Técnicas de propaganda para acossados*
O primeiro governo de Sócrates foi dominado pela propaganda no sentido clássico do termo. Aquilo a que estamos a assistir neste momento é algo de muito diferente. Com os números da dívida e do desemprego a subirem; com o Tribunal de Contas a reprovar sucessivos negócios governamentais; com a Justiça a sofrer das maiores pressões exercidas por um governo em Portugal; com o primeiro-ministro cujo nome começou por aparecer em alguns casos e se transformou ele mesmo num caso único da política portuguesa, a estratégia de comunicação do círculo de José Sócrates é cada vez mais o ataque e de cada vez que ataca atinge os alvos duma forma que até esse momento se julgava interdita. Foi isso que aconteceu ontem com as respostas dadas por Vieira da Silva e Ricardo Rodrigues no parlamento a propósito das acusações de “espionagem política” formuladas pelo ministro da Economia, no momento em que se tornou público que havia escutas de conversas entre Armando Vara e José Sócrates.
Como Portugal não é (ainda) uma república das bananas não é normal que um ministro acuse o Ministério Público, as polícias de investigação e não se percebeu se também o Supremo Tribunal de Justiça de “espionagem política” pois essas seriam as entidades que estavam ao corrente das escutas. Chamado ao Parlamento para explicar o que queria dizer com a expressão “espionagem política”, Vieira da Silva não explicou nada e mudou estrategicamente o alvo, acusando Manuela Ferreira Leite não se percebeu se de espiar, de alguém espiar por ela ou de estar ao corrente do conteúdo da dita espionagem. Foi secundado nesta acusação pelo deputado Ricardo Rodrigues, sendo que este último cometeu o deslize de admitir que o negócio da TVI, que Sócrates dizia desconhecer, é de facto referido nas escutas que diz alegadas. E assim, num golpe que tem a vantagem para quem o usa de contribuir para confusão que já não nos permite perceber quem disse o quê e quando – o problema deixou de ser um ministro acusar o Ministério Público e as polícias de fazerem espionagem política –, passámos a ter a líder do PSD a fazer espionagem. E mais importante ainda, caso a líder do PSD peça explicações por estas acusações de Vieira da Silva e de Ricardo Rodrigues há-se ser acusada de não ter sentido de Estado ou ridicularizada, ou provavelmente ambas as coisas. E o assunto assim morrerá até que amanhã Vieira da Silva, Santos Silva, Ricardo Rodrigues ou José Junqueiro voltem a usar esta técnica, até agora eficaz, de responder atacando duma forma que não se julgava possível num partido de governo para, em seguida, rapidamente recolherem à segurança da postura institucional. Sendo que todos sabem que para próxima usarão a mesma técnica mas o ataque será ainda mais feroz.
Contudo ficou por saber se o ministro nos informou oficialmente que existe em Portugal uma rede de espionagem nas polícias e na Procuradoria que, segundo o mesmo ministro, fornece informações a Manuela Ferreira Leite. Se Vieira da Silva quis mesmo dizer o que disse tem de voltar novamente ao parlamento porque se uma rede de espionagem política é grave, uma rede que trabalha para um determinado partido é ainda mais grave. E um ministro que lança suspeitas deste teor ou as fundamenta ou deixa de ser ministro.
*PÚBLICO

O Ps anda de cabeça perdida. A espiolhar hipóteses insandecidas e a criar factos à sua imagem e semelhança!
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Factos são factos.
Afinal, o que excitou o direito à indignação do ministro Vieira da Silva acerca da espionagem política, não foi a espionagem política. Foi a violação do segredo de justiça. De facto, é preciso apurar o lugar de onde partiu a malandrice. Tantos futuros arguidos a mudar de telemóvel a meio da investigação, dá que pensar.
http://www.origemdasespecies.blogs.sapo.pt/1082499.html
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E a Propaganda Anti-Sócrates?
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A SUPREMA NÁUSEA
Esse “cadáver político” que dá pelo nome de José Sócrates – curioso sujeito que um dia a História julgará – pode obrar as mutações de carácter pessoal que melhor entender; pode sustentar uma variedade de amigos e protectores, seguros e insaciáveis de interesses e benesses, em defesa da sua imaculada honra; até mesmo se pode aceitar (em sua defesa) que ande cativo da média ou da canalha da rua, e deste modo arremessado como um qualquer dissoluto ou pária; mas não deixa de revelar aos cidadãos, nessa sua insânia de poder e delírio de casta, em tudo o que tacteia, participa e manda, esse espectáculo nauseabundo de participação e decapitação do Estado de Direito e do regime democrático.
