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Casa Pia again!

6 Outubro, 2009

A SIC abriu o Jornal da noite com a notícia de um requerimento apresentado pela TMN, no âmbito do processo CASA PIA, questionando o Tribunal sobre se já poderia, ou não, destruir os cerca de 300 CD’s (número avançado na peça jornalística) contendo o registo das comunicações e a facturação detalhada de todos – SIM, DE TODOS – os seus clientes  e relativas a um perídodo, salvo erro, de cerca de 2 anos e meio (entre Janeiro de 1998 e Junho de 2000).

Aparentemente, esta informação sensível e melindrosa, esta espécie de registo ou de diário, para os efeitos convenientes, das nossas vidas (em rigor, como se disse, de TODOS os clientes da TMN), estará, pelo que percebi, pura e simplesmente esquecida, sem préstimo, no emaranho processual  do caso que, tortuosamente, se vai arrastando….

Fiquei a pensar: que tipo de metodologia de investigação criminal terá levado à requisição daquele tipo de informação (repita-se, informação relativa a  TODOS os clientes TMN) e  um juíz de instrução (no caso e, novamente, pelo que percebi da “peça” transmitida, o então juíz do processo Rui Teixeira) a autorizar tamanha empreitada que, de antemão (imagino eu!) se sabia ser impossivel de peneirar?  E isto, para além dos evidentes problemas que – já nem digo sob o ponto de vista da legalidade estrita, mas  juridicamente – tal tentativa de “pesca de arrastão” , estando em causa dados e registos pessoais de uma multidão de terceiros relativamente ao processo, poderá suscitar!

E que tipo de justificação existirá para que  aqueles dois anos e meio da vida dessa multidão, continuem, assim, passados seis anos,  à disposição do processo (e, ainda por cima, a ganhar pó)?

Como sou leigo nessas sofisticadas matérias da lusa investigação criminal, deve-me estar a escapar algo; só por isso é que acho tudo isto estranho e…não sei porquê…desconfortável!

PSDeclaração de interesses: não sou, nem nunca fui, cliente da TMN.

60 comentários leave one →
  1. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 22:01

    estás a habilitar-te ao carimbado.

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  2. Desconhecida's avatar
    caramelo permalink
    6 Outubro, 2009 22:10

    Estou aqui a tentar lembrar-me onde vi pela última vez mencionado esse juiz Rui Teixeira… alguém me ajuda? Tinha alguma coisa a ver com asfixia democratica, qualquer coisa assim.

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  3. Desconhecida's avatar
    Rodoendro de Madressilva permalink
    6 Outubro, 2009 22:11

    E o pior é que os anos seguintes também vão ser necessários, mais tarde ou mais cedo, para outros processos. E já não temos espaço para tanta cassete!

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  4. Paulo Nunes's avatar
    Paulo Nunes permalink
    6 Outubro, 2009 22:24

    (…)a autorizar tamanha empreitada que, de antemão (imagino eu!) se sabia ser impossivel de peneirar? (…)

    Depreendo através destas palavras que sabe o formato em que a TMN guarda este tipo de informação e que o formato não é de todo pesquisável.
    É que se for num formato pesquisável (telemóvel, data, hora, …), pode-se fazer um registo cronológico de chamadas e de quando e para onde (ou de onde) foram efectuadas. Ficar-se-ia assim com um sub-conjunto de informação que interessava. Isto para telemóveis de interesse para o caso e determinados pelo tribunal. Parte-se do princípio que a análise e acesso a estes dados seriam efectuados por elementos determinados pelo tribunal.

    A questão aqui é: há interesse em haver interesse?

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  5. carlos graça's avatar
    carlos graça permalink
    6 Outubro, 2009 22:26

    penso que há interesse em saber se há interesse em haver interesse…

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  6. Eduardo F.'s avatar
    Eduardo F. permalink
    6 Outubro, 2009 22:29

    Lamentável.

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  7. Piscoiso's avatar
    6 Outubro, 2009 22:42

    Gostava de ter mais informações.
    Quantas chamadas, nesses dois anos?
    Qual a média do tempo por chamada?

    É que o tempo total de todas essas chamadas, deve dar umas dezenas de anos.

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  8. Desconhecida's avatar
    José permalink
    6 Outubro, 2009 22:55

    Quem não percebe do que fala, devia estar calado. Ou então não escrever que vai dar ao mesmo.

    Em Portugal, no entanto, a coisa funciona assim: parece que é assim assado, por isso escreve-se enfim achado.

    Errei? Não. O que escrevi faz todo o sentido.

    Get it?

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  9. PMF's avatar
    6 Outubro, 2009 23:08

    JOSÉ,

    pois é. Mas explique-nos, p. f.

    Com toda a certeza, haverá uma justificação para tudo, provavelmente, 6 anos até será pouco tempo…

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  10. Desconhecida's avatar
    Piscoisice permalink
    6 Outubro, 2009 23:09

    Não basta esta boca, Zé, para acabar com os escritos dos que não sabem o que dizem mas vão dizendo o que não sabem.
    Não costumo ler tais escritos, mas acho que são bons ou maus conforme. O autor? A disposição? O acaso?

