Quem decide no PSD
Menezes, Santana e Jardim, por esta ordem. Em conjunto, “controlarão” mais de 60% dos votos em eleições directas. Têm “máquinas” bem oleadas e profissionalizadas que dominam diferentes sindicatos de voto e os mobilizam de forma eficiente. Menezes em toda a Região Norte, Aveiro, Viseu, Coimbra e Leiria que concentram quase dois terços dos potenciais votantes; Santana nas distritais de Lisboa e do Algarve; Jardim, senhor absoluto na Madeira.
Quem quiser ganhar eleições directas não poderá deixar de negociar com eles, ficando naturalmente seu refém. Este súbito unanimismo dos “notáveis” à volta de Marcelo, mais não é do que o pânico perante aquele trio que não lhes irá perdoar a derrota nas legislativas. Sabem que dificilmente terão o seu apoio, principalmente o de Menezes e o toque a rebate que ontem se verificou nas televisões e na rádio marca o início de intermináveis panegíricos às excelsas virtudes de MRS que iremos ouvir durante os próximos meses. A campanha será feita exclusivamente nos media a que Marcelo tem fácil acesso, única forma de contrabalançar a sua inexpressiva representatividade junto dos apparatchiks.
Do outro lado da barricada, Passos Coelho e porventura Aguiar-Branco, irão “esgadanhar-se” a mendigar o apoio dos líderes “basistas e populistas”. O que o obtiver, será muito provavelmente o vencedor. O outro, terá uma votação residual, inferior a 10%.

e alguém quer saber da merda do PSD para alguma coisa?
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ora , basta estar atento a umas reuniões que há por aí pelo mundo periodicamente para saber que o aguiar branco um dia destes será pm.
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Xiça. Estou arrependido de ter vindo ao Blasfémias.
Já não vou dormir a pensar nos intestinos do PSD.
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Este post parece um guião para um filme de terror.
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O quem é que interessa o 2ºPartido Socialista?
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A propósito. Alguém sabe alguma coisa do Anti-Comuna?
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wishfull thinking é o que é…
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Caro LR
Não se esqueça do que se passou nas eleições internas de 2007, que trouxeram Luís Filipe Menezes à liderança do Partido …
Essas eleições são – e serão por muitos anos – um “case study” dentro do PSD que me leva a pensar que, mesmo com todas as sindicâncias e cacicagens de voto que o Partido (como TODOS os partidos, diga-se) foi construíndo ao longo dos anos, pode não levar uma vantagem clara, nem de Passos Coelho, nem de Marcelo, nem mesmo (previsivelmente, concordo consigo) de Aguiar Branco (que beneficiaria do facto de estar no “poder” partidário e de se estar, cada vez mais a “chegar à frente”, invocando ilegitimamente o nome de Manuela Ferreira Leite – no que foi muito bem repreendido por Paulo Mota Pinto).
Repare que todos diziam que Marques Mendes ia ganhar as eleições internas (fazendo uma análise de “contagem de espingardas”, como aquela que o LR está a fazer) pelo seu “peso” no aparelho e, sobretudo, junto das Distritais de Aveiro, Braga e Lisboa (à época) e MM perdeu-as …
Não me parece líquido que, pese embora as influências claríssimas de Menezes, Santana e Jardim, a sua posição dominante se traduza em voto maioritariamente “cacicado” … Estas distribuições podem não ser decisivas porque há muitos militantes (eu diria mesmo a maioria, que não se deixam levar, nem em manobras de cúpulas, nem de “basistas”)
Até porque, caro LR, …
PP Coelho teve, em 2008, o apoio dos Presidentes das 2 maiores distritais do Partido (Marco António Costa e Carlos Carreiras) e isso não se traduziu, como se lembrará, numa vitória …
Tudo está lançado e esperemos pelos candidatos que ainda apareçam …
Mesmo Castanheira de Barros, que à partida não terá grande hipótese de disputar a liderança, sendo um militante com peso e com história na vida partidária pode ser um elemento de desequilíbrio …
A ver vamos …
Um abraço amigo
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Eu, se for para arranjar mais uma prancha para o Marcelo ir bodiboardar até dou umas moedas…votos não!
