Os Neoabistas.
Ontem, no Contraditório da Antena 1, as quatro alminhas opinantes saciavam-se com as perspectivas de um novo governo gastador, fazedor, investidor. Venha mais investimento na cultura, faz muita falta, embora com alguma contenção. Tem que se dar resposta às necessidades sociais, não se pode parar com o que se começou, tem que se persistir no investimento na Segurança Social, embora com alguma contenção.
Claro, terá que haver alguma contenção salarial, mas o mínimo terá que chegar até aos 500 euros, sem exageros. E, corações ao alto, hossana, vamos ter aeroporto e TGV – e aqui não tem que haver nenhuma contenção que os 15.000 milhões que vão custar já estão legitimados pelas urnas.
Luís Delgado estava particularmente satisfeito. Parece que o ministro das Obras Públicas foi um dos subscritores do manifesto dos economistas/ poetas/ sociólogos/ antropólogos/ politólogos a favor do neo-keynesianismo da moda. Delgado também está no barco do neo-keynesianismo. É o Estado que tem que investir, avançar, desenvolver, aumentar, expandir, propagar, enfim, dar-nos a luz, a alma, o pão e construir-nos caminhos do resgate do mundo luso. Tem que ser o Estado, os privados agora estão deprimidos – porque será?
E explicava Delgado, até é bom, porque a crise já está a acabar. Os sinais estão todos aí, as empresas estão outra vez a comprar, os despedimentos estão a diminuir, isto está a resultar. Em 2010 é preciso continuar como em 2009, também já o disse a Comissão Europeia, é preciso gastar sem ligar a défices. 2010 consolida-se a despesa e 2011 é que vai ser o bom ano para nos preocuparmos com as contas, mas aí já não há crise – vai ser fácil. E todos concordaram, todos aplaudem, todos se recostam e ajustam as palas. Uma lamúria de dúvida de Carlos Magno passou despercebida e embrulha crise, que já fostes e o que de ti sobrar vai de TGV.
Às vezes penso que teremos que encontrar um novo “-ismo” para descrever o regime em que vivemos. Keynesianismo é um termo muito adulterado e socialismo nada define porque o albergue tem demasiados quartos. Proponho o termo “Inconsciencialismo“. Aplica-se muito bem a todos os partidos portugueses, que alegremente e sem excepção, nos seus programas políticos, propõem-se continuar a aumentar ainda mais a despesa pública. E se bem que podemos encontrar desde ultra-inconsciencialistas a inconsciencialistas moderados, todos partilham dessa grande característica comum das causas politicas dos tempos modernos. A inconsciência.
Um outr “-ismo” que descreve muito bem este estado das coisas é “abismo”. Tem menos letras mas ajusta-se como um fato feito por medida: vivemos num Estado “neo-abista” e cada dia que passa estamos mais perto de atingir os objectivos do regime – o Abismo.

“Inconscialismo” é de pronúncia mais fácil, que se pode transpor para “Inconxalismo” e derivar para “Escouxalismo“.
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Caro João Caetano Dias
O Luis Delgado não tem categoria para ser tantas vezes chamado a dar opinião na TV. Isto apenas se compreende quando se sabe que ele é um agente mediático de um banqueiro da nossa praça, que está interessadíssimo no TGV, tanto que ainda há pouco tempo escreveu um artigo no jornal a defender o projecto.
O problema é que em Portugal não há regras que imponham a declaração de interesses e a ligação a lobbies.
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“(…) Foi ainda na escola Fernando Pessoa que Isabel Alçada conheceu Ana Maria Magalhães, com quem criou estes livros de aventura. O novo cargo, garantiu ao CM Ana Maria Magalhães, não vai impedir Isabel Alçada de escrever. “Quando avizinhámos que poderia vir a ser ministra adiantámos o trabalho durante o Verão e entregámos o novo livro na semana passada. Geralmente entregamos em Dezembro. Agora, a partir de Janeiro voltaremos a escrever”, contou a escritora. (…)” correio da manhã
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pensei que estes “abistas” eram apenas naBegadores “Ábista”
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O progama onde são discutidos estes temas, é tão absurdo , que perder tempo a fazer um artigo é um desperdício. É como tentar responder á Maite Proença… De tão patéticas, as suas figuras são auto explicativas., não necessitamos de perder tempo com respotas.
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Esse Delgado é mesmo a cloaca do “comentarismo” político. Sabujo do poder do momento até à medula, não sabe nada de nada nem diz com coisa com coisa. Por isso mesmo, continuar a prosperar na galáxia socretina.
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Esse programa deveria ter sido intitulado “As razões por que a Eslováquia nos acabou de ultrapassar”. Mas não, em vez de tentar avaliar por que razão Portugal está a ser ultrapassado por todos os países da UE, já estão todos prontos para ir para a frente e destruir o país um bocado mais. As mesmas receitas, os mesmos erros que cometeram no passado.
Eu acho que o nível de burrice dos portugueses é acima da média europeia e é por isso que o PIB per capita é abaixo da média.
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O melhor futuro que podemos dar aos nosso filhos é um conhecimento excepcional da língua inglesa e estudos lá fora. E estarmos preparados para ir ter com eles um dia, que é para eles não terem de voltar aqui.
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Brilhante post jcd!
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O que se esquecem de acrescentar é que Keyne falava para uma economia fechada, não para uma escancarada como a nossa.
Á coisas engraçadas, ora o senhor “Engenheiro” Sócrates aumentou a divida externa em mais de 100 pontos percentuais e ainda aposta em obras megalómanas e afins patéticos.
Eu meto em caps lock para ser bem visivel: QUANDO ESTES POLÍTICOS COMEÇAM A FAZER REALMENTE O SEU TRABALHO? ESQUEÇAM AS POLITIQUICE E SECUNDARIDADES MEXAM NAS ÁREAS DE REAL INTERESSE, MAS DE FORMA COERENTE.OK ando a sonhar muito,esqueçam portanto o ultimo paragrafo.