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  11. Desconhecida's avatar
    permalink
    6 Outubro, 2009 23:09

    O José é que sabe. Só ele e os seus colegas. Mais ninguém pode falar sobre os assuntos acerca dos quais só o José sabe. E os seus colegas.
    Eles dizem que é normal reter 2 anos de conversas entre os clientes da TMN. Deve ser o interesse da Justiça. É que o pensa o José. e os seus colegas. E eles é que sabem. Mais ninguém. Por isso não se pode dizer coisa diferente.
    Mais ninguém pensa assim. Nem a TMN. Mas o José e os seus colegas dizem que a corporação tem razão. Sempre. E eles é que sabem. Mais ninguém.
    Por isso calem-se. Senão o José e os seus colegas zangam-se. E ele é que sabem. E têm sempre razão. Mais ninguém.

    Shiiuuu.

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  12. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 23:15

    yah man! o teixas só fez merda, parece assado, mas está frito. get back jo jo.

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  13. Desconhecida's avatar
    Rodoendro de Madressilva permalink
    6 Outubro, 2009 23:37

    Por lei são obrigados a manter todos os registos durante 5 anos se não estou em erro. As cassetes não são nada e nem deviam pensar em eliminá-las dado que estão envolvidas num caso. O estranho é a pressa em eliminá-las.

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  14. e-ko's avatar
    6 Outubro, 2009 23:37

    se se medisse a eficácia da justiça às toneladas de coisas inúteis que se requesitam… talvez tivéssemos a justiça mais eficiente do mundo, mas não, temos isto:

    “Crítico do “formalismo bacoco” dos tribunais, do “fundamentalismo justiceiro” da investigação criminal mediatizada, do “oportunismo” dos sindicatos. Frontal como sempre, o bastonário da Ordem dos Advogados distribui críticas em todas as direcções e diz que em Portugal o ministro da Justiça é um “ministro de palha” que decide muito pouco. Marinho Pinto bate nos outros, mas admite uma autocrítica: “É muito difícil trabalhar comigo.”

    Acaba de se demitir mais um elemento do Conselho Geral. As divergências na sua equipa têm-se acentuado?

    Isto é muito difícil e nem todos aguentam este embate. Nós não viemos para aqui para passear, estamos a trabalhar a um ritmo duro.

    Mas não se sente cada vez mais sozinho?

    Nós éramos 21, saíram cinco. Não aguentam a pedalada. As folhas secas caem das árvores. O Conselho Geral está a trabalhar e ainda agora estamos a executar uma das reformas mais emblemáticas do nosso programa, que é o exame nacional de acesso ao estágio. Vamos implementar a partir do próximo ano. Estamos a trabalhar e há pessoas que não aguentam. Eu também reconheço que é muito difícil trabalhar comigo.

    Por razões de temperamento?

    Por muitas razões. Há pessoas que não têm paciência para aguentar os embates de que temos sido alvo. Fizeram bem em sair.

    Não sente que as saídas dão razão aos críticos do seu mandato?

    Não, pelo contrário. Houve conselhos gerais em que saíram mais e não houve problema nenhum. Faz falta quem cá está. Estou muito orgulhoso desta equipa. Quinze membros empenhados, a fazer grandes sacrifícios mas a levar a cabo reformas importantíssimas na Ordem dos Advogados. A história há-de registar a importância destas reformas para a dignificação da advocacia e para o prestígio da justiça em Portugal. Isto é que é importante.

    Recorreu ao tribunal para travar a Assembleia Geral. Não seria legítimo que alterações como a do estatuto da Ordem fossem amplamente debatidas? Receia o diálogo?

    Uma pessoa que anda aí, no debate público, ia ter receio de dialogar? Nós dialogamos com quem tem uma postura construtiva, não com quem está sistematicamente numa posição de sabotagem e a fazer movimentos para destituir os órgãos legitimamente eleitos. Eu desafio alguém a dizer que o bastonário ou este Conselho Geral violou os estatutos. O estatuto não manda o bastonário ou o conselho geral ouvir ninguém sobre o exercício das suas competências. O Conselho Geral ouve se quiser. Não ouviu, é uma opção política. Violação do estatuto é daqueles que querem pronunciar-se à força sobre o exercício das competências por outros órgãos.

    E porque tomou essa opção política de não ouvir?

    Porque sou contra referendos e posturas plebiscitárias de alterações legislativas. As alterações propostas são necessárias para executar o programa que os advogados escolheram. Quando o governo apresentar essa proposta à Assembleia da República, irá abrir-se a discussão e o debate público. A partir do momento em que o meu programa foi eleito, com aquela margem de votos, não vou sufragar novamente o programa com órgãos que estão numa postura de sabotagem e descredibilização da Ordem.
    Propostas como a extinção dos conselhos distritais…
    Não estava lá essa proposta.

    Foi contra-informação?

    Sim, e manipulação, e intoxicação. A única alteração que havia era os conselhos distritais dos Açores e Madeira passarem a designar-se conselhos regionais.

    A que atribui essa manipulação?

    Desde que fui eleito há uma campanha contra. Havia aqui uma nomenclatura de 200 ou 300 advogados do país que achava que a Ordem era deles.

    São os tais grandes escritórios de Lisboa a que se refere publicamente?

