Investimento público estratégico na Grécia
9 Dezembro, 2009
A Grécia está com problemas económicos. Défice superior a 12% e dificuldades em pagar a dívida pública (113% do PIB), redução do rating da dívida. O governo grego está à rasca.
Os problemas da Grécia são incompreensíveis. A Grécia foi dos países que mais apostou no investimento público estratégico como a construção de um novo aeroporto e a construção de infraestruturas desportivas para os Jogos Olímpicos de 2004. Não haverá por aí um keynesiano que queira explicar este mistério?
Realmente incompreensível. Os multiplicadores devem ter sido boicotados pelos neoliberais.
GostarGostar
mas antes de explicarem a Grécia, ainda têm de explicar o Dubai e a Islândia?
GostarGostar
Quem eram os cientistas que diziam :
_ Vejam a Grécia já está à nossa frente !
O que a malta quer é vinhos e petiscos …….
GostarGostar
e…podem já fazer um post igual de Portugal! os socretinos explicam–pedro
GostarGostar
É preciso não esquecer outro fenómeno: as revoltas populares espontâneas. Por cá, já houve um vislumbre com o bloqueio dos camionistas…e este incrível primeiro-ministro que continua a anunciar maravilhas como o carro eléctrico para amanhã, vai ser defenestrado um dia destes e corrido a pontapé merafórico pelos mesmos que o apoiam agora.
GostarGostar
Ao lado do artigo que linkas vem:
A FRASE
“Afinal, a banca de investimento soma lucros e segue próspera. A regulação muda vírgulas. Os mercados cavalgam uma nova bolha. E já se instala na dormência colectiva a resignação de que pouco mudará no sistema financeiro.
Pedro Santos Guerreiro, “Jornal de Negócios
GostarGostar
“Por cá, já houve um vislumbre com o bloqueio dos camionistas…”
mal organizado pelo psd, aliás um dos primeiros fiascos comerciais da velha.
GostarGostar
crescimento apoiado no endividamento. não ligaram aos sábios avós lá da grecia que recomendavam fugir dos agiotas a sete pés , que consumir fiado é vergonha e que no poupar é que está o ganho. pobreza de espírito ,curto prazo , em suma.
GostarGostar
Aquando do Euro 2004, PROVOU-SE que o Aeroporto da Portela suportou e muito bem um aumento inusitado de turistas.
Querer construir outro Elefantes Brancos (vulgo aeroporto e TGV’s) só vai beneficiar alguns, e HIPOTECAR o resto.
Os ricos países nordicos não têem TGV, não alimentam tubarões do betão e vivem.
Por aqui pode-se viver sem o TGV? vive-se e muito melhor!!!
GostarGostar
Apostaram em infraestruturas e a economia não se desenvolveu? Aonde é que já vi esse filme?
Pois é, o keynesianismo só serve para combater as crises e mais nada.
GostarGostar
ferreira: reforça a dose para entenderes que os camionistas não eram do PSD…
GostarGostar
Como se explica? Ora , ora. Esse trabalho de casa? Dom José Sokras I, O Maravilho no País dos Bulifundos, é o verdadeiro Rei da Grécia , de Naxos, de Cacilhas e de Friporto.
GostarGostar
O TGV e aeroporto e outras obras de faraós pindéricos, servem para uma coisa simples: encher os bolsos a meia dúzia de “empresários ” tipo António Mota, emparelhados com os seus assessores de ocasião. Agora está lá o Coelho que escapou sempre por um triz. Antes estiveram outros, de outras cores e feitios.
Isso é a parte útil. A agradável é a de se proclamar que é para o bem comum e que ´dá emprego a muita gente e que assim há “pogresso”.
GostarGostar
E, já agora podem dizer aos “munáquicos” que venderam isto a Espanha em 1580 tendo por vendedor um cardeal daqueles que batem com a mão no peito e punhalada nas costas !!!
Querem estes, agora verde-nos a treta que a “munarquia” é que é boa !
Já há 100 anos que não mamam na teta do orçamento e estão cheinhos de fome ……….. vão prá fila de espera seus marialvas de pacotilha !
GostarGostar
“mas antes de explicarem a Grécia, ainda têm de explicar o Dubai e a Islândia?”
O Dubai não é diferente da Grécia ou Portugal, a Islândia acontece em qualquer lado onde os Bancos invistam mal…quem lá depositou fica sem dinheiro…
GostarGostar
Podemos começar por entregar o Estádio de Aveiro como dação em pagamento à UE, junto com o respectivo “arquitecto”.
