Acabei de assistir na RTPN à conversa do CAA e Rui Moreira mais os outros.
Nada de novo o previsível.
Nota negativa para Manuel Carvalho e suas obsessões, num estilo agitado, contrastando com a calma e serenidade dos restantes.
Há uns tempos que andava para deixar de comprar o Público. Agora é de vez. Passo a comprá-lo apenas à sexta, por causa do Inimigo Público.
No Algarve deve estar um calor do caraças, a avaliar pela transpiração do rosto do CAA.
Achei muita graça ao facto de CAA ter dito que o episódio Belém – São Bento se deveu à necessidade de calar as críticas às listas do PSD numa semana em que a única pessoa a continuar a falar nelas foi o próprio CAA. É o que se chama solipsismo.
Quanto ao resto do debate, o Rui Moreira explicou com o exemplo das listas de credores ao Estado – já mencionado por MFL na entrevista – o que significa asfixia democrática.
Por último, quanto às promessas eleitorais, Manuel Carvalho também viu o que toda a gente se recusa a ver: que a atitude de MFL de dizer que “não faz isto” ou “não faz aquilo” constitui uma proposta consistente na recusa de um estilo de fazer política que se caracteriza por enganar os tolos dos eleitores, prometendo-lhes papas e bolos.
Isto devia ser agradável principalmente aos liberais por pressupor uma visão do Estado que não é aquela que tem vingado nestes 35 anos de democracia. Mais precisamente, esta atitude traduz pelo exemplo a rejeição clara e inequívoca da ideia do Estado enquanto paizinho protector dos cidadãos que a todos contempla com os seus imensos recursos.
Quanto à entrevista na RTP de ontem,
um bálsamo,perante a verborreia que tomou conta da Lusitânia.
Ou seria de esperar que,
perante a oferta de 200 euros a cada nova criancinha,
a líder da oposição viesse oferecer 250?
Ou prometer criar 160 mil empregos?
As contradições da líder do PSD? Grande fragilidade argumentativa!
“As entrevistas de Manuela Ferreira Leite são penosas porque a líder do PSD não domina retórica política” (“de facto” MFL é pouco retórica) “e entra em contradição com muita facilidade” (será?). “Aqui o Jamais louva o soundbite da “asfixia democrática”, em que MFL diz: “As pessoas têm medo de se pronunciarem contra o Governo porque têm medo de retaliações” (estamos todos de acordo).
“Tem razão sobre o ambiente criado pelo Governo” (pois tem), “mas na sua boca soa apenas como mais uma contradição” (soará?)
“1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações (Retaliações? Como? Perdem o emprego? São perseguidas pelo partido? Sofrem vinganças?) “MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram (eu também não teria respeito por quem não o tivesse por mim) Quem calou teve mais sorte (acredita?)”
Comentário pessoal: As pessoas habitualmente confundem poder com liderança. Em períodos em que é necessário afirmação individual e colectiva (e não só) um bom líder deve-se rodear de bons colaboradores de “tarefa” ou de “relação”. O período que se apresenta em termos de gestão do país é complexo e requer poucas ou nenhumas distrações com conflitualidade que noutras circuntâncias seria até de elogiar.
MFL fez bem. Assumiu a liderança do processo. LIDERANÇA. E não o poder (espero!). O poder é de base coerciva …
“2) Programa – MFL diz que ouviu centenas de pessoas para fazer o programa do PSD” (espero que tenha ouvido os portugueses!). “Depois afirma que o programa não tem mais novidades do que aquilo que anda a dizer há meses (custa-me a crer). Então, porque é que andou a ouvir centenas de pessoas?” (Andou a ouvir as pessoas para existir o maior consenso possível. Fez bem)
“3) Casos judiciais – Sobre António Preto diz que não se pronuncia nem nunca se pronunciou sobre casos judiciais. Não é verdade. Numa entrevistaà SÁBADO, em Maio de 2008, disse: “Já fui testemunha dele [Preto] e essa acusação não tem ponta por onde se lhe pegue (Em Maio de 2008!? Há mais de um ano, é obra. É fiel ao que sempre disse. Contudo, “não mete as mãos no fogo por ninguém; eu tb não!)
CAA,
Que tal arranjar uns argumentos para criticar negativamente a postura política de MFL?
Essa cambada de maneleiros que para aí anda sempre a menear-se a mostrar cada vez mais maneleirice já mete nojo.
O próximo passo, será o Bloco de Esquerda (sempre pronto a defender as minorias) vir a adoptar a maneleirice e o casamento entre maneleiros.
1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações. MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram. Quem calou teve mais sorte – Elevador da Bica
É curioso que se compare a elaboração das listas de um partido, elaboração essa guiada por critérios políticos e de confiança pessoal à utilização do aparelho do Estado, quer para suspender professores que fazem piadas sobre o primeiro-ministro (caso Charrua), quer para mandar polícias à sede de um sindicato de professores, quer, por último, para perseguir criminalmente jornalistas que publicam notícias ou opiniões sobre a pessoa do primeiro-ministro.
Quem confunde coisas tão elementares corre o sério risco de legitimar todas as tropelias deste governo em matéria de liberdades individuais, exemplificadas nestes e noutros casos. Chama-se a isso idiotice útil.
A entrevista de ontem feita a MFL foi excelente dada a exposição da candidata e a da pobre Judith que, ao evidentemente ao serviço de Sócrates, ao contrário, fracassou completamente nos ataques que tentou desferir.
Os chuchas estão cada vex pior. hehehehe
Deve ter aprendido a expressão ‘solipsismo’ há pouco tempo. E mal.
Assim, de repente, lembro-me do Mário Crespo, do Rui Ramos, do Ricardo Costa, do Nogueira leite, Lobo Fernandes, do João Miguel Tavares, do Paulo Gorjão, do Pedro Marques Lopes, de Nuno Morais Sarmento, de Marcelo Rebelo de Sousa, de praticamente todos os que escrevem opinião não-socialista na imprensa e fazem comentário na rádio e na televisão.
Também me recordo da conferência de imprensa espatafúrdia que MFL deu para se defender dessa enorme solidão. De, canhestramente, avançar com um argumento pró-Preto que liquidaria Helena Costa se algum dos três tivesse vergonha na cara.
Por isso não fale do que não sabe nem percebe. Precisa de ver, observar, de duvidar, de falar com quem já viveu, de se embrenhar, de aprender, de conhecer e, muito, de fazer mais algumas coisas igualmente acabadas em ‘er’, que, suspeito bem, pelo afã que lhe transborda, é aquilo de que mais carece…
Que é como quem diz: ‘get a life’, primeiro, e, depois, talvez, esteja em condições mínimas de discutir a política e a vida.
Se se candidatasse a Presidente da República, votaria nela (isto se não tivesse prometido a mim mesma que não me vou dar ao trabalho de votar mais) pois, bastaria dizer sempre: – Como compreendem não posso comentar…
Estava a ver o programa e fiquei embaraçado: depois de ouvir dizer ao CAA que o caso das escutas tinha o objectivo de desviar as atenções das listas do PSD, o Manuel Carvalho, imediatamente a seguir, desfez a tese em duas penadas, salientando que o tema na agenda política na altura em que saiu a notícia do Público era o aumento do desemprego para 500.000 desempregados e que tal assunto era favorável ao PSD. Penoso, de facto.
Dito isto, CAA, não se embarace mais como no último comentário que me dirigiu. É um favor que faz a si próprio.
Só lhe quis dar um conselho. Que é óbvio, convenhamos. Cada vez mais aquilo que V. escreve por aqui faz-me lembrar a torrente de palavras que caracterizava um tipo que conheci e que tinha feito um voto de castidade.
Não que julgue que V. esteja nas mesmas condições – por escolha, claro.
Quanto às penosidades que, pelos vistos, lhe provoco, deixe lá, não se mace: não me veja, não me leia e, certamente, a dor passa-lhe rápido.
Tal como já lhe disse, ‘get a life’, deixe de melgar em tudo o que os outros escrevem e vai ver que até a sua vidinha lhe parecerá mais saborosa e preenchida.
