Saltar para o conteúdo

O Cainesianismo explicado às criancinhas

13 Dezembro, 2009
by
  1. Há empresas a falir. O desemprego aumenta, devido à crise gerada pelo capitalismo.
  2. Para combater a crise, o governo tem que apostar no investimento público para ajudar as empresas e aumentar os gastos sociais para acudir à situação das famílias mais necessitadas.
  3. O investimento público cresce e as despesas sociais também. Aumenta o défice e a dívida pública.
  4. Para combater o défice e a divida pública, aumentam-se os impostos. Não se pode cortar no investimento público numa altura destas e muito menos nas despesas sociais.
  5. Com o aumento de impostos, mais empresas encerram e o desemprego aumenta. O capitalismo gerou outra crise.
  6. Para combater a crise, o governo tem que apostar no investimento público para ajudar as empresas e aumentar os gastos sociais para acudir à situação das famílias mais necessitadas.
120 comentários leave one →
  1. 13 Dezembro, 2009 11:35

    Chama-se a isto uma pergunta orientadora da resposta. O JCD não quer debater um assunto (função do investimento público)- quer que lhe confirmem uma ideia feita…

    Gostar

  2. anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 11:38

    beba um bagacinho, que isso passa-lhe.

    Gostar

  3. Gundisalves permalink
    13 Dezembro, 2009 11:49

    # 33

    A função do investimento público é gerar mais funcionários para o gerir. E dar cada vez mais emprego a pessoas por parte do Estado. Ou seja o Estado empregador, à custa dos empresas.
    Sendo assim é um círculo vicioso capitalista, não sendo por isso o capitalismo.

    Gostar

  4. 13 Dezembro, 2009 12:02

    Curioso..mas não foi assim que se saiu da crise de 29? È que e não fosse o estado em vez de uma catástrofe tinha sido um fim do mundo quase….

    Poema Quotidiano…

    Gostar

  5. Anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 12:06

    Meu caro JCD,

    “Criançinhas”???
    Está a precisar de voltar à escola…
    De resto, concordo com o seu post! Como resolveria a situação?

    Gostar

  6. 13 Dezembro, 2009 12:26

    “Criançinhas”???

    Utilizando a técnica do governo em que a culpa nunca é nossa, neste caso foi do dicionário do Word.

    “Como resolveria a situação?”

    Evitar o passo 2 pode quebrar o círculo vicioso.

    Gostar

  7. Boom and Bust permalink
    13 Dezembro, 2009 12:30

    É, se não fosse o estado o mundo tinha acabado…

    Louvado seja o Estado que em 1929 evitou o fim do mundo e, quiçá, do sistema solar.

    Gostar

  8. K2ou3 permalink
    13 Dezembro, 2009 12:57

    Estes “nouvelle cainesiane” são de morte.
    Que tal o estado, usando os meios que tem, prestar MAIS e MELHORES serviços, em vez de atolar as empresas e os cidadãos em burocracia e complicações sem sentido?. Há coisas que levam MESES até que alguem se resolva, algumas veses, até ANOS?
    Há que ter em conta que as “conjunturas” se alteram d um dia paraq o outro. O inicio das coisas, a dado momento, já não correspondem á realidade, e não houve possibilidade de gerir, tendo em conta as alterações da “conjuntura”.
    No fim de tudo, o que estava pensado, já se não pode aplicar. As coisas acabam por começar, quando começam, já desfasadas, desasjustadas,……

    (Keynes deve estar aos pulos na cova)

    Gostar

  9. José permalink
    13 Dezembro, 2009 13:06

    Sobre economia, sei pouco. Não me atrevo a dar palpites e desconfio sempre de quem se apresenta como conhecedor destas matérias. Mas reconheço que o problema está bem colocado e não vejo quem lhe dê solução aceitável.

    Comunismo? C´mon! Deixem-se de utopias de desgraças anunciadas.

    Socialismo à sueca? Já lá dizia o Zeca Afonso, em 75 na Chula da Póvoa: “a papavra socialismo, como está hoje mudada; de colarinhos à sueca, sempre muito aperaltada”. Portanto, social-democracia parece ser a única solução.

    Mas como, se a social-democracia defendo exactamente o tal “cainesianismo”? Teremos alternativa, para além do liberalismo que nos conduziu a esta desgraça onde nos encontramos?

    Gostar

  10. José permalink
    13 Dezembro, 2009 13:08

    Aqui há uns meses fiquei a pensar no livro que José S. andava a ler, segundo contou numa entrevista: o de Nial Ferguson, sobre a crise do capitalismo neo e que nessa altura também andava a ler.

    Pensei que o indivíduo devia perceber de economia tanto como eu…o que é uma desgraça, claro está.

    Gostar

  11. 13 Dezembro, 2009 14:02

    7.Para cumbater a crize, o goberno tem que apustar no inbestimento pulblico para ajudar as emprezas e aomentar os gastos soçiais para acodir há situassão das famiglias mais nexessitadas.

    Gostar

  12. não estranho nem estranhar permalink
    13 Dezembro, 2009 14:22

    “chama-se a isto uma pergunta orientadora da resposta”.

    Ou o futebol chato e repetitivo do spordem de que o jcd não fala há anos…

    Gostar

  13. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 14:34

    “o de Nial Ferguson, sobre a crise do capitalismo neo e que nessa altura também andava a ler.”

    Ele devia antes olhar para a realidade. “P.I.G.S. in Muck” é essa a realidade, com os países socialistas na cauda da europa (P = Portugal, G = Grécia, S = Spain)

    Gostar

  14. 13 Dezembro, 2009 14:44

    algures falta : para combater o defice , o estado não pode investir e então obriga através de leis ao investimento privado. as empresas não conseguem fazer face ás novas obrigações e falem , a colecta diminui e o defice aumenta. ( foi o papel da asae , vai ser o papel da “eficiência energética” ).

    Gostar

  15. Hawk permalink
    13 Dezembro, 2009 15:13

    # 4 Bulimunda. O que fez verdadeiramente superar a crise de 1929 foi a 2.ª Guerra Mundial. Mas não é politicamente correcto recordá-lo.

    Gostar

  16. pablo picaço permalink
    13 Dezembro, 2009 15:17

    Alternativa:deixemos o mercado resolver a crise e esperemos sentados.

    Gostar

  17. Anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 15:20

    A primeira pergunta a fazer-se está na alínea 1 que foi contornada.