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O Delgado depende do banqueiro, a Ana depende do betão de Leiria, o Barreiros depende do governo e o Magno é o regime.
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Eu esperava que os debates fossem entre gente que soubesse discutir a um nível superior ao do que se verifica no Café Central da aldeia… ingenuidade minha.
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ccz
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“E todos concordaram, todos aplaudem, todos se recostam e ajustam as palas.”
Curiosamente, a única candidata que deu sinais claros de estar ciente do contra-senso que é o continuar a acumular dívidas sobre dívidas até à bancarrota final, foi apelidada de tudo.
Num País onde raramente se é obrigado a cumprir o que se contrata porque é que alguém se iria preocupar com os encargos que uma dúzia de inimputáveis assumem em proveito próprio deixando os encargos para os outros?
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Secundo VPV no Público “O regime de liberdade, aliás relativa, em que vivemos permite ao primeiro transeunte evacuar o espírito de toda a espécie de tralha.”
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ccz
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“Á coisas engraçadas, ora o senhor “Engenheiro” Sócrates aumentou a divida externa em mais de 100 pontos percentuais e ainda aposta em obras megalómanas e afins patéticos.”
Se alguém me quiser explicar, até que ponto o dinheiro gasto com estas obras é reflectido no défice.
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Inconsciencialismo…será? Eu prefiro arriscar que outras consciências mais altas se levantam. Sempre que um tipo de poder lhes permita, they are Free…! O governo da nação é coisa de somenos importância. Opiniões…Esta é a minha.
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“O Delgado depende do banqueiro, a Ana depende do betão de Leiria, o Barreiros depende do governo e o Magno é o regime.”
Houve recentemente alguém do próprio Estado que disse que a liberdade de expressão diminuía com os tempos maus porque os jornalistas tinham medo de perder o emprego. Não há dúvida que não há melhor incentivo para manter a boca fechada do que aquele de não saber de onde virá o dinheiro amanhã. Cai-se assim num ciclo vicioso, menos riqueza, menos liberdade de contradicção que conduz por sua vez à cegueira total e à derrocada final.
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Estou pasmo. Então o Medina Carreira também escreve aqui?!
E sobre o Luis Delgado, estão cheios de razão! Parece impossível um tipo por-se a pensar e a dizer que o governo foi bem escolhido. São coisas que se digam? De um governo em Portugal?
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Olha o Ferrer da rataria…este texto espelha bem o seu ser…
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“Parece impossível um tipo por-se a pensar e a dizer que o governo foi bem escolhido.”
ahahaha, escreveram uma autora de livros para crianças para ministra!… O que é interessante é que quando é para a direcção das escolas, já dão preferência a professores com cursos na área de gestão ou semelhante. Enquanto o país já pode ser gerido por alguém que conta histórias de aventuras.
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Inconsciencialismo é um termo apropriado porque rima com cretinismo.
Ah, e também rima com piscoisismo.
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O MFerrer não é de cá, é do sótão.
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Boa,jcd, excelente artigo
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vou adoptar o termo «Inconsciencialismo»
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“Inconsciencialismo” vai ficar para a história porque é uma excelente definição de uma característica da patologia mental portuguesa, precisamente a falta de cosnciência – não no sentido moral, com o qual esta anda conotada, mas no sentido de “insight” e de “awareness”.
Nós não desenvolvemos uma filosofia da consciência nem do conhecimento. Fique o labéu de inconsciencialismo enquanto durar o estado ignaro de coisas devido a essa patologia profunda e disseminada
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Houve recentemente alguém do próprio Estado que disse que a liberdade de expressão diminuía com os tempos maus porque os jornalistas tinham medo de perder o emprego.
E quando tem um país em que o Estado tem cada vez mais peso na sociedade, mais a comunicação social se tem que pôr de cócoras em relação ao poder.
Isto já nem se percebe que regime é, pois também não é socialismo apesar do peso do Estado qualquer dia estar ao nível da antiga União Soviética. É um regime de corporativismo, capitalismo de estado socialista. Vide toda a confusão que vai na PT, bancos, tvi e ongoing e do Estado/Poder/Controlo.
Arranjar nome apropriado para este estado de coisas, para este regime, é difícil, o mais simples é mesmo chamar a esta choldra Estado Mafioso.
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Os «media» são dos maiores responsáveis pela miserável situação da política Portuguesa. Foram eles que permitiram, com uma cobardia visivel e uma ignorância deplorável, por exemplo que: durante uma campanha eleitoral da importância da última que tivemos, o PS não tivesse sido confrontado com quaisquer questões que incomodassem o sr. «Presidente do Conselho»; que da situação económica do País, quase nem se falasse; que o escandaloso caso Freeport passasse despercebido
São os meios de comunicação nacionais de um servilismo inimaginável numa democracia, apenas compreensível pelo medo de sofrerem alguma purga, como a que aconteceu a Manuela Moura Guedes na TVI. Alguns exemplos:
O Diário de Notícias do inenarrável Bettencourt Resendes é, desde sempre, um pasquim ao serviço da «agit prop» do governo socialista;
O Jornal de Notícias deve ter mudado a sua sede para o Largo do Rato; é uma agência de notícias governamental;
O Expresso foi, desde 1973, um farol de liberdade no país. Isso terminou. Durante a campanha para as legislativas e já antes, esteve ao serviço da «Situação» de maneira descarada. O que defendo, é evidente em vários dos órgãos do grupo Impresa (Anabela Neves e Raquel Alexandra da SIC são duas ignorantes que deviam estar a fazer outra coisa na vida!);
A TSF já foi uma rádio de referência. Agora é mais uma rádio de «transferência» das notícias que Santos Silva e c.ª lhes enviam para transmitir à população.