“Mário Crespo, do Rui Ramos, do Ricardo Costa, do Nogueira leite, Lobo Fernandes, do João Miguel Tavares, do Paulo Gorjão, do Pedro Marques Lopes, de Nuno Morais Sarmento, de Marcelo Rebelo de Sousa, de praticamente todos os que escrevem opinião não-socialista na imprensa e fazem comentário na rádio e na televisão.”
tirando o Mario Crespo e o Morais Sarmento e incluindo você no grupo, e apenas teremos um grupo de vaidades, que tudo farão para que o Socretino-Mor permaneça no poder! logo, em contrapartida, a xuxaria considera-os e promove-os como sendo verdadeira elite da direita! mas como tudo o que a xuxaria promove é ficção…
Dizer que existe em Portugal um clima de falta de liberdade de expressão é absolutamente ridículo. Quase tanto como a novela das escutas.
Os casos que enumerou não revelam qualquer interferência directa do governo, revelam, isso sim, um excesso de zelo da parte de alguns funcionários do Estado. São os zelotas, como alguém chamou, que andam por aí aos montes.
Estas pessoas são fruto do clima de “respeitinho” que é dominante na nossa sociedade, como hoje ouvi num bom debate da SICN conduzido pela Ana Lourenço.Ou és bem mandado e fiel ao teu chefe seja no que for ou não levas o rebuçado no fim.
Esse clima existe em todo lado, nos partidos, nas empresas e até às famílias. Devem ser dívidas da herança de Salazar que ainda temos que pagar.
No PSD, e sobretudo nesta facção que agora quer voltar ao poder, em grande parte saída dos governos de Cavaco, esse respeitinho, meu deus, existe e de que maneira. Ui, ui!
Dado o seu interesse pela minha vida sexual, demonstrada nos seus dois últimos infelizes comentários, e para acabar com as suas angústias, garanto-lhe que, sendo magro, não danifico a coluna, nem asfixio a minha namorada.
Dito isto, não me interesso por homens, pelo que, se esse súbito interesse tem água no bico, espero que este meu comentário lhe arrefeça os ânimos. Caso contrário, que os solte no recato do seu lar, longe da vista e do conhecimento de toda a gente, em vez de dar largas à sua taradice numa caixa de comentários.
Quanto ao resto, dizem-me que o Alberto Pimenta tem boa poesia: como exercício de auto-conhecimento que só lhe fará bem, recomendo-a.
Dizer que existe em Portugal um clima de falta de liberdade de expressão é absolutamente ridículo. Quase tanto como a novela das escutas. – Rb
Caro Rb,
Concordo com o que diz das escutas. Também me parece ridículo se se resumir ao que é conhecido. E mancha a Presidência da República.
E também com o respeitinho tradicional em Portugal que é parte da explicação, assim como a estado-dependência da maioria das empresas e dos cidadãos.
Dito isto, não concordo com a ideia de que não exista retaliações. O exemplo das empresas é prova disso e o mesmo vale para o caso Charrua ou, noutro nível, o caso Lopes da Mota. Dir-me-á que aconteceria o mesmo com outros governos: não me parece, atendendo a que não me lembro de episódios semelhantes nos governos de Guterres e de Durão, só para dar dois exemplos. Este governo é particularmente musculado quando confrontado com qualquer acto de oposição (no sentido não político do termo). E isso deve-se também ao receio que o governo tem relativamente a casos como o Freeport. É por isso que o clima actual é especialmente mau em termos de qualidade de democracia quando comparado com as restantes legislaturas desde o 25 de Abril.
Acho triste o CAA, virar para o PS, nas referências, para “minar a senhora”…
Acho que esteve muito bem MFL, com um jogo de cintura perfeito… Apenas 3 gaffes, “mal amanhadas” em 45 minutos de entrevista!!!
A senhora superou-se, pelo menos superou as minhas expectativas, sem grandes alaridos e propagandas, chegou ao final sem muitas asneiras, quase nenhumas…
“Asfixia democrática” é uma realidade, todos sabemos isso e todos o sentimos na pele diariamente, nas relações interpessoais, na familia/amigos, emprego, etc… Claro que na blogosfera, “somos todos grandes”, escondidos atrás de um monitor e de um teclado…
E nós? Portugueses que vivemos com menos de 1000 euros/mês??? Caladinhos…que nem ratos, para não asfixiar de vez… Democraticamente, claro!!!
CAA existem vários medicamentos no mercado para o tratamento da azia (inclusivamente genéricos), deixe a senhora mostrar o que vale, não precisa de a sabotar, porque todos sabemos que não vai ganhar…não é assim!?
O comentário 20 é naturalmente dirigido à pessoa que perde o seu tempo a dirigir-me flatulências, para utilizar a expressão do outro. Ignorem-no, se puderem.
No PSD, e sobretudo nesta facção que agora quer voltar ao poder, em grande parte saída dos governos de Cavaco, esse respeitinho, meu deus, existe e de que maneira. Ui, ui – Rb
Dificilmente o próximo governo do PSD integrará pessoas dos governos de Cavaco. Se reparar, as pessoas que acompanham MFL (Rangel, Mota Pinto, Sofia Galvão, Aguiar Branco), são de uma geração mais jovem que não era politicamente activa no tempo dos governos do actual PR. Pelo que se conhece dessas pessoas dificilmente se encaixam no tipo de políticos em que estará provavelmente a pensar.
Como admirador do que tem escrito, ao longo dos tempos, não vou mudar a agulha só porque você comecou a criticar a MFL.
Há direitos e deveres: você tem o direito de dizer (sistematica e constantemente) mal de MFL mas também tem o dever de pensar no país que espera muito de si.
Não se trata de engolir sapos (que nojo, reconheço), além de que os pobres animais, tão habituados a emularem príncipes – bem, a esta hora, um “príncipe” “pertuense” já é mais uma “imperial” “lisboeta” – de tão engolidos, já estão quase em extinção, mas sim de assumir de vez uma localização no espectro quadripartido (esquerda / direita + internacionalista / nacionalista) que nos governa. Assim, quando lemos ou ouvimos CAA poderemos saber com o que contamos. É que estar a levar com os amigos a perorarem coisas assim – ouve lá, então o teu CAA hoje disse esta bacorada? – é, no mínimo, desconcertante.
Pois é, Rb. Como de costume, você está errsdo. E não é o único. A acompanhá-lo estão uma data de patetas, é uma saloiice pegeda.
Até o pobre Salazar vão buscar para alimentar discussões que não fazem sentido.
Em Portugal há uma enorme falta de liberdade de expressão e muitíssimo maior do que no tempo da república anterior. No PREC, de facto, foi um exagêro, que depois, se foi moderando um tanto até à chegada do socialista Sócrates.
Quanto a zelotas, quer-me parecer que você nem sequer sabe o que são.
Em relação ao “respeitinho” de que você fala posso testemunhar com um facto sucedido comigo. Uma sobrinha informou-se e veio dizer-me que sabia de uma empresa que tinha vagas para um departamento a iniciar e que falou um alto responsável. Na conversa soube que ele me conhecia por que fomos colegas na universidade e que ele se tinha posto à disposição para falar comigo, pedindo para lhe telefonar.
Fomos almoçar e tivemos uma conversa muito interessante em que falámos de tudo e de nada, em política de raspão, tendo ele dito que era socialista (no aparelho) e eu que, como ele devia saber, não tinha partido nem tal faria sentido por não viver cá.
Sempre lhe fui dizendo que a minha sobrinha, que ele conheceu, pretendia um lugar na empresa dele. Disse que ia ver.
Pois bem, que depois me telefonava.
E, de facto, teve a amabilidade de o fazer uns dias depois; que tínhamos que nos encontrar outra vez. Então, perguntei se havia notícias para a rapariga.
– Eh, pá, é uma chatice. Eu gostava de te agradar. Se tu te juntares ao PS, eu consigo dar a volta ao assunto e a miuda entra.
É evidente que manda o bom-senso não pôr a boca no trombone. Mas a verdade é que eu o devia fazer.
Como também devia divulgar o que médicos psiquiátricos, endocrinologistas e, pasme-se!, psicólogos que nem sequer podem prescrever uma receita.
Esta gente, organizada numa espécie de lobby, actua no desvio sexual das criaças.
Sei de vários casos em concreto e alguns, senão todos, são bem dolorosos, tanto para as crianças que sofrem na pele situações irreversíveis como os pais e toda a família.
Ninguém, depois dos dezoito anos, pode intervir.
Ah, socialiatas do caralho!…
Yahhh … Yahhh … Yahhh …
Esta veio para a tv dizer que apsar de todos os economistas estarem em desacordo em relação aos impostos e que se deveria começar a baixar agora não vamos continuar “contra todos os especialistas”
Tempos de eleição jn = prometo baixar os impostos …
#10 – “suspender professores que fazem piadas sobre o primeiro-ministro (caso Charrua),”
não gosto de me repetir, mas não resisto a esta. quer-se dizer, se a velha for primeira ministra podemos chamar-lhe filha da puta, para desasfixiar.
