“Intolerância gay” *
O presidente do Instituto do Sangue (IPS) afirmou que os homossexuais são recusados como dadores de sangue. Logo se deu uma berraria sufocante.
Mas a lei aplicável (DL nº 267/07) afirma que os ‘indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue‘ devem deixar de ser dadores (Parte B, Anexo VII, 2.1). Portanto, a lei ampara aquela decisão de gestão de risco, apesar de contrariar a última moda.
A polémica revelou uma faceta inquietante – tal como sucede sempre que alguém ousa opor-se às suas crenças, vozes da comunidade gay exigiram a demissão e a imolação pública do presidente do IPS.
Tão sectários são aqueles que dizem lutar em nome da tolerância.

A lei fala em comportamentos de risco. Pelo post, entendo que ser homossexual implica directamente ter comportamentos de risco. É um pouco primário, não?
GostarGostar
2,
Não. O comportamento homossexual masculino implica risco para o aspecto em questão.
GostarGostar
As bichas ainda por cima são trauliteiras lá em casa.Violentam as “parceiras” duma maneira que nem os hetero…
Mas os trabalhadores da auto-europa adeptos do BE devem andar desesperados por nunca mais se poderem “casar”.Força Loiçã…
GostarGostar
Esses meninos brincam à farta e não é raro terem 4, 5 ou mais contactos diários com vários parceiros. Eu não tenho nada com isso, só que a probabilidade de se infectarem é muito elevada, não é só sida, hepatite b e até c e, ele há outros bicharocos como a herpes, o virus de inclusão citomegálica e até alguns protozoários na américa latrina. Acho elementar não os aceitar como dadores de sangue. De resto gozem à vontade.
GostarGostar
# 6, não abram o vídeo, além de porco pode danificar o vosso pc.
Os maricas atacam onde menos se espera.
GostarGostar
Já foi tudo dito em vários blogs.
É preciso ser um pouco mais original.
GostarGostar
“O comportamento homossexual masculino implica risco para o aspecto em questão.”
Não quer explicar melhor ???????
GostarGostar
Claro que não devem poder dar sangue.
Em certos comentários, a ignorância atrevida manda às urtigas as razões científicas, que no caso são óbvias.
É a merda do politicamente correcto, não?
GostarGostar
# 8 você não quer perceber.
GostarGostar
Ena, finalmente alguém que desmascara a berraria dessa malta fracturante que vive apenas para as “órgias”! Sobretudo adorei a foto que colocou a acompanhar o raciocíniozinho. É assim que os intolerantes depravados e cheios de doeças infecto-contagiosas se vestem aí no Porto? Para a próxima vez que destilar fel para cima da ICAR, lembre-se que o seu pensamento que tem mais em comum com o B16 do que o de muitos católicos.
GostarGostar
A berreira surge por ter sido feita a associação entre ser homossexual e ter comportamentos de risco, o que é absolutamente estúpido.
Mas apesar de todos estarem aqui nos blasfémias, como liberais da treta q são, terem estado caladinhos quando a polémica surgiu, vem agora o CAA a atirar com a lei q já toda a gente conhece.
Acha que tem alguma coisa a ver com isso? Um homossexual não deve ser recusado como dador de sangue porque não há qualquer implicação que tenha um comportamento de risco.
Em Portugal apenas cerca de 30% usam preservativo, portanto também se podia assumir que temos todos comportamentos de risco, pela mesma lógica… Saem-se com estas e depois venham-me com campanhas de “Dê sangue” que vão ter sorte.
E é posts como estes q fazem deste blog uma treta. O medo de concordar com BEs e PCPs em qualquer questão q seja é tanto q até passam a ideia q o liberalismo é isto…
GostarGostar
É um “loBBy” muito poderoso.
Já conseguiram, ou quase, alterar todo o Código Civil.
realmente, Há situaçõe a regularizar.
GostarGostar
Correcção a #13:
Mas apesar de aqui no blasfémias, como liberais da treta q são, terem estado caladinhos quando a polémica surgiu, vem agora o CAA a atirar com a lei q já toda a gente conhece.
GostarGostar
# raulzinho, os tais liberais podem dar sangue em princío, há meio de detectar os agentes mais perigosos a curto termo que eventualmente albergam, nesse caso são rejeitados, mas há outros agentes que não são facilmente detectáveis e podem causar enguiços a médio e longo termo. Se estivesses aqui no afeganistão verias como deixavas de ter dúvidas.
GostarGostar
” os indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue devem ser deixar de ser dadores ”
Dever ser OU devem deixar de ser?…
GostarGostar
#8, não quer explicar melhor ? Apesar do tom provocatório da pergunta, aqui vai:
Segundo estatisticas, a transmissão é facilitada por feridas e também se a relação for anal.
Certamente que entre os casais homosexuais as relações anais são uma fatia substancialmente maior.
De qualquer modo só as estatísticas, nomeadamente os dados das companhias de seguro com ramo vida, poderão exactamente dizer se a situação (e respectivo comportamento) é de risco ou não.
GostarGostar
E que mais comportamentos, para além do sexual, caem sob a alçada de lei tão incisiva?
E que prova faz dos comportamentos?
GostarGostar
Tenho saudades da União Soviética.
Lá essa “problemática” estava jká resolvida à partida…
GostarGostar
desculpem, mas fui procurar alguma “corridas”de Sócrates, mas não encontri o que queria.
O melhor que encontrei foi isto:
http://www.leiloes.net/?gclid=CN_m3e2g55sCFZgU4wodaUsh4Q
Eu pago para não ficar.