    De onde vem a crise do capitalismo (eles até negam que haja crise de capitalismo).

    Gostar

  18. Pré-Capitalista permalink
    13 Dezembro, 2009 15:20

    A primeira pergunta a fazer-se está na alínea 1 que foi contornada.

    De onde vem a crise do capitalismo (eles até negam que haja crise de capitalismo).

    Gostar

  19. Pré-Capitalista permalink
    13 Dezembro, 2009 15:22

    Leiam o John Gray e ficam com umas luses.

    E esqueçam as paranóias que geraram este descalabro.

    Já não existem os 2 blocos. A guerra fria agora é outra- é global e bué kantiana na utopia.

    Gostar

  20. Pré-Capitalista permalink
    13 Dezembro, 2009 15:23

    Leiam o John Gray e ficam com umas luzes.

    E esqueçam as paranóias que geraram este descalabro.

    Já não existem os 2 blocos. A guerra fria agora é outra- é global e bué kantiana na utopia.

    Gostar

  21. Pré-Capitalista permalink
    13 Dezembro, 2009 15:24

    Na crise de 29 os banqueiros eram voadores.

    Nesta, apenas um foi de cana e os restantes que a montaram estão bem de saúde.

    Gostar

  22. 13 Dezembro, 2009 15:25

    Em vez de algumas pepineiras que aprendem, as criancinhas deviam ter economia e finanças desde o “1º ano do 1º ciclo do ensino básico”. Sugiro também que se volte a chamar a este grau de ensino simplesmente 1ª classe, que se gasta menos tempo e tinta a escrever e menos tempo e saliva a dizer. Então com o fantástico bimbalhães até podem calcular prestações e juros antecipados e pós-cipados e tudo!

    Gostar

  23. Pré-Capitalista permalink
    13 Dezembro, 2009 15:26

    Mas é verdade que há empresas a falir.

    O problema do post foi faltar-lhe a introdução.

    As empresas estão a falir- mas essa é a base da economia.

    E estão a falir porque a crise foi montada pelo que faltou dizer e que não se chama propriamente economia, ou empresa- mas sim finança.

    Gostar

  24. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 15:41

    O que é uma crise do capitalismo?

    Essa é que era a boa pergunta ou a resposta que gostava de ler.
    Afinal o capitalismo tem crises ou tem ciclos revitalizantes?

    Não dizem sempre os liberais que as bolhas financeiras fazem parte dos mesmíssimos ciclos revitalizantes e que, para o resto, existe a mãozinha invisível?

    Então, sendo assim, não há crise. É crescimento ainda maior que está para vir.

    Gostar

  25. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 15:46

    Diz a tina que deviam olhar para a realidade e essa é a dos PIGS.

    Engraçado. Pois os 100 bancos que faliram não foi em terra de PIGS.

    E, que se saiba, também não foi o FED que andou a aparar falências mediterrânicas.

    Gostar

  26. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 15:50

    Já me esquecia da explicação para esta pequena chatice do infalível “sistema capitalista”.

    Foram os sacanas dos ninja. A pretalhada terceiro mundista que andou a vender casas maradas a ingénuos de companhias de seguros.

    E pronto, eles, sem querer, venderam-nas também aos ingénuos financeiros e estes passaram-nos aos ainda mais ingénuos clientes e empresas de seguros de saúde e o diabo do mundo ficou de pernas para ar por causa do proletariado americano.

    Gostar

  27. Anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 15:58

    O título poderia ser “As Bestas Quadradas e a Oposição”. Mas como é que ninguém berra naquela assembleia?

    Gostar

  28. Pizarro permalink
    13 Dezembro, 2009 16:00

    José 10,

    Não sei qual é o livro específico que está a falar, mas se está a falar da Ascenção do Dinheiro, o Niall Ferguson não fala de crise do capitalismo. O que ele demonstra até muito bem, é que ao longo da história as crises foram todas originadas por causa das máquinas de imprimir dinheiro e em grande parte das vezes para financiar conflitos militares.

    Gostar

  29. 13 Dezembro, 2009 16:01

    #16.
    É exactamente como diz.

    Gostar

  30. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:07

    Pois, ò Pizarro.

    Mas nessa altura havia Impérios e fronteiras fechadas.

    E não existia outra coisa- banco central semi-privado com ligação ao Governo da maior potência do mundo.

    E a pergunta: porque não voaram pela janela desta vez e ainda fizeram maiores fortunas vendendo os produtos marados antes dos outros darem por isso?

    Ou outra pergunta:

    Qual é o conluio militar/financeiro/político que lucra com crises destas ou que precisou de brutal financiamento para guerra?

    Foram os PIGS?

    Gostar

  31. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:10

    Deixo outra perguntinha para os grandes experts financeiros que costumam aparecer ou postar.

    Porque é que no meio de controle imposto a bancos e até taxa de impostos que já foi feita em especial para os banqueiros- caso de Inglaterra- os Hedge Funds continuam livres de tudo isso?

    E não foi o Soros (criador deles) que alertou para a necessidade de regulamentação, ao mesmo tempo que conseguia levar a libra à falência?

    Gostar

  32. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:15

    Em 29 também não existia outra coisa. O Dólar como moeda padrão.

    Gostar

  33. 13 Dezembro, 2009 16:19

    Caro José,

    «Teremos alternativa, para além do liberalismo que nos conduziu a esta desgraça onde nos encontramos?»

    Mas, caro José, de que “liberalismo” está a falar? Em Portugal, na Europa ou mesmo nos USA?

    Por exemplo, acaso não se recordará que a loucura do sub-prime não foi fruto de um suposto “liberalismo” mas sim do voluntarismo social de Clinton manipulando as agências Fannie Mae e Freddie Mac para proporcionar a aquisição de habitações aos grupos étnicos desfavorecidos?

    Gostar

  34. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:24

    eheehe

    Eu não disse que a explicação neoliberal é que a culpa foi dos pretos do Subprime.

    José:
    Aprenda, deixe-se de livros- leia a cartilha hayekiana- o capitalismo não tem crises.

    Pode é ser sabotado quando o socialismo se insinua e obriga os banqueiros a fazerem empréstimos ao proletariado.

    Foi isso. Este azar todo foi por causa da caridade Estatal americana.

    Até o outro desgraçado do esquema ponzi é mais uma vítima das garras do socialismo.

    Gostar

  35. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:26

    O liberalismo não falha! o Liberalismo é o farol dos povos.