As entrevistas de Manuela Ferreira Leite são penosas porque a líder do PSD não domina retórica política e entra em contradição com muita facilidade. Aqui o Jamais louva o soundbite da “asfixia democrática”, em que MFL diz: “As pessoas têm medo de se pronunciarem contra o Governo porque têm medo de retaliações”.
Tem razão sobre o ambiente criado pelo Governo, mas na sua boca soa apenas como mais uma contradição:
1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações. MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram. Quem calou teve mais sorte.
2) Programa – MFL diz que ouviu centenas de pessoas para fazer o programa do PSD. Depois afirma que o programa não tem mais novidades do que aquilo que anda a dizer há meses (custa-me a crer). Então, porque é que andou a ouvir centenas de pessoas?
3) Casos judiciais – Sobre António Preto diz que não se pronuncia nem nunca se pronunciou sobre casos judiciais. Não é verdade. Numa entrevistaà SÁBADO, em Maio de 2008, disse: “Já fui testemunha dele [Preto] e essa acusação não tem ponta por onde se lhe pegue”.
Samuel Cruz, candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal pelo PS, utiliza um pseudónimo (HSerejo) para lançar calúnias e ofensas contra o executivo CDU da Câmara Municipal do Seixal. Vejam as provas e o desenrolar do processo no blogue, O Flamingo.
É evidente que Manuela Ferreira Leite é um produto do PSD de Cavaco Silva. Tudo começa logo por aí. Inclusivamente, ela até só se filiou no PSD em 1985. Nas suas listas de deputados estão figuras de peso dos governos de Cavaco, como é o caso de Deus Pinheiro,Couto dos Santos, Pacheco Pereira. Santana Lopes, outro produto de Cavaco, também é uma peça importante na estratégia de Ferreira Leite como candidato à Câmara da capital. Algumas das figuras de proa dos governos de Cavaco, se não estivessem a contas com a justiça no caso BPN, como Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Arlindo de Carvalho, se calhar também seriam agraciados por Ferreira Leite.
Portanto, parece-me que não é descabido pensar que com Ferreira Leite teremos o regresso ao cavaquismo (um Cavaco de saias) com a vantagem de ter o próprio Cavaco a presidente.
Ora, não faltam exemplos nos governos de Cavaco de exemplos de autoritarismo excessivo e florescimento de jobs for the boys, e foi neles que medrou o clima do tal respeitinho, claro.
Essa porra desse pais e dessa gente, já não merece qualquer respeito de ninguem.
Só nos resta chorar o nosso “triste passado”.
pelo menos, elevem-se os espiritos,
Com os comentários de CAA acerca das afirmações de MFL, o Sócrates nem precisa de por o Santos Silva, ou outro papagaio qualquer a falar; CAA, é o melhor amigo do Sócrates.
“Com os comentários de CAA acerca das afirmações de MFL, o Sócrates nem precisa de por o Santos Silva, ou outro papagaio qualquer a falar; CAA, é o melhor amigo do Sócrates.” – Jorge Paulo
Caramba, o CAA deve estar vaidoso com a importância que atribuem à sua livre opinião. Se o PSD perder, como diria um certo Jesus, já tem um “bode respiratório”.
Jorge de Sena foi um escritor, um ensaísta e um poeta português. Grande. Morreu no estrangeiro e agora o regime prepara-se para se celebrar com as suas ossadas. Sena era do tempo em que os intelectuais se “enojavam” com o “ambiente irrespirável” do país. Agora os “intelectuais” não só não se enjoam como apoiam “ambientes irrespiráveis”. Não tenho bem a certeza é que sejam intelectuais. http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/08/intelectuais-e-intelectuais.html
Madame de Sade
Estamos a quase um mês do dia em que o Socratismo vai sofrer aquilo que nem os Castelhanos apanharam em Aljubarrota. É natural: o país nacional, o país sensível, o país plácido, o país com princípios, o país vulgar, eu, nós, você, leitor, vai-se finalmente vingar de uma das mais pavorosas associações mafiosas que já esteve à frente dos nossos destinos.
Sim, é verdade que continuamos na Cauda da Europa, mas, antes, tínhamos um pouco que comer, um pouco de brio nacional, não tínhamos medo de falar, nem olhávamos para o lado, de cada vez que queríamos manifestar o nosso descontentamento, e, sobretudo, não sentíamos que o estado de impunidade das coisas judiciáveis se tinha tornado numa regra, não em lapsos pontuais e corrigíveis.
Quando este governo desaparecer, vão sobrar poucas coisas: algumas anedotas mordazes, uma generalizada sensação de impotência, o sentido de que governar acima da lei, afinal, é possível, apesar da Democracia e dos espaços internacionais em que nos inserimos, e, sobretudo, ficarão algumas figuras carismáticas, no sentido mais profundo da negatividade humana, como só Shakespeare ou Dostoievsky poderiam ter engendrado.
Num esforço de memória, poderia pensar na epígrafe deste desastre nacional.
É evidente que o figurino encaixa perfeitamente em Sócrates, o provinciano dos fatos que lhe assentavam todos mal, suponho que por causa da batata de nariz transmontana, diplomado à força e sem qualquer vergonha na cara. Acima de todos, todavia, não creio ser exagerado imaginar que Maria de Lurdes Rodrigues, a “Anarquista”, poderia perfeitamente servir de sudário para o horror que foi este período político.
Lurdes Rodrigues não conheceu o pai, mas conheceu as durezas dos padrastos, os incómodos da Casa Pia, o acordar de manhã cedo, os banhos de água gelada, a austeridade, o horizonte sem luz, enfim, todos os opostos da pedagogia do afeto e e da humanidade, da pasta que ousou tutelar. Essa figura goza de uma curiosa particularidade: irá desaparecer, para sempre, da nossa vista, antes de que o ano de 2009 termine.
Há um alívio, mas também há uma enorme cicatriz. Essa mulher nunca mais poderá voltar ao anonimato da cidadania, porque até eu, geralmente discreto, cordato e enfiado no meu “noli me tangere”, serei capaz de atravessar a rua, para me cruzar com ela, e lançar-lhe na cara uma daquelas frases amargas que nunca mais se esquecem até ao resto da vida.
Nunca perdoarei o Socratismo, e haverei de lançar-lhe um anátema até ao final da minha vida de intelectual e artista, e é por isso que coloco à frente desta bastardia o rosto infame dessa mulher.
Como todos os monstros, ela aspira à perpetuação: a sua melhor frase é “Mais importante [do] que as pessoas são as políticas”. Tem toda a razão: essa foi a operacionalidade e logística de todo o séc. XX, e conduziu a mais milhões de mortos do que todas as guerras anteriores, justificou as câmaras de gás, os “gulags”, os tarrafais, os fuzilamentos da Guerra Civil de España, Tianamen, o khemrismo vermelho, as purgas de Pinochet, os assassinatos de Fidel, Saddam, as burkas, os Ayatollahs, as vítimas do não perservativo de João Paulo II e tantos outros momentos maravilhosos do nosso passado recente. Maria de Lurdes Rodrigues foi mais modesta: alimentou a bufaria, através do carismático Hipopótamo da DREN, praticou a legislação retroativa e o sadismo das juntas médicas. Para o fim, e é desse fim que hoje veio falar, quis que as suas ideias, mais importantes do que as pessoas, prevalecessem.
Soou-me — e aqui vamos entrar no domínio das generalidades, porque o assunto só me interessa por grosso — que, a meio das férias das pessoas normais, e no tempo das suas permanentes insónias de rancor e passado perdido, que ninguém lhe poderá restituir, tinha cometido mais ums dos seus insólitos atos administrativos, uma tal abertura extraordinária de Concurso para Titulares.
