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Divina comédia

18 Novembro, 2009

Não, não é um bolo. O que será então? Aqui explicam o que se pretende com acoisa e dizem que a coisa custará milhões de euros. Os mesmos que poderiam recuperar isto, mais isto sem esquecer que se podia conservar melhor isto ou salvar o que lhes resta daqui

 


Ps. À primeira vista a coisa é de facto medonha. Depois olhando melhor até que dá ares do desvario portguês neste ano da desgraça de 2009. De qualquer modo se alguém arranjar o contacto do Bento XVI o BLASFÉMIAS com ou sem escutas disponibiliza-se para explicar ao sucessor de Pedro os sonhos imobiliários dos pastores do seu rebanho nesta amalucada e terrena pastagem.

43 comentários leave one →
  1. JoaoMiranda permalink*
    18 Novembro, 2009 10:24

    É uma igreja com minarete e uma baleia.

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  2. 18 Novembro, 2009 10:31

    Na minha modesta opinião, o blogue SOSLisboa não merece tanta publicidade com uma foto dessas tão pobrezinha, com um contraste ridículo que nem se vê bem o que é aquilo.
    À primeira vista parecia um barquinho sobre salsas ondas, com o mastro fora do sítio.
    Pelo que consta é caro e é em Lisboa.
    Então é coisa boa.

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  3. Hevel permalink
    18 Novembro, 2009 10:40

    Se toda a gente perdeu o tino, porque não a ICAR ?

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  4. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 10:45

    O Gaudi também não teria conseguido construir nada aqui cheio de Helenas Matos
    Não gostam de edificios festivos. Tem de ser tudo igualito ao litro

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  5. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 10:46

    Se eles conseguirem construir isso… eu diria até que enfim!
    .
    Livres!

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  6. Outside permalink
    18 Novembro, 2009 10:47

    Arte é arte, concepção subjectiva de, e arquitectura é sem dúvida arte!

    No entanto, pessoalmente…É ATERRADOR o projecto do Troufa, demasiado colorido e ostensivo na argumentação do “querer ser diferente” !!!

    JM, desta vez concordo em absoluto, tanta obra, tantas pequenas empreitadas de restauro e reabilitação que poderiam ser executadas com o custo monstruoso desta baleia religiosa…que obviamente terá os seus imprevistos trabalhos a mais assim como uma deficiente fase de erros e omissões.

    Crie-se um abaixo assinado e garanto que Lisboa não deixará passar esta pastelaria!

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  7. helenafmatos permalink
    18 Novembro, 2009 10:48

    4. Sabe que a questão que levanta é importantíssima. Por exemplo, no mesmo blogue está uma casa fantástica que o SOS e parece não apreciar. E francamente a casa é excelente. Veja http://lisboasos.blogspot.com/2009/11/xolucao-criatiba.html

    Quanto ao projecto do capela-bolo compará-la com a Sagrada Família é assim um excesso de boa vontade para discordar de mim, não?

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  8. A.S. permalink
    18 Novembro, 2009 10:49

    A hierarquia da Igreja portuguesa é… portuguesa.

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  9. Outside permalink
    18 Novembro, 2009 10:49

    Comparar Gaudi com as cõres berrantes deste projecto é de uma acutilância !!!

    Já a comparação com a arquitectura Taveira…

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  10. USA...e abusa permalink
    18 Novembro, 2009 10:51

    Gaudi? Coitado. O problema é mesmo achar que se tem a genialidade dele, depois dá isto.

    Isto é horrível, não há outra volta a dar.

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  11. Outside permalink
    18 Novembro, 2009 10:52

    Comparar qualquer obra de Gaudi, repare-se qualquer uma com este projecto de gelatina tutti-fruti é de um deprimor acutilante !!!

    O Taveira tem o mesmo estilo…abominável!

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  12. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 10:54

    As amoreiras ninguém gostava daquilo .. e olhem . Agora ninguém passa sem aquilo

    A igreja caravela é um achado
    Vai tudo querer ir ver a igreja quando vier a Lisboa
    É vistosa. É. E isso é uma marabvbbbilha!!

    Força com ela. Arrojem! Lisboa arrojada!

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  13. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 10:56

    #7 Uma vez tem que mudar

    Se o Ipar se libertar da esquadra e papel este país será bem mais bonito, diverso, colorido, extravagante! Aleluia!

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  14. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:03

    Edificio a entrar diretamente para os strange buildings of the world!

    http://villageofjoy.com/50-strange-buildings-of-the-world/

    Viva a igreja do Restelo!