Campo minado de interesses conflituantes, a instituição judicial não resistiu aos abusos do poder partidário, à lógica da promiscuidade política. E não soube, no seu articulado normativo-jurídico e no seu edifício processual, desconstruir essa desordem. O pastiche e a esquizofrenia que estes dias têm afluído a público, via caso “Face Oculta”, é um arrazoado inédito e pasmoso, um enxovedo discursivo insanável às instituições e aos seus interlocutores, um convite e incentivo à prevaricação da classe política, uma afronta ao Estado de Direito e aos cidadãos.
Mais que os arremedos formais ou processuais, que ninguém de boa fé entende, nem mesmo esses cérebros mirrados dos opinadores, ou melhor, para lá do formalismo processual em todo este caso, a narrativa política depara-se com escrivães obedientes, com sujeitos enturvados na lide partidária, com bobos da corte.
Afinal, que dizer da criadora interpretação material posta a circular pelo sr. PGR sobre a não existência de “indícios probatórios” que podiam levar à instauração de procedimento criminal a José Sócrates? Acaso é da sua exacta incumbência e atribuição? E como considerar a alucinante, tanto como provocatória, declaração do actual ministro da Economia, Vieira da Silva, considerando existir “espionagem política”, sem que um processo lhe tombe sobre a sua desmiolada cabeça? Acaso um governante, um simplório ministro, pode ofender publicamente toda a magistratura, e passar impune? E que dizer do recorrente Santos Silva (ou do sr. Lello), agora a vigorizar direito e a malhar nos magistrados? Pode comportar-se tais procedimentos? Pode o sr. Presidente da República e o Supremo Tribunal de Justiça, com todos estes embaraços, não entrarem na querela? Ao que tudo indica, parece que sim. As omissões são ensurdecedoras. E esclarecem e sinalizam o regime a que temos direito. E a sua ruína.
http://www.almocrevedaspetas.blogspot.com/search/label/Justi%C3%A7a
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Gigi,
E a Propaganda Anti-Sócrates?!
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1 # PALAVROSSAVRVS REX
“O Ps anda de cabeça perdida.”
Eles sabem muito bem o que estão a fazer.
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6,
O que me preocupa não é o Ps…é a Oposição que temos!
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6
(querem descalçar a bota ?)
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8,
Não sei como é que o PPD vai descalçar o chinelo velho (Ferreira Leite) que calcou.
A Sondagem de hoje (na sequencia de TODAS as anteriores) dão o descalabro do PPD.
..mas também não me espanta. Como é que um partido que quer ser alternativa quando toca a ser RESPONSÁVEL no que toca a Contas Públicas, vota ao lado dos REAÇAS DO B.E E DO P.C.P ?!
Isto nao vai acabar bem para os lados do Laranjal!!
O Pinto Balsemao e 4 ex-presidentes da Laranja já indagaram o PSD, dizendo que é IRRESPONSÁVEL votar contra só porque é o PS que apresenta as propostas.
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Armando Vara tinha em sua casa documentos de uma investigação relacionada com o BCP que se encontrava em segredo de justiça. Os documentos foram apreendidos na busca feita pela Polícia Judiciária a 28 de Outubro e deram origem a um inquérito que está no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e que poderá ser anexado ao já existente, em que se investiga negócios pouco claros que envolvem o maior banco privado português. Armando Vara não nega, mas ao CM garantiu que o que lhe foi apreendido não estava coberto pelo segredo. ‘Desconheço se foi aberto qualquer inquérito. Ainda não fui ouvido’, disse.
CM
Qual o segredo de justiça de que falam?
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11,
O único que conheço que escondia “documentos” era o Dias Loureiro..guardava-os numa porta Oculta na CAGADEIRA.
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Quem? O sócio do Jorge Coelho?
E porque falas nele? Entendes que isto é um jogo? Uma brincadeira? Viste alguém defendê-lo,como defendes os corruptos e panascas do teu partido?
Bronco!
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Hoje é este analfa que está de turno?
bom,suponho que na próxima madrugada será o psicóticoiso,o tio pirilau ou outro alienado…ou avençado.
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ja anda por ai toda a gente a dizer que sócrates trocou de telemóvel no mesmo dia que os outros ..
