Memórias
Joaquim Vieira: “o maior atentado à liberdade de expressão desde o 25 de Abril”.
Rui Tavares: “O que se passou hoje – o afastamento de Marcelo da TVI – foi o caso mais grave de censura em Portugal desde os tempos revolucionários. Podem sublinhar a palavra censura as vezes que quiserem, digo-o com noção do que estou a dizer.”
Miguel Cabrita: “O que move o PSD não é a defesa da pluralidade, da igualdade e da democracia; o que preocupou o Governo foi agir no sentido de silenciar, e depressa, alguém que de repente se transformara num potencial incómodo.”
Arons de Carvalho: “este episódio, indigno de um país europeu, não constitui uma insólita excepção à regra, já que parece claro que o primeiro-ministro optou por esconder as insuficiências da governação sob o tapete da propaganda”.
João Proenca: “Estamos perante um ataque dos poderes político e económico à liberdade de expressão. Penso que o Presidente da República deverá intervir, porque está em causa um dos pilares fundamentais do Estado democrático”
João Pedro Henriques: “…o PM ouve o Marcelo a dizer que este Governo é “pior que o pior” do Guterres, passa-se dos carretos, atirar com o copo contra a parede e berra para quem o quer ouvir: – Ou me calam aquela gajo ou não há nada para a TVI! e quando diz “nada” quer dizer, na verdade, tudo (canais na TV cabo, TV digital terrestre, o diabo a quatro).”
Vicente Jorge Silva: “As regras elementares de equidade e civilidade democrática que deveriam inspirar o funcionamento do parlamento são sistematicamente torpedeadas, sempre que a maioria não tem previamente assegurado um desfecho favorável às suas posições (ou receia vê-las postas em causa). Não lhe basta ser maioria. Tem de silenciar as vozes dissonantes com o coro acrítico de rebanho dócil pelo qual afina. Mesmo quando essas vozes, como é o caso de Marcelo, provêm do seu próprio campo (ou precisamente por causa disso…).”
Luis Nazaré: “Os episódios censórios dos últimos dois dias relembram-nos os piores tempos da nossa história recente. Desde o gonçalvismo que não havia memória de um intervencionismo tão descarado como aquele que a trupe do primeiro-ministro vem introduzindo na Comunicação Social. Marcelo é a última vítima, a TVI e o seu presidente os agentes classificados. Estejamos preparados para o que ainda está para vir, já que a desvergonha não conhece limites.”
Aníbal Cavaco Silva: “Se o seu afastamento configura uma forma de censura, ainda que encapotada, uma limitação à liberdade de opinião, própria de uma democracia pluralista, então estamos perante um caso muito grave”
Miguel Vale de Almeida: “O que aconteceu hoje foi censura: não aquela que é quotidianamente praticada nas famílias, nas escolas, pelos interesses económicos, pelo lobby da ICAR e tantos outros. Não. Desta feita é da mais grave e inadmissível: a do Estado, mesmo que sob a capa de pura pressão ou influência. … Isto já só vai lá com rua. Com muita gente na rua.”
Rogério da Costa Pereira: “É, da mesma forma, seguro dizer que por causa deste (des)caminho, de que o caso Marcelo foi o exemplo mais gritante, é premente tomar uma atitude. Essa atitude só pode ser tomada por Jorge Sampaio e só pode apontar num sentido: a marcação de eleições antecipadas.”
Augusto Santos Silva: « [O PS avançará] em sede parlamentar, com todas as iniciativas necessárias e oportunas para esclarecer cabalmente este processo, que cada vez mais se configura como um processo de grande envergadura, de condicionamento económico e político da liberdade de expressão em Portugal»
José Sócrates: “As críticas de membros do Governo aos comentários políticos de Marcelo Rebelo de Sousa e as eventuais interferências do executivo na saída desse comentador” proporcionaram “um espectáculo de enorme balbúrdia”. “Em seis anos que estive nos governos de António Guterres, nunca aconteceu uma coisa destas. Isto que se passou com o actual Governo foi mau demais”.
José Sócrates (2): “Houve uma queixa do Governo que levou ao silêncio de um comentador, uma acção do Governo para reprimir uma livre crítica. Não me lembro de um episódio tão triste e que envergonhe tanto a democracia”.
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Já Filipe II de espanha comprou toda a nobreza para se tornar rei de Portugal
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JCD, meta aí algumas citações do Cintra Torres, que publicou hoje no Público um artigo de opinião arrasador. Vai ver que fica bem composto.
Mas, se quiser, pode meter esta citação do CAA:
“Rui Moreira conseguiu fazer a simbiose aparentemente impossível entre uma reflexão séria e um irrefreável grito de amor. Nele se percebe que o Porto é, antes de mais, uma forma de ver o País e o Mundo – sempre virada para fora mas obstinadamente fiel às suas raízes.”
Não é catita?
anti-comuna
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Pergunta ao Jose
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Rangel satisfeito
Emídio Rangel garantiu esta sexta-feira, à TSF, não ter recebido qualquer convite para ocupar um lugar na administração ou na direcção da TVI. Mas, o antigo director da RTP e da SIC diz que o afastamento de Manuela Moura Guedes “pode ser visto por muitos ângulos” e criticou a reacção aos partidos políticos da oposição.
Emídio Rangel disse que os partidos da oposição “produzem declarações sem cuidado de saber a quem cabia a decisão de acabar com o Jornal Nacional de sexta-feira. Vivem bem neste esquema de intriga, depois veio a provar-se que não havia nenhuma ligação ao PS e a Sócrates», adianta.
Segundo a TSF, Rangel elogiou também a Prisa, detentora da TVI, por acabar com o Jornal Nacional, um “espaço que envergonha jornalistas”.
Esta sexta-feira, o Correio da Manhã afirma que a TVI pretende Emídio Rangel.
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JA decidi, apesar da minha coatela Social Democrata -VOTO SOCRATES
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É pá, mas que raio de político famoso é esse Rogério da Costa Pereira, também conhecido por Afixe, para já ter honras de ser citado ao lado do Presidente da República?
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V.s não se enxergam… também vivem num mundo faz de conta- o virtual.
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“Eu escrevo nos jornais desde os 14 anos.”
Pacheco Pereira na Quadratura do Círculo agora mesmo
É um Aldrabão ou então escrevia para o PIM PAM PUM
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Meu caro afonso Lopes,
Te dedico,
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Mas que é que querem?
Entre nós, maioria do portuga é católico e trouxa, dado a votar PS ou PSD, logo borrifado, ela por ela, para o caso Jornal de Sexta-feira.
Que pouco mais pesa, ao fim, nestas bandas que o centralismo servil, serôdio, de ferreira ao socas.
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Quase toda essa cambada que foi citada está cobardemente calada ou é cúmplice deste grande atentado à liberdade de expressão.
Portugal hoje é um país de gente sem cojones; de jornalistas vendidos; comentadores à jorna ou à peça; politicos sem coluna vertebral,etc.