GostarGostar
Acho surpreendente que alguém com mais do nono ano de escolaridade faça uma leitura tão primária. tão distorcida e tão errada da lei que cita.
Acho ainda mais surpreendete que seja um jurista a fazê-lo. Assim se compreende o estado da justiça em Portugal. Há demasiada incompetência. Não me parece que o problema vá ser resolvido enquanto esta geração que mal sabe ler estiver no activo.
GostarGostar
intolerância gay é a censura que o amorim faz aos comentários que põem em causa a sua douta inteligência e intectualidade. arrebanha claques e insurge-se contra listas de intelligentsia.
GostarGostar
CAA,
Clicaste!?!? AHAHAHAH, e apagaste! Queres ficar com o link só para ti não é? Gulosa!!!
GostarGostar
# 25 raulzinho, lê com atenção # 4 e #17 que eu não duro sempre, os ianquis estão sempre a atacar lá de cima… “mas há outros agentes que não são facilmente detectáveis e podem causar enguiços a médio e longo termo”. Põe-te a pau.
GostarGostar
Coitado do Órfão. Já não lhe bastava sê-lo, ainda acumula com a bichice.
É azar demasiado, não?
GostarGostar
CAA,
Você já devia saber que se não pode meter com os “gâis”. Isto é como uma nova religião e pôr em causa o estatuto dos “gâis” é blasfémia (o que não deixa de ser coerente).
Até porque admire-se a tolerância e respeite-se a humildade dos argumentos: você não sabe ler, é incompetente, é estúpido e suspeito que o epíteto de puta também lhe era dirigido. E com toda a razão porque você utilizou essa coisa horrível e desprezível que é a liberdade de expressão e, bem ou mal, tentou argumentar, de forma serena e com lógica, a favor de uma tese que defende. Devia ter vergonha.
GostarGostar
desculpem,
Mas,(isto é um nome de blog),
Só me apetece cobrir!
Maiday, maiday, Maiday,…….
GostarGostar
A verdade é que não há qualquer razão para que um homossexual com uma relação estável seja um dador de risco sem que um heterossexual com uma relação estável também o seja, muito menos um homossexual que não esteja activo sexualmente pode ser visto como um risco para a contaminação do sangue.
Com certeza uma fracção da população homossexual apresenta comportamentos de risco elevado, mas isso também acontece na população heterossexual, onde o sexo anal também é praticado regularmente (surpresa!!!!) e o coito vaginal também apresenta riscos elevadíssimos de contágio de doenças venéreas, mais do que o anal até, dependendo da doença.
Perante isto afinal qual é a lógica por trás de tal proibição? Que risco é este da homossexualidade que justifique o atropelamento da liberdade de cada indivíduo?
GostarGostar
O gay vai nú .
GostarGostar
sssssssssssss
GostarGostar
ssss
GostarGostar
Ó Fedeira concordo com o #31. Mas, depois de ler o #29 e o #30 achei que o Fedeira está a ficar assim, que a modos, um bocado abichanado ou é impressão minha?
GostarGostar
ainda não vi um argumento consubstanciado a defender a dádiva de sangue pelos homosexuais… contra tenho lido vários, e na maioria dos casos, pertinentes… pelo que se os homosexuais não gostam… paciência… não se pode ter e ser tudo e todas as opções têm custos…
GostarGostar
se controlarem a qualidade, não recolhem o que é duvidoso e deitam fora o que não presta. o resto é folclore homofóbico e bichoso.
GostarGostar
há tolerância… as lésbicas não são rejeitadas como dadoras de sangue.
temos um problema: uma dupla ou semi intolerância… uma homogayfobia!!
GostarGostar
#37
Meu caro Joshef,
Muito bem visto!.
Sem concordar,
Apoio.
GostarGostar
Basta olhar para a foto que o CAA escolheu para “decorar” o post para adivinhar o seu teor.
GostarGostar
A preocupação é ridícula.
Não há qualquer meio de comprovar o que um dador diz ou deixa de dizer num inquérito como dador.
Dizer que os homosexuais não podem dar sangue não protege ninguém nem coisa nenhuma.
Só análises correctamente bem feitas podem proteger. Tudo o resto é retórica e conversa da treta.
Conheço muitos heterosexuais que não têm sexo há anos. O mesmo acontecerá com homosexuais, suponho.
Não faz qualquer sentido, como protecção da população, perguntar-se seja o que for a alguém em matéria sexual, pois este só responderá se quiser e como quiser, sem qualquer forma de comprovar o que diz!
GostarGostar
É a mesma intolerância com que tentam ter a praia da Belavista, na Costa da Caparica, só para a prática de nudismo (e sexo) gay. Vai um tipo a passear pela praia e encontra dois tipos a “comerem-se”, e um terceiro a “bater uma” à beira-mar. É chato quando se leva os filhos. É vergonhoso. E aindo ouço “não devem vir para aqui”!!!
GostarGostar
Só me apetece cobrir!!
GostarGostar
mais um post idiota (e fora de tempo) de CAA no CM e no Blasfémias.
GostarGostar
Isto é mais uma grande treta. Quem decide o que é um “comportamento de risco” para um dador de sangue? Um político ??!!
Quantos dos que aqui escrevem, sabem quais são os “comportamentos de risco” considerados para um dador de sangue?
Quantos dos que aqui escrevem, já se ofereceram para dar sangue?
