1.º de Dezembro e Tratado de Lisboa
1 Dezembro, 2009
Aqueles que desdenham a UE, olhem melhor para o ajuntamento de tunantes da Cimeira que agora findou (apesar da higiénica ausência do presidente da ditadura monárquica de Cuba e do clown venezuelano).
Seria melhor para Portugal e os portugueses colocarmo-nos fora do grupo dos 27 da Europa e sermos forçados a estreitar laços com aquela malta da América Latrina?
Eu julgo que não. Mas admito que subsista o entendimento contrário.
BLASFÉMIAS 
Lá isso é verdade. Mas olhe que apesar de tudo e em muitos aspectos, estamos mais perto deles de que de muitos dos nossos parceiros europeus!
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«Mas olhe que apesar de tudo e em muitos aspectos, estamos mais perto deles de que de muitos dos nossos parceiros europeus!»
Sim, sobretudo nos nossos defeitos – por exemplo, o mensalão de Lula tresanda a Sócrates.
Mas devemos estar com os melhores para sermos mais como eles no que é preciso. Estarmos com aquela gente, para mim, é uma não-escolha deprimente.
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Com certeza (ler com sotaque brasileiro)!
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Essa da América Latrina é uma malvadez.
Até porque há latrinas muito bem decoradas, tipo Carnaval no Brasil.
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Faça favor e leia um pouco sobre quem é que fez e como se fez a América Latrina !
Vai ver quem foram os piratas que fizeram aquilo !
Diga-me depois !
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Bem visto!
Supra #5:
“(…) quem é que fez e como se fez a América Latrina !
Vai ver quem foram os piratas que fizeram aquilo !”
A tese da responsabilidade histórica e da desculpabilização porque foram outros (os europeus) que fizeram assim, ou assado, já está fora do prazo de validade. Das duas uma: ou bem que retorna o período colonial e retrocede-se cento e tal anos, ou bem que são Estados e povos independentes, autonomos e desenvolvidos cultural, civilizacional e politicamente e, consequentemente, também responsáveis por si próprios!!
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São dois planos diferentes,CAA,não misturemos.
Pode-se ser crítico dos dois e por motivos bem fundamentados.
#6
Lembra-me as acusações de que os portugueses chacinavam os índios.
A última vez que estive no Brasil tive a felicidade de ouvir um guia turístico que acompanhava um grupo de naturais.Explicava o erudito que os portugueses desembarcaram e mal foram surpreendidos pelos índios borraram-se todos e fugiram(sic)!?
É caso para perguntar quem chacinou quem,afinal.
Ah,e roubamos o ouro todo também!Deve ter sido na fuga!
Já tentei,com a paciência que o caro PMF demonstra,expliar a um colega brasileiro que se o brasil era uma província,o transporte do ouro não foi roubo;que quem eventualmente tenha perseguido os indígenas foram os antepassados dele,não os meus,que nunca abandonaram a metrópole…
Mas há mitos enraízados e cultivados que não saem assim.
Se até por cá se lêm essas imbecilidades,imagine os marafados de lá…
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Cabeça enterrada na Areia…atendendo ao desastre económico que se tornou Portugal e uma parte da Europa.
A almofada da Europa e o Euro contribuíram para termos políticos e jornalistas cada vez piores e um País cada vez pior.
O mais grave nem é negar a realidade que a Entrada na União Europeia foi um falhanço.
É o que está subjacente, é conceber Portugal a não ser como pertencente a um ajuntamento.
Só pertencendo a um clube que nos diga o que fazer é que temos futuro segundo o pensamento vigente, e
se não estamos na UE temos de estar na América Latina…
Para lá da comparação absurda, a América Latina não anda a a debitar leis, estranho que CAA não tenha dito para saírmos da ONU e CPLP – é que a comparação entre a ONU e a América Latina é favorável a esta última..
Singapura lutou pela independência nos anos 60 e escolheu o seu caminho, agora é um dos países mais prósperos, pequeno, sem TGV, sem pertencer a uma União que lhe diz o que fazer. Escolheu. E ao escolher acertando e errando melhora-se.
Não percebem que num mundo globalizado a flexibilidade é que conta, para mais rapidamente responder. Ora a UE é um paquiderme lento, mesmo que fosse esperto que não é.
Só num contexto de proteccionismo faz sentido pertencer a um Clube.
Esta atitude explica bem o nosso estado, deixamos aos outros as nossas responsabilidade.
