Avatar, cinematograficamente e do ponto de vista técnico da filmagem em 3d, é um novo Star Wars. Sei pouco de cinema mas vi o primeiro Star Wars, logo que saiu, nos anos setenta, num cinema de Coimbra e o que me impressionou foi a dimensão cinematográfica dos planetas e das naves espaciais. Não a historieta, de Hollywood e americana e sem subtilezas narrativas ou temáticas.
Neste Avatar, a sensação é parecida, relativamente às “trouvailles” técnicas. O 3d é um achado e o filme está muito bem feito nesse aspecto. Convenceu-me.
Tematicamente, é um panfleto político, como o eram certos filmes de cowboys. Não me interessa. Parece um filme daquele gordo que desbasta o sistema americano. Pode ser uma alegoria, mas as cores, neste caso, são mais a preto e branco do que em cromatismo real. O paralelo com a guerra do Golfo, incluindo o conceito de guerra preventiva, é evidente.
O realizador disse que procurou condensar tudo o que sabia sobre ficção científica. Pois bem, nesse aspecto nem consegue sequer atingir a densidade dramática de um Alien ou avizinhar-se da riqueza temática da banda desenhada francesa, de ficção científica e heroic-fantasy dos anos oitenta e que influenciou o filme O 5º elemento.
tem que se desconrar o evo, a coca não raro sobe à cabeça como já aconteceu com o amiguito chavez e poderá já estar a acontecer com outros pelo que vemos na comunicação social recente.
O Cameron caiu na armadilha que os realizadores dos anos 50 caíam (só que agora na perspectiva oposta) de bons contra maus. Acho muito mais interessante a perspectiva do anime “A princesa Mononoke” em que não há bons ou maus, mas apenas culturas radicalmente opostas e que precisam dos mesmos recursos (embora explorados de froma diferente) para conseguir sobreviver, o que é completamente antagónico. Mas isso implica pensar, não é?
O que as pessoas não se apercebem muita vez é que estes filmes mainstream apresentam uma ampla variedade de mensagens subliminares e simbologia que o grande publico não percebe,se tal entra em colisão com a qualidade do filme, obvio que não,de qualquer modo tais mensagens subliminares são usadas de forma quase normal,aliás é so constatar quem é o boss de tais estudios.Se pensam que o Star Wars,Star Trek (só falando da ficção cientifica) são apenas devaneios de mentes férteis,well think again,simbologias é o que não falta e significados muito para alem do que o comum dos mortais pensa.Quanto ao Avatar,ainda não o vi,mas irei ver certamente,contudo pelo que percebi e li,na história basicamente o ser humano é o inimigo.Isto não faz lembrar nada??Nem aliando tal a uma constante humanização do robot? Bem,afinal estes “senhores” não brincam em serviço no que toca a financiar amplamente filmes,e somente alguns o conseguem,o factor X,esse é o mistério.
E simbologias certamente não se ficam por Hollywood,entre logos etc etc é só olhar.Dou apenas uma pista para uma ínfima parte,a predominância de pirâmides que se vê patente em tais ícones.
Portanto é bom que se comece a pensar que Hollywood por vezes não é assim tão inocente como parece,embora a visão de outra forma de filmes,de todo não retire qualidade ao mesmo,o que poderá acontecer é em certos filmes dar uma sensação de repulsa e asco,mas isso já é outra história.
Eu vi o avatar e é um filme politicamente correcto, como todos os da moda mas tecnicamente espantoso e bonito.
Tirando isso nem sequer a mensagem é particularmente manipuladora. Há filmes da catastrofismo mil vezes piores, e só um tarado diria que pode provocar depressões e pensamentos suicidas.
E tem muita piada. A agenda do CAA é tão genuína como a das artistas.
Nem no post que fez, citando um comentador, apenas para limpar a face pelo engano de ter dito que tinham sido pagas, admite que eu corrobore o texto do comentador.
Tive a triste ideia de falar nas “famiglias mediáticas” e nas trocas de favores a que toda esta farsa se resume…
Não me choca que Evo Morales tenha achado “Avatar um exemplo profundo de resistência ao capitalismo”. Pode ser lido dessa maneira como de muitas outras.
Como ficção “Avatar” é mais um daqueles filmes fábula, cuja narrativa se apoia em lugares comuns: o bom selvagem (alienígena), a luta desproporcionada entre o bem e o mal, o amor entre diferentes e, sobretudo, a ideia de redenção.