Sobre a RTP não vale a pena dizer o que quer que seja…! Desde que foi fundada em 1957, esteve sempre do lado do governo, fosse ele qual fosse, a delapidar alegremente o erário público. Nunca interessou se o governo era da UN ou do MFA. interessou sempre foi receber os milhões ao fim do ano…
Posto isto, devo dizer que não ouvi o programa. Mesmo assim, posso dar opinião sobre o que penso dos intervenientes que são citados:
Luís Delgado: Se a política fosse uma guerra, Delgado faria parte do que se chama a «5.ª coluna» do exército do PS. Diz-se de «Centro-Direita« mas, na prática, faz o jogo do falecido «socratismo» até à exaustão. Do PSD não gosta, no que está está no seu legítimo direito: era escusado, no entanto, tornar-se um verdadeiro COLABORACIONISTA ao serviço dos socialistas, que é o que muitos da «Direita» infelizmente fazem!
Carlos Magno: Tenho uma ideia péssima a seu respeito. Sempre me pareceu um daqueles indivíduos que nunca passou os olhos por um livro e que, mesmo assim, gosta de parecer muito culto. Quando em 1993 entrei para a universidade, ouvi-o dizer algumas asneiras num debate sobre a regionalização, que fizeram o próprio Alberto Jão Jardim chorar a rir. Memorável!
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# 14
Lapso meu queria dizer em mais de 50 pontos percentuais o que perfaz uma divida externa bem maior que 100 % (isto de escrever á pressa)
Ora, estas medidas todas que se tem notado, entre apoios e subsídios sociais pouco rigorosos, obras feitas aqui e ali, nomeadamente muitas estradas inúteis, pouca produção nacional comparativamente com as importações ajudam de uma forma clara ao aumento da dívida pública.
Não sendo eu economista, acho que é do senso comum que dinheiros investidos em obras publicas são retirados dos cofres do Estado o que contribui ainda mais para o défice.
Se falarmos das grandes obras publicas em miragem como TGV e aeroporto, nesse caso acredito que o país seja praticamente hipotecado.
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Cair 14 lugares e poder cair ainda mais
Portugal terá caído 14 lugares num ranking da liberdade de imprensa no mundo organizado por uma organização -Repórteres Sem Fronteiras- do ano passado para este ano. Abandonamos um honesto 15º lugar para ficarmos colocados na casa dos trigésimos,entre a Costa Rica e o Mali, países que francamente me surpreendem como vizinhos na matéria, e que assim ,com a nossa companhia, se devem achar o máximo. Ainda por cima dá a impressão que para o ano será pior…
by josé medeiros ferreira
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E não esquecendo os dinheiros injectados em bancos em processos, bem como empresas á beira da ruptura, salientando a Quimonda.
Acho que respondi á sua questão Tina.
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14. Tina:
“Se alguém me quiser explicar, até que ponto o dinheiro gasto com estas obras é reflectido no défice.”
Orçamental ou comercial? E o Crítico, cujas palavras citou, falou em dívida externa, não em deficit.
Mas, como o dinheiro gasto em obras como o Novo Aeroporto de Lisboa e o TGV se reflecte em todos, passou a explicar.
Deficit Orçamental
1. Uma parte do investimento é suportado pelo Estado.
2. Se esse dinheiro não sair do Orçamento do Estado, vai ser pedido emprestado. Esses empréstimos terão que ser pagos e com juros. Esses pagamentos sairão do Orçamento do Estado.
3. Além disso e como acontece com as pontes e auto-estradas, os privados só investem nestes projectos se tiverem retorno garantido. Garantido pelo Estado, naturalmente. Como as projecções de tráfego são ridiculamente inflaccionadas (deliberadamente para os estudos “concluírem” que os projectos são economicamente viáveis), o Orçamento do Estado terá que cobrir essa “inflação”.
Nenhum destes encargos é para o próximo ano nem para o outro. São para quando estes governantes já não tiverem quaisquer responsabilidades governativas e ocuparem cargos de administração em empresas que beneficiaram com estes projectos.
Deficit Comercial
Uma grande parte das matérias primas, energia e tecnologia será importada.
Dívida externa
Como o PIB não vai aumentar de forma a cobrir totalmente o valor das obras, o diferencial entre o aumento do PIB e o custo das obras será dívida. Externa, naturalmente.
Tina, pediu que lhe explicassem porque não sabia ou porque não quer ac(r)e(d)itar em algo que é perfeitamente óbvio?
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Muito obrigada Joaquim Lopes (e Critico), agora percebo exactamente como funciona.
Só mais uma pergunta, se por exemplo a maioria não aprovasse um Orçamento do Estado que incluísse o TGV, poderia ainda o governo ir pedir dinheiro emprestado para este projecto? Como os pagamentos só virão em futuros OEs..
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Excelente artigo, Parabéns ao jcd.
JMM
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Então Setembro abriu ou não a ‘porta da Invernia’ ?
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A Invernia está aí com os lideres de gatas, atrapalhados sem saberem para onde se hão-de virar: aumento descontrolado do Desemprego, fortes sinais de repetição dos problemas do sistema bancário, aceleração do encerramento de mais Empresas etc.
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Obviamente as ‘medidas salvadoras’ não passaram de despejar dinheiro à toa dos Impostos de todos.
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A nova procissão vai no adro.
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Entretanto a Alemnha mexe-se: baixa geral de Impostos, a ‘vaca sagrada e intocàvel’ da nossa ‘elite’ politica e partidária. Calados que nem ratos. Enquanto o pau vai e vem folgam as costas (‘o deles’ VITALICIAMENTE ao fim do mês, sejam as multipensões de reforma, sejam os pluriordenados em espécie, salários e outros que tais).
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Há menos de 5 homens em Portugal capazes e com capacidade para resolver Portugal. O resto é folclore. Mas a verticalidade, seriedade, exigência de esforço e trabalho, alta clareza intelectual e inteligência fazem-nos fugir dos Partidos actuais como ‘gato de carvão em brasa”. E conseguiram não ser pobres num País cheio oportunistas, malandragem e calões, vulgo´’chico-espertos de sarjeta’ !!!!
