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Casamento, Igreja e referendo

4 Novembro, 2009

Levantam-se vozes, incluindo a do Bispo do Porto, a reclamar que se referende o casamento homossexual. Não faltará quem reclame contra mais esta intromissão da Igreja na vida política. Sem razão, porém, neste caso.

O casamento é uma figura que, no nosso país, teve e tem uma influência  religiosa evidente, quanto mais não seja na atribuição de efeitos civis ao casamento católico, idênticos aos do casamento civil. Esta equiparação não tem levantado problemas de maior, na medida em que o conceito de casamento é o mesmo, nos seus elementos essenciais, no Direito Canónico e no Direito Civil português. Um desses elementos essenciais (que remonta, também, ao próprio Direito Romano, de que o nosso Direito é igualmente tributário) é, precisamente, o tratar-se de um contrato ou de uma união entre um homem e uma mulher. Assim, independentemente da questão da alegada discriminação, a permissão de casamentos entre pessoas do mesmo sexo romperá com aquela identidade conceptual, provocando problemas novos:

reconhecida a possibilidade de casamento entre pessoas do mesmo sexo, poderá o Direito Civil continuar a atribuir ao casamento católico os mesmos efeitos do casamento civil, sabendo que o primeiro continuará a ser, por definição, uma união entre duas pessoas de sexo diferente? Penso que a resposta terá de ser negativa. Uma revisão consequente da lei nesta matéria deverá implicar a eliminação (para futuro, bem entendido) das normas que atribuem ao casamento católico quaisquer efeitos civis, na medida em que, embora com o mesmo nome, casamento civil e casamento católico passarão a ser figuras radicalmente distintas. A não ser assim, a Igreja terá toda a legitimidade para continuar a opor-se à alteração da lei.

Por outro lado, o exemplo do referendo (revogatório) no Maine, aqui referido pela Helena Matos, deve fazer reflectir quer os defensores da lei actual, quer os da sua alteração. Uma vez admitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo, tal admissão passará a ser irreversível, pelo menos a partir do momento em que se celebre o primeiro casamento nestas circunstâncias. Caso contrário seríamos colocados numa situação ainda mais absurda do que a tentada por Franco, de revogar, com efeitos retroactivos, uma Lei da primeira República espanhola que viera permitir o divórcio (que implicaria que os divorciados voltassem a considerar-se casados, eventualmente duas ou mais pessoas). No caso, seria inaceitável aplicar retroactivamente nova alteração da lei, tal como seria inaceitável que, havendo já pessoas do mesmo sexo casadas entre si, outras o não  pudessem fazer.

Alterar a lei trará, por isso, mais questões do que a eliminação da “discriminação em função da orientação sexual” (que, no rigor literal da norma, não existe ou não é evidente, já que a lei não proíbe o casamento de homossexuais, havendo-os, até em grande número, casados), questões novas que convém ponderar bem,  dada a referida irreversibilidade.

122 comentários leave one →
  1. David Soeiro's avatar
    David Soeiro permalink
    4 Novembro, 2009 13:56

    Declaração de interesses: sou heterossexual!
    Não me faz qualquer mossa que dois homens ou duas mulheres queiram casar com um parceiro do mesmo sexo.
    Que é que eu tenho a ver com isso para ter que referendar a sua vontade?
    Vivemos numa sociedade livre e este tipo de assunto, em meu entender só diz respeito aos interessados.
    Acho que os portugueses têm a mania de se meter demasiado na vida privada dos seus concidadãos

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  2. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 13:59

    Interessante constatar que os “liberais” agora agarram-se ao referendo como cães a um osso.

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  3. aviador's avatar
    4 Novembro, 2009 13:59

    Tretas.
    Ainda por cima mal fundamentadas

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  4. CL's avatar
    4 Novembro, 2009 14:01

    #2,

    O post é longo, é certo. Mas não está escrito que defendo o referendo.

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  5. Desconhecida's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    4 Novembro, 2009 14:04

    # 1

    Acho que os portugueses têm a mania de se meter demasiado na vida privada dos seus concidadãos

    Muito bem dito !

    Nunca irei votar em referendos, para dizer aos outros o que podem ou devem fazer.
    Se dois homens, ou duas mulheres querem casar entre si, que tenho eu a ver com isso ?
    LIBERDADE É ISSO MESMO !!!! Se não colidir com a liberdade dos outros………….

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  6. Desconhecida's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    4 Novembro, 2009 14:06

    Temos de dizer ao bispo do Porto que a Inquisição já acabou !

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  7. vG's avatar
    4 Novembro, 2009 14:10

    Um PAR nunca será um CASAL
    A palavra casamento deriva da palavra acasalar. E por mais que isto custe perceber e possa parecer homofóbico, dois homens podem perfeitamente ser um PAR mas nunca conseguirão ser um CASAL.

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  8. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    4 Novembro, 2009 14:12

    “No caso, seria inaceitável aplicar retroactivamente nova alteração da lei, tal como seria inaceitável que, havendo já pessoas do mesmo sexo casadas entre si, outras o não pudessem fazer.”
    Mas é isso mesmo que acontece noutras áreas, com os chamados “direitos adquiridos”. Os que têem a sorte de “adquirir” determinados direitos (por exemplo, reformas ou promoções) não os perdem quando as Leis são revistas (por serem insustentáveis) e os que “vêm a seguir” dão com “a cara na porta”.

    Não que eu seja a favor do casamento entre pessoas do mesmo género (a que alguns chamam “casamento homossexual” para poderem recorrer a um argumento constitucional que não se aplica a este caso), pelo menos sem uma extensa discussão sobre o assunto e que ainda não aconteceu. Mesmo sendo agnóstico, reconheço um valor simbólico e histórico na figura do casamento que não gostaria de ver simplesmente destruído.

    Quem pretende o “casamento homossexual” e “já” não está realmente interessado em discutir o assunto porque sabe que essa discussão passaria necessariamente pelos direitos que essa figura representa e se concluiria rapidamente que os direitos com que todos concordamos não terão necessariamente que ser associados ao casamento e poderão ser incluídos no contrato que é a união civil. Ou simplesmente enumerados em contratos “ad hoc”.

    O que muitos pretendem nesta questão (e como aconteceu com o aborto a pedido) é reduzir uma questão complexa e abrangente a um chavão mais ou menos sonante e que iluda muitos na sua simplicidade, para avançar com experimentalismos sociais irreversíveis para cujas consequências se estão nas tintas.
    Ou seja, a imagem de marca do BE.

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  9. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Novembro, 2009 14:15

    sou pelo referendo sobre “as cores das gravatas dos membros do governo”
    pode lá ser andarem todos de gravata vermelha lisa?

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  10. Imparcial's avatar
    4 Novembro, 2009 14:15

    Não é de estranhar a protecção que a paneleirice está a ter com este Governo.
    Cada um defende os seus ou, como diz o povo, cada ovelha procura a sua parelha…
    Mas por que é que não gozam lá entre eles e deixam de chatear a gente?

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  11. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Novembro, 2009 14:16

    e também apoio um referendo sobre “experimentalismos sociais irreversíveis”.

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  12. Desconhecida's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    4 Novembro, 2009 14:19

    ASSIM VAI O BRASIL E PORTUGAL !

    http://www.youtube.com/watch?v=V-03ZACkas4

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  13. Gabriel Silva's avatar
    Gabriel Silva permalink*
    4 Novembro, 2009 14:20

    CL,

    «o conceito de casamento é o mesmo, nos seus elementos essenciais, no Direito Canónico e no Direito Civil português»

    talvez fosse, mas já não é desde que o civil passou a ser uma «união de afectos», e sem responsabilidade.

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  14. Miguel Madeira's avatar
    4 Novembro, 2009 14:29

    “reconhecida a possibilidade de casamento entre pessoas do mesmo sexo, poderá o Direito Civil continuar a atribuir ao casamento católico os mesmos efeitos do casamento civil, sabendo que o primeiro continuará a ser, por definição, uma união entre duas pessoas de sexo diferente? Penso que a resposta terá de ser negativa. ”

    Não vejo porque não – haveria problema era se fosse ao contrário: se o Direito Canónico atribuisse ao casamento civil os mesmos efeitos que o religioso.

    Até porque há muito tempo que o casamento civil é diferente (na natureza do contrato) do que o casamento religioso – veja-se o divórcio.

