Qual é o valor acrescentado?
12 Agosto, 2009
Algum dos leitores que tanto defende as listas de Ferreira Leite se importa de explicar qual é o interesse do PSD em ter um candidato a deputado suspeito de fraude fiscal, falsificação de documentos e financiamento partidário ilegal e toda série de actividades pouco recomendaveis associadas?

Recomendo a este propósito a a excelente opinião de Fernando Sobral no Jornal de Negócios -http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS_OPINION&id=381856- onde escreve
de forma lapidar ” A construção das listas é uma vénia a uma democracia que está cheia de rugas, apesar de usar o Twitter e a Internet. Já poucas dúvidas havia de que os deputados são eleitos pelo círculo do seu partido, e não pelos cidadãos do seu distrito, mas agora essa tendência ainda está mais cristalizada: os deputados são eleitos pelo círculo do seu chefe. (…)”.
“(…) As listas de deputados de PS e PSD são o fermento da desmoralização face à democracia. Não era uma tonelada de caras novas que se esperava. Era uma lufada de ideias frescas e de deputados que não levantassem apenas a mão quando o líder da bancada faz sinal. O próximo Parlamento promete: os deputados foram substituídos por neodeputados”.
O PSD é para o abismo marchar, marchar. Com uma lista repleta de abutres, cadáveres, bandidos, mulheres inexistentes, homens que só sabem ganhar o seu pão nos corredores do poder e na cumplicidade da alcova. Homens e Mulheres vinda da melhor escola da tralha da J.
Que dirá o Pacheco pereira desta lista repleta de ADN’s que ele tanto criticou na TV e nos Jornais, o PSD cheio de gente pouco sã que faz da politica a sua sobrevivência e a sua mala de mão ?
Falta de gente de bem e sã nas listas do PSD.
Assistimos á erosão da qualidade política dos agentes políticos
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é ter para oferta produtos similares aos das outras empresas , digo eu , que de listas não percebo pevide. ou pode ser que ele continue a ser mesmo bom na área dos financiamentos. tipo aquelas cenas de salto à vara da empresa concorrente mais directa.
Ps ) mercado livre na política é que era uma bela ideia , era , era. este monopolio dos partidos está a arrasar com a eficiência do mercado político.
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António Preto não é apenas arguido, MAS foi acusado pelo MP e tem julgamento marcado para 27 de Outubro deste ano. A maioria dos arguidos nunca chega a ser pronunciado, quanto mais ter julgamento marcado, MAS ESTE PRETO TEM JULGAMENTO MARCADO.
MFL BRANQUEIA O PRETO………….QUANDO DIZ QUE EL NÃO É ARGUIDO EM FUNÇÕES PUBLLICAS
MAS ……………AGORA HÁ DIFERENÇAS ENTRE SER LADRÃO E CORRUPTO NO EMPREGO PUYBLICO OU NA VIDA PRIVADA
NEGOCIOS DE ALVOVA………..ESTES.
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Ferreira Leite comentou os comentários, assegurando que está orgulhosa das listas. Esta senhora vai mal, ao não entender o que devia ser básico: que neste momento, para fazer a diferença com o aldrabão, devia ser mais rigorosa.
Não se entende porque ficou o Passos Coelho de fora e entrou o Preto.
Quanto a este, basta ler outra vez as transcrições dos telefonemas a propósito da mala.
E ler as notícias sobre a Alemanha, o financiamento da CDu de Khol e a extradição do indiciado…há dez anos.
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Muito bem
MFL BRANQUEIA O PRETO………….QUANDO DIZ QUE ELE NÃO É ARGUIDO EM FUNÇÕES PUBLLICAS
perdeu se a vergonha toda em Portugal
e a impoluta senhora que da guarida ao ladrão do preto, ao ladraõ francoisco ribeiro da gebalis de quem é madrinha, e arranjou um tacho, …………..isso diz tudi
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É inútil o argumento da presunção de inocência. Esta presunção vale para o processo penal, mas não tem valor político a não ser para aldrabões.
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Já era protegido da senhora nos tempos da distrital de Lisboa, segundo julgo recordar-me. Questão de amor maternal talvez. Até porque o preto se calhar era apenas moço de fretes do partido. Na verdade ninguém quer governar Portugal. Há no entanto uns arrivistas que espreitam a oportunidade e julgam-se suficientemente espertos para saltar da frigideira antes de se queimarem. Os instalados farão os possíveis para não ficar com o menino a morrer nos braços.
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Biodiversidade. 😉
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Ao que parece, em Portugal não se passa mais nada para além das listas do PSD. Felizmente o país está de boa saúde e recomenda-se. Deixou de se falar do Governo, do desemprego, do défice, do TGV, do aeroporto, do Freeport, de Dias Loureiro, dos problemas do sistema judicial, dos professores, da GALP, dos lucros escandalosos dos bancos, etc… Por um lado até é bom, por outro mostra que só nos preocupamos com aquilo que não interessa.
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ninguém quer governar de verdade , pois não , pifas. mas muitos querem meter ao bolso o dinheiro dos contribuintes. jamais se safariam no meio de quem não tem paciência para salameques. e por isso fazem listas e metem-se na frigideira sabendo que nunca serão fritos. ficam é feitos lordes à conta dos tótós que se dão ao trabalho inútil de lhes dar um voto de confiança. é sempre traída. é fritá-los que logo perdem o atrevimento. como ? isso é que não sei. quimioterapia?
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É inútil o argumento da presunção de inocência. Esta presunção vale para o processo penal, mas não tem valor político a não ser para aldrabões. – José
Não tem valor político, concordo. Por isso mesmo tais nomes não deviam constar das listas, para bem do partido, dos arguidos e, sobretudo, dos eleitores.
Dito isto, também não tem qualquer valor moral a postura de “horror, vem aí um corrupto ou um ladrão” quando as pessoas ainda não tiveram oportunidade de se defender e ser julgadas em tribunal.
Até porque esse discurso moralista acaba sempre por ser sectário: vale para os inimigos, não vale para os amigos. Como se vê nos apitos dourados, nos freeports, nos BPN e a postura contraditória que os comentadores assumem a propósito dos diferentes casos.
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A pergunta do JM faz todo o sentido.
Já agora complemento-a com esta:
Qual é o interesse do PSD em ter nas listas da capital em 4º lugar (!) uma senhora que mal seja eleita vai fazer campanha eleitoral pelo PS?
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11 Dito isto, também não tem qualquer valor moral a postura de “horror, vem aí um corrupto ou um ladrão” quando as pessoas ainda não tiveram oportunidade de se defender e ser julgadas em tribunal.
Pois.
Num sistema como o nosso, em que o ladrão de colarinho branco vai ser ilibado daqui a 10 ou 20 anos?
Quando então é que poderemos chamar corrupto e ladrão ao corrupto e ladrão?
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“Algum dos leitores que tanto defende as listas de Ferreira Leite se importa de explicar qual é o interesse do PSD em ter um candidato a deputado suspeito de fraude fiscal, falsificação de documentos e financiamento partidário ilegal e toda série de actividades pouco recomendaveis associadas?”
É uma grande “borrada” de MFL. Grande burr(ada).
Já a ñão inclusão do “minino de oiro (versão pessedê)”, considero uma “boa” decisão. Mais palhaçada? Não. Bastou-nos 4 anos e tal a “levarmos” com outro “minino de oiro” …!
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Num sistema como o nosso, em que o ladrão de colarinho branco vai ser ilibado daqui a 10 ou 20 anos?
Quando então é que poderemos chamar corrupto e ladrão ao corrupto e ladrão? – Q
No caso em concreto, a pergunta até nem faz sentido, visto que o julgamento está marcado para Outubro.
Dito isto, pode chamar corrupto e ladrão a quem quiser. Corre é o risco de o fazer enganado. Mas normalmente não é risco que aflija ninguém.
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É a tal Filosofia antiga do: assumir os lobbies e pô-los ao serviço de S. Majestade MFL…
O cenário está montado para a “Armadilha Cavaquista”… Não me apetece recuar no tempo, ao século XX, à década de 90, onde esta gente, já proliferou e nada fez!!!