    Grandes e pequenos. Não tem a ver com essa dicotomia. É uma aristocracia de Lisboa que acha que a Ordem lhe pertencia e viu um advogado de Coimbra, que fala alto e grosso e os enfrenta. São pessoas que têm uma compreensão muito particular da democracia: é boa quando eles ganham e é má quando perdem. Há um sector da advocacia que ainda vive nos períodos mais obscuros da história.

    Propôs também alterações no exercício da advocacia por deputados. Porquê?

    Um advogado que vá para o governo, para presidente da Câmara ou para director-geral suspende a advocacia. Um deputado que vá para o Parlamento por maioria de razão deve suspender, porque vai fazer leis que podem ser do interesse directo de alguns dos seus clientes.

    Acha que um diploma nesse sentido será aprovado na Assembleia, onde muitos deputados estão nessas condições?

    Acho. Se os deputados o não quiserem fazer, assumam as suas responsabilidades. Eu não actuo de acordo com o êxito das coisas, mas de acordo com a minha consciência, com valores e princípios. Perdi muitas batalhas na minha vida. Esta poderá ser ganha ou perdida. Se for perdida, atrasa uma reforma que é inevitável. Em Espanha os deputados são em dedicação exclusiva. Funções de soberania não podem ser exercidas em part time e não é legítimo arredondar os vencimentos dessa função com actividades privadas que possam estar em conflito.

    Têm sido mais frequentes buscas a escritórios de advogados. Há uma mudança de atitude do poder judicial com os advogados?

    A facilidade e a leviandade com que os magistrados fazem buscas em Portugal aos escritórios de advogados é aterradora. Isto levanta as piores suspeitas. Um advogado deve ser alvo de buscas quando participa na prática de um crime. Aí deve responder como qualquer cidadão. Agora a um advogado que auxilia uma pessoa suspeita de um crime a defender-se em juízo, devem respeitar-se as imunidades. Não pode vasculhar-se a correspondência com o seu cliente. Não pode fazer-se escutas. Isto é um princípio sagrado em qualquer democracia. As piores ditaduras é que actuam como estão a actuar os magistrados hoje em Portugal. Isto era o que fazia a PIDE antes do 25 de Abril. Com este fundamentalismo justiceiro, qualquer dia estão a colocar microfones nos confessionários, porque para estes arautos vale tudo para investigação criminal.
    Mas não são suficientes as garantias legais? As buscas a advogados são rodeadas de requisitos e acompanhadas.
    Não há garantias, porque mesmo quando os documentos são selados tudo depende depois da apreciação que uma pessoa fizer, neste caso o presidente da Relação. Quando a lei devia ser clara. Se um advogado é suspeito, constituam-no arguido e façam buscas ao escritório e a casa. Não havendo indícios, vão lá para quê? Normalmente isto acontece quando se investiga para a comunicação social. Tem de se apresentar resultados e manchetes. Não foi por acaso que quando os investigadores chegaram à sociedade Vieira de Almeida [na semana passada], os jornalistas já lá estavam. Os investigadores deviam esclarecer rapidamente quem convidou os jornalistas. Isto é vedetismo mediático de alguns magistrados.

    Não há fronteiras ténues em actividades como o planeamento fiscal agressivo?

    A fronteira está delimitada na lei. Quando um advogado auxilia um cliente a cometer um crime, é cúmplice e responde por isso. Quando auxilia a defender-se em juízo, as suas prerrogativas têm de ser respeitadas. Se os clientes não podem confiar no advogado, a justiça é uma farsa. Aliás, já começa a ser. Hoje só por muita estupidez é que os advogados deixam vestígios no seu escritório. Estamos a voltar ao tempo do antigamente, em que os advogados não podiam ter coisas de natureza política, nos escritórios, que comprometessem os clientes.

    Diz que as prisões estão cheias de pobres. Não vê nos grandes processos contra a banca ou envolvendo políticos que haja uma mudança e maior capacidade da investigação?

    Conto pelos dedos de uma mão as pessoas que foram presas neste país, por esse tipo de criminalidade. No BPN, onde desapareceram dois mil milhões de euros, houve um preso preventivo. Uma mulher que furtou um pó de arroz num supermercado estava a ser julgada. No BPN desapareceram dois mil milhões, no BCP era o regabofe que sabemos… As pessoas vão morrer por limite de idade e os processos vão estar por aí.

    Não tem fé na justiça?

    Tenho muita desconfiança nos processos que nascem nos jornais. Isso é espectáculo, não é investigação. Não conduz a nada. Transmite a ideia de que estão a fazer, mas não estão a fazer nada de útil contra a criminalidade. Hoje a investigação criminal está mediatizada em Portugal.

    E de quem é a responsabilidade? Da comunicação social?

    Não, a comunicação social cumpre o seu papel. Mal, mas vai cumprindo e eu prefiro a comunicação social assim do que calada. É de quem tinha responsabilidade de fazer respeitar o segredo de justiça e não faz.

    Tem participado em reuniões a quatro, com o ministro da Justiça e os mais altos responsáveis. Como encara as críticas dos sindicatos de que esse debate deveria ser alargado?