Um paíos miserável, muito pior do que a Albânia islâmica!
Onde está o Mário Soares que vociferava tanto contra o desgraçado do Santana Lopes?
O que é que ele diz do seu amigo Cébrian do El País, um maçon e um espanhol da porra?
Onde está o cenoura Sampaio que tanto se escandalizou por altura do folhetim Marcello?
Onde está o Arons de Carvalho, um controleiro do PS para a comunicação social e um torquemada para os novos cânones sucialistas?
Que pôrra de país é este?
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Meia hora a espera? – não foi recebido com uma cadela
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Quanto mais não fora, deu para mostrar em todo o seu esplendor a corporação da imprensa.
Só que a Impresa é uma empresa.
Privada.
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Falta mencionar o caso República e do execrável Saramago no DN, para entalar os comunistas e temos o círculo perfeito: nenhum poder político escapa à tentação de censura e nenhum a admite em directo. Mas em diferido, admitem. Até a Estrela Serrano admitiu e a tese de doutoramento (!) dela é sobre isso, mas com recortes de jornais…
Assim até eu faço teses de doutoramente e tenho muito material para tal. Mais que ela!
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»Vivem bem neste esquema de intriga, depois veio a provar-se que não havia nenhuma ligação ao PS e a Sócrates»
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Podiam acabar tb com o Emídio Rangel, que é outro que envergonha os jornalistas.
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A diferença entre os dois casos é abissal.
O primeiro atentado contra a liberdade de imprensa foi feito por um bandalho comedor de gajas, um inculto que pensava que o Chopin tinha escrito concertos de violino.
O segundo alegado “atentado” poderá eventualmente ter sido cometido por um coração puro, preocupado com o futuro de Portugal, dos portugueses, das crianças e dos idosos, das famílias mais carenciadas, um jovem de inegável talento, preocupado com o futuro de Portugal, dos portugueses, das crianças e dos idosos, das famílias mais carenciadas, uma excelente pessoa, um verdadeiro intelectual citador de textos, e preocupado com o futuro de Portugal, dos portugueses, das crianças e dos idosos, das famílias mais carenciadas que insinuou a suprema indignidade de o curso dele ser tão falso que fora concluído num Domingo, e agora que ele esteve alegadamente envolvido, ainda que de longe, num processo menos claro sobre um alegado favorecimento a um alegado pedido de mudança de nomenclatura de terrenos baldios.
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A arrogância de Manuela Moura Guedes é tanta que chega ao ponto de chamar estúpidos aos patrões da Media Capital afirmando que “só se fossem estúpidos é que me tiravam do ar”. Isto é, enquanto conseguisse manter as audiências, mesmo rec9orrendo a um jornalismo deontologicamente reprovável, Manuela Moura Guedes estava convencida de que fazia o que queria da estação,
Saiu-lhe o tiro pela culatra, ela pensava que tinha o mundo a seus pés.
O Caso da Senhora Guedes não e virgem que o diga o pessoal da RTP
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# 14 Reacções como as tuas são compreensíveis, quando o teu amigo for encostado à parede, perdes tachos e regalias. Justificada está a indignidade para quem não tem nenhuma.
A tua tia felismina manda dizer que não te lava mais roupa.
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Agora que Manuela Moura Guedes se demitiu da TVI, vai ter certamente mais tempo para as suas leituras. Como jornalista e leitor, há um livro que lhe queria recomendar para as suas leituras de verão, é um livro que a doutora Moura Guedes, com toda a certeza, nunca leu nem nunca ouviu falar, mas que lhe poderá interessar bastante. Esse livro chama-se ” Código Deontológico dos Jornalistas”. Garanto-lhe, doutora Manela, que depois desta leitura perceberá os motivos pelos quais quiserem alterar o formato do seu ” noticiário”.
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“(…)Hoje, calaram a Moura Guedes, como vão calando tudo o que ameace pôr em causa o Crime que governa Portugal. É o margaridamoreirismo, em todo o seu esplendor, mas não se fica po aí, e invade todos os lugares onde a livre opinião se expressa. A nossa escala é outra, mas também já passámos por tudo o que era porcaria, infiltrados, censuras, calúnias, comentários de psicopatas, a típica figura do “troll”, da mulher mal fodida, e até aquele espantoso mural, que agora antecipa “The Braganza Mothers”, como sendo um potencial sítio de transmissão de vírus (!)…
É verdade: nós transmitimos o Vírus da Verdade, e isso desagrada a muita gente, desde a Maçonaria, o “Lobby” Pedófilo, as ressentidas da Opus Dei, a vérmina infiltrada, os invejosos, os dementes, e todos aqueles que, desde a Santa Inquisição, sonham com um mundo de ficções menores, em vez da pura e dura realidade, e que desconhecem existir o direito do “Outro”.
A verdade é que há muito que me começou a faltar a paciência. Este texto é, evidentemente, de solidariedade para com todas as formas de Liberdade de Expressão, venham elas de setores alinhados mais à Direita ou à Esquerda, e, especificamente, dedicado a Manuela Moura Guedes: é-me totalmente indiferente, desde que essas ideias, justamente, não colidam com a possibilidade de expressão de todas as outras. Hoje, mais uma vez, presenciámos que ainda nos falta um longuíssimo caminho até à Maturidade da Opinião, coisa que criou, e tipificou, as sociedades avançadas, como, por exemplo, a Inglesa, onde é muito difícil fazer passar gato por lebre, e, quando querem que passe, dá direito a demissões ministeriais e quedas de governo, de um dia para o outro.
Como diz a fraquíssima Margarida Rebelo Pinto, “não há coincidências”, e não há, e esta veio mesmo a calhar, para eu antecipar um texto que estava reservado para meados da Campanha Eleitoral: o heterónimo “Arrebenta”, algures nascido nas caixas de comentários do “Expresso”, onde pontificou, desde 2001, introduzindo a variedade e exuberância, e de lá corrido, em 2005, quando se atreveu a fazer campanha cerrada contra aquele horror que é Cavaco Silva, entendeu que tinha chegado ali o fim do seu tempo útil. Os seus leitores e apreciadores, entenderam o contrário, e ofereceram-lhe o Blogue Eleitoral “The Great Portuguese Disaster 1985-1995”, cuja função findou com a desastrada eleição do Ogre de Boliqueime, sendo ainda hoje um um dos ossuários mais visitados da Blogosfera. Poderia ter aproveitado essa segunda deixa, mas, mais uma vez fui incentivado para avançar para o primeiro “The Braganza Mothers”, que se afundou naquilo que de pior a natureza humana consegue produzir. O resto já vocês conhecem, e lá fomos sobrevivendo, no meio dos ataques, das sabotagens, dos insultos da canalha, mas sempre sustentados pela força dos nossos leitores, e dos adversários que nos respeitam como tal.