O que era o PODER se não existisse uma pequena falcatrua ou outra???
Sou, também eu, da “Ala Marimbista” do “31 da Armada”… Aquela que vive na indefinição do Futuro e na Esperança de algo, verdadeiramente novo e Libertador dos Poderes instituídos…
O desprezo pelas instituições, é por demais evidente em todas as camadas sociais!!!
Mais do que uma Monarquia, foi implantada uma nova filosofia de pensamento e opinião, OS BLOGGERS, que passaram do plano Virtual, para acções concretas de agitação intelectual!!!
Recorrendo a simbolismos tão característicos da geração pós 25 de Abril(a mais qualificada de sempre em Portugal, aliás!!!), como Darth Vader.
Chega a ser perturbador a inteligência de tal acto… Que chega a pôr em causa, além do regime, a própria Bandeira Nacional bem como a credibilidade e eficiência das instituições… Um bom “abanão de mentes”, para desligar um pouco das listas do PSD!!!
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2925911.html
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Caro João: para um liberal o seu post tem uma clara ausência de um princípio que deveria ser caro a qualquer liberal – o princípio da presunção de inocência. O João poderia dizer que não há interesse em António Preto por aquilo que já sabemos que é: um cacique e alguém que como deputado não tem uma única actividade digna de registo. Mas aí não existiria nenhuma razão para distinguir Preto de mais umas dezenas de outros candidatos a deputados em todos os partidos.
Para quem concorda com o JM deixo uma questão: é mais liberal quem trata todos os putativos candidatos a deputados por igual respeitando o princípio de presunção de inocência ou quem exclui as pessoas que foram acusadas e esperam julgamento?
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Convém lembrar que ser escolhido pelo partido para deputado não é um direito de nenhum militante.
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O critério de escolha deve ser a qualidade do serviço que pode prestar ao país. Não estou a ver como é que uma pessoa formalmente acusada de crimes possa ser a melhor escolha possível, seja ou não inocente. Não há mais ninguém que sirva? O princípio da pura prudência desaconselharia uma opção destas.
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“Algum dos leitores que tanto defende as listas de Ferreira Leite se importa de explicar qual é o interesse do PSD em ter um candidato a deputado suspeito de fraude fiscal, falsificação de documentos e financiamento partidário ilegal e toda série de actividades pouco recomendaveis associadas?” – JM
O interesse é nenhum e por isso mesmo é uma decisão política errada. Tanto mais assim que, pela mesma, o PSD fica potencialmente ligado a uma condenação de um seu deputado.
Isto dito, se a questão fosse de estratégia política, ninguém perderia dois minutos a discutir o assunto. O interesse do caso reside, pois, na oportunidade de a frustração política de alguns ser vingada com um julgamento moral sumário da líder do PSD.
Quanto a coisa entra por esses domínios, perde-se toda a razão. Pretender que a decisão de candidatar arguidos é imoral é partir do princípio de que os mesmos são culpados antes de serem julgados. Precisamente o que se disputa nessa coisa a que se chama julgamento.
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Numa fase tão difícil da vida nacional, por falta de total credibilidade dos agentes políticos junto da população, MFL deveria ter uma postura irreprensível nesta matéria. É uma opção indefensável, o tal Preto fazer parte das listas de deputados à AR.
Trata-se de uma questão Política e não de uma questão de Direito.
MFL falhou.
Corrija a falha!
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Sabemos que juridicamente um arguido não é nem deixa de ser culpado. Ainda não foi julgado em tribunal.
Mas, a questão do Preto não é jurídica. É uma questão política. Num cenário actual de grande descredibilização da vida política junto dos portugueses.
MFL tinha a obrigação de se ter totalmente oposto à inclusão deste indivíduo na lista à AR.
Mantenho. Corrija o erro.
Não lhe fica(va) NADA mal. Bem, pelo contrário …
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«É muito vantajosa a clarificação da linha política do PSD, que não pode ser uma amálgama de interesses, alguns deles promíscuos com o socialismo socratino. Não é possível servir dois senhores ao mesmo tempo: o socratismo nos negócios e o PSD nos lugares.»
António Balbino Caldeira
Totalmente de acordo.
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#19
Tiago Azevedo Fernandes disse
12 Agosto, 2009 às 2:49 am
.
Como se sabe, o candidato ainda não foi julgado nem, se condenado, a sentença transitou em julgado.
Mas que raio de liberdade apregoa esta gente?
Nuno
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Caro Nuno #24, pelos vistos não me fiz entender. O meu ponto é que esse julgamento é irrelevante, pois o que se discute não é a responsabilidade nos crimes. Expliquei talvez melhor em http://eleicoes2009.info/legislativas/a-situacao-esta-preta/
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E repito o #18: Convém lembrar que ser escolhido pelo partido para deputado não é um direito de nenhum militante.
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#25 #26
Tiago Azevedo Fernandes disse
12 Agosto, 2009 às 3:34 am
.
Creio que não é isso que está em causa
Manuela FL é presidente de PSD, é livre e responsável pelos seus actos, pelo que pode aceitar o candidato que quiser desde que responda pelas consequências.
Está a fazer-se um juízo antecipado de MFL.
Ela deve “saber” se Preto é culpado e condenável ou não. Julgo que a Senhora não cairia daí abaixo porque estaria a comprometer o prestígio do Partido e a sua própria dignidade.
Há que esperar e confiar, se é que é preciso desconfiar.
Nuno
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««Caro João: para um liberal o seu post tem uma clara ausência de um princípio que deveria ser caro a qualquer liberal – o princípio da presunção de inocência. »»
Desde quando o princípio da presunção de inocência é critério político? Em política as coisas funcionam ao contrário. É o candidato que tem que demonstrar que é honesto, não é o eleitor que tem que demonstrar que ele é culpado. Em política, quem recebe malas em dinheiro fica com a obrigação de demonstrar que não é corrupto. Se não o fizer, o eleitor tem todo o direito de presumir que há melhores candidatos.
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Salvem o PSD!! Mandem a velhinha tratar do neto!! Escolher o Preto?!! Leva-nos ao fundo!! Chamem o Eui Rio!!
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Manuela Ferreira Leite foi eleita. Era uma senhora de quem eu guardava boa impressão, e pensei: “OK, vou votar nela.” Mas os primeiros meses à frente do PSD foram um filme de terror capaz de fazer empalidecer as melhores fitas de John Carpenter: primeiro, um silêncio interminável; depois, um conjunto de ideias banalíssimas saídas da Universidade de Verão; finalmente, uma colecção de gaffes que pareciam retiradas de um sketch dos Gato Fedorento. E eu pensei para com os meus botões: “Votar nesta Manuela? É que nem pensar.”
Mas a pouco e pouco ela mudou. Começou a dizer coisas com acerto, escolheu um bom candidato para as europeias, venceu contra tudo e contra quase todos. E eu voltei aos meus botões: “Porreiro, pá. A senhora aprendeu. Fez asneiras no princípio mas toda a gente merece uma segunda oportunidade. Agora é que vai ser a bombar.” Aí, convenci-me de que tinha tomado uma decisão definitiva: em Setembro iria votar no PSD.
Até que Manuela Ferreira Leite apresenta as suas listas de deputados para as legislativas, onde inclui uma senhora acusada de andar a distribuir casas em Lisboa por amigas e motoristas da câmara e um senhor apanhado pela PJ ao telefone a conversar animadamente sobre malas apinhadas de notas de euro. Ora, lamento muito: eu sou eleitor em Lisboa, e por mais respeito que tenha pelo princípio da inocência não vou correr o risco de ser um voto meu a sentar o rabiosque do senhor António Preto no Parlamento.
João Miguel tavares no DN
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O JM tem razão na posta e no Com. 29! Só interessa haver debate de ideias/propostas a partir de um certo patamar ético ou “mínimo olímpico”…Caso contrário é melhor fecharem as lojas. Que eu já estou de saco cheio.