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  15. Desconhecida's avatar
    Anti-Chulos #1 permalink
    4 Novembro, 2009 14:31

    Deve ser terminante PROIBIDO o «casamento» entre pessoal do mesmo sexo.
    É uma aberração.
    Esta escumalha faz tudo para liberalizar o ABORTO (esse crime horrível!); faz tudo para promover o DIVÓRCIO NA HORA para heterossexuais; farão tudo para promoverem a EUTANÁSIA (tal como o nazi Dr.Josef Mengele entendia) e agora fazem um chinfrim para legalizarem o CASAMENTO GAY.

    Mas o que é que esta gente tem na cabeça?

    Não têm vergonha? Não têm moral? Não têm respeito pela maioria da sociedade?Não têm respeito pela CIVILIZAÇÃO?Não têm respeito por um país que foi fundado nos bons princípios?

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  16. Romão's avatar
    Romão permalink
    4 Novembro, 2009 14:33

    Isso a mim não me interessa nada. Eu quero é ver discutido o direito ao casamento poligâmico.

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  17. Desconhecida's avatar
    Marafado de Buliquei-me permalink
    4 Novembro, 2009 14:34

    Pois…………!
    Do filho a dar porrada na mãe !
    Que bons princípios……….

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  18. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 14:34

    O referendo é uma boa oportunidade para chicana mediáticA.
    Estou mais de acordo com o Portela menos 1 (#4) quando diz:
    «sou pelo referendo sobre “as cores das gravatas dos membros do governo”»

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  19. Piscoiso's avatar
    4 Novembro, 2009 14:34

    O sr. Bispo devia começar por pedir um referendo para que os Bispos pudessem casar com mulheres.

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  20. indígena's avatar
    indígena permalink
    4 Novembro, 2009 14:41

    O melhor é mesmo ser por referendo senão ainda um dia as amélias que agora se casarem tornam a ficar solteiras…

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  21. Desconhecida's avatar
    Anti-Chulos #1 permalink
    4 Novembro, 2009 14:43

    O País na ruína e estes badamecos socretinos a discutirem o sexo dos anjos e todas essas poucas vergonhas!
    VÃO TRABALHAR VAGABUNDOS!!!!!

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  22. indígena's avatar
    indígena permalink
    4 Novembro, 2009 14:52

    A rapaziada que gosta de apanhar na anilha até pode aviar um pelotão por noite que é lá com eles, mas agora conspurcarem o meu casamento puta que os pariu!

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  23. Desconhecida's avatar
    pablo picaço permalink
    4 Novembro, 2009 15:01

    uma caixa de comentários muito bem frequentada!

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  24. Confucio's avatar
    Confucio permalink
    4 Novembro, 2009 15:04

    Independentemente da minha opinião sobre a questão, o que eu acho é que a igreja se deve preocupar com aquilo que os seus membros fazem.
    Se não querem fazer casamento religioso aos católicos homosexuais isso é um problema que só diz respeito à igreja e ao seu rebanho.
    Agora, quanto aos outros, isso não é da sua competência.
    Parem de meter o bedelho onde não são chamados.

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  25. Sebastião Dias's avatar
    Sebastião Dias permalink
    4 Novembro, 2009 15:05

    FAz tanto sentido um casal de homossexuais sentir-se descriminado por não se poder casar como um homem sentir-se descriminado por não ser aceite numa consulta de ginecologia. O casamento foi feito exclusivamente a pensar na união homem-mulher.

    Se os homossexuais querem realmente uma união com efeito jurídico que se arranje uma figura jurídica de sua total conveniência que não o casamento. Mas não, estão apenas interessados no folclore das coisas e em mostrar que as duas coisas são iguais quando não o são.

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  26. Desconhecida's avatar
    Anti-Chulos #1 permalink
    4 Novembro, 2009 15:10

    O Kamarada Estaline é que sabia resolver a coisa.
    No tempo dele não havia essas relaxações e essas pandeleirices.
    Mandava para a Sibéria esses betinhos pequeno-burgueses que querem “casar”!

    Grande homem, foisse esse Estaline!

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  27. CAA's avatar
    4 Novembro, 2009 15:14

    O problema do referendo acerca do casamento gay é que vai colocar o País a discutir ‘questões das franjas’ sem importância real. Entretanto, os Varas, os Freeports, os BPN’s, e a desgraça geral das governação que nos assola passará alegremente ao lado…

    Dito isto – não se entende por que razão a IVG tem direito a referendo e o casamento gay não. Já para não falar na Regionalização que está condenada a isso constitucionalmente.

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  28. Desconhecida's avatar
    Bafo D'Onça permalink
    4 Novembro, 2009 15:29

    “…poderão ser incluídos no contrato que é a união civil. Ou simplesmente enumerados em contratos “ad hoc”.

    O que muitos pretendem nesta questão (e como aconteceu com o aborto a pedido) é reduzir uma questão complexa e abrangente a um chavão mais ou menos sonante e que iluda muitos na sua simplicidade, para avançar com experimentalismos sociais irreversíveis para cujas consequências se estão nas tintas.”

    Muitissimo bem dito. Chega de atirar com areia desnecessária para a camioneta do povo que já carrega mais do que pode.
    Basta de utilizar estes pequenos lobbys mediáticos para intrujar a malta e desviar-lhe a atenção das coisas que realmente importam.
    Perder tempo a discutir questões mesquinhas que não interessam nem ao Menino Jesus, enquanto o país definha e se afunda em desemprego, dívidas, corrupção e compadrio…pobre Portugal.
    Bafo’s

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  29. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    4 Novembro, 2009 15:39

    Eu gostava era de casar com quatro mulheres ricas e viver à sombra da bananeira.
    Posso?

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  30. Desconhecida's avatar
    Anti-Chulos #1 permalink
    4 Novembro, 2009 15:49

    Não podes, pois isso é anticonstituicional.
    Só podes casar com pandeleiros!

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  31. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 15:49

    O casamento homo é infértil. Os homos para a sua propagação dependem de casais hetero. Pôr o casamento homo ao mesmo nível do casamento hetero é um simplex forçadíssimo. São qualitativamente diferentes. Equipará-los é tirar qualidade a um deles (casamento).

    Resta ainda que a maior parte dos gays são extremamente promíscuos. Só uma minoria dos homos é estável, e tem o mesmo parceiro para a vida.Os outros mais do que as donnas que são mobiule, são mobilíssimos. Moro perto do Príncipe Real, zona de bares e de engates homo. Todas as noites vejo o frenesim homo. Um tipo todas as noites, parece ser o ideal, são permutativos em extremo.

    Logo, o casamento homo é para uma minoria dentro de uma minoria (que pretende não obstante alargar-se. Nada mais missionário do que os homos)

    Quanto à respeitabilidade que o casamento homo daria, não me parece que seja argumeto que colha. Nunca seráo levados a sério, pelo menos nestes tempos, neste contexto. Lisboa não é LA ou Cape Code, e Portugal inteiro não é Lisboa.

    Outra coisa: a equação homos = modernidade é suspeitíssima. Mas é por aqui que passam grande parte dos argumentos. Ser homo seria sintoma de revolucionário, modernista, etc. então os outros não homos, seriam “vieux jeu”, jarrões, caretas, reaças.

    Nada de mais sofístico. Homos em quantidade não desprezível existem antes de Praxíteles (Grécia, AC). A pressão de grupo do lobby homo é grande. São os novos testemunhas de Jeová do same-sex- Mas esquecem-se de que estão nisto há milhares de anos.

    Serão sempre um pouco ridículos, porque são contra-natura. Mas lá que existem, existem. Inpropagáveis , como sempre. Dependendo, como parasitas, de terceiros, para que possam existir e ter quorum.

    Por outro lado, nestes tempos de hiper-população, até dá jeito que haja pessoas inpropagáveis.

    Por isso, live and let live. Acho que não devem ser perseguidos, o que não quer dizer que devam ser estimulados ou que se constituam como reserva étnica.

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  32. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    4 Novembro, 2009 15:50

    A seguir é preciso reconhecer os direitos destes:
    http://www.swingersportugal.com/
    Quem é que apresenta uma proposta de lei na AR?

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  33. Desconhecida's avatar
    Anti-Chulos #1 permalink
    4 Novembro, 2009 15:56

    Sinais dos tempos:

    Ataca-se a Biblia, abençoa-se os casamentos entre macho/macho e fêmea/fêmea; os corruptos são eleitos; os pedófilos até clamam todos por «inocência»…

    Nem na África se vê tanta corrupção, animalidade e decadência!!!!!