Enquanto autor do heterónimo, e a pretexto do episódio Moura Guedes, de aqui lanço um desafio e um ultimato: caso, nas Eleições de final deste mês, saia um Governo com esta aberração chamada Sócrates à frente, minoritário, amuletado pelo Bloco de Esquerda, a fazer o pino, de costas, de lado, ou pintado de ouro, não voltarei a escrever uma linha que seja. Você imagina-se a escrever num país governado por um cacique revalidado nas urnas?… Eu… não. Há limites para a paciência, e não me apetece andar a fazer de parvo para um povo que perdeu totalmente o respeito por si mesmo. Quanto a mim, há, felizmente, muitos mais lugares de diários exercícios de estilo do que andar a deitar pérolas a porcos. Enterro este meu Álvaro de Campos, e sigo para a minha paisagem de Caeiro.
Pois, talvez custe ler isto, mas é mesmo assim. Muito Boa Noite.
(Desabafo de quem anda farto desta m**** de país)
Por Arrebenta
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Uma grande lista de Estatistas.
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E o Tuberculina Samparvo na qualidade de ex-presidente não vai receber a MMG?
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Interjeicões – 22
Discordo totalmente.
Deveria fazê-lo chegar, com toda a urgência, à Fati dos “Prós & Prós” – ilutre “profissoira” da coisa & tal.
Quanto lhe pagam “à peça” …?
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E o portuga, ao fim, não vê maior escândalo no corte das liberdades, se ao fim vota socas ou ferreira, ela por ela, serôdio e sem carácter.
Que tudo isto é triste, mas é mel para eles ambos, com o poder sobreposto à verdade, coadjuvado para mais da justiça, que assim tem domesticada.
Enquanto a malta lá vai, lá vamos, levados, sim, da voz antiga, atrasada, dos servos da corrupção.
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se bem me recordo das palavras de Augusto Santos Silva ontem, elas não diferem muito das que estão citadas aqui.
Peço p.f. que apaguem as minhas últimas duas mensagem, enganei-me ao preencher os campos. obrigado.
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é ouvir o q dizem hoje…
ai q bonitos são..os tempos mudam..mudam-se as vontades.
VERGONHA!!!!!
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Piscoisa – 14
Tem a mínima ideia do significado do termo “corporação”?
Começo por adiantar-lhe que é JUSTAMENTE o contrário de lobby.
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Como diz o André Azevedo Alves, do Insurgente: Mutatis Mutandis
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Eu não voto em sacanas que querem atirar à força a culpa para o ps, quando está na cara que não foi. Nunca!
Este episódio acabou mesmo por decidir o meu voto. Extraordinário
E continuam no jornal público. No meio de noticias sobre o assunto metem o tal artigo de opinião de Eduardo Cintra Torres. A sacanice não pode passar pelo menos com o meu voto.
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5 coisas importantes sobre a TVI / Prisa / Governo
1 – Sabe-se que a Prisa, dona de jornais como o espanhol El País é próxima do PSOE de José Rodriguez Zapatero.
2 – Quando a Prisa quis comprar a TVI à empresa de Miguel Pais do Amaral, não houve qualquer tipo de questão colocada por parte do governo português, ao negócio.
3 – O mesmo não aconteceu quando, por exemplo, o Banco Santander comprou o Banco Totta & Açores, e outros negócios bem nossos conhecidos. Nessas alturas foi um “ai ai ai que os espanhóis nos estão a invandir”.
4 – Porque será que no negócio TVI / Prisa o governo nada disse? Seria porque o negócio era de interesse do PSOE de Zapatero, e consequentemente do PS de Sócrates?
5 – A consequência disto tudo está à vista com a saída de José Eduardo Moniz da TVI e o cancelamento do programa de Manuela Moura Guedes.
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jcd, a diferença é que nessa altura houve mesmo uma relação entre a acção do governo e a saída de MRS.
Aqui não houve.
As criticas do governo já são de há tempos e tempos e o jornal nacional continuou!
Não há relação, mas quere acusar na mesma o governo. Isto é sacanice.
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POLÍTICAMenezes acusa PS de usar dados da TV Cabo; socialistas respondem com processo
:::Não conheço nenhuma TV-CABO que use esta sigla
As facturas da Tvcabo são as tais que tenho pago, se aperecerem outras são falsas
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Nunca pensei que o Filipe Menezes fosse outro aldrabilhas
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A Educação está muito cara
A educação, conforme tem ido a política educativa, está demasiado cara. Diria mesmo: a
educação, como está, é um desperdício financeiro, de recursos humanos e não só. Vejamos:
1º Trabalham na educação os profissionais mais altamente qualificados do país e os
resultados não só no Português (Língua Portuguesa), mas também na Matemática e nas
ciências de uma maneira geral (Físico-química, Biologia, etc.) continuam muito fracos. E
porquê? Se os professores são dos profissionais com as mais elevadas habilitações
literárias (muitos licenciados, outros mestrados e até doutorados mesmo nas áreas
científicas que leccionam), não se percebe por que razão a generalidade dos alunos
portugueses não aprende, quando os filhos dos imigrantes de Leste e outros são,
genericamente, dos melhores alunos, mesmo em Língua Portuguesa! Será por razões
económicas ou devido à pobreza que grande parte dos alunos portugueses não aprende?! Se
fosse esta a causa, certamente os filhos dos imigrantes – porque têm grandes dificuldades
pois seus pais trabalham, muitas vezes, em profissões mal remuneradas que os nacionais
recusaram – seriam certamente maus alunos. E isso, geralmente, não se verifica. Então o
problema está noutro lado.
2º A educação está muito cara e tem-se tornado num desperdício porque a sociedade e a
política portuguesas não têm valorizado quem tem cultura, quem, de facto, está mais
habilitado e tem mais saber: todos sabemos que o “sucesso” na política e na sociedade não
anda associado a altas habilitações, mas a certos negócios e ao carreirismo nos aparelhos
partidários dos partidos do poder que, misturado com a providencial cunha, dá uma mistura
perigosa a qual tem contribuído, drasticamente, para o nosso permanente atraso, enquanto
os mais habilitados, deixados à sua sorte, ficam em posição de subordinação e nada podem
fazer para além do protesto ou, então, porque já não têm paciência para aturar esta
situação, emigram para outras paragens onde o seu saber e capacidades são vastamente
reconhecidos e recompensados. Estrangeiros, em sua pátria, emigram interiormente ou
externamente!
3º A desvalorização da cultura e do saber e a atenção social e mediática sobre a
mediocridade e o “sucesso” fácil e/ou de lucros imediatos, mas sem, na maior parte das
vezes, qualquer mérito reconhecido, provocam desmotivação aos nossos jovens: quem tem
cultura e saber vive mal ou muito abaixo daqueles que subiram por outras vias. Portanto,
qual o interesse de estudar?! Não conhecemos licenciados, mestres e doutores
desempregados e em grande dificuldade?! Em contrapartida, fulano de tal, que nunca fez
nada na vida, vive bem e tem sucesso garantido e gosta de que lhe chamem “doutor” ou
“engenheiro”, apesar de nunca ter estudado e de ter “feito” o curso muito rapidamente,
primeiro na Jota e, depois, numa universidade do partido ou do Brasil ou dos EUA. E, com
alunos que não querem aprender, porque esta via não lhes é apresentada como a do sucesso,
bem pelo contrário, é muito difícil, ou mesmo impossível, ensinar seja o que for.