Titular, no sentido corrente do termo, era uma pessoa que detinha um título nobiliárquico, no tempo em que a sociedade se hierarquizava, como tal. Chegada a República, a Titularidade ficou para o mesmo prazer pessoal das pratas da casa e dos ouros de família. Tal não foi o entendimento de Lurdes Rodrigues, cujo horizonte quimérico, de mulher a dias, levava a valores obsoletos, aliás, moderníssimos, como o prova o cadáver debilitado que habita Belém, e cujo sonho seria ter audiências de quinta feira com Sua Excelência o Presidente do Conselho, Dr. Oliveira Salazar. Lá lhe aparece um parecido, só que infinitamente mais estúpido, sem estudos, e profundamente inculto…
A singularidade deste concurso, pelo que me chegou, é que tem data de início, mas não finda: é uma coisa talhada para a Eternidade, assim como as Pirâmides do Egito, e será o Ramesseum da desgraçada, e das suas amargas ideias. Esquece-se de que estará politica e socialmente morta, de aqui a um mês, e que NADA ficará da sua memória, exceto um ódio profundo. É estranho que legisle para a Eternidade, mas deixa coisas sólidas, como o Código de Hamurabbi: “40 páginas de um texto qualquer”, no qual o frango, com 15 anos de casa, se candidata à categoria de criada de dentro, com direito a avental e crista.
40 páginas deve ser um número cabalístico. É pena não ter tempo para investigar, mas deve andar próxima do célebre MBA que ela deu a um gajo com diploma deficiente, que desde logo a presenteou — os ressentidos são sempre generosos — com a Pasta da Educação, daquelas raras pastas que, como a da Cultura, tal todos nós sabemos, podem ser ocupadas por qualquer um.
Suponho que queira terminar o sinistro mandato com o oposto da ideia com que começou: uma “geral” de titulares, para contar cabeças, a ver quantos ainda se ajoelham, perante as últimas “ideias” de uma moribunda política e moral.
(A “geral” dava-lhe eu, e era enviá-la para as celas de alta segurança de Monsanto, onde abriria as pernas e os teria de classificar de “Insuficientes”, “Suficientes”, “Bons”, “Muito Bons” e “Excelentes”. Os Insuficientes e Suficientes teriam direito a repetição de prova, e os Bons, os Muito Bons e os Execelentes, idem aspas, aspas, que é para isso que foram criados os especialistas…)
Suponho que os Professores entendam isto como a derradeira humilhação de uma criatura execrável.
Como é costume, é melhor começar a ler os meus textos sempre pelo fim. Tudo o que escrevi atrás era redundante e esperado: encaixa perfeitamente nas manifestações de caráter anteriores. Novidade, novidade,é o meu amigo S.N., que esteve clinicamente morto, e a quem tentaram todos os métodos de reanimação, até chegarmos ao ponto daquele cabecear dos médicos, que só quer dizer, “pronto, este acabou…”, mas não tinha acabado: como em Dreyer, houve uma silenciosa ressurreição.
As Juntas Médicas, para quem o importante são as ideias da criminosa Lurdes Rodrigues, mandaram-no trabalhar (!), aliás, como todos os desgraçados que por lá passaram, naquela tarde….
É bom saber que, na ausência da Linha 24, ainda continuamos a ter Juntas Médicas milagreiras.
Suponho que seja a discreta e doce mãozinha da Senhora de Fátima.
Arrebenta
Muita gente (cidadão comum ou politólogo, comentador político ou militante do PS) que contesta já, sem conhecer, o esperado Programa sintetizado do PPD, será provavelmente a mesma gente que em 2005 entendia muito bem que Sócrates, durante a campanha para as Legislativas, falasse e prometesse o menos possível !
Lembram-se ?
Não lhes convém lembrar e muito menos fazê-lo publicamente ?
Há quem (comentador, jornalista…) com a vitória do Rangel nas Europeias começou piscar o olho ao PSD.
Agora que viram os tiros no pé desse mesmo PSD, tiros esses que vão fazer com que perca as eleições, apressam-se a correr a arfar para o PS antes que este se dê conta da “irracionalidade” anterior.
O grande CAA, ilustre jurista/comentador e parece que também dá aulas numa qualquer universidade, continua a censurar-me.
É um homem do Norte e está tudo dito.
Estou farto de maneleiros, maneleleirices e toda essa gente afectada!
Isto é que vai por aí uma maneleiragem!
Para quando o casamento entre maneleiros?
Pelo que lhes tenho lido ultimamente, acho que o CAA e o DO (Daniel Oliveira, do Arrastão e do Eixo do Mal) deviam juntar os trapinhos e criar um blogue.
São tão parecidos um com o outro que até passavam por gémeos. É a mesma empáfia, a mesma prosápia, a mesma agressividade para quem discorda deles ou acha, como eu acho, que não têm nada dentro da cabeça e ainda se orgulham disso.
Espero que aproveitem a minha ideia – e rapidamente, que vêm aí eleições e MFL vai ganhá-las em toda a linha, para grande desgosto deles.
Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto deinvestigação? Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como
dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José
Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá
dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo? Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?
Mário Crespo http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
Doc : que não lhe escape o essencial – correr com a quadrilha “zézito & ca.”
Tudo o resto , por muito que lhe custe, é, creia, acessório.
E será “dealt with” em tempo oportuno…
Para já , a questão higiénica – fazer desaparecer o monturo…
E que importância tem A. Preto?
Terá MFL informação sobre o caso que a deixa livre para a decisão que tomou?
Julgo que o que verdadeiramente importa é correr com os chuchalistas mais o Pinócrates e os socretinos.
Não se percebe a peixeirada à volta de tudo isto e, ainda mais, por causa do pateta P Passos Coelho.
<a ministra da saude renovou em Junho o contrsto com a linha 24 e já sabia que aquilo tinha um funcionamento merdoso! porquê?
a LINHA 24 PERTENCE A CAIXA GERAL DE DEPOSITO!
Caro CAA, deixe-se disso.
O seu objectivo é bem claro. se MFL perder, é porque exclui PPC e é no fundo uma má lider. Se ganhar, vai dizer que podia ter ganho por muito mais. Já que não quer ajudar, não atrapalhe.
Quanto às contradições.
1) Asfixia
MFL não retaliou. No PSD as pessoas criticam livremente e nada lhes acontece. Foi isso que aconteceu com PPC. Pode continuar a criticar livremente. Não pode é reclamar ser incluido como representante de um programa com o qual não concorda.
2) Programa
Vivemos na época das novidades. Toda a gente quer algo de novo todos os dias. Há centenas de pessoas que MFL foi ouvindo ao longo do tempo, não há? Não é natural que isso tenha influenciado o seu discurso desde logo?
3) Casos judiciais
O argumento que o post usa é válido. E na minha opinião MFL não deveria ter incluido Antonio Preto. Mas será isso um problema assim tão grande, ao ponto de justificar uma campanha tão forte contra MFL?
Quem é esta senhora? Claudia Schiffer? 🙂
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com chifres é o santanaz, que joga noutro campeonato.
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ja manda ler blogues de xuxas!! por um pouco, não fezz o link para o simplex…
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Acabei de assistir na RTPN à conversa do CAA e Rui Moreira mais os outros.
Nada de novo o previsível.
Nota negativa para Manuel Carvalho e suas obsessões, num estilo agitado, contrastando com a calma e serenidade dos restantes.
Há uns tempos que andava para deixar de comprar o Público. Agora é de vez. Passo a comprá-lo apenas à sexta, por causa do Inimigo Público.
No Algarve deve estar um calor do caraças, a avaliar pela transpiração do rosto do CAA.
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Achei muita graça ao facto de CAA ter dito que o episódio Belém – São Bento se deveu à necessidade de calar as críticas às listas do PSD numa semana em que a única pessoa a continuar a falar nelas foi o próprio CAA. É o que se chama solipsismo.
Quanto ao resto do debate, o Rui Moreira explicou com o exemplo das listas de credores ao Estado – já mencionado por MFL na entrevista – o que significa asfixia democrática.
Por último, quanto às promessas eleitorais, Manuel Carvalho também viu o que toda a gente se recusa a ver: que a atitude de MFL de dizer que “não faz isto” ou “não faz aquilo” constitui uma proposta consistente na recusa de um estilo de fazer política que se caracteriza por enganar os tolos dos eleitores, prometendo-lhes papas e bolos.
Isto devia ser agradável principalmente aos liberais por pressupor uma visão do Estado que não é aquela que tem vingado nestes 35 anos de democracia. Mais precisamente, esta atitude traduz pelo exemplo a rejeição clara e inequívoca da ideia do Estado enquanto paizinho protector dos cidadãos que a todos contempla com os seus imensos recursos.
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Pois é.
Enganar os tolos é dizer o que não vai fazer, nem dizer o que vai fazer.
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Quanto à entrevista na RTP de ontem,
um bálsamo,perante a verborreia que tomou conta da Lusitânia.