GostarGostar
De garantia real, podemos apresentar o magnífico crooner Lello, mai-lo Arnaut, José Luís que ajudou à missa laica. Garantias de que se tiverem dinheiro público para gastar, o fazem de bom grado e com o proveito que todos podemos agora reconhecer. São os nosso beneméritos nacionais e a quem devemos um gratidão sem fim.
GostarGostar
têm de construir um TGV e investir em cagalhaes, carros electricos e novas oportunidades para a Grécia retomar o caminho do crescimento
GostarGostar
Se fosse eu, rasgava tudo, parava tudo e suspendia a democracia até estamos todos ricos !
E depois, guardava o oiro todo numa gaveta e ficava a olhar pra ele……….. AAAAAAAAAAHHHHHHHHH que delicia !
GostarGostar
#11 – mais um iluminado que acredita no triunfo das massas revolucionárias, enfim teorias macarrónicas do palma/gerómino.
GostarGostar
estes gajos não se entendem para nomear o presidente que querem eleger, quanto mais para governar o país. dá para imaginar um governo psd na próxima década, ia ser bué da nice.
GostarGostar
Pois. Acabar com a democracia que os pariu é que estava bem visto.
E, já agora, pendurar os “chucha-nisto” pelo pescoço.
Chico
GostarGostar
#19 Dois erros em quatro linhas.
Especialista em novas oportunidades??????
GostarGostar
Não haverá por aí um keynesiano que queira explicar este mistério?
Uma grande gargalhada a meio da tarde, num dia particularmente difícil faz muito, muito bem.
Bem-haja JM.
GostarGostar
# 24
Tem razão, mas isto hoje está de embutidos !!
Eu queria era oportunidades novas !!!
GostarGostar
Se alguem tem duvidas sobre o que está a acontecer na Grécia com as finanças publicas, perguntem ao João Galamba, porque ele defende a mesma receita cá pro burgo. Grecia 2009, Portugal 2011-2012: a mesma luta. Falencia total. Como dizia um lá na minha terra: o dever acima de tudo. Morreu na miséria coitado.
GostarGostar
Isto é só o começo da crise Europeia…
GostarGostar
Esta crise está apenas a revelar quem são os países fantoches que à mínima rajada de vento caem logo. Claro que quem lidera esses países tenta fazer crer que foi mesmo a crise que os lixou, puxando de “forças ocultas” que escondem factos tão relevantes como a subida de desemprego em janeiro de 2008, que muito antes da tal crise existir já gerava mais de 80% da subida verificada no ano seguinte. E o oculto funciona mesmo, com grande colaboração de uns pares de senhores que vão enchendo o ecran.
GostarGostar
Claro que há. O Carlinhos Keynesiano vai já escrever um post com imensos links, provando que o problema foi ter sido investimento público estratégico neoliberal.
GostarGostar
«Não haverá por aí um keynesiano que queira explicar este mistério?»
A única coisa que se devia dizer é o seguinte: desde os anos 30 do século XX o mundo mudou imenso, para se poder pensar que as doutrinas de Keynes podem funcionar agora, como nessa época. A teoria de que falo, aplicou-se, pela primeira vez, numa Grã-Bretanha imperial e praticamente «fechada» ao resto do mundo. Isto não significa, porém, que as doutrinas muito anteriores de um Adam Smith, por exemplo, também se possam aplicar sem mais. É necessário superar a antiga dicotomia Smith/Keynes para resolver a crise do momento presente. Como cantou Bob Dylan no final dos anos 60: «Times they are changing».
PSD – Dou-me agora conta que o Dylan também foi ultrapassado pela História…
GostarGostar
Mal posso esperar por um post sobre este assunto do inigualavel Carlos Santos.
GostarGostar
#32 Então e o Galamba? Esse genio das finanças publicas, deve estar a pensar no que é que correu mal na Grecia. E na Espanha. Para depois nos explicar. Ah! se o Sócrates fosse 1º ministro desses paises, outro galo cantaria. Eles não sabem o que perdem. Fiquemos então à espera das conclusões do Galamba.
GostarGostar
A AR serve para alguma coisa? – Aeroportos e Comboios fantasma,
ou a banca rota do Bloco Central (bem acompanhado pelos parceiros à esquerda ou direita)
“Da Ota ao TGV”
«Da comparação das quatro opções consideradas, conclui-se:
Da análise global de um conjunto de aspectos objectivos, a melhor opção é Montijo B e a PIOR a Ota; No aspecto operacional a melhor opção é o Rio Frio a e a PIOR a Ota; Na perspectiva da engenharia a melhor é Montijo B e a PIOR a Ota; No aspecto ambiental a melhor é Rio Frio e a pior é Montijo A; Na perspectiva da acessibilidade* a melhor é o Montijo A e B e a pior Rio Frio; No aspecto do esforço financeiro nas infra-estruturas e da própria TAP a melhor é Montijo B e a a Ota; Na perspectiva da operação simultânea com a Portela e dos investimentos inerentes a melhor solução é o Montijo B e a PIOR a Ota.