    Os sindicatos querem uma coisa só, todos eles: mais dinheiro e menos trabalho. E isso é válido nos estratos operários da população, mas é um oportunismo que juízes ou procuradores usem o sindicalismo para conseguirem mais privilégios. Os sindicatos não são parceiros para a Ordem dialogar. A Ordem é uma associação de direito público, que exerce competências que lhe foram delegadas pelo Estado. Dialoga com os outros pilares da justiça: o presidente do Supremo e presidente do Conselho Superior da Magistratura e o procurador-geral da República, presidente do Conselho Superior do Ministério Público.

    E as reuniões têm sido úteis?

    Muito úteis. Temos inventariado um conjunto de situações. Devem e vão continuar, no sentido de aprofundar os pontos em que podemos ter posições convergentes. Temos divergências assumidas e públicas, mas os consensos estabelecem-se entre quem diverge e não entre quem oculta as divergências ou varre para debaixo do tapete. Trabalhamos na mesma casa e não pode haver justiça sem juízes, advogados e procuradores. Portanto estamos condenados a entender-nos, sem que uns se julguem superiores aos outros.

    Quem é que se sente acima dos outros?

    Há poderes feudais, o próprio procurador o disse – que há o marquês, o conde, a viscondessa… Na Ordem também há algumas aristocracias muito inconsoláveis com o andar dos tempos.

    Essa cultura contribui para o distanciamento do cidadão em relação à justiça?

    Permanentemente! Se for ao tribunal, tem de falar com o juiz de uma forma absolutamente ridícula. Fala mais à vontade com o Presidente da República, que é o supremo magistrado da nação, do que com alguns magistrados da sua idade ou mais novos. Tem que se dirigir a um magistrado como um servo, na antiguidade, se dirigia ao seu senhor. Vai pedir justiça como se fosse pedir uma graça a um senhor feudal, a um monarca absoluto. A cultura nos tribunais, hoje, é a mesma de antes do 25 de Abril.

    Falta à justiça aproximar-se do cidadão?

    A justiça é um serviço público que o Estado presta aos cidadãos, à sociedade e empresas. Tem de ser agilizada e deixar-se desse formalismo bacoco. Nos nossos tribunais tudo é superlativamente balofo. Tudo é venerandos, meritíssimos, digníssimos, ilustríssimos… Tem de haver símbolos, mas viver só de símbolos é a negação da justiça. Só se a justiça for útil à sociedade será respeitada. E muitos magistrados confundem medo com respeito. Exibem poder, exibem jactância, mas muitos estão-se marimbando para os problemas das pessoas.

    Acha que os problemas da justiça estão sobretudo do lado dos tribunais?

    Claro. E do lado do poder político que tem fomentado essa situação. Veja-se o que se passa com a desjudicialização da justiça. O advogado que agora foi assassinado em Estarreja estava num processo de partilhas. A partilha dá-se quando as partes não se entendem. Há séculos se sabe que este processo origina grandes conflitos. O que fez o governo? Retirou-o dos tribunais e passou para notários. O mesmo se passou com a acção executiva, um processo doloroso em que se retiram bens para pagar uma dívida. As reformas têm sido feitas para aumentar a comodidade dos tribunais, que qualquer dia não têm processos. Qualquer dia as pessoas nem podem ir a tribunal, até porque não conseguem pagar as custas usurárias que lhes são cobradas.

    A reforma não tornou as custas mais baixas, como diz o governo?

    Não, isso é uma mentira. Em Espanha a justiça é totalmente gratuita. Porque é que aqui não é? Porque é uma forma de afastar e impedir as pessoas de ir a tribunal, para os magistrados não terem tanto trabalho. O Estado, em vez de aumentar a capacidade de resposta dos tribunais, corta nas necessidades da sociedade. E isto já está a ter consequências dramáticas.

    Quais?

    Há uns meses contabilizei 12 pessoas presas por fazerem justiça pelas próprias mãos, sobretudo em cobrança de dívidas. Pessoas presas por incendiarem os automóveis dos devedores, por sequestrarem familiares ou por espancarem e matarem os devedores. É isto que está a acontecer na sociedade portuguesa e a situação vai agravar-se, enquanto não se meter isto na cabeça dos políticos.

    Está em formação um novo governo. Quem seria o ministro da justiça ideal?

    Em Portugal quem tem a pasta da Justiça é um ministro de papel, de palha. Não manda nada. Os procuradores são independentes, fazem o que querem; os juízes são independentes, fazem o que querem. As políticas de justiça não são definidas pelo ministro, são executadas por ele em parte muito pequena. Deviam ser mais definidas no Parlamento e pelo governo, mas têm sido definidas em função dos interesses dos agentes da justiça. O ministro ideal era aquele que aparecesse a executar políticas dirigidas aos interesses dos cidadãos e empresas.

    O governo já anunciou correcções à reforma penal. Considera que são necessárias?

    A reforma penal foi positiva e nos aspectos em que não funcionou bem foi por ser sabotada por parte de alguns sectores das magistraturas. Se a lei estabelece prazos para as partes e os advogados cumprirem e perdem os seus direitos se não os cumprirem, os magistrados que não cumprem deveriam ser punidos ou pelo menos averiguadas as razões pelas quais não cumpriram. A lei é draconiana para as pessoas e para os magistrados é o que eles quiserem, porque eles é que a interpretam. A reforma penal tentou incutir um espírito de maior responsabilidade, mas os magistrados querem ter todo o tempo do mundo.