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Caro JCD,
Tem razão no que escreve.
O importante seria alguma coerência. PF explique quantos dossiers de PPP de outras obras desnecessárias já preparou no âmbito da sua actividade profissional para o grupo MEllo ou equivalente.
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Dizem que os gaiatos não sabem distinguir entre “noz” e “nós”.
Outros não sabem distinguir entre “há” e “á” e são mais velhos.
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“Isto” é mesmo uma merdaleja, cheia de merdosos opinantes do tipo “delgado & resendes, inc.”
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Os PAPAGAIOS com empresa em nome individual servem os senhores que mais pagarem.Que normalmente são aqueles que se sentam na GAMELA…
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Isto não é nada mais do que Socialismo-Corporativo. Não é preciso gastar celulazinhas cinzentas a inventar palavras. A outra única opção lógica é que a classe Político-Jornalista está louca.
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O Luís Del Gado representa aquele tipo de “inteligente” muito útil nas touradas.
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«Luís Delgado estava particularmente satisfeito…E explicava Delgado, até é bom, porque a crise já está a acabar»
Mr JCD
Não é «Inconsciência», trata-se de algo ainda pior.
Estupidez, ignorância & Cia (roubalheira dos bens do Estado)
O camarada Luís Delgado, não se enxerga. Uns meses depois de Barroso assumir o cargo de PM (deste país, Portugal), já opinava na sua coluna no DN… que a retoma estava a chegar.
Mais do que «inconsciência», o “devorismo” que serviu de ementa aos ‘liberais’ do século XIX: veja-se de Vasco Pulido Valente, com um livro sobre a sua história – “Os devoristas”
Ou para os trazer para o nosso tempo, “Depredadores”.
O DN de hoje, traz uma página edificante sobre a corrupção dos concursos públicos e suas consequências para um grande partido político.
Com uma dezena de sumidades prestes a irem para a jaula: em Espanha.
Por cá, podemos estar descansados: todos democratas, todos honestos, todos socialistas, à esquerda ou à direita.
Natureza humana pura. E portuguesa. Felizmente, que desapareceu há muito, o Conselho da Revolução. Agora, é liberdade para gamar. Dos contentores de Alcântara aos Aeroportos, Auto-estradas e TGV’s…E quem não gostar, que emigre.
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41,
…E do “Fripór”, cujo grande “amealhador” – ainda alguém tem dúvidas? – já estaria atrás das grades em qualquer país decente.
Aqui na piolheira é o que se está a ver…
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Excelente post e excelente regresso do JCD. Bem é preciso no Blasfémias.
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33. Tina:
“Só mais uma pergunta, se por exemplo a maioria não aprovasse um Orçamento do Estado que incluísse o TGV, poderia ainda o governo ir pedir dinheiro emprestado para este projecto? Como os pagamentos só virão em futuros OEs..”
Os compromissos relativos a essa obra são assumidos muito antes de começarem a ser pagos. Isso significa que, uma vez assumido o compromisso, quem estiver no Governo quando a factura chegar não tem alternativa, independentemente de ter concordado com a decisão ou não.
Nessa altura, será necessário:
– aumentar os impostos;
– reduzir a despeza pública (vencimentos da Função Pública, reformas e subsídio de desemprego, Saúde e Educação, forças de segurança, …);
– pedir novos empréstimos.
O problema de aumentar a dívida pública é que é uma bola de neve. Quanto mais se deve, mais se tem que pagar anualmente de juros e amortização. Assim, sobra menos dinheiro para outras coisas. Como não se reduz nas outras coisas, tem que se pedir cada vez mais dinheiro emprestado.
No caso do TGV, p.e., é muito mais grave do que a dívida que terá que ser contraída para a construção (independentemente da parte que caiba ao Estado durante esse período). A exploração será sempre deficitária (a receita não irá cobrir a despeza) e esse será mais um peso constante sobre o Orçamento de Estado. É que, depois de contruído, o TGV não pode ser simplesmente encerrado.
O TGV pode ser parado de 4 formas:
– o Governo assume que é um erro e não avança com o projecto (tudo indica que tal não acontecerá);
– o Parlamento aprova uma decisão vinculativa para o Governo que trave explicitamente o TGV (os portugueses votaram maioritariamente em partidos que defendem o TGV já, portanto isso também não vai acontecer);
– um referendo sobre esta matéria (não vai acontecer pelas razões expressas no ponto anterior);
– o Presidente exerce o seu poder e veta as decisões do Governo sobre o TGV (não tenho a certeza que o possa fazer legalmente) ou demite o Governo (não o pode fazer para já).
Seja como fôr, temos o Presidente, o Parlamento e o Governo que escolhemos (colectivamente) e, portanto, temos o que merecemos. Ou seja, estamos lixados.
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As linhas do Corgo e do Tâmega já foram encerradas.
Quem não gosta do TGV, vai ter de esperar aí uns cinquenta anos.
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A fuga para a frente com os TGV´s e estradas é mesmo isso.Sem esse falso “desenvolvimento” isto acaba mais depressa.Com dívida dura mais uns tempinhos…
Encheram isto de africanos, ditos ainda por cima “portugueses” só porque lhes passaram um papelinho,(não fossem eles enriquecer outro país) e agora é preciso “obras”, mesmo sem serem necessárias.
Cá por mim quem votou em ser africano que se lixe.O internacionalismo deve ser melhor entendido pelos que nele votaram.Pela miséria que vão passar e escusam de vir com essa da pobreza e das desigualdades.Que comam foices e martelos e punhos….
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A TAP na falência,o aeroporto da Portela às moscas,e vão fazer outro?TGV´s que com a qualidade do planeamento e execução estilo ISCTE vai ser outra linha “modernizada” do Norte onde enterraram milhões e milhões sem alcançarem o prometido?