Aparentemente, às segundas, quartas e sextas os “comportamnetos de risco” considerados são uns, e às terças, quintas e sábados são outros. Ao Domingo não se pode dar sangue, a não ser que se esteja num hospital em que um familiar esteja entre a vida e a morte, situação em que não há qualquer “comportamento de risco” considerado.
Portanto deixem-se de tretas, procurem saber um pouco mais do que se passa nos centros de recolha de sangue e deixem os homosexuais em paz no que respeita a dádivas. Há melhores razões para argumentar contra algumas ideias apresentadas por esse conjunto de pessoas.
GostarGostar
#37
este comentário também é esclarecedor.
GostarGostar
(…) O rotundo CAA atira-nos com uma lei: «indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue devem deixar de ser dadores (Parte B, Anexo VII, 2.1)». A criatura logo exulta e guincha que «a lei ampara aquela decisão de gestão de risco, apesar de contrariar a última moda.» Temos assim que para esta entidade todos os homossexuais têm comportamento sexual de risco – mesmo que sejam mais fiéis do que o próprio CAA, por exemplo – tratando-se, como todos sabemos, de gentalha promíscua, suicidária, badalhoca, quase sub-humana, em suma. E malta que se deita com as pessoas erradas porque é moda. Que nojo.
Triste nesta história é que bichos histéricos como este recebam tempo de antena e papel impresso para berrar os seus preconceitos e malta que até pensa sobre o assunto com conhecimento seja mais ou menos ignorada. (…)
blog 5 dias
GostarGostar
Este assunto já enjoa. Acho que todos os homossexuais se deviam recuar a dar sangue. Se o ministério da saúde não o quer, não se dá. Assunto arrumado. Pobres e mal agradecidos…
GostarGostar
Proponho ás associações gay a criação do – IPSGG – Instituto Português de Sangue Glóbulo Gay.
GostarGostar
Caro CAA só lhe digo isto, Tristeza! *
É por estas e por outras que a nosso sociedade e país não avança!!! A ditadura já passou caso não se tenham dado conta.
Fiquei a saber aqui que ser homossexual implica, logo directamente, ter comportamentos de risco. Enfim, acho que Estes Senhores com muitos estudos se acham sabedores de tudo.
Caro CAA e todos os lentos de ideias que aqui aparecem, o artigo 13º nº 2 da CRP diz e passo a citar( o senhor deve conhecer isto bem melhor que eu) «Ninguem pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual».
Imaginemos a seguinte situação, Um destes senhores que se oponhem à doação de sangue por parte dos Homossexuais, por um acaso da vida precisarem de um transplatante de sangue, ou até mesmo de medula ossea para si ou um familiar, e a única pessoa disponivel ser um homossexual, os senhores recusariam??? Ora pensem lá
Enfim é a tristeza de país que temos.
«A polémica revelou uma faceta inquietante – tal como sucede sempre que alguém ousa opor-se às suas crenças, vozes da comunidade gay exigiram a demissão e a imolação pública do presidente do IPS.
Tão sectários são aqueles que dizem lutar em nome da tolerância » E???
O ministro da economia fez uns cornos e foi exigido a sua demissão! Os partidos politicos fizeram o seu papel como tal as vozes da comunidade gay têm todo o direito de o pedir de igual forma. Muito me entristece a sua posição caro CAA.
Já agora, a imagem que escolheu deixa muito a desejar. Se é essa a sua ideia, por favor.
GostarGostar
No fundo o que os panilas reivindicam é o “direito” de infectarem os outros… Obrigado, é muita generosidade, mas a sociedade prefere que se infectem só entre “elas”…
O que se pretendia era, a prazo, exterminar os straights, para depois o mundo ficar reduzido a uma depravada Gayland…que garantisse uma rápida extinção da raça humana…
GostarGostar
Caro CAA:
Só pelo facto de o questionário fazer essa distinção é um grave atentado à liberdade individual. Nenhum instituto tem de saber da intimidade das pessoas numa procedimento que é devidamente acautelado com a obrigatoriedade de analisar as amostras de sangue que são enviadas pelos dadores: essas questões deturpam qualquer voluntarismo responsável.
Além disso, o artigo fala em comportamentos de risco e não em grupos. E num grupo que além de ser o mais informada e interessado na questão do VIH-SIDA (porque foi o mais afectado no início da pandemia) tem revelado taxas de incidência mais baixas que heterossexuais (e destes os idosos!) e toxicodependentes, é triste o post e ainda por cima vindo de quem vem.
Enfim, é a agenda laranja a vir à tona.
GostarGostar
A tolerância para o ser tem de ser intolerante. Primeiro.
É a velha lógica bolchevique. Xico Louçã & arredores.
Spartakus.
GostarGostar
Sempre tive cá pra mim que uma boa parte da homofobia dos homens hetero nasce da inveja daquilo que imaginam como sendo uma vida sexual desvairada que todos os homossexuais têm. Em parte o cinema é responsável por essa imagem. Mas a realidade é um pouco mais pobre. Há muitos homossexuais monogâmicos, há muitos homossexuais que gostariam de ter mil e um encontros mas não se safam a ter nenhum durante meses, há muitos homossexuais que só tarde na vida têm sexo pela primeira vez com alguém do mesmo sexo, e há muitos homossexuais que passam meses, anos, sem um encontro.. Se definimos homossexual como alguém que sente atracção sexual por pessoas do mesmo sexo, não podemos assumir que homossexual é alguém que tem constantemente sexo com pessoas do mesmo sexo, e mais, que necessariamente é penetrado analmente. Já que é disso que falamos quando falamos dos “riscos” do sexo gay, ser penetrado analmente é a parte arriscada da coisa. Ora não faltam sequer homossexuais que nunca o foram, e nem estão interessados em ouvir falar nisso…
O comportamento de risco é o X? Então é se fez X o que se tem que perguntar ao dador.