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ERRATA: “Tem razão no Com. 28”
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Questões de rigor:
António Preto não é acusado de financiamento partidário ilegal (nem de corrupção) mas sim de fraude fiscal e de falsificação de documentos.
A falsificação de documentos prende-se com o facto de ter assinado pela mulher as declarações de rendimentos dois anos seguidos, tanto quanto percebi.
A frase “Algum dos leitores que tanto defende as listas” deveria estar “Algum dos leitores que tanto defendem as listas” como facilmente se verifica escrevendo-a de outra forma “algum dos leitores de entre os que defendem as listas”.
Agora cada um faça a sua leitura dos factos e avalie em que medida isso influnecia o seu voto, face a tudo o que está em causa com um voto.
henrique pereira dos santos
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««António Preto não é acusado de financiamento partidário ilegal (nem de corrupção) mas sim de fraude fiscal e de falsificação de documentos.»»
O facto de não ser acusado não impede que seja suspeito. Isto é, não impede que existe a suspeita na opinião pública. Não vamos agora fingir que andar por aí a traficar malas com dinheiro é normal.
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Um gajo que assina pela mulher, logo duas vezes, deve ser da escola do jornalista que perguntou à Clinton a opinião do marido.
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Não há interesse nem meio interesse.
Noventa por cento dos portugueses (sondagem minha com apoio da família)estão-se borrifando para os nomes das listas excepto o primeiro em Lisboa.
Quem é que sabe quem era o quarto por Lisboa na lista do PSD às últimas legislativas sem ir a correr, recorrer ao Google?
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bom dia #34, sr joao Miranda, e o freeport?? “he is corrupt…” , este sr corrupto, em bom portugues, o que merece de si? poder candidatar-se? ou até, visionando a vaga de posts seus e do CAA, ganhar de novo…?? quer mais 4 anos de incompetência e roubo?? recomendo-lhe uma coisa….fale com as pessoas do povo, porque pelos vistos, e ainda mais agora com esta defesa avançada de socrates, não lhe vai faltar comida na mesa e a vaga de posts alias é sinal disso mesmo, quer estar bem com os dois lados da barricada…falta de carácter ou perto disso….
passe bem…
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Caro João Miranda,
Se bem percebo o seu argumento, um suspeito, cuja suspeição foi investigada e não deu origem a uma acusação, deve ser inibido de direitos políticos, certo?
Já sei, dir-me-á que não quer limitar os direitos dos suspeitos, quer só que os dirigentes dos partidos ostracizem os suspeitos que foram investigados e sobre os quais a justiça não conseguiu provar a suspeição (as suspeições sobre corrupção e financiamento ilegal foram investigadas e não deram origem a acusações) mas atendam à opinião pública, que não acredita na justiça, porque é mais importante a suspeição pública que o rigor dos processos, certo?
E eu que pensei que um liberal era sobretudo alguém que se preocupava com a bondade e a clareza das regras aplicadas indistintamente a toda a gente e não alguém que entende que a pressão populista da rua é mais importante que o funcionamento das instituições.
Pelos vistos enganei-me.
By the way, estou apenas a falar pelo que li sobre o assunto, o que significa que a informação que tenho pode estar longe dos factos.
henrique pereira dos santos
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#38
Preto não é suspeito. Foi acusado.
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#39
Também o foi Lopes da Mota na pressão aos magistrados, mas não foi por isso que deixou de ter o apoio do PS.
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««Se bem percebo o seu argumento, um suspeito, cuja suspeição foi investigada e não deu origem a uma acusação, deve ser inibido de direitos políticos, certo?»»
~
Um suspeito, por definição, não merece confiança e logo não deve desempenhar cargos em que a confiança é fundamental, como o são todos os cargos públicos.
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««Já sei, dir-me-á que não quer limitar os direitos dos suspeitos»»
Os suspeitos têm os mesmos direitos que os restantes cidadãos. Acontece que nenhum cidadão tem direito a ter a confiança dos restantes cidadãos.
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««bom dia #34, sr joao Miranda, e o freeport?? »»
Escrevi exactamente o mesmo sobre o Freeport.
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#40.
Desconheço se Lopes da Mota chegou a ser acusado. Não estranho no entanto que o PS o tenha apoiado por “serviços” prestados. Será esta a lógica?
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Em Portugal há cada vez mais a péssima mania de nos enrodilharmos nas palavras como se fizessemos parte de um tribunal.
Se um tipo me assaltar na rua, à face da lei ele continua a ser inocente até ser julgado. E, mesmo sendo acusado, se por as prisões estarem cheias de gente ou por erro judicial, ele for juridicamente considerado inocente, não que com isso dizer que o roubo não aconteceu e que não foi ele que o fez.
Há mais do que indícios que António Preto ou José Sócrates são culpados de “actos ilícitos”. No meu ponto de vista, os de José Sócrates são piores, mas não é por isso que este deixa de estar nas listas do PS. O que é triste mesmo é andar-se a tentar justificar o injustificável e a tentar-se esconder a porcaria debaixo do tapete.
Agora cada qual pensa pela sua cabeça e vota de acordo com isso.
Mas também como já não tinha intensão de votar PSD ou PS…
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Não percebo tanta indignação.O Preto é uma vítima.Porque dos outros nada se sabe.Mas se fizerem as contas a 12 euros por ano por militante e mesmo aos subsídios que os partidos recebem do estado tudo não dá para tanta coisa.A partir de determinado escalão na hierarquia partidária está tudo comprometido pura e simplesmente.É o sistema é que está podre…
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Caro João Miranda,
Tenho pena que se mantenha na registo fácil e demagógico de dizer que quem não é de confiança não deve desempenhar cargos públicos, esquecendo-se de explicar como se define quem é de confiança ou não.
Miguel Sousa Tavares pelo menos é mais claro: o seu critério é a cara das pessoas.
O seu é alguém ser suspeito, mesmo depois da suspeição ter sido investigada e se ter concluído pela falta de fundamento (a conclusão até pode estar errada, mas à democracia interessam mais os processos que os resultados).
É um critério legítimo.
Quando se candidatar a qualquer coisa espero lembrar-me para não fazer a asneira de votar em quem confia mais no seu instinto que nas instituições em matéria de decisões políticas (que em matéria de decisões pessoais naturalmente não tenho nada contra a valorização do instinto).
A isso é costume chamar-se populismo, se não me engano, coisa muito pouco liberal.
henrique pereira dos santos
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Caro henrique pereira dos santos,
A função do sistema judicial não é fazer juízos políticos nem provar a inocência. O sistema judicial serve para provar a culpa. Quando não consegue provar a culpa, isso não implica que se tenha provado a inocência. Quem faz os juízos políticos é o eleitor. Um juízo político implica uma avaliação da confiança e da seriedade dos candidatos. Essa avaliação tem forçosamente que ser independente da feita pelas instituições. Caso contrário, seria melhor não fazer eleições porque as tais instituições seriam suficientes para certificar a qualidade dos candidatos. Como é o eleitor que faz juízos e esses juízos baseiam-se na avaliação positiva do candidato (o candidato tem que ser bom, não basta que não se prove que não é mau), cabe ao candidato mostrar que é confiável. Ora, um candidato que trafica em malas cheias de dinheiro não é fiável e vai ter que se esforçar muito para desfazer a má imagem que tem. Mas que fique claro que é o candidato que tem que provar que merece a eleição.
Por outro lado, em Portugal as instituições não me merecem qualquer confiança. Defendo mesmo que é um dever de cidadania desconfiar de qualquer conclusão a que tenham chegado.
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O facto de não ser acusado não impede que seja suspeito. Isto é, não impede que existe a suspeita na opinião pública. Não vamos agora fingir que andar por aí a traficar malas com dinheiro é normal. – JM
Acho que se formos por esse critério Sócrates fica bem pior na fotografia do que o Preto.
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««esquecendo-se de explicar como se define quem é de confiança ou não.»»