Os gajos que andam nessas merdas de afundar o país que lembrem que nem todos os votantes são labregos seguidores acéfalos.No momento oportuno aparece sempre alguém a pedir responsabilidade e às vezes muito exaltados…
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Neste momento Portugal parece uma família que tem de rendimento 1.000 euros por mês, cujos encargos (com o empréstimo da casa, a educação dos filhos, o seguro de saúde, a mensalidade do alarme de casa, da TV por cabo, a mulher-a-dias, o jardineiro a prestação do carro, …) são de 900 euros e está a discutir se há de marcar férias numa estância de luxo no Dubai (novo aeroporto), se não será oportuno comprar um novo carro topo de gama desportivo (TGV) ou se não será de contratar mais uma mulher-a-dias e um ajudante para o jardineiro (mais subsídios e encargos sociais).
Essa família sabe que tudo isso requer mais um empréstimo bancário mas parece achar que isso não será problema porque os assumem que filhos, daqui a uns anos, irão ganhar o suficiente para assumir os encargos das respectivas vidas e pagar as dívidas agora assumidas pelos pais.
A minha primeira dúvida é que se os filhos dessa família estão a “seguir as pisadas” profissionais dos pais, porquê que assumem qua eles vão ganhar assim tanto mais?
Eu, se conhecesse uma família assim, iria pensar que eles ou são no mínimo inconscientes ou então completamente loucos.
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Obrigada mais uma vez Joaquim Lopes. É de facto muito deprimente para aqueles que percebem as implicações todas destes investimentos no futuro do nosso país. Saber que temos governantes totalmente incapazes. Vermo-nos a afundar lentamente, sabendo que o país estará cada vez pior, que a vida está a ser dificultada para os nossos filhos. É tudo horrível demais.
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oh tina! esse lopes é um bálsamo, as coisas que ele sabe, um espanto, uma verdadeira bóia para o teu naufrágio.
nota: espero que os putos saibam nadar.
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Tina comentário #7 – Esse programa deveria ter sido intitulado “As razões por que a Eslováquia nos acabou de ultrapassar”. É isso exactamente, Tina.
Joaquim Amado Lopes, concordo totalmente com o que tem dito. Parece que a nossa classe política de forma geral pensa que o País está tão rico que, para além dos gigantescos custos de construção, podemos suportar mais uma CP, RTP e TAP, tudo junto.
Sobre o argumento (já de si discutível) de “não podemos ficar de fora da rede de alta-velocidade europeia”, eu diria que para já ainda nem está discutida ou foi sequer estudada a ligação entre Espanha e França (terá Portugal uma palavra a dizer nessas negociações?). Neste momento ninguém sabe por onde será feita a ligação entre Espanha e França. Portanto, agora o que está em discussão é apenas a ligação a Madrid. Mais tarde, (talvez daqui a uns 10 ou 15 anos) quando se souber que traçado terá a ligação entre Espanha e França, então poderemos discutir a nossa ligação à Europa.
Em minha opinião, essa ligação a Madrid, se pensarmos numa eventual e futura ligação à rede europeia de alta velocidade, nem será a que mais nos interessa. Em minha opinião, o traçado para a Europa com mais vantagens para nós seria o do actual “Sud-Express” (já agora, cuja electrificação no percurso espanhol nunca foi feita, ao contrário que que foi prometido e assumido em contrato pelos espanhóis – que tão preocupados e escandalizados ficaram com o que disse a dra. Manuela Ferreira Leite na campanha para as nossas Legislativas).
E já agora, nuestro hermanos também assumiram por contrato quase há 200 anos, a devolução de Olivença, ocupada por eles quando invadiram Portugal como aliados de Napoleão. Portanto se me viéssem falar em posições assumidas em negociações de há 15 anos (não em contratos assumidos) … era para o lado que eu dormia melhor.
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50. Anónimo,
Não fique pelo sarcasmo. Ensine-nos alguma coisa.
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escreves 25 linhas a contestar o tgv e 2 linhas para concluir que não há volta dar-lhe por causa da democracia. acusas-me de sarcasmo e pedes opinião, talvez um referendo à democracia? mas se escolherem uma ditadura, como é que elegem o governo?
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“nota: espero que os putos saibam nadar.”
eles já não estarão cá nessa altura, acho que vão ser como a mãe, emigrantes de destino incerto. Mas desta vez, vou ajudá-los a não ter de aqui voltar por razões familiares, como eu tive de fazer.
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Luís Delgado e jcd, venha o diabo e escolha.
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#45
… Isso significa que, uma vez assumido o compromisso, quem estiver no Governo quando a factura chegar não tem alternativa, independentemente de ter concordado com a decisão ou não. …
Tal como acontece com os submarinos comprados pelo governo PSD/CDS, não?
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“Neste momento Portugal parece uma família que tem de rendimento 1.000 euros por mês, cujos encargos (com o empréstimo da casa, a educação dos filhos, o seguro de saúde, a mensalidade do alarme de casa, da TV por cabo, a mulher-a-dias, o jardineiro a prestação do carro, …) são de 900 euros e está a discutir se há de marcar férias numa estância de luxo no Dubai (novo aeroporto), se não será oportuno comprar um novo carro topo de gama desportivo (TGV) ou se não será de contratar mais uma mulher-a-dias e um ajudante para o jardineiro (mais subsídios e encargos sociais).”
Números errados :), os encargos são há já muito tempo superiores ao rendimento. Como o pais é romântico, socialista, invejoso e ignorante o que a maioria quer é agravar ainda mais a loucura. Neste momento a dívida aproxima-se de 100% do PIB, temos ainda a Dívida das Empresas Publicas que não aparece nem nas contas do Défice, nem na Dívida Publica, razão para o truque de colocar divida equivalente a 10% do que produzimos durante um ano dentro das Estradas de Portugal para não aparecer nos números. Depois temos de adicionar RTP, CP etc etc, mais as dívidas dos Municípios…
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É a brutal ignorância dos mecanismos básicos de funcionamento de uma economia, “pequena e aberta” ao exterior, conjugada com a pusilanimidade seguidista da generalidade dos media para com a “Situação” socretina que adjectiva de “bota-abaixista” qualquer tentativa de exercício de contraditório, qualquer chamada à razão.
