peace enforcement”).

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  33. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 13:59

    30.Piscoiso disse
    11 Julho, 2009 às 1:51 pm

    Não me digas que renegas essa parte das “conquistas” socialistas… mas complemento que terrorista serão aqueles que se opuserem às imposições da ONU no terreno e deve partir-se do princípio que donde partir tiro está inimigo da ONU, donde deve ser legítimo “destruir” essa ameaça com o mínimo de perigo para as forças amigas da humanisdade.Depois dos primeiros exemplos normalmente as coisas clarificam-se logo.O que não quer a tua correlegionária de nem mais um soldado para as colónias.Deve gostas de ver caixões…

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  34. 11 Julho, 2009 14:03

    Ó #33. vc. está a falar com os seus fantasmas e não comigo.
    Se o que pretende é psicoterapia de grupo,
    passo.

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  35. Lisboeta permalink
    11 Julho, 2009 14:04

    è evidente que o mundo não pode permitir que um bando de criminosos como são os Talibans, possa tomar como refém um povo inteiro, com o mundo a assistir impávido e sereno.

    Ou seja, portugal beneficia da solidariedade internacional no que toca a fundos europeus, e há alguns que acham que deveriamos pôr-nos à margem, e permitir que os afegãos estivessem sujeitos a um regime de terror.

    Concordo a 1000% com a intervenção militar das forças internacionais no Afeganistão, e oncordo ainda mais com a participação portuguesa.

    E não me venham com o acenar da possibilidade de mortos entre os militares portugueses, porque isoo são os ossos do oficio que eles escolheram voluntariamente.

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  36. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 14:04

    Beirão Piscoiso
    Nunca na minha vida quereria ter subordinados em quem não confiasse.Morrer alvejado pelas costas nunca…tornar a ser traído como o viriato nunca mais!

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  37. 11 Julho, 2009 14:08

    Se há guerra que faz sentido é a guerra ao terrorismo. E essa não podemos correr o risco de perder sob pena de a sociedade ocidental – que pode não ser boa mas é a melhor que temos – tal como a conhecemos vir a ter os dias contados.

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  38. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 14:16

    não me venham com o acenar da possibilidade de mortos entre os militares portugueses, porque isoo são os ossos do oficio que eles escolheram voluntariamente.

    Já disseram a mesma coisa em relação aos policias…
    Governam mal, metem cá o inimigo e depois uns lixam-se porque são voluntários…espertos não são?

    Então fica a saber que mandar 150 homens para o Afeganistão é a mesma coisa que mandar um rebanho para o matadouro.Não tem peso de comando, apoio logistico e de combate próprios.Podem servir mesmo de carne para canhão de alguém…

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  39. Fernando S permalink
    11 Julho, 2009 14:20

    21. “A pertença à Nato não implica obrigatoriedade de envio de tropas para um conflito …”

    Poir não ! Mas também não impede, antes pelo contrario, sobretudo quando a organização está directamente envolvida e, quanto mais não seja, por solidariedade para com outros aliados com forças no terreno !
    Estar na NATO não é para :
    a) por um lado os outros nos virem ajudar quando porventura estivermos sujeitos a ameaças ou intervenções militares directas ;
    b) e por outro lado para virar a cara para o lado quando os outros estão militarmente envolvidos.
    Estar na NATO, como em qualquer aliança, é aceitar direitos e obrigações, não apenas legais, mas também morais (por exemplo, fidelidade e solidariedade para com os aliados).

    21. “… um conflito que nada diz respeito, em primeiro lugar a Portugal, em segundo a qualquer dos seus aliados da nato e em terceiro, à própria nato.”

    Diz certamente respeito a todos os paises do “mundo livre”, com destaque para os da NATO, que foram atacados ou estão ameaçados pelo terrorismo islamista que, como toda a gente sabe, tem um dos seus focos mais importantes no Afganistão !

    21. “A reunião (com conclusões secretas do Conselho de estado) ou da do Conselho de Defesa Nacional não podem substituir o que está expresso na Constituição: o envolvimento em combate das forças armadas portuguesas necessita de prévia declaração de guerra nos termos constitucionais.”

    Pelos vistos não é esse o entendimento das instituições do Estado, incluindo as que são competentes para julgar sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade das decisões dos orgãos do Estado.
    De qualquer modo, é sabido que este é um dos pontos relativamente ao qual existe actualmente um largo consenso nacional e partidário (com a excepção do PCP e do BE … e, pelos vistos, de alguns liberais “pacifistas” e isolacionistas à Ron Paul !…)

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  40. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 14:22

    “35.Lisboeta disse
    11 Julho, 2009 às 2:04 pm

    não me venham com o acenar da possibilidade de mortos entre os militares portugueses, porque isoo são os ossos do oficio que eles escolheram voluntariamente.”

    Já disseram a mesma coisa em relação aos policias…
    Governam mal, metem cá o inimigo e depois uns lixam-se porque são voluntários…espertos não são?

    Então fica a saber que mandar 150 homens para o Afeganistão é a mesma coisa que mandar um rebanho para o matadouro.Não tem peso de comando, apoio logistico e de combate próprios.Podem servir mesmo de carne para canhão de alguém…

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  41. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 14:28

    A pertença à Nato não implica obrigatoriedade de envio de tropas para um conflito que nada diz respeito, em primeiro lugar a Portugal, em segundo a qualquer dos seus aliados da nato e em terceiro, à própria nato.

    Deixar ao abandono uma região onde cresce o fundamentalismo e num país como o Paquistão que tem armas nucleares, epa, desculpe-me lá, mas você hoje acordou muito Fernando Rosas. Deve ser sido por causa do cancelamento do concerto dos Depeche Mode no Bessa.

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  42. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 14:28

    Não só diz respeito à NATO, como a todos os outros países não NATO.

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  43. artur mendes permalink
    11 Julho, 2009 14:32

    O nosso contributo para o esforço de guerra no Afeganistão é mais nobre de que arriscado: ” Ensinar os afegãos a confeccionar SOPA” ( Segundo a joenalista da RTP Marcia Rodrigues)…

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  44. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 14:36

    E ainda não meteram cunha aos amigos chineses para ver se estes davam uma ajudinha?Não são uns dos justiçeiros da ONU?Os que foram o “SOL” na terra duns que ainda andam no governo?

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  45. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 14:38

    43.artur mendes disse
    11 Julho, 2009 às 2:32 pm

    E a Márcia estava de burka?

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  46. artur mendes permalink
    11 Julho, 2009 14:58

    Caro Lusitânea
    (Com a devida respeito aos srs comissarios da ASE Gramatical, José e Quim.)

    Digo: Não estava “burkada” mas “alençada”.
    E segundo informaçao do Chefe General das F.Armadas, o proximo prato da lista será.
    Ensopado de borrego / e como entrada: “masturbaçao de bacalhau” *

    Bom fim de semana

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  47. 11 Julho, 2009 15:03

    A velha pecha do orgulhosamente sós…
    Ou de como ainda há quem defenda que Portugal deve ter por modelo a velha Albânia do Enver Hoxha.
    É triste, mas é assim. Trata-se apenas de mais um dos disparates em que os “blasfemos” são useiros e vezeiros.
    Haja paciência…

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  48. fado alexandrino permalink
    11 Julho, 2009 15:08

    Epá, tá bem visto.
    Claro que os Canadianos não sabiam destas sábias palavras quando resolveram ajudar os aliados em 39-45.
    Alguns deles nem sequer sabiam onde ficava a Polónia.

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  49. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 15:32

    48.fado alexandrino disse
    11 Julho, 2009 às 3:08 pm

    Não veja assim as coisas.Com o Bush era legítimo sair do Afeganistão.Com o Obama é um dever ir…

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  50. Marafado de Buliquei-me permalink
    11 Julho, 2009 15:43

    Se fosse com a Avó Mentiras, desde há muito tempo que tinha rasgado e riscado esses acordos todos !!!!

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  51. O puto novo no bairro permalink
    11 Julho, 2009 15:46

    PENSE POSITIVO:

    Temos uma nova reencarnação de La Palice e do Oráculo de Delfos:

    “Sócrates e Ferreira Leite são as únicas personalidades que podem vir a ocupar o cargo de primeiro-ministro”.
    Emídio Rangel, “Correio da Manhã”, 11-07-2009

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  52. lucklucky permalink
    11 Julho, 2009 15:49

    Nós também não tinhamos nada com o Afeganistão antes de 11 de Setembro mas o Afeganistão veio ter até nós. Ora bolas!

    Quanto a isto estou de acordo:
    O envolvimento em combate das forças armadas portuguesas necessita de prévia declaração de guerra nos termos constitucionais.

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  53. Marafado de Buliquei-me permalink
    11 Julho, 2009 16:06

    Aqui na Merdaleja, declara-se guerra a quem o patrão mandar e mai nada !!!

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  54. Obama permalink
    11 Julho, 2009 16:18

    Pois…mas para ir para o Iraque à caça ao petróleo…ehhh lá!! “nós vimos armas químicas, nós vimos armas químicas”. (Psd/Cds – 2001-2005)

    Nem petróleo, nem armas químicas…mas sim um ‘bom’ barril de pólvora.

    Afeganistão – Quando os russos saíram de lá e deixaram aquele país entregue a um governo fantoche de talibans e Alqaeda, nunca vi comunas chateados….agora que os EUA dá caça aos gajos aparecem os comunistas (bloco e pcp é tudo comunada ressabiada), aparecem agora a gritar “Aque d’el Rei que querem interferir com os salvadores da Alqaeda e Talibans”

    Nós sabemos bem o tipo de ‘democracias’ que o PCP e o BE defendem – Cubas, Coreias do Norte, Talibans e Alqaedas, Farcs (estes até marcam presença na festa do Avante há 4 anos seguidos).

    Tenham vergonha na cara.

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  55. lucklucky permalink
    11 Julho, 2009 17:32

    “Al-Qaeda founder launches fierce attack on Osama bin Laden
    One of al-Qaeda’s founding leaders, Dr Fadl, has begun an ideological revolt against Osama bin Laden, blaming him for “every drop” of blood spilt in Afghanistan and Iraq.”

    “The terrorist attacks on September 11 were both immoral and counterproductive, he writes. “Ramming America has become the shortest road to fame and leadership among the Arabs and Muslims. But what good is it if you destroy one of your enemy’s buildings, and he destroys one of your countries? What good is it if you kill one of his people, and he kills a thousand of yours?” asks Dr Fadl. “That, in short, is my evaluation of 9/11.”

    http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/africaandindianocean/egypt/4736358/Al-Qaeda-founder-launches-fierce-attack-on-Osama-bin-Laden.html

    O que é “estranho” é que não há argumento da desproporcionalidade entre a NATO e os Talibans, não se vê nada nos jornais ou TV. Enquanto os Jornalistas, o Ministro fazem uma gritaria hipócrita com Israel Vs Palestinianos…como se a coisa fosse relevante.

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  56. Basico permalink
    11 Julho, 2009 17:36

    Pais pobre com habitos de rico…

    Faz lembrar o que nos aconteceu no final da era das descobertas, quando se acabou o ouro.

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  57. 11 Julho, 2009 17:49

    56, Basico

    “Faz lembrar o que nos aconteceu no final da era das descobertas, quando se acabou o ouro”.

    Ena, que memória! E de que mausoléu escreves?

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  58. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 18:05

    Estou a fazer as Novas Oportunidades, aprende-se muito.

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  59. Euroliberal permalink
    11 Julho, 2009 18:46

    Aos terroristas cruzados no Afeganistão só a morte, a derrota e a humilhação espera. Como aos ingleses no séc. XIX e aos russos no séc XX… Os mujahedins lutam até à vitória ou à morte durante o tempo que for preciso, 10, 20, 50 ou 100 anos. Com as baixas que forem precisas, mesmo de milhões. Porque lutam na sua terra contra terroristas infiéis… e sabem que a vitória é certa.

    Os ingleses só nestes últimos 10 dias tiveram 15 mortos e o número total de baixas já ultrapassou os do Iraque. As retroescavadoras não terão descanso para enterrar os cães vadios que profanarem as terras do Islão. Os comandos que recusem embarcar…enquanto é tempo…

    http://edition.cnn.com/2009/WORLD/europe/07/11/ukdeaths.afghanistan/index.html

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  60. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 19:06

    #58 “Estou a fazer as Novas Oportunidades, aprende-se muito.”

    Não quer levar o Piscoiso?
    Ficaríamos todos a ganhar.

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  61. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 19:24

    59.Euroliberal disse
    11 Julho, 2009 às 6:46 pm

    Um que deve ter em muita consideração a Ana Gomes.Cá por mim choravas baba e ranho que não sou de paninhos quentes.Ias apanhar uma banhada como apanharam os chechenos…

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  62. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 19:25

    Ou os gajos do sri-lanka…

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  63. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 19:25

    Ou os comunas da grécia…

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  64. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 19:27

    Tudo resolvido como se sabe com muitos direitos humanos de acordo com as regras da civilização ocidental…

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  65. Toninho Saloio permalink
    11 Julho, 2009 19:40

    O GRANDE EMBUSTE

    Com os casos Feira Popular e Parque Mayer ainda em Tribunal, depois do arquitecto Ghery com 2,5 milhões de € (meio milhão de contos) no bolso sem um único “tijolo” de obra no Parque, enfim, um desastre total;

    Depois de tantas trapalhadas (graves), incompetências e dívidas, na CML, como é que uma líder partidária, com passado político de governos – que “diz” querer Verdade e Rigor – PODE ser a mesma que designa Pedro Santana Lopes para candidato a Lisboa?

    Mais uma vez o PSD trata Lisboa como se de uma sua coutada se tratasse, apostando em responsáveis pelo descalabro financeiro da autarquia, pela perda da credibilidade.

    Pelos vistos, para o PSD, vale tudo.

    «««Ninguem dá uma moedinha?

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  66. Pifas permalink
    11 Julho, 2009 19:41

    A NATO devia intervir em todas as zonas onde grupos de criminosos, regimes torcionários ou lideres despóticos submetem e manietam populações indefesas:

    Afeganistão, Iraque, Irão, Arábia Saudita, China, EUA, Portugal, Itália, Coreia do Norte e do Sul, etc. etc.

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  67. Toninho Saloio permalink
    11 Julho, 2009 19:45

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1388748&idCanal=23

    Ferreira Leite promete ruptura com políticas de José Sócrates
    25.06.2009 – 22h40 Lusa, PÚBLICO

    Um discurso de ruptura. O PSD de Manuela Ferreira Leite promete romper com tudo o que o PS de José Sócrates fez nos últimos quatro anos. “Vamos rasgar e romper com todas as soluções que têm estado a ser adoptadas em termos de política económica e social”, disse num discurso aos deputados, num jantar de final de legislatura.

    ««« Hoje esta de acordo com a Socratina.

    Haja Deus, só tem um olho

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  68. Obama permalink
    11 Julho, 2009 20:06

    Muito do que Portugal é hoje resulta da herança da era cavaquista

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  69. Toninho Saloio permalink
    11 Julho, 2009 20:06

    Os 10 anos cavaquismo esta expresso aqui

    Nem um prego espetou em Alqueva, quanto mais, um Hospital na terra aonde casei e onde resido.

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  70. Toninho Saloio permalink
    11 Julho, 2009 20:14

    http://www.cbc.ca/mrl3/8752/news/features/durham-portugal081020.wmv

    O País é outro.

    Os reformados é isso mesmo, são reformados, é passear os Netos.

    Septuagenarias a tomar conta do País?

    Valha-nos Deus

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  71. Toninho Saloio permalink
    11 Julho, 2009 20:27

    O democrata do Leste

    Saramago declara apoio a António Costa

    Com alguma surpresa, Saramago vem apoiar António Costa para a Presidência da Câmara de Lisboa, o que significa não apoiar o candidato do seu partido

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  72. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 20:53

    #72 + 73 – podias ter apanhado o comboio em atocha pelas 7:40 em 11mar04.

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  73. 11 Julho, 2009 21:06

    Entregaram a África Portuguesa aos russos e aos americanos e agora vão fazer de caniche para o Afeganaistão às ordens de potências estrangeiras.

    Portugal é uma anedota.

    Os portugueses são uns totós ao pagarem impostos para uma guerra que não tem ponta por onde se pegue e não interesse nada a Portugal.