    Depois do seu artigo na Ordem, sobre o início do processo Freeport, sente que ficou mais conotado com José Sócrates?

    Nunca fui do Partido Socialista e não devo rigorosamente nada ao PS.
    Mas em processos mediáticos como este qualquer tomada de posição não tem esse risco de ser lida politicamente?
    Eu guio-me pela minha consciência e não pelas opiniões dos outros sobre mim. Por isso se calhar é que sou polémico. Eu fui visitar à cadeia, quando estava em prisão preventiva, o líder de extrema-direita acusado de racismo. Também pode dizer que sou apoiante do partido dele. Não me importo. Esse tipo de coisas não me desmobiliza. Aquele artigo foi uma denúncia, com factos, sobre o nascimento de um processo que deveria envergonhar a justiça portuguesa e que está aí, há vários anos, unicamente com uma função: tentar dificultar a vida a um dirigente partidário. Com base numa carta sem um único facto o Ministério Público abriu um processo para fritar em lume brando um dirigente partidário.

    O Ministério Público agiu por razões instrumentais?

    O Ministério Público há muitos anos está em guerra civil com o próprio Estado e com todos os governos. Desde que não lhes aumentem os privilégios, estão em guerra permanente.

    Tem-se falado em governamentalização, mas acha então que há o inverso?

    Desde o tempo de Sá Carneiro que nunca um primeiro-ministro foi tão atacado nos tribunais e na imprensa. A posição que tomei foi em defesa do Estado de direito. Eu tenho vergonha que no meu país nasçam processos assim, seja contra quem for, e que ao fim de seis anos continuem a alimentar certa comunicação social. É essa promiscuidade que denuncio, de processos que nascem para os jornais e de notícias que nascem para certos processos.

    Como viu e interpretou o cancelamento do Jornal Nacional, na TVI?

    Com alguma apreensão, porque a administração não pode fazer isso. A liberdade de informação assenta na liberdade dos jornalistas e tanto se defende externamente como internamente, perante os proprietários dos órgãos de informação. O programa em si era execrável, não era jornalismo nem informação. Mas a liberdade de informação é como os direitos humanos, que se defendem na pessoa dos piores criminosos. Também a liberdade de imprensa tem de ser defendida nos piores exemplos do jornalismo.

    Alguma vez voltou a ver o vídeo da sua discussão com Manuela Moura Guedes?

    Tentei ver, no YouTube, mas eram só cinco minutos e aquilo foi quase meia hora. Eu preparei-me para esse programa porque me disseram que ia ser entrevistado. Cheguei lá e não era entrevista nenhuma, apresentaram uma peça distorcida e parcial e quando me preparava para explicar não me deixava falar. Até que me chamou “bufo”, por fazer denúncias públicas. Bufos são os que fazem delação às escondidas.

    Nunca se arrependeu de se ter irritado?

    Nunca. Eu mantive a calma, mas é o meu estilo quando falo com convicção. E disse o que ela se calhar não esperava ouvir, cara a cara e olhos nos olhos, perante os telespectadores diante de quem quis seviciar-me moralmente.”

    daqui: http://www.ionline.pt/conteudo/26308-marinho-pinto-ministro-da-justica-nao-manda-nada-em-portugal

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  15. bulimundo's avatar
    6 Outubro, 2009 23:38

    Pois..ainda vão apanhar alguém assim..

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  16. Desconhecida's avatar
    ordralfabetix permalink
    6 Outubro, 2009 23:38

    O PMF ainda vai ser condenado pela Associação Sindical dos Juizes Portugueses. Pois está torpemente a criticar a impoluta actuação do meritissimo Dr. Rui Teixeira. Quiçá a dar razão aquelas (no dizer da ASJP) marionetas que dão pela nome de Conselho Superior da Magistratura.

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  17. Desconhecida's avatar
    Rodoendro de Madressilva permalink
    6 Outubro, 2009 23:39

    Mas o José devia explicar … como se protela sistematicamente até se ultrapassarem todos os prazos neste país. Ora a razão é simples: a lei foi feita para proteger a propriedade de quem mais tem e não os direitos de quem menos tem.

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  18. carlos graça's avatar
    carlos graça permalink
    6 Outubro, 2009 23:48

    A pedofilia na Casa Pia nunca existiu!!! que chatos…

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  19. Desconhecida's avatar
    Piscoisice permalink
    6 Outubro, 2009 23:58

    Quem é que falou em GRAVAÇÕES DE CONVERSAS???
    Trata-se apenas do registo dos números e tempos de ligação, nada mais…

    Nem ao menos aprenderam nada com o envelope 9?

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  20. Eduardo F.'s avatar
    Eduardo F. permalink
    7 Outubro, 2009 00:00

    Há dois problemas fundamentais em Portugal: a Economia e a Justiça.

    Se relativamente à Economia, disciplina que estuda a escolha em situação de escassez, é facilmente entendível que haja diferentes perspectivas para a sua resolução, ou seja, é tema central da luta política, já não é compeensível que, relativamente à Justiça, a convergência dos dois principais partidos não se faça.