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  34. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    4 Novembro, 2009 16:02

    ‘delaide, o teu pai num quer
    Que tu te cases cumigo
    Mas nós troquemos-le as voltas
    E caso-me eu cuntigo

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  35. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 16:04

    O ataque à família, seguiu-se ao ataque ao clan. Um e outro não dão jeito à Matrix. Basta-lhes, para terem escravos obedientes, a família nuclear. E esta pode vir a ser dispensável. Haverá viveiros humanos, os humanários.

    As creches actuais, esses horrores colectivistas, já pré~figuram as novas representações sociais, as novas narrativas sociais plásticas e domináveis, hiper-domesticadas, desprovidas de laços familiares, de conexões clânicas.

    O mundo hiper-industrializado é atomizante, fractura qualquer tipo de grupo potencialmente não amorfo e coeso, como é a família.

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  36. Piscoiso's avatar
    4 Novembro, 2009 16:26

    Se o problema é o casal homo não ter filhos, é equipará-lo ao casal hetero sem filhos.

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  37. Nuno Oliveira Dias's avatar
    Nuno Oliveira Dias permalink
    4 Novembro, 2009 16:35

    Matrimónio natural, património mundial

    “O casamento é, na actualidade, objecto de discussão nos fóruns políticos, onde se reclama, em nome da liberdade, o direito ao que alguns entendem como novas formas de matrimónio. Para os que defendem tal equiparação, o casamento monogâmico, ordenado à procriação e educação dos filhos, seria apenas um modelo de matrimónio, sendo de admitir outros, nomeadamente o que institucionalizaria a união afectiva entre duas pessoas do mesmo sexo, mesmo que, por este motivo, ficasse excluída a priori a eventualidade da geração.

    “É razoável que o matrimónio conheça, no ordenamento jurídico positivo, outros contornos que não os da família tradicional, mas importa não esquecer que, em termos conceptuais, o casamento é, de per si, uma instituição que obedece necessariamente a certos requisitos essenciais. O matrimónio tradicional corresponde a um modelo histórico de casamento e, como tal, é discutível, mas há certamente alguma coisa que caracteriza a união esponsal e a distingue de todas as outras uniões. É essa essência da união matrimonial que se pode designar, com propriedade, o casamento natural. É portanto necessário identificar o que é essencial no casamento, por ser natural, e o que no seu regime jurídico é acidental, por ser meramente histórico ou circunstancial.

    “Mesmo os sistemas legais mais modernos não outorgam o estatuto de união matrimonial às relações existentes entre parentes próximos – como seria o caso de irmãos, pais e filhos, avós e netos, etc. – não porque ignorem que entre essas pessoas possa existir um autêntico amor, mas porque entendem que esse sentimento não é susceptível de constituir um verdadeiro casamento. É também pacífico admitir que uma união poligâmica ou poliândrica é inaceitável, não por razões de ordem ideológica ou confessional, mas porque uma tal associação é contrária à essência do matrimónio natural. Uma razão análoga é a que obriga à disparidade de sexos entre os nubentes, não por uma questão religiosa ou cultural, mas por uma exigência natural que decorre, com necessidade, da própria essência do pacto nupcial e que, por isso, não é reformável. Com efeito, o matrimónio natural é a união de um só homem com uma só mulher, em igualdade de dignidade e diversidade de funções.

    “A diferenciação sexual exige-se em função da complementaridade que é essencial ao casamento, mas também da sua fecundidade, porque o matrimónio não é dissociável da finalidade procriativa, apenas realizável quando a união se estabelece entre pessoas de diferente sexo. O casamento, mais do que amor ou união, é o pacto em virtude do qual a mulher se capacita para ser mãe, isto é «mater», a palavra latina que, muito significativamente, é a raiz etimológica do termo «matrimónio».

    “Os gregos e os romanos, que conheciam e toleravam as uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo, nunca tiveram a veleidade de lhes reconhecer o estatuto jurídico do casamento: seria absurdo considerar matrimonial a união homossexual, na medida em que esta, por se estabelecer entre pessoas do mesmo sexo, não é apta para a geração. Portanto, a aptidão da união matrimonial para a prole não decorre de uma histórica intromissão religiosa ou cultural, mas da mesma essência natural do matrimónio. Seria aberrante, não só juridicamente mas também em termos lógicos, considerar que dois homens possam constituir um matrimónio. Aliás, também na linguagem popular, um casal não são dois machos ou duas fêmeas, mas um de cada, precisamente porque só essa união é prolífica.

    “Admitir um direito subjectivo universal ao matrimónio é um contra-senso: se é verdade que todos os cidadãos têm, em princípio, direito a optar pelo estado matrimonial, é evidente que o exercício dessa sua faculdade só é pertinente quando observam os requisitos essenciais do matrimónio. Qualquer pessoa é livre de comprar ou de doar, mas não pode pretender comprar sem se obrigar à entrega do preço do bem adquirido, nem querer doar a troco de uma compensação pecuniária, porque qualquer uma destas exigências contraria a essência do respectivo contrato, na medida em que a compra pressupõe sempre uma contra-prestação e a doação é, por definição, gratuita.

    “Discuta-se, se se quiser, o que há de histórico e cultural e até religioso na configuração jurídica da instituição civil do matrimónio, mas não se esqueça o que neste instituto é essencial, por ser natural. Admita-se, no limite, a institucionalização de uma sui generis união de pessoas do mesmo sexo, mas não à custa da perversão da instituição matrimonial.

    “O casamento cristão é, talvez, uma modalidade discutível, nomeadamente numa sociedade que já não se pauta pelos princípios evangélicos e, pelo contrário, faz questão em se afirmar laica e multicultural. O casamento tradicional é certamente um modelo respeitável, mas é legítimo que uma sociedade pós-moderna não se reveja em figurinos de outras eras. Mas o casamento natural não é mais um tipo de união matrimonial, mas a essência de todo e qualquer casamento e, por isso, um bem universal que, como a natureza ambiental, faz parte do património da humanidade.”

    Gonçalo Portocarrero de Almada, in PÚBLICO, 13.10.2009

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  38. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    4 Novembro, 2009 17:06

    Declaração: não sou homossexual.

    É penoso e custoso ver pessoas que se afirmam como liberais serem tão opostas a uma questão de liberdade pessoal de um conjunto de indivíduos.
    E ainda por cima, tentar trazer para a questão a ‘matiz’ cristã da sociedade portuguesa. Eu acho que neste aspecto devemos sempre ir mais longe, e ponderar muito bem na matiz céltica da sociedade portuguesa. Alias, até tem prioridade dado que esteve cá bem antes.

    Estou-me nas tintas para o que os homossexuais fazem.
    Mas num estado onde se defenda a liberdade, as pessoas devem ter acesso aos mesmos direitos.

    Há casamento heterossexual? Há. Então tem que haver um casamento homossexual igual.
    Há poligamia heterossexual? Não. Então não misturem o tema só para defender um ponto de vista. Ao menos sejam honestos e lisos.

    Não há liberdade sem direitos fundamentais.

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  39. neofranciscanos's avatar
    4 Novembro, 2009 17:10

    Conheçam o trabalho de estudantes de Jornalismo de Belo Horizonte – MG – Brasil
    São mais de 2000 acessos nas primeiras semanas de trabalho no blog.
    Leiam, por favor opinem, suas conclusões são muito importantes para nós…
    Continuem nos acompanhando, a cada dia uma matéria nova…
    Gratos,
    Estudantes de Jornalismo
    Nosso link é http://www.neofranciscanos.wordpress.com

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  40. fernando alves's avatar
    fernando alves permalink
    4 Novembro, 2009 18:02

    Há várias questões que devem ser colocadas:

    1. O facto de se permitir o casamento homossexual vai fazer com que a sociedade os respeite mais? Não seria mais útil promover campanhas de sensibilização pelo respeito às escolhas sexuais de cada um?

    2. Se dizemos que permitimos o casamento homossexual porque não temos o direito de interferir nas escolhas pessoais de cada um, deveríamos permitir também a poligamia? Se 1 mulher e 4 homens quiserem casar e não se importarem de se “partilhar” uns aos outros, devemos nós proibir essa escolha deles? É que com este racíocinio, podemos passar a permitir tudo desde que seja a escolha individual de cada um. Se um homem se quiser casar com uma galinha também nos devemos abster de intervir?