Define-se quem é de confiança da mesma forma que em politica se define quem deve governar: através de um juízo político sobre os candidatos. Se o candidato não demonstra que merece confiança não é de confiança. Se o candidato não demonstra que será um bom governante então não o deve ser.
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««Acho que se formos por esse critério Sócrates fica bem pior na fotografia do que o Preto.»»
Eu vou sempre por esse critério. Escrevi o mesmo sobre Sócrates.
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Os suspeitos têm os mesmos direitos que os restantes cidadãos. Acontece que nenhum cidadão tem direito a ter a confiança dos restantes cidadãos – JM
Mas esse é argumento que enfraquece a tese da imoralidade da candidatura: se a questão é puramente política, então Isaltino Morais faz muito bem em candidatar-se a Oeiras, mesmo estando condenado em primeira instância, porquanto o importante não é que tenha sido condenado, mas sim que goza dos mesmos direitos que os restantes candidatos e é simultaneamente capaz de gerar confiança nos habitantes de Oeiras.
Se ele for eleito, significa, pela mesma ordem de razões, que os cidadãos confiam muito nele e que acham que ele não cometeu crimes. Se ele for eleito, significa que o JM lhe dá a ele, Isaltino, toda a razão: o verdadeiro julgamento acontece nas eleições.
Se assim é, Preto é capaz de ser um Isaltino: goza dos mesmos direitos que os outros candidatos e, tanto quanto sabemos, até pode ser capaz de ganhar a imensa confiança dos eleitores. Continuando, a acreditarmos no JM, a decisão de Ferreira Leite seria de aplaudir, caso Preto fosse um Isaltino, com a mesma capacidade de ganhar votos.
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donde se conclui que com MFL Isaltino e Valentim seriam candidatos. Volta Marques Mendes!
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Em tribunal, Garcia dos Santos disse estar “orgulhoso” por ter respeitado a “palavra de honra” e não ter denunciado os empreiteiros. Ou talvez estes, precavidos, tenham ameaçado negar tudo e mover-lhe processos-crime. Dez inquéritos foram arquivados e os quatro que não o foram produziram acusações contra 19 arguidos por “burla agravada, peculato” e outros crimes.
A sentença divulgada a 2 de Maio de 2001 confirmava a solidão do general, que acusou a comissão de inquérito de imobilismo. Perante a juíza, Fátima Reis, garantiu que bastaria “que tivessem investigado junto dos serviços administrativos dos partidos” para conhecer os corruptos, algo que nunca aconteceu. “Até à data, os resultados foram zero”, reconheceu. Hoje, já aposentado, recorda a sentença como “um dos maiores louvores” da sua carreira.
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Caro João Miranda,
Do seu ponto de vista as direcções partidárias devem escolher as listas de candidatos estritamente por critérios pessoais de confiança (olhando para as suas caras, diria, o Miguel Sousa Tavares).
Manuela Ferreira Leite veio explicar que usou critérios institucionais que pouco se assemelham aos seus, assumindo integralmente a responsabilidade por isso.
Por mim confio mais em critérios institucionais discutiveis e escrutináveis que em caprichos (que é o que são os critérios pessoais com base em razões não escrutináveis).
Mesmo quando, como é o caso, o resultado final não me agrada o método parece-me sólido.
Seria muito interessante fazer a contraprova e poder olhar para as listas que João Miranda, e outros, fariam com esses critérios subjectivos, mas infelizmente não é possível.
henrique pereira dos santos
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Concordo que os dois arguidos nunca deveriam ser candidatos a deputados. Mesmo que se venha a provar a sua inocência.
Mas eu lembro-me da tese sobre os Loureiros de Gondomar, defendidos aqui. Dizia-se até, relembre-se, que não se deve excluir os direitos dos cidadãos a serem candidatos enquanto não fossem condenados, com sentença em julgado.
Eu lembro-me de dizer que a Justiça nada tinha a ver com julgamentos populares.
Hoje uns mudaram. Mudaram porquê? A questão não está nesses dois nomes serem potencialmente corruptos. Está que o objectivo é atacar a Ferreira Leite. Aplicarão os mesmos critérios aos demais partidos? Não. Não aplicam.
Não fui eu que escrevi isto:
“Terreno de filho de Valentim valorizado em tempo recorde
No espaço de duas semanas, um terreno que foi comprado por pouco mais de um milhão de euros quase quadruplicou o seu valor, na sequência da sua desafectação da Reserva Agrícola Nacional (RAN).
Esta notícia é um exemplo típico de uma “campanha negra” contra um autarca nacional.
Neste caso, fala-se de sua desafectação da Reserva Agrícola Nacional (RAN). Mas podia estar causa uma desafectação doutra coisa qualquer, sei lá, de uma Zona Especial de Protecção.
Perante casos como este, há sempre um conhecido fiscalista que é convidado a pronunciar-se sobre os mecanismos da corrupção e acaba a falar do risco de captura do Ministério Público.
Os analistas da Capital interrogam-se porque razão o povo ignorante da autarquia X continua a votar num autarca notoriamente corrupto.
Nenhum analista da capital está particularmente preocupado com a presunção de inocência.
Os jornais não perguntam se estamos perante uma campanha política contra o pobre autarca.
O que é que nos ensina o caso Freeport? Que não há qualquer perigo de captura do Ministério Público. O Ministério Público já se comporta como se tivesse sido capturado ao mais alto nível. Que grande parte dos analistas da capital é tão clubista e insensível a suspeitas de corrupção como o povo “ignorante” de Felgueiras e Gondomar. Que o conhecido fiscalista parece ter desaparecido em combate, quem sabe já tenha sido ele próprio capturado. Que o apelo ao nacionalismo contra as autoridades inglesas não é muito diferente dos apelos de Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro ao bairrismo contra as autoridades nacionais.”
E isto foi escrito há apenas meio anos atrás.
Ora, eu compreendo que alguns escribas tenham mudado de opinião. A meu ver bem. Mas desconfio que esta mudança de opinião é apenas oportunistica porque existe o interesse em derrubar a Ferreira Leite.
O que aí em cima está transcrito foi escrito há apenas seis meses atrás, por um elemento deste blogue. O que mudou nestes seis meses? O que provocou esta súbita mudança de opinião? Quando anos defendeu uma ideia sobre a questão dos direitos dos arguidos perante o voto popular?
Perguntem ao João Miranda porque mudou de opinião.
Eu não mudei. Continuo a achar que arguidos não devem apresentar-se a eleições nem tão pouco exercer cargos públicos. Sempre assim pensei, mesmo contra a opinião do JM, há uns anitos atrás.
JM, porque mudou de opinião? Pode explicar? É o seu ódio à Ferreira Leite? lololololol
anti-comuna
PM E se eu procurar mais vou encontrar mais pérolas destas. Querem apostar? ehehhehehhe
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Faltou o link para as pérolas do JM:
Mil desculpas.
anti-comuna
PM Se eu procurar mais pérolas… lololololol
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O interesse é aprender com os melhores, com os manhosos, ali de graça, sentados no parlamento.
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JM!
Diz-me pouco o preto e as suas circunstancias processuais penais.
Relevaria muito mais se fosse muito, pouco ou nada inteligente.
Diz-me muito mais, pela negativa, a mera presença de Aguiar Branco (aliás todo elenco pelo Porto é um hino à mediocridade, sendo que no distrito do Porto não deveria o PSD eleger qualquer deputado à excepção do 2).
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Isto é ainda mais caricato, é que seu eu pegasse no que escreveu o JM, há apenas seis meses atrás, note-se, poderia usar as mesmas palavras dele para defender a inclusão dos nomess nas listas. Não o farei, porque embora eu concorde que o MP está capturado por interesses obscuros, penso que nenhum arguido devia poder submeter-se a votos. Apenas em casos onde o arguido é acusado por crimes muito pequenos ou menores.
Mas seu usasse a mesma argumentação do JM a este caso, assentava como uma luva no que anda o JM et al a fazer nos últimos dias.
O JM acusou a imprensa da capital de andar a fazer uma campanha contra os Loureiros.