    E agora, com o capitalismo de mãos dadas à volta do planeta, vamos ter a grande utopia em breve.

    Gostar

  36. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:28

    E o FED, coitado, com todos aqueles teóricos liberais a fazerem caridade capitalista, até se viu obrigado a algumas contrições e mea-culpas públicos, só para não criar problemas à pretalhada ninja causadora da crise.

    O FED é grande irmão amigo da utopia global. E quem não acreditar é um desgraçado anti-semita.

    Gostar

  37. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:31

    E o Clinton era outro socialista culpado pela bolha.

    Não lhe bastou a mancha, ainda deixou herança de bolha para cima do Bush.

    E do resto dos conselheiros e amigos do FED, claro. Como se já lhes bastasse terem de andar a fazer de bombeiros de ditaduras pelo resto do mundo, para nós ainda podermos estar aqui vivos, a teclar, sem ameaça de terrorista a saltar do monitor.

    Gostar

  38. Licas permalink
    13 Dezembro, 2009 16:32

    Super-paranóia SOCIALISTA-ORWELIANA!
    do Partido Trabalhista Britanico

    ________The Children’s Secretary set out £400million plans to put 20,000 problem families under 24-hour CCTV super-vision in their own homes.
    They will be monitored to ensure that children attend school, go to bed on time and eat proper meals.
    Private security guards will also be sent round to carry out home checks, while parents will be given help to combat drug and alcohol addiction.
    Around 2,000 families have gone through these Family Intervention Projects so far.
    But ministers want to target 20,000 more in the next two years, with each costing between £5,000 and £20,000 – a potential total bill of £400million._____________

    Gostar

  39. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 16:41

    “Engraçado. Pois os 100 bancos que faliram não foi em terra de PIGS”

    Não estamos a falar de bancos mas sim da crise em geral e não há dúvida que Portugal, Espanha e Grécia estão em pior situação do que os outros. Os bancos não faliram aqui porque foram menos expostos a “produtos tóxicos”, como se diz, provavelmente porque também ninguém em primeiro lugar estava interessado em investir aqui.

    Gostar

  40. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 16:45

    O socialismo assegura a mediocridade. O capitalismo representa um crescimento exponencial. Não controlado, terá crises das quais sairá revigorado.

    Gostar

  41. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:48

    Mas então os produtos tóxicos não foram lançados no mercado pelos pretos americanos?

    E eles são tão estúpidos que, em vez de os venderem directamente, sem dizerem que eram marados, podendo fazer fortunas, deixaram essa tarefa lá para uns banqueiros amigos.

    Só não se percebe é de onde vem a crise. Os banqueiros amigos da pretalhada venderam bem os produtos marados. Os que os compraram, idem. Pelo meio ainda conseguiram engolir uns tantos bancos de financiamento, e depois transformaram-se todos em comerciais.

    E, o FED- financiou ainda mais todos os que sobraram, porque os bancos comerciais precisam de financiamento para poderem produzir riqueza.

    Então, de que raio é que aparece crise na bolsa e nas empresas, se o capitalismo está de saúde?

    Alguém sabe explicar?

    Gostar

  42. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:52

    Não se entende.

    Eu tenho para mim que foi manobra socialista montada nos bastidores.

    Só pode. O capitalismo sempre que tem crises é para crescer ainda mais. Basta pegar nos gráficos e ver como cresce sempre que há guerras ou globalização.

    Estava tudo a caminhar sobre rodas e nem o 11 de Setembro afectou a banca.

    De onde pode ter vindo algum azar a bancos, se, na verdade, esses até foram comprados por árabes e pelos grandes que estão de óptima saúde e com lucros de rebentar, como é o caso da Goldman Sachs.

    Cá para mim é tudo ronha do resto do capitalismo que ainda perde tempo a criar empresas e coisas dessas, quando todos sabemos que sem a finança andavam com uma mão à frente e outra atrás-

    Gostar

  43. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 16:57

    Portanto o capitalismo só tem crises se for controlado pelo Estado.

    Então tem razão. Porque foi o Estado americano que andou a controlar os bancos, injectando-lhes falsas notas apenas para poder cumprir missões patriotas e humanitárias no mundo.

    Isto é tudo muito complicado.

    E nunca percebi se foi o Estado Americano que criou o FED ou o FED que vai criando o Estado Americano.

    Afinal aquilo é dividido a meias, não é assim. Na América são liberais, até o banco central é semi-privado.

    Não é como no resto da Europa e até na papuásia, onde os bancos centrais são completamente estatais e controlados pelo Poder.

    Gostar

  44. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 17:11

    “Então, de que raio é que aparece crise na bolsa e nas empresas, se o capitalismo está de saúde?”

    Crédito a mais era a doença do capitalismo. Agora que já foi combatida, terá uma recuperação fantástica. Os sistemas de regulação também não estavam a ser seguidos. Se os governadores do tesouro tivessem cumprido a sua obrigação, não teria havido tantas falcatruas nos bancos.

    Gostar

  45. Fortuna permalink
    13 Dezembro, 2009 17:45

    Espectacular. Que bem apanhado! Como é que ainda ninguém tinha pensado nisto? Eu acho que as velhas tem todo o direito de gastar tudo aquilo que com tanto esforço ganharam, seja num jovem bem parecido, seja em compras ou extravagancias. E se forem novas também tem todo o direito, porque se o ganharam, é delas…

    Gostar

  46. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 17:49

    É verdade. Tem toda a razão. Andavam a dar crédito a mais a muita gente e depois ficavam sem dinheiro nenhum em caixa.

    E não foi só a uma data de pelintras. Andaram até a dar crédito de dívida pública.

    Veja lá, ao ponto a que capitalismo financeiro estava sujeito.

    E, é claro, o Estado em vendo-se com esse crédito todo na mão, emprestado pelos banqueiros, que alternativas é que tem?

    Ou empresta a pretos para comprarem casa em vez de viverem em roulottes, ou tem de o gastar na defesa da paz mundial.

    Para nós podermos estar aqui a teclar em paz, sem que salte terrorista de dentro do computador.

    Só não se percebe é esse pequeno incumprimento dos “governantes do tesouro”.

    Ainda por cima o tesouro é privado e os zeladores oferecem-se sempre para conselheiros da Casa Branca.

    E, portanto, nunca poderia ser interesse deles roubar a Casa Branca para dar à concorrência bancária. Eles são teóricos- os maiores teóricos do sistema capitalista. E vivem honradamente da teoria que explicam.