    3. As pessoas tendem a esquecer-se da história de como chegámos a uma sociedade baseada no casamento de um homem com uma mulher e respectiva constituição da família. Três exemplos de sociedades alternativas para reflectirem:
    a) no Nepal existe uma tribo em que, quando um homem casa com uma mulher, essa mulher passa a ser esposa de todos os irmãos desse homem e até os irmãos com 11 ou 12 anos têm direito a ter relações sexuais com essa mulher já que ela é também sua esposa.
    b) Em Madagascar não há a tradição de os homens assumirem a paternidade e a educação dos seus filhos, comportando-se como autênticos animaizinhos que engravidam a fêmea e depois vão à vida deles.
    c) Em alguns países muçulmanos a poligamia é permitida e incentivada.

    Agora reparem no desenvolvimento económico, social e cultural desses povos que optaram por modelos alternativos de sociedade e reflictam sobre a importância do nosso modelo no desenvolvimento que conseguimos atingir.

    Quer se goste ou não goste, temos que admitir que grande parte do desenvolvimento que conseguimos foi graças ao nosso modelo de sociedade baseado na família constituída por um homem, uma mulher e os seus filhos. Há casos que não resultam e surgem divórcios e complicações, mas no geral é o modelo ideal.

    O que estamos a fazer ao abrir excepções a este modelo é destruí-lo lentamente, e daqui a umas dezenas de anos, quando ele ruir, vamos ter a real noção dos erros que estamos a cometer agora.

    Por isso, penso que temos todo o direito de interferir nas opções de cada um simplesmente porque nenhum Homem vive isolado e, com o efeito borboleta, todas as decisões e escolhas individuais nos afectam mais cedo ou mais tarde.

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  41. Dazulpintado's avatar
    Dazulpintado permalink
    4 Novembro, 2009 18:02

    David Soeiro disse
    4 Novembro, 2009 às 1:56 pm

    “Não me faz qualquer mossa que dois homens ou duas mulheres queiram casar com um parceiro do mesmo sexo.”

    E se for de sexo diferente já lhe faz mossa? Está a promover a ocasamento a três desde que sejam do mesmo sexo?

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  42. Sebastião Dias's avatar
    Sebastião Dias permalink
    4 Novembro, 2009 18:02

    João fernandes

    «Estou-me nas tintas para o que os homossexuais fazem.
    Mas num estado onde se defenda a liberdade, as pessoas devem ter acesso aos mesmos direitos.»

    É a forma simplista de ver as coisas, pois parte do principio que o casal homossecxual é igual ao hetero. Não é. Parte também do principio que o casamento é feito para a união de duas pessoas de sexo igual. Não é.

    Por uma questão de pseudo-modernidade quer-se equiparar o que não é equiparável. Se houvesse intenção de resolver o problema jurídico com uma solução jurídica adequada – que não levantasse as questões jurídicas complicadíssimas – era possível satisfazer todos. Parece que os homos não querem, só estão interessados no folclore.

    questões complicadíssimas

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  43. Desconhecida's avatar
    Fuas Roupinho permalink
    4 Novembro, 2009 18:06

    Os apoiantes do casamento gay são os mesmos tontos que promovem o divórcio na hora ou das uniões de facto.

    Gente sem espinha!

    Palhaços egoistas e mal-formados!

    Tenho vergonha de ser português!

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  44. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 18:29

    Diz Piscoiso “Se o problema é o casal homo não ter filhos, é equipará-lo ao casal hetero sem filhos.”

    Não há equivalências possíveis, a não ser no cepticismo relativista em que tudo equivale a tudo. Em que uma página de Proust é igual a uma página da lista dos telefones.

    Quanto a um casal hetero sem filhos ou é velho demais para os ter, ou tem uma doença (infertilidade) ou é simplesmente egoísta. É por demais evidente que as pessoas se casam porque querem ter filhos – e isso é a lei natural das espécies, propagar-se.

    A lei natural, enquanto tal, é intemporal, e não depende de modelos de civilização, de paradigmas sociais, de modas, de modernismos, de ideologias ou de religiões.

    Os homos por mais voltas que lhe dêem não se podem reproduzir. São uma espécie que entregue a si mesma entrava em extinção numa só geração. Para se perpetuar tem que recorrer, parasiticamente, à produção dos casais heteros para ter novos quadros, novos membros, em suma, carne fresca.

    Só por isso são decadentes em grau extremo.Uma raça que só se reproduz por interposta gente é o quê? Decadente e parasita.

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  45. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 18:29

    se os gayjos se querem casar, casem. qual é o problema e o qual é o prejuízo para os outros? chato era obrigá-los a casarem-se. porra de mania de mandar nos outros em nome de uma instituição falida e de uma moral de alterne.

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  46. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 18:32

    O socialismo, sob a capa da “modernidade” ao querer ratificar o casamento hetero apoia o decadentismo.

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  47. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 18:40

    Uma coisa é irrefutável:

    1) os homos não se propagam a não ser por pessoas interpostas.

    2) Entregues a si mesmos acabavam numa geração.

    3) Dependem por completo dos casais hetero.

    Só estes três pontos demonstram por completo que não há igualdade nem qualitativa nem quantitativa possível entre um casamento hetero e um putativo casamento homo.

    Este último seria uma caricatura grosseira do primeiro. Ou, antes, uma coisa inautêntica. E o que é falso ou inautêntico não pode ser simultaneamente verdadeiro e falso ao mesmo tempo.

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  48. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Novembro, 2009 18:46

    “… Quanto a um casal hetero sem filhos ou é velho demais para os ter, ou tem uma doença (infertilidade) ou é simplesmente egoísta…”

    é por esta e por outra que eu goste deste pessaol, seja quando falam em experimentalismos sociais irreversíveis, cepticismo relativista ou sobre a PQosP

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  49. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    4 Novembro, 2009 18:56

    Pelo menos temos uma P q N P. Muitas delas mais dignas do que a sua incompetente mãezinha. Os não filhos dos casais homos nem isso terão.

    Mas v. de qualquer modo é incapaz de argumentar de modo cool. Vem-lhe logo a trivialidade ao de cimo.

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  50. O Silva's avatar
    O Silva permalink
    4 Novembro, 2009 18:56

    Enquanto não me quiserem obrigar a casar com uma pessoa do mesmo sexo, não tenho qualquer objecção ao assunto.

    Por mim, um casal homossexual até pode adoptar ou criar uma criança…não será por esse facto que a criança possa ser homossexual. Se analisar-mos muitos homossexuais são oriundos de uma família tipicamente heterossexual….

    Por isso cada um que se meta na sua vida e deixe a vida dos outros para eles…

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  51. Desconhecida's avatar
    Juvenal da Costa permalink
    4 Novembro, 2009 19:11

    O país de tanga e fio dental e os socretinos a distrair a palonçada com essas merdas de casamentos gays.

    Ainda não viram que é só para distrair o pessoal enquanto eles vão enfiando impostos e roubando à tripa forra?

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  52. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 19:36

    50 , os homo são filhos de heteros , né ? o que diz falha num ponto : assume que heteros só têm filhos hetero e que casais hetero são mesmo hetero , deixando cair os bi e os carecas encerados de bigodinho mailas suas esposas. para que homos se extinguissem ? só com manipulação genética.
    ou então , talvez com o casamento gay eles deixem de casar com mulheres e o gene se extinga por si só.

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  53. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Novembro, 2009 19:47

    “argumentar de modo cool”
    pois, estava aqui a pensar nos argumentos do Papa e do Bispo do Porto e não não encontro nada mais cool do que manter os padres solteiros.

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  54. bulimundo's avatar
    4 Novembro, 2009 19:49

    Na Suécia é permitida a relação com animais desde que não se inflija sofrimento ao dito…a liberdade e a igualdade é isto mesmo…

    A Mudança só se Dá na Continuidade…..

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  55. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    4 Novembro, 2009 21:19

    #45
    «Parte também do principio que o casamento é feito para a união de duas pessoas de sexo igual»

    Isso é você que o diz!!

    Vale o que vale, ou seja: nada.

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  56. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    4 Novembro, 2009 21:21

    O puto novo no bairro é um energumeno.

    Não vejo outro qualificativo para quem afirma que um casal que opte por nao ter filhos é ‘egoista’.

    Desculpem os restantes, mas nao posso qualificar uma pessoa que diz isto de outra forma.

    E eu tenho 2 filhas.

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  57. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    4 Novembro, 2009 21:23

    #53 Nem mais

    Se a adopção fosse um direito (de heterossexuais) então caso houvesse 50 crianças para adoptar e 100 casais (heterssexuais) candidatos… para prevalecer o ‘direito’, teríamos que arranjar 50 criancinhas para satisfazer os 50 que ficavam sem o seu ‘direito’.