Num País Independente e flexível que aprendesse com o erros qualquer um veria que ter Eleições sem que as Contas do Estado estarem apresentadas oficialmente(com penalidades legais para fraude) seria um erro. E no dia seguinte os partidos e a sociedade votaria a obrigatoriedade de tal acontecer: O Governo em funções apresenta as contas do Estado oficialmente antes de cada eleição.
O que aconteceu por cá? Nada. Estamos talvez à espera da Europa. Vai nos salvar de nós próprios.
Paradoxalmente não seria de admirar um próximo texto uma qualquer tirada a favor da regionalização. A regionalização centralista obviamente.
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«O mais grave nem é negar a realidade que a Entrada na União Europeia foi um falhanço.»
Claro que sim! Os duzentos anos anteriores da nossa história, pelo contrário, foram um sucesso…
Tivemos Bons Governos à fartazana, homens de Estado com visão e probidade, o País desenvolveu-se harmoniosamente e o povo era feliz.
Até que apareceu a Europa, malvados, que nos puseram o pé em cima e nos esbulharam a felicidade em que vivíamos…
(Ai que paciência a minha!)
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Mas acaso haverá alguém, intelectual ou politicamente relevante, que defenda a nossa saída da UE, o que seria a prova suprema do suposto desdém a que CAA alude? Estarei tão distraído assim que não me ocorra ninguém?
Ou pretender-se-á, emulando a Situação, que quaisquer críticas que se façam à UE, justas ou injustas, são sinal de heresia que importa erradicar através dos devidos autos-de-fé?
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«Mas acaso haverá alguém, intelectual ou politicamente relevante, que defenda a nossa saída da UE, o que seria a prova suprema do suposto desdém a que CAA alude? Estarei tão distraído assim que não me ocorra ninguém?»
Está.
Podemos é divergir quanto à elucidação do conceito indeterminado ‘ alguém, intelectual ou politicamente relevante’. Mas eles andam aí, em quase toda a parte…
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Tal não significa que Portugal deva seguir estratégias de total subordinação (dependência) à UE como Sócrates anunciou urbi et orbi há uns tempos atrás, a propósito da 1ª, 2ª e 3ª prioridades do país: Espanha.
A projecção atlântica do país, que lhe “deu” o Brasil e Angola, é um dos poucos activos estratégicos que Portugal possui. Essa tem sido uma frente muito pouco explorada e frequentemente confundida com atitudes de auto-achincalhamento que nos menorizam a nós próprios e, sobretudo, aos olhos dos outros.
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O grande problema dos últimos 200 anos de Portugal, são as «inevitabilidades» históricas.
Em 1986 era «inevitável» entrarmos para a CEE. Todos se puseram a dizer que, se ficássemos de fora, seríamos uma «inevitável» «2.ª Albânia». A ninguêm ocorreu que podiamos tentar ser uma «2.ª Suíça», ou uma «2.ª Noruega».
Para a maíoria dos Portugueses a CEE/UE pouco mais foi e é do que um «inevitável» «Euromilhões»; o qual, como os «inevitáveis» «fumus» da Índia noutros tempos, não foi capaz de superar o nosso «inevitável» e proverbial atraso.
Desde 1 de Janeiro de 1986 Portugal deveria ter referendado, sem excepção, todos os Tratados a que aderiu, no seio da UE.
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«Tal não significa que Portugal deva seguir estratégias de total subordinação (dependência) à UE…»
Pois não. Nem o Tratado de Lisboa significa isso, tal como o PMF comprovou.
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O CAA que me desculpe mas parece-me estar a confundir “sentimentos” com realidades. Felizmente, o tempo do MES, de Tito, e dos Não-Alinhados já passou. Já nem o PCP, publicamente, defende semelhante coisa.
E se está a pensar em determinados e recentes acontecimentos de cerimónias de vassalagem tropicais a troco de umas migalhas (Sócrates, outra vez), desde já me associo à sua (justa) indignação.
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«Todos se puseram a dizer que, se ficássemos de fora, seríamos uma «inevitável» «2.ª Albânia». A ninguêm ocorreu que podiamos tentar ser uma «2.ª Suíça», ou uma «2.ª Noruega».»
Olha q’essa, António!!! Porque seria??? Qual a estranha razão que levou a que ninguém no seu perfeito juízo julgasse que Portugal poderia ser uma 2.ª Noruega ou Suécia???