Luís Campos e Cunha, a quem ainda não chegou o anátema de “neo-liberal”, já o diz com todas as letras: projectos como o TGV, autoestradas, aeroporto devem ser, pura e simplesmente, CANCELADOS.
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53. Anónimo:
“escreves 25 linhas a contestar o tgv e 2 linhas para concluir que não há volta dar-lhe por causa da democracia.”
Em primeiro lugar, devia aprender a contar ou a ler sem preconceitos. No meu último comentário:
– 3 linhas são a citação da pergunta da Tina;
– 11 recordam o problema de aumentar a dívida pública;
– 4 são de crítica ao TGV, a recordar algo que está mais do que estabelecido: que a exploração será deficitária;
– 7 explicam por que razões o TGV (mais do que provavelmente) não será travado;
– 2 a assumir a minha quota parte da responsabilidade nesse disparate.
(não conto as linhas em branco precisamente porque são em branco)
“acusas-me de sarcasmo e pedes opinião,”
O que escreveu antes não era sarcasmo!? LOL
Pedi-lhe que, mesmo sem assumir o que escreve (é isso que significa “Anónimo”), contribuisse com algo para a discussão. Se não concorda com alguma coisa do que escrevi, diga porquê. Senão não passa de mais um anónimo a fazer ruído.
<talvez um referendo à democracia? mas se escolherem uma ditadura, como é que elegem o governo?”
Aparentemente ao contrário do Anónimo (depreende-se das suas palavras que não convive bem com ideias diferentes das suas), fiz as pazes com a democracia há muito tempo.
Voto sempre (mesmo quando não gosto de nenhuma das alternativas), procuro manter-me informado, participo nos debates que estão ao meu alcance e aceito a minha quota parte de responsabilidade nas decisões tomadas colectivamente. É isso que significa “Seja como fôr, temos o Presidente, o Parlamento e o Governo que escolhemos (colectivamente) e, portanto, temos o que merecemos.”
E é por isso que mantenho o direito de expressar a minha discordância relativamente às opções que considero más.
Ao contrário do que alguns julgam que é democracia, estar em minoria não significa necessariamente estar errado e muito menos significa ter que calar. Na realidade, significa precisamente que não temos que calar.
Quem defende a imposição das suas ideias pela força está muito à esquerda da área política com que me identifico.
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To: Tina / Joaquim Lopes
«No caso do TGV… A exploração será sempre deficitária (a receita não irá cobrir a despeza) e esse será mais um peso constante sobre o Orçamento de Estado»
Não necessariamente. Se consultarem o site da RAVE, poderão verificar:
Passageiros no eixo Lisboa-Badajoz-Madrid em 2033: 9.3 milhões = 25 mil por dia = 12.500 em cada sentido, diariamente! Talvez passe a ser frequente, irmos tomar café a Madrid.
Sustentabilidade financeira, salvo erro aos 8 milhões de passageiros.
Digam lá, se em 2033 Portugal não irá ter 20 milhões de habitantes com uma economia prodigiosa?
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JAL:
“Isso significa que, uma vez assumido o compromisso, quem estiver no Governo quando a factura chegar não tem alternativa, independentemente de ter concordado com a decisão ou não.”
57. Prof Martelo:
“Tal como acontece com os submarinos comprados pelo governo PSD/CDS, não?”
Exactamente. E, num caso e noutro, provando-se que houve suborno/luvas/comissões, responsabilidade financeira e cadeia com eles.
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61. Bmonteiro:
“Passageiros no eixo Lisboa-Badajoz-Madrid em 2033: 9.3 milhões = 25 mil por dia = 12.500 em cada sentido,”
Acho que sim. TGV’s de hora a hora (em média, porque li num sítio qualquer que não circulam de noite), sempre cheios.
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Como Bmonteiro bem ilustra em #64, quando o “estudo” de viabilidade é encomendado para satisfazer uma decisão política já tomada, os números são “massajados” até se “encontrarem” os “correctos”, por absurdos que sejam.
Por qualquer razão que se perde na bruma dos últimos 30/40 anos com a ajuda (in)consciente dos media, tudo o que é baptizado de “investimento” é bom, em contraponto, mais recente, à “despesa” que é olhada com alguma desconfiança. É por isso que quando se pretende sustentar o apoio a uma nova despesa se recorre ao aforismo «despesa, não, investimento!».
O “raciocínio” do TGV, ou do aeroporto, é exactamente igual àquele usado aquando da decisão de construir os estádios do Euro 2004. Construir 10 estádios seria uma coisa necessariamente boa já que, naturalmente, se tratava de um “investimento” que criaria muitos postos de trabalhos. Então, como agora, com os “grandes projectos”, o decisor – o Governo – esteve-se nas tintas para o pequeno(!?) problema que representava a manutenção/operação dos mesmos, insofismável despesa. E, se a operação é deficitária, o valor do deficit de exploração corresponde exactamente ao empobrecimento do país (ou diminuição da sua riqueza).
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Perdão, referia-me ao comentário #61 de Bmonteiro.
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Só há uma solução – A GUERRA TOTAL !!! Deixar a população humana mundial em 100 milhoes distribuídos pelo 4 continentes e começar tudo do zero. O que acham?
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Lucklucky, Comentário #58.
Tem toda a razão, evidentemente. Os números são piores. Não foi minha intenção ser preciso nos números mas sim sublinhar a atitude dos sucessivos governos, suportados pela opinião de uma grande parte dos portugueses.