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  58. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    4 Novembro, 2009 21:24

    A adopcao nao é um direito de heterossexuais ou homossexuais.

    É sempre e só um direito das crianças a terem uma família.

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  59. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    4 Novembro, 2009 21:46

    A actual campanha para se fazer um referendo sobre o tema dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo está a apoiar-se no que aconteceu no referendo sobre o aborto, ié, estão à espera que apareça outro “antónio guterres” no PS para levar a referendo um tema de Direitos e Liberdades. na altura o social-cristão A.Guterres decidiu que o PS deveria fazer um frete aos Bispos e, vai daí, referendou-se um Direito da Mulheres. espera-se que desta vez o PS não entre em mais uma burrice.

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  60. e-ko's avatar
    4 Novembro, 2009 22:21

    é seria mais uma despesa inútil para uma abstenção de 70% pelo menos… os tugas querem é emprego e graveto pra pagar a casa e os infantérios prós poucos filhos que podem ter!…

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  61. tina's avatar
    tina permalink
    4 Novembro, 2009 22:35

    Acho muito bem que os homossexuais casem. Porque é que têm de ser só os heterossexuais a sofrer?

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  62. Eduardo F.'s avatar
    Eduardo F. permalink
    4 Novembro, 2009 22:42

    Choca-me a ligeireza com que temas tão sensíveis como o aborto ou o casamento são tantas vezes tratados, quando eles arrastam consigo questões morais e éticas tão relevantes e indissociáveis da nossa matriz fundacional e cultural.

    Gostava de ver tanta clareza que aqueles que têm tantas certezas quanto ao casamento homossexual, como lidar com temas “adjacentes” como a adopção ou a poligamia, nas variantes poliândrica e poligínica?

    Declaração de interesses: não sou homossexual mas nada tenho, pessoalmente, quanto ao casamento entre homossexuais. Tenho, até, amigos homossexuais casados fora de Portugal.

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  63. Desconhecida's avatar
    Anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 23:06

    O PS e os temas fracturantes…Meros faits divers deviam era preocupar-se com o desemprego mas parece este assunto já não tem solução e para atirar areia para os olhos lançam estes assuntos.

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  64. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    4 Novembro, 2009 23:18

    “…não sou homossexual mas nada tenho, pessoalmente, quanto ao casamento entre homossexuais.”

    óbvio que não, é um problema dos homossexuais. e o peluche foi adoptado?

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  65. tina's avatar
    tina permalink
    4 Novembro, 2009 23:20

    Concordo com tudo o que o Eduardo diz. O problema da adopção é preocupante, terá de ser tomado em devida consideração. Por outro lado os homossexuais têm direito a casar como um outro casal qualquer que se ama e tem desejo de casar. Não poderem casar, é retirar-lhes direitos.

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  66. Anónimo's avatar
    Anónimo permalink
    5 Novembro, 2009 00:20

    Conclusão:
    Se um fulano amar e quiser casar com uma das suas irmãs, nem pensar, porque isso é incesto e não lhe é reconhecido o direito a amar uma irmã. Mas se o mesmo fulano amar e quiser casar com um dos seus irmãos, com certeza, porque onde é que já se viu sonegar direitos a um larilas?

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  67. Desconhecida's avatar
    Kolchak permalink
    5 Novembro, 2009 00:48

    Como diriam os irredutiveis gauleses: «Estes Lusitanos são Loucos!»

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  68. Desconhecida's avatar
    zazie permalink
    5 Novembro, 2009 01:47

    #57

    A Bulimunda é filha de pai aspirador e mãe pinguim macho.

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  69. BOM SENSO's avatar
    BOM SENSO permalink
    5 Novembro, 2009 02:04

    .

    Esta paneleiragem está toda doida. Já não lhes basta ser invertidos para ainda ser maluquinhos do miolos.
    Siceramente, tenho imensa pena dos psiquiatras. Deve ser excessivamente deprimente aturar e tratar toda esta cambada de bandalhos que, ainda por cima, tem a lata de vir para aqui, nem é dizer, é escrever – preto no branco -, o que significa que o assunto foi meditado, um rol de disparates.
    Para já, a Igreja, seja ela a Católica ou qualquer noutra, tem o dever de se ocupar da higiene mental dos crentes – e não crentes -, bem como da higiene em geral, pois já nos basta toda a porcaria que esses anormais nos trouxeram e que agora os faz chorar tanto, pois eles são os princípais culpados e propagadores da Sida.
    Acrescente-se que, sendo verdade que o problema é lá com eles, também é mais verdadeiro que põem em risco toda a sociedade dado o contágio e causam repugnância e escandalizam a toda a sociedade normal.
    São seres abjectos que causam repulsa.

    Nuno

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  70. BOM SENSO's avatar
    BOM SENSO permalink
    5 Novembro, 2009 02:25

    62.portela menos 1 disse
    4 Novembro, 2009 às 9:46 pm
    .

    «…espera-se que desta vez o PS não entre em mais uma burrice.»

    Bem pode esperar pelo homem dos pés queimados. O PS só faz asneiras e nunca se pode ligar a ventoínha.

    Nuno

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  71. José Barros's avatar
    José Barros permalink
    5 Novembro, 2009 04:36

    Cheguei tarde à discussão mas queria deixar dois ou três pontos de debate:

    1) Em primeiro lugar, como assinalou o Gabriel Silva, as diferenças significativas entre o casamento civil e o casamento religioso em matéria de divórcio demonstram uma separação de regimes que o post, quanto a mim, equivocadamente não reconhece. Da existência dessas diferenças e da inexistência de qualquer entrave ao reconhecimento dos efeitos civis do casamento católico por elas imposto há que retirar a conclusão de que o casamento entre homossexuais nada trará de novo a esse nível.

    2) Em segundo lugar, a discriminação dos homossexuais, a existir – e eu penso que parcialmente existe – manifesta-se no regime relativo a direitos autónomos do casamento e só por via indirecta com eles conexos. É o caso do direito à herança que, por força de ser atribuído ao cônjugue como herdeiro legitimário, não pode caber a um companheiro homossexual do moribundo pelo facto de ambos não poderem casar entre si. É também a circunstância do direito de indemnização pelo dano da morte em caso de responsabilidade civil não poder ser atribuído ao companheiro homossexual da vítima pelo facto de a lei prever que ele seja atribuído ao cônjugue e aquele não o poder ser. Ora a eventual descriminação dos homossexuais relativamente a esses direitos resolve-se facilmente sem necessidade de admitir o casamento homossexual: basta que o legislador consagre a união civil.

    3) Daí que a questão do casamento homossexual se resuma, de facto, a uma batalha por uma definição legal e simbólica de uma instituição. E quanto a isso não existe discriminação se pensarmos que ninguém tem direito a ver reconhecida uma definição social de uma certa instituição, nem os homossexuais (ou quem defenda a sua posição), nem os heterossexuais (ou quem defenda a sua situação). Quando muito, se se quiser ver reconhecido um qualquer direito, dir-se-á que tanto uns como uns outros têm o direito de se manifestar a favor de uma ou outra definição. A questão pode perfeitamente resolver-se em referendo. Já a questão do direito à indemnização ou à herança não é matéria referendária: é uma matéria de direitos, liberdades e garantias (ou, se quisermos, de direitos negativos) que cabe à AR resolver, nomeadamente, através da instituição da união civil (do mesmo passo desembaraçando a união de facto de uma ilegítima equiparação ao casamento resultante, em parte, do caso especial dos homossexuais).

    4) Deste modo, a minha proposta vai neste sentido: faz-se o referendo. Se o “sim” ganhar, a questão da herança e da indemnização fica, “ipso facto”, resolvida. Se o “não” ganhar, a AR trata de resolver essas duas questões, criando as uniões civis, acabando, desse modo, com as razões de queixa dos homossexuais.

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  72. Pi-Erre's avatar
    Pi-Erre permalink
    5 Novembro, 2009 10:12

    Deixem lá as criancinhas brincar aos maridos.

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  73. zazievendefilhos's avatar
    zazievendefilhos permalink
    5 Novembro, 2009 10:13

    Esta zazie devia ver os seus amigos do hamas o que fazem a criancinhas de 4 anos.
    http://www.deolhonamidia.org.br/Comentarios/mostraComentario.asp?tID=420

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  74. Desconhecida's avatar
    anónimo permalink
    5 Novembro, 2009 10:38

    este barros é uma seca a vender produtos psd.