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Melhor que o Marcelo:
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Caro Gonçalo Marques,
Não substime o aparelho. Aquilo é modo de vida de muita gente que não brinca em serviço. E de resto, PPC perdeu em 2008 pelo excessivo ressabiamento de Menezes. Este, apostado em humilhar MFL que pretendia ver em 3º lugar, dividiu os “seus” votos por PPC e Santana. Sobrestimou a sua força e “deu” desta forma a vitória a MFL. Certo é que a “base eleitoral” menezista cesceu nessas eleições. O acréscimo de votantes (cerca de 8.000) foi quase integralmente para a dupla PPC/PSL que aumentou em 7 pontos percentuais a votação obtida por Menezes no ano anterior face a Marques Mendes. MFL, por sua vez, não conseguiuatingir o score de MM (37,8% contra 42,7%).
Quanto às “contagens de espingardas”, nestas coisas não me costumo enganar muito:
http://ablasfemia.blogspot.com/2007/09/palpite-luisiano.html
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AB.
O Anti-comuna foi de férias para o México. Regressa para a semana.
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Com os meus cumprimentos: http://eusouogatomaltes.blogspot.com/2009/10/o-psd-e-o-metodo-de-eleicao-do-novo.html
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Ó que cagalho. Eu já num bodybord, chá me deichlei dexas coisas. Agora extudo os galhos que querem o pê ésse dê.
marques mendes, líder carismático e aposentado compulsivamente
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É impressionante ver a corja que anda ao lado da Manela já a tentar ganhar posição ao lado de Marcelo. Desde um tal Arnaut que tanto mal disse do professor, até aos barões do costume que estão sempre ao lado do possível vencedor. Perder o tacho é que não.
O PSD é cada vez mais um partido sem soluções, sem ideias, sem coerência, e cada vez mais dos oportunistas do costume.
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Pelo que pude perceber, Alberto João Jardim é quem pode baralhar e voltar a dar.
Xi Patrão
(Isto ainda vai entrar nos eixos!)
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PS = PSD
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1.Pinante! disse
30 Outubro, 2009 às 9:55 pm
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De si ninguém quer saber com certeza…
Nuno
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O PSD falha porque não tem uma ‘ideologia’ no sentido dum prejecto autónomo para Portugal, um rumo a apresentar sem hesitações aos Cidadãos, Familias e Empresas.
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Todos os lideres desde Durão Barroso só falharam por falta de liderança. Uma liderança só vence com uma ideia para Portugal que se impõe, discute, prova-se e luta-se até ao fim. E no ambiente de Portugal ganha.
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Socrates faz isso muito bem. Se as ideias dele estão certas, são sonhadoras ou resolvem alguma coisa, isso é outra conversa. É para adversários que não há. Até agora só bolas fóra.
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Se o PSD não consegue dentro de casa, contrata fóra …..
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Continuo a defender que o melhor candidato à liderança do PSD é Marcelo Rebelo de Sousa. Vejo-o como futuro Primeiro-Ministro de Portugal.
Ao contrário do que é expresso no texto, Marcelo tem inúmeros apoios entre as bases do Partido. As pessoas reconhecem-lhe os méritos pessoais e uma fidelidade eterna ao Partido que ajudou a fundar e que ama como poucos. A eleição directa pode favorecê-lo mais do que se pensa.
Estou convencido que Marcelo se candidatará por uma razão essencial: é a única pessoa capaz de unir o Partido e superar a avassaladora sombra que o ultrapassado cavaquismo (travestido muitas vezes de neoliberalismo) insiste em fazer pairar sobre nós, que sempre nos batemos por uma Social-Democracia Portuguesa.
A situação política de Rebelo de Sousa não é sequer comparável à de 96; nessa altura, Marcelo encontrou um governo minoritário e propagandístico no apogeu de um 1.º mandato. Agora, ver-se-á diante de um governo minoritário e propagandístico (ainda pior que o de Guterres), mas num profundo desgaste de 2.º mandato e após perder uma maioria absoluta.