E quanto à razão das maiorias, já deviamos saber que isso é relativo. A História está cheia de exemplos de atitudes, de políticas e pensamentos políticos económicos e sociais que, suportados por maiorias, o tempo mostrou que estavam erradas:
1 – Uma maioria achava que certos comportamentos eram manifestações de heresia e quem os tinha merecia arder na fogueira;
2 – Uma maioria (apoiada pelos maiores sábios) acreditava que a Terra era plana e que era o centro do Universo;
3 – Uma maioria acreditava que os negros eram uma sub-raça;
4 – Hitler chegou ao poder pelo voto;
5 – O dr. Vale e Azevedo chegou à presidência do SL Benfica através de uma mioria de votos dos sócios …
Resumindo, em Democracia a opinião da maioria tem que considerada e respeitada para os devidos efeitos, mas não deixa de ser passível de crítica e nem tem que ser, só por ser uma manifestação de uma vontade ou uma ideia de um maior número de pessoas, encarada como a manifestação da Verdade Universal.
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Teoria da Conspiração
1. Como não acredito que todos os media são estúpidos, tenho de concluir que a “Caminho”, editora de Saramago, controla todos os media.
2. Como diz Ulrich, aquilo que se passa na PT/Ongoing/CGD, etc., não é bonito (já envolve demissões). Mas os nossos media falam do circo de Saramago. Fomos ultrapassados pela Eslováquia nas contas dos PIBs e afins, mas os nossos media falam do circo de Saramago. Descemos 15 lugares na liberdade de imprensa, mas os nossos media falam do circo de Saramago. Isto é o tal sistema. E uma pergunta: os nossos jornalistas estão no negócio do circo ou estão no negócio da informação e da análise da realidade?
http://www.clubedasrepublicasmortas.blogs.sapo.pt/205204.html
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Não se chateiem. O TGV e o Aeroporto não arrancam antes de 2017. Se arrancar porque neste momento já estão tecnologicamente ultrapassados. Isto é tudo fogo de vista.
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Contra vontade de certas nomenklaturas e dos appartniks do PCP, BE e PS que pararam no tempo dos “planos quinquenais” que arrumaram com a União Sovietica.
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Não há internacionais e sobretudo nacionais para esses projectos terem ernas para andar conforme estão pensados não se sabe bem por quem.
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A unica opção de avançar antes de 2017 com o ‘TGV & Aeroporto Lda’ são contratos tipo ‘TLP´s do tempo dos ingleses’: concurso internacional para exploração por 50 ou 100 anos e eles constroiem, exploram e fazem a manutenção tudo com encargos ZERO para Portugal e para os Portugeses.
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Se o Aeroporto e o TGV são de rentabilidade de exploração garantida como alguns afirmam a pés juntos concerteza não faltarão candidatos.
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Se não são rentaveis o Governo que é suposto defender os interesses nacionais, que são os dos Cidadãos Familias e Empresas, não se atreverá a pô-los como papalvos a pagar mais ‘elefantes brancos & fantasias’ para fazer fretes a quaisquer Bancos ou Construtoras,
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que, conforme afirmam, têm os melhores gestores que ombreiam sem esforço com a nata mundial, concerteza serão capazes de arranjar rapidamente outros negocios no estrangeiro para se sustentarem sem problemas. Ou não ? Isto numa altura em que todos os Partidos e Partidários gritam que é preciso é exportar e não importar ou viver do mercado interno …..
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“Passageiros no eixo Lisboa-Badajoz-Madrid em 2033: 9.3 milhões = 25 mil por dia = 12.500 em cada sentido,”
Acho que sim. TGV’s de hora a hora (em média, porque li num sítio qualquer que não circulam de noite), sempre cheios.
Convém perceber quão ridículos são estes números.O Eurostar (Londres – Paris) foi lançado em 1994. Previam-se 24 milhões de passageiros para 2004. Pois bem, em 2008 ainda não tinham sido atingidos os 9 milhões. Estamos a falar de Paris e Londres, cujas zonas urbanas combinadas tem 25 milhões de habitantes.
Entre Lisboa e Madrid, para lá de terem 1/5 da população e 60% da riqueza, a distância é superior.
O AVE Madrid Sevillha, apresentado como um caso de sucesso, transporta 2 milhões de passageiros, 16 anos depois do início do serviço. E aqui não há um efeito fronteira, como entre Madrid e Lisboa.
Com sorte, entre Lisboa e Madrid, atingir-se-à o milhão de passageiros, lá para 2030.
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Penso, um simples emigrante português lá fora, seja um porteiro em Paris, ou uma empregada doméstica, já fizeram muito mais pelo país do que Sócrates. Sócrates só sabe pedir dinheiro emprestado e aumentar a dívida para gastar em projectos sem retorno, enquanto eles, com as suas pequenas remessas, contribuem com verdadeira riqueza.
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Muita gente vive na dependência do estado neste país, os que não vivem são cada vez mais extorquidos, não vejo alteração neste quadro pelo que: a emigração, a alteração de residência fiscal e o investimento no exterior serão incrementados. Portugal será um estado socialista onde existirá o sector público e algumas grandes empresas. Quanto aos comentadores só num país como o nosso se lhes dá tanto tempo de antena.
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O motim socratino no PSD
Manuela Ferreira Leite defronta-se com um motim. Algumas figuras das facções preteridas
na escolha dos candidatos a deputados, muito promíscuas com os negócios com o socratismo,
percebem que não tocarão no poder durante vários anos se o PSD ganhar com uma vantagem
confortável. Por isso, tentam evitar esse fim. De que forma? Sabotando a marcha do PSD
para o poder. Erguendo a mão que atira a pedra, mas escondendo-a de seguida. Mais raras
são as críticas de vitimização veiculadas publicamente, como as do Dr. Morais Sarmento,
do Dr. Passos Coelho e do Dr. Mendes Bota.