4º O materialismo da nossa sociedade consumista desvalorizou o imaterial, o invisível, o
não ostentatório, como o saber e a cultura, ao mesmo tempo que valorizou o visível e
material, os bens de consumo e o dinheiro e, consequentemente, a escola passou a ser
vista, por uma boa parte das crianças e adolescentes, como uma “seca” porque exige
atenção, concentração, motivação e esforço para o saber, para as fórmulas matemáticas ou
físicas, para os discursos literários ou filosóficos, para o pensamento e reflexão, e
isso é uma maçada porque é muito mais fácil digitar no teclado do portátil, do Magalhães,
do telemóvel e ver no Google a informação já “pronta a servir”, prêt à porter ou take
away, mas sem a interpretar, conhecer ou saber… Daí o desinteresse pelo saber, a
desmotivação e, em parte, a indisciplina.
Ao contrário do que alguns bem-pensantes da direita ou da esquerda, completamente alheios
da realidade do ensino, defendem, o insucesso escolar e a indisciplina não se devem à
pobreza, mas, ao contrário, ao excesso de bens, ao facilitismo e ao acesso fácil dos bens
de consumo e até da “informação” sem uma educação e preparação séria dos pais e da
população portuguesa que, na sua generalidade, não estava nem está, de modo algum,
preparada para a sociedade consumista a qual nos era – ainda há bem pouco tempo, não mais
que três décadas – totalmente desconhecida: vivíamos do que a terra e o mar davam e dos
produtos comprados na feira ou no mercado e nas lojas dos centros urbanos! Não havia
tanta oferta de produtos nem em quantidade, nem em diversidade… O progresso material não
foi, devidamente, acompanhado do progresso cultural, moral e cívico…
5º A política educativa, centrando-se apenas no professor e descurando todos os outros
agentes e factores, continuando, até ao limite do absurdo, o «eduquês», não nos conduz a
parte nenhuma: vejam-se os resultados dos alunos nos exames e, sobretudo, os resultados
do PISA que ainda estão para sair! Qual tem sido a solução? Em vez de se analisar e
avaliar correctamente as causas, esconde-se o problema iludindo-o: promove-se o
facilitismo, aligeira-se a exigência, simplificam-se os programas, desvalorizam-se os
exames, tudo para combater os números negros do insucesso e, assim, os alunos vão
transitando de modo que muitos chegam à Universidade quase analfabetos funcionais,
limitando-se ao Google e ao copy & paste para fazer os “seus” trabalhos! Não basta saber
fazer “umas coisas”, ser um mero executor de tarefas acéfalo, é preciso saber… e saber
estar e saber ser. E isto tem sido desvalorizado! Logo, tanto investimento e dinheiro
deitados ao lixo: em papel, em recursos humanos, em «formações», em vencimentos, em leis,
decretos-lei, decretos-regulamentares, despachos, circulares, etc. A educação, assim,
está demasiado cara, é um desperdício!
6º Se existisse uma correcta e séria política educativa que alterasse todo este estado de
coisas, a educação seria o melhor investimento de futuro do país. Um povo educado e culto
sabe como consumir; valoriza a cultura, a arte e o património cultural e ambiental;
preserva a natureza e despreza o ilusório e ostentatório; exige competência dos seus
superiores profissionais, orgânicos, sociais e políticos; não elege qualquer um ou
qualquer vendedor de ilusões para assumir cargos de direcção pública… Não se verga a
directivas absurdas, nem se compraz com a corrupção (re)elegendo corruptos! Exerce a sua
cidadania de corpo e alma não esperando que outros resolvam os problemas por si. Até
apetece perguntar: a quem interessa a teimosia na manutenção deste estado de coisas… na
educação? Salazar já sabia que um povo inculto era mais fácil de domar, governar!
Zeferino Lopes, Professor de Filosofia na Esc. Sec. de Penafiel, em 29 de Julho de 2009.
http://www.educar.wordpress.com/2009/08/01/opinioes-zeferino-lopes-3/
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Quando se falava do escândalo que era o jornal da MMG, o CAA dizia que uma estação de televisão privada era livre de escolher a sua linha editotrial. Então e agora? A mesma estação privad não é livre de mudar os seus programas?
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O desemprego na zona euro continuou a subir em Julho, tendo atingido 9,5 por cento, quando em Junho era de 9,4 por cento e em Julho do ano passado era de 7,5 por cento. Este valor é o mais elevado desde Maio de 1999. No Portugal “pós-crise” de Teixeira dos Santos, a taxa de desemprego oficial é agora de 9,2 por cento. Continua a subir. Tal como a taxa de desemprego corrigida, uma aproximação ao desemprego que realmente se verifica, que contabiliza como desempregados todos aqueles que querem trabalhar e não são considerados como tal por não terem procurado emprego no período antes da contagem e todos aqueles que, embora trabalhem poucas horas e queiram trabalhar mais, são considerados empregados: o desemprego real rondará os 11,38 por cento. Destes, 11 em cada 100 não recebe qualquer subsídio. Um número que também não pára de aumentar: o número de desempregados sem direito a qualquer apoio do Estado está a crescer ao dobro do ritmo do desemprego. Trinta mil desempregados perderão o subsídio de desemprego até ao fim do ano. Mais do que propaganda, apregoar o fim da crise é um insulto grosseiro.
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Gripe A: Portugal é o segundo país europeu com maior incidência de infecções
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1398302
Os hospitais públicos com gestão empresarial (EPE) tiveram um prejuízo de 91,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um agravamento de 22,6 por cento em relação ao período homólogo de 2008. A fórmula mágica voltou a dar mostras de que não serve. Abaixo republico o que escrevi em Novembro de 2007. Permanece actualíssimo. Desde então, o buraco do SNS não parou de aumentar (em Março de 2008, as dívidas do SNS já haviam aumentado 132 por cento desde o início da governação Sócrates) e a qualidade dos serviços prestados continuou a deteriorar-se. Pelo meio, apareceram empresas privadas cujo lucro provém do aluguer de médicos ao dia, houve contratos, legais e ilegais, celebrados com grupos privados para a exploração do negócio da saúde por 30 e mais anos, encerraram-se unidades de saúde de excelência do SNS para permitir o aparecimento de unidades privadas no seu lugar, ao mesmo tempo que os sucessivos relatórios do Tribunal de Contas, que invariavelmente apontaram irregularidades graves às gestões EPE, tão empresariais que nem contas fidedignas apresentam, foram sendo engavetados e esquecidos. Para pagar tudo, cá estiveram os portugueses. Com os seus impostos e, tantas vezes, com a própria vida.