O JM acusou o MP de captura.
O JM defendeu o primado da presunção da inocência.
Agora, eu apenas sei que o tal Preto é arguido. Li nos comentários que era acusado por eventuais crimes ou irregularidades mas não no exercício dos seus cargos políticos. Eu não sei se é verdade.
Mas se for verdade, afinal as tais escutas sobre as malas com dinheiro podem ser apenas uma das tácticas da campanha negra contra o tal Preto. Se afinal ele é arguido e pelos vistos nada tem a ver com malas pretas.
O cerne da questão, a meu ver, é que há elementos deste blogue que mudaram subitamente de opinião, em relação a estas polémicas. É preciso relembrar a campanha contra o Pinto da Costa, que foi o bode expiatório de todo um sistema? Um cabeça a derrubar pelo MP, custe o que custar? para servir como símbolo da nossa Justiça?
Ora, eu não mudei de opinião. Elementos deste blogue mudaram de opinião súbitamente. Porquê?
Porque o ódio à Ferreira Leite lhes faz mudar de opinião. Desconfio que as ideias não mudaram. Mudaram foi de táctica para derrubar a Ferreira Leite.
Eu não sei se o tal Preto é corrupto ou não. Mas se for verdade que é arguido porque assinou pela mulher e querem usar esta condição de arguido para atacar a Ferreira Leite e fecham os olhos ao que escreveram durante anos, sobre outros arguidos, como o Pinto da Costa ou sobre os Loureiros…
Eu penso que mudaram de opinião para melhor. Mas não por bons motivos. Mas apenas por oportunidade política. A prova disso é que não querem saber das demais listas e demais potenciais corruptos.
É por isso que nunca iremos a lado nenhum, quando usamos as ideias e argumentos, não porque são principios, mas apenas instrumentos de agenda política.
Moral da história. Se a Ferreira Leite sair, eles voltarão aos mesmos príncipios que defenderam no passado.
É muito triste assistir a ódios pessoais a destruir a credibilidade que durante anos andaram a construir.
anti-comuna
PM Repito. Se o tal Preto vai a Tribunal por assinar pela mulher e não por corrupção, activa e passiva, fico na dúvida sobre quem anda a alimentar uma campanha contra o tipo, envolvendo malas com dinheiro. Que dizem que vem nas escutas. Serão o mesmo tipo de escutas do Pito Dourado/Pito Encarnado?
Tenham um pingo de vergonha, meus amigos. Sejam sensatos.
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Escreve João Miranda, em #48:
“A função do sistema judicial não é fazer juízos políticos nem provar a inocência. O sistema judicial serve para provar a culpa.”
Depende. Em Direito Penal pode ser assim, uma vez que o nosso sistema assenta no princípio da culpa: nullum crimen sine culpa. Não há crime sem culpa.
Este é o princípio, mas se formos ver ao direito penal tribuntário ( por exemplo o crime derivado da falta de pagamento do IVA já declarado e que constitui burla fiscal, a partir de certo montante) então devemos rasgar esse princípio porque o que vale efectivamente é quase uma responsabilidade objectiva. Pouco adianta ao acusado por esse crime dizer que lhe era impossível pagar por não ter dinheiro para tal. A condenação é certa.
Por outro lado, o sistema judicial não é só o direito penal e há no direito civil inúmeros casos em que há responsabilidade sem culpa, portanto objectiva.
Logo…
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Queria dizer abuso de confiança fiscal em vez de burla fiscal.
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Notável, caro anti-comuna.:)
Se reparar, na caixa de comentários do post repescado do JM, há um comentário de aplauso do CAA em que o mesmo diz “muito bem!” em jeito de elogio a um post que defende a candidatura de Valentim Loureiro, apesar das suspeitas de práticas de ilícitos. He, he…
Mas esta caixa de comentários também é curiosa. O JM acaba por justificar a inclusão do António Preto quando diz:
«Quem faz os juízos políticos é o eleitor. Um juízo político implica uma avaliação da confiança e da seriedade dos candidatos. Essa avaliação tem forçosamente que ser independente da feita pelas instituições. Caso contrário, seria melhor não fazer eleições porque as tais instituições seriam suficientes para certificar a qualidade dos candidato» – JM
Ou seja, se Isaltino e Valentim são eleitos é porque os eleitores confiam neles, não tendo a justiça nada a ver com o assunto. Donde se retira que se António Preto for eleito, é porque os eleitores confiam nele, não tendo a justiça nada a ver com o assunto.
Em suma, estou à espera que o CAA inclua o JM na turba acéfala de apoiantes do leitismo. He, he…:)
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“Qual o valor acrescentado? – JM
Nenhum!
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Caro JB, estes últimos dias têm sido desastrosos para o JM e para o CAA.
Vão engolir tudo o que andam a escrever.
Sabe uma coisa? É nestas pequenas coisas que se nota quem anda nas guerras pessoais.
Repito o que digo. O JM et al estão a fazer um péssimo serviço à tal causa liberal. Vamos pagar caro todos pelos ódios pessoais.
A ver vamos quem tem razão.
anti-comuna
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anti-comuna #56: “Dizia-se até, relembre-se, que não se deve excluir os direitos dos cidadãos a serem candidatos enquanto não fossem condenados, com sentença em julgado.”
Não é isso que está em causa. Eu acho que eles têm (e devem ter) o direito de ser candidatos. Mas também acho que o partido tem o direito de não os escolher. Não há qualquer vantagem na sua escolha e não faltam alternativas melhores.
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“Muito bem!”
Esta do CAA é mesmo de grande alcance. lolololololol
É assim que se perde toda a credibilidade. O ódio pessoal quando tolda as cabecinhas do maralhal… lololololol
Tenham vergonha na cara. Safa!
anti-comuna
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“Eu acho que eles têm (e devem ter) o direito de ser candidatos. Mas também acho que o partido tem o direito de não os escolher. Não há qualquer vantagem na sua escolha e não faltam alternativas melhores.”
Pois eu acho que eles devem ser excluídos. Mas não ando em campanha contra os nomes, só porque, em termos pessoais, não gosto deles. Está a ver a diferença? Eu admito que os meus caprichos pessoais não devem ser motivo para andar em campanhas contra alguém.
E no ínicio, levado a crer que as listas eram um horror, pelos camaradas JM e CAA, pensei que era o retorno do cavaquismo e da repescagem de arguidos, que eu condeno.
Mas se eu excluir os nomes que eu não gosto, por questões pessoais, eu penso que as listas são boas.
A diferença é que eu não digo hoje uma coisa e amanhã outra. O CAA e o JM deram uma volta de 180 graus, sem razão aparente.
A razão é simples: ódios pessoais.
Ora, eles têm direito a mudarem de opinião. Eu tenho o direito de lhes dizer: tenham vergonha na cara. Apresentem razões sérias para esta súbita mudança de opinião. Porque, o que está à vista de todos, o que mudou foi a eleição da Ferreira Leite, que lhes tolda a moleirinha.
Por mim, a cada dia que passa, perdem toda a credibilidade. Mas eles vão-no sentir cada vez mais, lá para a frente. Vão ser os Portas da nova geração PSD.
anti-comuna
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Não é isso que está em causa. Eu acho que eles têm (e devem ter) o direito de ser candidatos. Mas também acho que o partido tem o direito de não os escolher. Não há qualquer vantagem na sua escolha e não faltam alternativas melhores. – TAF
A questão não é essa. Sempre defendi pessoalmente que os candidatos em causa não deviam ter sido incluídos, quer porque o partido sai prejudicado pela eventual ligação a uma condenação, quer sobretudo porque os cidadãos merecem ter deputados a tempo inteiro, o que não acontece quando os mesmos estão a contas com a justiça.
O problema está na duplicidade de comentários a esse respeito por parte dos moralistas de serviço (no caso, o CAA e agora o JM). Não se pode defender, no caso de Valentim Loureiro (ver o post citado pelo anti-comuna) a independência da questão política em relação à questão judicial, considerando que os eleitores é que decidem da legitimidade da candidatura, e depois fazer-se um julgamento moral de Ferreira Leite por ter incluído nas listas candidatos arguidos. Exige-se um mínimo de coerência que não tem sido respeitado pelos analistas em questão.
