Até vale um link
22 Agosto, 2009
Um texto destes, com António Nogueira Leite a pôr exemplarmente na ordem não-sei-quem, até merece link para a malta das bandeiras.
58 comentários
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Um texto destes, com António Nogueira Leite a pôr exemplarmente na ordem não-sei-quem, até merece link para a malta das bandeiras.
Sou eu, o fado alexandrino que lhe assombra os post.
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Ok, os tolinhos andam em competição uns com os outros a ver quem é que ganha a primazia no melganço…
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“Até vale um link”
quer-se dizer, a garota não vale um peido, tenta afirmar-se à custa dos outros e ainda lhe dão trela. balha-me deus, tanta cândice.
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o alexandrino não é aquele do poio na careca?
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Como não sei quem é a Maria João Marques, a primeira reacção foi ir ao google. Logo no topo, vem esta maravilha:
http://olhares.aeiou.pt/maria_joao_marques_foto1539068.html
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Meus amigos,
hoje acordei com essa musica,(paranoias!!),
E realmente,….,Prestem atenção á letra, Queima!.
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Mr. CAA,
Desculpe-me a sinceridade e compreenda a ironia:
Daqui a vinte ou quinze dias e à falta de mais alguém ‘de jeito’ que fale contra LFLeite, Vc. repesquerá opiniões, de alguém desconhecido ou dum Tino de Rans. Já passou por MFlores(*)…portanto está a decrescer.
Há dias, num meu outro comentário, comuniquei-lhe o meu entendimento por esta sua saga: está a desgastar a sua imagem — obviamente não pretendo cercear as suas opiniões.
Anteontem, JPPereira disse algo que toda a gente já entendeu: a inclusão de APreto “abriu feridas”. De acordo.
O Mr. CAA sabe desta afirmação de JPP ? Não é relevante, muito mais explorável, se comparada com este post de ANogueira Leite ?
(*) — que não vai votar no PPD e na próxima semana condecorará JSócrates com a Medalha de Ouro da Cidade de Santarém — ‘coincidências’, claro…
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Exemplarmente na ordem ? Como assim, o texto nada diz, nem sei quem são as personagens em questão. Alguém me elucida ?
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o alexandrino não é aquele do poio na careca?
Respondia-te, mas o gorducho censura os post e assim não brinco.
Tens irmãs?
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Foi gira não foi?!! lol
A RTP estatista!!
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Esta mata da velhinha anda feita baratas tontas. É para aprenderem a não pôr “Pretos” nas listas e a tirar “Coelhos”.
Boa malha!!
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Um belíssimo texto de António Nogueira Leite: conciso, directo e muito bem escrito. Um quadro de grande valia do PSD que espero possa dar, num futuro muito próximo, um contributo importante ao país.
Quanto ao que o MJRB acaba de dizer (que apoio e subscrevo), Pacheco Pereira revelou – na minha opinião – honestidade intelectual e política ao ter escrito o seguinte no passado dia 15 de Agosto:
“Há erros, mesmo erros graves? Certamente que há. Tem que se engolir alguns sapos, para usar a terminologia culinário-diabólica que por aí anda? E depois? Também tive que engolir os meus, mas não me esqueço deste simples, meridiano, claro facto: de que o país está numa situação muito difícil e a mera inversão de algumas políticas que sabemos hipotecarem o futuro, já é um excelente resultado”.
E prossegue:
“Não vos agrada a pessoa A e B, tirariam a pessoa A e B, entendem que A e B são prejudiciais ao partido e que foi um erro de Manuela Ferreira Leite tê-los lá colocado? Acham que eu também concordo, que também gosto, que eu não acho mal? Mas não me esqueço deste simples, claro, meridiano facto de que um novo governo Sócrates significaria um incremento da instabilidade social e um arrastar do país para um cada vez maior endividamento, até o dia em que se vão embora, sem sequer fechar a luz porque são desperdiçados, e deixam uma factura que só com muitos sacrifícios se pode cobrar. Ainda se vai a tempo de travar, depois será muito tarde e com um elevado preço a pagar pelos mais pobres e os que mais precisam. Que são também os que mais precisam de um Bom Governo, mesmo que não seja o Perfeito. Não gostam de Manuela Ferreira Leite? E depois, gostam mais de Sócrates?”