O mesmo se aplica há palermice dos polícias serem considerados um grupo de risco. O polícia que trabalha na secretaria da esquadra de Carrazeda de Ansiães praticou algum comportamento de risco enquanto polícia?
Enfim, grupos de risco é uma noção errada e que gera injustificados e perigosos sentimentos de medo e de segurança, e que já devia há muito estar ultrapassada.
GostarGostar
Quanto à intolerância com a incompetência é algo ainda muito pouco visto em Portugal, e que Portugal carece terrivelmente. Pessoas na posição do senhor Olim é suposto terem uma formação, inteligência e responsabilidade compatíveis com o generoso salário auferido. Afinal não tem, a burrice graça e o tacho é para manter. Assim não avança o país.
GostarGostar
O IPS na verdade tem uma pólítica semelhante ao exército dos EUA. Não perguntam no questionário que se preenche se são gays, mas sim e unicamente se tiveram alguns comportamentos de risco. Portanto esta discussão parece-me disparatada. Além de que é possível que os gays sejam um grupo de risco. Tal como os polícias aparentemente se suicidam mais. Não sei o que será pior: o igualitarismo totalitário ou a discriminação. Alguém sabe onde parar?
GostarGostar
Caro Euroliberal,
Por acaso, mas só por um acaso o senhor tem uma minima ideia do que fala? Ou o senhor é como as outras, elas falam e eu assino por baixo é?
Por acaso já alguma doou sangue? E não sei qual é o seu problema, não sei se sabe mas a homossexualidade não se transmite pelo sangue – devo ter-lhe ensinado algo de novo-. Enfim
Só consigo sentir pena de ser tão, tão, tão, vá tão triste.
E eu acho que o problema aqui reside na falta de credibilidade que as pessoas- os heteros tão orgulhosos de si- têm no IPS pois se são realizadas análises e o sangue é controlado qual é o vosso medo?
48.Euroliberal disse
22 Julho, 2009 às 10:37 am
No fundo o que os panilas reivindicam é o “direito” de infectarem os outros… Obrigado, é muita generosidade, mas a sociedade prefere que se infectem só entre “elas”…
Santa ignorancia.
GostarGostar
Eu tenho uma questão… O sangue doado não é todo analisado?
Caso não seja então é possível a uma pessoa infectada doar sangue, o que me assuta profundamente.
Mas se o sangue doado for todo analisado, então porquê rejeitar possíveis dadores?
De resto, a grande maioria dos homossexuais têm relacionamentos (monogâmicos) estáveis. Não há grupos de risco, há comportamentos de risco. Mas admito que o CAA queira atribuir à comunidade gay essa etiqueta, porque de facto a promiscuidade gay é mais visível (e chocante). Basta entrar numa casa de banho masculina de uma qualquer estação.
Queria ainda fazer-lhe uma observação: o tom do seu post é preconceituoso e insultuoso (e se calhar concorda com o seu pensamento nesta matéria), mas custa-me aceitar que uma pessoa inteligente tenha prazer em discriminar e troçar de tanta gente. Essa atitude empurra-nos (a nós homossexuais) para a clandestinidade e, deste modo, propicia coisas como comportamentos promíscuos. Aprenda a aceitar a diferença, seja mais humano.
GostarGostar
A única solução para este problema proibir todos os indivíduos do sexo masculino dar sangue, visto que são o grupo de maior riso assim acabasse com a discriminação sexual. Porque se virmos bem os homens são uns porcos hehehe
Agora a serio qualquer pessoa pode mentir no questionário ser homossexual não esta escrito na testa. Haverá sempre esse rico, o que é preciso é honestidade nos questionários e a lei não vai impedir nada apenas perpetua as discriminações que não são saudáveis. Uma pessoa sabe muito bem se tem comportamentos de risco e se assim for tenha o senso comum de não dar sangue.
GostarGostar
É de se espantar comentários como os que li. Pura estupidez!
Toda unanimidade é burra. Toda generalização é burra.
Não é só porque meu amigo é gay que isso signifique que ele seja do grupo de risco.
Qualquer pessoa (gay ou hétero) pode pertencer ou não ao grupo de risco. Isso depende da vida sexual dessa pessoa, não de sua orientação sexual.
Pensei que pessoas que leem e comentam nesse blog fossem mais inteligentes.
GostarGostar
Basta entrar na minha casa para ver que não há promiscuidade, não há safadeza, não há risco de contaminação alguma.
Tomo muito cuidado com a minha saúde e a do meu único parceiro.
E por causa de outras pessoas eu fico submetido a uma etiqueta/rótulo “grupo de risco”?
Inaceitável!
GostarGostar
#48:
Em que mundo você vive? Acho que não é o planeta Terra.
Todos são iguais perante a lei, sem qualquer tipo de distinção.
O dia em que você conhecer de verdade um homossexual, verá que se trata de uma pessoa comum, normal, como qualquer outra.
Somos todos humanos…
GostarGostar
Por razões técnicas este meu comentário ao post de L. Rainha 5dias…não foi publicado (no 5dias), aproveitando a oportunidade, uma vez que o mesmo, o comentário, quanto a mim, tem piada, humoristicamente falando, e sem que do mesmo se vislumbre qualquer ofensa, tomei a oportunidade de o publicar aqui.
