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Pilares do Estado de Direito: independência do PGR

18 Novembro, 2009

Ontem o jornal i noticiou que o Presidente da República está irritado com o Procurador Geral da República. A presidência apressou-se a desmentir, dando de barato que a notícia poderia ser plausível e relevante. Esta situação reflecte uma relação de dependência real do PGR em relação ao poder político. Afinal o procurador-geral da República é nomeado e exonerado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo. Ou, dito de outra forma, o cargo de procurador-geral da República assenta na dupla confiança do Governo e do Presidente da República. Aposto que os defensores do Estado de Direito ainda não repararam nisto, caso contrário já teriam denunciado o conflito de interesses em que actualmente se encontra o PGR.

40 comentários leave one →
  1. 18 Novembro, 2009 11:11

    O PR pode exonerá-lo sem proposta do governo? (não é que eu tenha grande esperança – o nosso PR acha que o seu papel é não fazer nada).

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  2. joão viegas permalink
    18 Novembro, 2009 11:20

    Gosto muito desta série “João Miranda descobrindo metodicamente, passo a passo, o mundo que o rodeia”.

    Proximo episodio : e os magistrados (incluindo os dos tribunais administrativos), como são nomeados ? Por quem ? Depois de exames organizados por quem ? E ja agora são pagos por quem ?

    Não havera aqui conflito de interesses ?

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  3. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 11:23

    o i agora devia pôr os pontos nos is. cheira que é mais uma horta para o lima plantar nabiças.

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  4. José permalink
    18 Novembro, 2009 11:35

    Daí a suprema importância em realçar a autonomia do Ministério Público. A externa, em relação aos poderes políticos que já vimos por este exemplo que não existe porque o actual PGR não a quer exercer e principalmente interna que é a relativa independência dos procuradores de base em relação ao topo.

    É isso que Marinho e Pinto e Proença de Carvalho não querem: preferem que o poder político mande no MP como os carroceiros dantes mandavam nos bois que puxavam carroças. Com aguilhão, se preciso for.

    Este Marinho é um vendido ao poder político.

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  5. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 12:22

    boa ideia, a monarquia paralela, tinhamos os barões e os viscondes na instrução, os duques e as biscas na investigação e um procurador geral do reino da trapalhada. acabam com o seminário da anabela e passavam a ser admitidos por análises ao sangue: azul cueca procurador e azul penico procurador geral.

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  6. José permalink
    18 Novembro, 2009 12:53

    ferreira: a autonomia do MP é uma garantia de que inimputáveis como tu, serão protegidos dos abusos de quem manda?

    Percebes ou ainda quer passar por imbecil?

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  7. José Barros permalink
    18 Novembro, 2009 13:15

    O JM toca numa das feridas da (falta de) separação de poderes em Portugal.

    Sendo o PGR nomeado com o contributo de dois órgãos de soberania, o natural é que lhes deva alguma fidelidade política, ainda que não legal.

    Mas mais grave que isso em termos de separação de poderes, é a composição do Conselhos Superiores das Magistraturas, órgãos com competências disciplinares sobre os magistrados e maioritariamente compostos por pessoas nomeadas pelos partidos.

    Pior ainda se atentarmos no facto de os membros dos CSM não o serem em regime de exclusividade, o que lhes permite continuar a exercer as suas profissões, mesmo exercendo tais cargos. Ora, sendo alguns deles advogados (vide, o caso de Rui Patrício que é agora advogado de um dos arguidos no processo Face Oculta), permite-se que os mesmos lidem directamente com juízes e procuradores na sua vida profissional, sendo que estes podem posteriormente vir a ser objecto de sanções disciplinares pelos CSM, dos quais tais advogados são membros.

    Como é que o JM costuma dizer? Um regime que confie na idoneidade das pessoas é um mau regime? Pois, segundo esse critério, este é péssimo.

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  8. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 14:15

    #6 – “Percebes ou ainda quer passar por imbecil?”

    prefiro passar por imbecil a ser imbecil por conta d’outrém

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  9. José permalink
    18 Novembro, 2009 14:27

    ferreira: assim é que é e tu preenches o chamado pleno. O dois em um.