Com uma gestão privada iam ser a oitava maravilha. Uma gestão mais ágil, competitiva, Melhor aproveitamento de recursos, melhor gestão de tudo e mais alguma coisa. Nada disso aconteceu. As dívidas até poderiam ter-se mantido e já isso seria um mau resultado diante de tantas expectativas. Nem isso. As dívidas mais que duplicaram, o atendimento piorou, mas… já nada disto conta para o défice. A meta foi alcançada e o resto é o resto. Agora já só falta deixar apodrecer, para depois encerrar. Corrijo: ter que encerrar.
(Filipe Tourais)
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E tá-se a ver, mesmo, ó anónimo, indeciso até quanto ao voto, até à data, que o PS nada tem a ver, se não o diz, não confessa que fez pressão vergonhosa o tempo todo para que se desse isto!
E de tais trouxas feito é o portugal dos missas pêéssedês e pêésses.
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Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do
mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de
Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fez desaparecer o estudo apesar do seu
elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o
debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças
que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI,
por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública
eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico :
entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo
administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5)
Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas
analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior.
E, em relação a este grupo, chega a conclusões opostas às divulgadas pelos média.
Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média,
inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a
penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas
em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os
trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais
elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em
-25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período
2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função
Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão
que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com
objectividade os seus leitores? . Vamos ver.
A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA
RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA
Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de
comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de
manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia,
provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus
congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50%
em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo
contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que
o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma
análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados
retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.
Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que
foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na
pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo
a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações
mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do
estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação
universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco
mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.
Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem
de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores
no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o
salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras
palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com
formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que
apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração
Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.
Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na
pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores
apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características
da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas
características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10%
em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores
muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não
corresponde à realidade.
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Offshore socialista
A última novidade do Governo socialista do senhor presidente do Conselho é uma coisa
chamada Fundação para as Comunicações Móveis. Esta entidade, cozinhada no gabinete do
ministro Lino ex-TGV e ex-aeroportos da Ota e Alcochete, foi a contrapartida exigida pelo
Governo a três operadores para obterem as licenças dos telemóveis de terceira geração. É
privada, tem um conselho geral com três membros nomeados pelo Executivo e um conselho de
administração com três elementos, presidido por um ex-membro do gabinete do impagável
Lino, devidamente remunerado, e dois assessores do senhor que está cansado de aturar o
senhor presidente do Conselho e já não tem idade para ser ministro.
Chegados aqui vamos à massa. Os três operadores meteram até agora na querida fundação 400
milhões de euros, uma parte do preço a pagar pelas tais licenças. O Estado, por sua vez,
desviou para esta verdadeira offshore socialista 61 milhões de euros. E pronto. De uma
penada temos uma entidade privada, que até agora sacou 461 milhões de euros, gerida por
três fiéis do ministro Lino, isto é, três fiéis do senhor presidente do Conselho. É
evidente que esta querida fundação não é controlada por nenhuma autoridade e movimenta a
massa como quer e lhe apetece, isto é, como apetece ao senhor presidente do Conselho.
Chegados aqui tudo é possível. Chegados aqui é legítimo considerar que as Fátimas,
Isaltinos, Valentins, Avelinos e comandita deste sítio manhoso, pobre, deprimido, cheio
de larápios e obviamente cada vez mais mal frequentado não passam de uns meros aprendizes
de feiticeiro ao pé da equipa dirigida com mão de ferro e rédea curta pelo senhor
presidente do Conselho.
Chegados aqui é legítimo dar largas à imaginação e pensar que a querida fundação, para
além de ter comprado a uma empresa uma batelada de computadores Magalhães sem qualquer
concurso, pode pagar o que bem lhe apetecer, como campanhas eleitorais do PS e dos seus
candidatos a autarquias, e fazer muita gente feliz com os milhões que o Estado
generosamente lhe colocou nos cofres.
Chegados aqui é natural que se abra a boca de espanto com o silêncio das autoridades,
particularmente do senhor procurador-geral da República, justiceiro que tem toda a gente
sob suspeita. Chegados aqui é legítimo pensar que a fundação privada criada pelo senhor
presidente do Conselho é um enorme paraíso fiscal, uma enorme lavandaria democrática.”
Correio da Manhã (António Ribeiro Ferreira)
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Buscas judiciais na empresa que fabrica portátil Magalhães
A firma JP Sá Couto, que produz o computador Magalhães, foi alvo de
buscas por parte das autoridades judiciais por suspeitas de fraude
fiscal, avançou a SIC Notícias, que obteve também uma confirmação da
presença das autoridades da parte do administrador da empresa, João
Paulo Sá Couto.
Aquela estação de televisão explica que, nas instalações da empresa,
em Matosinhos, esteve uma equipa da Polícia Judiciária composta por
três agentes, e ainda um funcionário das Finanças, que, segundo disse
a empresa à Lusa, deixaram o local por volta do meio-dia.
A empresa disse entretanto em comunicado que a PJ e as Finanças terão
ido à empresa para recolher elementos contabilísticos de 2001, 2002 e
2003.
João Paulo Sá Couto, que é arguido no processo, adiantou que esses
elementos já tinham sido recolhidos há uns anos, mas que a falta de
validade jurídica leva a que voltem agora a ser reunidos. Disse também
que não cometeu “qualquer crime”, está de “consciência tranquila” e
aguarda “serenamente” o julgamento.
Processo de 2005 sobre fraude fiscal com IVA
Foi uma “mera visita de rotina relacionada com um processo de fraude
fiscal que data de 2005”, explicou à Lusa uma das responsáveis pela
assessoria de imprensa da empresa.
A empresa explicou em comunicado que todos os documentos agora
solicitados foram prontamente disponibilizados e que manteve o normal
funcionamento durante a presença das autoridades.
O caso envolve várias empresas que estão ser investigadas por um
esquema de fraude fiscal com IVA, no qual o Estado terá sido lesado em
cinco milhões de euros.
A JP Sá Couto foi no primeiro trimestre do ano a maior empresa de
computadores no mercado português, com as vendas a crescerem 1308,5
por cento impulsionadas pelo portátil Magalhães, segundo um estudo da
empresa de análise IDC.
http://www.economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1387094&idCanal=57
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Alberto Costa foi demitido de director da Justiça em Macau, há 21 anos, por pressões
sobre juiz
Alberto Costa surgiu ontem no centro das notícias sobre alegadas pressões sobre os
magistrados do caso Freeport, que o ministro da Justiça negou de forma pronta. Mas esta
não é a primeira vez que o seu nome surge em notícias sobre pressões. Há 21 anos,
suspeitas de pressões sobre um juiz levaram à sua demissão de director dos Assuntos de
Justiça de Macau, quando o governador era Carlos Melancia.