In “Jamais” (http://jamais.blogs.sapo.pt/87448.html)
Comentário no “Abrupto” (http://abrupto.blogspot.com/2009/08/indice-do-situacionismo-100-e-sempre.html)
Esta é que é a questã essencial, Caro CAA:
Chegamos ao fim da linha – MFL é a candidata do PSD. Para o bem e para o mal …
Alterar um candidato a um mês das eleições seria suicida, por isso, a alternativa (razoável e responsável) do eleitorado de centro-direita e não socialista (no qual julgo que o meu ilustre amigo se insere) é votar ou no PPD/PSD, ou no CDS/PP (isto porque julgo que exclui o PPM e o MPT – pelo que tenho lido nos seus “posts” recentes).
Entregar um voto branco, nulo ou não votar é contribuir para que Sócrates afunde ainda mais Portugal e que, com o endividamento brutal que temos e a sua total irresponsabilidade, este país esteja condenado à falência …
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#7 – (*) — que não vai votar no PPD e na próxima semana condecorará JSócrates com a Medalha de Ouro da Cidade de Santarém — ‘coincidências’, claro…
és burro como a velha, essas merdas não se dizem, quando se pode levar como resposta que a zézinha do cds vota ps em lisboa e nela própria para o parlamento, por inclusão na manelista. a tua coirência resume-se a sandes de coiratos à porta do glorioso.
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Mr. e Caro Gonçalo Marques,
Subscrevo o seu comentário.
JPPereira, nesse texto não é nada opaco nem cinzentão….
As pessoas não podem ignorar algumas criaturas que integram as listas por exemplo…do PS para as Legislativas e para as Autárquicas.
As pessoas que tanto e fundamentadamente criticaram JSócrates e algumas perniciosas decisões do seu governo, não devem, agora, comparar estes quatro anos com a infeliz inclusão de APreto e a exclusão de PPCoelho.
(Mas têm o direito de assim pensarem e de como rataliação, não votar no PPD).
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MJRB,
Está equivocado. O texto não é contra MFL. Nogueira Leite é uma das pessoas mais inteligentes que conheço.
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Um quadro de valiado PSD? Mas ele foi secretário de estado do PS!! Já tudo serve até os que serviram os “outros”?
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#9 – “Respondia-te, mas o gorducho censura os post e assim não brinco.”
vá lá deixa-te de equlibrismos com o poio na careca e desembucha. se o gajo apagar, repetes.
“Tens irmãs?”
tenho prá aí umas três, são freiras no convento elefante branco. se precisares de ajuda espiritual, dispõe.
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“Um belíssimo texto de António Nogueira Leite: conciso, directo e muito bem escrito. Um quadro de grande valia do PSD que espero possa dar, num futuro muito próximo, um contributo importante ao país.”
António Nogueira Leite foi Secretário de Estado do Extraordinário Governo Guterres.
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ò amorim! não desiluda os besuntas de serviço, basta malhar no sócrates e calar-se sobre a velha e broncos, brancos e pretos.
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Mr. CAA, 15
Não conheço ANogueira Leite.
Tendo-o como “uma das pessoas mais inteligentes que conhece”, creia que não duvidarei.
E o tal post de JPPrereira ? Não é explorável ? Mencionável sequer ? É um posicionamento falso ? Hipócrita ?
Não terá feito ‘mossa’ nalgumas hostes do PPD ?
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Rui Matos, 16
Lucklucky, 18
António Nogueira é militante do PSD, Conselheiro Nacional do PSD e foi membro da lista da Comissão Política da Candidatura de Pedro Passos Coelho nas últimas eleições internas do PPD/PSD.
Se quiserem confirmar, basta clicar:
http://www.psd.pt/?idc=102
Cordiais saudações
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Mr. Gonçalo Marques,
ANLeite é o mandatário de PSLopes para as Autárquicas, e cabeça de lista por Faro ?
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Diz o CAA: “Nogueira Leite é uma das pessoas mais inteligentes que conheço”.
Já tinha reparado que o mundo dos seus conhecimentos é muito pequeno.