Conclusões da ANA de 1994, esmagadoras para a decisão do governo em 1998/99, que, com base no risco de colisão com aves, conduziu à precipitada escolha da Ota» (Engº Arménio Matias/ADFER, Ago05, DN).
Que se passou, entre 1994 e 1998/99? – Foz Côa, Co-incineração, Rio Frio…passámos a um governo de não decisões ou decisões abortivas.
Quanto à malha de TGV em todas as direcções, parece estarmos a querer repetir o disparate dos estádios do Euro2004.
* Antes da ponte Vasco da Gama e futuro acesso do TGV a Madrid.
E a Grécia ali tão perto. Who cares?
A bem do Devorismo.
GostarGostar
Brincando às adaptações:
Os EUA estão com problemas económicos. Défice superior a 10% para 2010 e dificuldades em pagar a dívida pública (80% do PIB, acima de USD 12 trios), possível redução do rating da dívida. O governo dos EUA está à rasca.
Os problemas dos EUA são incompreensíveis. Os EUA foi dos países que menos apostou no investimento público estratégico (são tipicamente alérgicos ao investimento público, como se sabe). Não haverá por aí um ultra-liberal que queira explicar este mistério?
GostarGostar
“Os problemas dos EUA são incompreensíveis. Os EUA foi dos países que menos apostou no investimento público estratégico (são tipicamente alérgicos ao investimento público, como se sabe).”
Excepto quando é investimento militar.
“Não haverá por aí um ultra-liberal que queira explicar este mistério?”
Excesso de abertura económica ao exterior e padrões de consumos demasiado altos.
GostarGostar
*consumo
GostarGostar
#2 (Janeka) e #35 (Fv) (por exemplo, estes dois paladinos do “investimento” público:
Vão aprender economia e depois apareçam. O chamado “investomento” público só funciona em economias pouco abertas ao exterior. Nem os Estados Unidos, hoje em dia, o são. Esta política só funcionaria no presente se todo o Mundo, mas mesmo todo a aplicasse no mesmo grau. E deixaria sequelas e vícios, como aconteceu no New Deal de Roosevelt.
GostarGostar
Isto é tudo muito engraçado mas passa ao lado do essencial. É que o João Miranda fez anos e ninguém deu os parabéns 🙂
GostarGostar
Eh pá a Grécia está no centro das atenções há duas semanas devido à explosão do seu défice público, que segundo as previsões deverá atingir os 12,7 por cento do produto interno bruto (PIB), e da sua dívida pública, esperada nos 113 por cento do PIB no final do ano. Vocês só têm 8% e a dívida vai só até 80% do PIB, felizardos.
Gozem mais um bocadinho. A grécia ficou assim porque não teve a sorte de ter um presidente do conselho como vós, não tenham medo ele leva-vos por bom caminho e nós daqui de longe a ver. Não se preocupem, no cuando cubango alguns de vocês, os que tiverem licença e estofo para cá chegar, ainda podem comer uns mamões.
Aqui não aceitamos os das novas oportunidades, já cá temos muitos.
GostarGostar
# 40, ó mussulo, tu tens tempo entre dois banhos na praia para saberes disso. Toma lá mais: “Em Espanha, os juros das obrigações a dez anos sobem 8 pontos base para 3,815%. Em Portugal, avançam 10 pontos base para 3,87% e na Grécia avançam 24 pontos base para 5,575%. Na segunda-feira a “yield” das OT portuguesas a 10 anos situava-se nos 3,753%, pelo que em dois dias subiram mais de 12 pontos base”.
Deixo uma pergunta: “Eu e a minha burra também podemos ir para o cuando cubango?”
GostarGostar
Portugal foi dos primeiros países da UE a sair da crise e o primeiro a voltar a entrar.
GostarGostar
#42, ó pai noço, é sem acento. Claro faltavas às aulas das NO, malandro. Foste tu que rebeste a visita do presidente do conselho que te pôs uma medalha ao peito? A tua brilhantina reluzia nos ecrans da tv1. Não deste a entrevista á eduarda maio, ou à fatinha? O que tu perdeste. Vá lá, o luià delgado ainda te acenou com o dedo lambuzado, manganão. A sorte não é para todos.