Em 1988, Costa deixou o cargo na administração de Macau no meio de suspeitas de pressões
sobre o juiz José Manuel Celeiro no caso do escândalo da televisão de Macau, TDM. Em
2005, José António Barreiros, que, enquanto secretário de Estado Adjunto para os Assuntos
da Justiça, tinha demitido Alberto Costa, quebrou um longo silêncio de 16 anos e acusou-o
de “conduta imprópria”. Ontem, contactado pelo PÚBLICO, o advogado José António Barreiros
não quis fazer quaisquer declarações sobre o caso de há vinte anos nem comentar as
notícias de ontem do semanário “Sol”.
O citado caso de Macau remonta ao mês de Abril de 1988, quando José Manuel Celeiro
decretou a prisão preventiva do presidente da TDM, António Ribeiro, por suspeita de
peculato. Numa entrevista a “O Independente”, em 2005, Barreiros contou que optou por
demitir Alberto Costa por ter considerado impróprio que o agora ministro tivesse tido
então “conversas informais” com o magistrado defendendo que a prisão preventiva de
António Ribeiro seria uma medida excessiva naquele caso. José Manuel Celeiro apresentou
queixa.
Há quatro anos, depois da entrevista de José António Barreiros, o ministro, há sete meses
no Governo com a pasta da Justiça, explicou que se limitara a dar ao juiz “uma opinião
sobre uma matéria de índole jurídica”. E lembrou que os factos pelos quais foi acusado e
exonerado foram alvo de um inquérito que concluiu “não se ter comprovado a existência de
pressão”, pelo que foi proposto o arquivamento do inquérito. Além disso, recordou, o
Supremo Tribunal Administrativo veio anular o acto de exoneração. A entrevista valeu a
Alberto Costa um primeiro momento de contestação enquanto ministro da parte da
Associações Sindical de Juízes Portugueses (ASJP), que exigiu esclarecimentos de forma
cabal, aconselhando-o a “ponderar seriamente a sua capacidade para, de maneira credível,
continuar a exercer as funções governativas”.
http://www.ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372742
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Perguntas
Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo
Freeport? Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José
Sócrates não foi? Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de
aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi
constituído arguido? Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério
tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação? Com que
fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao
primeiro-ministro? Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi
nem está a ser investigado? Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates
se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa? Como é possível não o
investigar face a todos os indícios já conhecidos? Que pressões estão a ser feitas sobre
os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport? A quem é que o
presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir? Se, como
dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto
dessa protecção institucional? Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já
públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido? Haverá duas
justiças? Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado? Como é que as
embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport? O que é
que dirão do primeiro-ministro de Portugal? O que é que dirão da justiça em Portugal? O
que é que estarão a dizer de Portugal? Que efeito estará tudo isto a ter na
respeitabilidade do país? Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José
Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa? Quantos pontos a mais
de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora? E cá
dentro também? Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses?
Quanto é que nos vai custar o caso Freeport? Será que havia ambiente para serem trocados
favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou? Se não havia, porque é que
José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para,
com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a
investigação a bom termo? Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o
Freeport? Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a
divulgar? E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a
gravação quando lhe foi apresentada? E o que é que vai fazer agora que o registo é
público? Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto? Nem convoca
o Conselho de Estado? Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a
ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho? Será que
José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por
ter feito atrasar meia hora o início da ópera?
http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
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Empresa da mãe de Sócrates citada no processo de corrupção na Amadora
A empresa da mãe do primeiro-ministro, que está a ser investigada no âmbito do Freeport,
surge envolvida num processo de corrupção na Câmara da Amadora, o qual abarca outras
figuras relevantes do PS
A equipa que está a investigar o caso Freeport suspeita que José Paulo Bernardo Pinto de
Sousa, primo do primeiro-ministro, possa ser o parente que o arguido Charles Smith acusa
de ter sido o receptor das ‘luvas’ alegadamente entregues a Sócrates para conseguir o
licenciamento do projecto de Alcochete.
José Paulo Bernardo está também referenciado num outro processo, que desde 2001 corre no
Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), onde se investigam indícios
de tráfico de influências, corrupção, financiamento a partidos e branqueamento de
capitais, e que tem como figura principal o actual presidente da Câmara da Amadora,
Joaquim Raposo.
Raposo é um dos vários suspeitos deste vasto processo, cuja investigação se tem arrastado
apesar de já terem sido constituídos oito arguidos. Em causa, soube o SOL, estão os actos
ilícitos praticados por uma rede de pessoas ligadas à Câmara da Amadora e a empresas de
construção civil, e que envolve também elementos da Direcção Regional de Ambiente e
Ordenamento do Território, a que presidiu Fernanda Vara.
Esta arquitecta – uma das arguidas no processo da Amadora – integrou a comissão que deu
parecer favorável ao Estudo de Impacto Ambiental que permitiu o licenciamento do projecto
Freeport, em Alcochete.
Nas buscas desencadeadas pela Polícia Judiciária, em 2004, às empresas suspeitas neste
processo e a vários serviços da Câmara da Amadora, o computador do presidente, Joaquim
Raposo, foi um dos que mais provas deu aos investigadores. Foi aqui, soube o SOL, que
surgiu a referência à Mecaso – uma das empresas de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe
de José Sócrates, e José Paulo Bernardo, o primo de quem agora se suspeita.
Joaquim Raposo, que o SOL não conseguiu contactar antes do fecho da edição após várias
tentativas, ao ter conhecimento da notícia afirmou que «o único computador que foi levado
era o do presidente da Assembleia Municipal, António Preto», e não o seu.
Confrontado com uma escuta que existe no processo, o presidente da Câmara de Amadora
adianta ainda que «nunca» ouviu falar da MECASO nem conhece o primo do primeiro-ministro.
«Logo, não lhe podia ter telefonado», afirma.
Em relação a Fernanda Vara, Raposo diz apenas ter tido contacto enquanto autarca, para
lhe «pedir alguns pareceres».
http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=131046
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Acontece, jcd, que ainda ninguém demonstrou – parece que agora não é preciso, basta a sensação ou o suspeita-se … – que o cu (caso marcelo) tem a ver com as calças (caso moura guedes).
Eu gostava é que os blasfemos, em vez de brincarem, que nisso até têm jeito, explicassem aos seus leitores, com o mínimo de fundamento, porquê e como é que Sócrates quem mandou calar o a (imensa) boca de Moura Guedes.
Como diria o Vasco do falecido jornal: é, é, é, é, é …, é estúpido.
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Bom trabalho jcd!… O que dirão esses mesmos agora?
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Excelente serviço público, este post.
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Gostei particularmente da frase de uma lagartixa que acode pelo apelido de Arons de Carvalho. O que disse no caso Marcelo é exactamente o oposto do que diz agora sobre o caso Moura Guedes.
Há mais de 35 anos que não ouvia declarações tão nojentas como as que lhe ouvi prestar à Rádio Renascença (esse súbito reduto socialista do cardeal do avental…).
Até o Sócrates percebeu o réptil que o gajo é e não o recandidata a deputado. Mas ele insiste em pôr-se em bicos de pés, mão estendida para alguma benesse que ainda lhe possa calhar.