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  15. helenafmatos permalink
    18 Novembro, 2009 11:03

    12. aS aMOREIRAS SÃO MÁ ARQUITECTURA. Isso nada tem a ver com as pessoas irem lá ou não

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  16. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:08

    masturbação arquitéctonica

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  17. Pedrovski permalink
    18 Novembro, 2009 11:08

    Comparar aquela aberração de Troufa Real com qualquer obra de Gaudí só pode ser pura ignorância.

    Gaudí foi um génio, Troufa Real bom… faz coisas dessas.

    Um trabalho desses, numa universidade de arquitectura, seria devolvido à procedência, ou seja, o professor diria ao aluno para fazer melhor…

    E, incrivelmente, segundo parece, essa coisa será contruída.

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  18. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:09

    #1 – “É uma igreja com minarete e uma baleia.”

    sr. miranda, estive a vasculhar toda a correspondência do darwin e em lado nenhum é referido que as igrejas façam minaretes às baleias. se tem conhecimentos científicos disso faça o favor de provar.

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  19. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:11

    #15 As amoreiras são bonitas!

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  20. Critico permalink
    18 Novembro, 2009 11:13

    Cá esperamos o nosso Dante Alighieri a cascar em tudo quando é gente “imoral”.

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  21. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:19

    o reumático habitual para variar. proponham um referendo, criem mais umas associações cívicas contra minaretes, inseminação de baleias numerosas e mobilidade religiosa, inscrevam-se no prós & contras e endossem as despesas ao estado.

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  22. helenafmatos permalink
    18 Novembro, 2009 11:25

    21. Ah ele é isso?

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  23. Gabriel Silva permalink*
    18 Novembro, 2009 12:14

    De facto a foto não favorece a coisa, tem um ar gelatinoso.

    mas, fazendo-se pesquisa encontram-se melhores descrições e, confesso que aprecio a dita cuja: tem lógica simbólica/teologal face ao lugar e ao templo,
    E acho que templos devem ter impacto visual, como forma de presença/anuncio.
    Claro, fica sempre a questão do gosto, mas isso, geralmente o tempo é o único juiz.

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  24. helenafmatos permalink
    18 Novembro, 2009 12:21

    Pois caro Gabriel se a dita fosse feita no Porto e tivesse a forma de tripas à volta duma garrafa, tudo disposto nuum rabelo ou numa francesinha talvez a questão da presença/auncio não fosse assim tão pacífica

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  25. 18 Novembro, 2009 12:23

    resta claro, a questão da opção entre a manutenção do existente, do passado e a construção do novo, mas não creio que seja dever de ninguém optar apenas e sempre pela primeira, sobretudo se objectivo for de permanecer vivo e não mero museu

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  26. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 12:25

    #24 – mande a maquette, a ideia já está aprovada.

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  27. Zeca permalink
    18 Novembro, 2009 12:26

    Coisa horrível! Se aquilo é arquitectura, vou ali e já venho…

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  28. Zeca permalink
    18 Novembro, 2009 12:28

    Até acho que, face a isto, os contentores de Alcântara são uma obra prima. Atribua-se já um prémio de arquitectura a Jorge Coelho!

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  29. 18 Novembro, 2009 12:32

    Helena (24)
    não faço ideia,
    (embora ressalve que barcos, mar e elementos marinhos sempre fizerem parte da tradição simbólica não apenas cristã, mas bíblica em geral, não vendo eu assim de repente como enquadrar simbolicamente as tripas e francesinhas )
    mas seria certamente bastante mais difícil, atendendo a que aqui no Porto não existem espaços amplos e urbanizáveis, pelo que certamente qualquer projecto de alguma forma sempre entraria em choque mais profundo com o património existente.
    Não creio que no local em que a nova igreja se construirá em lisboa tal questão se ponha.

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  30. helenafmatos permalink
    18 Novembro, 2009 12:42

    Ora Gabriel, as tripas remetem para a fome e as francesinhas para as guerras logo num ápice acabam símbolos da resistência humana e da fé no amanhã. Para além do mais o Greenpeace passa a vida a vituperar a nossa mania com o peixe e como o ambientalismo já tem estatuto de crença anda acaba o peixe cristão mais os mamíferos marinhos a serem proibidos na iconografia e na arquitectura.
    Quanto ao Porto não ter espaço urbanizável vou ali e já volto. Espaço têm, podem é não querer urbanizá-lo. Podem encalhar a capela como fizeram à Casa da Música, assim só com um pedacinho assente no chão. Nestas coisas da aruitectura digamos que o Porto tem sempre melhor argumentário

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  31. zazie permalink
    18 Novembro, 2009 13:34

    Não posso crer.