    E o PS é o mais culpado deste estado de coisas (vidé o defunto Pacto da Justiça). Não é nos tribunais que a gangrena grassa e avança. É no Ministério Público. Para quem tanto se arvorou em desafiador das corporações, por que razão estará à espera o PS?

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  21. Desconhecida's avatar
    Confrade permalink
    7 Outubro, 2009 00:56

    Mas os cd’s sao propriedade de quem? A TMN forneceu-os e quer recebe-los de volta? São provavelmente uma cópia? Os originais existem e esses a TMN pode apaga-los. É estranho, e porquê nesta altura? O timming disto?

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  22. Desconhecida's avatar
    ordralfabetix permalink
    7 Outubro, 2009 01:24

    Desde que Obama foi eleito João Miranda tem colocado posts mordazes sobre a sua Presidência. A maior parte deles sem fundamento. E quando Obama tem estado bem, o Miranda tem ficado calado.

    Mas hoje tenho de dar a mão à palmatória. Para admitir que a real politic de Obama em relação à China quase foi mais longe que Bush. Que recebeu o Dalai Lama.E Obama não o fez.

    Mas é bom lembrar que Bush se calou quando o Mundo Ocidental se indignou com monges presos ou desaparecidos em Pequim. E lá esteve na abertura dos Jogos Olímpicos.

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  23. Pedro Oliveira's avatar
    Pedro Oliveira permalink
    7 Outubro, 2009 02:44

    Não acredito que a TMN não tenha essa informação, até com muito mais detalhe (mas sem os conteúdos, nem a NSA tem storage que chegue para guardar isso tudo): localização (antena), tarifário, etc. Até porque esses 300 CDs são só 211GB (se estiverem cheios). Se são todas as comunicações, não têm muito detalhe. De facto só devem ter os números de origem e destino, hora da chamada e duração.

    Gostava de saber como é que o tribunal pesquisa nessa informação 🙂

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  24. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    7 Outubro, 2009 05:03

    Pelo pouco que sei,
    A “prescrição” é de cinco anos.
    Já não passou?, Ainda se gasta com esta merda?.
    A Justiça “FEDE”.

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  25. Desconhecida's avatar
    K2ou3 permalink
    7 Outubro, 2009 05:06

    Esqueceu de dizer uma coia,
    “Made in AZORES”

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  26. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 10:04

    Aqui o Zé não sabe mais do que vem publicado. O que os demais zés deviam fazer, antes de escreverem palermices, seria perguntarem-se em primeiro lugar se a informação da SIC merece algum crédito, neste caso.

    Saber quem a escreve, como a escreve e porque a escreve.

    É cretino Ricardo Costa? 50% de desconto e é pouco desconto. Devíamos ser mais generosos. O Mário S. é que o tratou no lugar devido no outro dia: ” se não sabe, devia saber!”, disse-lhe de caras, literalmente.

    Então, assim, pergunto a quem não sabe: Sabem o que se pediu, como pediu e a quem pediu, no âmbito do processo Casa Pia, os elementos referidos a telecomunicações?
    Sabem se são tgranscrições de conversas, dados de tráfego, intercepções várias ou apenas listas, etc etc?
    Em primeiro lugar é preciso esclarecer isso. A SIC esclarece? Não, claro que não que isso não interessa nada á cretinice da estação.

    O que lhes interessa é o efeito mediático das palavras: escutas, Casa Pia, Rui Teixeira, bagunça processual, pretensos escândalos, confusão deliberada entre assuntos, enviesamento de opiniões.

    Agora, com isto tudo, chega a vez de perguntar ao cretino em causa:

    Para quê?

    Sim, para quê, exactamente? Não é tempo de começar a ser um profissionalzinho a sério, com lá fora?

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  27. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 10:07

    Evidentemente que este tipo de informação sequenciado logo por outro cretino como Paulo Baldaia, dá no que dá: desinformação, manipulação, ignorância potenciada no público.

    Volto a perguntar: qual o objectivo? Esclarecer, informar?

    Nada disso: sevir uma causa qualquer que eles bem sabem qual é e que nós também sabemos e é simplesmente servir os interesses do patronato que manda e tem poder de influência.

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  28. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 10:08

    A informação SIC-TSF-DN-CM, transformou-se em algo inacreditável: suporte de interesses difusos de uma política situacionista com banca à esquerda.

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  29. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 10:20

    Parece que estão a criar condições de aceitabilidade para a “sentença” Casa Pia…

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  30. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 10:26

    Isso faz-me lembrar o Ministro ceguetas do trabalho que “reduziu” para poucos milhares as “autorizações” de trabalho a novos imigrantes.
    Pura areia para os olhinhos do contribuinte e dos desempregados.Quantos milhares “nacionalizam” os gajos todos os anos “obrigatóriamente”?Esses não contam?As matriculas de ilegais nas escolas que dão direito a “nacionalidade” ao fim de 6 anos dos quais 3 podem ser em prisão não contam?
    Estes gajos comem a maltosa de qualquer maneira, quando e como quiserem.E têm cá um repeitinho pelos gajos que votam neles que até arrepia…

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  31. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 10:27

    São o expoente da “interpretação” da vontade popular analfabeta…

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  32. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 10:30

    #29:

    Claro que cheira a isso. Por um indício que ontem também ocorreu, mas poucos deram importância. E tem-na, olá se tem.