Ou seria de esperar que,
perante a oferta de 200 euros a cada nova criancinha,
a líder da oposição viesse oferecer 250?
Ou prometer criar 160 mil empregos?
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As contradições da líder do PSD? Grande fragilidade argumentativa!
“As entrevistas de Manuela Ferreira Leite são penosas porque a líder do PSD não domina retórica política” (“de facto” MFL é pouco retórica) “e entra em contradição com muita facilidade” (será?). “Aqui o Jamais louva o soundbite da “asfixia democrática”, em que MFL diz: “As pessoas têm medo de se pronunciarem contra o Governo porque têm medo de retaliações” (estamos todos de acordo).
“Tem razão sobre o ambiente criado pelo Governo” (pois tem), “mas na sua boca soa apenas como mais uma contradição” (soará?)
“1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações (Retaliações? Como? Perdem o emprego? São perseguidas pelo partido? Sofrem vinganças?) “MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram (eu também não teria respeito por quem não o tivesse por mim) Quem calou teve mais sorte (acredita?)”
Comentário pessoal: As pessoas habitualmente confundem poder com liderança. Em períodos em que é necessário afirmação individual e colectiva (e não só) um bom líder deve-se rodear de bons colaboradores de “tarefa” ou de “relação”. O período que se apresenta em termos de gestão do país é complexo e requer poucas ou nenhumas distrações com conflitualidade que noutras circuntâncias seria até de elogiar.
MFL fez bem. Assumiu a liderança do processo. LIDERANÇA. E não o poder (espero!). O poder é de base coerciva …
“2) Programa – MFL diz que ouviu centenas de pessoas para fazer o programa do PSD” (espero que tenha ouvido os portugueses!). “Depois afirma que o programa não tem mais novidades do que aquilo que anda a dizer há meses (custa-me a crer). Então, porque é que andou a ouvir centenas de pessoas?” (Andou a ouvir as pessoas para existir o maior consenso possível. Fez bem)
“3) Casos judiciais – Sobre António Preto diz que não se pronuncia nem nunca se pronunciou sobre casos judiciais. Não é verdade. Numa entrevistaà SÁBADO, em Maio de 2008, disse: “Já fui testemunha dele [Preto] e essa acusação não tem ponta por onde se lhe pegue (Em Maio de 2008!? Há mais de um ano, é obra. É fiel ao que sempre disse. Contudo, “não mete as mãos no fogo por ninguém; eu tb não!)
CAA,
Que tal arranjar uns argumentos para criticar negativamente a postura política de MFL?
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Essa cambada de maneleiros que para aí anda sempre a menear-se a mostrar cada vez mais maneleirice já mete nojo.
O próximo passo, será o Bloco de Esquerda (sempre pronto a defender as minorias) vir a adoptar a maneleirice e o casamento entre maneleiros.
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1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações. MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram. Quem calou teve mais sorte – Elevador da Bica
É curioso que se compare a elaboração das listas de um partido, elaboração essa guiada por critérios políticos e de confiança pessoal à utilização do aparelho do Estado, quer para suspender professores que fazem piadas sobre o primeiro-ministro (caso Charrua), quer para mandar polícias à sede de um sindicato de professores, quer, por último, para perseguir criminalmente jornalistas que publicam notícias ou opiniões sobre a pessoa do primeiro-ministro.
Quem confunde coisas tão elementares corre o sério risco de legitimar todas as tropelias deste governo em matéria de liberdades individuais, exemplificadas nestes e noutros casos. Chama-se a isso idiotice útil.
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.
A entrevista de ontem feita a MFL foi excelente dada a exposição da candidata e a da pobre Judith que, ao evidentemente ao serviço de Sócrates, ao contrário, fracassou completamente nos ataques que tentou desferir.
Os chuchas estão cada vex pior. hehehehe
Nuno
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José Barros,
Deve ter aprendido a expressão ‘solipsismo’ há pouco tempo. E mal.
Assim, de repente, lembro-me do Mário Crespo, do Rui Ramos, do Ricardo Costa, do Nogueira leite, Lobo Fernandes, do João Miguel Tavares, do Paulo Gorjão, do Pedro Marques Lopes, de Nuno Morais Sarmento, de Marcelo Rebelo de Sousa, de praticamente todos os que escrevem opinião não-socialista na imprensa e fazem comentário na rádio e na televisão.
Também me recordo da conferência de imprensa espatafúrdia que MFL deu para se defender dessa enorme solidão. De, canhestramente, avançar com um argumento pró-Preto que liquidaria Helena Costa se algum dos três tivesse vergonha na cara.
Por isso não fale do que não sabe nem percebe. Precisa de ver, observar, de duvidar, de falar com quem já viveu, de se embrenhar, de aprender, de conhecer e, muito, de fazer mais algumas coisas igualmente acabadas em ‘er’, que, suspeito bem, pelo afã que lhe transborda, é aquilo de que mais carece…
Que é como quem diz: ‘get a life’, primeiro, e, depois, talvez, esteja em condições mínimas de discutir a política e a vida.
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Se se candidatasse a Presidente da República, votaria nela (isto se não tivesse prometido a mim mesma que não me vou dar ao trabalho de votar mais) pois, bastaria dizer sempre: – Como compreendem não posso comentar…
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#12
Bem dito
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Será que a entrevista ao Sócrates para a semana também vai “coincidir” com um jogo de futebol apresentado na SIC?
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Estava a ver o programa e fiquei embaraçado: depois de ouvir dizer ao CAA que o caso das escutas tinha o objectivo de desviar as atenções das listas do PSD, o Manuel Carvalho, imediatamente a seguir, desfez a tese em duas penadas, salientando que o tema na agenda política na altura em que saiu a notícia do Público era o aumento do desemprego para 500.000 desempregados e que tal assunto era favorável ao PSD. Penoso, de facto.
Dito isto, CAA, não se embarace mais como no último comentário que me dirigiu. É um favor que faz a si próprio.
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Só lhe quis dar um conselho. Que é óbvio, convenhamos. Cada vez mais aquilo que V. escreve por aqui faz-me lembrar a torrente de palavras que caracterizava um tipo que conheci e que tinha feito um voto de castidade.
Não que julgue que V. esteja nas mesmas condições – por escolha, claro.
Quanto às penosidades que, pelos vistos, lhe provoco, deixe lá, não se mace: não me veja, não me leia e, certamente, a dor passa-lhe rápido.
Tal como já lhe disse, ‘get a life’, deixe de melgar em tudo o que os outros escrevem e vai ver que até a sua vidinha lhe parecerá mais saborosa e preenchida.
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“Mário Crespo, do Rui Ramos, do Ricardo Costa, do Nogueira leite, Lobo Fernandes, do João Miguel Tavares, do Paulo Gorjão, do Pedro Marques Lopes, de Nuno Morais Sarmento, de Marcelo Rebelo de Sousa, de praticamente todos os que escrevem opinião não-socialista na imprensa e fazem comentário na rádio e na televisão.”
tirando o Mario Crespo e o Morais Sarmento e incluindo você no grupo, e apenas teremos um grupo de vaidades, que tudo farão para que o Socretino-Mor permaneça no poder! logo, em contrapartida, a xuxaria considera-os e promove-os como sendo verdadeira elite da direita! mas como tudo o que a xuxaria promove é ficção…
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José Barros,
Dizer que existe em Portugal um clima de falta de liberdade de expressão é absolutamente ridículo. Quase tanto como a novela das escutas.
Os casos que enumerou não revelam qualquer interferência directa do governo, revelam, isso sim, um excesso de zelo da parte de alguns funcionários do Estado. São os zelotas, como alguém chamou, que andam por aí aos montes.
Estas pessoas são fruto do clima de “respeitinho” que é dominante na nossa sociedade, como hoje ouvi num bom debate da SICN conduzido pela Ana Lourenço.Ou és bem mandado e fiel ao teu chefe seja no que for ou não levas o rebuçado no fim.
Esse clima existe em todo lado, nos partidos, nas empresas e até às famílias. Devem ser dívidas da herança de Salazar que ainda temos que pagar.
No PSD, e sobretudo nesta facção que agora quer voltar ao poder, em grande parte saída dos governos de Cavaco, esse respeitinho, meu deus, existe e de que maneira. Ui, ui!
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Dado o seu interesse pela minha vida sexual, demonstrada nos seus dois últimos infelizes comentários, e para acabar com as suas angústias, garanto-lhe que, sendo magro, não danifico a coluna, nem asfixio a minha namorada.