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«Menezes, Santana e Jardim, por esta ordem. Em conjunto, “controlarão” mais de 60% dos votos em eleições directas. Têm “máquinas” bem oleadas e profissionalizadas que dominam diferentes sindicatos de voto e os mobilizam de forma eficiente. Menezes em toda a Região Norte, Aveiro, Viseu, Coimbra e Leiria que concentram quase dois terços dos potenciais votantes; Santana nas distritais de Lisboa e do Algarve; Jardim, senhor absoluto na Madeira».
Sou militante do PSD (distrital de Viseu) desde 1997 e sempre votei em quem me apeteceu votar, fosse para o que fosse. Não faço política activa neste momento, mas nunca ouvi sequer falar que Menezes controlasse o que quer que fosse, na minha Distrital…!
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Caro LR, bom dia
A ver vamos o que acontece … julgo que ainda é prematuro para tomar o pulso ao sentimento dos militantes (teremos que esperar pelas várias assembleias de secção e distritais que serão, certamente, convocadas para “análise da situação política”) …
Mas o “termómetro” partidário vai ter tendência a subir …
Escrevi no meu blog o que penso sobre as recents notícias que começam a confluír num sentido claro: o reforço claro (eu diria claríssimo) da (re)candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa
http://verituga.blogspot.com/2009/10/um-palpite-laranja.html
Se a sua dinâmica de vitória se for “forrando” e reforçando e conseguir algo inédito: unir tendências mais “elitistas”, mais “baronais” com tendências mais “basistas” e “populares” (a célebre luta de classes do PSD entre os aristocratas da tecnocracia e aqueles que “trabalham” pelo partido e estão no terreno a distribuir folhetos e a cloar cartazes), julgo que a syua vitória é um dado adquirido
Um abraço
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Caro Gonçalo Marques:
O facto de Marcelo Rebelo de Sousa já ter sido lider do PSD, em nada limita a sua candidatura: antes pelo contrário. Confere-lhe uma aura de resistente pela Social-Democracia. Como bem diz no seu blog, o mesmo sucedeu a Sá Carneiro e não foi por isso que deixou de ser um governante excepcional.
Em 1985 na Figueira da Foz Marcelo seria o candidato a líder do Partido pela «Nova Esperança», contra o aparelho representado por João Salgueiro. Foi inundado pelo vendaval Cavaco Silva e retirou-se por mais de 10 anos.
Regressou em 1996 e foi um óptimo líder do PSD na oposição.
Falta ver, que líder será quando for Primeiro-Ministro de Portugal à frente do seu Partido de sempre.
PSD – É inconcebivel que, depois de tão maus governos que o País tem tido, Marcelo nunca tenha tido sequer a oportunidade de ser Primeiro-Ministro. Nasceu para isso…!
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Caro Gonçalo Marques,
Como acima escrevi, não tenho dúvidas que iremos ouvir nos próximos meses um número interminável de “augustas” figuras a fazerem a apologia de Marcelo nos media. Lembre-se porém que eles se representam apenas a si próprios a aos seus interesses. No “terreno”, falam outros interesses.
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Caro Kolchak (#21 e 23),
Leu bem o que eu escrevi? Disse que o tri LFM/PSL/AJJ controla 60% dos votos. O seu será um dos restantes 40%. E lembre-se que as pessoas votam sobretudo por interesses e não por ideais.
E olhe que Marcelo não nasceu para ser 1º ministro, foi educado para isso no “ancien régime” e pretende cumprir esse alto “desígnio paterno”. Valem também aqui coisas como o interesse, a vaidade e muito pouco ou nada os ideais. Já agora, qual é o projecto de poder de Marcelo, a sua visão para o país, as mudanças que pretende implementar, conhece? Para já, só tenho ouvido falar no seu elevado e imprescindível brilhantismo. Pela minha parte, preferiria o governo chefiado por uma pessoa normal.
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LR,
concordo com o que escreve. Mas talvez colocasse Jardim em segundo lugar, pois o poder de influência em Lisboa estará mais dividido.