Não se entenda que este tem o propósito de defender o CAA, que da minha defesa não carece, nem discordar, em substancia dos adjectivos empregues pelo Rainha, uma vez que não tenho conhecimento pessoal do CAA e do seu exercício nos media e blogosfera nada tenho, de seguro, que me leve a discordar ou concordar.
Se porventura o Rainha conseguir, superando a dificuldade técnica, publicar o meu comentário, vai, desde já, daqui, cordialmente, o meu bem haja.
“Ao invés de exultar e guinchar, em alegre e algazarrenta histeria, contra o pobre CAA, que à laia de núncio apenas apodou de diligente poeta o presidente do IPS, poderia, o Rainha, marrar, pungente mas alegremente, à laia de vergastado, contra todos aqueles bichos histéricos que verteram, em papel da República e a expensas da mesma, ignorando a malta que até pensa sobre o assunto com conhecimento, todo o seu preconceito, que se plasmou, por vontade do ignóbil representante da República, em acto normativo.”
GostarGostar
A homofobia aqui presente cheira tao mal que tenho de ir embora rap…
GostarGostar
Mcp # 54
Eu não disse que a homossexualidade se transmite pelo sangue, mas que isso acontece com doenças proporcionalmente mais frequentes em certas populações de gays com comportamentos de risco.
Logo, por razões de óptima e eficaz gestão do risco, dado que as colheitas em dadores seguros são suficientes e mais baratas, por não envolverem tantos exames de despistagem, é uma medida de boa gestão legítima evitar grupos de risco. Quaisquer grupos, aliás. As putas também, apesar de serem hetero.
GostarGostar
“dessa malta fracturante que vive apenas para as “ÓRGIAS”!”
“É assim que os intolerantes DEPRAVADOS e cheios de doeças infecto-contagiosas se vestem aí no Porto”
“paciência… não se pode ter e ser tudo e todas as OPÇÕES têm custos…”
Para não falar do comentário 48.
Caso ainda não tenham reparado, no país em que vivemos devido ao preconceito é seriamente mais dificil um homossexual encontrar um parceiro do que um hetero. E não tenho duvidas que os heteros teram uma vida sexual mais activa. E caso se estejam todos a esquecer, porque é o que parece as pessoas mais afectadas por exemplo pela sida são Mulheres Hetero na casa dos 30.
E para proibir os homossexuais de dar sangue, então para isso teriam que admitir que os exames que fazem ás pessoas que se oferecem para doar sangue são ineficazes.
E já agora, gostava de colocar uma questão, e se um dos senhores que aqui lançou comentários homofóbicos despreziveis um dia sofresse de Leucemia e precisasse por exemplo dum dador de medula. Eu adoraria que o dador fosse gay e por isso esta gentinha preferisse morrer a receber medula duma “bicha”.
E já agora ninguem Escolhe ser discriminado.
GostarGostar
Caro Euroliberal,
«Eu não disse que a homossexualidade se transmite pelo sangue, mas que isso acontece com doenças proporcionalmente mais frequentes em certas populações de gays com comportamentos de risco.»
Não sei se o senhor sabe mas a taxa de sida na comunidade gay é inferior à hetero. Se não sabe fica a saber.
Espero que isto lhe sirva de algo:
« Segundo o relatório do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, em 31 de Dezembro do ano passado estavam notificados em Portugal 30.366 casos de infecção VIH/SIDA «nos diferentes estados de infecção».
**O maior número de casos notificados («casos acumulados») corresponde à infecção em «toxicodependentes», constituindo 45% (13.684) de todas as notificações (30.366).
**O segundo grupo de infectados é composto por heterossexuais (37,5%), enquanto os homossexuais masculinos representam 11,9% dos casos. (…)» in Diario Digital
«Logo, por razões de óptima e eficaz gestão do risco, dado que as colheitas em dadores seguros são suficientes e mais baratas, por não envolverem tantos exames de despistagem, é uma medida de boa gestão legítima evitar grupos de risco. Quaisquer grupos, aliás. As putas também, apesar de serem hetero.»
Como pode ver caro Euroliberal,os hetero deveriam ser proibidos de doar sangue, pela sua optica, pois assim não se envolveria «tantos exames de despistagem, é uma medida de boa gestão legítima evitar grupos de risco».
Antes de falar, pense um pouco mais no que diz. Ficava-lhe bem!!!
*- Diga-me se me faz o favor de quais os dadores que são seguros! Na sua optica até sei, mas diga lá-
GostarGostar
Citando #27 “e o coito vaginal também apresenta riscos elevadíssimos de contágio de doenças venéreas, mais do que o anal até, dependendo da doença” – informe-se melhor pois não é verdade. O epitélio vaginal possui várias camadas de células, constituindo uma barreira mais eficaz contra agentes microbianos do que o epitélio anal (1 camada de células).
O sangue é todo analisado, porém mesmo assim podem ocorrer erros (falsos negativos, por exemplo), devido a um determinado número de factores, existindo sempre algum risco. Por isso é importante a “consciência” ou o bom senso dos dadores. Sou dadora e já assisti a pessoas que desistiram de dar sangue, após leitura do questionário – do qual por exemplo, consta se viajámos para um país tropical há menos de x meses, se trocámos de parceiro recentemente, se necessitámos de transfusão de sangue, etc. Nunca li nenhuma questão sobre as opções sexuais.