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  75. OLP's avatar
    OLP permalink
    5 Novembro, 2009 11:50

    Aonde é que o Fernandes foi buscar que não há poligamia hetero?
    Tem a certeza?
    Será pela mesma razão que não há homo?
    Ai ai que estas certezas levam a lisuras um pouco onduladas.

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  76. o demo do crato's avatar
    o demo do crato permalink
    5 Novembro, 2009 12:25

    Caros PS’s, para quê tanta celeuma e guerra?! Se pretendeis legislar sobre comportamentos físicos do pessoal da pesada (o que acho bem; Portugal virou “quinta agrária”!), é tão fácil chegar a consenso!Atendei meu conselho! Basta mudar uma letra! Nem é questão capsiosa de mais vírgula, menos vírgula! Esquecei CASAMENTO (que toda a gente sabe o que é, até meu gato, menos vós!) ! Na vossa proposta escrevei, simplesmente, CUSAMENTO; podeis explicitar…à canzana, mas desnecessário! Tá ?!
    Em segunda ronda, não esqueçais o COÇAMENTO!

    O demo do Crato

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  77. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    5 Novembro, 2009 12:32

    BOM SENSO disse
    5 Novembro, 2009 às 2:04 am

    não se esqueceu de nada? 🙂

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  78. portela menos 1's avatar
    portela menos 1 permalink
    5 Novembro, 2009 13:28

    “Daqui a 30 anos Igreja vai querer proibir divórcio entre homossexuais por ser um ataque à santidade do casamento
    Se para os Igreja apenas o sacramento religioso garante a união entre dois católicos, porque raio se preocupa tanto com quem pode casar ou não pelo civil, contrato que, aliás, desprezaram e combateram durante tanto tempo?”

    Arrastão/Daniel Oliveira 5 Nov 09

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  79. Desconhecida's avatar
    Joao Fernandes permalink
    5 Novembro, 2009 14:10

    # 78

    Poligamia oficializada como uma união…

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  80. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    5 Novembro, 2009 14:20

    59 José Fernandes dixit ” O puto novo no bairro é um energumeno.

    Não vejo outro qualificativo para quem afirma que um casal que opte por nao ter filhos é ‘egoista’.”

    ******* Energumeno ; -))) Anda com falta de sinónimos?

    Pelo menos cite bem. Eu disse “Quanto a um casal hetero sem filhos ou é velho demais para os ter, ou tem uma doença (infertilidade) ou é simplesmente egoísta.”

    Podia acrescentar uma 4) não tem condições económicas para os ter.

    É capaz de rebater? Ou só sabe insultar e nem sequer nisso é competente.

    “Desculpem os restantes, mas nao posso qualificar uma pessoa que diz isto de outra forma.”

    ****** Você qualifica-se a si mesmo, jacaré.

    E eu tenho 2 filhas.

    ******* Coitadas.

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  81. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    5 Novembro, 2009 14:22

    Não é José Fernandes é João Fernandes, o amorfo 59.

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  82. Desconhecida's avatar
    64 (Tina) - Fantástico permalink
    5 Novembro, 2009 14:23

    64 (Tina) – fantástico

    “Acho muito bem que os homossexuais casem. Porque é que têm de ser só os heterossexuais a sofrer?”

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  83. Desconhecida's avatar
    64 (Tina) - Fantástico permalink
    5 Novembro, 2009 14:25

    Quanto ao resto que li até agora… (comentários fraquinhos e retrogradas)

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  84. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    5 Novembro, 2009 17:09

    Tina,

    A equação : a favor do casamento homos, progressista, contra , retrógrado, é simplista.

    O casamento homo favorece a decadência (extinção da raça), limita o número de nascimentos, além de ser bastante ridículo e oportunista.

    Demonstrei que os homos são uma espécie parasita: não se reproduzem por si, dependem dos heteros para terem carne fresca.

    Logo, casamento para quê?

    resta ainda que são de uma mobilidade extrema. Mudam de par com imensa frequência. O casamento homo será só para uma minoria dessa minoria.

    Imaginá-los com crias que não são deles é repelente e homo-fabricante. Contra-natura.

    Ser contra-natura é moderno e progressista? e ser pró-natura é reaças e retrogrado? Está concerteza a sonhar.

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  85. tina's avatar
    tina permalink
    5 Novembro, 2009 23:00

    Porque as pessoas casam porque se amam. As pessoas não se casam para ter filhos. O casamento é uma noção romântica. E quanto mais os homossexuais se sentirem aceites na sociedade, também mais se regerão por essas normas. Comparado com muitos casamento hetero, acredito que haverá infinita mais qualidade na relação de homos.

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  86. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    6 Novembro, 2009 01:56

    Bom costume! Cá vamos nós mergulhar em questões meramente decorativas e secundárias e as raízes da decadência económica e social de Portugal permanecem, isto promove este senhor Sócrates, diga-se de passagem.
    Realmente só na balburdia que se tem vivido, que tal discussão se torna vigente, mas interrogo-me se algum dia um casal de homos terá a independência de continuar a produzir gerações,se será minimamente equiparado e independente de um casal hetero.
    Há que separar os insultos e argumentos fáceis de discriminação de realismo.Hoje em dia já muito menos são discriminados.
    Ora se o casamento socialmente tem vindo grandemente a ser desvalorizado, para que estas moraléticas patetas? Para existirem direitos adjacentes a estes casais é necessário criarem um conflito com o moral para uma comunhão que tradicionalmente é sacra? Mas anda tudo louco?
    Isto não passa de uma sacudidela de areia para a opinião publica, enquanto os grandes problemas continuam á espera de ser analisados.
    Entretanto cá nos vamos entretendo com politiquices.

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  87. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    6 Novembro, 2009 12:17

    Claro que uma discussão sobre o casamento homo não é menor, lateral e inconsequente. É decisiva para o futuro.

    Os grandes problemas de uma nação sáo os seus descendentes. Estão – dizem todos – de todas as cores políticas – a tentar construir uma nação para o futuro.

    Se não estáo, digam.

    O casamento homo não dá descendentes. Ponto.

    Logo não se está a construir uma nação para os homos. Que não tem descendentes.

    Os homos só tem passado. São uma espécie em extinção periódica que vive em parasitagem doutros para ter material fresco.

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  88. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    6 Novembro, 2009 12:21

    Para melhor controlar as pessoas nada como ter família fraca, a chamada família nuclear, reduzidas ao mínimo, e que cabe num buraco T 0 ou T 1 ou T 2 qualquer.

    A eugenia da família tradicional tenta-se fazer a cada instante. É um familocídio em curso . É mais fácil controlar unidades reduzidas.

    O Estado Socialista Colmeia é anti-família. Promove a família nuclear.

    isto só não vê quem decidiu ser cego, ou tadinho, é cego dos dois olhos e dos três cérebros.

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  89. tina's avatar
    tina permalink
    6 Novembro, 2009 14:41

    O que é que interessa se dá filhos ou não? Se fosse esse o objectivo do casamento, as pessoas casadas que não pudessem ter filhos divorciavam-se todas. O que não acontece. Esse argumento é muito rebuscado, à falta de outro mais razoável.

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  90. tina's avatar
    tina permalink
    6 Novembro, 2009 14:47

    Até parece que o Crítico e o Puto Novo do Bairro nunca gostaram muito de alguém ao ponto de quererem casar com essa pessoa. Ou será que lhes exigiram um certificado de fertilidade antes de darem tão importante passo?

    Ou por acaso, se um de vocês fosse infértil, gostariam que alguém lhes viesse dizer que não podiam casar porque não podiam ter filhos? Pois, a indignação que sentiriam é a mesma que imagino que os homossexuais sentem por não poder casar.

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  91. Euroliberal's avatar
    Euroliberal permalink
    6 Novembro, 2009 16:46

    A Tina ignora que a instituição jurídica casamento não se destina a oficializar afectos, sejam eles straight ou gay, mas sociedades conjugais sólidas, tendencialmente perpétuas e vocacionadas para a procriação, educação, formação e socialização da futura geração da sociedade assegurando a perenidade desta…

    …coisa que duas fufas por mais que se esfreguem ou dois panilas por mais que se enrabem NUNCA PODERÃO FAZER. Logo, onde as situações não são semelhantes, NÃO HÁ DISCRIMINAÇÃO.