Aqui 2 apresentações diferentes desta noticia:
http://blocodemarvila.blogspot.com/
e aqui:
http://www.destakes.com/redir/661c67ff95af4f191eee6e0bbb04735d
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Mais uma engenharia directa!
http://diario2.com/99-500-euros-por-um-site-3656
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14 # Bloco de Marvila
Toda a gente quem? No Bloco de Esquerda não?
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16#
baseado em (quase) toda a comunicação social de amanha em suporte de papel
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17 #
É natural que tenha trocado de telemóvel. Se o segredo das escutas tiver sido tão bem guardado como este que o 1º ministro trocou de telemóvel, é natural que ele se tenha prevenido.
Para o Bloco de Esquerda de Marvila é um problema que o 1º ministro tenha sido avisado de escutas, representando isso uma violação do segredo de justiça, mas já não é um problema que haja uma outra violação ao saber-se que Sócrates mudou de telemóvel. É assim?
Antes que algum distraído se ponha a acusar-me de ser socialista, ou socretino, declaro já que estou nos antípodas disso. E é precisamente por isso, que critico os bloquistas falsos moralistas que se põem a criticar o PS, como se o BE não fosse 1000 vezes pior.
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slogan socialista
«roubem mas não se deixem apanhar»
letra do fado do partido da sucata (ps)
«andavam os esgarçadinhos no gamanço,
a trabalhar para os filhinhos …»
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18#
Não encontra nada no conteúdo do meu anterior comentário que o possa levar a desencadear essa ideia, dado que apenas optei por referir a situação que realmente preocupa mais, pelo simples facto de estarmos a falar de quem decide coisas da minha vida e dos tribunais.
blocodemarvila.blogspot.com
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Há de facto tipos que um dia vão ter que prestar contas, claro como água.
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Estou na praia, mas mesmo assim acho que isso aí vai acaber mal.
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O Ministro colocou-se na mesma posição que o assessor do Cavaco, na altura o PS fez a berraria que fez; o que fará agora?
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O emplastro que “aqui está” agora “faz noites”, por troca com o “coiso”, ou então é o mesmo para a Helena não apagar…
O ps-panelão sucateiro vai continuar nisto enquanto os so-cretinos não forem corridos da “comunicação” ou enquanto os interesses não encontrarem um potencial candidato a substituir o vígaro so-cretino que lhes dê maior segurança.
Claro que esse candidato à substituição pode sair do mesmo panelão sucateiro. Como já estamos de tal modo nauseados com este badameco vigarista, até isso já não era mau… até o beiçolas ferro servia. Qualquer coisa menos oca serve.
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Com a censura que esta senhora faz no acesso às suas caixas de comentários, isto fica um caixote de lixo.
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Concordo. Essas “técnicas”, que ainda por cima são insultuosas para a inteligência dos portugueses, têm que repudiadas por todos. Temos que começar a exigir esclarecimentos sérios, claros, convincentes.
Em primeiríssimo lugar continuo a preocupar-me em saber se quem nos governa (sejam eles de que partido for) está verdadeiramente empenhado no bem comum (esse é o principal instrumento contra o mau funcionamento da Justiça e das outras Instituições, contra a corrupção, contra o desbaratamento do dinheiro público, contra o dequilíbrio das contas públicas, …) ou se quem nos governa está mais próximo daqueles bem-parecidos e bem-falantes que aldrabam as velhinhas com as (inexistentes) alterações ao código dos cartões do multibanco.
Só depois é que me preocupam as fugas ao segredo de Justiça, que, sendo algo de muito grave, acaba em meu entender por ser secundário no actual estado de coisas.
Isso não tem que ver com partidos ou ideologias. Tem que ver com quem pede a nossa confiança para nos liderar e governar e com o seu carácter. Esta luta não pode ser entendida pelos portugueses como uma luta partidária. O Português comum, seja de que partido for, está todo no mesmo barco. Imaginemos que um dia a União Europeia “convida” Portugal a sair da moeda única. Não serão os portugueses do partido A ou B a sentir as consequencias disso. SÃO TODOS OS PORTUGUESES. Quem nos governa (seja de que partido for) tem a obrigação de nos provar, todos os dias, que merece esse previlégio e que está à altura de prestar esse serviço ao País.