«Desde 1 de Janeiro de 1986 Portugal deveria ter referendado, sem excepção, todos os Tratados a que aderiu, no seio da UE.»
Aí estamos totalmente de acordo.
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Os chamados pais da pátria(uma heresia) aderiram à CEE na altura para garantirem um nicho de mercado de mão de obra barata nas roupinhas e nos sapatos coisa de elevado nivel tecológico como se sabe.Adicionalmente para a malta deixar de ir a salto e poder apanhar o combóio “legalmente”, com o envio das “remessas” com que iam tapando o “buraco” das contas da balança.
Como bons alunos deslumbrados esses que tais deram à europa da CEE/UE muito mais do que lhes foi pedido e trataram de ser pródigos com as primeiras migalhas que receberam.Decidiram-se pelo império cá dentro e por conta.
Os chineses atrapalharam-lhes os planos.Produzem muito mais barato, não têm CGTP e afins e a maltosa viu-se de repente sem “produção” exportável, com as fronteiras de par em par e todo o mundo pendurado no erário.Estão agora falidos!
Por terem contado com o ovo no cu da galinha…
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Mas, afinal, a ideia deste post, para além do título, era discutir os méritos/deméritos do Tratado de Lisboa? O texto do post não o refere, pois não? Ou estarei a sofrer seriamente de dislexia?
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Agora vejamos como se estaria se não tivesse havido adesão.Um paraíso fiscal para Europeus.Nenhuma africanização.Turismo de qualidade.Elevada segurança.Independência.Trabalho.Um Portugal mais equilibrado na distribuição da população porque de certeza havia agricultura, pescas, indústria mesmo que atrasada para o mercado interno garantido…,
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Qual posta?
A minha era comparar sucintamente as vantagens de estarmos na Europa em vez de enfileirarmos com a América Latrina. A posta que discutia o Tratado de Lisboa era a do PMF.
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«Agora vejamos como se estaria se não tivesse havido adesão.Um paraíso fiscal para Europeus.Nenhuma africanização.Turismo de qualidade.Elevada segurança.Independência.Trabalho.Um Portugal mais equilibrado na distribuição da população porque de certeza havia agricultura, pescas, indústria mesmo que atrasada para o mercado interno garantido…,»
Esse Portugal nunca existiu. Nem nada parecido com isso, descontando o anacronismo.
A sua ‘análise’ esquece (muitas coisas) que o Mundo inteiro evoluiu, mudou, e que com UE ou ‘orgulhosamente sós’ nós também teríamos de mudar um pouco…
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“Esse Portugal nunca existiu”
É consultar a evolução do PIB ir ver onde se produziam navios tanque exportáveis(e não como agora que metem água à saida do porto…)onde é que se fabricava aço, vidro,etc
Mas os pobres do Norte, os desempregados do Norte sabem isso melhor do que o CAA que ensina “leis”…
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Se calhar aquilo era mau por haver um padre em cada paróquia—
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António Lemos Soares, em #13, põe o dedo na ferida, que está aberta e ameaça mesmo gangrena. A ferida devida à ancestral “dependência” que António Barreto denuncia.
Se, em 1986, a adesão à “Europa” era também um seguro de vida para à nossa jovem democracia, depressa se tornou na nova árvore das patacas e, com ela, a inevitável errupção da corrupção em níveis aliás sempre crescentes, ao nível do Estado e das suas diferentes “plataformas” de distribuição de dinheiro.
Sem ideias, sem a capacidade de formular um desígnio, tem restado o “fazer obra”, o betão. Cada vez mais betão.
Esta é a crua realidade. Mas não é pela sua crueza que daí decorra, para aqueles que a denunciam, que defendam a saída da UE.
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«Mas os pobres do Norte, os desempregados do Norte sabem isso melhor do que o CAA que ensina “leis”…»
Os desempregados do Norte (supondo que não se está a referir à região entre Vila Franca de Xira e Helsínquia) durante todo o séc. XX fugiram, sempre que tiveram ensejo, para o Brasil, para a América, para a Venezuela, para a França, Alemanha, Suíça e Luxemburgo.
Não ficaram por cá em nome do patrioteirismo saloio de quem desconhece, boçalmente, a realidade passada e presente do País em que está.
Ah, só mais uma correcção: não ensino ‘leis’; ensino Direito. Para elucidação da diferença, matricule-se se preencher os requisitos.