    Gostar

  47. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 17:58

    Mas fiquei um pouco baralhada com o tal problema do controle.

    Então não é o controle que mata o vigor anímico do sistema capitalista?

    E agora pensa que vai haver uma recuperação espectacular porque passou a haver controle de banqueiros e zeladores que não zelavam?

    Mas não foram esses zeladores que até conseguiram aquele empréstimo brutal para salvar os bancos?

    Ok.

    É capaz de ter razão. O Estado americano fez apenas um empréstimo a prazo aos bancos.

    O dinheiro está em caixa. E agora, como vão mandar os zeladores do FED controlar as caixas bancárias não há problema porque, mais cedo ou mais tarde eles vão de novo criar grande riqueza, postos de emprego e prosperidade e pagar tudo a tempo e horas de volta para o Estado.

    Gostar

  48. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 17:59

    Falta saber se o FED se deixa nacionalizar, né?

    Gostar

  49. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 18:18

    “Então não é o controle que mata o vigor anímico do sistema capitalista?”

    É. Por isso, espera-se que fiquem apenas pelo tipo controlo mínimo que deveriam ter feito até agora e não fizeram. Tipo, optimizar o funcionamento do capitalismo, diminuir um pouco as margens de erro.

    Gostar

  50. 13 Dezembro, 2009 18:21

    Só para ler os comentários da leitora “Tina”, vale a pena vir aqui. Todos gostamos de pessoas que, perante um doente terminal, consigam dizer que está com muito bom ar…

    Gostar

  51. lucklucky permalink
    13 Dezembro, 2009 18:27

    Infelizmente a Esquerda nunca perceberá o que são Incentivos.

    O FED foi um dos reguladores que fez a bolha: Taxas de Juro muito baixas.
    Outro foi a Administração Clinton a mexer nos benefícios fiscais.

    JULY 26, 2005
    By Christopher Farrell

    A Housing Boom Built on Folly
    Disproportionate tax incentives are keeping the market’s rise in overdrive. We need to correct the balance.

    “It seems that everyone from Wall Street to Main Street to Capitol Hill is watching the biggest housing-market boom in history with awe and dread. Awe because trillions of dollars in new wealth has been created ($5 trillion since 1996) and the home-ownership rate has reached a record 69% of U.S. households. Dread because the boom is attracting so much speculative investing that a growing number of market watchers fear that a bust is inevitable and will end in economic catastrophe…”

    “…But the unappreciated force that may have infected a strong housing market with home-buying mania is bad tax policy.
    Specifically, I mean the Taxpayer Relief Act of 1997, signed by President Clinton…”

    “Sell a home with a $500,000 profit and owe Uncle Sam nothing. But realize a $500,000 gain on Nextbreakthroughtechnology.com and the federal government takes 15%. That’s the kind of math most people can figure out.

    The issue goes way beyond tax fairness. A growing number of economists are deeply concerned that residential real estate is absorbing far too many economic resources. Money is pouring into concrete foundations rather than high-tech innovation…”

    http://www.businessweek.com/bwdaily/dnflash/jul2005/nf20050726_4208_db013.htm

    Gostar

  52. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:27

    Ah. Ok. estou a entender.

    Então vão aumentar controle sobre a banca para ficarem pelo mínimo e assim darem vigor ao sistema capitalista que ia ficando doente por andar com controle abaixo do limiar.

    E a mão invisível afinal serve para quê?

    Nunca percebi este detalhe de ser preciso uma mão quando os limiares de controle do Estado e de organizações privadas humanitárias são capazes de melhor.

    Gostar

  53. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:30

    O FED fez a bolha?

    Então o FED não faz parte dos zeladores onde estão os grandes teóricos do sistema capitalista?

    E não são eles os conselheiros da Casa Branca? E todos teóricos liberais?

    Eu nunca entendi estas coisas. Afinal o FED foi criado pelo governo depois da crise de 29?

    E o FED é responsável por crises num sistema auto-regulável em mercado capitalista livre?

    Gostar

  54. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:32

    Mas, se as bolhas são os tais picos cíclicos do vigor do sistema. E todo o bom sistema tem picos de êxtase a que se seguem descansos merecidos, como é que as bolhas podem ser coisa negativa?

    E, ainda por cima, bolhas artificiais?

    Sopradas, é? por quem se o dinheiro se move sozinho?

    Gostar

  55. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:34

    O dinheiro e as leis do sistema auto-regulável.

    O capitalismo é um sistema auto-regulável. Como qualquer sistema de imput-output.

    Como é que podem aparecer bolhas sopradas fora disto se é tudo fruto de leis da economia.

    Que, como se sabe, são as mesmas leis que governam a gravidade e a natureza.

    Gostar

  56. 13 Dezembro, 2009 18:44

    O José culpa o liberalismo(?!)que nos transportou “ao estado a que chegámos”.

    Portanto quando a despesa pública, em Portugal, sobe ininterruptamente de tal forma que já ultrapassa 50% do PIB, tal não é mais que o triunfo do liberalismo! Estranho diagnóstico e estranho “liberalismo” estes. Mas assim se explica a razão pela qual José S. é conhecido por alguns como um perigoso ultra-liberal pois a sua proposta resume-se à máxima “mais do mesmo em maior quantidade”.

    Liberalismo?

    ________________________________
    Nota: Sally Mara, num registo muito assertivo, questiona-se «se foi o Estado Americano que criou o FED ou o FED que vai criando o Estado Americano»?. A este propósito importará esclarecer que o FED foi criado apenas em 1913 na sequência do pânico da bolsa americana em 1907. E que antes desta data são várias as recessões económicas documentadas, algumas bem
    profundas.
    Pelo meio, e ainda há um par de anos atrás, a par do “Fim da História” de Fukyama também Alan Greenspan (19 anos à frente do FED) era incensado como o Grande economista, qual Deus na Terra. Já não se lembram? Volcker, seu antecessor, durante os mandatos de Reagan, tinha-lhe preparado o caminho.

    Gostar

  57. 13 Dezembro, 2009 18:48

    A Sally Mara devia ler Joseph Schumpeter a propósito do conceito de “destruição criativa”.

    Gostar

  58. ourição permalink
    13 Dezembro, 2009 18:48

    Não tarda as criancinhas não terão leite no biberão e berram.

    Gostar

  59. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:50

    Agora a herança Clinton parece ser coisa lixada.