Dito isto, não me interesso por homens, pelo que, se esse súbito interesse tem água no bico, espero que este meu comentário lhe arrefeça os ânimos. Caso contrário, que os solte no recato do seu lar, longe da vista e do conhecimento de toda a gente, em vez de dar largas à sua taradice numa caixa de comentários.
Quanto ao resto, dizem-me que o Alberto Pimenta tem boa poesia: como exercício de auto-conhecimento que só lhe fará bem, recomendo-a.
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Dizer que existe em Portugal um clima de falta de liberdade de expressão é absolutamente ridículo. Quase tanto como a novela das escutas. – Rb
Caro Rb,
Concordo com o que diz das escutas. Também me parece ridículo se se resumir ao que é conhecido. E mancha a Presidência da República.
E também com o respeitinho tradicional em Portugal que é parte da explicação, assim como a estado-dependência da maioria das empresas e dos cidadãos.
Dito isto, não concordo com a ideia de que não exista retaliações. O exemplo das empresas é prova disso e o mesmo vale para o caso Charrua ou, noutro nível, o caso Lopes da Mota. Dir-me-á que aconteceria o mesmo com outros governos: não me parece, atendendo a que não me lembro de episódios semelhantes nos governos de Guterres e de Durão, só para dar dois exemplos. Este governo é particularmente musculado quando confrontado com qualquer acto de oposição (no sentido não político do termo). E isso deve-se também ao receio que o governo tem relativamente a casos como o Freeport. É por isso que o clima actual é especialmente mau em termos de qualidade de democracia quando comparado com as restantes legislaturas desde o 25 de Abril.
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Acho triste o CAA, virar para o PS, nas referências, para “minar a senhora”…
Acho que esteve muito bem MFL, com um jogo de cintura perfeito… Apenas 3 gaffes, “mal amanhadas” em 45 minutos de entrevista!!!
A senhora superou-se, pelo menos superou as minhas expectativas, sem grandes alaridos e propagandas, chegou ao final sem muitas asneiras, quase nenhumas…
“Asfixia democrática” é uma realidade, todos sabemos isso e todos o sentimos na pele diariamente, nas relações interpessoais, na familia/amigos, emprego, etc… Claro que na blogosfera, “somos todos grandes”, escondidos atrás de um monitor e de um teclado…
E nós? Portugueses que vivemos com menos de 1000 euros/mês??? Caladinhos…que nem ratos, para não asfixiar de vez… Democraticamente, claro!!!
CAA existem vários medicamentos no mercado para o tratamento da azia (inclusivamente genéricos), deixe a senhora mostrar o que vale, não precisa de a sabotar, porque todos sabemos que não vai ganhar…não é assim!?
Mas gostei de MFL, subiu uns pontos…
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O comentário 20 é naturalmente dirigido à pessoa que perde o seu tempo a dirigir-me flatulências, para utilizar a expressão do outro. Ignorem-no, se puderem.
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No PSD, e sobretudo nesta facção que agora quer voltar ao poder, em grande parte saída dos governos de Cavaco, esse respeitinho, meu deus, existe e de que maneira. Ui, ui – Rb
Dificilmente o próximo governo do PSD integrará pessoas dos governos de Cavaco. Se reparar, as pessoas que acompanham MFL (Rangel, Mota Pinto, Sofia Galvão, Aguiar Branco), são de uma geração mais jovem que não era politicamente activa no tempo dos governos do actual PR. Pelo que se conhece dessas pessoas dificilmente se encaixam no tipo de políticos em que estará provavelmente a pensar.
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CAA
Como admirador do que tem escrito, ao longo dos tempos, não vou mudar a agulha só porque você comecou a criticar a MFL.
Há direitos e deveres: você tem o direito de dizer (sistematica e constantemente) mal de MFL mas também tem o dever de pensar no país que espera muito de si.
Não se trata de engolir sapos (que nojo, reconheço), além de que os pobres animais, tão habituados a emularem príncipes – bem, a esta hora, um “príncipe” “pertuense” já é mais uma “imperial” “lisboeta” – de tão engolidos, já estão quase em extinção, mas sim de assumir de vez uma localização no espectro quadripartido (esquerda / direita + internacionalista / nacionalista) que nos governa. Assim, quando lemos ou ouvimos CAA poderemos saber com o que contamos. É que estar a levar com os amigos a perorarem coisas assim – ouve lá, então o teu CAA hoje disse esta bacorada? – é, no mínimo, desconcertante.
Cumprimentos.
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#19
rb disse
22 Agosto, 2009 às 2:49 am
.
Pois é, Rb. Como de costume, você está errsdo. E não é o único. A acompanhá-lo estão uma data de patetas, é uma saloiice pegeda.
Até o pobre Salazar vão buscar para alimentar discussões que não fazem sentido.
Em Portugal há uma enorme falta de liberdade de expressão e muitíssimo maior do que no tempo da república anterior. No PREC, de facto, foi um exagêro, que depois, se foi moderando um tanto até à chegada do socialista Sócrates.
Quanto a zelotas, quer-me parecer que você nem sequer sabe o que são.
Em relação ao “respeitinho” de que você fala posso testemunhar com um facto sucedido comigo. Uma sobrinha informou-se e veio dizer-me que sabia de uma empresa que tinha vagas para um departamento a iniciar e que falou um alto responsável. Na conversa soube que ele me conhecia por que fomos colegas na universidade e que ele se tinha posto à disposição para falar comigo, pedindo para lhe telefonar.
Fomos almoçar e tivemos uma conversa muito interessante em que falámos de tudo e de nada, em política de raspão, tendo ele dito que era socialista (no aparelho) e eu que, como ele devia saber, não tinha partido nem tal faria sentido por não viver cá.
Sempre lhe fui dizendo que a minha sobrinha, que ele conheceu, pretendia um lugar na empresa dele. Disse que ia ver.
Pois bem, que depois me telefonava.
E, de facto, teve a amabilidade de o fazer uns dias depois; que tínhamos que nos encontrar outra vez. Então, perguntei se havia notícias para a rapariga.
– Eh, pá, é uma chatice. Eu gostava de te agradar. Se tu te juntares ao PS, eu consigo dar a volta ao assunto e a miuda entra.
É evidente que manda o bom-senso não pôr a boca no trombone. Mas a verdade é que eu o devia fazer.
Como também devia divulgar o que médicos psiquiátricos, endocrinologistas e, pasme-se!, psicólogos que nem sequer podem prescrever uma receita.
Esta gente, organizada numa espécie de lobby, actua no desvio sexual das criaças.
Sei de vários casos em concreto e alguns, senão todos, são bem dolorosos, tanto para as crianças que sofrem na pele situações irreversíveis como os pais e toda a família.
Ninguém, depois dos dezoito anos, pode intervir.
Ah, socialiatas do caralho!…
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.
O comentário anterior é assinado por
Nuno
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Yahhh … Yahhh … Yahhh …
Esta veio para a tv dizer que apsar de todos os economistas estarem em desacordo em relação aos impostos e que se deveria começar a baixar agora não vamos continuar “contra todos os especialistas”
Tempos de eleição jn = prometo baixar os impostos …
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Os lactários espremem-se, enqueijados em frases feitas.
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#10 – “suspender professores que fazem piadas sobre o primeiro-ministro (caso Charrua),”
não gosto de me repetir, mas não resisto a esta. quer-se dizer, se a velha for primeira ministra podemos chamar-lhe filha da puta, para desasfixiar.
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É curioso, mas os comentários mais insultuosos que tenho lido por aqui, assinam com o nick “Lisboeta”.
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Relativamente à falta de retórica política de MFL, acaba por ser um alívio.
Basta ver até onde é que a retórica socratina e a famosa retórica guterrista nos trouxe.
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As entrevistas de Manuela Ferreira Leite são penosas porque a líder do PSD não domina retórica política e entra em contradição com muita facilidade. Aqui o Jamais louva o soundbite da “asfixia democrática”, em que MFL diz: “As pessoas têm medo de se pronunciarem contra o Governo porque têm medo de retaliações”.
Tem razão sobre o ambiente criado pelo Governo, mas na sua boca soa apenas como mais uma contradição:
1) Asfixia – MFL deixou bem claro na feitura das listas do PSD que se as pessoas criticarem a sua liderança devem ter medo porque há retaliações. MFL também retaliou contra aqueles que a criticaram. Quem calou teve mais sorte.