Concordo: não há grupos de risco, apenas comportamentos de risco, embora teoricamente exista mais probabilidade de determinados comportamentos estarem associados a determinados grupos. Na prática, existem muitas surpresas. Um toxicodependente só constitui um risco se partilhar seringas, tal como um diabético. Se fumar heroína não constitui um risco, sob o ponto de vista do dador. Receber sangue, ou um orgão de quem quer se seja é sempre um risco – quantos microrganismos existem e que não são testados, porque pura e simplesmente não os conhecemos? O vírus HIV é testado, tal como a bactéria da sífilis ou da gonorreia (entre outros). A auto-censura e auto-regulação é o caminho, tal como a informação correcta e sem preconceitos.
GostarGostar
«Não sei se o senhor sabe mas a taxa de sida na comunidade gay é inferior à hetero. Se não sabe fica a saber.»
Falso.
«Antes de falar, pense um pouco mais no que diz. Ficava-lhe bem!!! »
podia praticar isso mesmo antes de apelar aos outros. Analise bem os próprios dados que apresentou. Pista: metade da população não é homossexual.
GostarGostar
«E por causa de outras pessoas eu fico submetido a uma etiqueta/rótulo “grupo de risco”?
Inaceitável!»
Sabe, tomo drogas. Por via intravenosa principalmente. Mas sou responsável, não partilho seringas. Aliás, só utilizo seringas descartáveis. Quero dar sangue. Está limpinho, garanto. Quero dar sangue a quem precise, um dia posso ser eu! Oh!
E por causa de outras pessoas eu fico submetido a uma etiqueta/rótulo “grupo de risco”?
Inaceitável!»
GostarGostar
«Quem decide o que é um “comportamento de risco” para um dador de sangue? Um político ??!!»
– Não. Técnicos. Science rules.
«Não faz qualquer sentido, como protecção da população, perguntar-se seja o que for a alguém em matéria sexual, pois este só responderá se quiser»
– Claro. Também só aceitam o seu sangue se bem o entenderem.
«e como quiser, sem qualquer forma de comprovar o que diz!
– Pois é. Espera-se do dador verdade e respeito pela vida alheia.
GostarGostar
Perigoso Pró-Israelita:
“Espera-se do doador verdade e respeito pela vida alheia”
Exato. Sou sincero quando digo que não pertenço a nenhum grupo de risco e não tenho nenhum comportamento de risco.
Você, hétero, pode ter relações com prostitutas. Isso é um comportamento de risco, o que, de fato, oferece risco ao doar seu sangue. Ao contrário de mim, que tenho um único parceiro há anos e uso preservativo sempre.
Quem oferece risco nesse caso? Claro que é você.
GostarGostar
Ana Mar,
quando fiz aquela afirmação estava a pensar em doenças venéreas de uma forma geral. Sendo que algumas dessas doenças não se manifestam nem os respectivos agentes causadores se alojam no ânus ou no cólon, não penso que a minha afirmação seja falsa. Outras doenças há, em que acontece precisamente o oposto, claro.
Confesso, no entanto, que do ponto de vista da discussão de doações de sangue muitas dessas doenças serão desprezáveis.
GostarGostar
«Exato. Sou sincero quando digo que não pertenço a nenhum grupo de risco e não tenho nenhum comportamento de risco.»
Pensava que quem determina quem pertence ou não a um grupo de risco eram os profissionais de saúde. Afinal, parece que é o dador que sabe de medicina para dizer o que é ou não relevante.
«Você, hétero»
Lá vem o preconceito. Como sabe se sou hetero?! Poderei ser ao menos bissexual?!
GostarGostar
Caro Perigoso pró-Israelita,
«Segundo o relatório do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, em 31 de Dezembro do ano passado estavam notificados em Portugal 30.366 casos de infecção VIH/SIDA «nos diferentes estados de infecção».
«(…)O segundo grupo de infectados é composto por heterossexuais (37,5%), enquanto os homossexuais masculinos representam 11,9% dos casos. (…)» in Diario Digital
Tenho dito.
GostarGostar
«(…)O segundo grupo de infectados é composto por heterossexuais (37,5%), enquanto os homossexuais masculinos representam 11,9% dos casos. (…)» in Diario Digital
Pensava que com a pista chegava lá. Mas parece que não analisa mesmo os próprios dados que apresenta. É que eles indiciam precisamente o contrario.
Diga uma coisa: qual é a percentagem de homossexuais na população?
GostarGostar
“Pensava que quem determina quem pertence ou não a um grupo de risco eram os profissionais de saúde”
Esse é o problema. Profissionais de saúde entendem de saúde, e não da vida pessoal de todos. O que é relevante é o comportamento de risco, não a orientação sexual da pessoa.
Eu, como homossexual, não aceito ser rotulado como pertencente a um grupo de risco. Se fosse pra ser justo, todas as pessoas do mundo apresentam riscos, porque isso depende do comportamento de cada uma delas. Você, sendo hétero, bissexual ou o que for, se tiver relações com prostitutas oferece riscos. Eu não.
Parece que você sabe de tudo e tem resposta pra tudo.
É muito difícil entender isso?
GostarGostar
“Diga uma coisa: qual é a percentagem de homossexuais na população?”
Exatamente! Não é possível definir a percentagem de homossexuais na população. Não dá pra sair nas ruas perguntando quem é e quem não é. Isso não diz respeito a ninguém.
Como definir que todos os homossexuais pertencem a um grupo de risco se não se sabe nem quantos são?
Não tem lógica. Só preconceito.
GostarGostar
“Lá vem o preconceito. Como sabe se sou hetero?! Poderei ser ao menos bissexual?!”
ou padre
GostarGostar
«Não é possível definir a percentagem de homossexuais na população»
Não se tem estimativas bem credíveis? Não me diga que afinal são metade da população?