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  74. Não compareço à dose diária permalink
    11 Julho, 2009 21:13

    Caros

    O caso do Afeganistão é uma realidade que se tem de observar de uma distãncia conveniente à sua percepção e sequente compreensão no sistema geopolítico onde se insere.
    Os chamados “grandes Balcãs” constituem em si um objectivo da geoestratégia que motiva a dinâmica das potências em conflito.
    É claro que as (lealdades compráveis ou vendáveis) perturbam uma escorreita leitura das movimentações dos potênciais estratégicos em atrição.
    Bastará, porém, utilizar o discurso do método para nos aproximarmos de uma certa percepção dentro da lógica que a condição humana define.
    Estão em jogo interesses quase vitais. Os islâmicos e pretensos fundamentalistas, apenas fazem parte do cenário de fundo e apenas encantam o espectador.
    Sejamos homens …apenas.

    cumps

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  75. Zé Leitão permalink
    11 Julho, 2009 23:17

    Tanta treta aqui escrita…
    Quantos daqui é que sabem o que é estar em guerra?
    Faz-se a guerra quando e porquê?
    Portugal envia tropas para o Afeganistão porque é membro da NATO???!!!! Mas que treta é essa? está tudo alucinado? são controlados pelo Matrix?! :-)))
    Então agora matam-se pessoas a milhares de Km de distância poruqe não se gosta deste ou daquele regime?
    Portugal está ameaçado pelos “tenebrosos terroristas”?????????????!!!!!!!!!!

    Portugal está ameaçado sim, mas é pela estupificação cada vez mais institucionalizada de todos os indivíduos. Que deixam de ser indivíduos para passarem a ser pequenas e insignificantes marionetas nas mãos dos que detêm o poder. Que, pelo andar da carruagem, tende a ser perpétuo. Isto soa quase a condenação.Mas ainda há esperança, em núcleos cada vez mais exíguos é certo, mas eu recuso-me ainda a aceitar essa capitulação da inteligência humana perante a demência dos poderosos.

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  76. 11 Julho, 2009 23:42

    Faz-se guerra (se não for no Afeganistão é noutro sítio qualquer), por motivos económicos.
    Exceptuando a droga, o armamento é dos negócios mais rentáveis.
    Com a droga do Afeganistão, é o 2 em 1.

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  77. lucklucky permalink
    12 Julho, 2009 00:54

    “Exceptuando a droga, o armamento é dos negócios mais rentáveis.”

    Não está bom da cabeça.

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  78. lucklucky permalink
    12 Julho, 2009 00:57

    Só duas informações como exemplo para Piscoisos tontos. A Inglaterra já não fabrica tanques nem armas ligeiras.

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  79. per caso permalink
    12 Julho, 2009 04:32

    A guerra é um grande negócio, é verdade, que tem os seus custos, justamente.
    http://icasualties.org/oef/

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  80. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 04:54

    Agora que a Europa e Obama querem dar caça aos Talibans e Alqaedas ….o melhor é não fazer nada?

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  81. per caso permalink
    12 Julho, 2009 05:07

    Quais talibans? Os mercenários, invasores, estrangeiros, ou lá de sua mesma casa os outros?

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  82. Pinto permalink
    12 Julho, 2009 08:16

    #21 (Gabriel Silva)
    o envolvimento em combate das forças armadas portuguesas necessita de prévia declaração de guerra nos termos constitucionais

    De que Constituição tirou isso Gabriel?

    A minha Contituição diz que as “Forças Armadas obedecem aos órgãos de soberania competentes, nos termos da Constituição e da lei” (art. 275.º, nº 3). E também diz que “Incumbe às Forças Armadas, nos termos da lei, satisfazer os compromissos internacionais do Estado Português no âmbito militar e participar em missões humanitárias e de paz assumidas pelas organizações internacionais de que Portugal faça parte” (nº 5 do mesmo artigo).

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  83. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 10:59

    “Bolas, até me assustei. Isto é o Arrastão, por momentos pensei que tinha vindo ao Blasfémias”.

    Para ler comentarios destes e pelo que merece a pena entrar de quando em quando por aquí…

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  84. per caso permalink
    12 Julho, 2009 13:14

    Incumbe às forças armadas obedecer a quem manda, inclusive ir fazer terrorismo a terras distantes.

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  85. Celta permalink
    12 Julho, 2009 14:26

    Nem mais um soldado para as colónias dos talibans!

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  86. Lambebotas permalink
    12 Julho, 2009 14:57

    Fica aqui decretado que as armas não são um negócio rentável e muito menos para o RU. Foi o Luke que disse e não se fala mais nisso. Também não há interesses estratégicos na porta da Ásia, andamos desde tempos imemoriais a laborar num erro e a verdade histórica será revista desde já e para todo o sempre.
    O Luke é meu prof nas novas oportunidade e é um bom prof. Quando tiver o meu diploma quero o emprego do penteadinho para me poder sentar ao lado do Socas na Assembleia e fazer corninhos.

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  87. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 15:27

    At the time that Prince Bandar and Princess Haifa were making their “charitable” contributions to Basnan and al-Bayoumi, the then-Saudi Ambassador to the United States was on the receiving end of at least $2 billion in kickbacks from Great Britain’s premier defense firm, BAE Systems. The BAE scandal exploded into the public view several years ago, when BBC, the London {Guardian}, and other publications revealed that BAE was making tens of billions of dollars in payouts to Saudi Defense Ministry officials, and other members of the Saudi Royal Family, in return for arms contracts worth a fortune.

    The BAE-Saudi scandal dated all the way back to 1985, when Prince Bandar personally brokered a deal with then-British Prime Minister Margaret Thatcher, to sell an initial $40 billion in BAE military hardware and services to Saudi Arabia, in return for Saudi crude oil. The deal, cynically known as “al-Yamamah” (“the Dove”) was far more than a barter arrangement. BAE padded the costs of the fighter jets, training planes, air defense systems and support services by an estimated one-third, to launder payoffs to top Saudis–including Prince Bandar. In return, Saudi Arabia delivered the equivalent of one super-tanker of oil {per day} (on average) to BAE, which had a contract with British Petroleum and Royal Dutch Shell, to immediately sell the oil on the spot market. For the Saudis, it was a lucrative deal. Even aside from the kickbacks that lined the pockets of many a Saudi prince and ministry official, the crude oil cost the Saudis under $5 a barrel. BP and Royal Dutch Shell sold the oil at fantastic markups.

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  88. 12 Julho, 2009 18:16

    “Quanto à NATO é preciso perguntar onde é que um membro da NATO corre perigo militar territorial por causa de uma mais do provàvel guerra civil se a NATO sair?”

    Caro CN, se a NATO falha no Afeganistão, é o fim da NATO.
    Se isso é bom ou mau, não sei, mas o que sei é que há sempre muita gente que acha que vive numa época pós-histórica , na qual nenhuma ameaça espreita no horizonte.

    Estados fracos, como o nosso, deviam saber que num recreio onde não há regras, o menino grande e mau ganha sempre e é por isso que os outros meninos se organizam.

    Quanto ao post do Gabriel, sobre se é interesse nacional ou não, posso estar enganado, mas que se saiba o Sr Gabriel não foi eleito Supremo Definidor do interesse nacional.
    Até onde a vista alcança, numa democracia e num estado de direito, quem define o que é o interesse nacional,não é o Anjo São Gabriel e muito menos um qq Sr Gabriel.

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  89. 12 Julho, 2009 18:21

    “Inglaterra já não fabrica tanques”

    Olhe que está enganado luckyluke. O Reino Unido fabrica e usa o Chalenger, um excelente MBT. E, de resto, uma enorme panóplia de armas.
    E tb fabrica e usa a espingarda S80, de calibre 5.56

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  90. 12 Julho, 2009 19:01

    As violent occupiers, offending countries include:

    — Britain responsible for 727 million deaths in dozens of countries, including Korea, Vietnam, Laos, Cambodia, Afghanistan and Iraq;

    — France responsible for 142 million deaths in many countries, including Algeria, Vietnam, Haiti, and Ivory Coast;

    — the US responsible for 82 million deaths in Korea, Vietnam, Cambodia, Laos, Haiti, Afghanistan, Iraq and elsewhere; and

    — Israel responsible for 24 million deaths in Palestine, Jordan, Lebanon and Egypt.

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  91. Euroliberal permalink
    12 Julho, 2009 20:40

    Os camones dizem que a “war on terror” continua… Claro, e para o provar hoje foram abatidos quatro terroristas cruzados no Afeganistão…

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  92. Euroliberal permalink
    12 Julho, 2009 20:51

    “se a NATO falha no Afeganistão, é o fim da NATO.” diz o Lidador…

    A sério ? Você promete ?

    Em todo o caso para estes quatro terroristas US, hoje abatidos pela resistência afegã, já de nada valerá… Viraram bodybags…

    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=398727

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  93. Fernando S permalink
    12 Julho, 2009 22:18

    92. “Viraram bodybags… ”

    Nojento !…

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  94. Não compareço à dose diária permalink
    12 Julho, 2009 22:34

    Caros

    Pensem o que quiserem….mas existe uma luta sem quartel e sem bandeira entre as forças da potência terrestre …e da potência marítima…mesmo que aparentemente não seja evidente essa cisão….e o fim é sempre atingir os objectivos de modo a controlar, conquistar e manter o domínio dos “grandes Balcãs” que actualmente, compreendem não só a região geográfica dos Balcãs mas também todo o Médio Oriente….qual lança no dorso da potência terrestre.
    É este o panorama das duas geoestratégias em conflito…O Afeganistão situa-se nessa inexorável fronteira de interesses dessas duas potências em conflito…mas que a propaganda esconde atrás de atavismos como o fundamentalismo islâmico…só para que não vejamos a realidade das cobiças…tremendas.
    Entretanto fala-se em Talibans e Al-Quaedas ..reais logradoiros para a opinião publica das massas…. o real permanece escondido porque a sua percepção é inaceitável.

    cumps

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  95. Euroliberal permalink
    12 Julho, 2009 22:53

    #94. A potência “terrestre” é o Califado. Em terras islâmicas não há mais nenhuma potência…Os russos também já foram escorraçados do Afeganistão quando aí queriam impor o ateísmo… Desde o Gengis Khan que todos os invasores do Afeganistão levam na tromba e são escorraçados, tenham as armas que tiverem…Porque Allah u Akbar….

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  96. Não compareço à dose diária permalink
    12 Julho, 2009 23:26

    95

    Caro

    Sem te querer desmerecer …mas parece-me que tu és já um deslumbrado pela propaganda sabiamente disseminadada.
    Os Islâmicos até há pouco tempo alimentavam-se de leite de camelo….e embora aceitem uma doutrina muito semelhante ao judaísmo e cristianismo (está na sua sucessão com religião profética que tb é) pouco potencial geoestratégico possuem…. meros titulares formais de 90% das reservas de crude…..os que se digladiam e se escondem atrás dessas invenções propagandistas da Al Quaeda e Talibans e organizam o terror é que são os reais antagonistas …e tdo fazem para mistificar a realidade e coloquem os islâmicos na ara do bode espiatório das sua cobiças……cobiças que motivam uma guerra indirecta e sem limite previsto.
    Ou melhor os islâmicos são meros piões das nicas…..a luta segue nas alfurjas das chancelarias e são inconfessáveis…pois…o Afeganistão é apenas uma fronteira geográfica dessa atrição….sejam eles de um lado ou do outro…sejam eles inglesses ….ou russos….porque quando são russos …quem contraia e apoia são os inglesese ou USA quando são ingleses são russos ..ou alemâes…enfim uma aparente solução colóidal….mas que bem estudado e analisado chegamos a uma quase certeza…..adoptemos o discurso do método do Descartes …para conhecermos o progresso para essa certeza…como dizia ontem.

    cumps

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  97. anti-liberal permalink
    13 Julho, 2009 05:17

    Pois, a grande chatice é que todos vêm para aqui a saber muito mas, vaise ver, não sabem a ponta de um corno.
    Quem é giro é o “euroliberal”, que é um eunuco e anda à caça de quem o enrabe para lhe tirar as cocegas. Esse porco é rez que nem os muçulmanos mais rascas querem por perto.
    Quanto ao Piscoiso tenho a impressão que quer seguir o mesmo caminho…

    Nuno

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  98. Kolchak permalink
    13 Julho, 2009 09:01

    Apetece dizer: «Nem mais um soldado para o Afeganistão!»

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  99. Justiniano permalink
    13 Julho, 2009 10:07

    Caro Gabriel!
    Um autentico chorrilho de asneiras. Indigencia intelectual.
    Aplicar as leis da guerra a uma acção de cooperação militar, formalmente deliberada nos termos constitucionais, com a NATO e o Estado Afgão, de manutenção de paz e de cariz humanitário, das Forças Armadas Portuguesas dentro dos compromissos internacionais assumidos pelo Estado Portugues!?
    O envolvimento das Forças Armadas em combate necessita da precedente declaração de guerra!??!
    O Estado Portugues é civilizado e, naturalamente, como qualquer outro Estado civilizado, procederá à respectiva declaração de guerra antes de proceder à agressão militar a esse, Estado, destinatário da declaração de guerra.
    A razão de ser de uma está muitíssimo distante da outra.
    Nem discuto a teoria do interesse ou o insulto jacobino…

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  100. artur mendes permalink
    13 Julho, 2009 12:17

    “NEM MAIS UM SOLDADO PARA AS COLÓNIAS!!” Deu no que se viu..

    36 anos volvidos querem repetir o mesmo filme?

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  101. per caso permalink
    13 Julho, 2009 12:20

    A campanha do Afga é uma guerra de invasores cruzados, hipócrisia e prepotente como a do Iraque, destinada a submeter o país à lei do terrorismo mais bem armado e endinheirado, que aí pretende criar as bases definitivas de domínio da região, a favor dos EUA do Ocidente.

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  102. per caso permalink
    13 Julho, 2009 12:22

    hipócrita e prepotente,
    feita de hipocrisia e prepotência

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  103. Euroliberal permalink
    13 Julho, 2009 13:46

    neoconeiro Justiniano # 99:

    As “declarações de guerra” formais ou informais constituem, desde Nuremberga (1946), crime de guerra passível de forca, fora do caso da legítima defesa. E invocar tratados ou obrigações internacionais (tipo NATO), ou obediências devidas, é irrelevante. Não constitui justificação atendível para a violação de um princípio de direito superior.

    Os nazis enforcados em Nuremberga também invocaram terem-se limitrado a obedecer a ordens de Hitler. Foram enforcados na mesma. Desobedecer a ordens criminosas é um DEVER absoluto, assim entendeu o Tribunal de Nuremberga.

    Os comandos portugueses que forem destacados para o Afeganistão são por isso fortemente aconselhados a recusarem o embarque e a recorrerem aos tribunais para verem declarada a legalidade da sua recusa. Depois, se aceitarem tornarem-se terroristas caniches da neoconeiragem, não se queixem se virarem churrasco com as IED’s da resistência como já aconteceu a dois deles…

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  104. artur mendes permalink
    13 Julho, 2009 15:09

    Euroliberal 103

    ” Os comandos que forem destacados para o A. são por isso fortemente aconselhados a recusarem o embarque…”

    Acontece que vão VOLUNTÁRIAMENTE….( alguns já na 3ª missão)

    O resto da sua prosa é pura “bobagem”…

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  105. Euroliberal permalink
    13 Julho, 2009 15:30

    # 104 Pois, são duplamente mercenários. Como soldados contratados normais e como voluntários para o Afeganistão (onde ganham várias vezes mais). Dinheiro, portanto. Quanto à causa nem sabem de que se trata…

    Mas isso nada altera do ponto de vista legal e ético. Um criminoso de guerra que invade países que não agrediram ninguém é passivel de forca…ou, na versão local, de virar churrasco ou ser decapitado pelo sabre. Sempre. Se é mercenário, ao contrário da resistência, isso só releva como agravante…

    Daí o conselho premente: Tirem as patas do Afeganistão, satânicos mercenários cruzados… ou então, é melhor fazerem testamento antes de partirem… e…levarem o bodybag para o retorno…

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  106. lucklucky permalink
    14 Julho, 2009 10:29

    “Olhe que está enganado luckyluke. O Reino Unido fabrica e usa o Chalenger, um excelente MBT. E, de resto, uma enorme panóplia de armas.
    E tb fabrica e usa a espingarda S80, de calibre 5.56”

    Já não fabrica. As linhas de produção fecharam.