Como Cinema, “Avatar” não atinge a condição de épico, embora não lhe faltassem meios para o poder ser. Mas isso não é um mal em si, na ficção inovar é difícil. Afinal já estava tudo na Tragédia Grega.
Desde então a técnica mudou muito mas o homem e os sentimentos que o movem mudaram pouco.
Partindo de uma afirmação de António-Pedro Vasconcelos sobre “Avatar”, se estavam à espera que o Mundo pudesse ser salvo pela ficção e que este filme fosse o princípio dessa salvação. Aceita-se a desilusão.
Mas, não se salvando o Mundo, o filme salva-se?
Como alguém disse e cito de cor:”Desconfiem sempre daquilo que lhes parece novo. A novidade pode ser apenas a evidência do vosso desconhecimento.”
Aqui não há lugar para desconfianças. Tecnicamente “Avatar” é novo e como experiência sensorial é um objecto notável, de alguma maneira percursor daquilo que será o cinema do futuro e cuja dimensão (ambição) deixa todas as experiência anteriormente feitas no domínio das 3D reduzidas a isso mesmo: experiências.
Por isso o filme salva-se.Talvez não contribua para salvar o Mundo,mas está a anos luz do “Titanic”. Esse não salvou o Mundo nem se salvou a si mesmo. Tenho a certeza que “Avatar, mesmo que só como façanha técnica, vai durar mais.
Os óculos é que são uma merda, marcaram-me o nariz de tal maneira que tenho aconselhado toda a gente a levar um penso rápido e a colocá-lo na zona de apoio dos óculos!
Avatar, cinematograficamente e do ponto de vista técnico da filmagem em 3d, é um novo Star Wars. Sei pouco de cinema mas vi o primeiro Star Wars, logo que saiu, nos anos setenta, num cinema de Coimbra e o que me impressionou foi a dimensão cinematográfica dos planetas e das naves espaciais. Não a historieta, de Hollywood e americana e sem subtilezas narrativas ou temáticas.
Neste Avatar, a sensação é parecida, relativamente às “trouvailles” técnicas. O 3d é um achado e o filme está muito bem feito nesse aspecto. Convenceu-me.
Tematicamente, é um panfleto político, como o eram certos filmes de cowboys. Não me interessa. Parece um filme daquele gordo que desbasta o sistema americano. Pode ser uma alegoria, mas as cores, neste caso, são mais a preto e branco do que em cromatismo real. O paralelo com a guerra do Golfo, incluindo o conceito de guerra preventiva, é evidente.
O realizador disse que procurou condensar tudo o que sabia sobre ficção científica. Pois bem, nesse aspecto nem consegue sequer atingir a densidade dramática de um Alien ou avizinhar-se da riqueza temática da banda desenhada francesa, de ficção científica e heroic-fantasy dos anos oitenta e que influenciou o filme O 5º elemento.
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O Avatar é mais um filme da Disney. Pocahontas meets John Smith em 3D.
Faltam algumas tartarugas a cantar, mas isso agora não interessa.
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tem que se desconrar o evo, a coca não raro sobe à cabeça como já aconteceu com o amiguito chavez e poderá já estar a acontecer com outros pelo que vemos na comunicação social recente.
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desculpem, não é desconrar é descontar.
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É apenas um filme com um argumento fraco e uma história já repetida por Hollywood milhares de vezes. Vale pela inovação tecnológica e nada mais.
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O pessoal dos videojogos começa a invadir Hollywood.
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Meanwhile…
Mon, Jan 12 2010
Marianns Parraga
CARACAS (Reuters) – Venezuela will switch off lights for hours at a time in Caracas and other cities such as oil town Maracaibo in planned blackouts.
http://www.reuters.com/article/idUSTRE60B56Y20100112?feedType=RSS&feedName=worldNews&rpc=22&sp=true
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O Cameron caiu na armadilha que os realizadores dos anos 50 caíam (só que agora na perspectiva oposta) de bons contra maus. Acho muito mais interessante a perspectiva do anime “A princesa Mononoke” em que não há bons ou maus, mas apenas culturas radicalmente opostas e que precisam dos mesmos recursos (embora explorados de froma diferente) para conseguir sobreviver, o que é completamente antagónico. Mas isso implica pensar, não é?
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Aquela malta da América do Sul, tem que se decidir…afinal Holliwood não é um dos maiores símbolos do capitalismo?…
E o filme em concreto, não é dos mais lucrativos de sempre?
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Por isso é que eles estão azuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis !!!