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  10. 18 Novembro, 2009 14:31

    E os Josés, com Barros e sem Barros, são pagos por quem para exercerem num caixote?
    Que têm todo o direito, obviamente.

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  11. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 15:04

    “assim é que é e tu preenches o chamado pleno. O dois em um.”

    além de imbecil, também sou burro. sempre tive dificuldade em na leitura de sentensas e compreensão dos fundamentos.

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  12. 18 Novembro, 2009 15:52

    Não vale a pena esforçar-se josé.

    O ferreira já contou que andou na Universidade de Coimbra nos tempos do Alberto Martins, quando até houve chicana ao Américo Tomas.

    Ele deve ter algum trauma dessa altura porque o máximo que poderia lá andar a fazer era a limpar sanitas.

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  13. 18 Novembro, 2009 15:54

    Ele ainda não aprendeu a escrever a palavra sentença.

    É o que eu digo, na volta é vingança de infância por algum balde de merda que lhe tenham despejado em cima.

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  14. José permalink
    18 Novembro, 2009 15:54

    Ó Piscoisa:

    Já chegamos à Madeira, para sindicar o tempo que aqui se gasta a escrever?

    Ao menos não escrevo com erros de palmatória e se os der, emendo e peço desculpa. Não me desculpo com aldrabices.

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  15. 18 Novembro, 2009 15:55

    Pois tiveste. Tiveste tanta dificuldade logo na primária que decidiste exercitar os dotes de cavalariça.

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  16. José permalink
    18 Novembro, 2009 15:55

    Zazie: não foi merda. Foi lavadura…e ficou-lhe o travo amargo.

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  17. 18 Novembro, 2009 15:56

    O José anda a ver vaginas por todo o lado. Deu em tarado

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  18. 18 Novembro, 2009 15:57

    A coisa pisca é muito “imbejosa” quer ir para o guiness em permanência nas caixinhas e passa a vida a contar o tempo dos outros.

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  19. José permalink
    18 Novembro, 2009 15:57

    O ferreira anda muito atrasado no tratamento, coitado. Precisa de levar mais umas ensaboadelas de boas maneiras, mas não há modos de acertar na marca da serradura.

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  20. 18 Novembro, 2009 15:58

    ehehehe

    Mas é que estamos a brincar e eu acredito que tenha sido a sério. Este ferreira é doença grave

    “:O)))))

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  21. José permalink
    18 Novembro, 2009 15:58

    Pronto, pronto, Piscoiso. Devo entender então que será Piscoiso & Piscoiso, não é assim? Ou ainda haverá mais coisas a piscar nesse labirinto de saudades do PREC?

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  22. José permalink
    18 Novembro, 2009 15:59

    Por mim, sempre preferia uma Piscoisa. Assim, já nem tem piada.

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  23. 18 Novembro, 2009 16:01

    #21.
    A sua obsessão pela identidade dos comentadores é doentia.
    Vá para o facebook que é o seu terreno.

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  24. José permalink
    18 Novembro, 2009 16:02

    Por outro lado, não é vaginas que se diz, aqui nos comentários. É mesmo conas que é o que me parece que é um Piscoiso. Um conas…e esta, hem?

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  25. José permalink
    18 Novembro, 2009 16:04

    Pois e sou eu quem anda a perguntar o que os Josés e Barros fazem aqui, não é assim? A identidade do escriba foi pedida por quem?

    Foi V. que a pediu não foi?

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  26. 18 Novembro, 2009 16:05

    AHAHAHAHAHHA

    Um coninhas pisca

    “:O)))))

    Ainda vem aí o Gabriel e vai tudo na rusga.

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  27. 18 Novembro, 2009 16:08

    Acha que eu sou um conas não é?
    Não lhe vou dizer o que vc. é porque me estou nas tintas para a sua identidade.
    Mas fica o registo do nível da sua verbe.