    Imagine-se só como podemos andar enganados. A gente aqui, sujeita a socialismo e capitalismo de Estado há séculos, a pensar que a América era um país livre- a pátria do liberalismo e que nunca poderia haver bancarrota por causa da assistência a inúteis.

    E não é que foram os próprios banqueiros que deram o tiro no pé e gastaram 50 vezes os gastos de guerra em crédito bancário, por herança que a Casa Branca teve de cumprir.

    É tramado, o espírito socialista mata mais gente por dinheiro que bomba e guerra em permanente.

    Gostar

  60. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:53

    Não li, caríssimo Eduardo. E é pena porque dizem que até tenho um pouco de espírito criativo.

    Mas estava à pena que v.s me ajudassem, juntamente com a leitora Tina.

    Afinal tivemos bolha de caridade imposta a banqueiros. E isso é que é uma novidade.

    Eu julgava que o armamento e todas as operações militares custavam mais que casas a cair oferecidas a pretos.

    Mas entendo. Se o armamento é pago pela dívida pública, então até fica à borla.

    Não é assim?

    Gostar

  61. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 18:54

    “E a mão invisível afinal serve para quê?”

    As crises fazem parte precisamente do controlo pela mão invísivel. As crises limpam o lixo e a retoma volta. É isso ou interferir no sistema através de controlo por parte do Estado, mas este acaba sempre por fazer mais mal do que bem.

    Gostar

  62. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:55

    Mesmo assim também não percebo como é que esta bolha é má se as todas as bolhas são fruto dos ciclos das leis da economia e servem para revitalizar o sistema.

    Se esta é maior, então só quer dizer que o sistema estava ainda mais animado.

    Gostar

  63. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 18:57

    Ah, obrigada.

    Então a mão invisível anda de espanador e só aparece quando há crise.

    E nos entretantos, por onde anda? Fica no bolso? Não serve para a tal lei de auto-regulação do sistema?

    Gostar

  64. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:00

    Mas ó cara Tina. Se a mão que limpa é invisível para que é que servem os seus “zeladores do tesouro” que estão no FED e fazem os empréstimos a meio da bolha se esvaziar?

    E não são os maiores teóricos do liberalismo que aconselham todos. Quer a Casa Branca quer a “casa da banca”?

    Gostar

  65. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:02

    Ainda assim, um sistema auto-regulável, com leis tão certas como as da natureza, parece um tanto caprichoso com estas bolhas todas. Será o acne da finança- a juventude global que excita o capital?

    Gostar

  66. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 19:11

    “Não serve para a tal lei de auto-regulação do sistema?”

    A auto-regulação funciona bem num sistema em que as variáveis são limitadas. Quando se começa a interferir muito, com desajustes extremos provocados por desonestidade, etc., a curva terá mais altos e baixos. Mas continuará sempre a subir. A interferência do Estado seria boa para minimizar os altos e baixos mas eles nem sequer conseguem fazer o mínimo que devem, que é supervisionar as operações financeiras.

    Gostar

  67. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:17

    Mas ó cara Tina. Um sistema com leis da natureza já deve ser feito a funcionar com a desonestidade das pessoas.

    Porque, se é sistema, e tem leis, então não pode ser alterado por honestidades ou desonestidades.

    O mercado não precisa de moral para se auto-regular, não é assim?

    Se assim não fosse não havia sistema nenhum, nem mão invisível a funcionar como balança.

    Não sei. Os teóricos garantem que o capitalismo é um sistema auto-regulável e que as leis da economia não são fabricadas pelo ser humano.

    Por isso é que dizem que até são cíclicas, assim como os terramotos, salvo seja. Vêm e vão e vêem-se nas bolhas e depois é sempre crescimento de novo para cima.

    Gostar

  68. Dazulpintado permalink
    13 Dezembro, 2009 19:18

    #33, que bom que o doente está terminal. Aí está a sua oportunidade. Aproveite e junte-se ao Sally Mara. Não se acanhem, depois de acabarem com os capitaliatas, os banqueiros,os neos e os não neos, liberais e toda essa raça de gajos que possa ter uns tostões no bolso e habilidade para criar riqueza,tragam as vossas soluções que eu e a Tina agradecemos.

    Gostar

  69. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:20

    Mesmo assim, ainda me causa uma ligeira estranheza, já ser possível previr trovadas e não se previrem as bolhas da finança.

    Mas depois há os que aparecem riquíssimos à custa delas, como se fossem bruxos.

    Gostar

  70. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:26

    Quem é que se deve juntar a mim?

    Eu sou apenas curiosa, caríssimo pintado de azul. E estive aqui a ler o capitalismo explicado às criancinhas por quem sabe.

    E quem sabe é a Tina, o Eduardo, o autor do post, o Luck e outra gente, incluindo os ponzi todos e o FED.

    Ou não é assim?

    Alguém há-de saber explicar esta crise que chega a todo o lado à conta de inexistência de crise na alta finança.

    Até porque quem foi financiada foi a finança, não é assim? E afinal estão bem de saúde. E as bolhas até servem para revitalizar.

    A culpa, por unanimidade dos teóricos liberais aqui presentes foi herança de caridade do Clinton.

    Gostar

  71. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 19:30

    “Mas ó cara Tina. Um sistema com leis da natureza já deve ser feito a funcionar com a desonestidade das pessoas.”

    Mas eu nunca disse que não funciona. Funciona, com altos e baixos mas sempre a subir. Com a interferência do Estado, se este não se limitar a um controlo mínimo das operações financeiras, ficará por um plateau. Como é o caso de Portugal.

    Gostar

  72. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:31

    Mas eu acho que é capaz de haver um niquinho de má-fé contra o Clinton.

    Pois se já tinha existido mais bolha depois dele e ninguém se assustou muito.

    Não sei. Se a tina garante que agora está tudo sob controle e o dinheiro em caixa nos bancos. Então a dívida pública vai ter de ser paga pelos governantes.

    E as guerras financiadas por partidos e apoiantes. Que isto de andar tanta a gente a morrer e tanto dinheiro a ser gasto para outros poderem teclar sem que salte terrorista do monitor também tem de acabar.

    E nunca se sabe se o controle americano chega e eles não vêm por aí abaixo (ou a poente) que eu já ando a suspeitar de excesso de galgos afegãs nos meus vizinhos.

    Gostar

  73. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:34

    Ok. Se é sempre a subir o limite há-de ser o céu. Nós ficamo-nos pelo plateau? mas nós até só temos bancos, não temos capitalismo para mais nada?