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O CAA faz finalmente um comentário com pés e cabeça e não é que os comentadores que por aqui polulam em vez que elogiar o homem, fazem contra-argumentação pelintra.
Ainda por cima CAA hoje parece estar com a sua veia professoral inspirada e ainda vai ensinando as nabiças contra-argumentando.
A prova de que activamente muito luminária nos quer tirar da EU é a ECONOMIA! Perceberam?
Cretinismo! Esse tag está correcto.
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Estarmos na Europa, é uma inevitabilidade, porque depois da descolonozação, estamos reduzidos a este pequeno rectangulo, entre a Espanha e o mar. Senão aproveitàmos as oportunidades que nos deram, e continuamos a ser um pais irrelevante e pobre, não é culpa dos outros: é apenas nossa. O tratado de Lisboa, ao contrário do que se apregoa, não é mais que mais uma maquilhagem a que a velha Europa foi sujeita. Não é o caminho para nada. Quanto a Portugal, não perde nada em se ligar mais ao Brasil, e evidentemente às antigas colonias, porque 500 anos de história, com todos os erros, injustiças, e politicas mal amanhadas, não se podem atirar fora sem mais nem menos. As tetas da vaca europeia vão secar em 2013, portanto é bom que se procurem outras alternativas, e a África, e a América Latina são provavelmente o nosso futuro.
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Há muito tempo que não via tão boas faenas de CAA.
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O cuco do piscois todo satisfeito por ver o seu CAA à antiga.Anti-cruxifixos,pró-aborto,pró-Sócrtaes,pró-regionalização,pró-multiculturalista e todo pelo “direito” esse bruxedo que como se vê dá para todo o lado e o seu contrário…
Mas continuem que vão no bom caminho.Os gajos do NORTE DE PORTUGAL cada vez andam mais satisfeitos.E felizes com tanta modernidade, com tantos direitos…
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Aqui ninguém falou de direitos…
Aqui somos leais à liberdade, nós percebemos a Normandia porque tivemos o nosso Mindelo!
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Ainda não percebi por que é que estas Cimeiras coincindem sempre, em datas e locais, com as cimeiras do Greenpeace. É estranho…
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Já cá faltava a boçalidade daqueles para quem o mundo é uma bola de futebol e o Universo um rectângulo de relva. Haja paciência…
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Anonimo
1 Dezembro, 2009 às 5:41 pm
«A prova de que activamente muito luminária nos quer tirar da EU é a ECONOMIA! Perceberam?»
Importar-se-á de elaborar?
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Apesar de tudo é na América Latina que se levantam políticas mais em favor dos interesses dos povos em detrimento dos das oligarquias ou grandes grupos económicos. E isso é um ponto forte contra a Europa.
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Então, CAA, quer dizer, um eventual ‘não’ ao tratado de Lisboa que o “maior espaço democrático do mundo” nos vedou empurrar-nos-ia para a América Latina. E porque não para o Magreb? Ou para a Asean? Assim mais ou menos como o Mário Soares quando nos dizia que se perdesse as eleições presidenciais seriamos empurrados para as trevas da história?
Entretanto, fica mais claro porque a Noruega é dos países mais pobres da Europa, a Islândia não tem liberdade de imprensa, e a Suiça é um simulacro de democracia (o pessoal tem referendos a tordo e a direito, os infelizes, ao contrário do que acontece na UE. Só não se percebe pq será que todos eles se recusam a aderir à Nova União Soviética.
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“Claro que sim! Os duzentos anos anteriores da nossa história, pelo contrário, foram um sucesso…
Tivemos Bons Governos à fartazana, homens de Estado com visão e probidade, o País desenvolveu-se harmoniosamente e o povo era feliz.
Até que apareceu a Europa, malvados, que nos puseram o pé em cima e nos esbulharam a felicidade em que vivíamos…
Claro que sim! Os duzentos anos anteriores da nossa história, pelo contrário, foram um sucesso…”
Não leu o que escrevi e até parece que não deu conta que estamos na Bancarrota.
Aliás se o Estado Novo tivesse vivido de empréstimos como o actual Estado Social “Europeu” nunca teria havido o 25 de Abril.
A UE para começar não é diferente do anterior regime, da república ou anterior.
Continua a ser estatismo, hiper-regulação e anti-liberdade económica. Só que ao ser uma bolha especulativa maior dura mais tempo.
No bolo da União nós somos só uma parte desagradável que não sabe bem, mas como somos tão pequenos não nos ligam muito.