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  28. 18 Novembro, 2009 16:11

    Essa do concurso de quem mais e melhor insulta, não sou competitivo.
    Levem lá outra bicicleta motorizada.

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  29. José permalink
    18 Novembro, 2009 16:15

    “tarado” fui eu quem escreveu não fui?!

    Então nem sequer aceito essa bicicleta que deve ser roubada, pela certa. Ao bom senso, claro.

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  30. 18 Novembro, 2009 16:18

    “Tarado” não é insulto.
    Aplicado a si, como apliquei, trata-se de um indivíduo que pretende interpretar a Justiça, mas com uma “tara” num dos pratos da balança.
    Tara partidária, compreenda-se.

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  31. 18 Novembro, 2009 16:25

    Lá está a coisa pisca a projectar a imagem que vê ao espelho. Tara partidária tens tu e de tal modo que as palas nem permitem enxergar o que tens à frente.

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  32. 18 Novembro, 2009 16:26

    Para as coisas piscas e ferreiras tudo se resume a isto- quem não aceita acefalamente qualquer piscadela que eles interpretem como uma boa piscadela de esquerda (o que quer que isso seja que nem eles sabem explicar) está a trabalhar para um partido rival de direita.

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  33. 18 Novembro, 2009 16:28

    coscuvilhices.

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  34. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 16:30

    enfim, um must de inteligência & ivaginação este dueto heckle & jeckle, só falta o aborígene ao piano para a coisa ficar com ambiente passarela.

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  35. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 16:33

    a choca veio recolher o manso e ficou brava, isto em manada dá mais luta.

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  36. 18 Novembro, 2009 16:51

    Se fosse a ti, ó grunho da Carvalhosa, incluía estes teus combates diários 8e noctívagos) no currículo de anti-facista.

    Há falta de melhor sempre dava para apresentar trabalho feito. E olha que tens competidor aqui na blogo. Um outro maluco que prefere pousar no ninho próprio jugulento e que já garantiu que a ele se deve ter sido derrubada uma estátua de Salazar em Moçambique, em pleno PREC.

    Grande feito! cuida-te que se não o suplantas nesta rosnadela priáptica ainda podes passar por colaboracionista.

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  37. 18 Novembro, 2009 16:53

    O que é preciso é treino diário, que coragem nunca vos faltou no passado.

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  38. Insatisfeito permalink
    18 Novembro, 2009 16:53

    Defender a “autonomia” da magistratura perante o poder político não será antes uma utopia ? Como se fôsse possível alguém afirmar-se independente e autónomo do meio social, político, económico, etc que o rodeia !

    Discussões, suspeitas e suspeições permanentes sobre a magistratura é o que resulta, necessariamente aliás, da actual situação de ambivalência e responsabilidades repartidas quando se trata da nomeação para certos cargos como o PGR.

    Mais valia enfrentar-se directamente a questão, como por exemplo atribuir-se ao PR o poder em exclusivo de nomear o PGR, e assim já todos poderiam saber de antemão com o que se poderia contar no futuro, o que seria motivo constringente na sua (PR) escolha pelo eleitorado, quando indicasse a pessoa que nomearia para tal cargo (PGR) se fôsse eleito, com ou sem aprovação da AR – e aí incluiria inclusivamente a nomeação do pSTJ, acabando-se com essa treta da independência, auto-suficiente e auto-perpetuante, dos tribunais, de que resulta como consequencia o triste panorama da desacreditada Justiça que temos.

    Meus caros, entre o nosso modelo e o modelo americano parece-me evidente a supremacia deste último.

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  39. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 16:53

    #19 – ” Precisa de levar mais umas ensaboadelas de boas maneiras,”

    nota-se, é só conferir pela amostra junta. na volta usurpei o teu nick para insultar um tal ferreira que tu conheces e que pensas que sou eu. estás a confundir o olho da menina com a menina do olho.

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  40. anonimo permalink
    18 Novembro, 2009 17:15

    a chungosa da sopeira entrou em transe cataléptico, espuma-se e regurgita batráquios mal digeridos de uma refeição imaginária no conta-me como foi.

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