A esse propósito fala o João Gonçalves do Portugal dos Pequeninos em esquizofrenia. É uma explicação.
Cfr: http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/08/tratem-se.html
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Mas há mais. Isto eu gostava de saber onde é que o JM conseguiu obter como facto provado:
“Em política, quem recebe malas em dinheiro fica com a obrigação de demonstrar que não é corrupto. Se não o fizer, o eleitor tem todo o direito de presumir que há melhores candidatos.”
Mas o gajo é indiciado por assintauras falsas ou por actos de corrupção?
Não será o JM um analista, como aqueles da capital, que procuram usar desinformação para intoxicar a opinião pública?
Afinal onde é que o JM conseguiu estas provas? Estão publicadas onde? Em actas de tribunal? Ou nos jornais, ao mesmo estilo das escutas da fruta, que em Tribunal nem sequer tiveram qualquer credibilidade?
É por estas e por outras que o JM está a auto-destruir a sua credibilidade.
JM, diga-me onde sacou essa informação. E se essa informação está usada pelo MP na acusação ao tal Preto.
É que se calhar Vc. está na sua campanha negra, porque deseja derrubar a Ferreira Leite.
Seja coerente e prove-me que o gajo recebeu malas com dinheiro lá dentro, para assinar pela mulher. Pelos vistos, o crime do qual é acusado, segundo li aqui nos comentários.
anti-comuna
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Tinha que ser o José Barros a fazer o 69.
Boca na coisa e coisa na boca.
Temos um segundo cagasentensas.
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Sabe uma coisa? É nestas pequenas coisas que se nota quem anda nas guerras pessoais.
Repito o que digo. O JM et al estão a fazer um péssimo serviço à tal causa liberal. Vamos pagar caro todos pelos ódios pessoais.
A ver vamos quem tem razão. – anti-comuna
Caro anti-comuna,
A causa liberal já não existe. Se virmos bem, o blasfémias hoje em dia não contém praticamente posts de pendor liberal. Resume-se à análise da política nacional e em termos idênticos à generalidade dos blogues políticos. O que coincide também com a verificação de uma série de ódios e estimas que já nada têm a ver com identificações ideológicas, mas pura e simplesmente com amizades ou inimizades políticas. Em suma, “aportuguesou-se”.
Quanto a Ferreira Leite, não são as listas, nem os blogues que as criticam, que decidirão os resultados das eleições. Tudo dependerá da sua capacidade para convencer os portugueses em relação a quatro ou cinco medidas estruturais.
Quanto ao diagnóstico da situação do país, já convenceu. Com o mérito de o ter feito muito antes da generalidade dos economistas ou comentadores políticos.
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Governo sabia do negócio entre PT e TVI desde o início do ano
O Governo acompanhou todo o processo de venda de parte do capital da
Media Capital pelos espanhóis da Prisa, tendo conhecimento do negócio
desde o início do ano, noticia hoje o “Expresso”.
Segundo o semanário, o Governo defendia a hipótese de a Portugal
Telecom entrar na Prisa, sendo a alternativa a TVI ou directamente no
capital da empresa espanhola, uma vez que a Prisa poderá sofrer uma
recomposição accionista.
O “Expresso” acrescenta que Sócrates e o primeiro-ministro espanhol
estiveram sempre a par e foram os protestos que acabaram por anular a
transacção.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=375063
«Não estou sequer informado disso, nem o Estado tem conhecimento disso»
– Sócrates no Parlamento
Sócrates ainda não explicou, nem sequer toscamente, porque mentiu no
parlamento.
(A Ongoing vai adquirir acções da empresa proprietária da TVI … para vender à PT!)
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O Henrique escreveu isto:
“António Preto não é acusado de financiamento partidário ilegal (nem de corrupção) mas sim de fraude fiscal e de falsificação de documentos.
A falsificação de documentos prende-se com o facto de ter assinado pela mulher as declarações de rendimentos dois anos seguidos, tanto quanto percebi.”
Quer dizer que as tais malas com dinheiro, que o JM dá como certas, não serviram para actos de corrupção? Com que legitimidade pode o JM lançar as suspeitas sobre o Preto, se pelos vistos o tal tipo não está indiciado por corrupção? As malas serviram para quê, caro JM? Para ele fugir ao fisco? Para assinar pela mulher?
Ora, qualquer um de nós pode ser indiciado e até arguido por irregularidades fiscais. E mesmo sendo culpado, não ser sinónimo de corrupto. Pois, eu abono da verdade vos digo, que sou a favor do não pagamento de impostos. Faz de mim um corrupto?
Talvez.
Mas espero que o JM me diga onde ele foi descobrir as tais malas de dinheiro, do tal Preto. Se não me provar que existem essas malas, apenas digo que ele está lançar suspeitas infundadas de um modo errado. Está a fazer campanha negra.
Dirão. Mas isso é errado. Porque as notícias podem ser verdadeiras. Pois podem. Mas eu quero que o JM use os mesmos critérios neste caso que ele utiliza noutros. Que aplique os seus próprios princípios.
Ele acusou o MP de captura.
Ele acusou os analistas de negarem o principio da presunção da inocência.
Ele acusou haver uma campanha negra contra o “pobre autarca” Valentim Loureiro.
Ora, ele está a fazer o mesmo contra o Preto. Logo, ele que me explique o que lhe fez mudar de opinião.
anti-comuna
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Repare-se nas pérolas do JM:
“Ora, um candidato que trafica em malas cheias de dinheiro não é fiável e vai ter que se esforçar muito para desfazer a má imagem que tem. Mas que fique claro que é o candidato que tem que provar que merece a eleição.”
Eu quando acredito na presunção da inocência, como propagandeia o JM, peço aos acusadores provas. O JM não é acusador, é analista e comentador.
Usando os mesmos critérios do JM, peço que ele me prove que o tal Preto andou na, palavras do JM, “um candidato que trafica em malas cheias de dinheiro”.
É que quem pede que prove que seja fiável ao tal traficante de malas com dinheiro, também tem que mostrar ser fiável nas suas palavras. E as palavras do JM ficam-se pela acusação que o gajo andou a traficar malas, mas não prova. Não diz onde conseguiu essa informação. Neste caso, face ao passado do JM, que defendeu Loureiros e Cia., usando um determinado tipo de argumentos, tenha agora a coragem de demonstrar que o tipo andou a traficar malas. É que quem acusa é que tem de provar. Mesmo que politicamente. E não apenas lançar o opróbrio sobre o Preto e se faça tábua rasa do que se andou a defender durante anos a fio.
Eu acredito que o JM et al não estão a dar o benefício da dúvida ao Preto. Daí que eu não dou o benefício da dúvida ao JM. Está a fazer uma campanha negra com o objectivo de tentar colar sobre a Ferreira Leite a mesma acusação. Isto é, por inerência, está a dizer que a líder do PSD protege o Preto talvez porque ela também seja… Corrupta.
Daí, o JM et al podem também ser acusados de fazer campanhas negras para apenas prejudicar quem odeiam. Basta usar os tais princípios apregoados por, anos e anos, neste mesmo blogue.
anti-comuna
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Meu caro oão Miranda,
Isto na politica, até é uma “Mais Valia” de meios á disposição.
Os subterraneos, são FDDos.
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Farmácias nos hospitais: ministério da Saúde em xeque
Farmácias que ganharam concursos vão ter que pagar montantes oferecidos Filipe Casaca 1/1 + fotogalería .Dois advogados, um mesmo escritório. O representante da Sociedade Central Farmacêutica Hospitalar – consultora de cinco vencedores de concursos públicos para a abertura de farmácias em hospitais – partilha o escritório com o assessor jurídico do Ministério da Saúde que colaborou na elaboração da lei que permitiu a abertura destes estabelecimentos.