São inaceitáveis justificações do tipo, “é tudo mentira, é tudo inventado por quem me quer prejudicar. Isso é o que diz qualquer criminoso de delito comum (muitos criminosos até dizem que são coisas inventadas pela polícia). Esses esclarecimentos para mim já não são suficientes, principalmente porque são dados por quem deixou de me merecer confiança. Porque quando lhes dá jeito ocultam-nos informações. Porque quando lhes dá jeito, mentem. Porque quando lhes dá jeito, “prometem o céu” e quando lhes dá jeito faltam ao prometido. E porque nunca poderam ou nunca conseguiram explicar minimamente todos os “casos” em que se encontram envolvidos. E não excluo ninguém, seja de que partido for.
Porque são gente que comprovadamente coloca a Lei acima do Direito , o Direito acima da Justiça e a Justiça acima da Moral. E porque nunca poderam ou nunca conseguiram evitar o progressivo declínio do País.
Estamos cada vez pior e a piorar cada vez mais.
Pelos exemplos que vamos vendo, vou tendo cada vez menos dúvidas sobre o tipo de gente que nos governa e de muita gente que está nos partidos. Estamos em muito maus lençóis e os nossos filhos estarão ainda pior.
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26.
Clap, clap, clap!
Muito bem!
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Enquanto se discute quem disse o quê e de que forma a informação pode ser manipulada, hoje nos jornais lê-se que a dívida pública já está nos 113%!
Muita gente sai de Portugal para trabalhar mas continua a investir no país, a colocar as poupanças no banco do estado português. Estado esse governado por gente que não esclarece em tempo de eleições qual o verdadeiro deficit e a situação das finanças públicas.
Essa sim é a mentira que é preciso esclarecer, o resto é fogo de vista. O PM tem vindo a demonstrar o seu verdadeiro carácter há já muito tempo. No próprio parlamento a sua credibilidade foi manchada com o caso do currículo alterado.
Vai uma pessoa embora porque não tem trabalho e um dia ainda retorna e descobre que o dinheiro que amealhou foi levado por impostos cobrados para esconder a falta de vergonha de outros!
Estamos a voltar aos tempos antigos – Compra-se umas moedas de ouro que vão para dentro do colchão, livres de impostos e de aves de rapina.
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RTP alvo da fúria de Sócrates
O processo ‘Face Oculta’ continua bem vivo na alma dos socialistas e, por maioria de razões, na do primeiro-ministro, José Sócrates. Particularmente as escutas entre o secretário-geral do PS e o seu amigo e camarada Armando Vara.
Acontece que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça as considerou nulas e mandou-as destruir. Acontece que Pinto Monteiro, procurador-geral da República, não viu quaisquer indícios criminais nessas conversinhas. Acontece também que vários penalistas de reconhecido mérito, como Paulo Pinto de Albuquerque, vieram a público dizer que a decisão de Noronha do Nascimento não era válida e continha vários vícios. Naturalmente que a RTP ouviu vários especialistas e até fez debates acesos sobre a matéria. É evidente que um deles foi Paulo Pinto de Albuquerque, juiz e docente da Universidade Católica, que se destacou nas críticas ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça. Azar. José Sócrates e a sua equipa não gostaram nada e fizeram questão de o dizer, de forma bastante viva e clara, ao director de Informação da RTP. E José Alberto Carvalho aguenta, aguenta, aguenta.
RTP DO ESTADO: JOSÉ SÓCRATES ZANGADO COM LUÍS MARINHO
O PS perdeu a maioria absoluta, mas continua a ter a mesma posição em relação à Comunicação Social, pública ou privada, com especial destaque para a que depende dos dinheiros públicos. Luís Marinho, administrador da RTP e ex-director de Informação da televisão pública, tinha boas relações pessoais e profissionais com José Sócrates. Mas bastaram algumas peças mais quentes sobre o caso Freeport para se entornar o caldo e lá foram para o lixo alguns anos de uma bonita amizade.
SIC PRIVADA: ACABARAM OS SEGREDINHOS
José Sócrates adora falar com jornalistas. Para os mimar ou insultar, tanto faz. Por essas e por outras é que Luís Marques, administrador da SIC e jornalista com créditos de independência firmados, avisou os directores da estação de Carnaxide para o avisarem de tais telefonemas. Só por causa das coisas.