«Profissionais de saúde entendem de saúde, e não da vida pessoal de todos».
Então não podem fazer nenhuma filtragem. E ao dar sangue está a interferir na saude dos outros. A partir desse momento sua vida pessoal tem certas implicações na directas na saúde do paciente.
«Eu, como homossexual, não aceito ser rotulado».
Ninguém está a rotular. Isto não é uma avaliação de cada pessoa. Nem sequer implica que a maioria dos homossexuais tem comportamentos de risco.
«depende do comportamento de cada uma delas»
Mas não é possível fazer questinários à medida de cada pessoa. Por isso estabelece-se teste padrão. E claro que qualquer sistema de tiragem clínico eliminha pessoas perfeitamente saudáveis.
GostarGostar
1º Dar sangue NÃO É UM DIREITO individual. É um dever cívico.
2º TODAS as sociedades científicas internacionais advogam a exclusão dos homossexuais masculinos da dádiva.
Que atitude devem os serviços de Imunohemoterapia portugueses tomar? Qual é a dúvida?
GostarGostar
a leiteira chama-lhes coisos
GostarGostar
Finalmente SG 28. disse o que eu também queria dizer. Vi há pouco tempo posts noutros blogues com o diálogo característico, a este respeito, também:
— Isto neste País!
—Que horror! Que atraso!
—Há coisas que só me fazem querer sair desta m***** de Paíz.
—Que vergonha de ser portugues/a
Etc.Etc. blablabla. O costume.
Na Holanda, onde recentemente, posters de homosexuais (homens, aliás), decoraram a cidade e as paragens de transportes públicos… a lei a respeito de dar sangue, é a mesma, pela mesma razão.
Tão simples. E é óbvio que as prostitutas, por exemplo, também não podem dar sangue.
Desculpem lá, mas acho mais uma vez que o CAA tem razão em falar da intolerância das pessoas que “defendem a tolerância” desta maneira cega,
E este discurso a respeito desta lei, aqui, e no que eu li há dias, é a prova disso.
GostarGostar
Olá! Senti-me obrigado a deixar meu comentário.
Sou brasileiro, homossexual e tenho um parceiro há 7 anos.
Gostaria de informar que “Perigoso pró-Israelita”, “SG” e “Terpsichore Diotima, Lusitana Combatente” estão um pouco equivocados.
– não há nenhuma estimativa credível quanto ao número de homossexuais no mundo;
– as sociedades científicas internacionais não tendem a excluir homossexuais masculinos da doação de sangue, mas sim grupos de risco (sem definir quais são);
– a organização mundial da saúde (OMS) elegeu o ministério da saúde do Brasil como um dos mais eficazes órgãos no combate a doenças, no controle de epidemias e na eficiência em coleta de sangue;
– aqui no Brasil, QUALQUER PESSOA PODE DOAR SANGUE. Antes da coleta, um funcionário especializado da saúde entrevista o candidato à doação, com perguntas de caráter comportamental íntimo e sexual. Apenas quando constatado casos como o de doenças transmissíveis pelo sangue ou quando a pessoa não está em condição física de doar sangue, ela é rejeitada;
– durante essa entrevista o funcionário da saúde pergunta se o doador pertence ao grupo de risco (indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue) e, caso a resposta seja afirmativa, o sangue daquela pessoa é separado para uma análise mais cuidadosa. A PESSOA NÃO É IMPEDIDA DE DOAR SANGUE;
– são perguntas muito íntimas, como a quantidade de parceiros sexuais. Se a pessoa se rejeita a responder, seu sangue é separado também, como os do grupo de risco;
– já doei sangue várias vezes e inclusive salvei a vida do meu tio, que precisava de transfusão de sangue com urgência e, durante a entrevista, sempre falei a verdade sobre minha sexualidade e, depois de feita a entrevista, nunca fui considerado pertencente ao grupo de risco;
– ou seja, aqui no Brasil, assim como em Portugal, também é levado em consideração o grupo de risco, ou seja, “indivíduos cujo comportamento sexual os coloque em grande risco de contrair doenças infecciosas graves susceptíveis de serem transmitidas pelo sangue”, mas a diferença é que no Brasil não se impede ninguém de doar sangue;
– observem que a definição de grupo de risco NÃO dá nomes a nenhum grupo (homossexuais ou prostitutas, por exemplo);
– o problema de Portugal é PROIBIR pessoas pertencentes ao grupo de risco de doarem seu sangue (embora não esteja definido na lei quem são essas pessoas), ao invés de tratá-las separadamente;
– e um problema ainda maior é o presidente do Instituto de Sangue (IPS) afirmar que os homossexuais são recusados como doadores;
Espero ter ajudado a esclarecer dúvidas e, assim, evitar comentários preconceituosos como os que li.
GostarGostar
Cao Alberto
Desculpe, em que consiste o preconceito no meu comentário? Importa-se de o ler melhor? Aliás porque o seu comentário em nada responde ao que eu referi.
Uma das coisas que eu disse foi que na Holanda os homosexuais, até à data presente, são PROIBIDOS de dar sangue. É um facto.
GostarGostar
#82
Olá.
Acho q houve um mal entendido.
Em nenhum momento eu disse que o SEU comentário era preconceituoso.
Disse que acho que você está um pouco equivocada, pelo fato de concordar com o fato de proibir pessoas de doar sangue.
Eu disse também que li comentários preconceituosos, mas não os citei. Esse não é o seu caso.
GostarGostar
Muito bem.