GostarGostar
“Os problemas dos EUA são incompreensíveis. Os EUA foi dos países que menos apostou no investimento público estratégico (são tipicamente alérgicos ao investimento público, como se sabe). Não haverá por aí um ultra-liberal que queira explicar este mistério?”
Está mal informado, não são alérgicos ao investimento publico.
Até têm um aeroporto quase sem passageiros: http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204409904574350801854137702.html
GostarGostar
Para Portugal sair da crise tinham que cortar metade dos “eleitos” e dos seus “assessores”, reduzir concelhos, freguesias,expulsar os ilegais e criminosos nacionalizados,cortar subsídios a quem nunca trabalhou,repor em funcionamento o CPPenal do antigamente(que nunca falhava…),criar um serviço secreto operacional para endireitar quem precisasse de amparo
Acesso à função pública só com concurso geral, exames de admissão.Extinguir serviços(o das minorias era logo o 1º)e muitas coisas “culturais”.Mérito para a frente.Função pública 100% profissional desde porteiro a Director Geral.Pena de expulsão sumária para ladrões e infiéis.
Toda a minha gentinha a cantar o hino nacional logo pela manhã…nas escolas…
GostarGostar
Para já acabar com as obras elefantes brancos sem utilidade futura(isso do TGV não ser para carga dá que pensar…, vender a TAP,RTP(um canal de svç público chega na RTP/RDP).Deixar os cidadão enriquecer para poderem investir, coisa impossível para cidadãos honestos…
GostarGostar
E AS ESCUTAS VAMOS OUVIR QUANDO ? QUEREMOS OUVIR AS ESCUTAS AGORAAAA!!
QUEREMOS O XEQUE-MATE A SOCRATES JÁÁÁÁÁÁÁÁ
GostarGostar
Lucklucky #44,
Obrigado pelo fantástico link. Digno de Sir Humphrey Appleby(*).
(*) – Digníssimo Secretário Permanente do Ministério dos Assuntos Administrativos chefiado(?!) por Jim Hacker em “Yes, minister”.
GostarGostar
“O Dubai não é diferente da Grécia ou Portugal, a Islândia acontece em qualquer lado onde os Bancos invistam mal…quem lá depositou fica sem dinheiro…”
Os bancos podem investir mal o dinheiro alheio, mas os banqueiros nunca se enganam a investir o dinheiro próprio. Viva o capitalismo.
GostarGostar
PARAAAAAA TUUUUDDOOOOOOOO
PÁRA TUDO !!!! PAREM TODOS OS PAPOS !!!!
AGORA SÓ DESCANSAMOS E SÓ ESCREVEMOS COISAS NOVAS DEPOIS DO XEQUE MATE
AGORA SÓ HÁ UMA COISA QUE INTERESSA …É O XEQUE MATE A SOCRATES !!!
QUEREMOS AS ESCUTAS CÁ FORA AGOOOOORRRRAAAAAAAAAAAAAA!!
SOCRATES PRA RUAAAAAAAAAAAAAAA AGOOORRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA !!!!
XEQUE MATE A SOCRATESSSSSS
AS ESCUTAAAASSSSSS QUEREMOS SABEEEEERRRRR TUUUUUUUDDDDOOOOOOOOOOO !!!! AGOOORRRAAAAAA!!!!!
JÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ´!
GostarGostar
E como julgam que está o governo portugues do socrtaes e do teixeira? aldrabaram até lhes dor as mãos, como vão resolver o orçamento de 2’010 em transito para o 2011?
GostarGostar
trémulo ..amarelo ..visivelmente irritado Socrates atira com um cinzeiro de cristal maciço contra Vara ..este retorque rogando-lhe zilhões de perdões ..
cada vez mais amarelo..e tremulo ..Socrates dá mais uma cheirada antes de voltar a inquirir Vara ..
Onde estão as escutas ? grita !! Eu quero essas escutas na minha mão ..Imbecil ..dei-te confiança ..ensinei-te todo o caminho das pedras ..mas só te dás com vadios ..cretinos ..imbecis ! e agora ? E AGORA?
Hã ? Responde ..ou quem te vara sou eu !!
nervoso ..dá mais uma cheirada ..e grita ..ahhh..vá tudo para o inferno dane-se as escutas ..dane-se ..eles que venhammmm
GostarGostar
O que está a acontecer à Grécia pode ser bom para Portugal por inviabilizar o financiamento de grandes projectos inviáveis / dementes só bancáveis à custa da t. do Estado.
grouchomarx
GostarGostar