    Aqui está o exemplo das SA80 http://www.express.co.uk/posts/view/111974/UK-rifles-get-bullet
    Challenger também já fechou, não há nada para o substituir e quando muito vão mudar o canhão inglês estriado pelo alemão de alma lisa uma vez que desenvolver munições só para o País fica caro demais. O canhão Alemão também já está preparado para disparar mísseis como os desenvolvidos pelos Israelitas. Aliás a defesa anti-tanque Europeia é agora feita em grande parte com mísseis Israelitas só para picar o Euroliberal… 😀

    ———————————————————————————————————
    O Afeganistão atacou os EUA e vários outros países por isso deve ser desnazificado como foi a a Alemanha.

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  107. Gabriel Silva permalink*
    14 Julho, 2009 11:27

    «O Afeganistão atacou os EUA e vários outros países por isso deve ser desnazificado como foi a a Alemanha.»

    Deve ser certamente confusão.
    O grupo que atacou os EUA eram todos cidadãos da Arábia Saudita (+1 do Emirados Arabes Unidos).
    Os ataques a «vários outros países», nos quais julgo que se refere a Espanha e ao Reino Unido foram protagonizado por cidadãos locais e marroquinos, (nenhum afegão) e, curiosamente já após a invasão e ocupação do Afeganistão.

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  108. Euroliberal permalink
    14 Julho, 2009 11:59

    «O Afeganistão atacou os EUA e vários outros países por isso deve ser desnazificado como foi a a Alemanha”, disparate do Lucklucky…

    Rectius: Os EUA e o seu mini-me (a entidade nazi-sionista)é que têm atacado unilateral e satânicamente quase todos os países do Médio Oriente, entre os quais o Afeganistão, e por isso devem ser desnazificados. Quanto aos EUA é um processo já lentamente em curso, com a eleição de Obama e a crise económica catastrófica. Quanto a iSSrael, o tumor metastizante do regime nazi-apartheidesco será extirpado nos próximos anos. Deixem-nos pousar…

    O Reino Unido da Blairdalhoca e outros caniches ? Uma anedota… Já não têm o Challenger como já não têm o Jaguar (é dos indianos) o Rolls Royce e o Daimler (são dos alemães).

    Não têm dinheiro para mandar cantar um cego…quanto mais para mandar mais helicópteros para o Afeganistão… Em breve regressarão humilhados e tesos… Já no séc XIX, com muito mais força, tinham sido escorraçados do Afeganistão… São estúpidos, não aprendem…

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  109. per caso permalink
    14 Julho, 2009 13:14

    O Estado de Israel, diz quem vê os factos e pensa, é a maior enormidade do último século. Vai desaparecer como o rio Jordão, que deixou de desaguar no mar já morto e se exporta para a Europa naqueles caixotes ridículos de fruta.

    E será outra debandada dessa gente, não tarda, rumo aos EUA, à Oceania e à Europa, sem falar da Ásia siberiana, donde vieram muitos dos seus ascendentes.

    Ao mesmo tempo que isso passa, outra debandada se verá a partir da grande Las Vegas e maior região de LA, de todo seco o rio Colorado, com o deserto restante lá atrás, depois da farra conhecida de excesso e pecado, que nem ao demo lembrava.

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  110. 14 Julho, 2009 15:34

    Tem razão Luckylucky… em parte . A BAE Systems adquiriu algumas indústrias de defesa do Reino Unido, mas continua a fabricar e a desenvolver nesse país uma panóplia completa de sistemas de armas.
    Não vejo nada de estranho nisso. Afinal até a indústria automóvel britânica foi internacionalizada e comprada por alemães, indianos,etc, e todavia continua a existir o Aston Martin, o Jaguar, etc,etc.
    Os ingleses não se perdem…

    Gabriel: “O grupo que atacou os EUA eram todos cidadãos da Arábia Saudita (+1 do Emirados Arabes Unidos).”

    Não sei se o Gabriel está a argumentar com genuina racionalidade ou se lhe apetece hoje dar uns tiros de polvora seca.
    Quem atacou os EUA, quem está por detrás de milhares de atentados terroristas, é uma ideia ( a jihad) , servida por uma organização que tinha na altura do seu apogeu, o santuário no Afeganistão. Não interessa se os foot soldiers eram e são sauditas, somalis, uigurs, yemenitas, britânicos, franceses ou espanhóis.
    A Al Qaeda estava na altura instalada de pedra e cal no Afeganistão, tinha lá vários campos de treino, funcionava como uma universidade e uma central de aprovação de projectos da jihad. Com a conivência do governo do Afeganistão.
    De tal modo que recusou um ultimato para entregar Bin Laden e sus muchachos.

    O que os Gabriéis deste mundo ainda não entenderam, é que está em curso uma guerra civilizacional, entre o Islão e o resto. E quando uma das partes se recusa a reconhecer o inimigo, tem meio caminho andado para a derrota.

    Uma leitura da obra emblemática de Clausewitz, ajudaria os Gabriéis deste mundo a perceber umas coisas básicas. E uns pózinhos de Huntington,tb não lhe fariam mal.

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  111. Anónimo permalink
    14 Julho, 2009 15:56

    “O que os Gabriéis deste mundo ainda não entenderam, é que está em curso uma guerra civilizacional, entre o Islão e o resto.”

    na realidade é isso que os interesses especialmente os senhores do complexo militar industrial querem fazer passar mas que na realidade não é assim.

    quer-me explicar por favor o que é a Al-qaeda?

    é que na minha óptica e tenho lido muito sobre o assunto, não é de certeza aquilo que o senhor e os grandes interesses militares nos querem, têm vendido.

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  112. Zé Leitão permalink
    14 Julho, 2009 16:08

    #111
    evidentemente

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  113. Euroliberal permalink
    14 Julho, 2009 16:12

    A Al Qaeda (uma ideia-marca, resistir, não uma organização)nem sequer existiria sem as incessantes agressões cruzadas e sionistas ao Islão, que foram também a causa das retaliações militares em Nova Iorque, Londres e Madrid (não é por acaso que são capitais de países envolvidos no islamacídio neoconeiro…et pour cause).

    Bin Laden está no Paquistão e não tem meios de comunicação para organizar nada. A resistëncia é de todos os muçulmanos, onde quer que se encontrem, e aumentará enquanto não cessar a agressão cruzada… incluido e sobretudo na Palestina. Os invasores serão completamente esmagados.

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  114. 14 Julho, 2009 16:41

    “quer-me explicar por favor o que é a Al-qaeda?
    é que na minha óptica e tenho lido muito sobre o assunto”

    POde ser verdade que tem lido muito. Mas uma vez que nada aprendeu, só se pode tratar do velho problema da iliteracia.

    Quer que lhe explique o que é a Al-Qaeda? Mas se você mesmo acaba de dizer que lê muito sobre o assunto e ainda não percebeu.

    Bem, deixo-lhe algumas citações de gente que não tem as suas dúvidas existenciais:

    “Estamos solidários com a Al-Qaeda e o que se passa no Iraque é uma perspectiva histórica da frente combatente anti-imperialista.“
    (Nadia Lioce, activista “altermundialista)

    “O Islão é a única força capaz de persuadir muita gente a voluntariar-se para ataques suicidas contra os EUA, pelo que apenas uma coligação de marxistas e islamistas pode destruir os EUA”
    Chacal (Ilich Ramirez Sanchez)

    “esquerda europeia encara os muçulmanos como os novos proletários do continente e que a sua ideologia constrói-se hoje em torno de 3 temas; o ódio aos EUA, o ódio aos judeus e a esperança de colapso do sistema económico mundial”
    (Amir Taheri)

    “ Nesta fase final da luta milenar, o dar-al-harb está dividido entre duas superpotências. Em 1º lugar devemos lidar com a mais perigosa: a URSS.
    A América degenerada e mimada, será mais fácil. “
    (Bin Laden, ainda no tempo da URSS)

    Bem, não sei se agora quer que lhe explique o que é uma peça de fruta. Já deve ter lido algo sobre peças e fruta, mas provavelmente tb não percebeu o que é, e se calhar pensa que é uma conspiração americana (quem mais?) para escoar o excesso de frutose.

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  115. Gabriel Silva permalink*
    14 Julho, 2009 16:44

    todas as guerras tem o mesmo discurso vazio, a prencher a gosto: «guerra civilizacional, entre o …. e o resto.»

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  116. 14 Julho, 2009 17:04

    “todas as guerras tem o mesmo discurso vazio”

    O pacifismo como beataria. O Gabriel está na fase dos slogans naives.
    E todavia está aqui hoje, dá pinotes, esganiça-se e bota faladura porque antes de você, milhares de pessoas, antepassados seus, combateram em guerras.

    O discurso pode ser “vazio” ( ou provavelmente o sinal não é captado pela mente do Gabriel) mas o facto é que a guerra, entendida como violência organizada, é característica da espécie humana

    É verdade que a asneira é livre mas, que diabo, um tipo tem o direito de lamentar que pessoas que se julgam “esclarecidas” acabem a regurgitar clichés parolos, com a convicção indignada que só pode advir da mais alegre ignorância.

    Sobre a guerra, podemo-nos armar em vestais e desbobinar a ladainha do costume. Não custa nada, fica bem dizer coisas “bonitas” e até parecemos santinhos do altar…ou misses em concurso.
    Mas o mundo onde um Páris risonho pede ao Rei de Esparta que lhe empreste a boazona da Helena por uns dias, não é no nosso sistema solar. E o mundo onde o bom do Menelau, com ar sorridente e abanando a armação, lha cede com entusiasmo e ao som da harpa, só existe noutra galáxia. Aquela onde saltitam as cabecinhas simplórias que preferem recitar estribilhos em vez de tentar perceber a complexidade da realidade.

    Bem Gabriel, quando parar de recitar patacoadas destas, talvez faça caminho até à sua cabeça, a ideia simples de que a guerra é muitas vezes um instrumento de último recurso para resolver conflitos.
    Sim, claro, não devia haver conflitos, e devíamos ser todos amigos, e patati, patatá, e rebeeubeu pardais ao ninho.

    Mas há conflitos, pá!
    E é a partir dessa cristalina constatação que devemos olhar fenómeno da guerra.
    A guerra é uma característica da espécie humana e, à falta de predador natural, é ela que introduz na vida dos grupos humanos a pressão darwinista que leva os mais aptos a optimizar todos os seus sistemas, de forma a enfrentar o desafio à sobrevivência.
    Portugal é também um país no qual a realidade da guerra assumiu uma presença constante, essencial mesmo, no processo de definição dos rumos que se foram formando ao longo da história.
    Como dizia o Mouzinho, este país é obra de soldados.
    Os tontos são, queiram-no ou não, o resultado de todas as guerras e violências que lhe legaram o presente.
    Flagelem-se a si próprios.
    Gabriel, comece já hoje a fazer o nó de forca para se suicidar, já que não passa de um subproduto da guerra de “discurso vazio”.

    P.S. Não sei, sinceramente, como é que este Gabriel escreve postes neste blogue. Falta-lhe densidade, é como um puto a dizer baboseiras. Só se fôr táctica para suscitar a atenção perversa que não conseguimos deixar de dispensar ao ridículo óbvio.

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  117. 14 Julho, 2009 17:27

    Os pretextos para se invadir um país pode ser vários.
    Conta-se que G.W.Bush prometeu ao pai ir apagar a figura que Saddam mandara pintar no chão do átrio do Hotel Bagdad AQUI.

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  118. 14 Julho, 2009 17:27

    m

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  119. Euroliberal permalink
    14 Julho, 2009 17:40

    O Lidador não percebe nada da nova ordem mundial pós-1945 que resulta das guerras mundiais em época nuclear já não serem mais possíveis sem o fim da raça humana: Só isso.

    E também não percebeu que Os EUA e Reino Unido, JÁ NÃO TÊM os meios de fazer guerras de agressão imperialistas como antes. Nem militares nem sobretudo económicos. Estão falidos. É tão simples como isso. E que se por hipótese, desencadeassem o Armaggedon por que tanto anseiam, SERIAM ESMAGADOS. TÃO SIMPLES COMO ISSO. Ou por que razão julga que os poltrões israelitas e americanos já não atacam o Irão ? Porque conhecem bem as armas iranianas…e não dá para arriscar…

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  120. ovigia permalink
    14 Julho, 2009 17:42

    “POde ser verdade que tem lido muito. Mas uma vez que nada aprendeu, só se pode tratar do velho problema da iliteracia.”

    meu caro, ainda bem que o temos por aqui, que seria de nós sem a luz que nos traz.

    nada do que escreveu,ou melhor, citou, explica na realidade o que é a al-qaeda.

    começando pelo principio.

    seis meses antes da entrada em 24 de Dezembro de 1979 no Afeganistão por parte da Ex-URSS, estava na Administração dos EUA da qual era Presidente Jimmy Carter, um senhor que se chama Zbigniew Brzezinski e que na altura era o principal Conselheiro de Segurança Nacional, e que actualmente, ou mesmo desde sempre, é o mentor de Obama.

    Esse senhor afirmou a um jornal francês (Le Nouvel Observateur) que havia colocado seis meses antes no Afeganistão a CIA por forma a obter dois resultados, desestabilizar o governo afegão e fomentar a entrada da Ex-URSS no Afeganistão para assim lhes darem o seu vietnam.

    A CIA começou a preparar assim o terreno meses antes, e contou com aqueles que hoje chama de terroristas, os então chamados de guerrelheiros mujahideen.
    Contou e ainda hoje conta, uma vez que durante as guerras nos balcãs, nomeadamente a quando da intervenção dos EUA na sérvia, o KLA foi patrocinado quer pelos EUA quer pelo Reino Unido, em armas e telecounicações mas não só, também em homens e formação, dada pelos green berets americanos e pelas SAS britânicas.

    Esse apoio é tão visivel e forte que aviões dos EUA transportaram após o 11set2001 estes terroristas nas ‘noticias’ para carneirinho ver, guerrelheiros e carne para combate na real politik do governo sombra.

    Mas o treino não foi só dado pelas forças especiais dos EUA e SAS britanicas,o treino e liderança tinha uma importante personagem, um dos principais ‘generais’ de bill laden.
    E tudo isto com o conhecimeno como é óbvio da administração dos EUA e Reino Unido.

    Mas o que raio é então a Al-Qaeda?

    Segundo diversos estudiosos da matéria entre os quais historiadores, jornalistas e até politicos, a Al-Qaeda é apenas e só um diminuitivo para base de dados dos guerrelheiros afegãos a soldo da CIA dos EUA desde os tais seis meses antes da entrada da URSS no afeganistão.

    “[According to a Pakistani major] the database was divided into two parts, the information file where the participants in the meetings could pick up and send information they needed, and the decision file where the decisions made during the previous sessions were recorded and stored. In Arabic, the files were called, ‘Q eidat il-Maaloomaat’ and ‘Q eidat i-Taaleemaat.’ Those two files were kept in one file called in Arabic ‘Q eidat ilmu’ti’aat’ which is the exact translation of the English word database. But the Arabs commonly used the short word Al Qaida which is the Arabic word for “base.” The military air base of Riyadh, Saudi Arabia is called ‘q eidat ‘riyadh al ‘askariya.’ Q eida means “a base” and “Al Qaida” means “the base.”

    “In the mid-1980s, Al Qaida was a database located in computer and dedicated to the communications of the Islamic Conference’s secretariat.

    Bin laden apenas apareceu mais tarde e é mesmo um soldado da CIA, sempre o foi, de seu nome de código Tim Osman.

    Eis o que o já falecido politico inglês Robin Cook diz sobre este tema:

    Robin Cook, British Foreign Secretary from 1997 to 2003, will later say that “al-Qaeda” was originally the name of a database. In a 2005 article, Cook will write that bin Laden was “a product of a monumental miscalculation by western security agencies. Throughout the ‘80s he was armed by the CIA and funded by the Saudis to wage jihad against the Russian occupation of Afghanistan. Al-Qaeda, literally ‘the database,’ was originally the computer file of the thousands of mujaheddin who were recruited and trained with help from the CIA to defeat the Russians.” Cook will give no explanation as to how he might know this. [Guardian, 7/8/2005]

    A ficção que os media mainstream criaram à volta deste nome nunca correspondeu à realidade dos factos, os supostos terroristas, os guerrelheiros mujaheddin nunca se dominaram nem antes nem agora por terroristas da al-qaeda, este nome apareceu e foi a partir daí que quer a intelligence dos EUA quer os media o começaram a usar e a ligar a atentados terroristas e supostas células, apenas e só quando após os primeiros atentados ao WTC nos anos 90 e com o apoio do FBI, para levarem a cabo o julgamento de uma das figuras envolvidas, tiveram de criar um nome para essa entidade misteriosa que levaria a cabo atentados terroristas um pouco por todo o mundo.