    Estamos cheios de bancos por todo o lado. Devemos chegar ao céu primeiro que os americanos. E eles é que se ficam pela lua.

    Gostar

  74. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 19:36

    Mas pronto. Haja esperança que depois do tornado vem a bonança.

    E se as crises da finança só servem para fazer mais ricos no futuro, então bendita finança e bendita crise e desemprego para tudo o resto.

    Eu até acho que nos devíamos limitar a vender dinheiro porque o resto, como se sabe, só dá dores de cabeça e despesa ao patronato.

    Vive-se muito bem com o que já se tem. Sem bancos é que nunca. São o pão para a boca do mundo inteiro.

    Gostar

  75. 13 Dezembro, 2009 19:44

    Bom, de facto, os bancos são construções humanas imorais e, de resto, dispensáveis. Os índios Yamamani podem atestá-lo.

    Gostar

  76. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 19:48

    “E se as crises da finança só servem para fazer mais ricos no futuro, então bendita finança e bendita crise e desemprego para tudo o resto.”

    Os desempregados hoje, também terão emprego amanhã. Bem, se não contarmos com os países socialistas como, por exemplo, Espanha e Portugal, acho que esses ainda têm muito que esperar.

    Gostar

  77. 13 Dezembro, 2009 19:55

    A Zazie devia ler os comentários da Sally Mara. A Sally é a prova de que é possível comentar furiosamente sem insultar ninguém. Ou então, as minhas criações andam esquizofrénicas.

    Gostar

  78. 13 Dezembro, 2009 19:55

    Com tanta comparação com as leis da Natureza, parece haver por aí quem pense que o capitalismo foi o princípio da História e será o seu fim… Interessante, esta viagem às “Luzes” e ao “Direito Natural”.

    Gostar

  79. Dazulpintado permalink
    13 Dezembro, 2009 19:56

    Eu até acho que nos devíamos limitar a vender dinheiro porque o resto, como se sabe, só dá dores de cabeça e despesa ao patronato.

    Boa ideia Sally, acabemos com os bancos e com o patronato. Mas deixemos a distribuição do dinheiro para o estado, que isso de distribuir o alheio, o estado fá-lo melhor que ninguém e nao admite concorrência.

    Gostar

  80. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 20:05

    Está a dizer que os bancos são imorais?

    Mas eu não vos compreendo. Tanto dizem que é tudo sistema auto-regulável e a finança faz parte do sistema, com as suas bolhas e crises naturais, para depois crescer tudo mais e agora mete moral na coisa.

    A tina diz que a culpa das crises que até são crises naturais de crescimento é não haver uma regulação para “potenciar o capitalismo”. E que agora vai haver feita pelos “zeladores do tesouro” porque havia demasiada desonestidade dos capitalistas.

    O caro Eduardo diz que o problema é haver imoralidade por existir finança.

    Não entendo.

    Acho que vou é aproveitar esta aulinha de hoje para continuar o meu diário.

    O diário da Sally Mara não é bestseller mas recomenda-se a ingénuos.

    Gostar

  81. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 20:06

    A imoralidade, estava eu convencida e o povo americano em geral- foi toda do Clinton. Aquela mancha e a herança que sobrou para Wall Street ainda andamos a pagá-la.

    Gostar

  82. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 20:10

    Um dia ainda peço certificado de curso de liberalismo a um caríssimo comentador do Blasfémias.

    Algo me diz que os nossos governantes e conselheiros teóricos são capazes de ter aprendido pelo mesmo livrinho que todos v.s

    E saberem disto ainda menos que eu- que gosto sempre de escutar as vossas lições.

    Gostar

  83. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 20:15

    Como disse alguém conhecido: L’humour est une tentative pour décaper les grands sentiments de leur connerie.

    Gostar

  84. 13 Dezembro, 2009 20:15

    As criancinhas de hoje em dia fugiam da aula antes que você chegasse ao ponto 2. Mas de qualquer das formas, é a posta muito acertada. Como aliás todas as outras.

    Gostar

  85. 13 Dezembro, 2009 20:28

    Um liberal schumpeteriano diria que, aquando de uma crise, o maior problema não é como sobreviver-lhe mas sim como lhe sobrevir.

    Cavaco Silva, um neokeynesiano, que é tudo menos um liberal – leiam a sua tese doutouramento -, disse o mesmo há um ano atrás. Sócrates, um “cainesiano”, nem sequer entende o que Cavaco quis dizer.

    Gostar

  86. Sally Mara permalink
    13 Dezembro, 2009 20:31

    A zazie não sei se leu. Mas o musaranho parece que sim e já recomendou o curso a mais escoteirinhos.

    Obrigada pela publicidade, padrinho.

    Gostar

  87. portela menos 1 permalink
    13 Dezembro, 2009 20:36

    jcd não diz mas o problema dos “rapazes de chicago” é o preâmbulo da Constituição!

    Gostar

  88. anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 20:38

    #87 – “o maior problema não é como sobreviver-lhe mas sim como lhe sobrevir”

    se ficares por baixo, subvens-te, mas será sempre precoce. e paciência para aturar cómicos!

    Gostar

  89. 13 Dezembro, 2009 20:42

    A cara Sally Mara está a abandonar a assertividade demonstrada ao longo da tarde como demonstra a sua alusão ao mamífero insectívoro e a uma relação de espúria afinidade .

    Ou muito me engano ou avizinha-se um discurso de tons marcadamente escatológicos.

    Gostar

  90. 13 Dezembro, 2009 20:45

    O fóssil, de pensamento definitivamente ausente, não dorme.

    Gostar

  91. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 20:57

    “A tina diz que a culpa das crises que até são crises naturais de crescimento é não haver uma regulação para “potenciar o capitalismo”. E que agora vai haver feita pelos “zeladores do tesouro” porque havia demasiada desonestidade dos capitalistas.”

    e não só. Excessiva interferência do Estado poderá também ter distorcido o mercado, como parece ter sido o caso da bolsa imobiliária americana.

    Gostar

  92. 13 Dezembro, 2009 20:57

    Gostar

  93. lucklucky permalink
    13 Dezembro, 2009 21:01

    Sally Mara por definição uma entidade estatal como o FED não pode ser liberal. No Ocidente o preço do dinheiro,regulação económica como impostos, benefícios fiscais etc são definidos por via do Estado, assim como as estatísticas da inflação, pib etc. Não existem países com sistemas liberais no mundo. São sistemas mistos a caminhar cada vez mais para o social-fascismo das entidades reguladoras.