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8A912FAB-C6D2-49B9-8B73-15C84C5B8623&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093&h=3
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Os comentários da Gigi, inserem-se no título:
TÉCNICAS DE PROPAGANDA PARA ACOSSADAS
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O Banco de Portugal vai emprestar até 1,06 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI)
Porra, estamos nós com mais de 10% de desemprego e mais de 40% de pobres neste país e andamos a emprestar dinheiro a esses usurários que nos esmifraram quando Portugal estava falido. Não faz esse dinheiro falta para saúde, educação, emprego, segurança social e desenvolvimento do país? Tudo isto mete nojo
http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2009/12/coitadinho-do-fmi.html
Lata não lhes falta, dinheiro sim
Aumentos baixos na função pública e para quem recebe o salário mínimo, restrições nos apoios sociais e agravamento da carga fiscal. São algumas das recomendações que o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz a Portugal.
Estes FdaP vão receber um empréstimo de mais de mil milhões de euros de Portugal e vêm dizer-nos que temos de carregar nos impostos, reduzir salários e cortar nos apoios sociais. Lata não lhe falta, mas a nós faltam tomates para corrermos com esta cambada todo para fora deste país. Vão mas é gozar com a cara da mãezinha deles.
http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/2009/12/lata-nao-lhes-falta-dinheiro-sim.html
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Estratégias e técnicas para a manipulação da opinião pública e da sociedade
1 – A estratégia da diversão
Elemento primordial do controle social, a estratégia da diversão
consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e
da mutações decididas pelas elites políticas e económicas, graças a um
dilúvio contínuo de distracções e informações insignificantes.
A estratégia da diversão é igualmente indispensável para impedir o
público de se interessar pelos conhecimentos essenciais, nos domínios
da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da
cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros
problemas sociais, cativada por assuntos sem importância real. Manter
o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar,
voltado para a manjedoura com os outros animais” (extraído de “Armas
silenciosas para guerras tranquilas” )
2 – Criar problemas, depois oferecer soluções
Este método também é denominado “problema-reacção-solução”. Primeiro
cria-se um problema, uma “situação” destinada a suscitar uma certa
reacção do público, a fim de que seja ele próprio a exigir as medidas
que se deseja fazê-lo aceitar. Exemplo: deixar desenvolver-se a
violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o
público passe a reivindicar leis securitárias em detrimento da
liberdade. Ou ainda: criar uma crise económica para fazer como um mal
necessário o recuo dos direitos sociais e desmantelamento dos serviços
públicos.
3 – A estratégia do esbatimento
Para fazer aceitar uma medida inaceitável, basta aplicá-la
progressivamente, de forma gradual, ao longo de 10 anos. Foi deste
modo que condições sócio-económicas radicalmente novas foram impostas
durante os anos 1980 e 1990. Desemprego maciço, precariedade,
flexibilidade, deslocalizações, salários que já não asseguram um
rendimento decente, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução
se houvessem sido aplicadas brutalmente.
4 – A estratégia do diferimento
Outro modo de fazer aceitar uma decisão impopular é apresentá-la como
“dolorosa mas necessária”, obtendo o acordo do público no presente
para uma aplicação no futuro. É sempre mais fácil aceitar um
sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro porque a dor
não será sofrida de repente. A seguir, porque o público tem sempre a
tendência de esperar ingenuamente que “tudo irá melhor amanhã” e que o
sacrifício exigido poderá ser evitado. Finalmente, porque isto dá
tempo ao público para se habituar à ideia da mudança e aceitá-la com
resignação quando chegar o momento.
Exemplo recente: a passagem ao Euro e a perda da soberania monetária e
económica foram aceites pelos países europeus em 1994-95 para uma
aplicação em 2001. Outro exemplo: os acordos multilaterais do FTAA
(Free Trade Agreement of the Americas) que os EUA impuseram em 2001
aos países do continente americano ainda reticentes, concedendo uma
aplicação diferida para 2005.
5 – Dirigir-se ao público como se fossem crianças pequenas
A maior parte das publicidades destinadas ao grande público utilizam
um discurso, argumentos, personagens e um tom particularmente
infantilizadores, muitas vezes próximos do debilitante, como se o
espectador fosse uma criança pequena ou um débil mental. Exemplo
típico: a campanha da TV francesa pela passagem ao Euro (“os dias
euro”). Quanto mais se procura enganar o espectador, mais se adopta um
tom infantilizante. Por que?