    A Al-Qaeda não passa de um nome criado para telejornais e jornalistas que não se dão ao trabalho de investigar a história, fomentarem o medo entre a carneirada por forma a obterem daí o controlo dessa mesma carneirada.

    Veja-se o que se passa actualmente com a gripe A, a palhaçada continua.

    Aconselho a leitura de diversos livros, Peter Dale Scott, Nafeez Ahmed, Michel Chossudovsky, Davaid Ray Griffin, Paul Zarembka e Paul Thompson, entre outros e porque não de alguns documentários,muito especialmente os de Adam Curtis para a BBC,nomeadamente The Century of the Self e The Power of Nightmares, não esquecendo o excelente The Trap.

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  121. Euroliberal permalink
    14 Julho, 2009 17:46

    O Lidador é como o Libermann, ministro nazi dos Estrangeiros do governo israelita… Prometia antes das eleições arrasar tudo e todos e destruir o Irão. Agora já compreendeu que se arrisca a ser preso como criminoso de guerra se continuar a abrir a bocarra ou a um ataque demolidor do Irão e baixa a bolinha…nem se ouve…amélia nazi….

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  122. 14 Julho, 2009 18:19

    Tem toda a razão, ovídia, o que diz faz todo o sentido e não me tinha ocorrido ainda, apesar de ter visto a trilogia da Matrix, o Agente Mulder e os Ficheiros Secretos com o 7ºSelo.

    Vou até mais longe. O próprio Pato Donald é uma invenção da CIA, em conluio com o Avô Cantigas, com a finalidade de desmoralizar os oponentes da Nova Ordem Mundial, fazer cair a Bolsa de Nova York e causar a Grande Depressão, na qual o Tio Patinhas, o Rotschild e 14 milhões de revisonistas kulaks, a mando do Ariel Sharon, cruzaram o Mar Vermelho e atacaram Meca.

    Esta cruzada prossegue ainda hoje e a razão pela qual o dólar está tão desvalorizado, é porque Estaline e Molotov, além de fazer pudins, encontraram-se com Hitler em Treblinka, onde leram em conjunto os Protocolos dos Sábios de Sião. Sião que é exactamente o nome da cidade rebelde da Matrix e o nome do clube que impediu o Benfica de ganhar o 1º jogo da época.
    Sião, de sionismo.Estrela de David, 6 pontas, exactamente menos uma que a do Bloco de esquerda e parte exterior do Pentágono, sede do Complexo Militar Industrial.
    Pela mesma época, em Ontário, Woody Allen, Barbara Streisand e Jorge Lucas, combinaram conquistar Hollyood para, em conluio com o 34º Congresso do PCUS, fazer filmes sobre a obra de Marx e promover a difusão de ideias revisionistas, capitalistas, islamistas
    Foi então que apareceu o Said Qutb que falou com o Xeque Munir e revelou a verdade ao Professor Fofana
    Trata-se de um história tenebrosa, onde se cruzam missas negras, a maçonaria, a CIA, as pirâmides, o Obama Bin Laden, aliás de Jesus Cristo Superstar, com o dedo de Filipe La Feria.
    Em Langley, nas noites de lua cheia, reune-se uma jirga em que estão presentes os chefes talibans, os suicidas do 9/11, que afinal estão vivos, as 70 virgens huris, Dick Cheney, Yazalde, e Elvis Presley, erradamente dado como morto, mas que afinal é o Cat Stevens, aliás Gato Eeteves, aliás Yussuf Islam.
    Michael Jackson, sabe-se agora, não existiu de facto, foi tb uma criação da CIA. A CNN gravou há dias umas imagens peerturbadoras que mostram uma sombra a passear em Neverland. É praticamentye certo que Michael Jackson era afinal o lugar tenente de Osama Bin Laden, o famoso Al Zawahri, que não passa afinal de um operativo da CIA, conhecido por Mr Smith.
    Não é por acaso que esse era o nome do programa maléfico da Matrix.

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  123. ovigia permalink
    14 Julho, 2009 18:36

    você é ridiculo!

    e é ovigia!

    se quer debater faça-o de forma inteligente e não da forma idiota como o fez.

    se acha que sabe tanto, porque razão não me rebate de forma inteligente, porque não refuta o que afirmei com argumentos?

    sempre aprenderiamos algo com a sua sapiência.

    nega o que Robin Cook afirmou?
    o que Zbigniew afirmou ao jornal francês?

    gostaria de ler os seus argumentos para tais afirmações.

    já agora e para não dizer mais disparates, aconselho um site só com informação que saiu em jornais mainstream sobre estes e outros temas relacionados.

    http://www.historycommons.org/

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  124. 14 Julho, 2009 18:42

    Faltou o “Conspiracy Theory”, com o despassarado Mel Gibson e a belíssima Julia Roberts.

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  125. 14 Julho, 2009 18:42

    Só agora reparei nas referências intelectuais da ovídia.

    David Griffin, um teólogo maluco, que escreve para as teorias da conspiração.
    Chossudovsky, um esquerdista canadiano que faz dinheiro a produzir diatribes antiamericanas.
    POrra, isto é tudo malta saída directamente do manicómio.
    Já só cá falta o Meyssan, o Jeff Rense e o Willis Carto.
    Bem, faltar não faltam…as baboseiras debitadas por este cromo ovídico são decalcadas do site do Jeff Rense.
    A tese de que Mónica Lewinsky era uma agente da Mossad, que conspirou para derrubar Clinton, que a pornografia na América é uma conspiração dos judeus para destruir os valores americanos, que os discos voadores são feitos pelos “Illuminati Sionistas cujo objectivo é impor uma Nova Ordem Mundial”, etc,etc

    Por exemplo, é sintomático e bastante revelador que o hilariante Chossudovsky concorde com Rense, com Willis Carto e com os líderes de opinião do islamismo político, na ideia de que há uma conspiração sionista e americana para impôr aquilo que chamam a “Nova Ordem Mundial”.
    É também sintomático e muitíssimo revelador que os fellow travelers das teorias da conspiração sejam as modernas versões das forças que no dealbar da 2ª Grande Guerra, tinham por inimigo declarado a democracia liberal:
    O nacional-socialismo, o islamismo político, o fascismo e o comunismo.
    É a esta luz que importa situar a irracionalidade paranóica que subjaz às teorias da conspiração, meus caros.

    Obviamente, os tontos pensam que não são tontos e que conseguem ver mais além…têm uns óculos que lhes filtram a “Verdade”

    A propósito, sabem de quem é esta frase?
    E concordam com ela?

    “Como é que podemos compreender a presente situação se não acreditarmos que homens altamente colocados no nosso governo estão concertados para nos conduzir ao desastre?
    Isto deve ser o produto de uma grande conspiração a uma escala inimaginável na história do homem [..].. (Estes) actos e decisões […] não podem ser atribuidos à incompetência”.

    Sai um doce para quem adivinhar o paranóico que a proferiu….

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  126. Zé Leitão permalink
    14 Julho, 2009 18:44

    Sabe Lidador, a maior parte das pessoas, um pouco por todo o Mundo, já não pensa exactamente como se estivessemos ainda na idade média.
    Embora os governos mais poderosos se comportem ainda como colonizadores/donos…do Mundo.
    Há malta que não gosta.E aqueles que não têm nada e ainda levam com umas bombas em cima, esses não devem gostar mesmo nada. E se pelo menos nos últimos 150 anos andaram sempre a levar na cabeça, num crescendo à medida que os grandes aumentavam o seu poder, chegámos a uma altura em essa malta está meio desesperada. Passadas estas décadas essa malta começou a ter acesso a alguma informação, a algumas armas e é de admitir que alguns “beneméritos cheios de papel”, começassem por financiar também determinados grupos, que pudessem desenvolver ataques vários.O uso habilidoso da religião faz o resto.
    Os “ocidentais” compraram esta guerra há muito tempo. A diferença é que enquanto há umas décadas atrás poucos lhes faziam frente e quando isso acontecia eram dizimados, hoje são dizimados na mesma e em número bastante superior, mas aqui e ali lá conseguem ripostar.
    E isso não vai parar mais, pelo menos enquanto num ataque “ocidental” matarem aos 40 e 50 de cada vez em que morrem famílias inteiras. Imagine só o que irá na cabeça daqueles que conseguem escapar…
    Acabam os escrúpulos de vez.

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  127. 14 Julho, 2009 18:52

    Ora bolas, ogilvia, está a ofender-me. POrque razão não me rebate de forma inteligente, porque não refuta o que afirmei com argumentos?

    Nega que o Pato Donald não usa roupa da cintura para baixo? E acha isso normal?

    Sim, e o Mel Gibson? E a Julia Roberts? Nega que aquele filme existiu?

    P.S. O único Robin Cook que me interessa é aquele que escreve umas ficções catitas sobre medicina. Se se refere ao palerma a que o Blair se viu obrigado a chutar, há mais disso na Gra-Bretanha.
    A começar por Philby, Burgess, Blake, etc.
    E acabar em Ken Livingstone, grande amigo dos islamistas e actualmente na folha de pagamentos do camarada Chavez.
    Muitos tontos produz a loura Albion..

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  128. ovigia permalink
    14 Julho, 2009 18:53

    Eisenhower quando falou aos seus concidadãos sobre o complexo militar industrial e os perigos que este trazia à democracia também deveria ser louco, JFK quando fez o discurso sobre o governo sombra, as sociedades secretas que minam e minavam os EUA também deveria estar louco.

    Está toda a gente louca, menos esse deus do conhecimento que é o lidador.
    você é um génio, deveria de candidatar-se a um cargo politico é que o que por aqui desbobina é exactamente igual à corja que nos desgoverna, teria grandes hipoteses de ser bem sucedido.

    mas tb não se pode esperar muito de alguém que acha interessante a merda que sai da boca de pessoas como bill o’reilly.

    passe bem!
    farto de mentirosos e hipócritas estou eu!

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  129. 14 Julho, 2009 19:00

    “E isso não vai parar mais”

    Nota-se que o meu amigo percebe de guerras.
    Nem se entende como é que a 2ª Guerra mundial parou. Pelo seu raciocínio, ainda cá andávamos aos tiros.

    Ora explique lá.

    Entretanto veja se entende uma coisa.
    A culpa do terrorismo é dos terroristas, não das suas vítimas.
    Tal como uma violação é culpa do violador e não da mulher que anda há 150 anos a passear-se, provocadora.
    Percebeu a metáfora?
    Abra os olhos…e leia Huntington. POde ser que entenda que a choque entre o Islão e o resto do mundo ( sim, com a ìndia, a China, israel, Rússia, animistas, cristãos, etc) não é culpa do que o resto do mundo faz, mas sim do que o resto do mundo é.
    Se você quer baixar as calças e agachar-se, deixando de ser quem é, para não irritar os islamistas, esteja à vontade.
    Dhimmis sempre houve.
    Mas Afonso Henriques já há quase 1000 anos que andava a rachar cabeças sarracenas . Seria de esperar que você honrasse aqueles que o fizeram desaguar no presente, em vez de ejacular cobardias.

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  130. Ó LIDADOR permalink
    14 Julho, 2009 19:30

    Para usar uma linguagem que você entenda tenho que rememorar as cenas da AR onde um tal Pinho recentemente se expressou de forma cristalinamente … bovina. Por isso lhe digo Muuuuuhhhhh!

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  131. per caso permalink
    14 Julho, 2009 19:47

    #116
    “A guerra é uma característica da espécie humana e, à falta de predador natural”… Lidador

    Mas o predador natural do momento é os EUA, com os seus sabujos cruzados, como o entende a Coreia do Norte, quando se arma até aos dentes, coitada, na eminência de ter de responder ao predador reles, que não é a hiena.

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  132. 14 Julho, 2009 19:48

    Uma desilusão:
    O Lidador não passa de um cruzado (quatro tostões)

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  133. per caso permalink
    14 Julho, 2009 19:55

    #129
    “A culpa do terrorismo é dos terroristas, não das suas vítimas.” Lidador

    Entenderam?
    A culpa do terrorismo é dos terroristas, dos invasores agressivos do Iraque e do Afeganistão, do Busha e do Cheney, com o Room, ao Obama, não das suas vítimas, que, por nos confundir, eles dizem “terroristas”. E são as suas vítimas, com o povo desgraçado, of course. Mas isso, bem explica o Lidador, é simples darwinismo, deu-se assim e há-de se dar sempre.

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  134. Zé Leitão permalink
    14 Julho, 2009 19:56

    Naturalmente que a culpa do terrorismo é dos terroristas.
    Mas…quem são os terroristas?
    Sugiro-lhe também Lidador,que além das leituras faça um exercício de observação. É muito esclarecedor e complementa exemplarmente muitos livros.
    Pode ter a certeza que não parará enquanto houver miséria no Mundo. Miséria que leva á indignidade,à fome e á morte.
    Acabe-se com a miséria e a maior parte das guerras terminarão.

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    • Gabriel Silva permalink*
      14 Julho, 2009 20:02

      «Pode ter a certeza que não parará enquanto houver miséria no Mundo»

      só faltava mesmo essa.
      os miseráveis nunca fizeram terrorismo, tal é um luxo de priveligiados, educados e com escolha.

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  135. Pifas permalink
    14 Julho, 2009 19:57

    Pode ser que a Humanidade seja afinal capaz de aprender alguma coisa para além do que vislumbra o comentarista Lidador. Quanto ao homem não ter predador natural: é uma afirmação duvidosa. No fim da cadeia alimentar o mais pequeno volta a ameaçar o mais sofisticado fechando assim o ciclo. Lembra-se dos virús, por exemplo?

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  136. 14 Julho, 2009 21:02

    “Acabe-se com a miséria e a maior parte das guerras terminarão.”

    Pronto, a conversa está já ao nível da Miss Simpatia.
    Ó jovem, soluções dessas tb eu sou capaz de debitar, bem como a Soraya Vanessa.

    Acabe-se com a fome e não haverá esfomeados. Acabe-se com a guerra e haverá paz. Acabe-se com a doença e haverá saúde.

    Dê-se um Ferrari a todos e todos terão um Ferrari.

    Dê-se uma Helena a todos e o Menelau já não vai a Tróia.

    Está resolvido o problema. Ainda bem que temos aqui estes génios que, numa penada,resolvem os problemas do mundo.

    P.S. Por acaso os terroristas islâmicos não são deserdados da vida. Trata-se geralmente de milionários, médicos, engenheiros,gente com oportunidades e estudos.
    Mas isso pouco interessa a quem tem a cabaça cheia de lugares comuns.

    Entretanto o miserável camponês que vive na sua cubata no vale do Zambeze, que passa fome e vê os filhos morrerem de malária, não lhe dá para as jihads.
    POrque será?

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  137. Zé Leitão permalink
    14 Julho, 2009 21:03

    Gabriel Silva sabe o que significa a expressão “carne para canhão”?

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  138. 14 Julho, 2009 21:06

    Ó Gabriel, eu já estou um bocado a vê-lo de lado, pelas ideias espatafúrdias com que está a dar cabo do prestígio do Blasfémias.
    E por isso não lhe perdoo uma.
    Eu sei que é um comentário, que não revê texto, e patati patatá.
    Mas este poste é seu e você tem obrigações de rigor a que os restantes comentaristas não estão obrigados.

    Escreve-se “privilegiados”, caraças!

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  139. Zé Leitão permalink
    14 Julho, 2009 21:13

    Lidador, não se trata de uma solução, trata-se de fazer. Porque esta constatação já foi feita há algumas dezenas talvez centenas de anos.
    Miséria significa em primeiro lugar não ter que comer nem ter onde dormir. Mas miséria também significa analfabetismo, ausência de cultura, ausência de conhecimento.
    Não tenho conhecimento que sejam médicos, milionários ou engenheiros aqueles que, devidamente manipulados, atam bombas à cintura ou que vão para a “frente de batalha” armados com pedras, fisgas, arcos com flechas, coktails molotov ou kalashnikov. Esses de que fala são os que compram esses “materiais”, ou que pagam cursos de pilotagem, ou que pagam o que for preciso. Esses são os senhores da guerra de um dos lados e que poucos conhecem. Do “nosso lado”, os senhores da guerra são conhecidos de muita gente.

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  140. lucklucky permalink
    14 Julho, 2009 21:35

    “A culpa do terrorismo é dos terroristas, dos invasores agressivos do Iraque e do Afeganistão, do Busha e do Cheney, com o Room, ao Obama, não das suas vítimas, que, por nos confundir, eles dizem “terroristas”. E são as suas vítimas, com o povo desgraçado, of course.”

