Às 23h, na RTPN

Uma desgraça nunca vem só.

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Em primeiro lugar aprecio a capacidade para estar perante um tipo como o e.rangel de um lado e uma perua sensaborona do outro, de facto é preciso muita stamina como dizem os ingleses. O C. A. A. tem.
Em segundo lugar não deixe de se referir ao admirável termo repetidamente proferido pelo inginheiro hoje durante as janeiras.
Confiança, confiança. A questão está em saber como se pode ter confiança em alguém que procura enganar todos, quiçá o próprio, praticamente em todos os temas desde os estádios da bola lançados pelo saudoso carlos cruz, até ao “grande salto” das energias alternativas a que o post anterior do J. Miranda aludiu.
Será destino do tuga ser permanentemente ludibriado?
Será destino do tuga ter que emigrar para longe para poder sobreviver à escalada de mitomania, de saque e de desvergonha que aflige o rectângulo há 5 anos sem que ninguém deite mão a este descalabro escondido atrás das esplendorosas cifras de porshes e ferraris comprados em 2009, das festas privadas a lembrar outros tempos, das reservas record em hotéis de luxo, das somas astronómicas gastas nas ourivesarias chique da baixa?
Não deixe de dizer ao rangel, esse radialista reformado que haverá sempre quem não se conforme. Ou pensa ele que o direito à indignação, tão apregoado pelo vulto senil, só cabe a quem se intitula de esquerda?

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Dizia, blogue, onde não exista…

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Blogue onde exista CAA não merecem muita atenção.

Nuno

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# 3, a propósito “das festas privadas a lembrar outros tempos”. Antenor Patiño, o arquimilionário boliviano, e Pierre Schlumberger, o arquimilionário norte–americano, organizaram festas e bailes de fábula, nos seus palácios e quintas do Alcoitão e de Colares. Desde a grande burguesia à classe política, desde a velha aristocracia aos intelectuais, todos queriam ser convidados. Há intrigas, empenhos, pedidos, invejas, despeitos; e muitos portugueses sôfregos rastejam em abjecção provinciana, curvados ao estrangeiro. Quase se aufere uma superioridade individual pelo recebimento de um convite, ou dos dois convites; e de repente a alta costura, os alfaiates e os joalheiros de Lisboa estão mergulhados em encomendas (…). Noticia-se a vinda de celebridades do mundanismo, dos negócios, da alta finança; o Aga Khan, a Begum, a antiga imperatriz Soraya, Henry Ford, alguns Palavicini, alguns Rockfellers, alguns Rothschilds, Niarchos, as grandes estrelas do teatro e do cinema, ainda centenas de outros.” E são tantos. “Submersos num mar de tanta aristocracia, a gente nem chega a compreender como existem tantas Repúblicas”, ironizará o repórter do DN na festa de Patiño, onde há “nomes carregados do musgo da História”. Não basta a condessa de Rothschild, vinda de Nice e “acompanhada de numerosos nobres”; “a princesa Ira de Furstemberg, que viajou acompanhada pelo grande industrial italiano Paollo Marinotti”; a famosa duquesa de Argyll, “uma das dez mulheres mais bem vestidas do mundo e uma das 170 maiores fortunas da Inglaterra”; Ratna Sar Devi, “que foi casada com o antigo presidente Sukarno”, da Indonésia. Também circulam, entre os tapetes persas dos salões e as veredas de buxo dos jardins, as pérolas e as esmeraldas, Henry Ford II, “actual chefe da dinastia industrial fundada pelo seu fabuloso avô”; Michelin, “dos famosos pneus”; o “célebre matador de touros espanhol, hoje retirado e milionário”, Luís Miguel Dominguin; o joalheiro nova-iorquino Vandercamp; o costureiro parisiense Pierre Cardin.
Mesmo neste aspecto a tugolândia com os domingos névoa, os sucateiros, os empreiteiros, os castelo brancos, os pinhos+linos tem caído para níveis miseráveis. Aqueles dias iniciais de Setembro de 1968 traziam a Lisboa equipas de reportagem da Time, da Paris-Match, da Oggi – até mesmo “um nome temido da crónica mundana americana”. A capital sentia-se “eufórica”, com alguns jactos particulares na Portela e iates a acostar em Cascais.

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Mas eles não são todos socretinos?

Não Sei

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CAA no «Directo ao Presunto»….

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Esse tal Cortex,ou é de gente covardola ou de gente que gosta de falar sozinha.

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