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Não resisto, e insisto,
PORRA!.
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17.Anónimo disse
22 Agosto, 2009 às 8:02 pm
Meu senhor não dá.
Há no entanto uma coisa que me intriga (não, não é saber se a esposa daquele dirigente do FCP conhece as suas irmãs), o que me intriga é se o professor “universitário” teve algum familiar na extinta (por enquanto) comissão de censura, vulgo lápis azul?
O que é que V. sabe sobre o assunto?
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Caro MJRB
Não.
Está a confundir com Jorge Bacelar Gouveia. Professor de Direito e Constitucionalista na Universidade Nova de Lisboa
http://www.fd.unl.pt/servicos/docentes/Docentes_Principal.asp?Docente=JBG
Este futuro deputado do PSD é o cabeça de lista por Faro e mandatário de PS Lopes na sua candidatura à CM Lisboa
Um abraço
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Mr. e Caro Gonçalo Marques,
Hiper-confusão minha.
Grato pelo esclarecimento.
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#25 – “O que é que V. sabe sobre o assunto?”
não sei, nem faço ideia. sei que o gajo quando não lhe agrada, deita fora. paciência, o blogue é dele. se não gostas não comentas ou fazes queixa ao pinto monteiro, se quiseres meto uma cunha ao palma do sindicato.
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sei que o gajo quando não lhe agrada, deita fora. paciência
Então mas foi isso que a MFL fez.
Porque é que ele a critica tanto?
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João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos, fez um retrato perfeito de Nogueira Leite.
Triste país que tem um indivíduo daqueles (é só ler o seu twitter) como professor catedrático e como comentador político.
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´Há por aí pessoas importantes que talvez queiram comparar os seus altos currículos com este:
http://www.anacom.pt/streaming/antonio_nogueira_leite.pdf?categoryId=103326&contentId=176299&field=ATTACHED_FILE
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Mas a lógica aqui é outra, e pior. A questão não tem nada a ver com a MJM. Tem a ver com o facto de ANL ser apoiante do Pedro Passos Coelho e já ter tentado malhar no Pacheco Pereira. De facto CAA, a sua clubite é cada vez mais aguda.
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Um texto insultuoso no seguimento de outros insultos do ANL a MJM.
O CAA gosta e considera inteligente.
É a intelligentsia que temos.
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Há por aí pessoas importantes que talvez queiram comparar os seus altos currículos com este:
http://www.anacom.pt/streaming/antonio_nogueira_leite.pdf?categoryId=103326&contentId=176299&field=ATTACHED_FILE
O Pina Moura tem um Curriculum melhor !!
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Também o podemos citar falando do Miguel Frasquilho:
“é por escrever o que às vezes escreve que o deputado Miguel Frasquilho é desconsiderado na Academia. tenho pena, pois é bom rapazinho”
Gosto especialmente aqui do conceito de Academia, essa elite dos melhores entre os melhores. Aquele clube restrito onde só os grande intelectuais podem opinar. E o outro rapazinho, coitado, nem deve chegar aos calcanhares do currículo desse vulto, que toda a gente conhece em Portugal, que é ANL… Enfim, que homenzinho tão triste..
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E veja lá CAA, o Miguel Frasquilho tb era apoiante do Pedro Passos Coelho. Isto vai-lhe provocar um grande dilema moral, certamente.
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“Gosto especialmente aqui do conceito de Academia, essa elite dos melhores entre os melhores. Aquele clube restrito onde só os grande intelectuais podem opinar.”
Essa Academia deve ser a imagem da economia portuguesa… quais grandes intelectuais!!??, quando permitem que o Banco de Portugal aldrabe os numeros do defice e outras coisas mais, chamar-lhes grandes intelectuais, so pode ser ironia!!
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Oh! Isto é correspondência do António Leite para a Maria Marques que, se calhar foram kindergarden seet hearts e já não se lembram. Não tem qualquer interesse.
Vão antes ao Bacharel Socrates, um blog fantástico com o seguinte perfil (genial): “Não fui eu que licenciei o Freeport. Sou engenheiro, graças às novas oportunidades. Sou o melhor vendedor de informática do país (sem receber comissões de venda). Sou o primeiro-ministro que mais fez pelo défice (quase triplicou).”
http://bacharelsocrates.blogs.sapo.pt/
Este perfil só tem uma incorrecção: não é o Freeport… é a fripòr!