Mas o problema não é portanto “em Portugal”. Que foi o foco do meu comentário. Já que Portugal ameaça sucumbir ao peso de determinada mentalidade.
Cumprimentos
GostarGostar
Realmente.
Pelo visto o problema é ainda maior…
GostarGostar
Há um equívoco de facto:
Em Portugal, como na maioria dos países ocidentais, a proibição é permanente: um homen que alguma vez na vida tenha tido relações sexuais com outro homem está impedido de dar sangue.
No Brasil, um homossexual pode de facto dar sangue, DESDE QUE NÃO TENHA TIDO UM ACTO SEXUAL COM OUTRO HOMEM NOS ÚLTIMOS 12 MESES… Outros países estabelecem 5, outros 10, outros 30. Nos USA, pode, se desde 1977 não tiver tido nenhuma relação com outro homem.
E reafirmo que há estimativas suficientemente credíveis quanto ao número de homossexuais (geralmente como patamar máximo 1 em 10). Mas mesmo admitindo um valor bem mais alto e seguramente irrealista (1 em 5), a % de incidência de HIV é significativamente superior. Mas nem é preciso: no UK, 2/3 dos novos casos de HIV são em homens homossexuais.
GostarGostar
Trata-se apenas de gerir o risco e mais nada.
Não vale a pena pegar no assunto e com ele querer ganhar batalhas em guerras que não existem.
Todos nós sabemos muito bem do que se trata, de risco, eu diria de alto risco que tem que ser controlado.
Não são os direitos que estão em causa, a falta de liberdade, ou outros grandes valores, é apenas o risco.
Tudo o que se disser, que vá para além do que está na lei “gestão do risco” corresponde a uma interpretação cega.
VIVA PORTUGAL
GostarGostar
De fato, riscos existem.
Mas, por sermos humanos, sempre vamos discutir e defender o que consideramos ser justo.
Sinto muito, mas o “Perigoso pró-Israelita” está equivocado.
Aqui no Brasil qualquer homem homossexual pode doar sangue, independentemente se teve relação sexual com outro homem há 12 meses, 12 dias ou 12 horas. Se fosse verdade, eu não poderia ter doado meu sangue em nenhuma das vezes que doei.
Não sei como funciona nos outros países, mas aqui qualquer pessoa pode doar sangue. Isso é fato.
GostarGostar
Parece que houve equívoco na sua doação, pois violou a lei federal brasileira. Que eu saiba a ANVISA é que manda:
«B.5.2.7.2 – Situações de Risco Acrescido:
d) Serão inabilitados por um ano, como doadores de sangue ou hemocomponentes, os candidatos que nos 12 meses precedentes tenham sido expostos a uma das situações abaixo:
Homens que tiveram relações sexuais com outros homens e ou as parceiras sexuais destes.»
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=11662&word=
Algumas notícias a propósito:
«Portugal proíbe gays de doarem sangue 17/7/2009
Aqui no Brasil, acontece o mesmo. Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde confirmou que gays e homens que fazem sexo com outros homens (HSH) não podem ser doadores de sangue.»
– http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=8770
«Brasil – Doação de sangue: proibição de gays gera polêmica 14/07/2009
Proibição de doação de sangue por gays continua sem revisão»
– http://www.iparaiba.com.br/noticias,161101,1,doacao+de+sangue+proibicao+de+gays+gera+polemica.html
Correcção ao meu texto anterior
quando referi «Outros países estabelecem 5, outros 10, outros 30» é em anos e não meses.
GostarGostar
Acho que sou mais um:
1º) HOMOSSEXUAIS NÃO SÃO TRAVESTIS ALOQUEADOS COMO VOCÊ COLOCOU NA FOTO
2º) A MAIOR PARTE DOS CASOS DE AIDS OCORRE ENTRE HETEROSSEXUAIS
3º) PRECONCEITO É SINAL DE IGNORÂNCIA E DE MALDADE: VAI ABRAÇAR ADOLF HITTLER
Até mais.
GostarGostar
É mesmo triste que a maior parte das pessoas confudem homosexualidade com comportamento de risco, estou numa relação monogamica com o meu parceiro há agora 11 anos, nunca tive sexo com mais ninguém, e se pedirem provas, têm de pedi-las também a todos os casados que podem dar sangue.
O meu sangue é raro O rh- e só posso receber desse mesmo sangue, recusaram que desse sangue por ser homosexual, se por acaso houver uma escacês de sangue (como há sempre em portugal) e uma pessoa precisar dele, vai MORRER… vai morrer porque não aceitaram o meu sangue, testado e com menos risco que muitos que dão por aí…
Pode ser a vossa mulher, os vossos filhos, os vossos pais a precisarem desse sangue mas vão morrer por causa de preconceitos… não são os homosexuais que perdem com isso… somos todos nós.
GostarGostar
CAA é GAY
GostarGostar
Aos pacóvios que acham que a homossexualidade implica contactos de risco (porque decerto todos os heterossexuais são santos, não vão às putas e têm SEMPRE contactos sexuais protegidos)…
Esperemos que um dia um homossexual não seja detentor dum tipo de sangue raro, livre de doenças, do qual vocês ou um/a filh/a, mãe, pai, irmã(o) estejam precisados, quer para uma transfusão ou transplante de orgãos ou doação de medula óssea… porque aí vocês vão-se FO-DER.
GostarGostar
Concordo plenamente. Com a vida dos outros não podemos jogar. Voto para que todo gay que tem relações homossexuais seja banido de qualquer programa de doação de sangue. A população não em modo geral não merece ser contaminada com sangue Gay.
GostarGostar