A ligação próxima entre os dois advogados foi uma das questões levantadas pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) junto do governo para contestar a alteração legislativa aprovada no mês passado em Conselho de Ministros, para a qual o Ministério da Saúde recorreu ao mesmo assessor jurídico. Mas, contactado pelo i, o Ministério da Saúde escusou-se a fazer comentários sobre este assunto.
Este é mais um dado para um processo atribulado e, desde o início, marcado pela contestação. A abertura de farmácias em hospitais é um negócio de milhões. Só a do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a maior do país, tem um movimento diário de cerca de quatro mil doentes e um volume de vendas de mais de 17 milhões de euros anuais.
Dos seis concursos públicos abertos para a concessão destes estabelecimentos em hospitais, cinco foram ganhos por pequenos estabelecimentos que ofereceram margens milionárias para garantir a vitória – chegam a atingir 30% dos lucros, além da renda fixa. Por trás do sucesso dos cinco vencedores – Hospital de Leiria, Faro, Vale do Sousa, Santa Maria e Centro Hospitalar de Coimbra -, está a Sociedade Central Farmacêutica Hospitalar (SCFH). A empresa deu apoio jurídico a pequenos proprietários como Paulo Diogo que, antes de ganhar a exploração da farmácia de Santa Maria, era dono de um pequeno estabelecimento em Vila Nova da Barquinha, a Farmácia Praiense. E conseguiu a concessão em detrimento de farmácias associadas da poderosa ANF.
O jurista que representa a SCFH é Lino Martins. Exerce advocacia num escritório em Lisboa, partilhado com o advogado que deu assessoria jurídica ao Ministério da Saúde, na criação do enquadramento legal destes estabelecimentos. Mas, para o próprio advogado, esta ligação é uma insinuação sem qualquer sentido. “O Dr. Martins Claro é meu amigo há 30 anos, partilhamos o mesmo escritório, mas não somos sócios, não partilhamos clientes nem nada que tenha a ver com os clientes um dos outro”, sublinha Lino Martins, escusando-se a fazer mais comentários sobre os trabalhos de consultoria que tem em mãos. Martins Claro preferiu não comentar.
“Os advogados são como a mulher de César, não basta serem sérios, têm que parecê-lo”, comenta José Miguel Júdice. Questionado pelo i sobre se esta questão levanta algum tipo de incompatibilidade, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados afirma: “Não conheço o assunto concreto. Não me passa pela cabeça que tenha havido aqui qualquer tipo de conspiração, o que seria altamente censurável. Quero acreditar que foi uma coincidência, mas seria sensato que não acontecesse porque dá azo a suspeições.” E acrescenta: “Vivemos num país de gente desconfiada e estas situações deviam ter sido acauteladas.”
A polémica em torno das farmácias hospitalares voltou a rebentar com a mudança legislativa aprovada em Conselho de Ministros há duas semanas. O novo diploma – ainda para publicação em Diário da República – mudou as regras do jogo e estabeleceu limites máximos para os lucros oferecidos aos hospitais pelos participantes nos concursos públicos – o factor determinante para escolher o vencedor entre os interessados. Por uma questão de viabilidade financeira das próprias farmácias, o Ministério da Saúde admitia “a necessidade de alterar procedimentos dos concursos”, impedindo as farmácias de oferecerem montantes difíceis de cumprir, como está a ser o caso das que abriram ao abrigo da anterior regulamentação.
Mas a versão inicial previa uma norma transitória que permitia aos proprietários que já estão a explorar farmácias beneficiar das novas regras. Apresentado pelo secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, acabou, no entanto, por ser alterada em Conselho de Ministros. Assim, os limites serão aplicados apenas às novas concessões. As outras terão de cumprir e pagar aquilo a que se obrigaram anteriormente.
Um dia depois da reunião do Conselho de Ministros, João Cordeiro, presidente da ANF, convocou uma conferência de imprensa para ler uma declaração onde acusava o primeiro-ministro, José Sócrates, de “trair a palavra dada” porque “mentiu, voltou a mentir, mentiu repetidamente nas várias reuniões” e acusou o governo de favorecimento ao “confiar as farmácias hospitalares a um grupo empresarial sem rosto” e de “o proteger escandalosamente” com a alteração legislativa que acabou por ser restringida. Já conhecendo a versão final aprovada pelo governo, Cordeiro acabou o dia a desviar as críticas para o secretário de Estado da Saúde e a considerar “estar ultrapassada a razão na origem” do comunicado da mesma manhã.
http://www.ionline.pt/conteudo/17882-farmacias-nos-hospitais-ministerio-da-saude-em-xeque
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Pergunte a MFL, ela é capaz de responder a essa questão, mas só depois de passar o periodo de silêncio.
Segundo MFL, o PSD corre atrás dos outros… Será?
Mas então, aonde é que está a independência do partido?
VIVA PORTUGAL
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O estilo crocodilo no seu melhor.
O CAA tem como tema importante o raio da bandeira azul colocada pelos tipos do 31. Lá está o seu estilo crocodilo a ver ao de cima.
Leia-se isto:
“Um grupo de moços da direita bem-comportada tem um blogue que luta desesperadamente por audiências. ”
In http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=0025982F-7F3E-4A80-9CE5-0B69E01ED80E&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093
Depois diz assim:
“No fundo, a maioria dos ‘nossos’ monárquicos não passa de patéticos candidatos a aristocratas.”
Ou seja, numa semana em que o Pinócrates vem a público defender o famoso estado Social, o nosso CAA anda a escrever sobre os seus concorrentes da Direita.
E estilo caceteiro e crocodilo do CAA está de tal forma impregnado na sua agenda política, que os seus verdadeiros adversários não são as forças anti-liberais. Mas o resto da direita, inclusivé blogueira.
Ó CAA, até quando vamos ter que o aturar, com as manias que o resto da direita é que é o adversário a abater?
Vou reescrever a coisa. ehehehheh
Um grupo de moços da direita LIBERAL bem-comportada LIBERAL BEM tem um blogue que luta desesperadamente CONTRA A FERREIRA LEITE.
A malta desse blogue quis dar nas vistas e urdiu uma façanha tipo ‘Verde Eufémia’: LUTA DESESPERADAMENTE CONTRA AS LISTAS DA FERREIRA LEITE e substituiu a bandeira da PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA pela do seu culto AO PEDRO PASSOS COELHO, CHAMADO TRAFICANTE DE MALAS A UM ARGUIDO DO PSD.
O que fica desta pantominada? Para além da publicidade grátis aos próprios, temos, ainda, de lhes agradecer a elucidação acerca do que valem os actuais adeptos indígenas dO LIBERALISMO.
LOLOLOLOLOLOL
anti-comuna
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“Anti-Comuna disse”
Parece-me que tresleste um artigo que apenas mostrava como ficaria o caso Loureiro se visto pelo mesmo prisma que então muitos defendiam para o caso Freeport.
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O Blasfémias é um colectivo de gente livre. cada um por si. Por exemplo, eu não luto contra a Ferreira Leite, embora não tenha grande admiração pela senhora desde o ‘já cá canta’ e embora não seja do PSD nem nada que se pareça, escrevo no Jamais para ser do contra. (Escrevo pouco, que a vida não está para grandes escritas)
Quer dizer que não concordo com quase nada do que escreve o CAA sobre o tema (como não concordo com absolutamente nada sobre o que escreve sobre o Pinto da Costa, com quase nada do que escreve sobre regionalização e sobre Rui Rio) mas não me importo nada que ele o escreva e até gosto bastante de ler.
A MFL pode não ser grande espingarda, mas é sem dúvida uma enorme evolução para o PSD desde o anterior líder, um tal de Meneses que nunca levaria um voto meu nem para ajudante de presidente da junta, e é um mal menor quando comparado com a inconsciência bem-falante de Sócrates, Lino e companhia.
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“Parece-me que tresleste um artigo que apenas mostrava como ficaria o caso Loureiro se visto pelo mesmo prisma que então muitos defendiam para o caso Freeport..”