“Se se dirige a uma pessoa como ela tivesse 12 anos de idade, então,
devido à sugestibilidade, ela terá, com uma certa probabilidade, uma
resposta ou uma reacção tão destituída de sentido crítico como aquela
de uma pessoa de 12 anos”. (cf. “Armas silenciosas para guerra
tranquilas” )
6 – Apelar antes ao emocional do que à reflexão
Apelar ao emocional é uma técnica clássica para curtocircuitar a
análise racional e, portanto, o sentido crítico dos indivíduos. Além
disso, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de
acesso ao inconsciente para ali implantar ideias, desejos, medos,
pulsões ou comportamentos…
7 – Manter o público na ignorância e no disparate
Actuar de modo a que o público seja incapaz de compreender as
tecnologias e os métodos utilizados para o seu controle e a sua
escravidão.
“A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da
espécie mais pobre, de tal modo que o fosso da ignorância que isola as
classes inferiores das classes superiores seja e permaneça
incompreensível pelas classes inferiores”. (cf. “Armas silenciosas
para guerra tranquilas” )
8 – Encorajar o público a comprazer-se na mediocridade
Encorajar o público a considerar “fixe” o facto de ser idiota, vulgar
e inculto…
9 – Substituir a revolta pela culpabilidade
Fazer crer ao indivíduo que ele é o único responsável pela sua
infelicidade, devido à insuficiência da sua inteligência, das suas
capacidades ou dos seus esforços. Assim, ao invés de se revoltar
contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e
auto-culpabiliza, o que engendra um estado depressivo que tem como um
dos efeitos a inibição da acção. E sem acção, não há revolução!…
10 – Conhecer os indivíduos melhor do que eles se conhecem a si próprios
No decurso dos últimos 50 anos, os progressos fulgurantes da ciência
cavaram um fosso crescente entre os conhecimentos do público e aqueles
possuídos e utilizados pelas elites dirigentes. Graças à biologia, à
neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” chegou a um
conhecimento avançado do ser humano, tanto física como
psicologicamente. O sistema chegou a conhecer melhor o indivíduo médio
do que este se conhece a si próprio. Isto significa que na maioria dos
casos o sistema detém um maior controle e um maior poder sobre os
indivíduos do que os próprios indivíduos
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Já tenho saudades do defunto Piscoiso. Terá sido despedido, ou, pelo contrário, foi promovido? Será agora o CEO de alguma empresa pública? Secretário de Estado?
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José Manuel Fernandes hoje, no Público, assina um excelente artigo intitulado “O triunfo da “novilíngua” de um Governo sem maioria” onde se explica muito bem a aplicação em pleno da “novolíngua” orwelliana por parte do governo e seus apoiantes. Por exemplo, como o orçamento rectificativo passou a ser “redistributivo”, ou como “espionagem política” passou a equivaler, na novilíngua, a “violação do segredo de justiça”.
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escrito pelo fernandes e publicitado pelo garfolhos só pode ser asquero-ranhoso.
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O Piscoiso está a lavar o aiçame e o penico.
Aguarda-se mais diarreia nos próximos dias, dado que anda a tomar chás vermífugos.
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se não gostam do sá carneiro, podiam ao menos terem-se lembrado do amaro da costa. eu presto homenagem ao piloto.
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Os paneleirotes (33-35) continuam em assédio ao Piscoiso, com o beneplácito da dona da tasca.
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Rectifico: (33-36)
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Um “alegado” BASTA!
O PS ufana-se na Assembleia da República para impedir qualquer alteração nas leis ao combate à corrupção. Pondo de lado a expressão popular não basta ser sério é preciso parecer, que concluiria qualquer possibilidade de análise, já se percebeu que o partido socialista tem feito pressões públicas sobre a investigação. A tese da “espionagem política” ou do prévio conhecimento das escutas por parte da líder do PSD, não atinge Ferreira Leite mas quem investiga. O PS acusa a investigação de estar a ser manipulada e de servir interesses partidários – perspectiva difícil de explicar se atendermos às datas eleitorais.
O que fica claro de todo este ambiente é que o PS mais do que querer parecer um partido dirigido por pessoas sérias, quer descredibilizar as investigações que o possam chamuscar, continuando o festim da trapalhada.
Ontem, um empreiteiro conhecido, contava-me a autêntica anedota que havia sido uma reunião na AECOPS sobre um dos processos de obras de que Sócrates tanto se orgulha. A sala estava cheia com a Mota-Engil e umas poucas grandes construtoras do regime sentadas nos cantos. Depois de uma grande introdução política lá veio as bases para o concurso de empreitada, com inúmeros critérios feitos à medida das construtoras do regime. Os empreiteiros iam-se levantando um a um e saindo da sala dando os parabéns aos prévios vencedores do concurso.