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é a mediocridade da cavaqueira no apoio à roubalheira e quem não for não salta prá manelista. normal em democracia, mas era escusado aquelas tretas do master em verdade e honestidade.
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Os adeptos da velhinha andam aflitos. Sanearam o Pedro Passos Coelho agoram arranjem-se. Vão com o “Preto” e é uma sorte!
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Ontem a entrevista a Ferreira Leite além do momento “Foi gira esta última pergunta não foi?”, teve o momento PowerPoint. Ferreira Leite trocou o termo do software informático, com o do teleponto. Tudo a ver. Não acham?
Só faltou dizer: “O que era bom era o tempo do giz branco e quadro
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Olhe lá as companhias senhor CAA, não desiluda que o tinha em tão boa conta.
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“Não, sr. secretário de Estado”
Maria Filomena Mónica, 2007-09-30
Valter Lemos nunca participou em debates parlamentares, nunca demonstrou possuir uma ideia sobre Educação. A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, tem aparecido na televisão e até no Parlamento, o mesmo não sucedendo ao seu secretário de Estado, Valter Lemos. É pena, porque este senhor detém competências que lhe conferem um enorme poder sobre o ensino básico e secundário.
Intrigada com a personagem, decidi proceder a uma investigação.
Eis os resultados a que cheguei: Natural de Penamacor, Valter Lemos tem 51 anos, é casado e possui uma licenciatura em Biologia: até aqui nada a apontar. Os problemas surgem com o curriculum vitae subsequente. Suponho que ao abrigo do acordo que levou vários portugueses a especializarem-se em Ciências da Educação nos EUA, obteve o grau de mestre em Educação pela Boston University. A instituição não tem o prestígio da vizinha Harvard, mas adiante.
O facto é ter Valter Lemos regressado com um diploma na ‘ciência’ que, por esse mundo fora, tem liquidado as escolas.
Foi professor do ensino secundário até se aperceber não ser a sala de aula o seu habitat natural, pelo que passou a formador de formadores, consultor de ‘projectos e missões do Ministério da Educação’ e, entre 1985 e 1990, a professor adjunto da Escola Superior do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Em meados da década de 1990, a sua carreira disparou: hoje, ostenta o pomposo título de professor-coordenador, o que, não sendo doutorado, faz pensar que a elevação académica foi política ou administrativamente motivada; depois de eleito presidente do conselho científico da escola onde leccionava, em 1996 seria nomeado seu presidente, cargo que exerceu até 2005, data em que entrou para o Governo.
Estava eu sossegadamente a ler o Despacho ministerial nº 11 529/2005, no Diário da República, quando notei uma curiosidade. Ao delegar poderes em Valter Lemos, o texto legal trata-o por “doutor”, título que só pode ser atribuído a quem concluiu um doutoramento, coisa que não aparece mencionada no seu curriculum. Estranhei, como estranhei que a presidência de um politécnico pudesse ser ocupada por um não doutorado, mas não reputo estes factos importantes. Aquando da polémica sobre o título de engenheiro atribuído a José Sócrates, defendi que os títulos académicos nada diziam sobre a competência política: o que importa é saber se mentiram ou não. Deixemos isto de lado, a fim de analisar a carreira política do sr. secretário de Estado.
Em 2002 e 2005, foi eleito deputado à Assembleia da República, como independente, nas listas do Partido Socialista. Nunca lá pôs os pés, uma vez que a função de direcção de um politécnico é incompatível com a de representante da nação. A sua vida política limita-se, por conseguinte, à presidência de uma assembleia municipal (a de Castelo Branco) e à passagem, ao que parece tumultuosa, pela Câmara de Penamacor, onde terá sofrido o vexame de quase ter perdido o mandato de vereador por excesso de faltas injustificadas, o que só não aconteceu por o assunto ter sido resolvido pela promulgação de uma nova lei. Em resumo, Valter Lemos nunca participou em debates parlamentares, nunca demonstrou possuir uma ideia sobre Educação, nunca fez um discurso digno de nota. Chegada aqui, deparei-me com um problema: como saber o que pensa do mundo este senhor?