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O que as pessoas não se apercebem muita vez é que estes filmes mainstream apresentam uma ampla variedade de mensagens subliminares e simbologia que o grande publico não percebe,se tal entra em colisão com a qualidade do filme, obvio que não,de qualquer modo tais mensagens subliminares são usadas de forma quase normal,aliás é so constatar quem é o boss de tais estudios.Se pensam que o Star Wars,Star Trek (só falando da ficção cientifica) são apenas devaneios de mentes férteis,well think again,simbologias é o que não falta e significados muito para alem do que o comum dos mortais pensa.Quanto ao Avatar,ainda não o vi,mas irei ver certamente,contudo pelo que percebi e li,na história basicamente o ser humano é o inimigo.Isto não faz lembrar nada??Nem aliando tal a uma constante humanização do robot? Bem,afinal estes “senhores” não brincam em serviço no que toca a financiar amplamente filmes,e somente alguns o conseguem,o factor X,esse é o mistério.
E simbologias certamente não se ficam por Hollywood,entre logos etc etc é só olhar.Dou apenas uma pista para uma ínfima parte,a predominância de pirâmides que se vê patente em tais ícones.
Portanto é bom que se comece a pensar que Hollywood por vezes não é assim tão inocente como parece,embora a visão de outra forma de filmes,de todo não retire qualidade ao mesmo,o que poderá acontecer é em certos filmes dar uma sensação de repulsa e asco,mas isso já é outra história.
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Eu vi o avatar e é um filme politicamente correcto, como todos os da moda mas tecnicamente espantoso e bonito.
Tirando isso nem sequer a mensagem é particularmente manipuladora. Há filmes da catastrofismo mil vezes piores, e só um tarado diria que pode provocar depressões e pensamentos suicidas.
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Olha, passou o comentário.
Vou ver se aproveito a abertura técnica para largar os links no post da famelga alternativa em simulacro mediático.
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Não passa.
E tem muita piada. A agenda do CAA é tão genuína como a das artistas.
Nem no post que fez, citando um comentador, apenas para limpar a face pelo engano de ter dito que tinham sido pagas, admite que eu corrobore o texto do comentador.
Tive a triste ideia de falar nas “famiglias mediáticas” e nas trocas de favores a que toda esta farsa se resume…
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AVATAR=”POCAHONTAS IN SPACE”
Vejam como foi feito o guiao:
http://www.huffingtonpost.com/2010/01/04/avatar-pocahontas-in-spac_n_410538.html
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Não me choca que Evo Morales tenha achado “Avatar um exemplo profundo de resistência ao capitalismo”. Pode ser lido dessa maneira como de muitas outras.
Como ficção “Avatar” é mais um daqueles filmes fábula, cuja narrativa se apoia em lugares comuns: o bom selvagem (alienígena), a luta desproporcionada entre o bem e o mal, o amor entre diferentes e, sobretudo, a ideia de redenção.
Como Cinema, “Avatar” não atinge a condição de épico, embora não lhe faltassem meios para o poder ser. Mas isso não é um mal em si, na ficção inovar é difícil. Afinal já estava tudo na Tragédia Grega.
Desde então a técnica mudou muito mas o homem e os sentimentos que o movem mudaram pouco.
Partindo de uma afirmação de António-Pedro Vasconcelos sobre “Avatar”, se estavam à espera que o Mundo pudesse ser salvo pela ficção e que este filme fosse o princípio dessa salvação. Aceita-se a desilusão.
Mas, não se salvando o Mundo, o filme salva-se?
Como alguém disse e cito de cor:”Desconfiem sempre daquilo que lhes parece novo. A novidade pode ser apenas a evidência do vosso desconhecimento.”
Aqui não há lugar para desconfianças. Tecnicamente “Avatar” é novo e como experiência sensorial é um objecto notável, de alguma maneira percursor daquilo que será o cinema do futuro e cuja dimensão (ambição) deixa todas as experiência anteriormente feitas no domínio das 3D reduzidas a isso mesmo: experiências.
Por isso o filme salva-se.Talvez não contribua para salvar o Mundo,mas está a anos luz do “Titanic”. Esse não salvou o Mundo nem se salvou a si mesmo. Tenho a certeza que “Avatar, mesmo que só como façanha técnica, vai durar mais.
Os óculos é que são uma merda, marcaram-me o nariz de tal maneira que tenho aconselhado toda a gente a levar um penso rápido e a colocá-lo na zona de apoio dos óculos!
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Avatar é belo…
O capitalismo nem tanto…
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O filme aborda como se DESTRÓI a Amazónia e ninguém liga.
Tão simples…
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LOL.
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