    Dos lados mais inesperados vejo inúmeros elogios a Salazar…Que eu saiba quem aterrorizava os Iraquianos era Saddam.

    “O grupo que atacou os EUA eram todos cidadãos da Arábia Saudita (+1 do Emirados Arabes Unidos).”

    Que raio isso interessa? Lá por a Divisão Azul ter servido dentro do Exército Alemão os Aliados não declararm guerra a Espanha.
    A principal base de operações era no Afeganistão. Os Talibans davam guarida e eram Aliados da Al-Qaeda.
    Por isso conquista-se o território tentando eliminar o máximo de inimigos. O problema do Ocidente é que fica a meio caminho entre a colonização e o chegar lá destruir o que for necessário e ir embora (voltando lá sempre que for preciso).

    Se os recursos gastos pelos Islamitas não tivesse a ser gasto nos combates no Iraque ou no Afeganistão. estariam a ser gastos noutro lado. Poderiam escolher as operações que lhes dessem vantagens e fossem mais económicas para o seu objectivo(como o 11 de Setembro). Poderiam converter muitos mais á causa e como não havia tantas baixas muitos mais seriam convertidos. Depois a Guerra quando chegasse e seriam muito maior e seriam eles a escolher quando começaria a Guerra. Assim são forçados a combater como Infantaria ou Guerrilha.

    O problema é Ideológico. O Reich Islâmico não para 1000 anos mas eterno é esse projecto deve ser esmagado enquanto está a nascer. É preciso impedi-los de tomarem conta de todo o Islão.
    Bush conseguiu destruir a reputação de Bin Laden, apesar dos equívocos, e das traições dos media e do Partido Democrata. Com Obama até agora só aumentaram os equívocos. O cenário não é bonito porque os equívocos só vão aumentar e como a história demonstra a ocupação legítima de território dos inimigos só funciona se for unânime entre as duas grandes Forças Políticas no Ocidente . A Ocupação da Alemanha correu sobre rodas durante 40 anos simplesmente porque os Soviéticos que mandavam em grande parte da Política Ocidental o queriam e vice versa. Os Soviéticos e o Ocidente mostraram aos Alemães que não havia ninguém a defendê-los. Logo não havia esperança no combate.

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  141. per caso permalink
    14 Julho, 2009 22:23

    A culpa é dos terroristas.
    Da maltosa que dirige as sociedades e leva tantos descontentes, pobres vítimas, ao digno protesto, pelas ruas da Irlanda às de Paris de França, sem falta de quantos, tão desesperados, desatam aos tiros, na América, contra quem se lhes meta à frente e, logo, também é culpado.
    Previsível como a natureza, se o diz o Lidador, seguindo o darwinismo.

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  142. ovigia permalink
    14 Julho, 2009 22:23

    é impressionante os dados importantes que algumas pessoas aqui colocam de lado como se nada interessassem a tudo isto.

    1º antes dos atentados de 11set2001 já estava planeada pelo menos 6 meses antes a invasão do afeganistão a qual não se deveu aos atentados de 11set2001 como a corja politica e seus papagaios dos media mainstream sempre venderam e pelos vistos com sucesso.

    a invasão deveu-se à recusa do governo taliban de aceitar a construção de um importante pipeline pela unocal.

    General William Kernan, commander in chief of the Joint Forces Command, later mentions: “The details of Operation Enduring Freedom in Afghanistan which fought the Taliban and al-Qaeda after the September 11 attacks, were largely taken from a scenario examined by Central Command in May 2001.” [Agence France-Presse, 7/23/2002] This seems to contradict other accounts suggesting the military made no Afghanistan invasion plans or preparations after Bush took office (see December 2000).

    2º esse mesmo governo taliban esteve a negociar quer com a unocal quer com a administração norte-americana no texas, existem mesmo videos dos mesmos no Texas.

    Representatives of the Taliban are invited guests to the Texas headquarters of Unocal to negotiate their support for the pipeline. Future President George W. Bush is Governor of Texas at the time. The Taliban appear to agree to a $2 billion pipeline deal, but will do the deal only if the US officially recognizes the Taliban regime. The Taliban meet with US officials. According to the Daily Telegraph, “the US government, which in the past has branded the Taliban’s policies against women and children ‘despicable,’ appears anxious to please the fundamentalists to clinch the lucrative pipeline contract.” A BBC regional correspondent says that “the proposal to build a pipeline across Afghanistan is part of an international scramble to profit from developing the rich energy resources of the Caspian Sea.” [BBC, 12/4/1997; Daily Telegraph, 12/14/1997] It has been claimed that the Taliban meet with Enron officials while in Texas (see 1996-September 11, 2001). Enron, headquartered in Texas, has an large financial interest in the pipeline at the time (see June 24, 1996). The Taliban also visit Thomas Gouttierre, an academic at the University of Nebraska, who is a consultant for Unocal and also has been paid by the CIA for his work in Afghanistan (see 1984-1994 and December 1997). Gouttierre takes them on a visit to Mt. Rushmore. [Dreyfuss, 2005, pp. 328-329]

    3º o actual presidente do afeganistão Hamid Karzai era um consultor da unocal.

    4º ocorreu um encontro em berlin entre o governo taliban e representantes da do pakistão e russia e da administração dos EUA, os quais ameaçaram o governo taliban caso recusassem a construção do pipeline, passarem o afeganistão com um tapete de bombas.

    Accounts vary, but former Pakistani Foreign Secretary Niaz Naik later says he is told by senior American officials at the meeting that military action to overthrow the Taliban in Afghanistan is planned to “take place before the snows started falling in Afghanistan, by the middle of October at the latest.” The goal is to kill or capture both bin Laden and Taliban leader Mullah Omar, topple the Taliban regime, and install a transitional government of moderate Afghans in its place. Uzbekistan and Russia would also participate. Naik also says, “It was doubtful that Washington would drop its plan even if bin Laden were to be surrendered immediately by the Taliban.” [BBC, 9/18/2001] One specific threat made at this meeting is that the Taliban can choose between “carpets of bombs” —an invasion—or “carpets of gold” —the pipeline. [Brisard and Dasquie, 2002, pp. 43] Naik contends that Tom Simons made the “carpets” statement. Simons claims, “It’s possible that a mischievous American participant, after several drinks, may have thought it smart to evoke gold carpets and carpet bombs. Even Americans can’t resist the temptation to be mischievous.” Naik and the other American participants deny that the pipeline was an issue at the meeting. [Salon, 8/16/2002]

    5º e claro não nos podemos esquecer ainda de dois importantes pontos, o livro de zbigniew brzezinski The Grand Chessboard e a sua tese imperialista de dominio da EuroAsia bem como da personagem sinistra Zalmay Khalilzad, que é ou foi,o enviado e embaixador dos EUA no afeganistão.

    Zalmay Khalilzad, already Special Assistant to the President and Senior Director for Gulf, Southwest Asia and Other Regional Issues, and a prominent neoconversative (see May 23, 2001), is appointed by Bush as a special envoy to Afghanistan. [BBC, 1/1/2002] In his former role as Unocal adviser, Khalilzad participated in negotiations with the Taliban to build a pipeline through Afghanistan. He also wrote op-eds in the Washington Post in 1997 (see October 7, 1996) supporting the Taliban regime, back when Unocal was hoping to work with the Taliban. [Independent, 1/10/2002] He will be appointed US ambassador to Afghanistan in 2003 (see November 2003).

    enfim, lidador e companhia esquecem ou não falam destes ‘pequenos’ pormenores.

    está tudo aqui, um site muito conceituado e que tem como unica base os diversos media mainstream dos EUA e não só, o historycommons.org

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  143. lucklucky permalink
    14 Julho, 2009 22:36

    Para os intelectualmente preguiçosos as teorias da conspiração(essencialmente racistas) são sempre a receita pronta e fácil de usar.

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  144. per caso permalink
    14 Julho, 2009 22:38

    Oh, e di-lo igual lucklucky, se lhe interessa, de momento.
    E tornem-lhes que também alguém se achou no dever de invadir as torres gémeas.
    Um crime, alheio aos planos de Darwin, ainda que parte do mundo, a maioria, se sinta humilhada ao peso da pata abusiva, americana.
    Mas é o que ainda não passa na cabeça de um cristão, nesta era ocidental que já se esfuma.

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  145. ovigia permalink
    14 Julho, 2009 23:17

    e para descomprimir um pouco de humor negro!

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  146. per caso permalink
    15 Julho, 2009 00:06

    E, porém, sem humor negro nem outro, é da lei da natureza, o que muito sobe cai.

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  147. Fernando S permalink
    15 Julho, 2009 01:13

    Gabriel Silva disse
    14 Julho, 2009 às 4:44 pm
    todas as guerras tem o mesmo discurso vazio, a prencher a gosto: «guerra civilizacional, entre o …. e o resto.»

    “O resto” ?………… é,………… um unico exemplo,……

    …… tratar as mulheres do seguinte modo :

    a) proibir as mulheres de :
    – andar fora de casa sem a companhia de um parente masculino ;
    – trabalhar fora de casa ;
    – contactar com comerciantes masculinos, de tratamento por pessoal médico masculino ;
    – frequentar qualquer estabelecimento de ensino ;
    – andar sem a Burqa ;
    – (mesmo por baixo da Burqa) maquilhagem, roupa de cores vivas, calças largas, sapatos de salto alto ;
    – desporto, bicicleta, tomar banho em publico (piscinas, praias, etc) ;
    – aparecer na radio, televisão, e espetaculos e acontecimentos publicos ;
    – palavra “mulher” em nomes publicos ;
    – falar com homens que não sejam parentes ;
    – falar ou rir de modo audivel por qualquer homem (incluindo os parentes) ;
    – fotografar ou filmar mulheres ;
    – imprimir fotos de mulheres em jornais, livros ou de as expor nas paredes das casas e locais publicos ;
    – partilhar os transportes colectivos com os homens (separação das mulheres e dos homens ; os autocarros devem ter a menção “reservado para homens” ou “reservado para mulheres”) ;
    – etc…

    b) as formas de punição, consoante a gravidade da transgressão :
    – insulto, castigo corporal, xicote (por exemplo, se não vestirem a Burqa ou não estiverem acompanhadas) ;
    – amputação de dedos, mãos, pés (por exemplo, a varias mulheres apanhadas com as unhas pintadas foram amputados os dedos à machadada) ;
    – lapidação publica até à morte (por exemplo, se tiverem relacções sexuais extra-conjugais) ;
    – decapitação (por exemplo, se acusadas de um crime de sangue).

    … não chega como justificação para uma guerra destinada a evitar o regresso ao poder dos Talibans ?!…

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  148. Euroliberal permalink
    15 Julho, 2009 09:05

    HEIL FERNANDO SS # 148 !

    Quantas lapidações houve efectivamente no Afeganistão ? Provavelmente zero: Porque existem muitas normas em todo o lado que não se aplicam mesmo, como entre nós as do aborto…

    E para evitar um mal inexistente a nosso bravo nazi-neoconeiro Fernando (HEIL) propõe-se massacrar com napalm e misseis dezenas de milhares de muheres afegãs, seus filhos e familias é o que tem sido efeito pelos terroristas cruzados…) Para as libertar… claro, como no slogan nazi dos campos de concentração “Arbeit macht frei” (o trabalho liberta). Se as mulheres afegãs pudessem votar num referendo com certeza escolheriam executar toda esta escumalha de nazis neoconeiros assassinos “libertadores”…

    Se o libertador Fernando (Heil) for até ao Afeganistão, poderá experimentar na pele o apreço pelas suas “teorias libertadoras”…se entretanto não virar churrasco…Seria um acto generoso de higiene pública…

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  149. lucklucky permalink
    15 Julho, 2009 09:37

    Pois por isso é que milhares de mulheres fugiram para o Paquistão e depois voltaram depois dos Talibans terem sido expulsos de uma grande parte do território… Os Talibans do Euroliberal não são mais que a corrente mais extrema do Islão a querer tomar pela violência milhões de pessoas. Não são mais que invasores Arabistas.

    E para os anais do terrível complexo militar industrial:

    “…The remarks by Gen. Walter Sharp come amid reports that South Korea will soon call on the U.S. to begin talks on improving South Korea’s missile capability, which is constrained to 300 kilometers in range and 500 kilograms in payload under a 2001 agreement.
    Until 2001, South Korea was limited to 180 kilometers in missile range under an agreement with the U.S., which feared an arms race between the Cold War archrivals on the Korean Peninsula…”

    http://english.yonhapnews.co.kr/national/2009/07/15/52/0301000000AEN20090715000400315F.HTML

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  150. Fernando S permalink
    15 Julho, 2009 10:27

    149. Euroliberal disse
    15 Julho, 2009 às 9:05 am
    HEIL FERNANDO SS # 148 !

    O “Euroliberal” no seu melhor !…
    Para mim é uma honra e um motivo de satisfação ser insultado assim por um tipo destes !…
    (Mas sera que ele pensa verdadeiramente aquilo que diz ?!… é que até pode ser apenas para descarregar a bilis … e, se assim é, que lhe faça bom proveito !…)

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  151. Euroliberal permalink
    15 Julho, 2009 11:19

    “O “Euroliberal” no seu melhor !…
    Para mim é uma honra e um motivo de satisfação ser insultado assim por um tipo destes !…” – Fernando SS

    Heil, ora ainda bem que gostou. Volte sempre, não se faça acanhado. Sou capaz de o “honrar” muito mais e melhor…

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  152. Zé Leitão permalink
    15 Julho, 2009 13:53

    Fernando S
    Não, não chega para justificar uma guerra em que outros países invadem outro. Nem de perto nem de longe. Além de que a sua análise é demasiado simplista. Tão simplista que eu afirmo que algumas das formas que enuncia como as mulheres são tratadas no Afeganistão e arredores, algumas são também a forma como as mulheres são tratadas em Portugal por certos maridos, vizinhos e pequenas comunidades.
    Para mim é muito difícil justificar uma guerra.
    Eu só entraria em guerra para me defender. Mas dizendo isto deixo em aberto alguma outra possibilidade remota, porque eu nunca me vi envolvido em qualquer guerra nem nada parecido.
    Mas observo bem o mal que uma guerra faz às pessoas.

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  153. Fernando S permalink
    15 Julho, 2009 16:23

    Zé Leitão,

    Não me parece correcto comparar, por um lado, o modo como os Talibans tratam e acham que devem ser tratadas todas as mulheres e, por outro lado, o modo como alguns maridos e algumas pessoas tratam certas mulheres em Portugal.
    No caso dos Talibans é uma regra geral, que deve ser lei e que se aplica a todas as mulheres.
    Em Portugal são comportamentos individuais, contrários à lei, à moral e aos costumes.
    Já foi pior no passado mas hoje em dia estes comportamentos são a excepção e tratados como casos sociais ou de polícia.
    Ainda há situações insuportáveis de violência, estrupo e assassinio de mulheres.
    Mas, mesmo assim, em Portugal, nem o Estado nem nenhuma força social e politica representativa aceitam e defendem esta realidade.
    E se porventura Portugal fosse governado por uma força que achasse normal e legal que as mulheres fossem em geral tratadas como são algumas “por certos maridos, vizinhos e pequenas comunidades”,… garanto-lhe que eu também acharia normal e desejável uma intervenção externa para acabar com essa situação.

    Eu não posso deixar de estar de acordo consigo quando diz que “é muito difícil justificar uma guerra” e quando constata com pesar “o mal que uma guerra faz às pessoas.”
    Eu considero que ao longo da história e actualmente existiram e existem “guerras” que não são de modo nenhum justificáveis.

    Mas também penso que há situações que tornam necessárias e indispensáveis intervenções militares.
    Sobretudo quando se procuraram evitar situações que seriam ainda piores sem a intervenção militar (“um mal menor”).
    Não digo que se consegue sempre esse resultado. Pode acontecer que as estratatégias e táticas adoptadas não sejam as mais apropriadas e eficazes.
    Mas não fazer nada pode ser suicidário e é moralmente indigno.
    Uma das justificações moralmente aceitaveis para uma intervenção militar é precisamente aquela que refere, a defesa contra agressões externas, em curso ou preparadas. Digamos que é a mais “egoista”.
    Mas há outras, eventualmente mais “altruistas”.
    Pode igualmente justificar-se uma intervenção no sentido de ajudar outros países ou povos a defenderem-se de ameaças externas, ou até internas.