    Um dos principais ofendidos do processo Casa Pia escreveu um livro. Está lá tudo. A SIC foi ouvi-lo?

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  33. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 10:34

    Mas com uns papagaios bem pagos, com os meios de propaganda existentes os gajos conseguem baralhar e dar de novo para seguir a lição mnterior…africanização a todos os níveis.
    E não é só na importação e nacionalização da diferenção não senhor é mesmo em tudo.Estamos a caminho do SOBADO.Na capital já está implementado…

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  34. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 10:34

    E assim que vier o livro do Silvino ( se o escrever) vai ser o bom e o bonito. Alguém duvida?

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  35. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 12:34

    #34 – “E assim que vier o livro do Silvino ( se o escrever) vai ser o bom e o bonito. Alguém duvida?”

    e tu vens-te. alguém duvida? com a ensalivação que para aí vai deves tar danadinho para te sentares em cima dele.

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  36. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 13:19

    Este animal da Carvalhosa só anda aqui para vomitar insultos e o Gabriel, que tanto se preocupa com a falta de educação, não apaga isto?

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  37. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 13:22

    Este animal da Carvalhosa só anda aqui a vomitar insultos e o Gabriel deixa passar?

    Não há por aí uma regra qualquer que os insultos são apagados aqui no Blasfémias?

    Então como se justifica que este sabujo passe aqui dias inteiros apenas a perseguir um blogger e a insultar meio mundo que não é lacaio socialista como o retardado mental?

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  38. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 13:27

    Anónimo #37:

    O ferreira, aka cagabatatasquentes, merece o crédito dos seus comentários insultuosos. Como não ofende quem quer, deixe lá andar, porque isto pode ser terapia auto-recomendada, em campo clínico. É disso que se trata: clínico.

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  39. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    7 Outubro, 2009 13:31

    Será que chamar “animal” não é um insulto?

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  40. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    7 Outubro, 2009 13:35

    Será que chamar de “animal”, “sabujo” e “retardado mental” não é um insulto?

    Não há por aí uma regra qualquer que os insultos são apagados aqui no Blasfémias?

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  41. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 13:37

    animal é o que todos somos. Sabujo basta ir ao dicionário. Retardado mental é uma caracterização- o termo científico até é imbecil- a imbecilidade é um grau de retardamento mental que se pode detectar de modo simples.

    Até por uma coisa pisca e xuxa.

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  42. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 13:39

    sabujo- vem do latim- segusiu- cane= cão de Segúsia. Informe-se quem eram os cães da antiga cidade de Susa na Pérsia.

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  43. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    7 Outubro, 2009 13:41

    OK
    És um animal, um sabujo e um retardado mental.
    Ufff, já fiquei mais aliviado.

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  44. e-ko's avatar
    7 Outubro, 2009 13:42

    “Foram apreendidas milhões de comunicações de clientes TMN a mando do juíz Rui Teixeira, no âmbito do caso Casa Pia, e nunca mais foram libertadas. As facturas detalhadas e as comunicações efectuadas e recebidas pelos 4,8 milhões de clientes da TMN entre Janeiro de 1998 e Junho de 2003 continuam apreendidas pelo tribunal, ao qual a TMN requereu agora que os dados sejam destruídos.

    Ao todo, são 300 cassetes e milhões de cópias da facturação detalhada de todos os clientes à data, embora estejam todas seladas há seis anos.

    A SIC, que avançou ontem a notícia, diz que tanto a Vodafone como a Optimus poderão estar na mesma situação, já que, durante a investigação do processo Casa Pia, o Ministério Público pediu os dados a todas as operadoras.

    A TMN e a Vodafone foram inclusivamente alvo de buscas na altura, por se terem recusado, sob o sigilo das telecomunicações, a fornecer os dados.

    O pedido da TMN para a destruição desta informação foi feito há uma semana e, até agora, ainda não obteve resposta por parte do tribunal.”

    hoje no i-online… um pouco mais claro, não?

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  45. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 13:49

    o cagasentensas é bom a receitar para os outros, quando o cú é dele a gasolina deixa de ser refresco.

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  46. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 13:53

    Claríssimo. Uma notícia no i, escondida numa outra na página 7, relativa ao julgamento de 20 jornalistas por violação de segredo de justiça, no caso Casa Pia. Precisamente por causa da divulgação proibida, antiética, criminosa, de certas escutas recolhidas no processo: as que interessavam principalmente à defesa dos arguidos para desacreditar o processo.

    Aliás, toda a cobertura mediática do caso, foi assim: salvo raras excepções, fizeram o que o Rodrigo Santiago e o Celso Cruzeiro pretendiam…
    Nem sequer se deram conta do logro, porque colaboraram nele, activa e em alguns casos( raros) imbecilmente.

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  47. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 13:56

    Cagabatatasquentes: nada receitei. Verifiquei apenas. Atestados e receitas é mais a tua especialidade e boa parte deles são falsos, como é costume.

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  48. e-ko's avatar
    7 Outubro, 2009 14:26

    a tal notícia do i-online, não está escondida, é esta:

    “Vinte jornalistas das redacções da SIC, TVI, Expresso, Visão, Grande Reportagem e Lux vão estar, a partir de hoje, em julgamento pelo Tribunal de Oeiras por terem alegadamente violado o segredo de justiça no processo Casa Pia.