    E as instituições sociais definem-se pelas suas caracteristicas normativas, habituais, normais. As leis sociais não são como as da matemática, que não admitem por definição excepções. Logo, o casamento, COMO INSTITUIÇÂO JURÍDICA, pressupõe a intenção e a possibilidade tendencial de procriação e de formação de uma célula familiar, A BASE e condição sine qua non da sociedade e da sobrevivência humana. Não há qualquer interesse social em o estado gastar tempo e dinheiro em certificar que o Toneca anda a comer a Micas e o Nuno anda a levar no pacote com o Carlinhos. Podem-no fazer livremente, mas o estado não deve intrometer-se. Excepto quando há formação solene de uma família, porque esse é um facto social de primordial importância cuja necessidade de regulamentação jurídica é evidente.

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  92. tina's avatar
    tina permalink
    6 Novembro, 2009 18:52

    Como em tudo, o ordinário do Euroliberal continua com a sua própria interpretação dos acontecimentos e depois quer convencer os outros que é essa a versão oficial. Muito interessante ver como escolhe o discurso cuidadosamente nesse sentido. Um manipulador habilidoso.

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  93. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    6 Novembro, 2009 23:57

    93 #

    Tina,vamos lá separar o trigo do joio,então eu coloco a questão desta maneira: Desde quando é preciso casar para se ter filhos? Não se hoje em dia o casamento cada vez mais desvalorizado e quase remetido para um patamar terciário? Para que dar tanta ênfase á igualdade ao casamento quando esse mesmo casamento é feito sob a influencia de instituições tradicionais que zelam pela família e descendência? Será ele preponderante para a felicidade de um casal? (tanto seja ela boa ou má, não vou discutir tal ponto agora).
    É um pouco hipócrita socialmente esta preocupação,a pontapés se vê divórcios e casamentos fracassados e o papel do mesmo a ser inferiorizado, porque haveriam de se preocupar com tal para homos se na integra nada afecta a vida em união de casal?

    De facto nota-se uma vontade constante de abalar a sociedade mesmo que seja criando fracturas que toquem nos alicerces da própria subsistência e teor do humano.E para não restarem duvidas tenho amigos homos e não tenho qualquer problema com tal, isto é mais uma questão dissimulada de ” vamos abalar a sociedade que fica bem para a foto”.

    94 #

    Concordo. Isto, como havia dito é uma maneira rasteira de atirar areia para os olhos da opinião publica enquanto os problemas de fundo permanecem, embora afectem o proprio teor da natureza humana, na qual cada vez mais ser contra natura é valorizado.

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  94. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 10:45

    “De facto nota-se uma vontade constante de abalar a sociedade”

    Por acaso, acho o contrário. Representa uma maior integração da sociedade homossexual na sociedade em geral, e isso acabará por tornar tudo mais convencional e estável.

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  95. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 10:52

    “Isto, como havia dito é uma maneira rasteira de atirar areia para os olhos da opinião publica enquanto os problemas de fundo permanecem”

    pode ser mas agora estes truques não conseguirão ocultar nada porque a tragédia manifesta-se por ela própria.

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  96. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    7 Novembro, 2009 12:52

    Eu simplesmente não acredito que isto trará estabilidade,se/quando tal for almejado, novas outras medidas de ruptura serão criadas, é um ciclo vicioso dissimulado de moderno, mas que no fundo tem mais de retrógrado e que visa não o bem geral da sociedade, mas fragmentar qualquer resquício de valor e morais (falando no geral, obviamente). Será que só o casamento poderá revelar a ausência de descriminação? É enganador pensar tal, depois disto e falando apenas na temática de homosexualidade poderão adoptar filhos,e não vou tocar noutros pontos.

    Infelizmente não concordo consigo Tina,ocultam sim, acha que os problemas reais estão patentes nos Média? Apenas lá passam a superficialidade, ou o que lhes é permitido/transmitido que passem.O povo continua igual á 2000 anos. Dê-lhes pão e gladiadores,eles nem imaginarão o que se passa de facto. Ao menos temos senhores como Medina Carreira que falam muito acertadamente.

    99#

    Caro EuroLiberal, é o problema do século XXI,com tanto maneirismo com direitos supérfulos, esquecem-se de facto dos direitos humanos que são espezinhados e escarrados pelo mundo fora, e por cá atropelos a Éticas e princípios sociais,acredito que tais maneirismos apenas contribuem para uma precoce decadência da civilização Ocidental.

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  97. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 14:09

    Critico,

    Você acabou de dar um exemplo a demonstrar que o mundo em que você vive, é um mundo imperfeito que precisa de grande evolução. A um ordinário como aquele lá em cima, chama-o de “Caro…”. Vê-se que o Crítico está habituado a hipocrisia. É por isso que não gosta da ideia do casamento entre homossexuais, preferia escondê-los debaixo do tapete.

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  98. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    7 Novembro, 2009 15:42

    Tina, aqui dão-se opiniões e discutem-se seriamente, não se insulta e parte-se para o insulto fácil e ad hominen (acho eu).
    Eu dou-lhe um exemplo claro de hipocrisia, um exemplo muito português, o cidadão que foge aos impostos, e ainda se gaba de tal e depois é o primeiro a queixar-se que existe corrupção. Engraçado não? O homem tem destas peculiaridades.
    Quer outro exemplo? Ora bem, este é mais forte, e quando nos media por exemplo se faz grande alarido com a morte de um português por exemplo,os de outras nacionalidades são secundários? Quando vemos cidadãos de países subdesenvolvidos e quando as mortes são passadas quase que secundariamente e as próprias massas fecham os olhos a episódios como o de abu ghraib ?

    Não é hipocrisia? E se estas forças canalizadas para a igualdade de direitos de casamento fossem canalizadas para de facto ajudarem idosos necessitados? Também os gosta de “esconder debaixo do tapete” ? Se tem o direito a misturar o trigo e joio também o tenho,ora.

    Portanto esse argumento de hipocrisia que a Tina apresentou ajusta-se á sociedade em geral e a “imagem que se gosta de passar”, agora o conteúdo, esse é podre.

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  99. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    7 Novembro, 2009 15:51

    Para terminar o meu raciocinio,e esquecendo-me eu de frisar um outro exemplo: e quando alguém morre por não ter recursos financeiros para pagar uma operação, um tratamento, um medicamento, etc recursos de sobrevivência numa sociedade que se diz palatina, a favor dos direitos humanos. Não é hipocrisia?
    A isso chamo tapar o sol com a peneira, para colmatar as falhas primárias limam-se as arestas secundárias, é a minha opinião.

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  100. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 16:54

    ´”Tina, aqui dão-se opiniões e discutem-se seriamente, não se insulta e parte-se para o insulto fácil e ad hominen (acho eu).”

    Não sei como pode dizer isso depois dos insultos que o Euroliberal proferiu e logo no comentário a seguir o Critico o chamou de “Caro..” (os insultos foram depois apagados para quem não sabe). É pelas acções que se conhecem os homens e a sua acção revelou muito.

    Outro exemplo de hipocrisia que se esqueceu de dar são aquelas pessoas que ficaram muito chocadas com os incidentes de Abu Ghraib, mas nunca se preocuparam com os iraquianos torturados por Saddam. A maior hipocrisia de todos os tempos é daqueles que pactuam com o Diabo desde que este seja anti-USA.

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  101. Desconhecida's avatar
    O puto novo no bairro permalink
    7 Novembro, 2009 17:16

    Quem estuda história sabe que os homossexuais aparecem em grande número em períodos de decadência. Antiga Grécia, Roma e Pérsia, por exemplo. Exércitos, Igrejas, Juºizeds, e… forcados, por outro lado, fornecem sólidos contigenetes – E o facto é que são um sexo decadente, desvirilizado, por muito que maquilhem as suas uniões com a palavra “afectos”, ou “união de afectos”.

    Na realidade, os homossexuais, excepto uma ínfima minoria, mudam diariamente de afectos. Eu que o diga, aqui no meu bairro, perto do Principe Real é um corropio, um vê se te avias diário, em que legiões de homos avançam freneticamente para o engate nosso de cada dia.

    Vão perguntar a esse homos se querem casamento. Vão-se rir. Querem é engates diários. Essa é a realidade. A maioria dos homos são “mobiles”, muito mais que as “donas chi sono mobiles”.

    Por outro lado, diagnosticados e bem que foram os homos como narcisistas (não só por Freud – a fixação na fase anal narcisista) é óbvio que não vale a pena idealizá-los com termos como “amor” e o seu cognato alçada-baptistiano”afecto”.

    Eu estou no terreno. Vejo a movida deles todas as noites. E os mil e um dramas quotidianos. São ciumentos, possessivos, narcísicos até à quinta casa, e infidelíssimos. Todos os dias há engates rapidíssimos e abandonos, trocas no minuto. resta também que desaguam estrangeiros do sexo vegetariano também, à procura de amores rápidos, fast-food.