    A intervenção militar aliada na 2ª Guerra Mundial é um bom exemplo da conjugação de algumas destas justificações perante a ameaça e os ataques da Alemanha Nazi : o apoio a paises agredidos ; a defesa dos próprios paises e populações ; a deposição de regimes totalitários e deshumanos, até para as proprias populações.

    Penso que no caso do Afeganistão também se verificam algumas dessas condições.
    Desde logo, o factor defensivo. Agora mais do que nunca, num mundo cada vez mais global, a defesa de um país, de uma região, de diferentes populações, não se pode fazer apenas esperando de pé firme pelo inimigo junto das fronteiras ou dentro do território (já não foi assim durante a 2ª Guerra Mundial).
    Pode ser necessário atacar o inimigo no seu próprio reduto no sentido de evitar que ele se possa organizar e desferir as sua agressões.
    No fim de contas, foi e é o que acontece com o Afeganistão.
    A decisão de intervir militarmente, por parte de um grande número de paises, e não apenas dos americanos, seguiu-se ao grave atentado do 11 de Setembro e à consciência generalizada de que o Afganistão dos Talibans e da Al-Qhaeda era uma verdadeira base de preparação de outros atentados e ataques.
    Depois, igualmente, a noção de que o regime obscurantista e terrorista dos Talibans era inaceitável do ponto de vista dos direitos humanos mais elementares e de que era um imperativo moral intervir para acabar com aquele regime.

    Claro que, como tudo na vida, a intervenção no Afeganistão não tem sido fácil e permanecem muitos aspectos negativos : a guerra faz vítimas civis, o país continua atrasado e com muitos problemas.
    Mas, creio que neste caso é já indiscutível que a situação actual é manifestamente menos negativa do que era no tempo dos Talibans e da Al-Qaheda, ainda menos do que seria hoje se estes tivessem podido continuar no poder, sem oposição e impunemente.

    Um dos aspectos positivos é precisamente o da condição das mulheres. Está-se ainda longe do que se verifica em zonas mais desenvolvidas e avançadas neste domínio no mundo. Mas, pelo menos, actualmente, as mulheres afegãs podem andar normalmente na rua, ir à escola, trabalhar normalmente, ter acesso a diferentes profissões, inclusivé na administração, nas empresas, nos meios de comunicação e informação. E, “the last but not the least”, as mulheres afgãs não são hoje “legalmente” enclausuradas, insultadas, batidas, chicoteadas, delapidadas, decapitadas.
    Quanto mais não fosse, apenas por este resultado, já terá valido a pena não ter abandonado o Afganistão nas mãos de um dos islamismos mais terrorista e obscurantista dos nossos tempos !!!!

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  154. Zé Leitão permalink
    15 Julho, 2009 22:18

    Fernando S, vai-me desculpar mas eu discordo quase integralmente com o que escreve.
    Moralmente indigno é invadir um país, sobre que pretexto for. Ajuda-se no que for preciso mas enviar tropas “libertadoras” é uma mentira para inglês ver.
    Mas o que é isso de enviar tropas para milhares de Kms de distância para defender uma moral. Qual moral? a sua? a minha? mas o que é que a maior parte das pessoas sabem sobre o Afeganistão? ou sobre qualquer outro país longínquo? “Sabemos” o que passa nas TV’s, ou seja muito pouco ou quase nada. Tudo manipulado e dirigido.
    Defender populações? há uns anos estive na Sérvia e fiquei a saber várias coisas. Uma das quais foi que, a população que estava contra Milovevic, estava também contra a intervenção da NATO no país pela razão simples de lhes terem destruído tudo. Diziam que os Europeus não percebiam nada do que era a Sérvia e ainda por cima, depois da destruição foram-se embora…eles que mais cedo ou mais tarde resolveriam o assunto Milosevic.
    Isto é apenas um exemplo.
    É absurdo total pensar que fazer uma guerra a milhares de Kms de ditância, num país em que a maior parte do seu território é nas montanhas, em que o povo é extremamente atrasado, que mal tem dinheiro para comer, onde a sociedade é pouco mais do que medieval, pensar que fazer uma guerra vai resolver seja o que for.
    Hoje as guerras, tal como há centenas de anos atrás NÃO TÊM qualquer objectivo “altruísta”. Têm objectivos económicos e de dominação territorial. São assim os nossos governantes. E para fazer essas guerras convocam mercenários na sua esmagadora maioria.
    Os governos do Mundo estão ainda a anos-luz dessa hipotética maneira de estar quer alcançar o bem comum.
    Para terminar quero repetir o que já escrevi algures, os EUA e a Europa compraram esta guerra como já compraram outras antes e continuarão a comprar mais no futuro. Porquê? porque ao contrário do que o Fernado escreve, são esses países atrasados, explorados, roubados, vilependiados, comprados antes e descartados depois, chupados até ao tutano pelos “poderosos regimes democráticos” nos seus recursos e riquezas que estão fartos. E a reacção tanto pode ser justa, como pode ser injusta. Não há nada a fazer, a não ser esperar. Esperar que esses povos consigam mais tarde ou mais cedo libertar-se desse jugo. Podem ter uma ajudinha, ética, moralmente consciente e desinteressada. Totalmente contrária ao que se passa hoje. A invasão do Afeganistão é assassina, como todas as invasões.

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  155. Não compareço à dose diária permalink
    15 Julho, 2009 22:36

    Caros

    A Al Quaeda….e os Talibans…e outras forças, apenas estão no nosso imaginário, condicionado pela propaganda das potências em conflito nisso interessadas.
    De uma forma concreta e certa, não sabemos qual o objectivo a atingir com a guerra no Afeganistão.
    Qual é o ojectivo geopolítico a atingir?….Não se entende haver uma guerra sem que ela seja motivada por objectivos em rivalidade de interesses.
    Qual o modelo geográfico que motiva a geosestratégia e as estratégia sectoriais a realizar?
    A maior parte dos comentários apenas abordam aspectos pequenos e sem qualquer perspectiva maior.
    Parecemos perdidos, respeitosamente o digo. Temos de saber quais são os modelos geográficos em conflito no Afeganistão e quais as entidades politicas em atrição.
    Qual o objectivo a atingir com essa acção armada?
    Na Guerra entre os diversos objectivos que estruturam a sua razão de ser, como sejam o princípio da massa, da segurança, da economia de forças, do segredo, entre outros….tem quase como um dos primeiros a considerar…o princípio do Objectivo….ou seja devemos desde logo, na eventualidade de desenvolvimento de uma acção armada, considear o objectivo a atingir, qual a sua dimensão, a sua natureza, se se adequa aos meios que possuímos…..and so on.
    Os Caros perdem-se em considerações de “Burkas” e direitos da mulher e esquecem-se de perguntar ou ponderar o conhecimento dos seguintes elemenetos:
    – Quem são os reais antagonistas em confronto?
    – Quais os fins a atingir?
    – Quais os meios em confronto?
    Devem considerar que uma acção armada é sempre uma última rácio a utilizar para atingir os fins que não são conseguidos de outro modo.
    Que fins são esses que estão em jogo?

    Urge responder e entender estas questões para podermos ver melhor para além desta encenação com que pretendem iludir-os a realidade .

    cumps

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  156. Laplaciano Antígona permalink
    15 Julho, 2009 22:50

    Afeganistão = Porta terrestre da China

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  157. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 00:01

    Zé Leitão,

    Efectivamente, apesar de eu, como qualquer pessoa sã de espírito, tal como o Zé Leitão, não gostar e não desejar a guerra, as nossas perspectivas são muito diferentes quanto ao que deve ou não ser feito para que o mundo em que vivemos seja mais livre, mais pacífico e mais próspero.
    Mas discordar não tem mal nenhum. Desde que, naturalmente, nos respeitemos recíprocamente, como julgo ser o caso.
    Por isso não obviamente que se desculpar. Li com atenção o que escreveu e respeito a sua posição.
    Mas também não me privo de reafirmar a minha.

    As tropas que são enviadas para o Afeganistão vão combater regimes e forças armadas e militarizadas que, ao contrário do que parece querer sugerir, estão longe de serem destituídas de meios e de serem inofensivas.
    No Afeganistão estavam as bases da Al-Qaheda onde foram treinados os terroristas, onde foram organizados, de onde partiram as ordens para diferentes ataques terroristas pelo mundo fora. Atentados que culminaram na “apoteóse” do 11 de Setembro e que continuaram depois implacávelmente ao longo do tempo e por todo o lado.
    Foi a Al-Qaheda que, aliada com os Talibans, “invadiu” o Afeganistão e impôs um regime de terror à maioria dos seus habitantes, no sentido de fazer deste país uma base de retaguarda para a “guerra santa”, de declarada agressão contra países, governos e populações “infieis e corrompidas”.
    Se não tivesse existido a intervenção no Afeganistão, a Al-Qaheda, os Talibans, e outras nebulosas integristas e terroristas, teriam tido mais tempo e mais meios para propagar a violência e o terror pelo mundo fora e estaríamos hoje numa situação certamente muito pior.

    Como é evidente, os meios e o poder de destruição desses regimes e organizações terroristas não se resumiam ou resumem ao Afeganistão. Trata-se de uma teia com células e ramificações internacionais, em muitos outros países, e com meios financeiros e humanos consideráveis. Muitos dos terorristas que executaram o 11 de Setembro e muitos outros atentados nem são afegãos, são originários de muitos outros países, alguns muçulmanos , mas também ocidentais (Reino Unido, França, Alemanha, etc), e estão longe de ser simples camponeses pobres, analfabetos e atrasados.
    A luta contra esta internacional islâmica terrorista faz-se em muitas frentes e de diferentes modos. O Afeganistão é apenas uma dessas frentes. A intervenção militar nesta região permitiu a destruição de uma parte importante da estrutura organizativa terrorista. Mas não acabou com a ameaça. Outras estruturas e outras frentes foram criadas e desenvolvidas noutros sítios. Além de que, depois de um primeiro momento de recuo a seguir à intervenção militar, os Talibans e a Al-Qaheda se têm vindo a reorganizar e a concentrar meios na frente afegã. Por isso mesmo a guerra ali continua a ser uma realidade e a manutenção de tropas internacionais uma necessidade.

    Há efectivamente quem, como o Zé Leitão, subestime a importância da ameaça terrorista do islamismo (como noutros tempos outros subestimaram a ameaça militar do nazismo e do nacionalismo fascista) e não veja como é necessário combate-lo militarmente nos sítios onde ele se procura organizar e reforçar. Acreditam que bastaria deixá-los tranquilos e que nada aconteceria a quem não se cruzasse no caminho deles.
    Mas o problema é mesmo esse, o islamismo quer e tem feito tudo para se cruzar no caminho de todos, dos muçulmanos, dos não muçulmanos, do resto do mundo, do Oriente e do Ocidente.
    Não duvido de que pessoas como o Zé Leitão estejam as mais das vezes imbuidas com as melhores intenções. Mas, com todo o respeito, estão ingénuamente enganados. Se as coisas acontecessem como desejam e defendem não deixariam de estar um dia também entre as vítimas do cilindro compressor que na história sempre foram todos os movimentos integristas e totalitários.

    Também acho algo “egoista” a perspectiva daqueles que, como o Zé Leitão, acham que o mundo mais desenvolvido e respeitador da liberdade e dos direitos humanos deveria pura e simplesmente abandonar à sua sorte os milhões e milhões de pessoas que vivem nesses tais “paises atrasados” e à mercê do integrismo e do terrorismo islâmico (não percebo o que possa ser essa tal “ajudinha, ética, moralmente consciente e desinteressada” frente a um inimigo que não hesita em raptar e executar voluntários de organizações humanitárias).
    Qual é a “moral” ? É a dos que acham que todas as pessoas do mundo, mesmo a milhares de quilómetros de distância, mesmo com culturas e tradições muito diferentes das nossas, têm, tal como nós, o direito a não estarem submetidas a regimes opressores e violentos de outros tempos, a viverem com mais liberdade, a verem os seus direitos básicos respeitados, a viverem em sociedades mais abertas e próperas.
    E não me digam que é a nossa “moral” e não a deles. Poque, sempre que podem, através da actividade do dia a dia, através dos modos de vida quotidianos, através da emigração (o voto com os pés), através da escolha democrática dos seus dirigentes e governos, essas populações sempre mostraram que preferem viver em sociedades mais abertas, mais tolerantes, mais pacíficas, mais livres !…

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  158. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 00:02

    ERR : “Por isso não tem obviamente que se desculpar.”

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  159. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 01:38

    O Mundo não se desenvolve na mesma medida nem à mesma velocidade em todos os lugares. É uma lei Universal.
    E neste assunto desta guerra, bem como outras guerras e assuntos semelhantes, não bate a bota com a perdigota.Quem manda não inspira qualquer tipo de confiança.Tresanda à treta do costume.

    Deixo aqui uma outra visão:

    QUEM É QUEM

    Pé ante pé
    Na noite fechada
    Fareja a presa a hiena esfomeada
    Dos olhos escapa um brilho cruel
    Matar a fome é o seu papel

    Um comboio de jipes avança pelo trilho
    Trazendo as armas prontas
    Fixas no tejadilho
    Uma cor de sangue o sol derrama
    Enquanto nasce
    Enquanto nasce o horror
    Na terra africana

    Num fechar de olhos cercam a aldeia
    Lobos à caça em alcateia
    As gentes fogem ainda estremunhadas
    Rapidamente são apanhadas
    Não há quem lhes escape, não há quem resista
    São os senhores da guerra, essa raça maldita
    Procuram prazer no jogo mortal
    Ficamos sem saber quem é o homem
    Quem é o animal

    Quem é quem
    Nesta selva sangrenta
    Quem é quem
    Neste dia violento
    Quem é quem?

    Filhos sem pai de uma mãe esfomeada
    A lei do mais forte é sempre aplicada
    As balas foram as suas primeiras letras
    As facas de mato as suas canetas
    Com elas escrevem uma história de terror
    Com brasas de ódio e gritos de dor
    Quem é quem
    Pergunta a hiena
    Prevendo o sangue a correr nesta arena
    Quem é quem
    Nesta selva sangrenta
    (é a milícia de sangue sedenta)
    Quem é quem neste dia violento
    (mulheres e crianças são o seu alimento)
    Quem é quem
    (deixando um rasto de ódio e de dor)
    Quem é quem
    (por aqui passaram os filhos do ditador)
    Quem é quem…

    Xutos e Pontapés, 2009

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  160. 16 Julho, 2009 09:16

    Aprecio a paciência do Fernando, face à óbvia globalização da asneira que por aqui se demonstra, com o Leitão a debitar estribilhos naives, dignos da Miss Cebolais de Cima, e “dose diária” a misturar princípios da guerra com objectivos, interesses, etc, numa salada indigesta temperada a demagogia.

    A ver se nos entendemos: Há guerras inevitáveis e justificáveis, e Santo Agostinho já nos explicava isso em termos morais e éticos que desbaratam completamente o discurso pacifista .

    Ortega y Gasset, falava do pacifismo como “nula beataria”. Na verdade há muitas formas de pacifismo, mas entre elas existe um factor comum: a crença de que a guerra é um mal em si, como se, muitas vezes, não fosse apenas um instrumento humano para resolver conflitos que existem e têm de ser solucionados.
    O discurso pacifista, mesmo o mais denso sob o ponto de vista filosófico, não se aguenta numa discussão, já que encerra contradições poderosas.
    Os pacifistas começam a dividir-se quando numa discussão séria são levados a der o passo lógico seguinte de questionar até que ponto é possível o fim das guerras.
    E a divergência torna-se cavada quando do se põem a pensar nos meios que exigiria a instauração da “paz mundial”.

    O maior defeito do pacifismo sério ( não este, infantil, do Leitão) é subestimar o “outro”. Como vê na guerra apenas um crime, o pacifista rejeita quase fisiologicamente a noção de que a guerra é um enorme esforço que os homens fazem para resolver conflitos. É uma invenção humana e , como tudo o que é humano, na hora da invenção, foi um progresso civilizacional. Quem aspira a superá-la, apenas vê a sua costela suja e mórbida e fecha os olhos à outra vertente.
    E por isso o pacifismo é irracional: para eliminar a guerra não basta não fazê-la ou trabalhar para que se não faça. Há que encontrar instrumentos alternativos. E aqui é que a porca torce o rabo, porque a utopia não nos diz como será possível a venturosa intervenção do génio da paz , se continua a acreditar que a ideia da guerra procede simplesmente das paixões dos homens.