    Gostar

  94. Anónimo permalink
    13 Dezembro, 2009 21:08

    #16 Hawk disse 13 Dezembro, 2009 às 3:13 pm # 4 Bulimunda. O que fez verdadeiramente superar a crise de 1929 foi a 2.ª Guerra Mundial. Mas não é politicamente correcto recordá-lo. ________________
    Esta é completamente de um quadrúpede, ou, o que vem dar ao mesmo, de um fanático do Socialismo Real (U.R.S.S. , R.I.P.)

    Gostar

  95. Licas permalink
    13 Dezembro, 2009 21:09

    #16 Hawk disse 13 Dezembro, 2009 às 3:13 pm # 4 Bulimunda. O que fez verdadeiramente superar a crise de 1929 foi a 2.ª Guerra Mundial. Mas não é politicamente correcto recordá-lo. ________________
    Esta é completamente de um quadrúpede, ou, o que em dar ao mesmo, de um fanático do Socialismo Real (R.I.P.)
    #16

    Gostar

  96. Licas permalink
    13 Dezembro, 2009 21:12

    Por essa não derrota , do Capitalismo, devemos estar gratos ao Adolfo?

    Gostar

  97. 13 Dezembro, 2009 21:24

    Mais escândalo: A Madame Constância também molhava o bico no penico da “Independente”!…

    Mais escândalo: “[…] O contrato de leasing entre a cooperativa SIDES a Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário do Universo Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi assinado em 2003 e o processo terá sido conduzido por Maria José Constâncio, mulher do governador do Banco de Portugal e administradora da Fundimo”.
    http://www.licenciada-independente.blogspot.com/2007/08/mais-escndalo-madame-constncia-tambm.html

    Gostar

  98. 13 Dezembro, 2009 21:30

    Sócrates(cognome “O Louco”): Portugal é ingovernável com dois orçamentos

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/socrates-orcamento-parlamento-psd-pagamento-por-conta-governo/1109863-1730.html

    Gostar

  99. JP Ribeiro permalink
    13 Dezembro, 2009 21:45

    A Sally Mara está-nos a demonstrar pelo exemplo, de que não é por se escreverem 60 comentários banais que se entende alguma coisa sobre o funcionamento da economia.

    Não entendeu sequer o essencial, que é o facto do Estado, pelo seu poder, ser o maior inimigo não só dos banqueiros e empresários, mas também dos cidadãos em geral, ou seja de qualquer um cuja iniciativa possa colidir com os seus interesses. O Estado é um mal necessário, tende a crescer desmesuradamente, e tende para o totalitarismo, como qualquer organização humana. Por isso deve ser controlado, combatido e ver diminuído o seu poder, sobretudo quando houver uma outra alternativa na sociedade. Lamentavelmente as pessoas em vez de discutir isto, catalogam as ideias críticas como sendo de esquerda ou direita, e persistem em acreditar, acreditar no sentido de ter fé, que não existe alternativa para este modelo económico que prosseguimos cegamente há tantos anos, a crescer 0,3 ou 0,4% ao ano, todos contentes quando é 1 ou 2%.

    E o que eu gosto no Blasfémias é que aqui se levantam questões, aqui tende-se a olhar para além do nevoeiro, que é tão conveniente para os defensores do grande estado-paizinho, em cuja manjedoura já tantos comem.

    Gostar

  100. Pi-Erre permalink
    13 Dezembro, 2009 21:58

    # 101

    As funções e os limites do poder do Estado deveriam ser fixados na Constituição. Só assim se poderia evitar o seu crescimento desmesurado e a tendência para o totalitarismo. Enquanto tal não for feito não nos livramos destes desmandos.

    Gostar

  101. estado zero permalink
    13 Dezembro, 2009 22:02

    Neste estágio evolutivo, com a deriva tecnológica a dominar grande parte das nossas vidas, já não tem qualquer justificação uma sociedade “regulada” por Estados Paternalistas. Ou Estados, “tout cour”. Com um computador por cidadão, e um software integrado, a funcionar em rede universal (WWW), não precisamos de continuar a sustentar supostos representantes. Já não carecemos de representatividade. Representemo-nos a nós próprios, Sem intermediação. As máquinas que façam o resto…this is no joke. It’s perfectely fasible. E0

    Gostar

  102. estado zero permalink
    13 Dezembro, 2009 22:04

    E0

    Gostar

  103. tina permalink
    13 Dezembro, 2009 22:09

    “O Estado é um mal necessário, tende a crescer desmesuradamente, e tende para o totalitarismo”

    Exactamente. Esta crise mostrou que o Estado faz tudo ao contrário: interfere onde não deve (economia do mercado) e aquilo que deve fazer (supervisão das operações financeiras) não faz. Por um lado, é como uma pata pesada, sem sensibilidade para actuar num ambiente que só funciona bem quando o homem se sente livre e em competição justa (como em todas as outras áreas). Por outro lado, não consegue exercer as mínimas funções de policiamento que são igualmente necessárias (como em todas as outras áreas).

    Gostar

  104. Amonimo permalink
    13 Dezembro, 2009 22:33

    #4,
    Não, não foi assim que se saiu da crise de 29.
    .
    Foi com a II Guerra Mundial que destruiu os tecidos economicos e os aparelhos produtivos da concorrência. Sem II Guerra Mundial Keynes seria um ‘nado-morto’.
    .
    Ora diga lá, com o aparelho produtivo e os tecidos economicos alemão e japonês intocados onde é que a Crise de 29 seria resolvida pelo Keynes ?
    .
    Não brinque aos academismos de sebenta e romances de teoricos de bancada. A coisa pia muito mais fino.
    .
    Como da actual crise não se sai com Investimento Publico. Isso são aspirinas que interrompem mas não acabam em definitivo com as enxaquecas. Infelizmente, meu amigo a procissão ainda vai no adro …..
    .

    Gostar

  105. Pizarro permalink
    13 Dezembro, 2009 22:47

    Raymond Queneau, Zazie ou Sally Mara,

    “Mas nessa altura havia Impérios e fronteiras fechadas.”

    Não vejo neste caso qual é a relevância dos Impérioes serem fechados ou não.

    De qualquer forma, acho que a Zazie está a confundir, em alguns casos, monetarismo com escola austríaca. São duas formas bastante distintas de ver as coisas.