Talvez. Mas os leitores analisam o que escreveu o JM e tiram daí as ilações. Ou o que escreveu o CAA.
Aquilo que ficou evidente, até por vários comentários, é que nos últimos dias, alguns elementos do Blasfémias tentaram combater a Ferreira leite através das listas. Basta atentar à série de artigos sobre as listas versus o que se passa pelo país. Até o artigo do Pinócrates ficou sem “análise”, porque as baterias estão apontadas para uma única direcção: a Ferreira Leite.
No ínicio, ensaiado pelo CAA, tivemos as críticas à exclusão. (Fechando o CAA os olhos aos argumentos do PPC para excluir a Nogueira Pinto.) Primeiro tiro no pé do CAA.
Depois foi a falta de abertura à sociedade e falta de renovação, com as listas assentes no cavaquismo. O JM até, pasme-se, nos disse que aqueles nomes seriam os governantes de Ferreira Leite.
Depois de perderem o debate, vêm à carga com o nome do Preto, tendo o JM, pasme-se, dito que o homem traficava malas e teria que provar que não era corrupto. Quando, pelos vistos, o gajo está acusado de falsificação de assinaturas e fuga ao fisco.
Por fim, o tempo passa, e fica evidente, que mudaram de agulhas, esquecendo aquilo que durante anos defenderam, para atacar a Ferreira Leite.
Para cereja no bolo, pasme-se, o CAA usa um artigo num jornal para atacar bloguistas, ainda por cima da direita, acusando-os, pasme-se o tipo de argumentação, que era uma manobra para ganhar na concorrência por audiências. Como se isso fosse crime. Quando o próprio Liberalismo assenta na ideia de competição. O estilo caceteiro do CAA leva-o a cometer um pecado que nunca o devia cometer. Que é usar a imprensa normal para atacar a sua concorrência na blogosfera.
Penso que a Silly Season está a bater forte na moleirinha dos nossos blasfemos.
Enfim, cada vez fico mais surpreendido com o que por aqui anda. Safa!
anti-comuna
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“O Blasfémias é um colectivo de gente livre. cada um por si.”
Pois é. Mas o CAA escreve isto:
“A malta desse blogue quis dar nas vistas e urdiu uma façanha tipo ‘Verde Eufémia’: invadiu a varanda da Câmara de Lisboa e substituiu a bandeira da cidade pela do seu culto, filmando tudo (claro está!).”
Mas nem todos os elementos daquele blogue participaram na “pantomina”. Mas o CAA acusou-os a todos. E até vai mais longe no seu estilo caceteiro, que é um argumento usado sobretudo pelos anti-liberais:
“No fundo, a maioria dos ‘nossos’ monárquicos não passa de patéticos candidatos a aristocratas.”
O CAA toma a acção de dois monarquicos e estende à maioria, tentando denegrir um grupo pela acção de apenas dois elementos.
Ó JCD, é o CAA que leva a que os blasfemos sejam incluídos todos na estratégia contra a Ferreira Leite.
Esta crise vai-se fazer sentir. Porque, quando alguns blasfemos levam longe de mais os seus ódios e caprichos pessoais e esquecem-se que os seus leitores não são desprovidos de cérebro…
anti-comuna
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“qual é o interesse do PSD em ter um candidato a deputado suspeito de fraude fiscal, falsificação de documentos e financiamento partidário ilegal e toda série de actividades pouco recomendaveis associadas?”
Se ele tivesse cometido todos esses crimes a pedido da líder da sua distrital e tendo essa líder ascendido a líder partidária seria bonita que a dita líder fosse solidária com um servidor leal.
Mas como de certeza que nada disso aconteceu não encontro explicação para a candidatura de António PRETO.
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Subscrevo o que Jcd escreveu em #81 no que se refere à análise política e pessoal dos visados.
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Neste aspecto compreendo a posição da MFL.
Ele já era deputado e se MFL o tira das listas, antes de ser julgado e culpado, já está a assumir que ele é culpado.
Ele é que tem que por a mão na consciência e ser homem: ou sabe que está inocente e mantém-se ou sabe que é culpado e rejeita o convite.
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A propósito de alguns textos:
O Estado é pai. O Estado é referência para esta família alargada que são os países que ele, Estado, comanda. Portanto, a questão não é a culpa ou a inocência que tribunais hão-de provar. A questão é a da transparência, da seriedade possível dos candidatos a futuros governantes, seja qual for a cor política. Caso contrário são os cidadãos, eles próprios, que começam a roubar, a mentir a mostrar-se menos escrupulosos.
Para lá das emoções, analisar a frio os factos, é sempre mais conveniente. Continuo a ser exigente. E para mim, continua a não ser desejável pensar que certos cidadãos já estejam absolvidos à partida. Ou isso, ou fará pouco sentido que uma vez eleitos acabem numa qualquer cadeia. Mas, como em outros textos que fui escrevendo por aqui, são sempre e só opiniões!
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Tentei responder ao qual era o interesse do PSD aqui: http://novo-rumo.blogs.sapo.pt/23722.html
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Anti-comuna,
Do seu ‘argumentário’ a única coisa que fica é que repetiu ‘pasme-se’ aí umas 327 vezes…
Por isso, só posso concluir que V. anda muito pasmado. Deixe lá, não se mace…
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56.anti-comuna disse
12 Agosto, 2009 às 11:47 am
O senhor pode ser acusado de ter morto o JoaoMiranda.
Quanto ao CAA fica a saber que ou usa o Torrinha ou então não tem resposta.
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Caro Doutor Miranda,
O interesse do PSD é ter um boy importante (presidente da distrital de lisboa) nas listas de deputados. Uma qualquer lista de um qualquer partido será sempre imperfeita e reflecte vários equilíbrios.
Cabe ao eleitor escolher entre as várias listas imperfeitas que lhe são propostas. A ideia de perfeição não faz parte da democracia, a perfeição tem sido históricamente o caminho para ditadura.
O que faz sentido são análises como: é mais grave um presidente de distrital e deputado ser suspeito da justiça portuguesa ou um primeiro-ministro e secretário geral suspeito da polícia britânica de corrupção? São os crimes igualmente graves?
Cumprimentos,
Paulo
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#89
Depois do baile que CAA levou, faz um comentário a queixar-se da repetição de uma palavra… Não é preciso dizer mais nada…
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Ó Miranda´
És racista ???
É que o Preto vai ser julgado em Outubro (?)
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Estamos a falar de gente ligada ao PSD, mas há muitos mais, o caso dos CTT -o que José diz – há que aplicar o processo Penal.
OS Juízes estão a Banhos e só cameçam a trabalhar com a abertura do novo ano Judicial – os Vales de Azevedos (PSD) deste País, podem dormir descansados
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Caro Doutor Amorim,
Engana-se meu caro… O que fica é que o anti-comuna deu KO completo a si e ao Doutor Miranda.
Cumprimentos,
Paulo
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No Porto todos somes nobres, todos fazemos parte do Estado, e todos nos tratamos por Sr. Doutor. Em Lisboa chovia
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Agora temos o DUPLO do Anti Comuna.
Essa não senão temos o CAA arranjar o seu duplo
Quem bate palmas ao escritos do Anti e do CAA?
Digam, quantos são?
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José Barros e Anti-comuna, toda a vossa argumentação, parece-me, baseia-se numa interpretação literal do post de João Miranda de há uns quantos meses. Se bem me lembro, o que o João Miranda pretendeu escrever é exactamente o oposto do que vocês lhe estão a atribuir. João Miranda não defendia o filho de Valentim Loureiro, o que o João Miranda defendia é que os as argumentações que desculpabilizavam o primeiro-mistro serviriam para desculpabilizar os mais óbvios casos de corrupção.
A bem da seriedade intelectual, não conseguem encontrar melhor argumentação?
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O sr.por acaso não tem um PM que é acusado de coisas bem mais graves e continua confortavelmente instalado no poleiro?
Comece por aí, talvez seja mais útil.
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#100 – tu és de abreu e o primeiro é acusado de quê?
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