Depois de buscas por caves e esconsos, descobri um livro seu, “O Critério do Sucesso: Técnicas de Avaliação da Aprendizagem”, Publicado em 1986, teve seis edições, o que pressupõe ter sido o mesmo aconselhado como leitura em vários cursos de Ciências da Educação. Logo na primeira página, notei que S. Excia era um lírico. Eis a epígrafe escolhida: “Quem mais conhece melhor ama”. Afirmava seguidamente que, após a sua experiência como formador de professores, descobrira que estes não davam a devida importância ao rigor na “medição” da aprendizagem. Daí que tivesse decidido determinar a forma correcta como o docente deveria julgar os estudantes. Qualquer regra de bom senso é abandonada, a fim de dar lugar a normas pseudocientíficas, expressas num quadrado encimado por termos como “skill cognitivos”.
Navegando na maré pedagógica que tem avassalado as escolas, apresenta depois várias “grelhas de análise”. Entre outras coisas, o docente teria de analisar se o aluno “interrompe o professor”, se “não cumpre as tarefas em grupo” e se “ajuda os colegas”. Apenas para dar um gostinho da sua linguagem, eis o que diz no subcapítulo “Diferencialidade”: “Após a aplicação do teste e da sua correcção deverá, sempre que possível, ser realizado um trabalho que designamos por análise de itens e que consiste em determinar o índice de discriminação, [sic para a vírgula] e o grau de dificuldade, bem como a análise dos erros e omissões dos alunos. Trata-se portanto, [sic de novo] de determinar as características de diferencialidade do teste.”
Na página seguinte, dá-nos a fórmula para o cálculo do tal “índice de dificuldade e o de
discriminação de cada item”. É ela a seguinte: Df= (M+ P)/N em que Df significa grau de dificuldade, N o número total de alunos de ambos os grupos, M o número de alunos do grupo melhor que responderam erradamente e P o número de alunos do grupo pior que responderam erradamente. O mais interessante vem no final, quando o actualsecretário de Estado lamenta a existência de professores que criticam os programas como sendo grandes demais ou desadequados ao nível etário dos alunos. Na sua opinião, “tais afirmações escondem muitas vezes, [sic mais uma vez] verdades aparentemente óbvias e outras vezes ‘desculpas de mau pagador’, sendo difícil apoiá-las ou contradizê-las por não existir avaliação de programas em Portugal”. Para ele, a experiência dos milhares de professores que, por esse país fora, têm de aplicar, com esforço sobre-humano, os programas que o ministério inventa não tem importância.
Não contente com a desvalorização do trabalho dos docentes, S. Excia decide bater-lhes: “Em certas escolas, após o fim das actividades lectivas, ouvem-se, por vezes, os professores dizer que lhes foi marcado serviço de estatística. Isto é dito com ar de quem tem, contra a sua vontade, de ir desempenhar mais uma tarefa burocrática que nada lhe diz. Ora, tal trabalho, [sic de novo] não deve ser de modo nenhum somente um trabalho de estatística, mas sim um verdadeiro trabalho de investigação, usando a avaliação institucional e programática do ano findo.” O sábio pedagógico-burocrático dixit.
O que sobressai deste arrazoado é a convicção de que os professores deveriam ser meros autómatos destinados a aplicar regras. Com responsáveis destes à frente do Ministério da Educação, não admira que, em Portugal, a taxa de insucesso escolar seja a mais elevada da Europa. Valter Lemos reúne o pior de três mundos: o universo dos pedagogos que, provindo das chamadas “ciências exactas”, não têm uma ideia do que sejam as humanidades, o mundo totalitário criado pelas Ciências da Educação e a nomenklatura tecnocrática que rodeia o primeiro-ministro.
*Historiadora
– Integra as listas a deputado pelo PS (Círculo Castelo Branco)
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#50 – mesmo assim tem um currículo maior que o a4 eleitoral do psd.
