“Estado sem Direito” *
Num prédio de luxo, em fase de acabamento, surge alguém com bom aspecto e dinheiro vivo na mão que pretende habitar de imediato uma fracção em troca do sinal. Logo o andar é ocupado por uma multidão barulhenta e quezilenta que tudo faz para desencorajar qualquer outra venda. Desesperado, o construtor vê-se forçado a pagar o triplo do sinal para se ver livre daquela companhia.
Há anos que ouço esta história e já a tinha como uma lenda urbana – afinal é verdadeira. A PJ apanhou uma rede, em Almada, que se dedicava a este ‘comércio’. Muitas mais existirão, presume-se.
Casos assim denunciam o revés do Estado de Direito – a cedência a estas chantagens só se explica pela falta de confiança numa polícia incapaz e em tribunais sedados nas suas próprias rotinas.

Já agora, qual seria o crime típico, nesse caso? Burla? E a a prova quem a faria? E a lei penal aceitaria? E o processo penal aguentaria? E os tribunais condenariam? E quanto tempo depois aconteceria?
Nullum crimen sine lege…
O Estado de Direito é o que dele fizeram os homems e mulheres de Estado.
GostarGostar
O construtor só tem de escrever no contrato que o locatário não pode ser barulhento nem quezilento.
GostarGostar
aqui por estes lados houve um construtor que não cedeu á chantagem . compraram , está comprado: agora paguem o resto. foi para lá um escandalo , com a ciganada a querer que lhe fosse devolvido o sinal..eles não querem comprar a casa , logo , é só pedir um pouco de paciência ao resto dos locatários que rápido se lhes descobre a careca .
GostarGostar
Lembro-me disso aqui em Lisboa. Até se dizia que eram ciganos que faziam isso…
GostarGostar
parece que estão acusados de posse de armas ilegais, de agressão e distúrbios. um expediente da polícia para contra chantagem e resolução do problema do construtor. agora resta saber quanto paga o construtor à polícia e se aparece o agredido. ciganos, construtores e polícias, tudo nómadas.
GostarGostar
“Estado de Direito”??, saudades que eu tenho disso há muitos anos.
Onde posso ir comprar?..
GostarGostar
“Num prédio de luxo, em fase de acabamento, surge alguém com bom aspecto e dinheiro vivo na mão que pretende habitar de imediato uma fracção em troca do sinal.”
Esta estória nunca tinha ouvido nem lido. Então o construtor recebe dinheiro vivo e deixa quem alguém habite um apartamento de um prédio em fase de acabamentos??!
GostarGostar
Ainda por cima de luxo??!
GostarGostar
“O construtor só tem de escrever no contrato que o locatário não pode ser barulhento nem quezilento.”
Pois.
E depois o Juiz ri-se muito quando ler isso…
GostarGostar
#4#
Agora é mais fino
Pessoal de voo
Como não percebo nada disto: “comissários, hospedeiras (?), etc etc, com andares alugados para o qual convidam pessoal de outras companhias para umas otgiazitas
O que me regala é que elas são tão boas, tão boas que…ai vai-lha me deus
GostarGostar
vailha-me deu
fiquei todo babado e taralhoco
GostarGostar
Não falem em ciganos que a brigada do politicamente correcto começa logo a espumar!
GostarGostar
http://infamias-karocha.blogspot.com/
GostarGostar
#12 mas a “verdade” é que este esquema é feito por ciganos em 99,99999% dos casos. (estatística impírica do Instituto Nacional do Português Comum (INPC))
Pode ser lenda urbana, mas há pelo menos uma zona em Almada em que a lenda se tornou bem real.
GostarGostar
Se querem coisas certas, fiabilidade, certezas certas, etc.,….
“Instituto Nacional do Português Comum (INPC))
”
(retirado de um comentário acima)
GostarGostar
O que post quererá dizer, é que há ciganos com bom aspecto.
GostarGostar
Mais chato e mais frequente do que isso é o caso daqueles desgraçados que pagam o sinal e que nunca chegam a ter as casas, nem sinal devolvido, por as empresas construtoras falirem.
No caso a que se refere o post ainda podem haver soluções (crime de extorsão se a coisa for muito feia ou uma providência cautelar para correr com os agitadores).
No exemplo que dei é que não há nada a fazer.
O estado de direito em geral e os tribunais em especial não são soluções mágicas que evitem a vigarisse.
Além disso, não me parece que faça sentido atribuir aos tribunais a responsabilidade pelos maus resultados dos contratos livremente celebrados.
GostarGostar
Visitem e comentem:
http://www.olhodocu.com
Abraço
GostarGostar
E ainda faltam os ciganos romenos, croatas e afins.De mercedes, com excelentes fatos(os cartões de crédito são uma mina já explorada)com boas falas estrangeiras(o indígena se até a um balanta se baba o que dizer dum da UE a 37(aguardam-se palpites para os que se vão seguir).O Portuga gosta de enfiar barretes, é pacóvio,internacionalista e gosta acima de tudo de contos do vigário.Basta ver quem elege…
GostarGostar
De facto há muita gente que se deslumbra quando vê uma boa quantidade de notas de banco na mão de um cliente… Até passam a acreditar na seriedade de ciganos!
GostarGostar
Não havia aí em cima um post do CAA de apoio ao António Nogueira Leite? Foi apagado ?
GostarGostar
E o pior ainda está para vir… deixem-se andar, qua a coisa vem aí…
GostarGostar
Para que uma infracção seja cometida são sempre necessários, pelo menos, dois intervenientes: quem FAZ e quem DEIXA FAZER.
Então um construtor (ou um agente imobiliário) recebe largos milhares de euros dinheiro em notas de banco e não estranha? Pois se até o António Preto, quando recebeu a mala cheia delas… estranhou!
NOTA: os bancos são obrigados a declarar superiormente quando aparecem depósitos em dinheiro vivo acima de um determinado valor – pois há grande probabilidade de se tratar de dinheiro sujo.
Ou seja: o vendedor do imóvel, ao deparar-se com essas notas, sabe de antemão que, depois, não as poderá depositar sem correr o risco de ter de dar explicações. Se aceita correr o risco, coloca-se na posição do que DEIXA FAZER – ou, pelo menos, dá uma ajudinha…
GostarGostar