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LR,
já agora em relação ao que escreveu sobre a “contagem de espingardas” confirmou-se. Mas o que escreve na segunda metade do “artigo” já foi bastante ao lado. Há que afinar portanto as previsões pós-directas. 😉
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LR:
Li bem o seu comentário e, com todo o respeito, com ele não concordo.
É verdade que alguns «baronetes» ainda pensam controlar votos no PSD, mas não tanto como diz. Dou-lhe o exemplo das últimas eleições internas: a minha concelhia era favorável a Pedro Passos Coelho; eu votei Manuela Ferreira e quem venceu foi Pedro Santana Lopes. As contas que faz, funcionavam no tempo dos congressos electivos. Não funcionam agora. Marcelo só não é lider do PSD se não quiser ou puder. Querer, todos sabemos que quer; poder, pode ter agora a sua grande oportunidade de ser… Primeiro-Ministro.
Nunca em toda vida votei por interesse. Acredite que há muitos no PSD como eu…! O Cavaquismo quase acabou com o Partido, mas como díria Galileu… «Eppur si muove…»
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O regresso do Professor Marcelo à liderança do PSD, se acontecer, implica o reconhecimento implícito do disparate que tem sido a sucessão de nomes à frente do partido na última década, a que costumo chamar “Período Chiclets”.
É mais do mesmo, uma opção pelo menos mau, ou seja: a eleição de alguém que até pode ser um bom líder partidário mas que NUNCA será um bom Primeiro Ministro, porque o vício da táctica o impede.
Ele sabe-o.
Por favor não insistam muito, senão ainda acabam por convence-lo!
PS:Fado Alexandrino, obrigado pela informação.
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Caro Kolchak,
Você tem a certeza que não vota para defender os seus interesses???… O seu voto é então para defesa dos interesses de outrém???
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Marcello nunca consegue estar na platéia. Tem sempre que se exibir no palco.
Será o melhor candidato para vencer PPassos Coelho.
Será o melhor candidato(*) do PSD para vencer Sócrates e o PS.
Não será extraordinário PM — e depois de Sócrates, o país necessita dum extraordinário PM.
É, sem dúvida, muito mais político e sabedor da ‘coisa’ política, do que PPCoelho. Seria melhor PM do que PPCoelho.
Porque há três putativos candidatos à liderança do PSD (e do governo), todos eles tendo afirmado publicamente que o não seriam, entre Marcello, Rangel e Rio, eu, se militante, ‘convenceria’ em primeiro lugar PRangel; se negasse, RRio; se inviabilizasse, então MRSousa. Nunca PPCoelho.
(*) A populaça, não propriamente simpatizante do PSD e mesmo ignara e desinteressada por política, gosta de o ouvir e ver….
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Caro LR;
Tenho a certeza absoluta do que escrevi. Sempre votei de acordo com o que pensava ser melhor para as comunidades em que me insiro: freguesia; concelho e país. Nunca pensei em mim no momento de votar. As minhas opções políticas já venceram e já perderam mas, citando Sartre a contrario sensu, as minhas mãos nunca se sujaram.
A sua céptica perspectiva política parece ter sido tirada do «Príncipe» de Maquiavel, ou de alguma das obras de Stuart Mill na defesa do «utilitarismo».
Acredite que há outras obras e outros autores, que colocaram a questão política num patamar bem mais elevado e natural ao ser humano: a ideia da política como a defesa intransigente do «bem comum da comunidade». Aristóteles; São Tomás de Aquino; Francisco Suárez; Montesquieu; são autores que podem ser dados, entre tantos outros, como bons exemplos do que digo.
Já leu alguma vez: «O Curioso Iluminismo do Professor Caritat» de Steven Lukes? Fi-lo no tempo de Universidade, fez-me perceber que o mais importante na Política, independentemente dos contraditórios sistemas, é mesmo o «bem comum da comunidade».
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Caro Kolchak,
“(…) a ideia da política como a defesa intransigente do «bem comum da comunidade».”
Estou de acordo. Só que isso apenas funciona ao nível da pequena comunidade. Daí que eu defenda um sistema regionalizado e descentralizado e me leve a não confiar nada (mas mesmo nada!) em políticos centralistas como Marcelo e quejandos.