    A paz não é o fruto espontâneo de nenhuma árvore. Os conflitos existem, vão continuar a existir e renunciar aos instrumentos que permitam a sua resolução, sem que se inventem outros, é impossível.

    A paz pode definir-se como a prevalência do direito na relação entre os povos. Mas esse direito não existe, nem como teorema, não está aí á disposição de toda a humanidade e muito menos obriga quem quer que seja.
    Não sabemos quais os direitos subjectivos das nações e não temos ideia de qual o direito objectivo que possa regular os seus movimentos. E há actores que não são nações. E, todavia, esses movimentos existem e o direito é no fundo uma camisa de forças que tenta manter um status quo.
    O que é tão inteligente como manter o vapor numa panela de pressão com lume por baixo, porque dentro dos povos há conflitos e revoluções e entre os povos há guerras. A História é sobretudo deslocação de poder e isso não se pode parar.

    Qual o objectivo no Afeganistão, perguntam os tontos.
    Para Portugal, segundo se deduz dos considerandos que levaram ao emprego de tropas, é a sua segurança que, segundo os conceitos estratégicos definidos pelos representantes eleitos pelo povo, passa por fortalecer os laços no âmbito da Aliança Atlântica.
    A Aliança entrou na guerra porque os EUA invocaram o artº 5º , aquela que obriga os estados membros a fazer valer os seus meios militares em defesa de um dos outros membros.
    Não há aqui “morais”, há interesses, há alianças e há acordos. Que as partes, governos democráticos e eleitos, entendem ser de manter, porque assim interpretam o interesse nacional.
    Se acharem que nada disso é do seu interesse, são livres de sair.
    Não podem depois pedir ajuda se no futuro as coisas derem para o torto.
    É esse o racional das Alianças. É como o prémio de um seguro. Paga-se, porque não se sabe se um dia iremos precisar dele.

    As bostadas dos Leitões deste mundo têm a profundidade filosófica do Borda d’Agua.

    A conversa sobre o “egoismo” e o “altruísmo” então, é de um ridículo avassalador.
    O altruísmo não existe, cara.
    Agir de forma “altruísta”, é um sinal de loucura. Cada um de nós, se se respeita a si mesmo, age sempre da forma que considera ser adequada aquilo que valoriza. Isso é egoísmo.
    Se o Leitão valoriza a vida do seu próximo mais do que a sua, quando age em conformidade, está a ser egoísta, o que é bom.
    Quando se arrisca a vida para salvar outrem, por exemplo, é porque quem o faz acha subjectivamente que é isso que deve fazer e por isso limita-se a agir egoisticamente em função do seu próprio quadro de valores. O outro “altro”, não é relevante, é apenas um instrumento através do qual afirmo aquilo que vale para mim.
    Capisce?

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  161. Euroliberal permalink
    16 Julho, 2009 09:24

    O Fernando SS além de nazo é bastante limitado: quer-nos fazer crer que os terroristas cruzados estão interessados em defender a democracia e os direitos humanos no mundo islâmico…

    A verdade é exactamente o contrário: a neoconeiragem assassina só apoia ditadores fantoches torcionários que reprimem as massas islâmicas, porque esses FDP sabem perfeitamente que com eleições livres os islamistas (que são patriotas, democratas sinceros, anti-corruptos, anti-sionistas a anti-americanos) ganham por maioria esmagadora. SEMPRE. Foi assim na Argélia (antes do golpe de 1992) na Turquia, Palestina, Iraque e Irão…Por isso apoiam os “collabos” Mubarak, Abdullah Musharraf & Cª. e não reconhecem os governos democráticos como o da heróico Hamas.

    Quanto aos direitos humanos, já assassinaram (a aliança sionista-americana) desde 1948 mais de 4 milhôes de muçulmanos directa ou indirectamente através do fomento de guerras fraticidas… Os seus crimes estão na internet…

    Hipócritas, assassinos e nazis destes devem ser imediatamente limpos em caso de guerra generalizada… Não hé estupidez nazi que uma bala nos cornos não possa curar…

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  162. Euroliberal permalink
    16 Julho, 2009 09:33

    Lidador, deixe de propagar heresias sobre o cristianismo. Esconda a sua ignorância neoconeira aterradora. Desde SEMPRE a Igreja proclamou a distinção entre guerra justa e e guerra injusta. Grosso modo, a primeira é a guerra de legítima defesa do agredido ou ocupado contra o agressor ou ocupante. Ponto. A guerra preventiva da neoconeiragem é assim CLARAMENTE anti-cristã e de inspiração judaica. A posição do Vaticano é clara sobre a guerras de agressão do eixo sionista-neoconeiro. E a do direito internacional também. Concretamente, apelar ao islamocídio e à guerra de agressão infringe várias normas do Código Penal… Cuidado !

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  163. Euroliberal permalink
    16 Julho, 2009 09:40

    P.S. E sobretudo, seu simplório, não confunda oposição a uma guerra de agressão de tipo nazi com pacifismo ! Eu defendo a guerra justa dos ocupados contra os terroristas ocupantes ! Defendo que lhes cortem a cabeça, que os estourem e façam churrasco com eles à bomba ! SOBRETUDO NADA DE PACIFISMOS FACE À NEOCONEIRAGEM ! Vale tudo…

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  164. 16 Julho, 2009 10:26

    @156 “Qual é o ojectivo geopolítico a atingir?….Não se entende haver uma guerra sem que ela seja motivada por objectivos em rivalidade de interesses.
    Qual o modelo geográfico que motiva a geosestratégia e as estratégia sectoriais a realizar?”

    se ler o livro The Grand Chessboard the zbigniew brzezinski compreenderá!

    http://www.bookdepository.co.uk/book/9780465027262/The-Grand-Chessboard

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  165. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 11:40

    Curioso como posso ser confundido com um “pacifista”. Aparentemente com base nos rótulos conhecidos de pacifismos e que a maior parte das pessoas come através da “comunicação social”.
    Para mim o conceito de guerra é simples. Uns atacam, outros defendem-se. Os que atacam fazem-no para dominar ou subjugar e dái tirarem os respectivos proveitos.Sem qualquer consideração pela dignidade, cultura e vida das pessoas. Eu, defendo-me e com todas as armas que puder reunir. Para defender os meus em primeiro lugar, tanto dos assassinos de pé descalço como dos que usam gravata.
    Os conceitos do Lidador são fruto dos tempos que correm, em que a desorientação é evidente por falta de exemplos e consequente falta de valores. A sua frase ” o altruísmo não existe” é prova indelével da sua falta de humanidade e de um ser pouco desenvolvido.

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  166. 16 Julho, 2009 12:03

    “A sua frase ” o altruísmo não existe” é prova indelével da sua falta de humanidade e de um ser pouco desenvolvido.”

    Já vi que isto é muito profundo para si.
    Veja se entende.

    Se você valoriza a sua vida mais do que a minha, é racional, é HUMANO, que a procure manter. Isso é egoísmo, agir em prol daquilo a que dá valor.
    Se valoriza a sua vida mais do que a minha, e age em contrário, está a ser altruísta e obviamente estúpido. Não faz qualquer sentido que um organismo vivo aja contra aquilo a que atribui valor.

    Ora se você valoriza a vida do seu filho mais do que a sua, é HUMANO, é racional que aja em conformidade, Isso é egoísmo, agir em prol do que se valoriza. Se você atribui um valor superior à vida do seu filho e age fora desse quadro de valores, isto é a age de acordo com valores de “altro” ( outro), então está a ser altruísta ( e estúpido).

    Veja se entende, ( tenho dúvidas). Egoísmo é agir de acordo com os valores próprios, os valore do “ego”.
    Altruísmo é agir de acordo com os valores de outrem , os valores do “altro”.
    O altruismo é, claramente, uma ética errada e perigosa. Diz-nos que devemos agir contra os nossos valores, diz-nos que aquilo em que acreditamos deve ceder face aos valores de outrem.
    Mas até você recusa isso, embora não tenha densidade suficiente para o entender.

    Se você tem a paz como valor supremo, ( isto é um “suponhamos”), será egoísta se agir de acordo com essa visão. Se fôr altruísta, agirá de acordo com os valores de outrem, por exemplo de um tipo que ache que há que andar à porrada a torto e a direito.
    Tem a certeza que é altruísta?

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  167. Euroliberal permalink
    16 Julho, 2009 14:04

    O Lidador, poupe-nos as suas “densidades” de filosofia barata à Ayn Rand, e os panegíricos ultra-egoistas dessa vaca ultra-sionista. Isso é judaísmo e do mais reles (Rand era judia, mas há judeus, mais decentes, que não aceitam essa visão, nem o nazi-sionismo, aliás). A tradição Cristã é baseada no amor ao Próximo (Amar a Deus é amar o Outro porque Deus está no Outro) e recusa todos os excepcionalismos da tradição judaica do “povo eleito”: Essa foi aliás a razão profunda da cisão no judaísmo de que emergiu o cristianismo. Somos altruistas, não egoístas, antropologicamente falando, como a escumalha sionista. Somos universalistas, não racistas étnicos. Um racista não é cristão. É um monte de merda.

    Está a perceber ? Se você quer ser judaico-sionista tem que ir cortar a pila, se possivel antes que os semitas (os árabes, é claro) lhe cortem o pescoço ou façam um BBQ consigo… E vá mesmo para o Afeganistão, não mande os outros…

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  168. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 14:25

    Lidador,
    desculpar-mé-à novamente mas os seus conceitos de altruísmo e egoísmo estão errados na forma e ainda por cima apresentados de uma forma muito limitada no seu conteúdo.
    Desde quando é que o altruísmo é uma “ética errada e perigosa” ??!!, admito que essa ideia(?)é transmitida ás pessoas pelas sociedades actuais ditas desenvolvidas, aproveitando a ignorância e a ganância de muita gente,mas dar-lhe o significado que lhe dá é negar uma parte importantantíssima do papel dos seres humanos no desenvolvimento da Humanidade. Aparentemente também o senhor ignora isso.
    Pois para mim e de acordo com a minha educação, a minha cultura e observação do que me rodeia, o altruísmo será talvez a forma suprema de um ser humano conduzir a sua vida enquanto cá está.É um comportamneto quotidianamente difícil é certo, mas é um objectivo e um excelente exemplo para os mais novos, crianças e jovens. Objectivo esse fortemente combatido pelas influências exteriores cada vez mais poderosas das imagens profusamente veiculadas pelas “comunicações sociais” e empresas de publicidade. O que é fomentado por esss meios,e em doses cavalares, é precisamente o egoísmo, a ganância e a indiferença. E infelizmente tem “mercado”.Muito, mesmo.
    Nitidamente parece haver aqui nestes últimos comentários falta de entendimento, mas pode ter a certeza que eu o entendo muito bem…

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  169. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 14:32

    Já agora quero acrescentar que apesar de estar em total desacordo consigo -Lidador- acho este “debate” muito interessante. Porque estas ideias/pensamentos, deverão definitivamente ser falados, conversados,discutidos de uma vez por todas. As pessoas precisam, as civilizações necessitam urgentemente de novos paradigmas de pensamento para o desenvolvimento das sociedades humanas. Isto já é evidente para muita gente. Estamos apenas e ainda a começar 🙂

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  170. 16 Julho, 2009 14:52

    “do papel dos seres humanos no desenvolvimento da Humanidade”

    What else?

    “Desde quando é que o altruísmo é uma “ética errada e perigosa””
    Desde sempre.
    O altruismo, tal como você o entende, diz que todas as acções feitas em benefício de outrem, é moralmente correcta. OU seja, a moralidade não existe em si, é apenas definida no trânsito para outro, depende não dos valores, mas do destinatário. É como se dissesse que uma carta está bem escrita,não pelo que lá está escrito, mas porque foi enviada a outra pessoa.

    Dou-lhe um exemplo simples do erro desta ética.

    Segundo ela, um ditador é moralmente superior se as atrocidades que executa e ordena, forem feitas para beneficio das “pessoas”, e não dele.
    Segundo este ponto de vista, Salazar,Estaline, etc, eram altruistas. Faziam o que faziam, pelo bem dos outros, conforme eles o entendiam.

    Segundo ela, um indivíduo não tem nenhuma moral a não ser que execute actos que beneficiem outros.
    Então porque razão o Leitão trabalha? Não é em função dos seus interesses? Se acha isso “errado”, eu tenho uma boa solução: venha exercer o seu altruísmo trabalhando de graça para mim. Eu fico contente, porque sou egoísta, e você fica contente porque está a executar uma acção moralmente correcta, segundo o seu ponto de vista.

    Na verdade, você achará isto inaceitável, o que demonstra que é um cínico, já que não pratica a moralidade que prega. E por outro lado, andará sempre com a culpa a pender-lhe sobre a cabeça, fazendo de si um frustrado. Como não pratica aquilo que acredita ser “correcto”, sente-se um facínora, um “egoísta”. E como você, milhões de pessoas que foram doutrinadas nesta ética errada.

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  171. 16 Julho, 2009 14:56

    A confusão com a “ganância”, demonstra a salganhada que vai nessa cabeça, Leitão. Mas a culpa não é toda sua….

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  172. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 15:15

    Bem Lidador esgotei os meus comentários, perante tanta casmurrice que lhe tolda até a leitura atenta e mais cuidada do que já escrevi até aqui.

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  173. 16 Julho, 2009 15:37

    “esgotei os meus comentários”

    Enganou-se na palavra…o que queria dizer é que esgotou os argumentos.
    É natural…as beatas, quando lhes sopram aos ouvidos coisas blasfemas, começam por reagir com indignação. Depois recitam em voz alta os salmos e finalmente afastam-se com as mãos nos ouvidos, para não ouvirem.

    Mutatis mutandis, meu caro Leitão….

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  174. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 16:00

    Zé Leitão,

    Diz que «[] o que é fomentado por esses meios [pelas “comunicações sociais” e empresas de publicidade], e em doses cavalares, é precisamente o egoísmo, a ganância e a indiferença.”

    Esta é de facto uma ideia muito generalizada.
    Eu diria que é antes o contrario, que os “mass média”, até para ter audiencia e vender, batem muito na tecla dos “bons sentimentos” !…
    Não creio que se possa dizer que em geral “o egoísmo, a ganância e a indiferença” são hoje mais fortes do que eram no passado … por exemplo na Roma Antiga, no tempo das Invasões Barbaras, ou na Idade Média …
    O que mudou, entre outras coisas, é que a maioria dos individuos são em geral hoje mais autonomos e mais livres do que eram então.
    O que objectivamente aumentou foi o “individualismo” e não “o egoismo”, que permanece uma noção altamente subjectiva e dificilmente mensurável !

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  175. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 16:02

    Lidador,

    Filosoficamente falando, até concordo com sigo quanto ao facto de os comportamentos humanos normais procurarem satisfazer os « egos » dos respectivos autores, mesmo quando têm a aparência de « altruistas », e serem por isso e em ultima instância sempre « egoistas ».

    Mas, dito isto, parece-me ser possivel e util um nivel de análise (e de moralidade) que distinga entre comportamentos « egoistas », exclusivamente virados para o proprio, indiferentes às necessidades e expectativas dos outros, de algum modo a-sociais, e comportamentos « altruistas », conscientes e sensíveis à existência dos outros, generosos para com terceiros, de algum modo sociais.

    De resto, os liberais falam por vezes em « interesses proprios bem compreendidos » para significarem que em muitas situações o interesse de cada um (« egoista ») pode ser melhor defendido e satisfeito através de comportamentos atentos e generosos para com os outros ( aparentemente « altruistas »).
    Seja como for, e pegando na sua lógica, penso que a nossa « moral », aquela que faz bem ao nosso « ego », inclui valores de solidariedade e generosidade para com outros.

    Relativamente ao Afeganistão, num mundo cada vez mais global, o « interêsse bem compreendido » das nossas sociedades ocidentais também é satisfeito e defendido através da efectiva resolução de problemas e conflitos que afectam populações muito diferentes e a milhares de quilómetros de distância !

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  176. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 16:05

    ERR : “até concordo consigo”

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  177. ovigia permalink
    16 Julho, 2009 16:15

    Parece que a asneira e os assassinos são de ambos os partidos.

    Members of Congress have expressed outrage over the “secret” CIA assassination program that former vice president Dick Cheney allegedly ordered concealed from Congress. But this program-and the media descriptions of it-sounds a lot like the assassination policy implemented by President Bill Clinton, particularly during his second term in office.
    http://www.truthout.org/071609D?n#

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  178. 16 Julho, 2009 16:44

    ” penso que a nossa « moral », aquela que faz bem ao nosso « ego », inclui valores de solidariedade e generosidade para com outros.”