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JCD, meta aí algumas citações do Cintra Torres, que publicou hoje no Público um artigo de opinião arrasador
É um artigo cheio de mnetiras.
Podia até ser assinado pela Moura Guedes.
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Por acaso é verdade. O Artigo do Cintra Torres está cheio de patranhas.
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O alarido todo que a oposição está a fazer à volta da polémica da TVI tirou-me todas as dúvidas que ainda tinha: voto PS.
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54,
“voto PS”
Há formas mais sofisticadas de alardear a imbecilidade, convenhamos.
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“Há formas mais sofisticadas de alardear a imbecilidade,…”
convenhamos que votar psd será uma delas.
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Já que dizem que foi o ps que censuoru a MMG então podem ficar descansados. Se o psd ou outro ganhar as eleições, o ps volta a colocar lá a MMG. Se foi ele que tirou, volta a colocar… lolol
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Rb #48
“– que o cu (caso marcelo) tem a ver com as calças (caso moura guedes)”
Acho que é o contrário:
– que o cu (caso moura guedes) tem a ver com as calças (caso marcelo).
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Por estar com patranhas é que não podia ser assinado pela MMG.
Ela nunca precisou de patranhas para fazer jornalismo.
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«TVI
Ex-editor acusa Moniz de o obrigar a alinhar jornal pelo de Manuela Moura Guedes
por Lusa Hoje
O ex-editor da TVI Paulo Simão acusou hoje José Eduardo Moniz de lhe ter exigido que “alinhasse” o seu jornal da tarde pelo jornal de sexta-feira, de Manuela Moura Guedes, ordem que o levou a sair da estação.
“No dia 14 de Novembro de 2008 o então director-geral da TVI disse-me: ‘O Jornal Nacional de sexta-feira lança os temas e vocês têm que os seguir'”, recordou hoje Paulo Simão, 38 anos, ex-editor do Jornal da Tarde da TVI e de outros telejornais, nomeadamente os de fim-de-semana.
“Pediram-me para alinhar o jornal que editava com o Jornal de sexta-feira, com o qual não concordava, por que envergonha o jornalismo. Reflecti e tentei perceber se conseguia continuar a exercer a minha função editorial com liberdade – mas aquilo era demais e ainda não era o jornal das grandes polémicas em que se tornou mais tarde”, disse Paulo Simão.
O ex-jornalista, com 14 anos alternados na TVI, abandonou a estação no dia 09 de Janeiro deste ano e actualmente encontra-se a trabalhar como director de comunicação de uma empresa privada.
“Eu acho que ser subserviente ao poder é tão grave quanto lançar uma campanha”, disse Paulo Simão, que deixou palavras críticas para os jornalistas que “dizem que não se identificam com o Jornal da Sexta mas que admitem que este exista”.
Acrescenta, no entanto que aqueles jornalistas não enfrentam aquilo que ele teve que enfrentar: “Ou ficava e participava ou vinha embora”, disse.
O ex-jornalista disse querer distinguir o Jornal de Sexta da redacção da TVI – “que tem pessoas sérias, isentas e rigorosas”, sublinha – e acusou Manuela Moura Guedes de “sequestrar a liberdade de expressão” na estação.
“Porque estive tanto tempo calado? Essas pessoas quase que sequestraram a liberdade de expressão como uma bandeira delas quando, na prática, não se viu nada disso”. E remata: “Estou a falar de uma pessoa como a Manuela Moura Guedes. Acho lamentável que ela se esconda atrás da redacção, a mesma redacção que ela insultou dez, vinte vezes”.»
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E quando o Emídio um dia decidiu partir a porta ao pontapé da TSF?
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TVI: oposição fala em «acto de censura»
PSD, CDS, PCP e BE apontam o dedo ao Governo.
«É um dos maiores atentados à liberdade de informação depois do 25 de Abril»
Por: Redacção /CR 03-09-2009 16: 51
Os partidos da oposição já se pronunciaram sobre o cancelamento do Jornal de Sexta da TVI, associando a decisão a interferência do Governo. O vice-presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco considera que a demissão da Direcção de Informação da TVI «consubstancia um dos maiores atentados à liberdade de informação de que há memória depois do 25 de Abril» e diz mesmo que «Portugal e a democracia portuguesa estão de luto».
Esta demissão «é a prova acabada de uma estratégia contínua e intencional de condicionamento, interferência e silenciamento de um órgão de comunicação social, próprio de uma sociedade que vive um cada vez mais insuportável clima de asfixia democrática».
«Temos um primeiro-ministro e um Governo que convivem mal, mesmo muito mal, com as liberdades e que não olham a meios enquanto não conseguem controlar ou silenciar quem os critica ou ousa pensar diferente», acusou.
Ordem socialista
Foi «ordem socialista» refere Paulo Portas, que classifica como um «acto de censura» que afecta a liberdade de expressão.
«Parece evidente que se trata de um acto de censura a três semanas das eleições. É uma ordem socialista através do seu aliado, a PRISA. É uma ordem vinda de Espanha mas que afecta directamente uma liberdade essencial dos portugueses», declarou Paulo Portas.
O líder do CDS-PP considera que o cancelamento do Jornal de Sexta é «a todos os títulos grave» e põe em causa a liberdade de expressão.
«Uma ordem de um certo poder económico que acha que pode controlar uma eleição política e democrática. A todos os títulos é grave. Goste-se ou não do tom e do estilo do Jornal Nacional. Há uma coisa mais importante, a liberdade de pensar e a liberdade de expressão», acrescentou Paulo Portas.
PCP lembra o «incómodo» de Sócrates
Por seu lado, o PCP refere que a «avaliação sobre a decisão de suspensão do Jornal Nacional da TVI e a subsequente demissão apresentada pela Direcção de Informação desta estação não é separável do conhecido e notório incómodo que, quer o Governo quer o primeiro-ministro, vinham demonstrando face aos conteúdos e critérios dominantes na edição deste serviço noticioso nas noites de sexta-feira».
Os comunistas acrescentam que, a «confirmar-se uma qualquer relação entre estes acontecimentos e eventuais pressões para influenciar num sentido favorável a interesses políticos e eleitorais do partido do governo», tal seria «um factor da maior gravidade no plano da liberdade de imprensa mas também do próprio ambiente e condições do debate eleitoral».
O PCP sublinha que o quadro político actual e, em particular, a fase de campanha eleitoral «exige de todos os órgãos de comunicação social uma linha de informação pautada por critérios de igualdade e de tratamento não discriminatório», factores a que o comunista promete «manter-se atento».
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É bom que se comece a conhecer o que está por trás da maquilhagem, nos bastidores.
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Este já tem emprego assegurado no proximo governo xuxa.
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Mas as peixeiras podem obter carteira profissional de jornalista?