    Entre os jornalistas em julgamento contam-se os directores da SIC Alcides Vieira e Ricardo Costa, o ex-patrão da TVI José Eduardo Moniz, o antigo director do Expresso José António Saraiva, além de nomes como Pedro Camacho, Felícia Cabrita, Lourenço Medeiros, Ana Leal, Mário Moura ou Manuela Moura Guedes.

    Os arguidos vão responder por um ou mais crimes de violação do segredo de justiça, ou seja, por terem alegadamente tomado contacto indevido com matéria processual coberta pelo segredo da investigação.

    A violação do segredo de justiça é punida com pena de prisão até dois anos ou com multa até 240 dias.

    Num dos casos, os autos – a que a Lusa teve acesso – referem que, a 18 de Outubro de 2003, as arguidas/jornalistas Ana Isabel Abrunhosa e Maria Teresa Pais Oliveira fizeram publicar no Expresso uma notícia intitulada “Escutas comprometem dirigentes do PS”, sendo que a dita notícia reporta-se à publicação, na véspera, pela SIC, de escutas telefónicas que, no âmbito do processo Casa Pia, teriam sido efectuadas a Ferro Rodrigues, o então líder do PS.

    Segundo a pronúncia, as jornalistas “não se limitaram a reproduzir aquilo que a SIC tinha publicado” e “acrescentaram outras frases constantes das referidas escutas, as quais mais não são do que transcrições que o procurador (do processo Casa Pia), João Guerra, havia feito das escutas em questão.

    O antigo ministro socialista Paulo Pedroso chegou a estar preso preventivamente no âmbito do processo Casa Pia.”

    http://www.ionline.pt/conteudo/26541-vinte-jornalistas-comecam-hoje-ser-julgados-violacao-do-segredo-justica

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  49. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 14:33

    O que está escondido na notícia é a citação da “notícia” da SIC. Uma notícia plantada em abertura do jornal da noite, com um efeito preciso: provocar um escândalo fictício, como outros aconteceram ao longo do processo e sempre, sempre com um objectivo definido: defender os entalados, contra os ofendidos.

    Nem sequer procuraram o equilíbrio da objectividade possível e desejável. O eixo Sic-TSF. Correio da Manhã do Marcelino, tem de dar explicações um dia destes sobre esse assunto.

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  50. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 14:48

    piscoso) abundante em peixe/ dado a peixeiradas.

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  51. SeaKo's avatar
    SeaKo permalink
    7 Outubro, 2009 14:56

    Depois desta noticia fica claro que o Juiz Rui Teixeira só pode ter uma classificação de MUITO BOM…por causa de 20 suspeitos apreendeu as comunicações de 5 milhões!

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  52. Desconhecida's avatar
    José permalink
    7 Outubro, 2009 14:59

    Esta esquerda é fantástica: em vez de defender os mais fracos ( ofendidos) acolita pelos mais poderosos.

    É a prova que é uma esquerda falsa e que os princípios foram deitados ao lixo há muitos anos. Tantos quantos já leva o caso ballet rose.

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  53. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 15:03

    Concluindo temos grande políticos mas com pixas pequenas e pouco dadas a entesar-se.Só se safam com crianças ou apanhando no cu…

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  54. xAvançado's avatar
    xAvançado permalink
    7 Outubro, 2009 15:05

    E quanto ao Piscoiso fazendo as contas que ao tempo que passa com os tomates na cadeira só os bicos o devem safar…

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  55. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 15:10

    Há gajos tão antiquados, que julgam ser necessário estar sentado para se aceder à net.

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  56. Malhador de traidores's avatar
    Malhador de traidores permalink
    7 Outubro, 2009 15:16

    Só gajos que esfolam muito o cu nas noites de cabracega é que andam o dia todo na internet de pé…

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  57. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    7 Outubro, 2009 15:23

    Só os paneleirotes é que fazem assédio na net.

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  58. Malhador de traidores's avatar
    Malhador de traidores permalink
    7 Outubro, 2009 15:26

    Ando a ver se arranjo um coiso que me faça um bico.Passo certificado para apresentar no partido, o que cada vez é mais bem visto…

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  59. Desconhecida's avatar
    Tribunus permalink
    7 Outubro, 2009 18:18

    Passados 5 anos, como arranjam dinheiro, or reus da Casa Pia, para pagar aos advogados, se não trabalham? estranho
    não? corrupção?

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  60. Desconhecida's avatar
    alexandre soares permalink
    9 Outubro, 2009 00:24

    Apetece-me escrever isto: a sorte daqueles gajos é que os míudos da casa pia não tem pais, pois se aqueles senhores fizessem, porque fizeram, PORQUE FIZERAM, aquilo a filhos meus ou de muita de gente que eu conheço, tinham uma espera à porta da AR e levavam um balázio duma canos serrados que lhe desapareciam todos os sinais do cú, nem era preciso operação plástica.
    Eu ainda hei-de ir fazer uma festa de ânus à AR, levo o bolo, o espumante e os foguetes, o resto sempre há-de lá alguém que dê.
    E mais nada. Chega.

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