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Caro CAA,
escapa-me a parte em que Nogueira Leite põe a Maria João Marques na ordem. Parece-me exactamente ao contrário. É impossível não notar dois factos perfeitamente claros:
1- A prosa apresentada pelo Nogueira Leite no 31 da Armada, além da necessidade que teve de ter pedido emprestado o tempo de antena ao “amigo” Alface – de certeza para expor mediaticamente o seu texto – é de um mau gosto tremendo. A começar nas referências católicas, nos pedidos a Deus a acabar nas acusações de brejeirice, são contrastadas pelas suas magnificas entradas no Twitter, essas sim uma autêntica brejeirice.
2- O texto da Maria João Marques está fantástico e consistente com o que escreve. Teve o dom com uma grande dose de humor por Nogueira Leite na ordem.
Uma coisa é certa, no futuro apenas vamos ouvir falar de Nogueira Leite pela suas entradas fantásticas no Twitter, ou pelas suas entrevistas sem sal a revistas – onde curiosamente diz ser um amante das possibilidades da internet, mas sem entender que na prática pode ser um pau de dois bicos, ou de ser eternamente recordado como um “flip flopper”. E claro, existe sempre a fantástica tese de Doutoramento sobre essa tecnologia de futuro que é o telex….
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Ressabiamento, grosseria e censura. Três palavras que definem CAA. Este gajo mete nojo.
E este comentário também será censurado.
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Algures no mundo de algumas pessoas, o “episódio” que deu origem a este artigo deve interessar.
Se essas pessoas levantarem a cabeça e deixarem de olhar para o umbigo, poderão verificar que há todo um mundo lá fora que não liga a mínima para isto.
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Caro Doutor Amorim,
Faltam-lhe os links para o twitter do ANL. Aí é que se vê mesmo a classe do homem. É um bom economista e aprecio o seu comentário, agora o que escreve no twitter deixa muito a desejar como pessoa.
Sobre ALN ser das pessoas mais inteligentes que conhece, “foi mesmo gira”, acho que em Braga se deve dizer que foi mesmo uma grande bacocada(?) Aí em Braga há malta que deixa ANL a “milhas”…
Cumprimentos,
Paulo
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Paulo (48),
É a sua opinião. A minha é diferente.
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Caro CAA,
Os “twits” do ANL são factos. Cheira-me a imparcialidade o meu amigo não “linkar” os “twits” da criatura.
Cumprimentos,
Paulo
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Olha- apagou-me o comentário onde eu apenas dizia que era boçalidade idêntica à que tinha feito com o copo e a Constança Cunha e Sá.
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Se a moça chegasse a directora de algum programa a ver se não se derretia em desculpas públicas para sacar mais um tacho.
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Rui Matos disse
22 Agosto, 2009 às 10:13 pm
Os adeptos da velhinha andam aflitos.
A velha, a feia, etc. Já vimos todos quem anda aflito. E muito.
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O motim socratino no PSD
Manuela Ferreira Leite defronta-se com um motim. Algumas figuras das facções preteridas
na escolha dos candidatos a deputados, muito promíscuas com os negócios com o socratismo,
percebem que não tocarão no poder durante vários anos se o PSD ganhar com uma vantagem
confortável. Por isso, tentam evitar esse fim. De que forma? Sabotando a marcha do PSD
para o poder. Erguendo a mão que atira a pedra, mas escondendo-a de seguida. Mais raras
são as críticas de vitimização veiculadas publicamente, como as do Dr. Morais Sarmento,
do Dr. Passos Coelho e do Dr. Mendes Bota.
Os estrategos de campanha socialista sabem que o PS socratino não tem a vantagem moral de
Obama. Portanto, não há hipótese de uma campanha das grassroots para a recondução do
primeiro-ministro. Por exemplo, Sócrates tem um imenso défice blogosférico de apoio que
não é compensável. Até talvez copiasse a entrevista com Damon Weaver, se os tácticos não
reprovassem a previsível associação mental dos eleitores com a impressão da memória
socialista. Não. O PS não consegue uma campanha das bases, mas apenas uma campanha
básica. Uma campanha suja, com números camuflados e o despertar de toupeiras infiltradas.
Números camuflados, como a providencial estimativa de 0,3% de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) no 2.º trimestre de 2009, pseudo-benzidos pelo Eurostat, que o Dr.
