Eles falam, falam….
O ano civil começa com a questão do Orçamento. Em breve, a AR debruçar-se-á sobre o OGE para 2010, sendo certo que, pelo menos durante o primeiro trimestre, viveremos com o regime dos duodécimos.
Claro que a Lei do Orçamento é fundamental e tem um sentido de estruturação geral da actividade do Estado. Nela se contêm, em traços gerais, os limites (pelo lado da previsão da despesa que é imperativa) dessa actividade. Porém, não deixa de ser uma anormalidade o começo de um novo ano financeiro sem orçamento e o recurso à regra (excepcional) dos duodécimos …pelo menos, previsivelmente, durante o primeiro trimestre.
Continuando a fugir ao essencial (tendencia muito nossa), entreter-nos-emos também e durante algum tempo, com mais uma discussão parlamentar que promete ser quente…ou não seja ela relativa a um dos ditos “temas fracturantes”: o casamento homossexual. Não discuto a importância (social, filosófica, ontológica, religiosa, afectiva e psicológica ou jurídica) do tema; não nego a eventual sensação de discriminação que atormenta alguns….nada disso.
Agora, por um lado, temos um Presidente que pressente e anuncia “uma situação explosiva eminente”, por outro lado, temos uma AR que se embrenha na problemática do OGE (fora de tempo, infelizmente) e no casamento gay e, por fim, um Governo que mais parece querer que NÃO o deixem governar, do que fazer aquilo para o que foi nomeado: governar sem maioria parlamentar.
Tudo somado, tenho a sensação de que 2010 começa, politicamente, sem começar: “eles falam, falam e não fazem nada”… de essencial!

“uma situação explosiva eminente”
Se fosse “iminente” era pior.
E se fosse as duas coisas, então nem se fala…
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“…temos uma AR que se embrenha (…) no casamento gay …”
Será que quis dizer “emprenha”?
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“eles falam, falam e não fazem nada”
Fazem, fazem! Eles governam-SE! E bem!
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#3. Supra (Pi-Erre):
isso que sugere será mais para a discussão subsequente: a discrimninação que é os gays casados não poderem ter filhos (a natureza é, de facto, muito discriminatória)….e vai daí, lá se discutirá parlamentarmente o direito à adopção.
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A escravatura está a expandir-se rapidamente cá no sítio. Na ar a conversa de treta sobre o desemprego passa por cima da gente descartável exposta a forças económicas e sociais que vão da corrupção das autarquias até à cumplicidade das grandes organizações multinacionais. São incríveis lucros que advêm desta prática selvagem. A chamada esquerda brada muito mas no fundo a situação interessa-lhe porque é o modo de conseguir uns largos milhares de votos que doutro modo se volatilizariam. A proposta crónica é pôr o estado a dar emprego a toda a gente como na urss contando com a ignorância dos destinatários sobre as admiráveis consequências desse mundo novo que desde 1917 anunciam.
A esquerda consegue assim ser mais hipócrita que a direita se é que estes nomes têm algum sentido, nos restaurante da ar é vê-los todos na galhofa uns com os outros à volta do bife.
Os escravocratas actuais controlam os seus escravos pelo medo, quando estes já não representam uma mais-valia económica, são «dispensados». Uma proporção cada vez maior de tugas que ainda têm emprego não sonham que são gente descartável e aida por cima vota maioritariamente em quem viabiliza uma situação cada vez mais iníqua. Os tugas são um “case study” de masoquismo.
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A fase das falinhas mansas.
“Governo escreve à Oposição para iniciar diálogo sobre Orçamento” do pasquim jn
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O energúmeno chavez tem soluções inspiradoras:
“Pelo menos 220 pessoas foram assassinadas em Caracas nos últimos 10 dias, 66 delas durante o passado fim-de-semana. São dados divulgados pela imprensa venezuelana, com base em informações recolhidas junto da morgue de Bello Monte, e citados pela agência Lusa.
Em vez da Suiça é de esperar que as próximas férias do zézinho possam ser passadas na venezuela, mais quentinha onde pelo menos tem amigos fixes e a vida é definitivamente mais barata
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aposto que o sentido de voto do psd e do cds vai ser a vergonha do costume… o “não concordo, por isso abstenho-me”… e depois acham que vão ganhar eleições…
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Tanto o Hugo Chávez como o Evo Morales foram atacados pela INDOLOGIA Comunista.
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não terá sido antes pela indiologia
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no tempo du custer é que os índios eram vermelhos, agora desbotaram um bocado.
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Recorrente.
“Os partidos dissolvem-se em bandos, as influências pessoais substituem a fugida influência dos princípios, os bandos aparecem transformados em sociedades cooperativas que funcionam exclusivamente, ou quase, em benefício dos associados.”
início de 1990, Oliveira Martins
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#11
Pela Indiologia, claro!
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Estaríamos muito melhor se os últimos 20 anos tivessem sido a duodécimos.
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Os Cidadãos, Familias e Empresas estão-se absolutamente nas tintas para o Orçamento. Têm outros problemas a resolver. E estão a resolvê-los e resolvem-nos de qualquer maneira. É a fractura nacional, eleitos sem Cidadãos, Cidadãos sem representantes, abstenção. A rotura do Sistema. Tanto esticaram a corda …… É pena mas é a vida, e tanta gente distraída a sonhar. Nem a Ditadura conseguiu sobreviver a isso
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