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Meu caro LR:
Vou lhe contar, sucintamente, o que sucedeu nas últimas autárquicas no meu querido e pequeno concelho;
No Sábado de reflexão, havia uma movimentação inusitada na minha Vila do norte do Distrito de Viseu: carros passavam a alta velocidade; a GNR mandou fechar o café onde eu estava; sentia-se um ar pesado e as pessoas estavam muito tensas. Porquê? Porque, supostamente, o PSD estava a encetar uma operação de caciquismo nessa noite e o PS criou «brigadas de perseguição» – isto é autêntico!- que perseguiam os supostos prevaricadores. Houve tiros numa aldeia; podia ter acontecido uma tragédia nessa noite! Parecia um PREC(zinho) rural.
Antes de se falar sequer em Regionalização, era interessante que quem o faz, conhecesse um pouco da realidade do seu País. E abandonasse os cómodos sofás dos escritórios da cidade do Porto, onde se divaga sobre estas matérias.
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Mr. LR,
PPassos Coelho, por exemplo, defende um “sistema regionalizado e descentralizado” ?
Se eleito presidente do PSD defendê-lo-ia até às Legislativas ?
Se eleito PM não cederia (quejandos incluídos) ao “centralismo” ?
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Caro Kolchak, boa noite
De facto Marcelo tem várias vantagens: além da sua inteligência e visibilidade pública (o que, na minha modesta opinião, significa votos), não é “cavaquista” e representa uma certa “pureza” ideológica do partido (pelo menos as suas origens – caminho para uma refundação ideológica e doutrinária) …
Nesse aspecto – e perante o escopo vasto de apoios que referi no meu blog – pode ser uma mais valia para o reforço do Partido (que bem precisa)
Temos acima de tudo que ganhar a confiança dos portugueses – que olham para nós como um “saco de gatos” – e apresentar um projecto credível (e Marcelo poderá ser uma opção)
Mas, como lhe digo meu caro, a minha preferência – que justifico no blog – vai para o Prof. Paulo Mota Pinto.
Um grande abraço laranja
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Caro LR, boa noite
Olhe que não sei se, mesmo no “terreno”, Marcelo não congregará muitos apoios …
Nas legislativas e autárquicas esteve “no terreno”, a trabalhar pelo partido, dando a cara em jantares e acções públicas com os candidatos e parece-me que o “povo laranja” o acarinha bastante …
A sua “cátedra” dominical e a sua presença em numerosos eventos – bem como o seu capital de prestígio intelectual – são mais valias que não podem ser ignoradas …
Os militantes já não são tão facilmente “arrebanháveis”
Não se esqueça destes factores
Um abraço amigo
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Caro MJRB, boa noite
Não tenha dúvida que Pedro Passos Coelho é uma reticência …
Apesar do apoio de Fernando Ruas (em 2008) … apesar do apoio de Miguel Relvas (ontem e sempre), desconfio do seu centralismo … ou do seu regonalismo, se quiser …
O seu papel nos últimos actos eleitorais foi dúbio … e prejudicou bastante o partido, sobretudo nas Europeias …
O PSD pode ter em Marcelo uma boa solução (mesmo executiva) …
Tudo está em aberto …
Um grande abraço de amizade e fraternidade blasfema
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Caro companheiro e amigo Gonçalo Marques:
Tem toda a razão quando refere a necessidade de uma refundação ideológica e doutrinária do PSD.
Uma das grandes tragédias históricas que o «cavaquismo» nos legou, foi a perda do ideal Social-Democrata não marxista que é o nosso desde a fundação. O PSD deixou, de 1985 a 1995, de fazer política. Tornou-se, sob vários aspectos, um Partido político que, devido aos afazeres da governação e ao seguidismo que se «devia» ao «Chefe», se eximiu de expressar qualquer posição ideológica de relevo. Em política, uma opção deste género paga-se muito caro. É o preço que agora estamos a pagar.