    Gostar

  106. estado zero permalink
    13 Dezembro, 2009 23:02

    É preciso dar um “salto quântico” para um novo sistema de organização das sociedades. Todos os modelos estão esgotados, e já não respondem de forma minimamente eficaz às crescentes exigências actuais. É necessário pensar “out of d box”.

    Gostar

  107. Amonimo permalink
    13 Dezembro, 2009 23:09

    .
    Drug money saved banks in global crisis, claims UN advisor
    Drugs and crime chief says $352bn in criminal proceeds was effectively laundered by financial institutions
    http://www.guardian.co.uk/global/2009/dec/13/drug-money-banks-saved-un-cfief-claims
    .

    Gostar

  108. 14 Dezembro, 2009 00:46

    Os cumpridores são burros

    Em tese sempre que se criam regimes de excepção estão a criar-se, por reflexo, desigualdades, injustiças. De entre muitos outros exemplos mais visibilidade têm as tratadas excepções ao nível da fiscalidade. Ou não fosse a fiscalidade um dos mais importantes processos de um governo cumprir dois objectivos com uma só acção: política social através da cobrança de impostos.
    Numa sociedade socialmente e em termos de riqueza altamente desequilibrada essa injustiça é mais óbvia de cada vez que um governo decide introduzir ou trabalhar uma regime de excepção. É agora o que se vai passar com a decisão do governo perante certos devedores ao fisco. Logo à partida há uma absoluta inversão do conceito de justiça pela razão de que o governo estabeleceu dois tipos de devedores: os que devem mais de 51000 € e os que devem menos do que isso. A esse montante discriminatório adiu uma outra injustiça: os primeiros terão possibilidade de negociar o pagamento fraccionado – fraccionamento que pode ir a 120 meses; os que, a esse patamar de dívida não chegaram, lixam-se! ou pagam de acordo com os preceitos existentes ou …
    Mais uma vez, sob a capa de aparente preocupação com a justiça fiscal e igualdade de tratamento aos cidadãos, são beneficiados os profissionais da fuga ao fisco, os relapsos para com o cumprimento das obrigações fiscais e os contumazes. Não subjaz em nenhuma das palavras da lei, que o governo tenha tido a mais pequena preocupação com o cadastro de cada um desses devedores. E a análise desse cadastro seria apropriado e justo. É evidente que a atitude importa. Um devedor ocasional ou circunstancial é uma coisa; um devedor continuado é coisa completamente diferente.
    Mais uma vez, sob a capa de uma aparente preocupação com a justiça, serão premiados os grandes devedores. As contas são fáceis de fazer, e feitas a conclusão é:
    ao que o governo se propôs, foi garantir boa vida aos grandes devedores lixando os desgraçados.
    Suponhamos para exemplificar, que decidi – antecipando que, a este ponto iríamos, mais dia menos dia, chegar. Deixei de cumprir com as minhas obrigações fiscais e todos esses montantes, mudei-os de mão, e pu-los a render. Que consegui? Que, se a dívida forem 52000 euros, vou passar a pagar todos os meses 434 euros durante 120 meses. Vale a pena um certo sacrifício. Esse capital, em dez anos, mal remunerados, nunca me renderão menos de 20000 euros (a uma taxa média de 3,5% ou seja para quem fôr muito conservador)
    Convenhamos que não é mau negócio. Convenhamos que, em Portugal, continua a valer a pena ser incumpridor ou inadimplente. Cumpridores, são os burros! se estiverem bem amarrados a uma árvore.
    http://www.pleitosapostilas.blogspot.com/2009/12/os-cumpridores-sao-burros-em-tese.html

    Gostar

  109. Doukipudonktan permalink
    14 Dezembro, 2009 01:01

    A quanto estará o valor da bolsa da escola austríaca? Acima da bolsa de Chicago, ou abaixo da City?

    Só coisas que m’apoquentam nesta ignorância teórica.

    Gostar

  110. Doukipudonktan permalink
    14 Dezembro, 2009 02:12

    É verdade: ali acima #95- alguém se ao dizer que o FED é uma instituição do Estado Americano.

    Não é, como outro comentadorjá tinha explicado.

    Vem na wikipédia:

    Federal Reserve System is subject to the Administrative Procedure Act. According to the board of governors: “It is not ‘owned’ by anyone and is ‘not a private, profit-making institution’. Instead, it is an independent entity within the government, having both public purposes and private aspects.”[7] In particular, neither the Federal Reserve System nor its component banks are owned by the US Federal Government.

    E até começou com os Rothschild no século XVIII e depois é que foi feito instituição em 1913.

    Gostar

  111. Doukipudonktan permalink
    14 Dezembro, 2009 02:14

    Portanto, fica confuso como é que no único país onde o banco central nem é do Estado, pode haver ingerência do Estado ainda maior, de forma a criarem as tais bolhas e crises financeiras.

    Gostar

  112. Tiago Lopes permalink
    14 Dezembro, 2009 11:53

    Já que nem para as crianças está explicado, eu explico.
    A teoria do Keynes não é dele, é só um update. A teoria dele consistia em por todos a trabalhar, ou a produzir bens ou a assaltar paises estrangeiros, matar os seus habitantes e roubar os recursos.
    A teoria economica inclui o controlo da população, porque, para os ricos os pobres são uma ameaça e têm que ser postos a trabalhar 12horas por dia, para estarem ocupados. Se quiserem saber mais procurem no youtube, no meio de videos que não dizem nada há pessoas que sabem o que estão a dizer.. procurem..

    Gostar

  113. anónimo permalink
    14 Dezembro, 2009 12:15

    esta merda está foi infestada por zaidos

    Gostar

  114. Mr Hyde permalink
    14 Dezembro, 2009 12:29

    Gostar

  115. Mr Hyde permalink
    14 Dezembro, 2009 12:30

    Também estranho não haver mais anónimos a contribuírem para a explicação do primeiro ponto da lista. A tal “crise do capitalismo”.

    Gostar

  116. dói muito? isso passa permalink
    14 Dezembro, 2009 23:14

    Ou seja…o melhor é não trabalhar. Quem trabalha é que vai a acabar a pagar a conta de quem não faz nenhum. Não ao trabalho!!!

    Gostar

Trackbacks

  1. O keynesianismo explicado « O Insurgente
  2. Nada pára o socialismo madeirense « O Intermitente (reconstruido)

Deixe uma resposta para Boom and Bust Cancelar resposta