Os estrategos de campanha socialista sabem que o PS socratino não tem a vantagem moral de
Obama. Portanto, não há hipótese de uma campanha das grassroots para a recondução do
primeiro-ministro. Por exemplo, Sócrates tem um imenso défice blogosférico de apoio que
não é compensável. Até talvez copiasse a entrevista com Damon Weaver, se os tácticos não
reprovassem a previsível associação mental dos eleitores com a impressão da memória
socialista. Não. O PS não consegue uma campanha das bases, mas apenas uma campanha
básica. Uma campanha suja, com números camuflados e o despertar de toupeiras infiltradas.
Números camuflados, como a providencial estimativa de 0,3% de crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) no 2.º trimestre de 2009, pseudo-benzidos pelo Eurostat, que o Dr.
José Maria Martins goza. Números sujos da lama estatística socratina que fará a
administração pública sofrer da desconfiança dos cidadãos durante anos. Essa lama tem de
ser removida da administração do Estado para repor a confiança dos cidadãos nas
instituições, como o Banco de Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE),
Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), Ministério da Educação, etc. Com
muito bem salienta Alberto João Jardim. E aqui temos defendido.
Despertar das toupeiras, num oportuno novo vector da strategia della tensione socratina.
Para tentar erodir a força eleitoral do PSD, fazem-se emergir toupeiras infiltradas. Como
é o caso do narrável Dr. Moita Flores. De funcionário pago do PC – na pós-revolução, na
pós-revolução… -; aos interrogatórios na PJ; à adesão à Maçonaria; à colaboração
criminalista mediática na defesa dos suspeitos, arguidos e réus de abuso sexual de
crianças da Casa Pia (alguns dos quais, todavia, explicavam em que consistia exactamente
a sua intervenção criminalista); (mal) convidado para candidato à Câmara Municipal de
Santarém pelo PSD que ganhou com a raridade (portuguesa) de uma campanha longa e tem
exercido, sem plano, no intervalo dos biscates televisivos, numa política fugaz de
eventos e gastos; e à adesão ao socratismo. Moita não é filiado no PSD, mas apenas o
candidato independente que fez as declarações de preferência por Sócrates em vez da líder
do partido pelo qual concorre… após entregue das listas. Acabará como unha na carne
socialista. Neste filme negro, Moita é apenas o primeiro pseudo-carrasco da série B de
semi-traição política.
Outros casos de toupeirismo surgirão. Mas poucos. O medo tolhe quem vive mal sem o tacho
e o molho do poder. Por isso mesmo, não pode consentir-se a manobra do Dr. Moita Flores,
como denuncia o João Gonçalves. Nem pode haver mais lugar no PSD para a complacência
sistémica – do dr. Aguiar Branco e outros – com a promiscuidade socratina.
António Balbino Caldeira
(Portugal Profundo)
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69. Amonino:
“Não se chateiem. O TGV e o Aeroporto não arrancam antes de 2017. Se arrancar porque neste momento já estão tecnologicamente ultrapassados. Isto é tudo fogo de vista.”
Entretanto, vão-se assinando contratos e assumindo compromissos. Se não avançarem, lá terá o Estado que pagar avultadas indemnizações.
“A unica opção de avançar antes de 2017 com o ‘TGV & Aeroporto Lda’ são contratos tipo ‘TLP´s do tempo dos ingleses’: concurso internacional para exploração por 50 ou 100 anos e eles constroiem, exploram e fazem a manutenção tudo com encargos ZERO para Portugal e para os Portugeses.”
Dê-me um exemplo que grande obra pública na área dos transportes que tenha sido feita assim.
E uma infraestrutura como o TGV não é encerrada por falência da empresa que a explora. No caso de falência, o Estado assume sempre a gestão.
“Se o Aeroporto e o TGV são de rentabilidade de exploração garantida como alguns afirmam a pés juntos concerteza não faltarão candidatos.”
E não há?
“Se não são rentaveis o Governo que é suposto defender os interesses nacionais, que são os dos Cidadãos Familias e Empresas, não se atreverá a pô-los como papalvos a pagar mais ‘elefantes brancos & fantasias’ para fazer fretes a quaisquer Bancos ou Construtoras,”
ROTFLOL
Afinal, o seu comentário era um exercício de ironia. Boa.
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Um dos “argumentos” recorrentemente usados na defesa dos “grandes investimentos” é que seria uma parvoíce indesculpável não “aproveitarmos” os fundos comunitários que estão à nossa disposição para esse efeito.
Pensemos um pouco na racionalidade deste argumento, através de um exmplo muito simples. Suponhamos que recebíamos uma herança considerável com as seguintes condições: 1º- a herança só poderia ser utilizada na montagem de um negócio, por exemplo, um restaurante; 2º – o restaurante, depois de completamente “montado” (para o que bastava unicamente a tal herança), teria que permanecer aberto nos 30 anos seguintes. Agora, pensem no que nos sucederia se a exploração do restaurante fosse permanentemente negativa…
«Aquilo que quero é tentar levar as pessoas a perceber os caminhos que trilham, fazer um pouco de pedagogia. Fazê-las entender que estão a ser burladas. O país não pode continuar a ser dirigido por trafulhas.» (Henrique Medina Carreira, Expresso (Única) em 24-10-2009).
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“Convém perceber quão ridículos são estes números.O Eurostar (Londres – Paris) foi lançado em 1994. Previam-se 24 milhões de passageiros para 2004. Pois bem, em 2008 ainda não tinham sido atingidos os 9 milhões. Estamos a falar de Paris e Londres, cujas zonas urbanas combinadas tem 25 milhões de habitantes.”
Não admira assim as palavras de Medina Carreira:
«Aquilo que quero é tentar levar as pessoas a perceber os caminhos que trilham, fazer um pouco de pedagogia. Fazê-las entender que estão a ser burladas. O país não pode continuar a ser dirigido por trafulhas.» (Henrique Medina Carreira, Expresso (Única) em 24-10-2009).
Não há dúvida que a trafulhice está na massa do sangue deste governo aldrabão.
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E os novos Velhos do Restelo, quais profetas da desgraça, como se podem chamar? Neo-desgracistas?
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