2) Programa – MFL diz que ouviu centenas de pessoas para fazer o programa do PSD. Depois afirma que o programa não tem mais novidades do que aquilo que anda a dizer há meses (custa-me a crer). Então, porque é que andou a ouvir centenas de pessoas?
3) Casos judiciais – Sobre António Preto diz que não se pronuncia nem nunca se pronunciou sobre casos judiciais. Não é verdade. Numa entrevistaà SÁBADO, em Maio de 2008, disse: “Já fui testemunha dele [Preto] e essa acusação não tem ponta por onde se lhe pegue”.
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#31 excluindo os anónimos.
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Samuel Cruz, candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal pelo PS, utiliza um pseudónimo (HSerejo) para lançar calúnias e ofensas contra o executivo CDU da Câmara Municipal do Seixal. Vejam as provas e o desenrolar do processo no blogue, O Flamingo.
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#39 – tadinhos dos comunistas, vítimas de calúnias do flamingo.
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José Barros,
É evidente que Manuela Ferreira Leite é um produto do PSD de Cavaco Silva. Tudo começa logo por aí. Inclusivamente, ela até só se filiou no PSD em 1985. Nas suas listas de deputados estão figuras de peso dos governos de Cavaco, como é o caso de Deus Pinheiro,Couto dos Santos, Pacheco Pereira. Santana Lopes, outro produto de Cavaco, também é uma peça importante na estratégia de Ferreira Leite como candidato à Câmara da capital. Algumas das figuras de proa dos governos de Cavaco, se não estivessem a contas com a justiça no caso BPN, como Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Arlindo de Carvalho, se calhar também seriam agraciados por Ferreira Leite.
Portanto, parece-me que não é descabido pensar que com Ferreira Leite teremos o regresso ao cavaquismo (um Cavaco de saias) com a vantagem de ter o próprio Cavaco a presidente.
Ora, não faltam exemplos nos governos de Cavaco de exemplos de autoritarismo excessivo e florescimento de jobs for the boys, e foi neles que medrou o clima do tal respeitinho, claro.
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Essa porra desse pais e dessa gente, já não merece qualquer respeito de ninguem.
Só nos resta chorar o nosso “triste passado”.
pelo menos, elevem-se os espiritos,
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Com os comentários de CAA acerca das afirmações de MFL, o Sócrates nem precisa de por o Santos Silva, ou outro papagaio qualquer a falar; CAA, é o melhor amigo do Sócrates.
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Caro CAA,
Só falas no filho.E a Mãe?.
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O que querem dizer com solipsismo?
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#46 – “O que querem dizer com solipsismo?”
acho que tem a haver com o diametro do umbigo.
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Slogans à PSD:
Cumpram (vocês)o que prometem!!!
MFL- ainda bem que eu não me lembro de nada para prometer…hé, hé, hé
Ajudem (vocês)os que mais precisam!!!
MFL- eu ajudarei os que menos precisam…há, há, há
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Eleven-se os espiritos,(se ainda os há).
http://www.youtube.com/watch?v=5jT5vssOnPI
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Sem palavras, não há,
http://pontadelgadaemboasmaos.blogspot.com/
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Eu não vi/ouvi a entrevista da senhora
Mas pelo que vou lendo por aí….
É genético, já o irmão futebolísticamente falando é um bronco
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O prémio para o comentário mais hilariante tem que ir para o José Sequeira, que afirmou que “o país espera muito” do CAA.
A maior parte do país não sabe quem o CAA é, portanto não espera nada dele. Quem o conhece já sabe que não pode esperar nada de bom.
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“Com os comentários de CAA acerca das afirmações de MFL, o Sócrates nem precisa de por o Santos Silva, ou outro papagaio qualquer a falar; CAA, é o melhor amigo do Sócrates.” – Jorge Paulo
Caramba, o CAA deve estar vaidoso com a importância que atribuem à sua livre opinião. Se o PSD perder, como diria um certo Jesus, já tem um “bode respiratório”.
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INTELECTUAIS E “INTELECTUAIS”
Jorge de Sena foi um escritor, um ensaísta e um poeta português. Grande. Morreu no estrangeiro e agora o regime prepara-se para se celebrar com as suas ossadas. Sena era do tempo em que os intelectuais se “enojavam” com o “ambiente irrespirável” do país. Agora os “intelectuais” não só não se enjoam como apoiam “ambientes irrespiráveis”. Não tenho bem a certeza é que sejam intelectuais.
http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/08/intelectuais-e-intelectuais.html
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Madame de Sade
Estamos a quase um mês do dia em que o Socratismo vai sofrer aquilo que nem os Castelhanos apanharam em Aljubarrota. É natural: o país nacional, o país sensível, o país plácido, o país com princípios, o país vulgar, eu, nós, você, leitor, vai-se finalmente vingar de uma das mais pavorosas associações mafiosas que já esteve à frente dos nossos destinos.
Sim, é verdade que continuamos na Cauda da Europa, mas, antes, tínhamos um pouco que comer, um pouco de brio nacional, não tínhamos medo de falar, nem olhávamos para o lado, de cada vez que queríamos manifestar o nosso descontentamento, e, sobretudo, não sentíamos que o estado de impunidade das coisas judiciáveis se tinha tornado numa regra, não em lapsos pontuais e corrigíveis.
Quando este governo desaparecer, vão sobrar poucas coisas: algumas anedotas mordazes, uma generalizada sensação de impotência, o sentido de que governar acima da lei, afinal, é possível, apesar da Democracia e dos espaços internacionais em que nos inserimos, e, sobretudo, ficarão algumas figuras carismáticas, no sentido mais profundo da negatividade humana, como só Shakespeare ou Dostoievsky poderiam ter engendrado.
Num esforço de memória, poderia pensar na epígrafe deste desastre nacional.
É evidente que o figurino encaixa perfeitamente em Sócrates, o provinciano dos fatos que lhe assentavam todos mal, suponho que por causa da batata de nariz transmontana, diplomado à força e sem qualquer vergonha na cara. Acima de todos, todavia, não creio ser exagerado imaginar que Maria de Lurdes Rodrigues, a “Anarquista”, poderia perfeitamente servir de sudário para o horror que foi este período político.
Lurdes Rodrigues não conheceu o pai, mas conheceu as durezas dos padrastos, os incómodos da Casa Pia, o acordar de manhã cedo, os banhos de água gelada, a austeridade, o horizonte sem luz, enfim, todos os opostos da pedagogia do afeto e e da humanidade, da pasta que ousou tutelar. Essa figura goza de uma curiosa particularidade: irá desaparecer, para sempre, da nossa vista, antes de que o ano de 2009 termine.
Há um alívio, mas também há uma enorme cicatriz. Essa mulher nunca mais poderá voltar ao anonimato da cidadania, porque até eu, geralmente discreto, cordato e enfiado no meu “noli me tangere”, serei capaz de atravessar a rua, para me cruzar com ela, e lançar-lhe na cara uma daquelas frases amargas que nunca mais se esquecem até ao resto da vida.
Nunca perdoarei o Socratismo, e haverei de lançar-lhe um anátema até ao final da minha vida de intelectual e artista, e é por isso que coloco à frente desta bastardia o rosto infame dessa mulher.
Como todos os monstros, ela aspira à perpetuação: a sua melhor frase é “Mais importante [do] que as pessoas são as políticas”. Tem toda a razão: essa foi a operacionalidade e logística de todo o séc. XX, e conduziu a mais milhões de mortos do que todas as guerras anteriores, justificou as câmaras de gás, os “gulags”, os tarrafais, os fuzilamentos da Guerra Civil de España, Tianamen, o khemrismo vermelho, as purgas de Pinochet, os assassinatos de Fidel, Saddam, as burkas, os Ayatollahs, as vítimas do não perservativo de João Paulo II e tantos outros momentos maravilhosos do nosso passado recente. Maria de Lurdes Rodrigues foi mais modesta: alimentou a bufaria, através do carismático Hipopótamo da DREN, praticou a legislação retroativa e o sadismo das juntas médicas. Para o fim, e é desse fim que hoje veio falar, quis que as suas ideias, mais importantes do que as pessoas, prevalecessem.
Soou-me — e aqui vamos entrar no domínio das generalidades, porque o assunto só me interessa por grosso — que, a meio das férias das pessoas normais, e no tempo das suas permanentes insónias de rancor e passado perdido, que ninguém lhe poderá restituir, tinha cometido mais ums dos seus insólitos atos administrativos, uma tal abertura extraordinária de Concurso para Titulares.