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Disse o chefe que «quem vê os jornais da TVI percebe que o governo não teve influência»!!! Uma conclusão tão, mas tão óbvia que nem o meu cão, sem sineta, tiraria melhor. Acontece que, pelo menos eu, ainda não conclui que o governo, Sócrates, teve influência. Não teve, não tem e não vai precisar de ter. A outra para comer fruta também não precisa de tirar os caroços. Tiram-lhos!
Tão pouco que o leit-motiv de tudo isto tenha sido o rabo entalado de Sócrates no caso Freeport. Porque no curriculum de Sócrates, as suspeitas sobre o Freeport são um episódio. Um, de muitos. Todos eles altamente edificantes. A começar pela competência, “insuspeito” conhecimento técnico e científico com que se licenciou – tão esforçadamente, que não teve pejo em prejudicar o santo domingo do bom amigo reitor, lá da insigne faculdade.
pleitosapostilas.blogspot.com/2009/09/escrito-nas-estrelas.html
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Gostei da troca, a moça é gira.
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Freeport: arguidos implicam primo de Sócrates
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo direito do actual primeiro-ministro, será, segundo esses dois arguidos, o homem mencionado em e-mails apreendidos pela polícia judiciária como «o gordo» ou «Bernardo»
Dois dos arguidos do processo Freeport revelaram à TVI que há um outro primo de José Sócrates envolvido no negócio.
VEJA AQUI A REPORTAGEM
José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, primo direito do actual primeiro-ministro, será, segundo esses dois arguidos, o homem mencionado em e-mails apreendidos pela polícia judiciária como «o gordo» ou «Bernardo».
Estes serão nomes de código utilizados por diversas vezes por Charles Smith e outros intervenientes no negócio.
No DVD que a TVI divulgou, Charles Smith afirma ter entregue durante dois anos envelopes com subornos a um primo de José Sócrates, que alegadamente os faria chegar ao primeiro-ministro. Esta é a reportagem que estava preparada para ser passada no «Jornal Nacional» de sexta-feira apresentado por Manuela Moura Guedes.
A TVI fez chegar ao gabinete do primeiro-ministro uma série de perguntas a José Sócrates relacionadas com esta reportagem, mas até agora não recebeu qualquer resposta.
Entre outras questões, a TVI perguntou se José Sócrates mantém uma relação pessoal de proximidade com o primo José Paulo Bernardo, e se alguma vez teve negócios, relações comerciais ou empresariais com ele.
A TVI perguntou também se alguma vez o primeiro-ministro recebeu do primo envelopes com dinheiro relacionados com o projecto Freeport. José Sócrates e o seu gabinete mantiveram o silêncio e não responderam às seis perguntas da TVI sobre este caso.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade-nacional/bernardo-freeport-socrates/1086956-4555.html
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70, Anónimo:
Olha, eu não recebi; portanto, não me custava nada responder.
Esse não é, claro, o caso do trafulha.
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“isto são perguntas que se façam?”
Você está gozar? Depois de dois arguidos identificarem o bernardo “gordo” primo do pinochio como receptor dos envelopes de dinheiro, já mencionados nos emails e no vídeo gravado você acha que não se pode perguntar isto?
Isto para não falhar do resto das trafulhices do querido líder por demais conhecidas.
Tem medo das perguntas? O que é que tem a perder? O que defende?
ESTÃO À RASCA!!!
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Ataque à liberdade
Portugal vive hoje um clima de asfixia democrática que há muito ultrapassou a lógica inerente a luta política. A liberdade de expressão é dos pilares da democracia e ninguém pode ficar indiferente ao ambiente criado por este governo. O episódio da TVI é mais um grave sintoma deste sufoco, sendo este o momento da sociedade civil responder, de forma categórica, às limitações na liberdade de imprensa que o PS tem imprimido durante a sua governação.
José Sócrates considerou que o jornal nacional da TVI era jornalismo travestido. Essas declarações seguiram-se a um discurso onde o Primeiro-ministro fez o mais duro ataque à imprensa que há memória no Portugal democrático. Pelo meio, vários foram os processos judiciais colocados por José Sócrates a jornalistas, numa tentativa descarada de pressionar a classe.
O afastamento de Manuela Moura Guedes concretiza um desejo antigo do PS. A Prisa, empresa próxima dos socialistas ibéricos, nunca teve a capacidade de corresponder a esse desígnio enquanto José Eduardo Moniz foi director-geral da TVI. Mas pouco tempo depois deste abandonar o cargo, a Prisa ordenou que Manuela Moura Guedes fosse afastada, quando o telejornal que apresenta é líder de audiências. As razões invocadas foram económicas, mas todos percebemos que são bem políticas.
http://www.economico.sapo.pt/
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Protestos anti-Chávez em todo o mundo organizados na Net
Facebook e Twitter ajudam a organizar manifestações contra presidente venezuelano
Milhares de venezuelanos participaram esta sexta-feira no protesto mundial contra Hugo Chávez, que decorreu em 144 cidades de 46 países.
As manifestações foram organizadas através das redes sociais Facebook e Twitter.
De acordo com Milagros Ramírez, coordenadora do protesto, os manifestantes já estão «cansados de Chávez», um presidente que decidiu «insultar outros países e os venezuelanos» e que acusa os que «têm opinião diferente da sua de serem imperialistas e golpistas».
Com palavras de ordem como «Não mais Chávez» e «Chávez ditador», manifestantes marcharam pacificamente em locais como Nova Iorque, Madrid, Paris, Bruxelas, Hamburgo e Toronto.
Na véspera, Chávez havia qualificado os protestos contra ele como uma «ideia estúpida».
Ao mesmo tempo, grupos de simpatizantes do presidente venezuelano anunciaram eventos para apoiá-lo em 50 países.
http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/chavez-facebook-tvi24-twitter-venezuela-protestos/1086993-4069.html
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Caso não tenham visto e caso ainda ninguém o tenha escrito neste sempre simpático espaço, as peças sobre o caso (ou pseudo-caso, como queiram) “Freeport” passaram à mesma no jornal da tvi. Com a vantagem de que nos foram apresentadas por uma pivot bem mais vistosa.
“good night and good luck”
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64.Piscoiso disse
4 Setembro, 2009 às 7:57 pm
“É bom que se comece a conhecer o que está por trás da maquilhagem, nos bastidores.”
Realmente podes começar por ti, tirando o aiçaime!!!
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os trombudos da asfixia já sorriem.
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os trombudos da asfixia apagam comentários e criticam cancelamento de pugrama da jornaleira do cds
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cavaco/portas reinventam o independente
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#81
Antes O Independente do que A Independente.
Factos são factos e jornal de 6ª que tinha grande audiência foi fechado.
A imprensa deste país é toda esquerdalha; boa Pacheco Pereira que muitas vezes sozinho aguentaste esta vaga de comentadores e jornalistas dependentes, um deles até se converteu em deputado Europeu Bloquista.O Emídio Rangel tem um problema é que depois das próximas eleições, vai ter de chamar estúpido à maior parte dos Portugueses.
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Reparem no que disse Pacheco Pereira na altura. Exactamente…
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#84 – essa missa é só para crentes
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