José Maria Martins goza. Números sujos da lama estatística socratina que fará a
administração pública sofrer da desconfiança dos cidadãos durante anos. Essa lama tem de
ser removida da administração do Estado para repor a confiança dos cidadãos nas
instituições, como o Banco de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE),
Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Ministério da Educação, etc. Com
muito bem salienta Alberto João Jardim. E aqui temos defendido.
Despertar das toupeiras, num oportuno novo vector da strategia della tensione socratina.
Para tentar erodir a força eleitoral do PSD, fazem-se emergir toupeiras infiltradas. Como
é o caso do narrável Dr. Moita Flores. De funcionário pago do PC – na pós-revolução, na
pós-revolução… -; aos interrogatórios na PJ; à adesão à Maçonaria; à colaboração
criminalista mediática na defesa dos suspeitos, arguidos e réus de abuso sexual de
crianças da Casa Pia (alguns dos quais, todavia, explicavam em que consistia exactamente
a sua intervenção criminalista); (mal) convidado para candidato à Câmara Municipal de
Santarém pelo PSD que ganhou com a raridade (portuguesa) de uma campanha longa e tem
exercido, sem plano, no intervalo dos biscates televisivos, numa política fugaz de
eventos e gastos; e à adesão ao socratismo. Moita não é filiado no PSD, mas apenas o
candidato independente que fez as declarações de preferência por Sócrates em vez da líder
do partido pelo qual concorre… após entregue das listas. Acabará como unha na carne
socialista. Neste filme negro, Moita é apenas o primeiro pseudo-carrasco da série B de
semi-traição política.
Outros casos de toupeirismo surgirão. Mas poucos. O medo tolhe quem vive mal sem o tacho
e o molho do poder. Por isso mesmo, não pode consentir-se a manobra do Dr. Moita Flores,
como denuncia o João Gonçalves. Nem pode haver mais lugar no PSD para a complacência
sistémica – do dr. Aguiar Branco e outros – com a promiscuidade socratina.
António Balbino Caldeira
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“A entrevista de Manuela Ferreira Leite correu-lhe francamente bem. Esteve descontraída e sorridente e foi muito clara e eficaz em quase todos os temas…” mjm
a conversa acima não é da mandatária patrocínio, é da maria joão marques. a primeira tem emprego e todos conhecem, a segunda faz por isso.
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Linha 24 pertence à CAIXA GERAL DE DEPOSITOS e teve contrato renovado em Junho! quem está a vigarizar o povo portugues!
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.
CAA,
Em boa verdade, você tem vindo a desapontar-me cada vez mais.
Para já, tendo o direito de incentivar e defender o seu clube, deixa de o ter quando discute com fanatismo. Mas os “futebóis” não interessam grande coisa havendo problemas gravíssimos e a carecerem do tratamanto mais urgente.
Depois, usa e abusa de vitupério na contestação ao que não concorda.
Você poderia perguntar-me então por que aqui venho. Simples: por que me dá um certo gozo e, por vezes – mas raras -, assisto a debates curiosos, em particular com o “anti-comuna”.
A minha intenção é boa…
Nuno
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Censurado duas vezes, publica-se a terceira:
A forma como o artigo está escrito e a inteligência de António Nogueira Leite não interessam nada a CAA. No artigo está escrito “grupo sectários adeptos fanatizados e permanentemente mal humorados da dra. Manuela Leite” e isso chega para “valer um link”.
CAA é um daqueles miúdos que ninguém convidava para jogar à bola, a quem as miúdas recusavam dar um beijo ou a quem chamavam “saco de banha”. Quer vingança, neste momento os alvos são Manuela Ferreira Leite e o PSD e deita mão a qualquer “pedra” que lhes possa atirar, faça ou não faça sentido.
A sua obsessão é tal que é insensível ao ridículo a que se expõe e ao facto de não convencer ninguém que não esteja já convencido. Na realidade, a sanha é tão evidente e irracional que o efeito é precisamente o contrário mas isso não lhe interessa. Só quer é destilar fel e ódio.
É um triste e mereceria pena se não fosse tão reles.
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