O festim continua, pois só assim se pode explicar, algo para o qual um comentador do 5dias chamou a atenção, que, em pleno processo Face Oculta, Sócrates faça regressar ao seu gabinete o irmão de José Penedos como seu assessor.
http://www.5dias.net/2009/12/04/um-alegado-basta/
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Para que serve o voto útil no PS II
Portugal não utilizou 6.151,6 milhões € de fundos comunitários do QREN até 30/06/2009 que o podiam ser para dinamizar a economia e criar emprego, por Eugénio Rosa.
http://www.5dias.net/2009/12/01/para-que-serve-o-voto-util-no-ps-ii/
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Serão estas as fugas de informação a que se refere Jorge Lacão?
«Os arguidos no ‘processo Face Oculta’ deixaram de usar os seus telemóveis habituais a
partir de 25 de Junho, no auge da polémica causada pelo negócio PT/ TVI, existindo a
suspeita de uma fuga de informação nessa altura, quando começaram a chegar a Lisboa as
primeiras certidões enviadas pelo DIAP de Aveiro» – SOL
A inevitabilidade das suspeitas, segundo o Sol:
No dia 24 de Junho de 2009, decorreu uma reunião na PGR com o PGR e magistrados do
processo. No dia 25 de Junho, de manhã os telemóveis dos actuais arguidos deixaram de
cantar. Ficaram subitamente mudos. Soube-se depois que todos eles, numa estranha
coincidência decidiram mudar de aparelho e de cartão.
Todos, menos um deles: o principal suspeito. Esse só mudou de cartão. O IMEI lá ficou
para se saber isto, agora.
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Em frente é que é o caminho
Ao longo de três anos, por opção política, o investimento público caiu para mínimos. Havia um défice a combater. O investimento privado caiu por arrastamento e, com ambos, diminuiu a criação de emprego. Os salários caíram e as relações laborais foram “flexibilizadas”. Havia que equilibrar uma batalha, perdida à partida por força de um comércio livre que permite a concorrência em pé de igualdade entre produções com e sem direitos laborais e restrições ambientais, de uma espécie de competitividade que se conseguiria embaratecendo o factor trabalho. O consumo das famílias caiu por arrastamento e, com ele, também por esta via, a criação de emprego. Houve empresas que tiveram que fechar as suas portas, perdendo-se o emprego que asseguravam. Da conjugação de todos os anteriores, caíram as receitas fiscais e caíram as contribuições para a Segurança Social, tantos foram os encerramentos e tão forte foi a diminuição da actividade das empresas, e porque a massa salarial diminuiu, quer em termos absolutos, quer em proporção da riqueza total criada. Com todos eles, aumentou o défice orçamental, forçando a novos cortes no investimento público e a congelamentos salariais, com as mesmas consequências atrás referidas, e aumentou o défice da Segurança Social, forçando a introdução de uma nova fórmula de cálculo das pensões, penalizadora, e a um aumento da idade da reforma. A opção política foi, assim, a de manter quem deveria estar em casa a descansar de toda uma vida de trabalho a ocupar os postos de trabalho que deveriam ser ocupados pelo exército de desempregados que, soube-se ontem, ultrapassam já os 10 por cento da população activa. 10,2 por cento, para ser mais preciso. Mas nada de recuar nas e repensar as políticas que foram seguidas, sem dúvida alguma, as mais correctas. Não há erros a assinalar. A “culpa” é toda, todinha, da maldita crise internacional. As políticas são para manter. A bola de neve continua a crescer.
http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2009/12/em-frente-e-que-e-o-caminho.html
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http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2009/12/da-regulacao-e-do-credito.html
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Propaganda Anti-Sócrates.
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adoro-te aqui estou..adoro-te mais ainda quando te rasgo todo ..quando me dás !
è agora na hora da verdade que beijo quem está cu-migo.
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O baixo nível dos guardiões anti-Sócrates que por aqui aparecem, em comunhão com a autora do post, fala por si.
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são ovelhas atrás do borrego
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# 45
Ó Piscoiso,
mudou definitivamente para “Aqui Estou” …
e a máscara de suíno, mantem-se?
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Gente que não consegue viver com a pluralidade de ideias, julgando que o insulto pode eliminar o diferente pensar.
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