E por isso por cá podemos ter Guterres, Sampaios, Sócrates, Santanas e Manuelas assim como a colecção inútil de jornais que temos. Como já não temos responsabilidades podemos meter palhaços no Governo e ler palhaçadas.
É aliás curioso que fale dos Homens de estado com “probidade e visão.” quando com liberdade não são precisos salvadores da Pátria. A UE foi o álibi-Salvador da Pátria que substituiu o álibi-Salvador da Pátria Salazar.
Nenhum deles salva coisa nenhuma. Como se vê pelos resultados.
Em vez dos portugueses usarem o cérebro e se corrigirem a si próprios e ao próximo individualmente preferem uma Entidade, ou uma Pessoa – que lhes diga como se comportar, o que fazer e o que está certo ou errado.
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CAA
Lá temos mais um pequemo pomo de discórdia (a juntar aos seus considerandos sobre o Glorioso(: a ditadura cubana não é monárquica, está bem? Fica melhor chamar-lhe republicana, se não quiser dizer o que ela é Ditadura, só.
Como sempre, gosto em lê-lo
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Toupeira,
«a ditadura cubana não é monárquica, está bem? Fica melhor chamar-lhe republicana, se não quiser dizer o que ela é Ditadura, só.»
Se numa ditadura existe uma lógica de sucessão dinástica de irmão mais velho para o mais novo (não existem filhos do tirano reinante), esta forma de legitimação sucessória do cargo deverá ser equiparada à monarquia.
Tal como acontece na Coreia do Norte, aqui de pai para filho, a Chefia do Estado passa para a geração seguinte por via e legitimação urinária. Trata-se da essência do ideal monárquico, segundo os próprios…
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(continuação)
A não ser que se prefira a fundamentação da legitimação sucessória da Chefia do Estado no direito divino.
Já foi usada durante séculos e, na verdade, nem os manos Castro nem os coreanos alicerçaram as suas subidas ao trono nessa ideia – quer ir por aí?
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Atenção que o Chefe de Estado em Cuba é eleito e não nomeado, como em qualquer outra democracia.
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Pois…qual independência..? Meia dúzia de nobres lixados por a Espanha já não lhes dar o lucro que lhes deu durante quase 40 e tal anos…?
Se a Espanha não se tem metido em tantas guerras e tivesse investido parte do ouro na P.Ibérica eu queria ver se hoje havia 1º de Dezembro..era o havias…Tudo questões de interesse…ao menos em 1383 havia genuinidade-..agora aqui..o tanas..interesses de alguns que por acaso se conjugou com a independência..nada mais…
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#41
Como?!
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Caros
A UE acabará antes de nos levantarmos da cama. É um mito e nem o Damião de Góis se relacionou assim tanto com o Erasmo. Aquilo do livro foi encomendado pelos afrancesados para que nos sentíssemos europeus que nunca fomos.
O Mundo que surge é outro e, de facto, temos de mudar no cerne do nosso íntimo. Tem de ser mesmo assim….no cerne do íntimo.
Esta coisa do tratado de Lisboa é um dos últimos paroxismos antes da agonia.
Algures um historiador rezará….foi ainda celebrado um tratado tentando concretizar uma união…mas a emergência da nova realidade presidiu aos últimos concertos de celebração desse desidério…
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Tudo bem. Excepto a pedra de toque: a Europa continuará unida enquando houver LUCROS e RIQUEZA para darem uns aos outros. Quando falhar, a Europa entra nas habituais guerras entre eslavos, germanos, escandinavos, latinos, saxões, francos etc. A concorrência sabe-o bem.
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Até lá acredite-se no vento, as pedras do edificio foram à pressa assentes em vazios. Parece mas não é. É a ‘bombe de relógio’ da Europa que minou o sonho FEDERALISTA.
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Mas entretanto vamos andando até que. Especialmente as elites Portuguesas incapazes de construirem ALTERNATIVAS PARALELAS DE SEGURANÇA assentes na solidez da ALIANÇA LUSA UNIVERSALISTA.
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Talvez seja a altura de lembramos que os maiores feitos dos portugueses o foram à margem da Europa,quando não de costas voltadas para a Europa.
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Ó És Tão Linda,
Pelo vistos, para alguns, o que recorda é um pequeno detalhe sem importância alguma.
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Gostava de ver o Fidel Castro a fornicar para ter um herdeiro…
Devia ser um “gana prato”!
Nuno HEHEHEHE
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