Titular, no sentido corrente do termo, era uma pessoa que detinha um título nobiliárquico, no tempo em que a sociedade se hierarquizava, como tal. Chegada a República, a Titularidade ficou para o mesmo prazer pessoal das pratas da casa e dos ouros de família. Tal não foi o entendimento de Lurdes Rodrigues, cujo horizonte quimérico, de mulher a dias, levava a valores obsoletos, aliás, moderníssimos, como o prova o cadáver debilitado que habita Belém, e cujo sonho seria ter audiências de quinta feira com Sua Excelência o Presidente do Conselho, Dr. Oliveira Salazar. Lá lhe aparece um parecido, só que infinitamente mais estúpido, sem estudos, e profundamente inculto…
A singularidade deste concurso, pelo que me chegou, é que tem data de início, mas não finda: é uma coisa talhada para a Eternidade, assim como as Pirâmides do Egito, e será o Ramesseum da desgraçada, e das suas amargas ideias. Esquece-se de que estará politica e socialmente morta, de aqui a um mês, e que NADA ficará da sua memória, exceto um ódio profundo. É estranho que legisle para a Eternidade, mas deixa coisas sólidas, como o Código de Hamurabbi: “40 páginas de um texto qualquer”, no qual o frango, com 15 anos de casa, se candidata à categoria de criada de dentro, com direito a avental e crista.
40 páginas deve ser um número cabalístico. É pena não ter tempo para investigar, mas deve andar próxima do célebre MBA que ela deu a um gajo com diploma deficiente, que desde logo a presenteou — os ressentidos são sempre generosos — com a Pasta da Educação, daquelas raras pastas que, como a da Cultura, tal todos nós sabemos, podem ser ocupadas por qualquer um.
Suponho que queira terminar o sinistro mandato com o oposto da ideia com que começou: uma “geral” de titulares, para contar cabeças, a ver quantos ainda se ajoelham, perante as últimas “ideias” de uma moribunda política e moral.
(A “geral” dava-lhe eu, e era enviá-la para as celas de alta segurança de Monsanto, onde abriria as pernas e os teria de classificar de “Insuficientes”, “Suficientes”, “Bons”, “Muito Bons” e “Excelentes”. Os Insuficientes e Suficientes teriam direito a repetição de prova, e os Bons, os Muito Bons e os Execelentes, idem aspas, aspas, que é para isso que foram criados os especialistas…)
Suponho que os Professores entendam isto como a derradeira humilhação de uma criatura execrável.
Como é costume, é melhor começar a ler os meus textos sempre pelo fim. Tudo o que escrevi atrás era redundante e esperado: encaixa perfeitamente nas manifestações de caráter anteriores. Novidade, novidade,é o meu amigo S.N., que esteve clinicamente morto, e a quem tentaram todos os métodos de reanimação, até chegarmos ao ponto daquele cabecear dos médicos, que só quer dizer, “pronto, este acabou…”, mas não tinha acabado: como em Dreyer, houve uma silenciosa ressurreição.
As Juntas Médicas, para quem o importante são as ideias da criminosa Lurdes Rodrigues, mandaram-no trabalhar (!), aliás, como todos os desgraçados que por lá passaram, naquela tarde….
É bom saber que, na ausência da Linha 24, ainda continuamos a ter Juntas Médicas milagreiras.
Suponho que seja a discreta e doce mãozinha da Senhora de Fátima.
Arrebenta
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Piscoiso: Há uns tempos que andava para deixar de comprar o Público. Agora é de vez. Passo a comprá-lo apenas à sexta, por causa do Inimigo Público.
Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.
O Inimigo Público há imenso tempo que não sai à 6ªfeira.
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#47
Será? Tenho algumas dúvidas.
Obrigada pela bondade da resposta
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Caro Anónimo #57,
EXCELENTE,
Imprimi, e vai para a minha galeria de preciosidades, boas claro.
Toma á uma oferta,
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Muita gente (cidadão comum ou politólogo, comentador político ou militante do PS) que contesta já, sem conhecer, o esperado Programa sintetizado do PPD, será provavelmente a mesma gente que em 2005 entendia muito bem que Sócrates, durante a campanha para as Legislativas, falasse e prometesse o menos possível !
Lembram-se ?
Não lhes convém lembrar e muito menos fazê-lo publicamente ?
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Há quem (comentador, jornalista…) com a vitória do Rangel nas Europeias começou piscar o olho ao PSD.
Agora que viram os tiros no pé desse mesmo PSD, tiros esses que vão fazer com que perca as eleições, apressam-se a correr a arfar para o PS antes que este se dê conta da “irracionalidade” anterior.
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Ainda me estou a rir com o que o CAA disse ao José Barros no comentário 12.
Pelo tamanho e conteúdo dos lençois que o José Barros anda a estender por aqui acho que o CAA acertou em cheio.
Pobre Barros! É caso para dizer ao CAA “Meta-se com alguém do seu tamanho”.
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O grande CAA, ilustre jurista/comentador e parece que também dá aulas numa qualquer universidade, continua a censurar-me.
É um homem do Norte e está tudo dito.
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ó barros ganda coça, bem merecida. convenhamos que é necessário bué de paciência para aturar o teu renhónhónhó sem te mandar pró caralho.
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Estou farto de maneleiros, maneleleirices e toda essa gente afectada!
Isto é que vai por aí uma maneleiragem!
Para quando o casamento entre maneleiros?
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Pelo que lhes tenho lido ultimamente, acho que o CAA e o DO (Daniel Oliveira, do Arrastão e do Eixo do Mal) deviam juntar os trapinhos e criar um blogue.
São tão parecidos um com o outro que até passavam por gémeos. É a mesma empáfia, a mesma prosápia, a mesma agressividade para quem discorda deles ou acha, como eu acho, que não têm nada dentro da cabeça e ainda se orgulham disso.
Espero que aproveitem a minha ideia – e rapidamente, que vêm aí eleições e MFL vai ganhá-las em toda a linha, para grande desgosto deles.
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Perguntas
Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto deinvestigação? Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como
dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José
Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá
dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo? Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?
Mário Crespo
http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
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Doc : que não lhe escape o essencial – correr com a quadrilha “zézito & ca.”
Tudo o resto , por muito que lhe custe, é, creia, acessório.
E será “dealt with” em tempo oportuno…
Para já , a questão higiénica – fazer desaparecer o monturo…
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#63 – “Para já , a questão higiénica – fazer desaparecer o monturo…”
querias dizer arquivar a roubalheira e reabilitar a cavacada.
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#41
maria disse
22 Agosto, 2009 às 1:02 pm
.
«…O que querem dizer com solipsismo?…»
Vá ao Google ou ao dicionário… 🙂
Nuno
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#65
Paulo disse
23 Agosto, 2009 às 1:36 am
.
E que importância tem A. Preto?
Terá MFL informação sobre o caso que a deixa livre para a decisão que tomou?
Julgo que o que verdadeiramente importa é correr com os chuchalistas mais o Pinócrates e os socretinos.
Não se percebe a peixeirada à volta de tudo isto e, ainda mais, por causa do pateta P Passos Coelho.
Nuno
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<a ministra da saude renovou em Junho o contrsto com a linha 24 e já sabia que aquilo tinha um funcionamento merdoso! porquê?
a LINHA 24 PERTENCE A CAIXA GERAL DE DEPOSITO!
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Prestem atenção á “bandalheira”,
Eatão a cair no mesmo.
http://videos.sapo.pt/LZOLplopGitDqIALIP10
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Caro CAA, deixe-se disso.
O seu objectivo é bem claro. se MFL perder, é porque exclui PPC e é no fundo uma má lider. Se ganhar, vai dizer que podia ter ganho por muito mais. Já que não quer ajudar, não atrapalhe.
Quanto às contradições.
1) Asfixia
MFL não retaliou. No PSD as pessoas criticam livremente e nada lhes acontece. Foi isso que aconteceu com PPC. Pode continuar a criticar livremente. Não pode é reclamar ser incluido como representante de um programa com o qual não concorda.
2) Programa
Vivemos na época das novidades. Toda a gente quer algo de novo todos os dias. Há centenas de pessoas que MFL foi ouvindo ao longo do tempo, não há? Não é natural que isso tenha influenciado o seu discurso desde logo?
3) Casos judiciais
O argumento que o post usa é válido. E na minha opinião MFL não deveria ter incluido Antonio Preto. Mas será isso um problema assim tão grande, ao ponto de justificar uma campanha tão forte contra MFL?
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