    Ser “generoso” com os outros, não implica altruísmo. O facto de eu dar uma moeda ao pedinte, não deriva do meu “altruísmo”. Eu não lhe dou a moeda por causa dele, mas por causa de mim, porque isso me faz sentir bem.
    Eu seria altruísta se fizesse algo que fosse contra os meus interesses.
    Se nessa ocasião, o dinheiro que lhe dou é todo o que tenho para fazer as coisas que considero valiosas para mim, como por exemplo, alimentar os meus filhos, pagar os livros da escola, etc, então sim, estou a agir contra o que eu acho valioso para mim, e então sim, estou a ser altruísta.
    E completamente irracional.

    Só os doidos fazem isso. É por isso que a ética altruísta é errada e perigosa. Se seguida, levaria à nossa extinção como indivíduos, uma vez que cada decisão das nossas vidas seria tomada em função daquilo que nos acarreta desvantagens. Não comeríamos, porque isso é egoísta e altruísta seria dar a comida a outros, etc.
    Como é evidente, as pessoas normais não fazem isso, pelo que vivemos numa espécie de cinismo esquizofrénico que destrói completamente as mentes simples.
    O Leitão aqui é um caso típico de alguém a quem falta estrutura para entender os conceitos e que por isso está completamente baralhado e apanhado nos laços de uma armadilha mental destrutiva da qual procura sair pela recitação de slogans e lugares-comuns.
    A outros, como o Ogilvy, dá-lhe para as paranóias da teoria da conspiração, uma reinvenção à escala do tempo, do velho Mafarrico, ou das Bruxas, que antes acarretavam com as culpas do que ia mal no mundo.

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  179. ovigia permalink
    16 Julho, 2009 17:10

    Para alguns argumentar é vir com o papão da teoria da conspiração.

    há falta de argumentos, enfiar a cabeça na areia ou matraquear as asneiras dos media mainstream é mais simples e conveniente.

    lidador fuja que ainda é apanhado pela terrível gripe A (segundo os papagaios dos media), renomeada uma vez que os suinos não a tinham e como a propaganda afectava os biliões de dólares da industria da suinicultura, urgiu arranjar outro nome para a coisa.

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  180. ovigia permalink
    16 Julho, 2009 18:04

    será que o lidador é o cromo ex-CIA deste vídeo?

    http://citadino.blogspot.com/2009/07/no-daily-show-nossa-unica-hipotese-como.html

    you never know!!!!

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  181. Zé Leitão permalink
    16 Julho, 2009 19:25

    “Eu seria altruísta se fizesse algo que fosse contra os meus interesses.
    Se nessa ocasião, o dinheiro que lhe dou é todo o que tenho para fazer as coisas que considero valiosas para mim, como por exemplo, alimentar os meus filhos, pagar os livros da escola, etc, então sim, estou a agir contra o que eu acho valioso para mim, e então sim, estou a ser altruísta.
    E completamente irracional.”

    “…Não comeríamos, porque isso é egoísta e altruísta seria dar a comida a outros, etc.”

    Pois é Lidador, voçê não faz a mínima ideia do que significa altruísmo e aparenta não estar no seu juízo pefeito quando escreve essas quase barbaridades.
    Voçê só vê em frente…o resto é como se não existe…(situação que constituirá um perigo se tiver carta de condução e fizer uso dela … :-))

    Eu não poderei ser altruísta se me prejudicar a mim próprio, simplesmente porque perderei a capacidade de o ser.
    Capice?
    Reserve um serão para conversar com a sua família e com os seus amigos sobre este assunto.

    Já agora, e voltando ao post que desencadeou esta onda comentarista, esta guerra no Afeganistão é transmitida como sendo uma guerra altruísta, tal como outras o foram, nem que para isso se tenha que enganar quem for preciso. Alguém ainda se lembra de Durão Barroso a afirmar perante as câmaras da TV que as “provas” da existência de armas de destruição maciça no Iraque eram irrefutáveis? Mataram quantos milhares de Iraquianos?
    Como é possível hoje que, NENHUM governo, desde o americano ao inglês passando pelo espanhol, tenha apresentado um pedido formal de desculpas ao povo Iraquiano pelas mortes infligidas durante a invasão e permanência nesse país, com base numa mentira espalhada pelo Mundo inteiro??!
    Essa atitude desses governos (nós incluídos) é egoísta ou altruísta?

    P.S. Ainda para si Lidador (não consegui resistir e portanto voltei a comentar), a ganância é um dos resultados imediatos do comportamento egoísta reiterado e aprofundado, fica a saber.

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  182. ovigia permalink
    16 Julho, 2009 22:19

    mais um cromo, desta vez severiano teixeira, para este senhor as bombas de obama são completamente diferentes das de bush.

    haja paciência para gentinha desta!

    No último ano e meio, o presidente Bush, primeiro, e Barack Obama depois, pediram inúmeras vezes aos aliados que reforçassem a presença militar no Afeganistão. Portugal deu um sinal contrário quando, em 2008, retirou a companhia de comandos. Foi um erro?

    É verdade que foram feitos pedidos reiterados pelo presidente Barack Obama para o emprego das forças armadas dos aliados europeus no Afeganistão. Mas temos de voltar ao último período da administração Bush. Na altura houve alguma divergência com os aliados europeus relativamente à aproximação ao conflito no Afeganistão. A administração americana entendia que o acento tónico deveria ser posto na segurança militar. Seguindo essa estratégia eram precisas tropas, e daí surge o apelo da administração Bush.

    Não se pensava assim na Europa…

    A concepção era diferente: pensámos que a solução para o problema afegão não poderia ser exclusivamente militar. Deveria ter uma aproximação global dentro da qual o instrumento militar também teria o seu papel, mas não o mais relevante. Isso levantou resistências do lado europeu – e também em Portugal – relativamente ao que se estava a passar no terreno. Esse momento acabou com a eleição do presidente Obama.
    http://www.ionline.pt/conteudo/13304-severiano-teixeira-nao-quer-ficar-tenho-os-alunos–minha-espera

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  183. Fernando S permalink
    16 Julho, 2009 22:52

    “Como é possível hoje que, NENHUM governo, desde o americano ao inglês passando pelo espanhol, tenha apresentado um pedido formal de desculpas ao povo Iraquiano pelas mortes infligidas durante a invasão e permanência nesse país, com base numa mentira espalhada pelo Mundo inteiro??!”
    Zé Leitão

    Ao contrário do que se afirma muitas vezes como uma verdade indiscutível, no Iraque de Sadam Hussein existiram efectivamente armas de destruição maciça.
    Em particular, armas químicas. Foram utilizadas pelo regime para reprimir as revoltas dos Chiitas e dos Kurdos e matar milhares e milhares de pessoas. Foram utilizadas durante a guerra contra o Irão fazendo centenas de milhares de mortos.
    Ficou provado que Sadam Hussein tinha desde há muitos anos verdadeiros programas de desenvolvimento de armas de destruição maciça de tipo nuclear e biológico.
    No entanto, é verdade que depois da intervenção militar não foram encontrados nem stocks nem equipamentos suficientemente desenvolvidos de produção desse tipo de armas.
    Os que existiram até certa altura foram destruídos por indicação e sob o contrôlo de inspectores da ONU e da AEIA.
    Dito isto, com objectivos de política interior e externa regional (Irão, Israel, Arábia Saudita, etc), Sadam Hussein procurou fazer bluff através de acções e declarações tendentes a manter a dúvida quanto à existência de outros stocks e equipamentos.
    Com algum sucesso imediato.
    Os americanos e alguns dos seus aliados foram engandos pensando que iriam encontrar provas concretas da existência dessas armas (“the smoking gun”).
    No fim de contas, Sadam Hussein fez um jogo perigoso que acabou por pagar caro, com a sua deposição e execução.
    Os americanos estavam tão convencidos da existência das provas sobre as armas de destruição que assentaram a campanha de comunicação tendente a justificar a intervenção quase exclusivamente nesse argumento.
    Foi um erro.
    Este argumento não era nem necessário nem suficiente.
    A intervenção no Iraque justificava-se plenamente pela necessidade de depor um regime sanguinario e perigoso, desestabilizador da região, promotor e cumplice de organizações terroristas.

    As vitimas civis iraquinas que resultaram directamente da intervenção militar no Iraque são de longe muito inferiores às vitimas do regime e das guerras de Sadam Hussein e dos atentados terroristas realizados quase todos os dias pelos fieis de Sadam Hussein e pelos militantes da Al-Qaheda aliados numa estratégia de sangue e terra queimada !…
    De resto, a esmagadora maioria das mortes que acontecem no Iraque … não são de soldados americanos e iraquianos … mas sim de civis indefesos, incluindo mulheres, criança e velhos, ceifados por atentados bombistas preparados com o objectivo deliberado de provocar o maior numero possivel de vitimas !…

    O Iraque dos dias de hoje não é governado por um regime ditatorial como antes da intervenção militar. É uma democracia, há liberdade de expressão e pluralismo partidario, os governantes são eleitos pelo povo iraquiano.

    As minorias nacionais, os Chiitas e os Kurdos, não são oprimidas, perseguidas, chassinadas, como acontecia no tempo de Sadam Hussein.

    Graças à intervenção militar, o mundo está hoje melhor com um Iraque sem Sadam Hussein !

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  184. Não compareço à dose diária permalink
    16 Julho, 2009 23:56

    Oh Lidador…só dizes asneiras e misturas tudo para afirmares a tua ignorância.
    Dedica-te ao estudo e à reflexão e não mandes bitaites.
    O que sabes tu dos princípios da guerra?
    Saberás tu distinguir o conceito da geopolítica do conceito da geoestratégia?
    Saberás tu o conceito de estratégia?
    Tu fazes-me lembrar aquela do treinador de futebol …que afirmava que a estratégia da minha táctica para amanhã…….nem sabia uma coisa nem outra….mas falar dessas coisas dá estatuto e fica bem.
    Só falas para a brancura da pantalha …que tudo vai permitindo.
    Se não sabes sobre a guerra porque não estudas?

    cumps

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  185. per caso permalink
    17 Julho, 2009 04:21

    Lidador e um Fernando,
    manipuladores de lexívia
    em cérebros, onde as mulheres
    afegãs desiguais do que eram?
    Sabujões cicranos, oh, fulanos,
    amém tristes de servir sem nome.

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  186. per caso permalink
    17 Julho, 2009 04:33

    “Ao contrário do que se afirma muitas vezes como uma verdade indiscutível, no Iraque de Sadam Hussein existiram efectivamente armas de destruição maciça.” Diz um fernando

    Ó palerma, os insecticidas foram levados para lá pelo Roomsfeld, que os vendeu por bom dinheiro.
    E até dizes bem, como a levantar a lebre, que a administração busha encarregou a Cª de explorar o ‘baniflu’, lá que é, com a gripe adequada, ali no México, pobre, que logo a Roche adquiriu por bons milhões, e até nós já pagamos, em 3 milhões de vacinas que aí vêm. E não há como a Cª da América para fazer guerras dessas, biológicas, como das outras, em que é mestra prepotente. Tu, com ela, ó filha da mãe.

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  187. Euroliberal permalink
    17 Julho, 2009 10:31

    EUA e Israel têm armas nucleares armazenadas há décadas e andam a apontar o dedo aos outros ? Que lata nazi! Claro que o Iraque nunca teve armas de destruição maciça e a CIA sempre o soube perfeitamente. A prova é que os americanos atacaram o Iraque…Se as armas existissem nunca atacariam…como não atacam a Coreia do Norte, porque aí eles existem…o Fernando SS é tolo…

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  188. per caso permalink
    17 Julho, 2009 12:16

    Esse Fernando S é bem parvo, ai, que serviçal sem vergonha nem ponta de carácter!
    E para mais, um descarado inventor.
    Que Deus o ajude a ter juízo.
    A esse e ao Ladrador.

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  189. Fernando S permalink
    17 Julho, 2009 13:31

    “O Iraque dos dias de hoje não é governado por um regime ditatorial como antes da intervenção militar. É uma democracia, há liberdade de expressão e pluralismo partidario, os governantes são eleitos pelo povo iraquiano.”

    Compreendo que estes e outros factos objectivos incomodem e até desesperem alguns !…
    Mas dai a perderem as estribeiras e a compustura que se espera de pessoas minimamente bem formadas e educadas !…
    Classificam-se a eles proprios !…
    O que não deixa de ser uma contribuição involontaria para a uma melhor compreensão do verdadeiro significado de muitas das afirmações que fazem !…
    (digo isto sobretudo à atenção das pessoas que podem perfeitamente discordar do que digo mas que não consideram que isso justifique a falta de respeito e o insulto !)

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  190. Zé Leitão permalink
    17 Julho, 2009 15:50

    “O Iraque dos dias de hoje não é governado por um regime ditatorial como antes da intervenção militar. É uma democracia, há liberdade de expressão e pluralismo partidario, os governantes são eleitos pelo povo iraquiano.”

    ????????!!!!!!?????????!!!!!!!

    Só pode ser humor negro Fernando. Quem lhe contou isso? Moqtad Alsadr? algum Sunita? talvez um Kurdo ou então o nosso Durão Barroso. É espantoso que tenha escrito este parágrafo.

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  191. Fernando S permalink
    17 Julho, 2009 18:13

    Zé Leitão,

    Antes da intervenção militar … o Iraque era ou não governado por um regime ditatorial ?!…

    Actualmente … ha ou não partidos politicos com posições diversas e até antagonicas, ha ou não jornais representando diferentes correntes de opinião, ha ou não eleições reconhecidas pela ONU como sendo globalmente livres e regulares ?….

    Os factos que conhece são diferentes ?!…

    Dito isto, o Zé Leitão até pode achar que, mesmo assim, ainda é pior que o regime ditatorial do tempo de Sadam Hussein, ou que é ainda insuficiente e imperfeito, ou que não justifica a intervenção militar.

    Mas neste caso diga antes porque é que acha isso …

    (Sinceramente, eu até gostaria de saber … pelo menos para mim seria mais interessante do que as suas interrogações insinuantes sobre as minhas supostas fontes de informação “priveligiadas” !…)

    (E, ja agora, deixo-lhe aqui uma questão prévia muito simples que me é sugerida pelo tom do seu ultimo comentario : para si é ou não é possivel debater argumentos com alguém com uma posição que não seja, como a sua, desfavoravel à intervenção militar no Iraque ?… Se acha que é, muito bem, vamos a isso !.. Mas se acha que não é, diga logo !)

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  192. per caso permalink
    17 Julho, 2009 19:52

    Esse Fernando S
    lá é afilhado de
    algum gnr que lhe
    anda a trazer papoilas
    enroladas do pamir.

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  193. 18 Julho, 2009 05:20

    Se eu vivesse na miséria, no meio do deserto e uns bestas imperialistas viessem do outro lado do Mundo e matassem toda a minha família e amigos, ficassem com o pouco que é meu… Provavelmente também me armadilhava de bombas e ia rebentar com qualquer coisa!!!
    Posto isto…
    O Islamismo perfilha o que quiser, eu não sou obrigado a seguir, apenas tenho que respeitar as diferenças culturais! Não vou para a guerra defensor da moral e dos bons costumes…Tipo E.U.A!!!
    Israel a continuar a espiral de agressão aos vizinhos, brevemente terá que se haver com o Irão…
    Controlar o Afeganistão é colocar um posto de vigia avançado para a China!!!
    O Irão terá certamente o apoio da Coreia… Muito perigoso…
    O Mundo Ocidental depois da “Guerra ao Terror”, (aquela caça às bruxas depois do 11 de Setembro) está na bancarrota, já não dá para mais guerras…Pelo menos para já…
    Os Portugueses que estão no Afeganistão, não deveriam estar, pelo simples facto de não termos nada que ver com a região (estou-me borrifando para as tretas imperialistas da NATO)!!!
    Travámos as nossas batalhas ao longo da história e resistimos a muita invasão como Portugal!
    Neste momento, só se quisermos conquistar Espanha…Mas lá também há crise!!!
    Não alinho neste movimento de conquista à força do Médio Oriente, se não os chatearmos eles não nos chateiam a nós, as nossas guerras com os árabes terminaram à muitos anos, quando chegamos ao ALL Garve…

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  194. Zé Leitão permalink
    20 Julho, 2009 20:56

    The War in Afghanistan

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