Paulo Mota Pinto pode ser um valor importante para o futuro. Neste preciso momento, não me parece possível dá-lo a conhecer ao País com a brevidade necessária. Em 2011 temos eleições antecipadas: Marcelo parece-me ser a opção mais correcta para vencermos essas eleições.
Saudações Social-Democratas:
Kolchak.
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É engraçado como a opinião dos nossos comentadores e opinion makers muda dum dia para o outro. Num dia, o Marcelo é uma desgraça, nunca ganhou nada, está velho, não tem apoios, etc.
No dia seguinte, como vêm os ventos a mudar, já o Marcelo é genial, o melhor de todos, o único com categoria para 1º ministro, etc, etc.
A opinião dessa gente é mesmo muito volátil…
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Caríssimo Amigo e Companheiro Kolchak
Concordo absolutamente consigo, meu caro. A sua síntese dos anos cavaquistas foi perfeita!
Sendo uma década de inegável progresso económico para o país, foi igualmente uma década em que o partido se “caudilhizou” e se “secou” ideologicamente em nome de um pseudo-pragmatismo tecnocrático que, com os recursos do Partido, alcandorou o Professor Cavaco para a ribalta política.
Considero que a grande riqueza do PSD é, precisamente, a sua pluralidade ideológica – uma costela social democrata matricial e uma costela “amputada” mais liberal …
Paulo Mota Pinto é, sem dúvida, um grande valor do partido e estou certo que o seu contributo é precioso e consistente.
Mas a grande virtualidade do nosso partido é esta solução social-democrata não socialista, personalista, apologista da liberdade individual e desenvolvimentista (defensora, simultaneamente, de um SNS público e de uma economia de mercado, concorrencial).
Penso que o PSD tem 2 caminhos ideológicos clarificadores:
– ou se assume como um partido genuinamente centrista (tendo em conta as suas propostas “temperadas” entre o socialismo democrático, a social democracia e um certo liberalismo económico) – esta solução é, dentro do PSD, a menos “fracturante” e que pode, de facto, unir e não dividir
– ou se assume como um partido neo-conservador, liberal, ontologica e politicamente de “direita” e cómodo interlocutor do rotativismo entre 2 partidos do “centrão” de áreas políticas distintas (seguindo o exemplo espanhol, francês, britânico e de tantas outras nações) …
Um grande abraço fraterno na social democracia
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Caro MJRB,
“PPassos Coelho, por exemplo, defende um “sistema regionalizado e descentralizado”?”
De modo algum.
“Se eleito presidente do PSD defendê-lo-ia até às Legislativas?”
Seguramente que não.
“Se eleito PM não cederia (quejandos incluídos) ao “centralismo”?
Seguramente que sim.
Mas a que propósito foi PPC chamado à liça?
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Mr. e caro LR 42,
Foi por mim chamado à liça, porque há um terreiro onde estão a desenrolar (legitimamente, claro, e provavelmente não por Mr. LR) uma passadeira para uma tentativa de nela fazer passar triunfalmente um putativo líder sem estaleca para o cargo. E muito menos para PM.
Sabendo-se que o líder do PSD vencedor dumas Legislativas ascende a PM, daí as três questões por mim colocadas.
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Eu não disse que a impresa não gostaba do PSD!
Só gostam da carneirada do PS, porque não dá chatices, vão todos atrás do carneiro chefe……
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Marcelo será candidato se houver uma ampla frente unida em seu redor
A sua declaração nas “Escolhas” de hoje não me deixou grandes dúvidas (apesar da falta de inteligência de Maria Flor Pedroso, diga-se …)
Aliás: MJRB já aqui tinha avançado esse mesmo cenário há alguns dias
Falta agora perceber apenas se Aguiar Branco vai, ou não, avançar e se aparecerá mais algum candidato …
Os dados estão lançados e, se reunir mais apoios, fizer um bom programa e der ao partido mais nervo e mais cérebro, Marcelo vai ganhar!
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Caro Gonçalo Marques:
Também foi o que me pareceu das palavras de Marcelo.
O Professor está, sem dúvida, na corrida e espero que a vença.
Mais do que nunca, o PSD necessita de todos os seus militantes a postos, para dar batalha a Sócrates em 2011.
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