    Para mim a decadência da Igreja (ou o ateísmo da nossa) mede-se sempre pela arquitectura.

    Cambada de imbecis.

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  32. zazie permalink
    18 Novembro, 2009 13:36

    Há-de ter sido ideia de mais um cura de passeata. O que mais temos é isso mesmo- curas de passeata ou ateus militantes infiltrados.

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  33. Carlos permalink
    18 Novembro, 2009 13:39

    No site da paróquia de S. Francisco Xavier aceitam donativos para a igreja. Podem contar com um quilo de dinamite da minha parte.

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  34. Per Caso permalink
    18 Novembro, 2009 16:13

    Belíssima igreja, com efeito, de simbolismo e arte cheia, não inteligível só aos filhos dos antigos marinheiros, hoje mais afeitos a centros comerciais, se não toldados das lojas de chineses que por cá aportam cada vez mais basto que as castanhas e as cerejas.

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  35. Per Caso permalink
    18 Novembro, 2009 16:14

    E a Helena bem poderia dar-nos foto mais nítida e verdadeira.

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  36. 18 Novembro, 2009 16:21

    Comparar o projecto do Troufa com os de Gaudi é mesmo coisa de gente com poucas referências.
    Esta proposta em particular (que, confesso, não conhecia e não tenho qualquer gosto em ter visto) remete mais para uma comparação com Friedensreich Hundertwasser, não só na composição arquitectónica como principalmente na competência. Eu explico. O austríaco era pintor e precisou de um arquitecto a sério para poder erigir os seus edifícios mirabolantes; conhecendo o Troufa pessoalmente sei que ele também precisaria do mesmo, mas infelizmente alguém lhe disse em tempos que ele próprio era arquitecto…

    Quanto ao património, doce Helena, você nem imagina a trabalheira que dá (e os custos inerentes em tempo e dinheiro) fazer projecto e obra de recuperação/restauro. É coisa que não dá nem para facturar nem para dar nas vistas – que é afinal o que toda a gente procura desesperadamente hoje.

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  37. Anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 16:49

    #36

    Eu comparei com Gaudi não para comparar a obra de um coma onra de outro. A comparação é apenas no aspecto em que a arquitectura foge ao hanitual A aquitectura de Gaudi em Barcelona também não foi aceite por todos.. algusn diziam que ele era maluco e que aquilo era feio. A comparação é por isso. Pela diferença. També, disseram a Gaudi que ele não prestava.

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  38. 18 Novembro, 2009 17:02

    # 36- Há aqui um erro da HM em relação aos restauros. O Estado laico tornou património artístico muitos edifícios religiosos e, por esse motivo, os restauros são da sua estrita competência.

    Agora mandar fazer uma igreja não compete ao Estado.

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  39. 18 Novembro, 2009 17:04

    Ou seja- o gasto é particular. O restauro do património é público.

    Não confundir estas questões como confundiu o endemoninhado do Carlos Fiolhais, a propósito da basílica de Fátima.

    Tirando esse detalhe, mantenho o que disse, para ambas- porcaria de cura de passeata. Nítida imagem de decadência da nossa Igreja.

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  40. Zeca permalink
    18 Novembro, 2009 18:18

    Ao menos ponham-lhe uma enorme vela para ver se qualquer ventania a leva para o Tejo…

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  41. Confucio permalink
    18 Novembro, 2009 18:44

    Pra já o minarete é de uma altura disparatada.
    E para merdas destas é que a porra do referendo fazia falta.

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  42. anónimo permalink
    18 Novembro, 2009 20:53

    #41 – “E para merdas destas é que a porra do referendo fazia falta.”

    tou ta ver, ias referendar o minarete para aprovar um broche. o cagasentensas explica-te a nulidade do acto com o artigo 11.

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  43. Susana A. permalink
    19 Novembro, 2009 13:09

    Sou estudante de arquitectura, e curiosamente já tive uma aula de desenho na capela de Santo Amaro, lindíssima por sinal. Este projecto, com o devido benefício da dúvida uma vez que não o conheço a fundo, parece-me um somatório ingénuo de ideias dispersas, que independentemente de ter uma aparência “foleira” ou não (porque isso numa escola de arquitectura nunca é factor em análise pela sua subjectividade), não consegue uma coesão harmoniosa entre as diversas partes que o constituem, um denominador comum que lhe permita uma leitura unitária, o que resulta neste aspecto confuso e pouco atraente. Isto já para não mencionar a excessiva literalidade das ideias que lhe serviram de inspiração… Enfim, isto para dizer que também não gosto.

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