Custos de periferia

Nâo sei como é que falam em “investimento”.
Ora se a secretária dos transportes já disse que o custo da linha é a fundo perdido e a exploração será sempre deficitária …

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JM,

Estou mal informado, mas duvido que qualquer estudo sobre a viabilidade apresente sequer uma estimativa da fonte das receitas. É preciso não esquecer que uma parte muito significativa do valor dos bilhetes vai ser paga pelo próprio Estado aos milhares de funcionários públicos que andam de comboio ente Lisboa e Porto e não pode ser contabilizado como uma receita líquida.

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Se os economistas soubessem fazer dinheiro, contavam o dinheiro deles e não o dinheiro dos outros. É daquelas das profissões bem pagas se razão aparente…

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Eu gostava de saber quantos economistas são.
Quero números.

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alegado caso da vigilância do Governo à Presidência da República conheceu esta semana um novo desenvolvimento. Francisco Louçã aproveitou os intervalos de uma reportagem intimista na SIC Notícias, em que o País “o viu como nunca tinha visto”, para acusar um dos principais assessores de Cavaco Silva de ter sido o responsável pela suspeita que, entretanto, se instalou no país político.

Se fosse verdade o que Francisco Louçã descreveu, seria não só de uma enorme gravidade como uma ilegalidade. E a um candidato a primeiro-ministro exige-se, perante uma situação como esta, sentido de Estado e de responsabilidade. Francisco Louçã já não é um líder inimputável e marginal. Quando dispõe de informação relevante, um cidadão com as suas responsabilidades tem o dever de a comunicar ao País, à Assembleia da República e, estando nós perante uma ilegalidade, à PGR, em vez de a deixar cair nos intervalos de uma conversa, em que oscila entre o autocarro que apanha diariamente e aquilo que o faz rir, para ver se o assunto estoirava.
Francisco Louçã, como acima se diz, é candidato a primeiro-ministro. Já assumiu que o Bloco de Esquerda tem ambições de poder, o que decorre, naturalmente, do peso eleitoral que foi ganhando ao longo dos últimos anos. O que é inaceitável é que pretenda mover-se no melhor de dois mundos: às segundas, quartas e sextas é candidato a primeiro-ministro; às terças, quintas e sábados lidera um partido anti-sistema.

http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=1359979

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Se Portugal está, relativamente ao TGV, a fazer apenas um favor a Espanha, porque é que Ferreira Leite se comprometeu a “adiar” o projecto, em lugar de o eliminar pura e simplesmente?

Bos pergunta

Responda quem souber, que eu não sei

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3. Anónimo:
“duvido que qualquer estudo sobre a viabilidade apresente sequer uma estimativa da fonte das receitas”
Desde já, qualquer estudo de viabilidade económica, por definição, tem que apresentar uma estimativa não apenas da fonte das receitas e custos de manutenção e operação como também do seu valor. Senão não é um estudo de viabilidade.

Pode ver um em http://www.rave.pt/tabid/183/id/94/attachid/0/Default.aspx.
Naturalmente, as projecções relativas ao número de passageiros podem ter sido feitas a partir dos dados sociais e económicos ou a partir da conclusão encomendada.

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Bos pergunta
Responda quem souber, que eu não sei

A sua pergunta já foi respondida mil vezes, era bom que tomasse um bocadinho de atenção.
Vá lá aos jornais e pesquise.

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Não há dúvida nenhuma que as boas (melhores) ligações permitem mais negócios e aproximar as cidades e gente que investe. Pelo que eu percebi(até agora), a questão não é o a construção das linhas e do TGV mas sim o momento em que isso deve ser feito porque Portugal está hiper endividado.

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Aqui, ja gostava muito dos espanhois

Aldrabona, toda a estrevista é uma aldrabice, nasceu com ela

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#20 – “Se a UE financiásse a fundo perdido não andávamos a discutir a oportunidade da construção do TGV”

o que andamos a discutir é a oportunidade de financiamento do psd

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“a questão não é o a construção das linhas e do TGV”

A questão é a construção porque dá prejuízo a sua construção e a sua operação.

Se não é económico não se faz. Simples.

Queria ver os ataques que fobia que Piscoisos & Co. teriam por viver até 1981 sem TGV… Ou por viverem numa ilha como a Irlanda ou Singapura que é um dos maiores Hubs aeroportuários do Mundo.

Só para lembrar que o TGV em França deu no Le Pen, violência urbana, num Partido Socialista destruído…E mais dívida para o Estado Françês.

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“Se a comunidade Europeia financia a fundo perdido, qual é o problema?”

O Dinheiro da CE também é nosso.
A CE não financia a fundo perdido e não financia a sua operação deficitária.

Além disso destroí transportes mais económicos e que dão lucro.

Aumenta o poder dos Governos logo a corrupção legal dos financiamentos dos Partidos, dos lugares de topo em empresas de construção para ex.ministros, etc etc.

O TGV é a ruína em muitos sentidos.

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Não deve ser construído pelo Sócrates, é o que se depreende.

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Então o TGV não deve ser construído nunca?

Deve ser construido quando entre Lisboa e Madrid houver 650 frequências diárias como há entre Madrid (pop. 3 milhões) e Barcelona (pop. 1,8 milhões).

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