    OK dir-me-á a Tina os casamentos hetero também estão pela hora da morte. Tem razão, boa parte deles pelo menos, mas a verdade é que a sociedade está agónica e decadente – esse é que é o ponto. E profundamente desnorteada, e sexualmente doente. Ou não é verdade?

    E o casamento homo, que será para uma minoria, nen sequer é um paliativo, ou uma harmonização. É uma anedota.

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  102. Desconhecida's avatar
    Critico permalink
    7 Novembro, 2009 17:27

    Tina, por mim falo, não respondo por acções de outros, concordei com o ponto de vista do Euroliberal, that´s it. Difícil de compreender? Estou aqui para dar a minha opinião e ler outras, não para criar quezílias e rixas populuchas, para isso já basta a sociedade não concorda?
    Quanto a cruzamentos de opiniões que não me digam respeito agradeço que não me coloque ao barulho.

    Poderia ter dado inúmeros exemplos, mas para fazer entender o meu ponto de vista não preciso de um grande numero deles.
    Agora ao exemplo do Iraque, sabia que Bush (pai) iniciou uma guerra contra um pais soberano, “venceu-a” (embora Saddam fosse um fantoche, mas continuando), porque razão permitiram os americanos que Saddam continuasse no poder? Torturasse o povo como diz e ainda dizimasse kurdos (zona com grandes reservas petrolíferas) durante estes aninhos? Não lhe soa a hipocrisia? Afinal atacaram um pais soberano por interesses, mas o ditador que tanto criticavam continuou no poder não é verdade? Ao menos serviu de argumento para uma nova invasão.
    Quantos Saddams existem pelo mundo fora ?

    Não, a maior hipocrisia é a de aquele que apenas vê o que lhe convém ver, é faccioso, e acredite que há muita gente assim, e esse argumento de Anti-USA é um argumento rasteiro e fácil, como o usar o racismo como desculpa constantemente. Essa posição de ou Pró USA ou radical totalmente contra é um bocadinho extremista não concorda?

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  103. Euroliberal's avatar
    Euroliberal permalink
    7 Novembro, 2009 21:03

    A ferocidade com que sectores minoritários sem qualquer sensibilidade social e com um narcisismo hipertrofiado arremetem repetidamente contra a instituição nuclear da sociedade que é o casamento é prova evidente do grau de decadência e de abandalhamento moral a que a sociedade ocidental de consumo chegou.

    E, dado que o cristianismo está extremamente debilitado para responder com a contundência necessária a esta deriva suicidária (atente-se na queda abrupta dos indices de natalidade e na sua subida vertiginosa nas sociedades ascendentes e tementes do Todo-Poderoso) é de prever que seja o islão a assumir o combate na primeira linha à decadência e degenerescência da sociedade ocidental.

    Nota-se perfeitamente nas capitais europeias o volume crescente das conversões ao islão de gente cansada da bandalheira e da anomia reinantes…

    É grotesco que as peocupações prioritárias destes sociedades degeneradas sejam o aborto ilimitado e o casamento e adopção por homossexuais. Somos miseravelmente decadentes aos olhos de todo o mundo ascendente…

    Este construtivismo de género é tão irresponsável e celerado como os construtivismos sociais que antes eram priviligiados pela esquerda. Tal como eles é contra natura e está condenado ao insucesso. Mas entretanto causará danos catastróficos…

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  104. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 21:19

    “A ferocidade com que sectores minoritários sem qualquer sensibilidade social”

    ahahaha, lê-se a primeira frase do Euroliberal e pára-se, como pode ser ele assim tão falso, uma pessoa que defende a legalização da prostituição e fala em sensibilidade social!…

    Grande falso que este homem é. Sabe manipular as palavras conforme lhe convém, seja sobre o que for, história, lei, etc.

    Depois, dá-se ao trabalho de escrever grandes comentários, contendo-se para não largar insultos, julgando que alguém lhe dá alguma credibilidade.

    Os únicos a darem-lhe alguma credibilidade são os católicos ferrenhos que aqui vêm. São todos obcecados contra os judeus. Julgam-se muito inteligentes mas não enxergam um palmo à frente do nariz para ver que para todos os outros são muito óbvios, que o que os move é um facciosismo cego.

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  105. Piscoiso's avatar
    7 Novembro, 2009 21:26

    Sobre o tiroteio em Fort Hood, parece que não se passou nada.

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  106. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 21:35

    Apreciem

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  107. Euroliberal's avatar
    Euroliberal permalink
    7 Novembro, 2009 21:47

    109 # já apreciei: o Fred Mercury pega no microfone como se este fosse uma picha sem camisinha…

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  108. Desconhecida's avatar
    Le Piffe permalink
    7 Novembro, 2009 21:59

    Aaaaaahhhhhhhhhhhhhhh! Então é isso a sociedade foi moldada nos santos valores da cristandade e deu nisto. Não foi por falta de temp(l)o de antena nem de meios de coacção mas o facto é que deu a coisa nisto! E agora queixam-se os “euroliberais” que é o descalabro. Mas queriam o quê: mais dois mil anos para demonstrar a vossa incompetência na educação do rebanho?

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  109. Desconhecida's avatar
    Le Piffe permalink
    7 Novembro, 2009 22:05

    E por acaso onde mais se pratica “contranatura” é aonde? Advinharam ó europarolos: é na casa do senhor e nos anexos: as casernas.

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  110. bulimundo's avatar
  111. bulimundo's avatar
    7 Novembro, 2009 22:08

    E o outro tiroteio..duas avaliações negativas e o tipo pediu explicações a tiro….olha se a moda pega cá…

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  112. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 22:13

    Le Piffe,

    O Europaroulo não é católico, ele é anti-israelita, pró-muçulmano, anti-USA, é por isso que encontra apoio nas franjas mais fanáticas do catolicismo. É um caso de extremos tocarem-se através do seu ódio mais profundo que é o mesmo. Não dá para acreditar mas é mesmo assim.

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  113. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 22:17

    Além dos judeus, os católicos e os muçulmanos também exibem aquela aversão retrógada pela homossexualidade. Acho que se pega, têm um medo que se pelam!…

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  114. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 22:21

    Acham que se pega, queria dizer.

    E como sempre o Euroliberal, não aguenta a civilidade, tem de voltar à bárbarie que lhe está no sangue, e também daqueles que defende tanto.

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  115. tina's avatar
    tina permalink
    7 Novembro, 2009 22:25

    Basta alguém não concordar com ele, para ele começar a insultar. É essa a índole dos povos muçulmanos, repressão e humilhação dos outros. Gente mesmo atrasada, como animaizinhos na selva.

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  116. Bom Senso's avatar
    Bom Senso permalink
    9 Novembro, 2009 00:23

    80.portela menos 1 disse
    5 Novembro, 2009 às 12:32 pm

    BOM SENSO disse
    5 Novembro, 2009 às 2:04 am

    «não se esqueceu de nada? 🙂 »

    Bem, havia muito mais para dizer… Diga lá o que falta…

    Nuno

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  117. Bom Senso's avatar
    Bom Senso permalink
    9 Novembro, 2009 00:47

    106.Euroliberal disse
    7 Novembro, 2009 às 9:03 pm
    .

    Estes filhos da grande puta, o EUROLIBERAL eo OLP, passam o tempo a arranhar e a ofender a parte da sociedade que ainda presta em vez de tratar da saúde aos seus colegas eunucos de profissão e que praticam com com gosto.
    Porcos que vivem em estercos de merda e escarros e nos dão exemplos de pedofília que nos deixam horrorizados.

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  118. Bom Senso's avatar
    Bom Senso permalink
    9 Novembro, 2009 00:58

    117.tina disse
    7 Novembro, 2009 às 10:21 pm
    .

    Tina,
    Não se iluda. O Euroliberal, há uns tempos, já se confessou pederasta e que aceita o casamento entre maricas.

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  119. Bom Senso's avatar
    Bom Senso permalink
    9 Novembro, 2009 02:19

    .

    Tina,
    Pouco antes, você escreveu “europarolo” e escreveu bem porque os liberais são parolos.
    As pessoas, que agora têm a internet, bem podiam ir investigar para não dizer patetices. É que o liberalismo – ser liberal – não tem nada a ver com social democracia. Se calhar, está mais próximo de libertinismo ou anarquismo, que também querem dizer coisas diferentes.
    Mas, enfim, eles estão contentes… hehehe

    Nuno

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